Upload
luiz
View
3.463
Download
3
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Citation preview
CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIROCENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO
Pós Graduação
em
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Módulo de Didática do Ensino Superior Módulo de Didática do Ensino Superior
www.luizfelippe.com.br
Para pensar
“A divisão é o instrumento de que se serve a inteligência para passar do confuso ao distinto”.
Ide, Pascal em: A Arte de Pensar. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
www.luizfelippe.com.br
Referências
www.luizfelippe.com.br
“Os procedimentos e as ferramentas didáticas para o Magistério Superior”
Terceiro encontro. Terceiro encontro. Em pauta: Em pauta:
www.luizfelippe.com.br
ROTEIRO
1.- Compreensão de t é c n i c a . Um equívoco a ser evitado.
.
2.- Sobre eficiência e eficácia em Ensino Superior.
2.a.- Eficiência pedagógica.2.b.- Eficácia pedagógica.
3.- Técnicas e natureza dos ambientes.
4.- Questão proposta.
www.luizfelippe.com.br
1.- Compreensão de técnica. Um equívoco a ser evitado.
Técnica é o procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da Ciência, Tecnologia ou Artes.
Estes procedimentos não excluem a criatividade como fator importante da técnica. como os conhecimentos técnicos e a capacidade de improvisação. A técnica não é privativa do homem, pois também se manifesta na atividade de todo ser vivo e responde a uma necessidade de sobrevivência. No animal, a técnica é característica de cada espécie. No ser humano, a técnica surge de sua relação com o meio e se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual. O indivíduo a aprende e a faz progredir. Só os humanos são capazes de construir, com a imaginação, algo que logo podem concretizar na realidade. Campos de ação: o campo da técnica e da Tecnologia responde ao interesse e à vontade do homem de transformar seu ambiente, buscando novas e melhores formas de satisfazer suas necessidades ou desejos. A palavra se origina do grego techné () cuja tradução é arte. A técnica, portanto, confundia-se com a arte ao longo dos tempos.
MASETTO: conferir 86 obra citada. Vide também “estratégia”.
www.luizfelippe.com.br
2.- Sobre eficiência e eficácia em Ensino Superior.
2.a.- Eficiência pedagógicaEficiência pedagógica: Capacidade de produzir um efeito, de obter bons desempenhos. Vincula-se ao padrão da qualidade, da satisfação.
2.b.- Eficácia pedagógicaEficácia pedagógica: do latim efficacia que significa poder. Trata-se da qualidade do que é eficaz (efficax, que atua). Que produz o efeito esperado, que dá resultado. Vincula-se ao
padrão da rapidez, da agilidade.
AMBIENTE DE AULA: universo de construção de relações inter pessoais (1º.) e intra pessoais (2º.).
Expectativas, ansiedades e buscas de respostas profissionais – busca de recolocação no mercado, manutenção do emprego (1º.) – e pessoais (2º.) – família, relacionamentos, filhos, crises existenciais sobre o sentido da vida, etc.
(vide pp. 73 e seguintes no capítulo 7 in MASETTO, ob. cit.)
2.- Sobre eficiência e eficácia em Ensino Superior.
O papel do professor frente às técnicas e demais recursos.
Atenção para página 89-90 ( op. cit.).
Leitura e comentários
www.luizfelippe.com.br
3.- Técnicas e natureza dos ambientes.
SE O AMBIENTE FOR...
PRESENCIAL / PROFISSIONALIZANTE * VIRTUAL**
UNIVERSITÁRIO
então recorrermos a técnicas ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
relacionais procedimentais interacionaisrelacionais procedimentais interacionais
(*) – disciplinas de aderência profissional. (**) – em outro encontro do curso.www.luizfelippe.com.br
3.- Técnicas usadas em ambientes presencias e universitários.
Para início de curso: o objetivo é o de desinibição e intimidade em sala.Vide pág.90.
3.1.- apresentação simples.
3.2.- apresentação cruzada em duplas.
3.3.- complemento de frases.
3.4.- desenhos em grupos.
3.5.- deslocamento físico.
3.6.- brainstorming.
www.luizfelippe.com.br
www.luizfelippe.com.br
3.- Técnicas usadas em ambientes presencias e universitários.
Para andamento do curso: o objetivo é dar sustentação e motivação em sala. Vide pág. 96. Lembrar-se da cultura da transferência de responsabilidade do aluno para o professor: síndrome da “doação de aula”.
3.7.- aula expositiva.3.8.- debate com a classe toda.3.9.- estudo de caso.3.10.- ensino com pesquisa.
3.11.- ensino por projetos.3.12.- dramatização (cabível
também o psicodrama).3.13.- dinâmicas de grupo
(variadas).3.14.- leituras.3.15.- recursos audiovisuais.www.luizfelippe.com.br
4.- Competência pedagógica e docência universitária.
Diretriz: competências básicas para o exercício da docência universitária.
4.1.- no processo de ensino.
4.2.- no incentivo à pesquisa.
4.3.- na parceria e co-participação entre professor e aluno.
4.4.- no perfil docente.
www.luizfelippe.com.br
4.- Competência pedagógica e docência universitária.
4.1.- no processo de ensino devem ser desenvolvidas as competências mediante a superação da formação voltada apenas para o aspecto cognitivo (intelectual):
» busca do desenvolvimento da aprendizagem: não apenas aprender o que, mas o porquê e o para quê.
» aperfeiçoamento da capacidade de pensar e não apenas o de se colecionar pensamentos.
» percepção da relação entre o que se é estudado e a atividade profissional.
» preparação de um profissional compentente e um cidadão responsável.
ESTUDO DE CASO www.luizfelippe.com.br
4.- Competência pedagógica e docência universitária.
4.2.- no incentivo à pesquisa devem ser desenvolvidas as seguintes competências:
» organização curricular: o aluno não ingressa em um curso e sim em uma instituição universitária, exemplo: núcleo básico de algumas disciplinas e a conscientização do propósito e do seu papel.
» metodologia do estudo: emprego da disciplina de Metodologia para ser uma ferramenta de trabalho e não cumprimento de tarefas. Ex. resumo, resenha, seminário, citações, etc. Publicação da pesquisa.
» participação do docente em Instituições de fomento à pesquisa: CAPES, CNPq, FAPESP e outros órgãos vinculados à Secretaria da Educação ( ex. mestrado e financiado pelo Estado)
ESTUDO DE CASO: TCCs. “trabalho chato e cansativo ?” www.luizfelippe.com.br
4.- Competência pedagógica e docência universitária.
4.3.- na parceria e co-participação entre professor e aluno devem ser desenvolvidas as seguintes competências:
» substituição do papel de um professor transmissor de informações para um professor transmissor de desafios.
» substituição de um especialista que ensina para um profissional que motiva para a aprendizagem.
» mudança de um professor cobrador de resultados (nota) para um professor construidor de posturas. (atitudes).
» compreensão do significado do termo motivação (motivatio): não somente do professor mas também do aluno ( auto motivação ). (Item deste professor).
ESTUDO DE CASO: Seminários e visitas. “perda de tempo ?”www.luizfelippe.com.br
4.- Competência pedagógica e docência universitária.
4.4.- no perfil docente devem ser desenvolvidas as seguintes competências:
efetuar leitura da definição de competência na página 25.
» saber fazer, cumprir o exercício atualizado e competente da profissão. Exemplos: médico, professor, dentista, advogada, pedagoga, administradora, contadora, engenheiro, etc.
» saber ensinar os conteúdos teóricos e práticos da profissão daquele que será formado. Exemplo: você assumir uma disciplina para lecionar da sua área de aderência, incluindo a tecnologia educacional ( não apenas retroprojetor ou mimeógrafo... ).
» saber ser uma pessoa do seu tempo, um “cidadão político”.
ESTUDO DE CASO: Os professores que tivemos e os professores que não queremos ser. Não mais criticá-los mas criticarmo-nos.
www.luizfelippe.com.br
5.- Questão proposta:
Considerando a sua formação universitária, os desafios de uma
sociedade emergente ao século XXI, a competitividade do mercado
de trabalho e a crise de identidade moral ( crise de valores ), qual o
perfil desejado de um profissional que se destina à docência em
nível superior ?
www.luizfelippe.com.br