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24/01/2014
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Disciplina: ADMINISTRAÇÃO DE RH.
Tema: Gestão de Pessoas versus Gestão de Equipes.
Prof. Angelo Peres
Aula 9
Como Uma Empresa Aproveita Seus
Melhores Cérebros Para Conseguir
Grandes Resultados?
Fonte: Harvard Business Review, fev. 2003; CHIAVENATO, 2002, 2008. 2010; ULRICH, 2000.
Segundo a Revista Harvard de Negócios os
indivíduos de melhor desempenho são quatro vezes mais produtivos mais produtivos que
alguém de nível médio.
Por que então as empresas não montam equipes só de
estrelas para terem esta produtividade?
A resposta, segundo ainda esta revista, é que times só de
astros simplesmente não funcionam. Um astro não trabalha bem com outro.
Segundo, ainda, a revista, já é hora de revermos esta
premissa.
Administrar uma equipe de talentos não é coisa mesmo nada fácil. Mas quando há
muito em jogo não parece-nos arriscado colocar juntos os
melhores em campo*.
* Um produto crucial a ser inventado (ou reinventado); um problema estratégico a ser solucionado; um modelo de negócios que precisa ser reinventado, etc.
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Trabalhadores do Google.
O segredo é saber (achar uma maneira de) administrá-las
bem.
A história nos aponta para equipes extraordinárias produzindo resultados excepcionais. O OS X é um sistema operativo proprietário desenvolvido pela APPLE, destinado,exclusivamente,
para os PCs Mac.
Acredita-se que, equipes só de astros teriam duas grandes
vantagens:
Poder de Fogo;
Sinergia.
Poder de Fogo;
Uma equipe talentosa multiplica a vantagem competitiva da
empresa; e, com isto, é mais produtiva e os desempenhos dos
astros se multiplicam.
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Colocar as melhores cabeças lado a lado pode estimular a criatividade
e fazer brotar idéias que nenhum elemento da equipe teria sozinho.
Sinergia.
Sinergia é resultado de uma colaboração irrestrita (e produtiva)
de todos os envolvidos.
Para se superar, uma equipe precisa de líderes e de pessoal de
apoio que também sejam estelares.
Uma pessoa talentosa, no geral, supera suas limitações.
E, invariavelmente, aprende muito com isto.
Deve-se frisar que, para que o talento floresça, deve ter uma equipe de alto
calibre às suas costas.
Sem elas este talento não chega tão longe quanto se precisa dele.
Assim, um auxiliar talentoso requer menos supervisão, bem como este sabe muito bem destrinchar suas
atividades com zelo e produtividade.
Em resumo, um auxiliar talentoso se desincumbe (com competência) de
suas atividades rotineiras e o talento se concentra no que gera valor para o
cliente.
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Há outros desafios que são importantes antes de se formar uma
equipe talentosa:
1 - Boa Gestão: i) saiba quais são seus prontos fortes; ii) não crie desentendimentos para o
trabalho em equipe: iii) controle o pipeline*.
*Termo oriundo da área de informática e hoje é usado na gestão, na área de vendas, logística, etc. Significa, mais ou menos, a gestão e o controle dos processos para, no futuro, não se venha a ter problemas com gargalos (ou
funis). Ainda, se controla o pipeline para encurtar um processos (carência), melhorar a taxa de desempenho, identificar e aproveitar as melhores oportunidades, e, consequentemente, perder menos oportunidades.
2 – ESCOLHA PROJETOS CRÍTICOS: para projetos com objetivos claros e rotineiros,
deixe-os com equipes normais. Porém, para os projetos cruciais para a estratégia de sua empresa
convoque seus talentos.
Ou seja, na hora que tiver que desenvolver algo como o
desenvolvimento de um novo produto, por exemplo, você deverá convocar aquela sua
equipe de elite.
Os projetos de desenvolvimento de produto (ou serviço) não são a única
oportunidade para você convocar seus talentos... Por vezes é necessário convocá-los numa reforma funcional; numa mudança de foco, etc.
3 – PREVEJA O QUE PODE DAR ERRADO: i) conte com práticas
excelentes de gestão; ii) veja o que pode dar errado (o que vai fazer você ficar atento); iii) administre os
egos gigantes; iv) não permita que estes egos gigantes ofusque o resto da turma; v) não coloque
líderes medíocres para chefiar astros.
Há quem diga que o TALENTO é superestimado.
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Porém, há evidências que nos sugerem que
um profissional estelar supera os outros por uma larga distância.
Dito de outra forma, o sucesso de uma
empresa reside mais em capacitações intelectuais que
qualquer outra coisa
Porém, algumas empresas estão investindo em
estratégias diferentes das organizações que investem em talentos.
Estas empresas estão investindo numa outra
alternativa... Ou seja, estas organizações estão focando suas estratégias na captura
das capacitações intelectuais das pessoas.
Ou seja, estas empresas estão criando estratégias
(informacionais) que visam gerenciar o intelecto
humano e convertê-lo em produto útil, através da criação de sistemas de
bancos de dados.
Uma habilidade que era única e exclusiva de um talento, passa a ser uma habilidade adquirida (capturada) por um banco de
dados. Assim, o que era capital de uma única pessoa agora é
capital da organização.
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As empresas estão, nesta altura, e desta forma,
investindo em gestão do capital intelectual, criatividade,
inovação e organização que aprende.
As empresas perceberam que por conta da real escassez de talentos, a alternativa mais de curto prazo, e mais barata, é a gestão do intelecto humano.
Já que este é a maior fonte de valor na nova economia.
O QUE É INTELECTO PROFISSIONAL?
É o conhecimento cognitivo; são as habilidades avançadas; a compreensão sistêmica; e a
criatividade automotivada*.Fonte: Quinn; Anderson; Finkelstein, 2000.
O conhecimento cognitivo é o domínio básico de uma
disciplina. Isto é por meio de treinamento e certificação.
As habilidades avançadas é representada pelo aprendizado dos livros em execução eficaz. É a capacidade de aplicar as regras de uma disciplina a problemas complexos do mundo real. É o nível de
habilidade que mais cria valor.
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A compreensão sistêmica é um profundo conhecimento da teia de relacionamentos de causa e
efeito de uma determinada atividade.
É a compreensão do sistema como um todo, bem como as inter-relações deste com os
outros sistemas.
A criatividade automotivada é a vontade, a motivação e a
adaptabilidade para o sucesso.
Os grupos motivados, geralmente, têm melhor desempenho.
Com a CA os talentos tendem a ser mais agressivos ao status quo. Por não se acomodarem.
O INTELECTO CLARAMENTE RESIDE NOS CÉREBROS DOS
PROFISSIONAIS.
O conhecimento cognitivo, as habilidades avançadas e a
compreensão sistêmica podem, também, existir em sistemas,
banco de dados ou tecnologias operacionais, ma o quarto
(criatividade automotivada) somente encontramos na cultura
das empresas.
O valor do intelecto aumenta quando se sobe na escala
intelectual do conhecimento cognitivo para a criatividade
automotivada.
Conhecimento cognitivo
Criatividade automotivada
As estratégias preferenciais das empresas tem sido o
treinamento para o desenvolvimento de
habilidades básicas (em vez de avançadas) e pouca ou
nenhuma atenção as habilidades criativas ou de
sistemas.
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NA VERDADE AS EMPRESAS TEM SOMENTE INVESTIDO NA
PERFEIÇÃO DA OPERAÇÃO DAS TAREFAS.
Conhecimento cognitivo
Operação Perfeita das Tarefas
ISTO DEVE SER MUDADO PARA .... A CRIATIVIDADE.
Operação perfeita das
Tarefas
Operação Criativa das
Tarefas
Operação perfeita das
Tarefas
ACREDITA-SE QUE OS CLIENTES QUEREM (E MUITO) O
CONHECIMENTO PROFISSIONAL CONFIÁVEL, DE QUALIDADE.
O QUE SE VÊ, GERALMENTE, É O CONTRÁRIO, AS EMPRESAS
EXIGEM DOS TRABALHADORES O USO REPETITIVO DE
HABILIDADES DESENVOLVIDAS EM PROBLEMAS
RELATIVAMENTE SIMILARES.
AS ÁREAS DE RH (E DE GESTÃO) DEVERIAM PREPARAR SEUS
TRABALHADORES, TAMBÉM, PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (OU
SITUAÇÕES QUE EXIGEM A CRIATIVIDADE).
ESTES GESTORES DEVERIAM – SEMPRE – FOCALIZAR SUA ATENÇÃO NA
ENTREGA DE RESULTADOS CONSISTENTES E DE ALTA QUALIDADE
PARA OS CLIENTES.
Para os autores desta nova percepção da gestão, as empresas deveriam
investir em criatividade; e, no limite, criar (investir) equipes
multidisciplinares; e, com isto, acabar o históricos de equipes com valores
similares e casulos baseados na disciplina que se tornam,
invariavelmente, em burocracias que somente se distanciam dos clientes.
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Distância dos Cliente / Defesa de Interesses
Equipes Burocráticas /
Casulos de Autodefesa.
Equipe Criativa e Próxima do
cliente
Equipes Multidisciplinar
es.
DESENVOLVENDO O INTELECTO PROFISSIONAL.
As melhores práticas para o gerenciamento do intelecto é:
RECRUTAR OS MELHORES;
AUMENTAR CONSTANTEMENTE OS DESAFIOS;
AVALIAR.ALAVANCANDO O INTELECTO
PROFISSIONAL.
Até bem pouco tempo atrás para alavancar a produtividade de uma
empresa a saída era: treinar pessoas, ter programas de trabalho mais
intensos (horas extras), ou aumentar o número de funcionários.
Algumas empresas investiram em outras formas de gestão
(alavancagem) da produtividade: i) encontraram novas ferramentas de
software; ii) novos sistemas de incentivos; e (iii) novos projetos
organizacionais.
Com o objetivo único e exclusivo de alavancar o intelecto.
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A primeira alternativa era a criação de novos softwares que tinham como objetivo aumentar a capacidade de solução de problemas dos
profissionais a partir da captura do conhecimento em
sistemas de softwares.
A estratégia é relativamente simples: foi desenvolvido um sistema que
captura a curva de experiência agregada de todos da empresa; e esta
fica a serviço (de todos).
Assim, todos atingem níveis de desempenho normalmente
associados a pessoas mais seniores.
A rede de computadores da empresa assegura que todos tenham acesso a
este conhecimento cognitivo imprescindível ao bom atendimento
ao cliente.
Cliente Bem Atendido e satisfeito.
Redes de Computadores Disponibiliza o Conhecimento
Agregado.
A segunda alternativa era superar a relutância dos profissionais em
compartilhar informações que antes estavam sob seu domínio restrito.
Sabe-se hoje que os ativos intelectuais aumentam o valor (a
vantagem) das empresas.
Sabe-se, também, que o conhecimento e o intelecto aumentam
quando os trabalhadores estão adequadamente motivados
(estimulados).
Sabe-se, também, que os benefícios de uma rede cresce exponencialmente ‘a medida que o numero de pessoas a
ela se integra.
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clientes fornecedores
especialistas outras fontes
Benefícios exponenciais
para a empresa.
Deve-se evitar a concorrência entre os talentos. Isto inibe a tentativa de
desenvolver e estruturar a estratégia de compartilhamento das
informações.
Referências:
•HARVARD BUSINESS REVIEW. O Novo Mundo de Trabalho. São Paulo: Harvard
Brasil, 2013.
•QUINN, B.; ANDERSON, P.; FINKELSTEIS, S. Gerenciando o Intelecto Profissional. In In ULRICH, D. (org.). Recursos Humanos.
Revista EXAME.
•A Guerra Global Pelos Talentos. São Paulo: Abril, 2013.