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Pós-graduação - JornalismoJornalismo e Mídias Digitais
AULA 9 - Recepção
Michelle [email protected]
https://pt.wikiversity.org/wiki/Jornalismo_e_M%C3%ADdias_Digitais
Aula 9 - Roteiro
Pós-graduação - Jornalismo | Jornalismo e Mídias Digitais | Michelle Prazeres | [email protected]
Roda de conversa (30 min)
Resgate da aula passada: exercícios de análise. (30 min)
Exposição: estudos de Recepção.
Exercício de texto em sala + trabalho nas reportagens.
Referências desta aulaSouza, Mauro Wilton de (Org). Sujeito, o lado oculto do receptor. São
Paulo: Ed. Brasiliense – ECA-USP, 1995.
Introdução e boas práticas em UX design. Fabricio Teixeira. Casa do Código.
http://www.casadocodigo.com.br/products/livro-ux-user-experience
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Apresentações do exercício
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Que reportagem escolheram?Que “blocos” de informações ela traz? Como eles estão organizados e categorizados? Como eles se cruzam e dialogam? Como eles estão “costurados”? A ferramenta ajuda esta costura a acontecer? Quais as funcionalidades usadas? Como foi o tratamento navegacional?
>>> O que ficou da aula passada?Arquitetura da informação...
Sobre o que conversamos?Que ideias essenciais discutimos?
Resgate
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Proposta: do olhar estrutural para o olhar ao indivíduo
Meados dos anos 70: efeitos produzidos pelas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação.
A partir dos anos 80: compreender os diferentes significados que as audiências construíam a partir das mensagens midiáticas.
Relação com a cultura e o contexto – globalização, políticas neoliberais, valorização do indivíduo.
Teoria da comunicação também está localizada no tempo.Urbanização e concentração das formas de lazer.
A cultura das mídias segundo uma perspectiva de audiência ativa.
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BarberoAlia metodologia de análise na área da comunicação + realidade latino-americana. Procura romper com a concepção das etapas do processo de comunicação.A recepção das mensagens não deve ser observada como uma simples parte do
processo de comunicação. Ao contrário, é um lugar novo, de onde devemos repensar os estudos e a pesquisa em comunicação.
Compreender a construção do significado pela audiência como resultado de uma confrontação e uma negociação de muitos atores produtores de cultura.
Os estudos de recepção devem enfocar os locais dos quais se pode observar e compreender a interação entre as lógicas da produção e a da recepção das mensagens da cultura das mídias.
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Mediações: interações de sentidos, a partir de lutas e ou aceitação, resistência e ou transformação dos significados das mensagens porque são esses procedimentos que reúnem e dinamizam as negociações entre diferentes lógicas culturais.
“É indubitável que a nova tecnologia já não é mais uma acumulação de aparatos, é um novo organizador perceptivo, um reorganizador da experiência social, no sentido forte da experiência, no sentido da sensibilidade, do sensorium a que se referia Walter Benjamin – esse sensorium das pessoas, não só das que têm computador, cartão de crédito para por na máquina, mas de todas as pessoas. A experiência e as relações sociais estão sendo transformadas por essas novas fragmentações, de idade, de sexo etc, que são cada vez mais trabalhadas em direções surpreendentes para nós”. (p.46-47).
Barbero
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Meios e mediações>> As mediações (as bagagens culturais de gênero, classe, idade, etnia, por exemplo) seriam filtros de negociação de sentido, espaços influenciados por um contexto sociocultural, dependentes da cultura do receptor e abertos às possibilidades de enfrentamento entre as culturas locais e as culturas dominantes.
>>>> Pactos de leituras sociais.>> O poder das mídias estaria na sua
capacidade de definir símbolos culturais para a sociedade (mídia como mestre de cerimônias).
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Meios e mediaçõesInovação: rompe-se com a noção de comunicação enquanto ação (difusão) e instaura-se a noção de processo (diálogo).
Rompe-se com um “modelo em que comunicar é fazer chegar uma informação, um significado já pronto, já construído, de um pólo a outro, onde, a recepção é um ponto de chegada daquilo que já está concluído”.
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Meios e mediaçõesAs formações sociais e seus universos simbólicos são
heterogêneos, fragmentados e hierarquizados; Crítica à perspectiva linear da história;
A história da América Latina é a história dos destempos.Mestiçagens, culturas juvenis, cultura das mídias, cultura escolar,
cultura...Canclini: hibridismos.
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Orozco-GomezOlhar para a educação e a pedagogia / media literacy.
Pensar que os meios são uma caixa idiota; inimigos de influência nociva;
Recomendação: leitura crítica; pontos positivos e negativos do aprendizado via MCM.
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O que fazemos com este indivíduo?
Um papel não exclui o outro. Os indivíduos hoje são:
Receptores;Produtores;Colaboradores;Desenvolvedores…
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Cultura participativa
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Em vez de produtores e consumidores em papéis separados, “participantes INTERAGINDO de acordo com um conjunto de regras, que nenhum de nós entende por completo”.
Henri Jenkins
Libertação do polo de emissão + conexão em rede. Andre Lemos.
Engajamento: perspectiva histórica O usuário “no centro” do processo de comunicação
Barbero: “um novo lugar” e não “apenas” parte do processo de comunicação;
Setton: Negociação / mediação;Bourdieu: indivíduos imersos em “teia” de valores e
condicionamentos culturais.
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Quais os limites?
Quais as possibilidades?
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“Imprensa em rede”Sistema que observa, representa, faz circular e amplifica perspectivas significativas;
Público sofisticado;Educar as audiências;Modelo de negócio da “expressão constante”;Ato de confiança em quem está falando;
Momento de redesign radical: criar as condições sob as quais a imprensa em rede opera;
Se a narrativa não é mais apenas da imprensa, a imprensa em rede deve enunciar dizendo por que fala quando decide falar;
Verificar a informação + decidir se ela é noticiável
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Algumas questõesVerificação de conteúdo gerado por usuário;
Consultar a fonte;Entender o contexto da informação;Explicitar critérios de validação;
Cultura participativa vem se estabelecendo;Educação da audiência;
Maneiras éticas de divulgar informações;
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O comunicador em redeContatos e fontes;Cuidados ao usar a rede para apurações (informações sigilosas e
controle institucional);Jornalismo de gabinete x sujar os sapatos;Jornalismo de tese (como encontrar bons personagens?);Credibilidade e reputação.
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>>> exercício
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Persona digital“O termo deriva da palavra latina para máscara usada por atores na época clássica. Daí, persona refere-se à máscara ou face que uma pessoa põe para confrontar o mundo.”
Dicionário Crítico de Análise Junguiana
>>> próxima aula: mobilização e engajamento >> aportes?
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>>> desenvolvendo o projeto
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Próxima aula
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Modeloxxxxxxxxxxxx
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