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Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 1 Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938 Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304 Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458 Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808 Silvana Silveira RA: 1140348350 Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333 TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE Qualidade e Sistemas de Produção 4ª SEMESTRE SANTO ANDRÉ 2012

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Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 1

Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938

Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304

Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458

Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808

Silvana Silveira RA: 1140348350

Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333

TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE

Qualidade e Sistemas de Produção

4ª SEMESTRE

SANTO ANDRÉ

2012

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 2

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938

Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304

Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458

Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808

Silvana Silveira RA: 1140348350

Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333

TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE

Qualidade e Sistemas de Produção

4ª SEMESTRE

SANTO ANDRÉ

2012

Trabalho de qualidade e sistema de produção do curso

de graduação apresentado no curso de Tecnologia em

Gestão da Qualidade, no Centro Universitário

Anhanguera de Santo André - Campus I.

Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci.

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 3

Sumário Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci. .......................................................................................... 2

Introdução ..................................................................................................................................... 3

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ........................................................................................................ 4

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................ 5

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ................................................................................... 6

TEORIA DA BUROCRACIA...................................................................................................... 7

TEORIA ESTRUTURISTA ........................................................................................................ 8

TEORIA DE SISTEMA ............................................................................................................. 10

CONCEITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 10

TEORIA COMPORTAMENTALISTA ..................................................................................... 11

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ................................................. 12

QUADRO COMPARATIVO ................................................................................................. 14

Teoria neoclássica da administração .................................................................................... 15

Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se: .................. 15

Teoria da contingência ............................................................................................................ 15

Teoria do Caos ......................................................................................................................... 18

Teoria da Complexidade ......................................................................................................... 19

O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E TENDÊNCIAS .... 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 23

Introdução

Cada empresa adota um sistema de produção para realizar as suas operações e

produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso,

garantir sua eficiência e eficácia. O sistema de produção é a maneira pela qual a

empresa organiza seus órgãos e realiza suas operações de produção, adotando

uma interdependência lógica entre todas as etapas do processo produtivo,

desde o momento em que os materiais e matérias-primas saem do almoxarifado

até chegar ao depósito como produto acabado.

Na realidade, para que isso aconteça, as entradas e os insumos que vêm dos

fornecedores ingressam na empresa por meio do almoxarifado de materiais e

matérias-primas, sendo ali estocados até a sua eventual utilização pela

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 4

produção. A produção processa e transforma os materiais e matérias-primas em

produtos acabados para serem estocados no depósito até a sua entrega aos

clientes e consumidores. A interdependência entre o almoxarifado, a produção

e o depósito é muito grande: qualquer alteração em um deles provoca

influências sobre os demais, como se fossem vasos comunicantes. Eles são os

três subsistemas do sistema de produção intimamente inter-relacionados e

interdependentes.

Basicamente, os três subsistemas do sistema de produção - o almoxarifado, a

produção e o depósito - devem trabalhar de maneira coordenada, balanceados e

ajustados entre sistema. Existem três tipos de sistemas de produção: a produção

sob encomenda, a produção em lotes e a produção contínua.

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração

desenvolvido peloengenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915),

considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores

da disciplina científica da Administração de empresas. O taylorismo

caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao

nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva

administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX.

Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus

fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington

Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma

ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas

práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em

suas fábricas.

À gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho

controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o

trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com

particularização de cada movimento;

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 5

A gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos

dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do

que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles

para então cobrar dos seus operários;

O ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;

O processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que

de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta

foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo,

o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo

trabalhador;

Com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os

tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.

Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em

controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.

Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais

num ritmo de trabalho controlado;

Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar

uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele

não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade

então deveria caber à gerência.

Frederick Taylor (1856-1915),

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de

pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, a

partir da década de 1910. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura

organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima

eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da

organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do

topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 6

organização da empresa valeu à Teoria Clássica a impostação de abordagem

anatômica e estrutural.

Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da

empresa.

Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.

Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.

Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das

pessoas.

Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e

estatísticas.

Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco

funções.

Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma

como serão alcançado.

Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa,

sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor

forma segundo o planejamento estabelecido.

Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser

feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente

definidas.

Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria

inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa,

almejando as metas traçadas.

Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho

que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais

compatíveis com o que a empresa espera.

Henri Fayol (1910)

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um

conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 7

Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com

a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca

da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas

trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com

as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa

os seres humanos.

Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que

buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a

formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e

de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e,

do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três

principais caraterísticas desses modelos são:

O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é

simples e mecânico.

O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas

demandas de ordem biológica.

Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto,

aprovação social, prestígio, e auto-realização.

Elton Mayo

TEORIA DA BUROCRACIA

Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W.

Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis. A Teoria da

Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 1940,

principalmente em função dos seguintes aspectos:

1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das

Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e

envolvente dos problemas organizacionais;

2 - a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar

todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 8

participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de

organização humana e principalmente às empresas;

3 - o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos

organizacionais bem mais definidos;

4 - o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos

trabalhos de Max Weber, o seu criador.

Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de

certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito

minuciosamente e, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções

interfiram no seu desempenho. A Sociologia da Burocracia propôs um modelo

de organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na

prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria da Burocracia na

Administração.

Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade,

isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de

garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.

Weber identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da

moderna burocracia:

O desenvolvimento de uma economia monetária: Na Burocracia, a moeda

assume o lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a

centralização da autoridade e o fortalecimento da administração burocrática;

O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado

Moderno;

A superioridade técnica – em termos de eficiência – do tipo burocrático de

administração: serviu como uma força autônoma para impor sua prevalência.

Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W.

Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis

TEORIA ESTRUTURISTA

A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um

desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocraciaque tentaram

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 9

conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações

Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações

com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de

organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.

A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também

da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e

ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma

importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como

sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras

organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é

um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior

do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas

organizacionais não são a mera justaposição das partes.

• A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas –

incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e

compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela

outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas,

inspirando-se na abordagem de Max Weber.

• A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social

complexa na qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos

objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas

podem se o por os outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior

diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.

• A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no

estudo das organizações. O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia

(com a Gestalt), a Antropologia (com Claude Lévi-Strauss), a Matemática (com

N. Bourbaki), a Linguística, chegando até a teoria das organizações.

• com Thompson, Etzioni e Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se

concentra nas organizações sociais.

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 10

• Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos

primórdios da história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade

estrutural que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível.

Max Weber.

TEORIA DE SISTEMA

A teoria de sistemas estuda, de modo interdisciplinar, a organização abstrata de

fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga

todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que

podem ser utilizados para a sua descrição. A teoria de sistemas, cujos primeiros

enunciados datam de 1925, foi proposta em 1937 pelo biólogo Ludwig von

Bertalanffy, tendo alcançado o seu auge de divulgação na década de 50.

1. O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,

conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam

determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).

2. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes

que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos

elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo

resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se

funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si

pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o

comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17).

3. Sistema é um conjunto de partes coordenadas e nao relacionadas, formando

um todo complexo ou unitário.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Entropia - todo sistema sofre deteriorização;

Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema

continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia;

Homeostase - capacidade de o sistema manter o equilibrio; e

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 11

Homeostase - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do

sistema, ele tende a se equilibrar.

Ludwig von Bertalanffy (1925)

TEORIA COMPORTAMENTALISTA

Teoria comportamental da administração (Simon, 1947) é uma teoria aplicada

à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista)

da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da

teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior

sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias

anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção

de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamental, conhecida

como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser

decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se

encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto

organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse

comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas

diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria

Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na

Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes

quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem

muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem

comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos,

trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa,

principalmente, devido ao desenvolvimento das ciências comportamentais, e da

Psicologia organizacional. O surgimento de idéias e conclusões, que trazem

uma nova perspectiva do homem, foram de extrema importância para a

formação da Teoria Comportamental. O homem passa a ser visto como um

animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro,

possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Passa a ser visto

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 12

também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a

capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente

como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de

aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos,

podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o

alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros,

quando ocorre uma disputa.

A ênfase nas pessoas;

Preocupação com o comportamento organizacional (processo de

trabalho);

Estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria

de Maslow).

Autoritário-benevolente: É um sistema semelhante ao sistema 1, porém,

é menos rígido. O processo decisório ainda se encontra na cúpula

administrativa, mas pequenas decisões de natureza rotineira e simples

são permitidas.

Consultivo: Este sistema representa um grande avanço para o lado

participativo, que é um último sistema. O processo decisório, portanto, é

do tipo participativo e consultivo, ou seja, os demais níveis hierárquicos

participam das decisões e dado importância as opiniões deles, porém,

ainda sob controle da cúpula.

Participativo: Caracteriza-se por ser o mais democrático e aberto. Apesar

de cúpula administrativa ainda definir as diretrizes e controlar os

resultados, o processo decisório é totalmente descentralizado aos níveis

inferiores.

Simon (1947)

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

A teoria do desenvolvimento organizacional nasceu na década de 1960 em função das

mudanças no mundo das organizações e em função da inadequação das estruturas

convencionais a essas novas circunstâncias. Teve origem na teoria comportamental e

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 13

nos consultores de dinâmica de grupo e comportamento organizacional. Ampliou a sua

área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma abordagem

sistêmica. Nesse ponto, passou a assemelhar-se a uma teoria administrativa.

O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de

mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. Tem uma

variedade de técnicas para o relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e

organizacional tais como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria

de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação, tratamento de

conflito intergrupal e suprimento de informação.

O processo de desenvolvimento organizacional é constituído basicamente por

três etapas:

Colheita de dados,

Diagnóstico organizacional e

Ação de intervenção.

Ivan P. Pavlov

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 14

QUADRO COMPARATIVO

ANO DE

REFERÊNC

IA

/ DÉCADA

1950 1950 1947 1960

TEORIA Teoria Estruturalista Teoria de Sistemas Teoria Comportamental Teoria do Desenvolvimento

Organizacional

ÊNFASE Ela mostra a organização

como sendo um sistema

aberto que se relaciona com o ambiente e com outras

organizações.

Modo interdisciplinar,

a organização abstrata de

fenômenos, independente de sua formação e configuração presente.

Uma teoria aplicada

à administração de empresas. A

teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da

administração trouxe uma nova

concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa.

Ampliou a sua área de atuação

tomando a organização como um todo

e assumindo uma abordagem sistêmica.

ABORDAG

EM DA

ORGANIZA

ÇÃO

O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e

ambiente, assim, essa teoria

trouxe uma importante ruptura com relação às

anteriores.

Formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam

determinada função, onde cada um

dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um

sistema cujo resultado é maior do

que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem

independentemente.

Abordagem das ciências do comportamento

(behavior sciences approach),

o abandono das posições normativas e prescritivas das

teorias anteriores ( teorias

clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de

posições explicativas e

descritivas.

O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de

organização, de cultura e de mudança

organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental.

CARACTER

ÍSTICAS

BÁSICAS

Inter-relacionar as

organizações com o seu ambiente externo, que é a

sociedade maior, ou seja, a

sociedade de organizações, caracterizada pela

interdependência entre as

organizações.

Abrangem o desenvolvimento de

todos os ramos da ciência. Alguns exemplos são: engenharia,

computação, ecologia,

administração, psicoterapia familiar, termodinâmica, dinâmica

caótica, vida artificial, inteligência

artificial, redes neurais, modelagem, simulação computacional, jogos

desportivos colectivos e turismo

entre outras.

A ênfase nas pessoas;

preocupação com o comportamento organizacional

(processo de trabalho);

estudo do comportamento humano (motivação humana -

teoria de Maslow).

colheita de dados, diagnóstico

organizacional e ação de intervenção.

FIGURAS

PRINCIPAI

S

Max Weber Ludwig von Bertalanffy Simon Lawrence, Lorsch, e Reddin

CONCEITO

DE

ORGANIZA

ÇÃO

É a estrutura que permite reconhecer o mesmo rio,

embora suas águas jamais

sejam as mesmas devido à contínua mudança das coisas.

Estrutura é o conjunto formal

de dois ou mais elementos e que permanece inalterado

seja na mudança, seja na

diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se

mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou

relações.

Entropia - todo sistema sofre deteriorização;

Sintropia, negentropia

ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que

desenvolver forças contrárias

àEntropia; Homeostase - capacidade do

sistema manter o equilibrio; e

Homeostase - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do

sistema, ele tende a se equilibrar.

Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção

frente às várias existentes.

2.Objetivos: são os objetivos que o tomador de decisões

busca atingir.

3.Preferências: para fazer a sua escolha, o tomador de decisões

estabelece critérios,

preferências. 4.Estratégia: é o caminho

escolhido pelo tomador de decisões para o alcance de seus

objetivos, com base nos

recursos que lhes são disponíveis.

5.Situação: são os aspectos do

ambiente que circunda o tomador de decisões.

6.Resultado: é o que se obteve

com as estratégias utilizadas.

O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de

organização, de cultura e de mudança

organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental.

CONCEPÇÃ

O DO

HOMEM

o "homem organizacional", a

pessoa que desempenha diferentes papéis em várias

organizações.

Visão diferente do reducionismo

científico até então aplicada pela ciênciaconvencional.

O homem passa ser

interpretado como um ser passivo de

aprender e mudar suas atitudes.

Tem uma variedade de técnicas para o

relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e organizacional tais

como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria de

processos, desenvolvimento de

equipes, reuniões de confrontação, tratamento de conflito intergrupal e

suprimento de informação.

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 15

Teoria neoclássica da administração

A teoria neoclássica da administração é o nome dado a um conjunto de teorias

que surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das

abordagens clássica e científica da administração. As teorias têm como principal

referência Peter Drucker, mas também inclui um grupo amplo de autores

como Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry.

Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:

Ênfase na prática da administração;

Reafirmação relativa das proposições clássicas;

Ênfase nos princípios gerais de gestão;

Ênfase nos objetivos e resultados.

Peter Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis

Allen e George Terry.

Teoria da contingência

A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de

absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo

depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre

as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o

alcance eficaz dos objectivos da organização.

Estrutura organizacional flexível e adaptável.

Os cargos são continuamente modificados e redefinidos.

Descentralização das decisões.

Hierarquia flexível.

Amplitude de comando do supervisor e extensa.

Maior confiabilidade nas comunicações informais.

Predomínio da interacção lateral e horizontal.

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 16

Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano.

Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema

vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para a

sua interação com o ambiente externo. A adaptação e o ajustamento às

demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na

organização.

A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para

verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em

determinados tipos de indústrias.

Pesquisa de Alfred D. Chandler – sobre estratégia e estrutura

organizacional envolvendo o processo histórico das grandes empresas

Du Pont, General Motors, Sears e Standard Oil. A conclusão de Chandler

é de que, na historia industrial dos últimos cem anos, a estrutura

organizacional das grandes empresas americanas foi sendo

gradualmente determinada pela sua estratégia de mercado. A estrutura

organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma

organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a

estratégia corresponde ao plano global de alocação dos recursos para

atender a uma procura do ambiente. As organizações passaram por um

processo histórico envolvendo quatro fases iniciais distintas:

Acumulação de recursos: nesta fase as empresas preferiram ampliar suas

instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A

preocupação com matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos

de compra e aquisição de empresasfornecedoras que detinham o

mercado de matéria-prima. Daí o controle por integração vertical que

permitiu o aparecimento daseconomias de escala.

Racionalização do uso de recursos: as empresas verticalmente integradas

tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam

mais recursos do que era necessário. Os custos precisavam ser contidos

por meio da criação de uma estrutura funcional, os lucros dependiam da

racionalização da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 17

oscilações do mercado. Para reduzir os risco das flutuações do mercado,

as empresas se preocuparam com o planeamento, organização e

coordenação.

Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas na

segunda fase possibilitou um aumento da eficiência, fazendo a diferença

de custo entre as várias empresas diminuírem. Daí a decisão para a

diversificação e a procura de novos produtos e novos mercados.

Racionalização do uso dos recursos em expansão: a ênfase reside na

estratégia de mercado para abranger novas linhas de produtos e novos

mercados. Os canais de autoridade e de comunicação da estrutura

funcional, inadequados para responder à complexidade crescente de

produtos e operações, levaram à nova estrutura divisional

departamentalizada. Cada linha principal de produtos passou a ser

administrada por uma divisão autónoma e integrada que envolvia todas

as funções de staff necessárias. Daí a necessidade de racionalizar a

aplicação dos recursos em expansão, a preocupação crescente com o

planeamento de longo prazo, a gestão voltada para objectivos e a

avaliação do desempenho de cada divisão. Conclusão: Diferentes

ambientes levam as empresas a adoptar diferentes estratégias, que

exigem diferentes estruturas organizacionais.

Pesquisa de T. Burns e G.M. Stalker: sobre organizações mecanísticas e

orgânicas. Pesquisaram para verificar a relação existente entre as praticas

administrativas e o ambiente externo dessas organizações. Ficaram

impressionadas com os métodos nitidamente diferentes encontrados.

Classificaram as indústrias pesquisadas em dois tipos: organização

“mecanísticas” e “orgânicas”. Verificaram as práticas administrativas e

as relações com o ambiente externo das organizações mecanicistas

(burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no

comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e

baseada no conhecimento e na consulta).

Alfred D. Chandler

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 18

Teoria do Caos

Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o

funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos

complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito

à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis.

A ideia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de

um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. "O

bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova

Iorque."

Galileu Galilei introduziu algumas das bases da metodologia

científica presas à simplicidade da obtenção de resultados. Segundo

aquela metodologia, a ciência continuou gradualmente a sua expansão

em direção à determinação das realidades físicas.

Com Isaac Newton, surgiram às leis que regem a Mecânica

determinista Clássica e a determinação de que a posição espacial de

duasmassas gravitacionais poderia ser prevista. Havendo, portanto

uma explicação plausível da órbita terrestre em relação ao Sol.

Portanto, o comportamento de três corpos gravitacionais poderia ser

perfeitamente previsível, apesar do trabalho aumentado em função de

mais dados inseridos para a execução dos cálculos necessários à

determinação de posição.

Porém, ao se acrescentarem mais corpos massivos para as

determinações de posições, começaram a ocorrer certos desvios

imprevisíveis. Newton traduziu estes desvios ou efeitos através

de equações diferenciais que mostravam que o sistema em sua

evolução tendia para a formação de um sistema de equações

diferenciais não lineares.

Carl Rogers

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 19

Teoria da Complexidade

Complexidade é uma noção utilizada em filosofia, epistemologia (por autores

como Anthony Wilden e Edgar Morin), linguística,

pedagogia, matemática, química,

física, meteorologia, estatística, biologia (por Henri

Atlan), sociologia, economia, medicina, psicologia, informática ou em ciências

da computação ou da informação. A definição varia significativamente segundo

a área de conhecimento.

A proposta da complexidade é a abordagem transdisciplinar dos fenômenos, e

a mudança de paradigma, abandonando oreducionismo que tem pautado a

investigação científica em todos os campos, e dando lugar à criatividade e

ao caos.

Sendo transdisciplinar, não é possível uma definição sucinta do termo e suas

aplicações. Alguns dos conceitos que compõem o tecido da complexidade:

Auto-organização

Amplificação por flutuações

Artificialeza

Autoconsistência

Autopoiese: capacidade de um sistema de organizar de tal forma que o único produto seja ele mesmo.

Auto-semelhança

Imprecisão

Conectividade

Construtivismo

Correlação

Criticabilidade

Dialógica

Diversidade

Emergência

Fluxo

Imprevisibilidade

Inclusão

Metadimensionalidade

Onijetividade

Paradoxo

Aderência

Potencialidade

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 20

Retorno

Ressonância

Rizomas

Virtualidade

Anthony Wilden e Edgar Morin

ANO DE REFERÊNCIA

/ DÉCADA

1950 1972 1954 1980

TEORIA Teoria Neoclássica da

administração

Teoria da

Contingência ou Teoria

Contingencial

Teoria do Caos Teoria da Complexidade

ÊNFASE Propõem uma retomada

Das abordagens clássicas e científica da administração.

Essas pesquisas e estudos

foram contingentes na medida em que procuravam

compreender e explicar o

modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes

condições. Estas condições

variam de acordo com o ambiente ou contexto que as

empresas escolheram como

seu domínio de operações.

Em sistemas dinâmicos

complexos, determinados resultados podem ser

"instáveis" no que diz

respeito à evolução temporal como função de seus

parâmetros e variáveis.

Trata-se de uma visão

interdisciplinar acerca dos sistemas complexos

adaptativos, do comportamento

emergente de muitos sistemas, da complexidade das redes,

da teoria do caos,

do comportamento dos sistemas distanciados

do equilíbrio termodinâmico e

das suas faculdades de auto-organização.

CARACTERÍSTICAS Ênfase na prática da

administração;

Reafirmação relativa das proposições clássicas;

Ênfase nos princípios gerais

de gestão; Ênfase nos objetivos e

resultados.

Organizações precisam ser

sistematicamente ajustadas às

condições ambientais. Assim, a Teoria da Contingência

apresenta os seguintes

aspectos básicos: A organização é de natureza

sistémica; ela é um sistema

aberto. As variáveis organizacionais

apresentam um complexo

inter-relacionamento entre si e com o ambiente.

Isso significa que certos

resultados determinados são

causados pela ação e a iteração de elementos de

forma praticamente aleatória.

Para entender o que isso significa, basta pegar um

exemplo na natureza, onde

esses sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no

céu, por exemplo, pode ser

desencadeada e se desenvolver com base em

centenas de fatores que

podem ser o calor, o frio, a evaporação da água,

os ventos, o clima, condições

doSol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.

A proposta da complexidade é

a abordagem transdisciplinar

dos fenômenos, e a mudança de paradigma, abandonando

oreducionismo que tem pautado

a investigação científica em todos os campos, e dando lugar

à criatividade e ao caos.

Sendo transdisciplinar, não é possível uma definição sucinta

do termo e suas aplicações.

Alguns dos conceitos que compõem o tecido da

complexidade: auto

organização, amplificação por flutuações

artificialeza, autoconsistência.

O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E

TENDÊNCIAS

O mundo vem mudando com uma velocidade impressionante, exigindo das

organizações novas posturas e abordagens de administração frente aos desafios

apresentados por um ambiente atual de imprevisibilidade e instabilidade

exacerbado com a revolução digital e com a globalização dos negócios, entre

tantos outros fatores.

As organizações não são apenas ambientes de trabalho, apresentando-se como

espaços de interação e representação humanas, habitadas por um imaginário

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 21

que é socialmente construído e veiculado. Alçadas à categoria de objeto

sagrado, elas constroem um imaginário organizacional repleto de mensagens

positivas de si mesmas, e se transformam em lócus do mito do progresso, do

sucesso, da excelência e da ética.

O objetivo deste artigo é analisar o impacto da Era da Informação sobre o

ambiente de negócios em geral e sobre o indivíduo em particular, conhecer

algumas das principais práticas administrativas adotadas pelas organizações

modernas, discutir a fragilidade do discurso moral e do imaginário

organizacional.

A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, é

uma ciência humana fundamentada em um conjunto de normas e funções

elaboradas para disciplinares elementos de produção. A administração estuda

os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e

retorno (com ou sem fins lucrativos) de forma sustentável e

com responsabilidade social.

Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos,

arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes

às técnicas de Administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou

de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a

gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimento e

aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a

gerencia pessoal pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais.

A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto

de normas e funções elaboradas para disciplinares elementos de produção. A

administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar

um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com

responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em Administração sem falar

em objetivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos

financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre os

recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os

recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 22

constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por

melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de

processamento de informações do ser humano é limitada. As funções do gestor

foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar,

comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante

difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de

forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e

controlar. Princípios de a administração Saber utilizar princípios, técnicas e

ferramentas administrativas; Saber decidir e solucionar problemas; Saber lidar

com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter

cooperação e solucionar conflitos; Ter uma visão sistêmica e global da estrutura

da organização; Ser proativo, ousado e criativo; Ser um bom líder; Gerir com

responsabilidade e profissionalismo; Ter visão de futuro; Ter empatia.

Atualmente, as principais funções administrativas são:

Fixar objetivos (planejar); Analisar: conhecer os problemas; Solucionar

problemas; Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as

pessoas); Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar); Negociar; Tomar as

decisões (rápidas e precisas); Mensurar e avaliar (controlar).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como considerações finais em relação ao trabalho, bem como em relação ao

estudo de caso, apresentam-se os pontos a seguir relacionados:

Este trabalho, foca exatamente nos modelos de administração que por sua vez é

fundamental em qualquer organização com um numero elevado de

colaboradores, a Administração Geral que interagem com todos os modelos:

1903 - Administração científica.

1916 - Teoria clássica da administração.

1932 - Teoria das relações humanas.

1940 - Teoria da burocracia.

1947 - Teoria estruturalista.

1951 - Teoria dos sistemas.

Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 23

1954 - Teoria neoclássica da administração.

1957 - Teoria comportamental na administração.

1962 - Desenvolvimento organizacional.

1972 - Teoria da contingência.

1965 - Teorias da Complexidade.

1970 - Teoria do Caos.

1975 - Teorias da contingência.

1950 - Teorias neoclássicas da administração.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

W. Edwards Deming - Qualidade: A Revolução da Administração.

Joseph M. Juran - A Qualidade Desde o Projeto.

Walter A. Shewhart - Statistical Method.

Armand V. Feigenbaum -Total Quality Control.

Philip B. Crosby - Quality Is Still Free.

Kaoru Ishikawa - Introduction To Quality Control.

Genichi Taguchi - Taguchi Methods Orthogonal Arrays And Linear Graph.

Tom Peters - Beyond A Passion For Excellence With Tom Peters.

Shigeo Shingo - Kaizen E A Arte Do Pensamento Criativo.