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CORRENTE PEDAGÓGICA CONTEMPORÂNEA A Corrente Racional- tecnológica e Cibercultura Patricia Costa Ginez NTEM-UFF

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CORRENTE PEDAGÓGICA CONTEMPORÂNEA

A Corrente Racional-tecnológica

e Cibercultura

Patricia Costa Ginez

NTEM-UFF

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A natureza da educação é o processo por meio do qual um membro da espécie humana, inacabado, desprovido dos instintos e capacidades que lhe permitiriam sobreviver rapidamente sozinho, se apropria, graças à mediação dos adultos, de um patrimônio humano de saberes, práticas, formas subjetivas, obras. Charlot (2000).

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Os educadores devem ajudar os estudantes a construírem seus valores a partir do contexto de suas próprias culturas.Educar pessoas é efetivar práticas pedagógicas que irão constituir sujeitos e identidades.(Libâneo, 2005)

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Os educadores devem repensar a prática pedagógica da educação e significar o mundo, fazendo a inserção de temas contemporâneos. As teorias modernas da educação hoje apresentam-se em várias versões, variando das abordagens tradicionais às mais avançadas.Essas teorias pedagógicas modernas são teorias apoiadas nas ideias de natureza humana universal, de autonomia do sujeito, de educabilidade humana, de emancipação humana pela razão, libertação da ignorância e do obscurantismo pelo saber e classificam-se em correntes pedagógicas contemporâneas.

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Corrente Racional-tecnológica

Está associada a uma pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo. Pressupõe a formulação de objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, competências e habilidades com base em critérios científicos e técnicos.

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Corrente Racional-tecnológica

Busca seu fundamento na racionalidade técnica e instrumental, visando desenvolver habilidades e destrezas para formar o técnico.

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Corrente Racional-tecnológica

Caracteriza-se pela introdução de técnicas mais refinadas de transmissão de conhecimentos incluindo os computadores, as mídias.

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Corrente Racional-tecnológica

Uma derivação dessa concepção é o currículo por competências. Meio pelo qual a pedagogia das competências  se institucionaliza na escola, com o objetivo de promover o encontro entre formação e emprego. O fundamento do currículo por competências é a redefinição do sentido dos conteúdos de ensino, de modo a atribuir sentido prático aos saberes escolares, abandonando a preeminência dos saberes disciplinares para se centrar em competências supostamente verificáveis em situações e tarefas específicas. A elaboração dos currículos ocorre por contato direto com as situações de trabalho, o que exige que um dos procedimentos prévios à elaboração curricular pela escola seja a análise dos processos de trabalho para os quais se pretende formar. Nos dias de hoje, este currículo deve ser elaborado contemplando as novas tecnologias.

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Corrente Racional-tecnológica

Apresenta-se sob duas modalidades: Ensino de excelência, para formar a elite

intelectual e técnica para o sistema produtivo;

Ensino para formação de mão-de-obra intermediária, centrada na educação utilitária e eficaz para o mercado.

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Outros traços dessa corrente:

centralidade no conhecimento em função da sociedade tecnológica;

transformação da educação em ciência (racionalidade científica);

utilização mais intensiva dos meios de comunicação e informação e do aparato tecnológico;

produção do aluno como um ser tecnológico, que tenha autonomia na busca e na seleção de informações e na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho, e que saibam aprender a aprender ao longo da vida.

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Cabe à educação proporcionar um eficiente treinamento para a execução das múltiplas tarefas demandadas continuamente pelo sistema social. A educação será concebida, pois, como um subsistema, cujo funcionamento eficaz é essencial ao equilíbrio do sistema social de que faz parte. Sua base de sustentação teórica desloca-se para a psicologia behaviorista, a engenharia comportamental, a ergonomia, informática, cibernética, que têm em comum a inspiração filosófica neopositivista e o método funcionalista. Do ponto de vista pedagógico, conclui-se que, se para a pedagogia tradicional a questão central é aprender e para a pedagogia nova, aprender a aprender, para a pedagogia tecnicista o que importa é aprender a fazer. SAVIANI 2008

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Cultura estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Trabalha com a expansão das redes informacionais.

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O ciberespaço é todo e qualquer espaçoinformacional multidimensional que, dependente da interação do usuário, permite a este o acesso, a manipulação, a transformação e o intercâmbio de seus fluxos codificados de informação”

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A cibercultura, trata-se de reconfigurar práticas pedagógicas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.

Temos que utilizá-la para acrescentar e despertar o interesse, já que estamos no tempo das tecnologias

A cibercultura, mesmo antes do fenômeno da mobilidade conectada, já se instituía nos espaços urbanos, por conta das relações que estabelecíamos e ainda estabelecemos com as tecnologias digitais em nossas operações cotidianas com os equipamentos das cidades, a exemplos das operações bancárias, dos ambientes culturais, comerciais, industriais e agrícolas, entre outros.

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“As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos” (Castells, 1999, p. 51)

O conhecimento materializado no aparato permite que este seja capaz não apenas de estender habilidades sensoriais, mas o habilita a estender a capacidade humana de produzir linguagens.

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Não podemos mais entender a cibercultura apenas como a cultura da internet. Por outro lado, é preciso reconhecer os avanços da internet e como essa rede mundial de computadores vem interagindo com diversos espaços tempos do cotidianos.

Sendo assim, precisamos compreendermos os fenômenos da cibercultura, suas potencialidades comunicacionais e pedagógicas para que possamos não só interagir com nossos estudantes, que são em sua maioria praticantes, como também para instituirmos currículos mais sintonizados com as culturas do nosso tempo e direcioná-los para que a utilize em beneficio dos conhecimentos.

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Considerações Finais:Acredito que, diante de um mundo onde a tecnologia está em expansão, os educadores não podem ficar a quem deste universo informatizado, ou seja, é necessário inovar para ocorrer mudanças no mundo. Oportunizar aos alunos um saber diferenciado e prazeroso é o que fundamenta nossa prática no cotidiano escolar. Com a utilização dos recursos tecnológicos, temos a possibilidade de recriar o fazer pedagógico de forma lúdica e diferenciada em todas as áreas do conhecimento. Através de jogos, vídeos, músicas, pesquisas... ou seja, através da infinidade de recursos oferecidos por esta ferramenta rica de oportunidade.

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Referências Bibliográficas

LIBANÊO, José Carlos – As Teorias Pedagógicas modernas resignificadas pelo debate contemporâneo na educação, Goiânia, São Paulo, 2005.

SANTOS, Edméia – A Cibercultura e a educação em tempos de modalidades e redes sociais: Conversando com os cotidianos, 2010.

 SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, São Paulo. Autores Associados, 2008.