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Equipe: Ana Celeste Auto de OliveiraFabiana Andrade FerreiraMárcia Ramos Leite FerreiraMichele Ângela dos SantosThais Wanderley Gatis
Apresentação do Resumo do Texto:
“A transposição da Didática como intermediadora entre o Conhecimento Científico e o Conhecimento Escolar”
Autor: Lucas Domingues
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFESSORA: ANA CRISTINA FARIAS
A partir da afirmação:
“Conhecer é uma necessidade histórica do homem no processo de domínio e transformação da natureza, para garantir sua reprodução social” o autor fala sobre como ocorre a passagem do conhecimento científico para o conhecimento escolar, sendo este fenômeno denominado de transposição didática.
Entendendo o conhecimento científico como um produto da atividade racional humana, que consiste em um saber sistematizado, tendo por objetivo explicar os fenômenos, sejam eles de ordem natural ou social, buscando o que há de racional nestes, justifica-se o fato da ciência necessitar de uma linguagem e conceitos próprios para atender as suas necessidades.
Entretanto esta linguagem além de não ser de domínio do indivíduo comum, o conhecimento científico produzido permanece no âmbito da comunidade científica, para torná-lo conteúdo de ensino faz-se necessário que este seja adaptado e transformado em conhecimento escolar, assim aplica-se a didática a fim de torná-lo apto a ser inserido no processo de ensino-aprendizagem.
Esse conhecimento escolar se trata da reprodução de conteúdos do conhecimento científico que sofreram um processo de adaptação, onde é utilizada uma linguagem compreensível, por parte dos alunos, para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Esta transmutação vem a ser a transposição didática, inicialmente introduzida pelo sociólogo Michel Verret (1975), o termo foi aprimorado por Yves Chevallard e Marie - Albert Johsua, a partir da constatação de que era necessária uma mediação na moldagem do conhecimento desenvolvido pela ciência em conteúdo de sala de aula.
A transposição didática é constituída de três etapas distintas e interligada, sendo elas: savoir savant (saber do sábio), neste caso o cientista; savoir ensignar (saber a ensinar) – os professores; savoir ensigné (saber ensinado) – o que foi absorvido pelo aluno.
A transposição didática preocupa-se inicialmente com a definição do que é prioridade ser absorvido, ressaltando que existe uma totalidade, que por questões didáticas não são repassadas aos alunos, porém deixando claro a estes que aquilo que lhe é fornecido é apenas um parte de um processo infinito de pesquisas e estudos que nunca se esgotam.
O autor ressalta que é no livro didático que a transposição se manifesta de maneira mais explícita, por serem estes constituídos do saber a ensinar. Este processo não ocorre de forma simples visto que a natureza do conhecimento é alterada, e toda a sua história é suprimida, ficando os conteúdos contidos nos livros didáticos abaixo do verdadeiro conhecimento científico.
Referências:
Lucas Dominguini - Revista eletrônica de ciências da educação, Campo Largo, v.7, n.2, nov.2008.
http://revista.facecla.com.br/índex.php/reped/article/view/472 - Acesso Março de 2011.