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aula de histologia sobre o Sist. Reprodutor masculino
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSEscola de Veterinária e Zootecnia
SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO
MV. Ms. Doutoranda:
Andréa Cintra Bastos Tôrres
COMPONENTES
Testículos
Ductos genitais ou excretores
Glândulas acessórias
Vesículas seminais
Próstata
Glândulas bulbouretrais
Pênis
FUNÇÃO
Reprodução
Produção e transporte de espermatozóides
Secreção do Hormônio sexual masculino
Secreção de fluidos
Deposição de sêmen no trato feminino
Transporta urina (função complementar)
Características
Glândulas exócrinas e endócrinas
contidas no saco escrotal
Porção exócrina secreta espermatozóides
Porção endócrina - Células intersticiais de Leydig e
Células de sustentação de Sertoli
TESTÍCULOS
Componentes
Bolsas escrotais - Estruturas revestidas por pele e contêm camada
de músculo liso
Túnica Albugínea - Cápsula de tecido conjuntivo denso + serosa
Estrato vascular -
Superficial nos cães e carneiros e profunda nos garanhões
Cavalos - fibras musculares lisas
Mediastino testicular – septos fibrosos no sentido radial
Septos testiculares (tecido conjuntivo frouxo)
Lóbulos testiculares (túbulos contorcidos e retos)
TESTÍCULOS
Túnica vaginal – recobre a albugínea – saco seroso derivado
do peritônio
Parênquima testicular
Túbulos seminíferos ou contorcidos
Porção exócrina
Retorcidos terminando em fundo de saco
TESTÍCULOS
Túbulos seminíferos – estruturas
Túnica própria de tecido conjuntivo fibroelástico
Células mióides – características de célula muscular lisa
Membrana basal
Camada interna – epitélio germinativo ou seminífero
A célula nutriente de Sertoli
As células – linhagem espermatogênica
TESTÍCULOS
Células de Leydig
Porção endócrina – testosterona
Localizada nos septos – poliédrica
Dependem de estímulos hormonais – LH
TESTÍCULOS
AB
Célula de Sertoli
Células prismáticas altas
Apresentam numerosas invaginações citoplasmáticas – imersão de
gametas em desenvolvimento
TESTÍCULOS
A B
Células de Sertoli
Funções
Fornecer suporte e controlar a nutrição dos espermatozóides em formação,
através da regulação da passagem dos nutrientes trazidos pelo sangue
Fagocitar e digerir os restos de citoplasma que se desprendem das
espermátides – lisossomas
Secretar fluido cuja correnteza leva os espermatozóides (estímulo do FSH
da adeno-hipófise)
FSH estimula produzir proteína ABP – se liga à testosterona e aumenta a
concentração no túbulo seminífero
TESTÍCULOS
Túbulos Retos e Rede Testicular
São a continuidade dos túbulos seminíferos
Epitélio pavimentoso, cúbico ou cilíndrico
Touros - Epitélio cúbico estratificado
TESTÍCULOS
Ductos Eferentes
Ligam a rede testicular ao ducto do epididímo
Variam de 6 a 20 ductos enovelados revestidos por
epitélio prismático intermitentemente ciliado
presença de células secretoras
lâmina própria com músculo liso
TESTÍCULOS
Constituído por um tubo único, longo e enovelado
Tecido conjuntivo e músculo
É revestido por epitélio pseudo-estratificado prismático com estereocílios –
projeções citoplasmáticas
Possuem grânulos de secreção
Vesículas polimorfas e lisossomas – pinocitose – resíduos da
espermiogênese
Neste local os espermatozóides adquirem sua mobilidade – auxiliado pelo
músculo liso do epidídimo
EPIDÍDIMO
Túbulo reto de paredes espessas que se dirige à uretra prostática
É revestido por um epitélio pseudo-estratificado cilíndrico
Lâmina própria é de natureza conjuntiva – rica em fibras elásticas
A camada muscular é bem desenvolvida
A última camada é constituída por adventícia
Ao longo do ducto e ligado a ele correm vasos
e nervos que entram e saem do testículo
DUCTO DEFERENTE
1 – Fase de multiplicação: espermatogônias (célula germinativa primitiva) -
periferia dos túbulos seminíferos dividem-se por mitose - puberdade -
formando novas espermatogônias (Células diplóides). Metade continuam a
se dividir por mitose e a outra metade passa para a fase de crescimento.
ESPERMATOGÊNESE
2 – Fase de crescimento
ESPERMATOGÊNESE
2 – Fase de crescimento: ocorre aumento do volume celular dando origem
a espermatócitos de primeira ordem ou citos I, que contem elevadas
quantidades de substância de reserva.
ESPERMATOGÊNESE
3 – Fase de maturação: o espermatócito (diplóide) sofre a divisão I da
meiose – espermatócito II (haplóide). Cada espermatócito II sofre a 2ª
divisão meiótica – espermátides. A partir de cada espermatócito I formam-
se 4 espermátides geneticamente diferentes, pois durante a divisão I da
meiose ocorre recombinação do material genético.
ESPERMATOGÊNESE
4 – Fase de diferenciação: as espermátides deslocam pra a região próximo
do lúmem do túbulo seminífero e ocorre a espermiogênese.
Espermátides Espermatozóides
Glândulas ampolares
Glândulas vesiculares
Glândula prostática
Glândulas bulbo-uretrais
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
Ampola é uma dilatação da porção terminal do ducto deferente
São estruturas tubulares ramificadas com dilatações saculares
revestidas por epitélio cilíndrico simples
Lamina própria submucosa com glândulas
Secreção serosa de função desconhecida
Pode armazenar SPTZ viáveis
GLÂNDULAS AMPOLARES
Líquido seminal – transporte de SPTZ (frutose)
Formados por tubos de aprox. 15 cm enovelados sobre si mesmos
Mucosa pregueada, epitélio cilíndrico simples ou pseudo-estratificado
cilíndrico
Lâmina própria submucosa típica
Camada muscular – músculo liso - ejaculação
Camada Adventícia
Secreção dependente de testosterona
VESÍCULAS SEMINAIS
Conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, cujos ductos desembocam na uretra prostática
Envolta por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso – septos que penetram na glândula
É revestida internamente por epitélio cúbico simples ou pseudo-estratificado cilíndrico
Glândula serosa (seromucosa) – líquido prostático
Mobilidade do SPTZ e tampão vaginal (lisossomas)
PRÓSTATA
Ausente nos cães
Situada abaixo da próstata
Células prismáticas ou piramidais
São glândulas tubuloalveolares com células do tipo mucoso
Responsável por fluído pré-ejaculatório
Muco
limpa e lubrifica uretra e vagina
Fonte de energia SPTZ ejaculados
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
Atua como passagem comum da urina e do ejaculado (sêmen e
espermatozóides)
Composto por raiz, corpo e glande
Formado por 3 massas cilíndricas de tecido erétil + uretra – envolta por
pele.
Dorsal – corpos cavernosos do pênis
Ventral – corpo cavernoso da uretra
Os 3 corpos cavernosos – envoltos pela túnica albugínea do pênis.
Possuí inúmeros vasos sanguíneos - dilatam
PÊNIS
Raiz e Corpo
Cápsula
Tecido erétil (corpo cavernoso)
Músculo liso (músculo retrator)
Músculo esquelético (músculo bulbocavernoso)
Glande
Revestida pela porção peniana do prepúcio
PÊNIS
Todas as espécies possuem próstata
Cão e o gato não possuem glândulas vesiculares
Cão não possui glândula bulbouretral
Nos cães, as glândulas acessórias são representadas pela próstata e ampola.
Touro e varrão possuem flexura sigmóide no pênis
Somente o varrão possuí glândula prepucial – acumula resíduos
celulares e urina – odor forte
No cão e gato destaca-se a presença de um osso peniano
O pênis do cavalo é vascular e apresenta um processo uretral
proeminente (protusão da uretra de vários centímetros a partir da
superfície da glande).
OBSERVAÇÕES
A flexura sigmóide presente no touro, varrão, carneiro, bode e
lhama se torna retilínea durante a ereção e extensão do pênis
fibroelástico desses animais.
O pênis do gato apresenta processos espinhosos em sua superfície
dependentes de androgênio, sendo sua orientação no sentido
posterior.
O varrão possui glândulas vesiculares e bulbouretrais muito
grandes que contribuem para um volume de sêmen grande.
Os testículos do gato, porco e lhama situam-se posteriormente; os
do touro, bode e carneiro são ventrais; e os do cão e equino são
mais horizontais.
OBSERVAÇÕES