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E-book 1.0 Descubra como fazer um Planejamento Neuroeducativo dez.2013

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Apresentaça o da Autora

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Pedagoga Licenciada pela Univer-

sidade do Estado da Bahia (UNEB)

e Pós-Graduada em Didática e Me-

todologia do Ensino Superior pela

Universidade Norte do Paraná

(UNOPAR).

Possui Especialização em Mental

Performance Systems, Neuróbica e

Neurofitnees e Pedagogia da Su-

perdotação, pelo Instituto da Inte-

ligência Portugal e Academia de

Superdotados – Brasil.

Consultora e Docente nos Cursos

de Pós-Graduação em Neuropsico-

pedagogia do CENSUPEG - Centro

Sul-Brasileiro de Pesquisa Exten-

são e Pós Graduação. É Membro da

Sociedade Brasileira de Neurociên-

cias e Comportamento;

Fundou em 2009 o INSTITUTO COGNARE – Empresa

voltada ao Desenvolvimento Humano e Cognitivo com sede em Foz do

Iguaçu-PR.

É Autora do Curso de Extensão em Neuroaprendizagem, Propositora do

Programa de Desenvolvimento de Neurocompetências para o Estudo e da

Neuropedagogia do Olhar.

É Coach Education e Behaviour Analyst (Analista Comportamental)

formada pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching; com

4 Certificações Internacionais (ECA; GCE; IAC; BCI) - com atendimentos à

Grupos, Escolas, Professores e pessoas com interesse em despertar seus

talentos e habilidades e assumir uma vida mais feliz.

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SUMÁRIO

Introdução....................................................................................9

Capítulo I – Retrospectiva...........................................................17

Capítulo II – O Caminho de Volta................................................20

Capítulo III – Revisitando o Passado Epistemológico: as Teorias

do Conhecimento.........................................................................24

Capítulo IV – Escolas e Correntes Filosóficas da Teoria do Co-

nhecimento..................................................................................30

Capítulo V – Teorias da Aprendizagem......................................32

Capítulo VI – Abordagens Acerca da Aprendizagem..................40

Capítulo VII – Objetivos da Aprendizagem Tradicional até Chegar

na Neuroaprendizagem ................................................................43

Capítulo VIII – Tabela Adaptada de Proposição da Taxonomia de

Bloom............................................................................................48

Capítulo IX – Voltando ao Ponto de Partida ................................50

Capítulo X – Introduzindo os Conceitos de Planejamento Neuroe-

ducativo ........................................................................................56

Capítulo XI – Conceitos das Neurociências.................................59

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Capítulo XII – A Cultura da Cerebralidade...................................62

Capítulo XIII – Taxonomia da Neurocultura.................................65

Capítulo XIV – Introduzindo a Neurodidática...............................68

Capítulo XV – Introduzindo a Neuropráxis Docente...................72

Capítulo XVI – A Neuroaprendizagem ........................................74

Capítulo XVII – O Planejamento Neuroeducativo........................79

Capítulo XVIII – Etapas do Planejamento Neuroeducativo......... 80

Capítulo IXX – Recursos Neurometodólogicos............................91

Capítulo XX – A Neuroavaliação..................................................94

Capítulo XXI – Questionamento, Desafios e Práticas: A Neurosala

como Laboratório Neuroeducativo................................................96

Conclusão..................................................................................100

Principais Bibliografias............................................................104

Contatos com a Autora...........................................................108

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INTRODUÇÃO

Primeiro quero parabenizar você, leitor ou leitora, pela escolha e solici-

tação desse E-book. Isso demonstra que está na rota de busca de inova-

ções para a sua atuação profissional e com a sede salutar de novos

conhecimentos.

Vou contar um pouco de minha trajetória para contextualizar o motivo

de ter disponibilizado esse conteúdo inédito gratuitamente. Ele é um dos

capítulos de meu Laboratório de NEUROAPRENDIZAGEM e também de

Oficinas que ministro.

Atuo na área de Educação há mais de 3 décadas e já estive em diversi-

ficadas frentes de trabalho: professora, coordenadora, orientadora, vice-

diretora, diretora, pedagoga, pedagoga empresarial, professora particular...

Vi e revi as faces da educação em suas instâncias públicas, particulares e

coorporativas e em seus estágios desde o maternal (Jardim I) à Andragogia

– ensino de adultos.

Senti muitas vezes grande entusiasmo em promover mudanças se agi-

gantar e com o mesmo volume e intensidade, ser engolido e sufocado em

instantes pelo Sistema. Era muito difícil processar a frustração.

Lamentei, também, por muitas vezes, o fato de ver projetos inovadores

que propus serem engavetados. Fui muitas vezes taxada de “idealista”,

ativista. Isso porque buscava melhorias e apontava as controvérsias das

Políticas Públicas de Ensino. Eu realmente levava a sério as questões dos

Estatutos e dos Projetos Políticos Pedagógicos das Instituições que atuei.

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Não me conformava com o “meia sola” e assim, falei muitas e muitas

vezes para o deserto...

Lembro-me que quando surgiu à revisão da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação - LDB e dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, eu

vibrei! Eu dizia: -“Finalmente vamos trabalhar a Transversalidade!”

Mas nenhuma mudança é simples de se implantar, principalmente

quando já se tem um “modus operandi” ou modo de operar e de fazer

rotinizado e cristalizado.

Muitas reuniões, debates, treinamentos, oficinas, encontro com pais,

para transmitir e fazer entender o conceito e a importância dos temas

TRANSVERSALIDADE, INTERDISCIPLINARIDADE.

O mais lamentável é que vemos ainda hoje, professores com urticária

só de ouvir esses termos e a Interdisciplinaridade Transversal ainda versa

em muitos Simpósios... Mesmo com todos esses programas de aperfeiçoa-

mento, a sensação de que sempre está a um passo atrás do que o mercado

de trabalho exige, persegue o profissional em geral.

Mas para quem é da Educação, a pressão e a cobrança para seguir a

dita “Carreira Acadêmica” - que, aliás, não é a mesma coisa ou conceito de

“Educação Continuada”- é terrível.

Contudo, havia um diferencial em mim. Um instinto empreendedor e de

liderança que não permitia “jogar a toalha”. Algo era perceptivelmente

diferente em minhas abordagens e eu tinha essa consciência. Uma lingua-

gem de firmeza e convicção, de paixão e motivação que angariava o

respeito e a admiração do grupo de trabalho.

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Eu penso que seja a linguagem do amor, da empatia, do olhar o outro e

enxergar o outro... Do doar-se, da simpatia e da simplicidade. Para quem

me conhece, sabe da força e carisma que possuo.

De tantas decepções (e sei que você que me lê nesse momento, sabe

e entende o que é isso), eu fui para o acostamento por um período...

Entrei em crise e conflitos profissionais que exigiram uma drástica mu-

dança de postura, de visão, de posicionamentos, de escolhas e decisões

mais assertiva...

Mas saiba caro leitor ou leitora, eu não desisti! Eu me recolhi por um

período... Fui para o chamado “Período Sabático”. Para quem não sabe,

Período Sabático é um longo período de reclusão para reflexões e mudan-

ças de ciclo.

No Judaísmo antigo, praticava-se o “ano sabático” como repouso com-

pulsório. Nos dias de hoje, o processo ganhou um novo sentido de “pausa

prolongada”, mas sem o cunho religioso. Eu diria que é um processo

transcendental...

Hoje, os Sabatistas se posicionam com extrema firmeza diante das an-

gústias, de sentir-se esmagados por uma rotina que deixou de fazer sentido

porque já estavam perdendo o sentido de vida.

Viemos ao mundo para sermos felizes! Então, que razão há de acordar

todos os dias para desenvolver uma atividade que já lhe causa mais mal

estar que bem estar?

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Parada e Recomeço...

Período Sabático é uma opção

para quem quer se descobrir

Depois de muito auto-enfrentamento, eu admiti meu amor à profissão.

Já não se tratava dos problemas que eu iria enfrentar, ou da falta de grana,

ou da mesmice... Mas da alegria íntima e felicidade intraduzível de

ajudar pessoas!!!

Meus valores mais caros permaneciam na área de Educação. O resul-

tado do meu retiro sabático foi que RESSIGNIFIQUEI o que era a Educação

para mim e o que eu poderia me transformar de melhor para ela.

Tudo mudou a partir daí. Resolvido os conflitos e dissonâncias cogniti-

vas quanto a minha profissão, eu renovei meu entendimento do que é ser

um Profissional Liberal e assumi meu Empreendedorismo Educacional.

Fui ser Empresária. Tornei-me Consultora. A Consultoria Educacional

me abriu muitas portas, pois podia colocar meus conhecimentos e ideias

sugestivamente para as respectivas Direções Escolares brilharem em seus

postos e os projetos que outrora em minha memória foram engavetados, eu

via sendo implantados com primor. Embora detrás dos bastidores, deixava

ali, uma porção do meu NOVO DNA Educacional...

Sim, digo isso porque foi como uma espécie de mutação e hibridismo.

Já não era Pedagoga, nem Professora, nem Funcionária Publica. Eu me

tornei EDUCADORA. Educadora de Pessoas e Instituições. E essa condi-

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ção de nova identidade me deu a liberdade tão almejada para expressar

aquilo que penso e compartilhar daquilo que sei.

De todos os papeis dentro da Educação, que já pude desempenhar, o

único que nunca deixei, foi o de APRENDIZ. Sou e serei eterna aprendiz,

Colegas da área (geralmente Mestres e Doutores) costumam questio-

nar meu Currículo Lattes e o estanque que dei em minha carreira Acadêmi-

ca.

Nunca estive tão realizada! Respondo de boca cheia: Sou Neuroedu-

cadora, Especialista em Didática e Metodologias do Ensino/Aprendizagem e

“PHD em AUTODIDAXIA”.

Minha Universidade é a curiosidade e fome de saber, porque o conhe-

cimento é o real tesouro que podemos adquirir, acumular e compartilhar.

Vale esclarecer que não estou fazendo apologia ao abandono da car-

reira acadêmica. Pelo contrário! Grandes cabeças pensantes estão nas

Universidades, trabalhando full time na pesquisa e que valorizo, admiro,

respeito, reconheço e faço uso de suas obras. Tenho muitos amigos

Acadêmicos Mestres, Doutores e PHDs também!

Pode ser que um dia eu ainda conclua meus estudos acadêmicos até

chegar à Livre Docência. Mas por enquanto, sinto-me realizada e livre para

atuar ajudando pessoas sem necessariamente precisar de um Diploma ou

Certificação Universitária. Ou estar presa a contratualmente a uma só

Instituição. Minha Certificação é Social.

E com a liberdade que adquiri, pude acompanhar as tendências e pas-

sei a estudar Educação Comparada – uma disciplina de grande importância,

mas pouco se fala dela no Brasil...

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Foi através desse estudo independente que tomei conhecimento dos

avanços neurocientíficos ligados à aprendizagem, na década de 90, e

realmente houve uma revolução no modo de conceber a Educação.

Os países de primeiro mundo investiram grandes quantias para dar in-

cremento às pesquisas Neurocientíficas e essa se tornou a Década do

Cérebro. Uma década de felizes descobertas para todas as áreas e linhas

de conhecimento, afinal, tratava-se do órgão mais importante que temos!

Aqui no Brasil, acanhadamente, mal se falava em Dificuldades, Distúr-

bios e Transtornos da Aprendizagem, Superdotação e Altas Habilidades,

Desenvolvimento Cognitivo. Não se encontrava bibliografias para estudo.

Era preciso atravessar as fronteiras e ficar sabendo o que os Neurocientis-

tas estavam descobrindo a respeito da Aprendizagem Cerebral.

De modo muito prazeroso abraçei o conhecimento neurocientífico pes-

quisando, acumulando saberes e ampliando minha cognição a respeito de

como o cérebro aprende, de quantas inteligências e atributos podemos

manifestar, e de quantas formas diferenciadas podemos aprender! Estudei

tudo do Gardner desde o Projeto Zero (http://www.pz.harvard.edu/) e mergulhei de

cabeça na pesquisa da Aprendizagem Baseada no Cérebro ou Brain-based

Learning, tendo como embasamento autores como Judy Wilis, Renate

Nummela Caine, Geoffrey caine, carol Lynn, McClintic, Karl

J. Klimek e Eric Jensen; todos azes em neurometodologias e suas bibliogra-

fias.

Foi assim que pude estruturar o conhecimento e a partir daí, desenvol-

ver propostas, adequar e replicar o que já vinham fazendo e dando muito

certo em salas do mundo à fora.

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Outro ganho imensurável foi descobrir sobre meu próprio processa-

mento cognitivo. Saber como eu aprendo foi o ponto de culminância para

extinguir de vez, os resquícios dos paradigmas que me atravancavam a

performance cerebral.

Conhecer e compreender as minhas capacidades e desabilidades me

colocou num patamar de real autonomia para decidir “o quê” e “como”

fazer para aperfeiçoar e superar meus desempenhos intelectivos.

Não quero que pense, querido leitor ou leitora, que possuo a FÓRMU-

LA PRONTA, ou mágica, que transformará de uma vez por todas a sua

prática profissional. Nem que esse material é Panaceia da Educação.

Esse conteúdo foi intencionalmente disponibilizado para um público

muito específico: Professores. Docentes em geral.

Mas surpreendentemente EXTRAPOLOU minhas expectativas, pro-

vando mais uma vez o que venho repetindo em minhas palestras e confe-

rências: NINGUÉM SEGURA A FORÇA DE UMA TENDÊNCIA.

Recebi centenas de solicitações de profissionais das mais distintas

áreas e isso foi realmente fantástico! Um E-book que fala de Planejamento

Neuroeducativo, em seu processo de revisão final para nascer, se revelou

ser o que realmente é: um material para muitas faces, muitas identidades,

muitas expectativas e muitos cérebros!!!!

Embora ainda não seja um Manual de Planejamento Neuroeducativo

específico para cada série e especialidades, ao menos servirá como

bússola para “pessoas”, independente da profissão que exerçam.

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Quanto aos professores, este conteúdo vai promover um reboliço para-

digmático.

Porquê? Porque entendo a sua dor, sua necessidade e suas angústias

ao ver que apenas transmitir conteúdos não está promovendo o resultado

esperado nos seres que estão sob sua responsabilidade de ensinar. Porque

os alunos não se sentem motivados no ambiente escolar e você já não sabe

mais como atuar para mudar isso...

Pensando nisso, vamos prosseguir etapa a etapa, até que você possa

assimilar entronizar, elevar e apreender os Pilares de um Planejamento

Neuroeducativo. Será como juntar as peças de um quebra-cabeças, vamos

lado a lado alinhavando esse conhecimento e finalmente visualizando um

novo mosaico de possibilidades.

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CAPÍTULO I

RETROSPECTIVA

Como foi o resultado geral de seu ano de 2013? Muitas reprovações ou

aprovações? Avanços ou estagnações? Vamos falar um pouco sobre

Reprovação e mesmo porque tem relação com esta imagem e mensagem

que coloquei acima.

Reprovação Escolar nunca é um fato isolado. Há sempre muitos inter-

venientes (Escola, métodos, pais, alunos). Mas aqui, vamos tratar de você

professor(a), como o ponto X da questão. Por quê?

Porque eu e você sabemos que o Governo quer “números” e “índices”.

Os pais querem “os boletins azuis”. A Direção “não quer problemas em sua

sala”, quer soluções. A Coordenação Pedagógica “não quer lamentações”,

mas nem sempre aponta ações alternativas.

Os alunos... bem, os alunos, em grande parte “não querem estudar”!

Não se interessam pelo modelo de ensino e não veem sentido em estarem

ali. Vão à escola porque é o que o “Michel Foucault” e eu, chamamos de

processo imposto de Institucionalização.

Como não é justo generalizar, quanto aos poucos alunos que realmen-

te tiram partido da oportunidade de estarem em um ambiente escolar e ter

você como professor(a), esses levarão consigo os seus ensinamentos.

Mas e você Professor(a)??? O que você quer? Porque escolheu essa

profissão onde mal se tem tempo para a vida? Depara-se com problemas

limitantes do Sistema, desde a baixa remuneração à falta de reconhecimen-

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to, o desrespeito e desinteresse dos alunos, as horas perdidas fazendo os

planos de aula com os conteúdos programáticos da grade curricular

bitoladora e engessada, sofrendo muitas vezes a Síndrome de Burnout e o

excesso de carga horária para aumentar o rendimento e ainda é cobrado

quando ocorre um alto índice de reprovação em suas turmas?!

Sim! O Problema é também seu.

Eis uma pergunta: O quanto pratica a ação-reflexão-ação? Ou essa

é só uma frase esmaecida em sua memória, lá dos idos tempos de sua

formação acadêmica?

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AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO é o cerne da prática pedagógica. Para fa-

zer essa engrenagem girar em “moto contínuo” sem ferrugens ou emperra-

mentos é preciso tomar posse real dos CONCEITOS, apreender o CO-

NHECIMENTO até encontrar seu próprio ritmo satisfatório de resultados

docentes.

Onde isso tudo começou? Quem inventou isso? Afinal, o que é CO-

NHECIMENTO? O que é Aprendizagem? Como eu aprendo? Como posso

ensinar se não sei como o outro aprende? Minha práxis é só de ENSINO ou

é ENSINAGEM (Ensino/aprendizagem)?

Esse exercício de reflexão é positivo porque nos remonta à constru-

ção Histórica da Epistemologia do Conhecimento. A Epistemologia é o

estudo das ciências do conhecimento. No decorrer dos próximos capítulos,

vamos retomar alguns conceitos mais tradicionais e gerais, mesmo porque,

não seria didático entrar num assunto novo, sem estabelecer um link com o

conhecimento anterior.

Isso promoveria um “gap”, uma lacuna em sua memória e tornaria es-

sas novas informações numa rede de sinapses fragmentadas e/ou desco-

nexas.

É como você entrar na sala, afoito(a), com 50 minutos para transmitir

um novo conteúdo de seu plano de aula e as vezes mal dá tempo de dar

“um olá” pra turma. Já vai introduzindo sua aula (geralmente expositiva),

dando as diretrizes do que é para ser feito de atividades sem se dar conta

que no hipocampo, as informações podem até ficar retidas, mas se não

houver os atalhos, links e gatilhos mentais para conexão com os conheci-

mentos prévios, de nada adiantará. Não terá SENTIDO ALGUM. Será

apenas “mais um conteúdo”.......

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CAPÍTULO II

O CAMINHO DE VOLTA

Considerando nossa análise na página anterior, de agora em diante, eu

convido você, leitor ou leitora, a fazer comigo o “caminho de volta”

Lembra-se? Precisamos compor nosso mosaico e não será possível sem

relembrar certos conceitos e alinhavar os bits de informações...

Estaremos juntos neste ponto em que está agora e prosseguirá comigo

até onde intenciono lhe levar... Vale a pena um break, para pensar com a

devida seriedade em seu momento profissional.

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Tire uns dez minutos do seu tempo e dê uma pausa nessa leitura. Va-

mos ativar agora a área de seu Hipocampo. Ele entra em ação quando se

quer buscar situações antigas que auxiliem na compreensão do presente e

favoreça uma modelagem de futuro (pré-vidência). É no Hipocampo

também, onde são gerados os novos conhecimentos.

Uma das formas de você garantir decisões mais assertivas é saber

usar seu hipocampo nesta linha de atuação, preparando o estado mental de

sua turma.

Reflita sobre sua vida profissional e como tem conduzido seu dia-a-dia

nos afazeres docentes ou de sua profissão caso não seja docente. Observe

suas emoções e sentimentos.

Assenhore-se de seus pensamentos nesse momento.

Tenha FOCO.

Quando digo isso e de forma imperativa, é para ativar em você, leitor

ou leitora, as áreas do seu córtex cingulado anterior. Elas apontarão se as

informações que foram requeridas para processamento são abstrativas ou

fazem parte de uma sequência e fluxo coerente de pensamentos.

Por isso reflita! O que tem de imagem? O que aparece na sua tela

mental? Há ruídos ou falas íntimas, vermes de ouvido (músicas de fundo)?

O que esses conteúdos dizem? Nomine as suas emoções. Isso é de

extrema importância para trazer ao córtex frontal o juízo crítico das emo-

ções. De preferência registre essas impressões num papel. Esse é o seu

momento.

O seu córtex pré-frontal medial, exatamente agora, está ativado, parti-

cipando das comparações do hipocampo, avaliando suas habilidades e de

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lhe fará lembrar de habilidades de outras pessoas, identificando seus

pontos fortes e frágeis.

Este é o seu Aqui e Agora. Não significa que não possa mudar, refor-

mular, refazer, recriar, reciclar, redimensionar e ressignificar. Sim! Podes!

Você é um NEUROAPRENDIZ!

Quando afirmo isso, as regiões do córtex pré-frontal e amídala são ati-

vadas, promovendo estados emocionais agradáveis! VOCÊ PODE!

Essa trajetória é para lhe situar e contextualizar sua práxis.

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A Expressão “Pense Fora da Caixa” é para lhe incentivar a quebrar

seus esquemas e gatilhos mentais, porque eles aparecerão em vários

momentos dessa leitura.

Mas... Se eu conseguir provocar em você um “estado motivacional” o

seu córtex frontal e orbitofrontal agirão rapidamente! O primeiro,

identificando na proposta, no contexto, e no ambiente, “sinais de

oportunidade”. O segundo, paralelamente - o ajuda a encontrar condições

necessárias para “tomada de ação” – que neste caso – é fazer com que

você não abandone a leitura!

Mas... Ainda temos uma última cidadela à conquistar... e é assim que a

vida cerebral se processa... Ainda no seu córtex pré-frontal e no estriado

ventral, ocorrerá um fenômeno diferente...

Uma vez avaliado a oportunidade, tendo pensado em possíveis ações

a serem tomadas, se você for um indivíduo (homem ou mulher) de fortes

convicções e mente fechada e reativa ao novo, essas partes do seu cérebro

bloquearão novas atitudes e você perderá a oportunidade de vivenciar, e

aprender coisas novas, tudo porque não sabe lidar com os riscos!

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Pensar fora da caixa é o pensar divergente. A mente precisa estar

aberta ao novo. Ser um Neuroaprendiz é o mesmo que ser um eterno

Neofílico (Que tem postura aberta e gosta de experimentar e aprender

coisas novas). E então? Prossigamos?????

CAPÍT

ULO III

REVISITANDO O PASSADO EPISTEMOLÓGICO

As Teorias do Conhecimento

Mas afinal, o que é “Conhecer”? Conhecer é representar cuida-

dosamente o que é exterior à mente”, isto é, uma “imagem” ou “reprodu-

ção mental da coisa conhecida”.

“O conhecimento se dá através de

“ representações mentais ”

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Quando conhecemos algo, formamos uma representação mental,

uma imagem adequada em nossa mente. E essa organização de

saberes começou a ser melhor estudada a partir da Idade Moderna.

Nesse período a Teoria do Conhecimento passou a ser tratada como

uma das disciplinas centrais da Filosofia.

A necessidade de explicar o mundo e dar-lhe sentido, rendeu mui-

tas discussões e fez nascer muitas escolas desde a Grécia Antiga.

Porém, com o advento da Ciência, a Epistemologia ganhou relevo.

O Conhecimento Científico, suas práticas éticas e descobertas re-

volucionárias abriu espaço para novas correntes e seus representantes,

pensadores, filósofos e pesquisadores interessados em investigar e

validar o Conhecimento!

Destaquei apenas 04 pensadores e seus feitos e obras, por enten-

der terem sido exponentes das Teorias do Conhecimento:

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FILÓSOFOS

Gottfried Leibniz, filósofo alemão

(1646-1716)

Immanuel Kant, filósofo alemão

(1724-1804)

FILÓSOFOS

Renê Descartes, filósofo francês

(1596-1650)

John Locke, filósofo inglês

(1632-1704)

TEORIA DO CONHECIMENTO

A Epistemologia ou Teoria do conhecimento é um ramo da Filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados com a crença e o conhecimento. Estuda a origem, a

estrutura, os métodos e a validade destes.

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Descartes. Filósofo Francês (1596-

1650).

Descartes foi considerado o primeiro filóso-

fo moderno. A sua contribuição à episte-

mologia é essencial, assim como às ciên-

cias naturais por ter estabelecido um mé-

todo que ajudou no seu desenvolvimento.

O método cartesiano consiste no Cepticismo Metodológico - que instituiu

a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado,

sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca

provar a existência do próprio eu. Uma de suas máximas: Ego cogito

ergo sum. (Eu penso, logo existo).

O Método Cartesiano consiste de 04 regras básicas:

Verificar se existem evidências reais e

indubitáveis acerca do fenómeno ou coisa estudada;

Analisar ou dividir ao máximo as coisas,

em suas unidades mais simples e estudar essas

coisas mais simples;

Sintetizar ou agrupar novamente as

unidades estudadas em um todo verdadeiro;

Enumerar todas as conclusões e princí-

pios utilizados, a fim de manter a ordem do pensa-

mento.

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John Locke. Filósofo Inglês

(1632-1704).

Considerado o principal represen-

tante do empirismo britânico. Locke

rejeitava a doutrina das ideias inatas

e afirmava que todas as nossas

ideias tinham origem no que era

percebido pelos sentidos. Escreveu

o Ensaio acerca do Entendimento

Humano, onde desenvolve sua teo-

ria sobre a origem e a natureza de

nossos conhecimentos.

Isto é, a teoria denominada de Tábula Rasa (do latim "folha em bran-

co"). Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber

absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e

erro. A Tábula Rasa é considerada como fundação do "Behaviorismo”.

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Gottfried Leibniz. Filósofo e cientista

alemão. (1646-1716).

Foi o primeiro a perceber que a anato-

mia da lógica - “as leis do pensamen-

to”- é assunto de análise combinatória.

Em 1666 escreveu De Arte Combinató-

ria, no qual formulou um modelo que é

o precursor teórico de computação mo-

derna: todo raciocínio, toda descoberta,

verbal ou não, é redutível a uma com-

binação ordenada de elementos tais como números, palavras, sons ou

cores. Na visão que teve da existência de uma “característica universal”,

Leibniz encontrava-se dois séculos à frente da época, no que concerne

à matemática e à lógica e a arte combinatório dos binários.

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Immanuel Kant.

Filósofo Alemão (1724-1804).

Considerado como o último

grande filósofo do início da era

moderna, indiscutivelmente um

dos seus pensadores mais influ-

entes. Kant operou, na episte-

mologia, uma síntese entre o

Racionalismo continental (de

René Descartes e Gottfried

Leibniz, onde impera a forma de

raciocínio dedutivo), e a tradição

empírica inglesa (de John Locke, que valoriza a indução). Kant é

famoso, sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcen-

dental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori (aqueles que não

vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais

seriam de outra forma, impossíveis de determinar. Defende o juízo

estético - relacionado ao prazer ou desprazer que o objeto analisado

nos imprime.

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CAPÍTULO IV

Escolas e Correntes Filosóficas da

Teoria do Conhecimento

Conhecimento Teórico: O saber que.

Tal tipo de conhecimento é o conjunto de todas aquelas informa-

ções que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos

rodeia. Este conhecimento consiste em:

Descrever, Explicar, Predizer, Analisar e Determinar uma realidade.

Conhecimento Técnico: O saber como.

A Epistemologia também estuda a evidência, isto é, os critérios de

reconhecimento da verdade. Ante a questão da possibilidade do conhe-

cimento, o sujeito pode tomar diferentes atitudes ou se posicionar

conforme determinadas correntes filosóficas.

Pense nisso! Dentro da Epistemologia do Conhecimento Téc-

nico, suas crenças podem ser seus verdadeiros grilhões!

Dogmatismo: Atitude filosófica que admite verdades absolutas - ou

ponto fundamental e indiscutível de uma crença, pela qual, podemos

adquirir conhecimentos seguros e universais com a certeza “cega” disso.

Ceticismo: Atitude filosófica oposta ao dogmatismo, a qual duvida

de que seja possível um conhecimento firme e seguro, sempre questio-

nando e pondo à prova as ditas verdades.

Relativismo: Atitude filosófica que nega a existência de uma

verdade absoluta e defende a verdade relativa de ponta. Tudo está em

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constante transformação e cada indivíduo possui sua própria verdade,

conforme sua leitura de mundo.

Perspectivismo: Atitude filosófica que defende a existência de

uma verdade absoluta, mas pensa que nenhum de nós pode chegar a

ela, senão a apenas uma pequena parte. Cada ser humano tem uma

visão da verdade.

Elabore uma reflexão relacionando a sua prática profissional com

alguma das teorias e correntes filosóficas abordadas na Epistemologia

Teórica e Técnica:

a) Quais teorias e correntes lhe chamaram atenção? Porque reverbera-

ram em seu universo cognitivo?

b) Quais pontos você destaca nelas?

c) Identificou semelhança ou preponderância de alguma dessas teorias

ou correntes filosóficas em sua práxis docente? Detalhe.

Aquecimento Sináptico e Fixação Mnemônica:

Aprofundando a auto avaliação

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CAPÍTULO V

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Mas afinal, o que é a Aprendizagem?

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento

obtido através da experiência construída por fatores cognitivos,

emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais, portanto, é o

resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente.

BEHAVIORISMO

Significa "comportamento - conduta”. É o conjunto das teorias psicológicas que tem como meta o entendimento a previsão e controle do comportamento. É definido por meio

das unidades analíticas:

respostas - estímulos - resposta.

Behaviorismo

Metodológico ou Empírico

Behaviorismo

Radical

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Denominam-se Teorias da Aprendizagem, em Psicologia e em Educação, os diversos modelos que visam explicar o

processo de aprendizagem pelos indivíduos, através de sua conduta ou comportamento.

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Teóricos da Aprendizagem Clássica

Edward Horndik

(1874 - 1949)

* Associacionismo

*Lei do Efeito

* Livro Psicologia da Educação

(1903)

* Precurssor das bases do

Behaviorismo e da motivação

* Comportamento animal : Caixa-

problema experimento com

gatos

* Aprendizagem Instrumental.

John Watson

(1878 - 1958)

* Pai do Behaviorismo Metodológico

* Ocupa-se do estudo do

comportamento animal (humano e

não-humano)

* Refuta a influência dos

estados mentais sobre o

comportamento

* Opõe-se ao método de

introspecção psicanalítica priorizando a

observação direta e consciente.

Ivan Pavlov

(1849 - 1936)

* Condicionamento Clássico ou

Respondente

* Efeito no binômio esímulo-resposta

sobre o SNC

* Psicologia da Aprendizagem -

Reforço sinápticos excitadores ou

induzidores

* Experimento da salivação

condicionada de cães - Prêmio

Nobel.

Frederic Skinner

(1904 - 1990)

* Propositor do Behaviorismo Radical ou Operante

* Funções inter-relacionais com a filogenética e a

mesologia (ambiente e cultura)

* Adotava práticas experimentais

interdisciplinares

* Conceitos de reforço-punição-

extinção.

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Teóricos da Aprendizagem Moderna – Séc. XX

Jean Piaget

Psicólogo Francês

(1896 - 1980)

* Criou a Epistemo-logia Genética e impulsionou a Teo-ria Cognitiva

* Defendeu que o indivíduo passa por várias etapas de amadurecimento Cognitivo

* Relacionou as fases de equilíbrio como sendo: assi-milação, acomo-dação e adaptação

* Propôs 04 Fases de Desenvolvimen-to da Aprendiza-gem Humana: sensório-motor; pré-operacional: operatório concreto e operatório formal.

Lev Vigotsky

Psicólogo Russo

(1896 - 1934)

* Destaca em sua Teoria da Aprendi-zagem a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)

* A criança aprende quando lhe é dado o suporte educacional devido, no convívio com o professor e o grupo

* O conceito de me-diação é usado com base na relação através de símblos

* Uma de suas últi-mas obras: “História do desenvolvimento das funções nervo-sas superiores”, publicado em 1960.

Carl Rogers

Psicólogo (EUA)

(1849 -1936)

* Teorizou sobre a Aprendizagem Experimental que propõe atividades com aplicações práticas no cotidi-ano do aluno

* Defendeu que a motivação e o inte-resse são as ferra-mentas essenciais para o bom apren-dizado

* Enfatizou o aspecto sociointe-racional do apren-dizado (relações interpessoais e intergrupais)

* O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela aprendizagem.

Maria Montessori

Educadora Italiana

(1870-1952)

* Baseou sua Teo-ria em métodos pa-ra desenvolver o potencial criativo e a vontade de aprender desde a primeira infância

* Os pequenos conduziriam o próprio aprendi-zado. O professor acompanharia o processo e detec-taria o modo parti-cular de cada um manifestar seu potencial

* Partia de pressu-postos desenvol-vimentista, com base em duas de suas idéias princi-pais: a educação pelos sentidos e a educação pelo movimento.

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Teóricos da Aprendizagem Contemporânea – Séc- XXI

Jerome Seymour Bruner

Psicólogo Americano (1915)

Teórico da Aprendizagem com fundamentação Cons-trutivista. Ganhou grande notoriedade no mundo da educação graças à sua participação no movimento de reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60.

Pesquisou o trabalho de sala de aula e desenvolveu uma Teoria da Instrução, que sugere metas e meios para a ação do educador, baseada no Estudo da Cognição.

No Estudo Cognitivo admite-se o aprendizado como um processo ativo, no qual aprendizes constroem novas ideias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais.

Bruner afirma que o aprendiz seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isto, com uma Estrutura Cognitiva personalíssima.

A Estrutura Cognitiva (esquemas, modelos mentais) fornece significado e organização para as experiências e per-mite ao indivíduo "ir além da informação dada".

Fundou o primeiro Centro de Estudos Cognitivos na Universidade de Harvard (1960).

Reagiu contra os modelos Behavioristas de Aprendi-zagem e criou uma teoria original baseada no Paradigma Construtivista, na qual os currículos são constridos em forma de espiral (conceito de revisita), defendendo nestes, a aprendizagem por meio da descoberta.

É considerado como o Pai da Psicologia Cognitiva, tendo lançado um intenso movimento contra o Behaviorismo e severas críticas ao seu pensamento reducionista da aprendiza-gem humana, fundamentada - tão somente - sobre os pilares de estímulos.

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Teóricos da Aprendizagem Contemporânea – Séc- XXI

Reuven Feuerstein

Psicólogo Israelita (1921)

Propôs 02 Teorias e um Programa de Desenvol-vimento Cognitivo:

1) Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) - baseia-se na natureza moldável da inteligência, admitindo que esta pode ser desenvolvida e modificada.

2) Teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE) - Afirma que a Inteligência pode ser desenvolvida em um ambiente de aprendizagem mediada e o que um mediador é uma pessoa que trabalha interagindo com o aprendiz, estimu-lando suas funções cognitivas, organizando o pensamento e melhorando processos de aprendizagem.

3) Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) - Composto por 14 instrumentos e agrupados em 3 níveis de di-ficuldade, tendo uma natureza operacional. Cada um deles con-centra-se em determinadas funções cognitivas explícitas e em operações mentais.

O Método Feuerstein se distingue por ter um quadro metodológico sólido e um sistema operacional completo. É usa-do atualmente nas escolas em 14 países e em algumas gran-des empresas que fizeram a base para a formação do seu pessoal. (Ano-base: 2010).

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Teóricos da Aprendizagem Contemporânea – Séc- XXI

Waldo Vieira

Médico, Enciclopedista, Lexicógrafo e Pesquisador Brasileiro (1932)

Dedica sua vida à pesquisa da consciência numa abordagem integrada. É propositor de várias teorias e da neociência Conscienciologia que posssi hoje mais de 100 áreas de Especialidades que englobam e abrangem as demais vertentes do conhecimento humano, sendo uma delas a Parapedagogia, a qual, destaca-se sobretudo, os

seguintes conceitos:

1) A consciência é o indivíduo, o ser, a alma, o self e o pen-samento é um conceito que não se dissocia do sentimento/ emoção, nem das energias.

2) Tem natureza multidimensional, multisserial, multissomá-tica e multifenomenológica.

3) É multidotada, multifacetada, detentora do seu próprio la-boratório evolutivo composto de experiências e vivências pessoais.

4) Do ponto de vista cognitivo, nasce como tábula rasa, mas além do aprendizado inerente a todas as espécies (incluindo a genética), recupera "unidades de lucidez" ideias originais e inatas, frutos de sua trajetória evolutiva de muitas vidas.

5) Defende a estimulação precoce (desde a fase intrauterina) das capacidades cognitivas e potenciais intelectivos do indivíduo.

6) Destaca a Tridotação Consciencial (Intelectualidade, Comunicabilidade e Parapsiquismo) como pilar de uma vida produtiva e homesotática.

7) Afirma que a mesologia (meio) exerce influência preponderande nos processos de percepção e leitura de mundo.

8) Utiliza Técnicas baseadas na "Associação de Ideias", Circularidade Informacional, Imagética, Imagísticas, e Dicio-nário Cerebral Analógico (entre outras) como bases do desenvolvimento e da autonomia cognitiva.

9) Destaca a racionalidade, o juízo crítico, os auto e hetero-questionamentos, a hiperacuidade, a autopesquisa e o auto-didatismo como Pilares da Educação Parapedagógica ou Educação Consciencial.

10) Afirma que, a rigor, "Só a consciência educa a si própria".

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Teóricos da Aprendizagem Contemporânea – Séc XXI

Howard Gardner

Psicólogo Cognitivo Americano (1943)

Propôs a Teoria das Múltiplas Inteligências na qual apresenta duas novas dimensões de inteligência:

Refuta os testes tradicionais de inteligência, afir-mando que os mesmos são limitados, pois só levam em consideração as inteligências verbal e a lógica/matemática dos indivíduos.

Sua teoria ficou amplamente conhecida após a publicação do livro “Estruturas da Mente” na qual categoriza os 09 tipos ou módulos de inteligência:

*Inteligência Verbal

*Inteligência Musical

*Inteligência Lógico/matemática

*Inteligência Visual/espacial

*Inteligência Corporal/Cinestética

*Inteligência Interpessoal

*Inteligência Intrapessoal

*Inteligência Naturalista

*Inteligência Existencialista.

A Teoria de Gardner é amplamente usada na Educação, a partir da seguinte premissa:

"Sete tipos de inteligência permitiria sete maneiras de ensinar, ao invés de apenas uma"

Ela valida a experiência dos educadores do quotidiano: os alunos pensam e aprendem de muitas maneiras diferentes. Também oferece aos educadores com um quadro conceitual para a organização, reflexão, avaliação de currículo e práticas pedagógicas que resultam no desenvolvimento de novas abordagens que possam melhor atender as necessidades conjuntas de alunos e professores em seus diferentes estilos modais na sala de aula.

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Teóricos da Aprendizagem Contemporânea – Séc- XXI

Augusto Cury

Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta Brasileiro (1958)

Pesquisador na área de Qualidade de Vida e Desen-volvimento da Inteligência.

Propositor da Teoria da Inteligência Multifocal sobre o funcionamento da mente humana, das estruturas de pensa-mento e da formação de pensadores.

Desenvolveu o Projeto Escola de Inteligência que tem como principal objetivo a formação de pensadores através do ensino das funções intelectuais e emocionais mais impor-tantes para crianças e adolescentes, tais como, o pensar antes de reagir, a proteção de sua emoção, o colocar-se no lugar dos outros, expor e não impor as suas idéias.

Sua Teoria é usada como referência em várias teses de Mestrado e Doutorado, sendo objeto de Pós-graduação lato sensu em diversas áreas das Ciências Humanas, tais como: Psicologia Multifocal, Gestão de Pessoas e Educação.

Actualmente tem suas técnicas e teorias amplamen-te difundidas e aplicadas em Portugal, através da Universidade da Criança e do Centro de Estudos Augusto Cury (este último fundado pelo Instituto da Inteligência - PT).

Autor de mais 20 obras, seus livros já venderam aci-ma de 12 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo si-do publicados em mais de 50 países. Foi considerado pelo jor-nal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década.

Na área de educação, quatro de seus livros tiveram grande destaque:

*Escola da Vida: Harry Potter no Mundo Real - (2002).

*Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - (2003).

*Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes - (2007).

*Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas - (2010).

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CAPÍTULO VI

ABORDAGENS ACERCA DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de co-

nhecimento, mas, basicamente, identificação pessoal e relação através

da interação entre as pessoas.

Por isso o rever dessas teorias possibilitam ao leitor e a leitora re-

adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades que lhe permitirão definir

melhores objetivos na lida com o outro e resultados mais pontuais com

cada neuroarendiz.

As Teorias de Aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envol-

vida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da

evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o

conhecimento pré-existente e o novo conhecimento.

Este foi o motivo de fazermos esse “alinhavo” em sua memória.

“É importante compreender o modo

como as pessoas aprendem e as condições necessárias para a

aprendizagem, bem como identificar o papel de um professor,

por exemplo, nesse processo”

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Aprendizagem Atual

No quotidiano de instituições escolares, universitárias, empresariais

ou corporativas, há sempre os elementos centrais, para que o desenvol-

vimento de alguma aprendizagem aconteça.

Então, podemos dizer em nova terminologia: o Neuroaprendiz, o

Neuroeducador e “a situação de neuroaprendizagem”.

Situações de Neuroaprendizagem

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Na Visão da Neuroaprendizagem o contexto se apresenta assim:

Vasto, aberto, desconhecido, até se tornar apreensível.

A RESULTANTE É O CONHECIMENTO MEDIADO PELO NEUROEDUCADOR, SENDO APREENDIDO PELO

NEUROAPRENDIZ

FENÔMENO, OBJETO A SER

CONHECIDO

SUJEITO COGNOSCENTE

Ou o Neuroaprendiz, com suas características

perssonalíssimas, distintas e uma assinatura cerebral

única

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CAPÍTULO VII

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM TRADICIONAL ATÉ

CHEGAR NA NEUROAPRENDIZAGEM

Historicamente, o processo de definir precisamente os objetivos de

aprendizagem não é novo. Em seu sentido mais amplo, um objetivo de

aprendizado é uma mudança proposta.

Espera-se que esta mudança desejada e valorizada (no caso espe-

cífico da Educação) manifeste-se no pensamento, ações e sentimentos

dos estudantes e nas diversas atividades de suas vidas, como resultado

de alguma experiência educacional.

Mas o fato é que os professores ficam literalmente presos! Presos

nas grades curriculares, nos conteúdos pedagógicos, nas unidades e

avaliações, na correção das atividades, nos timings corridos de aulas,

datas comemorativas, entre outras: que não se dão conta que esta “bola

de neve” ou esse “rolo compressor” acarreta uma série de más conse-

quências para todos.

O pior é que muitas vezes, na correria das h/a, chegam ao final do

dia, cansados, com o pseudosentimento do dever cumprido embotando

a sensação de que nem tudo está tão bem.

Onde esse turbilhão de rotinização e institucionalização vai nos le-

var? Será que chegará o dia que você, professor ou professora enten-

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Na Educação, quem

mais desenvolveu essa

área foi Benjamin Blomm –

Criador da

Taxonomia Cognitiva

da Aprendizagem

derá que o “ENSINAR” é a sua grande ferramenta, mas está longe de

ser a finalidade principal de seu trabalho e sua razão de ser docente.

A real finalidade do trabalho docente é assegurar a APRENDI-

ZAGEM, através das variadas formas que se pode utilizar para alcançar

por fim, a cognição do Neuroaprendiz.

A essa altura você pode estar se perguntando: - OK! Suzane! Mas

até aqui não chegamos no Planejamento Neuroeducativo!

Calma.. já vamos chegar lá. Antes disso, preciso relembrar que o

Conhecimento necessitou ser sistematizado e todo o processo

referente ao aprendizado, também passou por uma sistematização

lógica, a fim de alcançar os seus intentos.

Essa sistematização chama-se Taxologia - a Ciência de nominar as

coisas em ordem coerente. Em resumo, o processo taxonômico é o

estudo sistemático de classificação, incluindo suas bases, princípios,

procedimentos e regras.”

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A Taxonomia é uma ciência antiga, um método de Classificação Hi-

erárquica de palavras em grupos. É a análise e a síntese criteriosa para

se chegar à palavra ideal, aquela mais precisa, mais pontual emais

realista para representar as coisas.

Sua importância está na estruturação lógica dos saberes e é usada

em todas as áreas, sobretudo na Biologia, dando nome aos seres,

plantas e animais.

Na Educação, a Taxonomia (ou essa hierarquização de conheci-

mentos e saberes) foi inicialmente explorada e elaborada por Bloom,

mas teve seus sucessores, que fizeram adaptações, inclusões e ainda

continuamos a classificar os conhecimentos educativos.

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM SEGUNDO BLOOM

Foram classificados em:

Domínio Cognitivo: Ligados a conhecimentos, informações ou

capacidades intelectuais.

Domínio Afetivo: Relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou

atitudes.

Domínio Psicomotor: Refere-se ao uso e a coordenação dos

músculos.

No Domínio Cognitivo os Objetivos da Aprendizagem são centra-

dos nas seguintes habilidades:

Apreensão,

Memorização,

Compreensão,

Aplicação,

Análise,

Síntese e a

Avaliação.

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No Domínio Afetivo os Objetivos da Aprendizagem são centrados nas

seguintes habilidades:

Receptividade,

Resposta,

Compartilhamento,

Valorização,

Organização e

Caracterização.

No Domínio Psicomotor os Objetivos da Aprendizagem são centrados

nas seguintes habilidades:

Movimentos básicos fundamentais,

Movimentos reflexos,

Habilidades perceptivas,

Habilidades Físicas e a

Comunicação não discursiva (não-verbal).

A Taxonomia de Bloom obedece a essa classificação visando cla-

rear os objetivos do sistema educacional, servindo de apoio ou suporte

aos profissionais na elaboração de:

planos de aula,

conteúdos,

avaliações,

montagem de currículo,

padronização do trabalho,

facilidades na mensuração dos objetivos.

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Data base: (1956/1969)

A Classificação Taxonômica considera o domínio cognitivo, afetivo

e psicomotor como pilares e você, leitor ou leitora, não deve desprezá-

los diante de qualquer que seja a ação ou intervenção educativa que for

promover com seus neuroaprendizes.

Nesta Hierarquização sistémica, podemos dizer que esteja contido

seu Manual Diretor: o relacionamento entre você e seu neuroaprendiz;

dele com você; os materiais de ensino empregados; os conteúdos

escolhidos; os recursos e métodos; a base do seu PLANEJAMENTO e

finalmente o mais esperado…

O modo em que o neuroaprendiz deve agir, pensar ou sentir como

resultado de sua atuação mediativa, em alguma dessas instâncias

taxonômicas: afetiva, cognitiva e motora. E isso é muito importante!

Desenvolvi-mento

Cognitivo

Desenvolvi-mento Afetivo

APRENDIZA-GEM

Desenvolvi-mento

Psicomotor

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CAPÍTULO VIII

TABELA DE PROPOSIÇÃO DA TAXONOMIA DE BLOOM

A cada Capítulo, você entenderá porque foi necessário toda esta

trajetória, para se falar em PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO.

Enquanto isso aproveite para ir reativando suas sinapses e movi-

mentando seu centro mnemônico para por em prática o encadeamento

lógico dos saberes em suas próximas ações neuroeducativas.

“Destaco mais uma vez, para fixação, que nestes objetivos a finalidade

é o comportamento esperado, ou seja, os modos direcionados em que o

neuroaprendiz deve agir, pensar ou sentir, como resultado de sua

atuação mediativa em algum conteúdo escolhido por você.

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De posse da revisão e retomada desse conhecimento sistematiza-

do, frases destacadas, objetivos, meios e fins, podemos passar final-

mente para os Capítulos do PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO,

com a ideia de que táticas e estratégias temos muitas! Ferramentas e

conteúdos também.

Mas não devemos nos esquecer de que nossa matéria prima são

PESSOAS e portanto, eis o primeiro Pilar do Planejamento Neuroeduca-

tivo:

Apenas...

Pense nisso!

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CAPITULO IX

VOLTANDO AO PONTO DE PARTIDA

Bem, caro leitor ou leitora.... até aqui fizemos a trilha do passado para

remontar a Histórica trajetória do CONHECIEMNTO.

Didaticamente falando, para reavivar a sua memória de longo prazo

(que armazena conteúdos mais antigos), estabelecer links sinápticos

associativos colocar você num estado mental ativo, disposto, preparado e

curioso para o que está por vir. Eu trouxe você até aqui, de volta...

Como se sente? Mentalmente, Cognitivamente, Emocionalmente e

Fisicamente? Está com alguma dificuldade em assimilar a linha de

raciocínio que te trouxe até aqui?

Uma volta ao passado é importante para entender o seu momento

atual, o percurso da educação até aqui, repensar suas práticas, organizar

VOCÊ ESTÁ

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seus ficheiros de saberes porquedaqui pra frente, não faremos uma

trajetória lenta.

Ao invés de caminharmos juntos, vou lhe dar a oportunidade de pegar

ao invés de “trilha”; TRILHOS DE OPÇÕES.

Eu realmente não sei quais são as suas motivações e o que lhe trouxe

até este ponto da jornada. Mas se conseguiu chegar até este capítulo, é

porque está realmente disposto a absorver o que vem pela frente e isso

É MUITO BOM!.

Eu também não faço ideia qual seja sua área de atuação, se Psicologia,

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia, Nutricão, Neuropsicologia; se é

Docente Pesquisador(a)...

Nem mesmo posso saber se está ainda no começo da carreira, como

acadêmico(a) ou se já é um Neuroeducador experiente e está aqui para

checar, confrontar, contrapor ou somar informações.

O que eu realmente sei, é que pretendo conduzi-lo(a), com sua

permissão, a uma nova trajetória, com um novo veículo.

Revimos até este momento os seguintes conceitos:

Minha apresentação e História profisssional – o por quê estou

escrevendo e compartilhando este E-Book;

Sua Retrospectiva de 2013 – Como foi sua atuação profissional;

Lembrei que tudo quee ocorre ao seu redor também diz respeito à você,

portanto os possíveis problemas que surgiram e enfrentou eram “seus

também”, pois vivemos interligados sistemicamente;

Pontuamos vários aspectos nevrálgicos, delicados, difíceis da profissão;

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Fiz o convite para trilharmos o “caminho de volta” e ir alinhavando a

“colcha de retalhos” o “mosaico de saberes” guardados nalgum escaninho

de sua memória;

Mas antes que aceitasse, convidei você para uma reflexão necessária,

pontual e profícua, porque era necessário você estar autoconsciente do seu

momento atual – do seu PRESENTE;

E você topou o desafio! Depois de uma reflexão, caminhou comigo ao

passado epistemológico. Reviu as Teorias do Conhecimento, relembrou dos

filósofos, pensadores quee muito contribuiram ao longo dos séculos para

chegarmos onde estamos;

Reviu seus métodos, Escolas, Correntes Filosóficas e fez um

aquecimento sináptico para mexer nessas reedes neurais e finalmente

identificar qual a influência disso tudo em sua práxis docente, que valores,

crenças, princípios e paradigmas moldaram você. Vale aqui uma pergunta:

Você já tinha pensado assim antes??? Que suas ações são reflexos de um

saber coletivo que age internamente e transparece em suas manifestações

e comportamentos?

Uma vez revisto as Teorias do Conhecimento, passou pela trilha das

Teorias da Aprendizagem. Sim! Poque conhecer é um instinto humano, mas

como ocorre o aprendizado? Então deu um “olá” aos Pensadores da

Aprendizagem – verdadeiros desbravadores e construtores da Ciência da

Educação. Viu as abordagens da dinâmica ensino-aprendizagem em cotejo

com a dinâmica da Neuroaprendizagem;

Se apossou da Taxonomia e sua sistematização, suas finalidades e

importância para alcançar os domínios cognitivos, afetivos e motores;

E chegou até AQUI!!!!

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Agora, vamos avançar com o intuito de promovermos juntos uma real

mudança de percepção dos fatos.

Este E-book vai tratar muito mais de chacoalhar seus processos

paradigmáticos - primeiro – para depois, com o tempo, despertar e libertar

você para uma mudança no seu modo de enxergar a prática

neuropedagógica.

Leva tempo para assentar a poeira da ideias... Pode ficar tranquilo(a)

que eu não vou “meter o bedelho” em sua práxis, nem censurar o modo

como você atua. E se não quiser mudar 1 vírgula e tornar-se reativo a

todas essas ideias, continuas em seu direito único e inalienável, com todo

respeito aos seus posicionamentos!

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Não existe aqui, nem certo, nem errado. O que se busca, são

melhores formas de enxergar a realidade e transformá-la.

É como tomar a “pílula vermelha da Matrix, analogamente falando.

Se você conseguir compreender esse princípio, tenderá a tirar mais

partido das informações aqui contidas.

Digamos que agora você já sabe onde está. Chamaremos esse

ponto de A.

O percurso que pretendo caminhar junto com você daqui pra frente,

é justamente o que conterá as informações e ferramentas para você

começar a trabalhar seu Planejamento Neuroeducativo e quando isso

acontecer, é porque chegamos ao final do E-Book e este será o seu

ponto B. Mas lembre-se: Ainda teremos um longo percurso e se você

quiser continuar me acompanhando, chegaremos ao Z.

Aguarde as novidades até o final!

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TODA MUDANÇA EXIGE AÇÃO!

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CAPÍTULO X

INTRODUZINDO OS CONCEITOS DE

PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO

Há uma diferença conceitual-semântica entre PLANO e

PLANEJAMENTO. Vejamos:

PLANEJAMENTO é aquilo que se quer ralizar; como fazer; como transmitir

a informação; quais ferramentas e recursos utilizar, quais modos, métodos,

tática ou estratégia irá escolher; em quanto tempo isso ocorrerá e que tipo

de avaliação escolherá para aferir seus resultados.

PLANO é o substrato do Planejamento. É tudo aquilo que mentalmente foi

elaborado, articulado, pensado e repensado em seu cérebro e finalmente

materializado num papel ou computador.

Na Educação, um Planejamento segue sempre as mesmas

finalidades: a Sistematização Curricular, Conteudística e Didática.

UM PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO PASSA À MARGEM DESSA

CONDIÇÃO:

Ele não é um Planejamento de Ensino.

Ele não é um Plano de Curso.

Ele não é um Planejamento de Unidade.

Ele não é um Planejamento das Matérias e Disciplinas a serem dadas.

Ele não é um simples Composto de Planos de Aulas.

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“Um Planejamento Neuroeducatico é o MODUS FACIENDI ou modo

de fazer e conduzir toda sua Neuropráxis,

dentro e fora da sala de aula. É um estado de ser cientista”.

Ele é o seu *caleidoscópio, sua “lupa de mundivivência neuro-

pedagógica”. (*O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas καλός (kalos), "belo, boni-

to", είδος (eidos), "imagem, figura", e σκοπέω (scopeο), "olhar (para), observar". Através do reflexo da luz

exterior (cada neuroaprendiz), apresentam, a cada movimento, combinações variadas).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caleidosc%C3%B3pio

PLANEJAR, já é por si um atributo de seu intelecto o qual lhe capacita

e proporciona à você, o domínio de da sua missão, o entendimento mais

preciso dos componentes de suas classes – os cérebros - seja qual idade

tenha seus neuroaprendizes ou qual disciplina você ministre.

Quando digo “cérebros” refiro-me à identidades perssonalíssimas, de

indivíduos diferentes, de seres humanos com capacidades incríveis de

serem manifestadas.

Não é orque distinguo ou enalteço o órgão – apesar dele ser o mais

importante biologica e fisiologicamente falando), mas porque ele é a caixa

preta, a bitácula onde encontramos as senhas para acessar os indivíduos!

“PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO É O ASSENHORAMENTO DO NEUROEDUCADOR

QUANTO À APRENDIZAGEM GARANTIDA. É COMO UM SELO, UMA CERTIFICAÇÃO QUE SE

EMPENHA EM ALCANÇAR, ATRAVÉS DO CONHECIMENTO MILIMÉTRICO, PROGRAMADO E

DIVERSIFICADO DE SUA NEUROCLIENTELA, BUCANDO ATINGIR O TODO E AS PARTES!”

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Você pode estar inquerindo agora: Como assim Suzane? Devo deixar

de lado tudo o que sei e tudo o que faço? Claro que não!!! O que

acontecerá (embora você resista), é uma quebra de seus modelos

anteriores. Uma forma diferentee de conduzir seu raciocínio e sua liderança

docente diante de uma situação de ensinagem (ensino/aprendizagem).

Você se sentirá o PRIMEIRO MOTIVADO e INSTIGADO a vencer os

desafios de alcançar e assegurar o aprendizado de seu neuroaprendiz e

quando isso acontecer, finalmente, passará para o nível de

NEUROEDUCADOR.

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CAPÍTULO XI

CONCEITOS DAS NEUROCIÊNCIAS

Adentraremos nos meandros da Neuroapreendizagem – Uma

ramificação-segmento-linha ou especialização das Neurociências, muito

vasta, que trata estritamente da forma como o cérebro aprende. E se você

não sabe nada a respeito desse assunto, carirá naquele “gap” que falei lá

no início... As informações novas não terão uma conexão coerente e

portanto ficarão sem força cognitiva.

Por isso uma breve definição das Neurociências lhe ajudará nessa

contextualização. Não é nenhum “bicho de 7 cabeças” - Apenas precisa

juntar as pontas do conhecimento. Sedimentar melhor essas conceituações

e definições em seu entendimento.

NEUROCIÊNCIAS:

Neurociências é um termo que reúne as disciplinas biológicas que es-

tudam o sistema nervoso, normal e patológico, especialmente a anatomia e

a fisiologia do cérebro inter-relacionando-as com a teoria da informação,

semiótica e linguística, e demais disciplinas que explicam o comportamento,

o processo de aprendizagem e cognição humana bem como os mecanis-

mos de regulação orgânica.

Essencialmente é uma prática interdisciplinar, resultado da interação de

diversas áreas do saber ou disciplinas científicas como, por exemplo:

neurobiologia, neurofisiologia, neuropsicologia, neurofarmacologia (psico-

farmacologia), estendendo-se essa aplicação às distintas especialidades

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médicas como, por exemplo: neuropsiquiatria, neuroendocrinologia, neuro-

epidemiologia, psiconeuroimunoendocrinologia, neurogastroentereologia,

entre outras.

NEUROCIÊNCIA COGNITIVA:

A Neurociência Cognitiva é uma área acadêmica que se ocupa do es-

tudo científico dos mecanismos biológicos subjacentes à cognição, com

foco específico nos substratos neurais dos processos mentais e suas

manifestações comportamentais.

Nela se questionam sobre como as funções psicológicas e cognitivas

são produzidas no circuito neural. É um ramo tanto da Psicologia quanto da

Neurociência, unificando e interconectando-se com várias outras subdisci-

plinas, tais como a Psicologia Cognitiva, Psicobiologia e a Neurobiologia.

As Neurociências Cognitivas tem um papel preponderante na NEURO-

APRENDIZAGEM, devido aos seus focos principais de pesquisa, que muito

importam aos Neuroeducadores:

Aprendizagem e Desenvolvimento;

Atenção;

Percepção e Ação;

Concentração;

Consciência;

Tomada de decisões;

Memória (Tipos de);

Mente Inconsciente;

Linguagem e Processamentos da Linguagem;

Inteligência Emocional.

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Em outras palavras estou afirmando que a Neurociência Cognitiva den-

tro da abordagem de Neuroaprendizagem, estuda as FUNÇÕES EXECU-

TIVAS SUPERIORES do Córtex Frontal e Pré-frontal.

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CAPÍTULO XII

A CULTURA DA CEREBRALIDADE

Há cada vez mais capacitações, ferramentas, pesquisas e tecnologias

estão sendo viabilizadas no sentido de potencializar as habilidades

cerebrais, aumentando o desempenho da performance cerebral.

Não tivemos outro momento como esse, é verdade, no qual os cientis-

tas reuniram tantos equipamentos para monitorar o funcionamento do

sistema nervoso e, consequentemente, para traçar mapas, indicando a

participação de cada uma de suas regiões em todas as manifestações

humanas. Aparelhos capazes de observar o comportamento do cérebro

(do ponto de vista anatômico-fisiológico e bioeletroquímico) em plena ação.

É fantástico! Na área de doenças cerebrais e degenerativas houve

grandes avanços também! As previsões ou prognósticos futuros com todas

essas possibilidades, logo estarão devassando mesmo as fronteiras da

mente. Já está ocorrendo uma significativa transformação em nossa cultura

humana.

Cientistas e pesquisadores de diversas áreas (não somente da medici-

na e da psicologia) passaram a estabelecer parâmetros de pesquisas tendo

o cérebro como “eixo” de suas investigações.

Relembrando os processos de desenvolvimento e mudanças pelas

quais a sociedade passou (agrária, industrial, tecnológica) podemos afirmar

que estamos na “Onda do Cérebro”, do Conhecimento, da Consciência.

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Henry Ford poderia ser destacado aqui, como sendo o marco desta mudan-

ça social para com os modelos vigentes antigamente, quando comentou:

(…) “Toda vez que eu preciso de um par de mãos para trabalhar, vem junto

uma pessoa para atrapalhar...” disse ele.

O que as organizações desejavam era justamente a mão-de-obra.” Ho-

je temos CÉREBROS e o capital intelectual, o capital humano é o maior

bem ativo da sociedade e das Corporações. Hoje, a era do conhecimento

destaca a capacidade cognitiva, os talentos, as habilidades e as compe-

tências do indivíduo.

E a Cognoscibilidade (ou qualidade daquilo que se é e se tem conheci-

do) passa a ganhar espaço nas intrincadas estruturas sociais. Sai a expres-

são mão-de-obra e surge o modelo “cérebro-de-obra”.

As organizações descobrem o óbvio: as pessoas são melhores

quando pensam! E melhor ainda, seremos quando passarmos a ter a

AUTONOMIA COGNITIVA – pensar por nós mesmos.

Empresas, Instituições, Organizações, Corporações, Governos precisa-

rão aprender a gerir cérebros e todas as suas peculiaridades. Gerir

cérebros é, portanto, o novo e grande desafio da liderança moderna, e

dentro da Educação, ela é primordial.

O cérebro finalmente está no comando! Com o intuito de entender mais

e melhor a complexidade do comportamento humano, as estruturas de

gestão de pessoas nas organizações (RHs), escolhem com mais cuidado

seus ativos intelectuais e fazem escolhas e contratações mais assertivas, e

pessoas com melhores respostas comportamentais.

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Mas... No Tradicional mundo da Educação, Escolas e Universida-

des continuam com o mesmo paradigma dinossáurico. Colocando

profissionais no mercado de trabalho num modelo ultrapassado, envile-

cido, que não condiz mais com o mundo plugado e globalizado.

Quem retrata isso maravilhosamente e é um vídeo que TODOS de-

viam assistir é o Ken Robbins, nesse link , num dos meus canais e que

você não pode deixar de ver:

http://www.youtube.com/watch?v=pE4O7bkFGEA

Noutro vídeo, não menos inspirador e fascinante, ele afirma:

A Escola Mata a Criatividade!

http://www.youtube.com/watch?v=aQym7WkF5ks

Não deixe de assisti-los caríssimos leitores e leitoras! É um manjar de

conhecimento da realidade nua e crua da profissão de Professor.

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CAPITULO XIII

TAXONOMIA DA NEUROCULTURA

Como já tratamos anteriormente de relembrar do que se trata a

Taxologia, o “contexto taxonômico” foi trazido aqui, com o intuito de

abranger o entendimento acerca da maneira de organizar, classificar e

categorizar o conhecimento a partir da Cultura da Cerebralidade e você

verá e ouvirá muitas vezes, daqui pra frente, esses “neurotermos”

designando pessoas ou profissionais que já lidam com aplicações das

Neurociências em suas áreas.

Na Taxonomia da Cultura da Cerebralidade, diversos segmentos de

pesquisa tem surgido com base no radical “Neuro”. Vejamos alguns

exemplos:

Cultura do Cérebro nas Organizações:

Neurobusiness,

Neurometria,

Neuroliderança,

Neuromarketing,

Neurocoaching.

(Há vários amigos profissionais muito competentes, brasileiros, fenomenais e amigos

queridos do meu ciclo de relacionamento que desenvolvem várias dessas áreas e gostaria

de reconhecê-los e citá-los aqui. Caso o leitor ou leitora tenha interesse em saber mais

sobre eles, é só colocar seus nomes na busca do Google).

INEZ OLIVAVARES COZO – NEUROBUSINESS (Conferencista)

CLARA ALVAREZ PELAEZ – NEUROMETRIA (Cientista Social)

NEUROMARKETING – ALEX BORN (Pai do Neurmarketing no Brasil)

NEUROCOACHIING E NEUROEDUCADORA (Suzane Morais)

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Cultura do Cérebro na Economia

Neuroeconomia,

Neurofinanças,

Neuroenriquecimento,

Neuromercado

(Prof. Samuel Marques)

Cultura do Cérebro da Música

Neuromúsica,

Neurossom,

Neuroacústica,

Neurofrequência,

Neuromodulação Hemisférica,

Neurosimetria,

Neuroharmonia.

(Dr. José Zula de Oliveira *Mestre Zula)

Cultura do Cérebro na Informática (Redes Sociais - Aldeia Global)

Neuroredes

(Augusto de Franco - Criador da Escola de Redes e Clara Alvarez criadora da

metodologia de metria das relações sociais em rede)

Cultura do Cérebro nas Artes (Artes Cênicas)

Neuroteatro e Neurodramaturgia

(Clara Alvarez – Neurodramaturga – Criadora da Companhia de Neuroteatro do Brasil).

Cultura do Cérebro na Deontologia

Neuroética

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Cultura do Cérebro na Física

Neuroacústica

(Dr. Marcelo Peçanha de Paula)

Cultura do Cérebro na Saúde e Bem-Estar

Neuróbica,

Neurofitness,

Neurotraining,

Neuroprofilaxia.

(Drª Nanci Azevedo Cavaco).

Na EDUCAÇÃO, esse contexto não é diferente…

Neuroaprendizagem,

Neuroeducação,

Neurodidática,

Neuropráxis Docente (onde se insere nosso material em voga),

Neurocurrículo,

Neuroavaliação,

Neuropedagogia,

Neuropsicopedagogia,

Neuroludologia;

Neuroarteterapia,

Neuroaprendiz/Neuroaprendente,

Neuroeducador.

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CAPÍTULO XIV

INTRODUZINDO A NEURODIDÁTICA

A Didática é um ramo da Ciência Pedagógica que tem como objetivos

desenvolver métodos e técnicas que possibilitem a melhor transmissão do

conhecimeento (ensino) e possibilite a aprendizagem.

As Diferenças entre o ENSINAR e o APRENDER, quando se considera

a aprendizagem baseada no cérebro: Não se trata da “Arte de Ensino”. Não

se trata da “Arte do Ensino-Aprendizagem”.

A Neurodidática é Proeminente na aplicação de conhecimentos

neurofisológicos e teorias psicológicas da aprendizagem (cognitivas) que

conduzem a uma abordagem diferenciada considerando os estilos modais

de aprendizagem e as esferas cognitivas-emocionais-motoras e culturais.

Cabe aqui, apesar de ser do Século XVII, a Célebre frase de Commenius:

“Age idiotamente aquele que pretende

ensinar aos alunos não quanto eles

podem aprender, mas quanto ele

próprio deseja”.

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O Contingente Neurodidático continua acolhendo diversos conteúdos,

porém não segue tendências doutrinárias. Ela perpassa por diversos

paradigmas, porém não se curva às inflexões psicológicas, sociológicas,

antropológicas e culturais, porque o seu cerne é o cérebro, e cérebros

estão em constante evolução.

Neurodidatas interpretam o ensino de muitos modos, testando,

fazendo a verificabilidade de seus ensaios. A postura adotada quanto as

diferentes posições teóricas e diretrizes metodológicas ou tecnológicas

sempre acompanharão as revoluções neurocientíficas e, portanto, rege-

se pelo paradigma neurocientífico onde tudo pode mudar e ser refutado,

encontrar melhores formas, sem se ater à adjetivações disciplinares

como “Didática Marxista”, “Didática Freudiana”, “Didática Cognitivista”,

“Didática Piagetiana”, entre outras.

Há maior liberdade para um neurodidata trabalhar, mas há também,

em contrapartida, maior rigor científico e conhecimento que pontua a

linha entre o empirismo e a experimentação. Requer toda seriedade e

critérios a fim de validar seus achados e ecperimentos.

Neurodidática é o ato assimilador, essência da aprendizagem

legítima, que produzirá o progresso cognitivo, afetivo, emocional,

relacional desenvolvendo o ser humano com AUTONOMIA, sem

fragmentar o conhecimento acumulado de outras disciplinas,

especialidades e ciências, mas tornando um método aglutinador de

melhores desempenhos cerebrais.

Dentro deste panorama, logo se percebe que irá requerer

mudanças drásticas de posturas e ações, sobretudo na Educação. Vai

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exigir flexibilidade e abertismo de sua parte leitor ou leitora, caso

realmente deseje se tornar um Neuroeducador.

Reflita:

“A NEURODIDÁTICA NÃO SERVE À INSTITUIÇÕES, AO CURRÍCULO,

AO CONTEÚDO OU AO ENSINO. ELA SERVE AO NEUROAPRENDIZ”

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Deixo sugestivamente aqui, um link para que conheçam o que será –

para mim, um dia - o modelo de uma neuroaula para neuroaprendizes. O

vídeo foi produzido pela BBC e tem uma série de neuroaulas fantásticas!

O apresentador-mediador é um Neurocientista e Neuroeducador!

Eu já estou colocando o link com a legenda em Português, ativada.

Caso não apareça, ative sua tela, quando ela abrir. Não perca é fenomenal!

Se no Século XVII já haviam ensaios de Neuroeducação, repito:

É POSSIVEL!!!

http://www.youtube.com/watch?v=FWK-XhjYSmU

Em meados da década de 1820, Michael Faraday, um ex-diretor

da Royal Institution, iniciou a série de Palestras de Natal em um

momento em que a educação organizada para os jovens era escassa.

Ele apresentou um total de 19 séries, estabelecendo um empreen-

dimento novo e excitante de ensinar ciência aos jovens que acabou por

ser copiado por outras instituições internacionais.

O Royal Institution da Grã-Bretanha (RI) é uma organização voltada

à educação experimental e pesquisa científica, com base em Londres.

Desde 2010 as palestras de Natal do RI são transmitidas pela BBC 4.

Sede da Royal Institution Michael Faraday palestrando no

Natal no Royal Institution em 1856

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CAPÍTULO XV

INTRODUZINDO A NEUROPRÁXIS DOCENTE

(...) "Ensinar sem levar em conta o funcionamento do cérebro seria

como tentar desenhar uma luva sem considerar a existência da mão". A

frase do pesquisador americano Leslie Hart ilustra bem a nova coleção

especial Neuroeducação, da Editora Segmento.

Um número crescente de profissionais brasileiros tem mostrado in-

teresse em discutir o que é conhecido nos Estados Unidos e em países

da Europa como ciência da mente, cérebro e educação - neurociência

educacional ou Brain-based Teaching & Learning.

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Acha que é possível mudar ou adequar seu paradigma e práxis para

obter melhores resultados?

Já está autoconvencido que os neoensinadores do futuro imediato

serão aqueles que detém o conhecimento da fisiologia cerebral?

Como classifica sua PRÁXIS DOCENTE? Você concorda que em geral,

o educador “quase nunca” é o filósofo de sua práxis docente? Que ele se

adequa à cartilha do local, do sistema e e vai tocando a vida e dexando a

vida levar...

Depois de tudo o que revimos, fico curiosa em saber qual é a escola ou

corrente que baliza seus planejamentos e planos de aula? Qual corrente

filosófica alinha seus princípios, suas ações, crenças e valores docentes?

Sabe por quê? Porque se você não quer dispor-se a mudar, é

melhor nem avançar nessa leitura!.

Sem essa identificação e tomada de autoconsciência, você não se dará

conta das necessidades e desafios que lhe aguardam. Como disse antes,

não há fórmula mágico ou pronta. Há cérebros. Só em pensar assim, já

muda tudo! Não há facilidades! Há desafios! Mas há conquistas e

intraduzíveis sentimentos de auto.realização quando vemos resultados!

O NEUROCONHECIMENTO ORIENTA A AÇÃO.

A TEORIA E PRÁTICA (TEÁTICA) SÃO ELEMENTOS INDISSOCIÁVEIS

PARA SE TER COERÊNCIA E COESÃO EM SUA NEURORÁXIS.

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O NEUROEDUCADOR, EM SUA NEUROPRÁXIS, INSPIRA O

NEUROAPRENDIZ! DESPERTA NELE A VONTADE E

O PRAZER DE APRENDER E DE SUPERAR SEUS LIMITES!

Eu digo firmemente para quem participa de minhas oficinas: Prepare o

neuroaprendiz para aprender! Estimule-o, reconheça e desafie os talentos

individuais. Esta é uma boa neuroestratégia para ativar o centro de recom-

pensa, motivação nele. O Neuroeducador sabe a forma e abordagem para

fazer isso e assim assegurar o ensino e a aprendizagem em seu ciclo

completo, disparando gatilhos mentais e estados emocionais favoráveis e

prazerosos.

Mas para isso, é necessário sistematizar esse conhecimento sobre

os domínios cerebrais. Muitas vezes, a falta de percepção ou “tino” do

professor o faz reclamar que em determinados períodos as turmas estão

insuportáveis, agitadas, mais impulsivas, intolerantes, agressivas,

dispersas e indolentes!

Numa das oportunidades que tive em acompanhar um determinado

professor, muito simpático e solícito ao meu pedido, o fiz na condição

de observadora com visão neurolaboratorial. E Depois iria dar-lhe um

feedback. Percorri 5 Turmas com ele e em cada uma, fiz uns breves

levantamentos neuroestatísticos. Três destas turmas estavam com “os

ânimos realmente alterados”. Era impraticável ao professor – (de

História ), iniciar e concluir seu plano de aula e o rendimento – naquele

dia – foi muito aquém. Em nossa conversa, depois dele relaxar e

descontrair das tensões surpreendeu-se com um dos tópicos da anam-

nese sob o prisma da neuroeducação e neuroaprendizagem: Seus

alunos eram adolescentes entre 12 a 16 anos. Nessas 3 turmas a

prevalência de meninas era maior em 44% na primeira, 61% na segunda

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e 34% na última. Há vários fenômenos fisiológicos, neurofisiológicos,

emocionais e comportamentais passíveis de ocorrer quando estamos

acoplados a um grupo do mesmo gênero. O que evidenciei para ele, foi

o motivo principal do estado de ânimo alterado: Hormonalmente, todas

menstruaram na mesma semana e nesse período, seria necessário

outro tipo de abordagem didática para aplacar as ondas de agressivida-

de, mau humor e intolerâncias. Foi uma semana de muitas variações

nesses corpos e nesses cérebros. Então, ele me perguntou o que

ocorria e como um neuroeducador agiria? Expliquei a ele que quando

as meninas estão prestes a menstruar ou menstruam, liberam odores

corporais, mais perceptivelmente nos axilares, que agem neuroquimi-

camente como indutores precipitadores do ciclo, na outra fêmea. São os

conhecidos “feromônios”. A palavra feromônio deriva do grego e signifi-

ca “que transmite excitação”. São substâncias são mensageiras neuro-

químicas que induzem respostas comportamentais e biológicas previsí-

veis, mas podem também, desencadear uma série de transtornos

psíquicos que vai da raiva, á tristeza, à agressividade, ou a comporta-

mentos impulsivos de riscos. Essa "comunicação química" entre os

seres da mesma espécie, já gerou até quadros de histeria coletiva. A

substância responsável pela regulação do período das mulheres é o

esteróide 5-a-androst-16-en-3-alfa-ol. Ele ouvia com espanto, e sugeri

usar a criatividade para mudar o seu conteúdo mesclando com a

disciplina de educação física. Ressaltei que a atividade física nesses

períodos era extremamente indispensável.

Sabe qual foi a resposta final dele? (...) -“Interessante, mas isso

que a senhora me falou são conteúdos para professores de ciên-

cias biológicas. Eu ensino História professora...”

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É justamente diante dessas posturas que afirmo que o desafio é

enorme! É uma questão de dentro para fora. É a maneira de o profissio-

nal entender-se em sua função. Lamentável. Mais parecia um “Progra-

ma” Autômato do Sistema, em seus afazeres docentes.

Encontrei e conheço centenas assim! Parecem adormecidos e en-

colhidos sem seus “umbigos disciplinares” e não querem mudança

alguma! Não olham para os lados. Não enxergam o todo!

Se um dia eu tiver de abrir um novo negócio para a área de Educa-

ção, vou chamar de DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA EDUCACIO-

NAL. Nunca vi tantos reclames e lamentos! Tantas carências e tantos

nódulos emocionais e psíquicos!

O Professor é o primeiro Neuroaprendiz. Ele precisa cuidar-se e co-

nhecer-se. Ele é o primeiro a estudar o conteúdo, a matéria, a informa-

ção e o primeiro a estar ultramotivado com o que faz!

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CAPÍTULO XVI

A NEUROAPRENDIZAGEM

“Diferenciação, diversificação e conhecimento de neurometodologias

nas práticas de sala de aula são justificadas pelas diferentes inteligên-

cias e necessidades cognitivas dos neuroaprendizes.”

Fonte.: (Tokuhama-Espinosa, 2008: 78)

A Aprendizagem baseada no cérebro, ou Neuroaprendizagem não

é uma área ou pesquisa “feita para a educação” ou “da educação”.

Também não se refere a um “método de aprendizagem para Insti-

tuições de Ensino”. Seu alcance tem desdobramentos que vão do

individual ao social, do biológico ao psíquico, do comportamental ao

ambiental, independentes de género, raça, cor, credo, idade, profissão

ou âmbito isolado das ciências.

Técnicas baseadas na aprendizagem cerebral são, portanto, vas-

tamente exploradas e utilizadas a exemplo - em treinos preparatórios da

Marinha, Exército e Aeronáutica; no campo dos Desportos; na Medicina;

na Administração e Marketing; na Economia; na Informática; nas Artes

Dramatúrgicas, na Sociologia; na Teologia; no Direito; na Arquitetura; no

Cinema; na Informática; na Psicologia e também na área de Educação.

Como a Neuroaprendizagem é aplicada à Neuroeducação?

Cabe ao Neuroeducador:

a) Conhecer as relações entre o cérebro, o sistema nervoso, a

cognição, o comportamento e as patologias que afetam a aprendizagem;

b) Compreender como se dá ou como ocorre o aprendizado no

cérebro e na mente, desenvolvendo meios e métodos de melhorar o

desempenho do neuroaprendiz;

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c) Dominar os conteúdos e assuntos ligados à cognição, nomeada-

mente quanto às altas funções executivas como linguagem, escrita,

memória, atenção, percepção, órgãos dos sentidos e o papel das

emoções na aprendizagem.

d) Entronizar, dominar, apreender, compreender e – sobretudo –

aplicar os 15 Princípios da Neuroaprendizagem:

15 PRINCÍPIOS DA NEUROAPRENDIZAGEM

Fonte.: (Tokuhama-Espinosa, 2008: 78).

1)- Estudantes aprendem melhor quando são altamente motivados do

que quando não têm motivação. (Prepare seu aluno, desperte e desafie

ele para o conteúdo que vai aplicar, motive-o a provar que pode com-

preender. (Bem... Eu lhe mostrei isso no início deste livro).

2)- O estresse impacta negativamente o aprendizado. Existem técnicas

eficazes de relaxamento que duram apenas 5 minutos (Como o EFT) e

deixam as tensões longe do seu neuroaprendiz.

3)- A ansiedade bloqueia oportunidades de aprendizado. Crie as

expectativas positivas de antecipação no final de cada aula. Ressalte

benefícios do conteúdo que se seguirá e mostre-se empolgado para

chegar o dia da próxima aula. Expectativa positiva não gera ansiedade

nem estresse.

4)- Os estados depressivos podem impedir aprendizado. Avalie as

feições e comportamentos de seus neuroaprendizes.

Posturas de recuo, reclusão, ensimesmamento, apatia, tristeza, desâni-

mo, podem ser indicativas de que está sofrendo alguma gradação

depressiva. Busque envolver ao máximo este neuroaprendiz no contexto

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da aula. Solicite sua ajuda, tire ele desse “estado mental” e eleve sua

estima reconhecendo e agradecendo sua participação.

5)- O tom de voz de uma pessoa é rapidamente julgado no cérebro

como ameaçador ou não-ameaçador. Busque técnicas de modulação de

voz. Elas lhe darão a força, o campo e o poder de domínio da classe,

com firmeza, mas sem ameaça, ou ironia, ou aflição, ou qualquer tipo de

antagonismo.

6)- As faces das pessoas são julgadas quase que instantaneamente

(o processo da empatia e dos neurônios “espelho” – denunciam se as

intenções do outro são boas ou más). O sorriso é um gesto sempre

assistencial e amistoso, ótimo para quebrar resistências de primeiras

impressões se negativas.

7)- A Técnica do Feedback é importante e fundamental para o aprendi-

zado. Seja expert em feedbacks. Aprenda a elogiar na hora certa e fazer

de uma critica um incentivo à melhora. Ressalte primeiro os pontos bons

e diga em que poderia ser melhor. Não chame atenção do neuroapren-

diz na frente de todos. Chame-o ou vá até ele e diga que o que não

aprovou em sua postura ou comportamento ou ideia, mas mantenha a

isenção sem misturar o fato do momento e levar pro lado pessoal.

8)- As emoções têm papel-chave e preponderante no aprendizado-

9)- Os movimentos corporais favorecem e potencializam o aprendizado.

A música, a dança, a dramatização e a ginástica produzem uma modifi-

cação intensa no cérebro, alimentando sua área de criatividade.

10)- O bom humor potencializa o aprendizado.

11)- A nutrição impacta o aprendizado (há dieta específica para nutrir

melhor o cérebro).

12)- O sono impacta na consolidação de memória e no aprendizado.

13)- O ciclo circadiano pessoal tem extrema importância na capacidade

de apreensão e aprendizado.

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14)- Os estilos modais de aprendizado - preferências cognitivas - são

devidas à estrutura única do cérebro de cada indivíduo (cada pessoa

aprende de forma personalíssima).

15)- Diferenciação e diversificação nas práticas de sala de aula são

justificadas pelas diferentes inteligências e necessidades cognitivas dos

alunos.”

Benefícios ou Aspectos Favoráveis:

A Neuroaprendizagem auxilia crianças jovens e adultos a modificar

suas estruturas cognitivas funcionais e limitantes, aperfeiçoando as

operações das matrizes de inteligência, possibilitando a expressão

máxima das potencialidades intelectivas e mentais.

A Neuroeducação atua em neurometodologias que melhoram am-

plamente o uso dos atributos cerebrais durante o processo de apreen-

são, absorção e retenção do conhecimento no centro mnemônico do

neuroaprendiz, capacitando-o a usar com autonomia e desenvoltura

suas metacompetências cognitivas: capacidade associativa; juízo

crítico, tomada de decisões, acuidade, atenção, concentração, memória,

criatividade, percepção; além de qualidade de vida racional e lógica,

equilíbrio emocional e saúde mental”.

Aspectos Desfavoráveis:

Tenho destacado sempre 03 importantes aspectos que desfavorecem o

deslanche da Neuroeducação:

1) A resistência à mudança, e o desconhecimento por parte dos profissi-

onais e pais;

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2) A lentidão do processo educativo - próprio do sistema governamental

- em priorizar o futuro imediato – iminente da Regulamentação do

Neuroeducador.

3) O fato de não se haver implantado ainda no Brasil um Conselho de

Neuroética Educacional para indicar quais os limites éticos em que a

neurotecnologia cognitiva pode ser considerada um apoio cognitivo

(softwares educacionais, próteses baseadas em chips interfaces

transcranianos, neuromoduladores), ou mesmo como costumo chamar

de “Dopping Intelectivo” ou Turbinagem Cerebral com vistas ao preparo

intencional de indivíduos altamente competitivos – heteroprogramados

para o mercado globalizado.

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CAPÍTULO XVII

PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO

É preciso deixar muito claro para você, leitor ou leitora, que um Plane-

jamento Neuroeducativo vai além do processo político pedagógico e

extrapola a instituição ensinante.

Como assim Suzane?

Veja, você pode ser um profissional que atua em diferentes entidades

de ensino. Pode ser que também faça aulas particulares, ou que trabalhe

com atendimento clínico. Tudo isso em dias e turnos diferentes.

A Esfera de atuação de um Planejamento Neuroeducativo ela extrapola

tudo isso, mas terá sempre um principal foco, onde quer que você esteja

atuando: alcançar a curva de aprendizagem do neuroaprendiz e assegu-

rar sua apreensão cognitiva.

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CAPÍTULO XVIII

ETAPAS DO PLANEJAMENTO NEUROEDUCATIVO

IDENTIFICAÇÃO – ESTATÍSTICAS E SISTEMA DE MÉTRICAS: COMO

DEFINIR OS OBJETIVOS NEURODIÁTICOS?

“O ATRIBUTO DE PLANEJAMENTO É UMA FUNÇÃO CEREBRAL QUE

FAZ PARTE DA VIDA. AQUELE QUE NÃO PLANEJA,

VIVE ROBOTIZADO, ALIENADO.

PLANEJAR EXIGE ORGANIZAÇÃO, PREVISÃO, SISTEMATIZAÇÃO, ASSOCIA-

ÇÃO DE IDEIAS, PARA GARANTIR A EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA DA AÇÃO

QUE SE QUER ALCANÇAR”.

ETAPA DE IDENTIFICAÇÃO:

Na etapa de Identificação é importante checar:

O contexto neurocultural

Quantidade de neuroarendizes por turma

Gêneros (Quantos homens-quantas mulheres) em cada turma

Comunidade – Guetos, Grupos, Tribos (Identificar de existem e atuam

dentro da sala, nos pátios e além muros da Instituição e procurar saber

quais são)

Estrutura da Instituição (Iluminação, mobiliário, ventilação, biblioteca,

videoteca, laboratórios, quadra poliesportiva, espaços de convivência e

espaço para eventos, entre outros.)

Cultura da Instituição (É aberta? Fechada? Admite possíveis estraté-

gias de inovação?)

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Aferição dos Estilos Cognitivos dos alunos através de testes e ferra-

mentas adequadas.

Processos objetivos e subjetivos ( O que está aparente e o que ainda

não se revelou nos desafios durante o ano letivo)

Fazer a NEUROEMENTA. Este é o processo final depois de todos os

dados em mãos e da Etapa de Identificação concluída, é fazer um Plano

Diretor Geral de cada turma escolhendo com mais assertividade as neuro-

metodologia que usará. As neurometodologias serão sempre “o caminho do

meio” de sua neuropráxis docente, pois o neuroeducador escolhe a melhor

trajetória para alcançar, assegurar a apreensão do conhecimento por parte

de seu neuroaprendiz.

Tomar posse do que tem em mãos: sua matéria prima: Cérebros distin-

tos. Os seus Neuroaprendizes. Veja, você também muda, quando o mundo

muda! Por isso não importa qual seja seu público-alvo, que cérebros você

terá como matérias primas, para você aprimorá-los.

Temos desde bebês estimulados precocemente, ao geronte que faz da

neuroplasticidade em seu hipocampo, a eterna fonte de aprender!

Temos indivíduos com necessidades especiais e todos, ABSOLUTA-

MENTE TODOS, inclusive VOCÊ E EU - múltiplas inteligências! Uma era

completamente nova e desafiadora!

Aprecie os seus possíveis públicos de

neuroaprendizes nas imagens abaixo:

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CAPÍTULO IXX

RECUROS NEUROMETODOLÓGICOS

As Neurometodologias devem casar com o conteúdo programático esco-

lar. O que muda é:

Sua postura (Cientista da Educação, do Ensino e do Aprendizado). É

um entendimento complexo do contexto com visão sistêmica;

Seu Knowhow em identificar e trabalhar os estilos modais de aprendi-

zagem e usá-los ao favor do crescimento da turma;

Assumir definitivamente a metacognição em sua neuropráxis (conhe-

cimentos, habilidades, competências e comportamentos).

A OPRERACIONALIZAÇÃO PARA NEUROPLANEJAR:

Conhecimentos prévios requeridos:

a) A origem das alterações de aprendizagem nos processos de en-

sinagem.

b) Manter sempre a postura investigativa e a visão sistêmica de

cada neuroaprendiz: (condutas, processos emocionais manifestos, neu-

rológicos, fisiológicos, contextualização familiar.

c) Ter em mente que o Neuroeducador em sua Neuropráxis atuará

sempre em 3 frentes:

Identificação

Diagnóstico

Intervenção

Na intervenção: Prevenção e profilaxia; reabilitação; ou encaminhamen-

to terapêutico multidisciplinar. Ação-reflexão-ação – SEMPRE.

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d) Memória e emoções ficam interligadas quando ativadas pelo proces-

so da neuroatividade. Promova sempre atividades sociais onde os pa-

res de neuroaprendizes possam discutir os tópicos e tirarem as dúvidas

entre si e se ensinarem mutuamente.

e) Estruturalmente e aos poucos o cérebro se modifica em sua arquitetu-

ra cognitiva como resultado das experiências. Permita que o seu neuro-

aprendiz faça! Desafie-o a associar experiências prévias com as novas

que está mediando.

f) Há períodos distintos para o assentamento das novas experiên-

cias e aprendizados. Daí a importância de já ter feito a neurometria

de curva de aprendizagem de cada um.

g) Quanto mais estímulos, incentivos, desafios e recompensas,

maiores e mais densas serão as redes sinápticas se conectando. A

capacidade de aprender não cessa. A Plasticidadede Neuronal, ca-

pacidade de se renovar e gerar novos neurônios mostra que diante

de tarefas mais complexas que “exijam” maior quantidade de atribu-

tos das funções executivas envolvidas (atenção, concentração,

memória, criatividade), mais eficientes se tornam!

h) O neuroeducador deve ter em mente que o maior tesouro que ele

pode ajudar a dar ao seu neuroaprendiz é a AUTONOMIA COGNI-

TIVA. Ele deve sentir-se “dono” e responsável pelas tarefas e ativi-

dades e ter autoconsciência de que tais temas terão relevância em

sua vida. Quando o Neuroeducador compartilha a possibilidade do

neuroaprendiz escolher quais das tarefas ou assuntos ele acha

mais atraente, mais envolvido com ela ele se torna.

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i) A Fisiologia cerebral funciona naturalmente para perceber, detec-

tar e gerar padrões. Isso faz parte da evolução biológica do ser hu-

mano: Checar e testar hipóteses. Leve para sala desafios de reso-

lução de casos reais e ou simulativos. As simulações trabalham

muito a criatividade e a inovação. O pensar em saídas e soluções.

São neurométodos eficazes de apreensão do conhecimento ali ge-

rado, pois ocorrem internamente as tentativas e aproximações,

além da busca de evidências que comprovem ou refutem as hipóte-

ses.

j) Somos seres visuais e, portanto imagísticos e imagéticos. Vemos

e interpretamos imagens e também as imaginamos. Promova com

regularidade a Neuropedagogia do Olhar: a oportunidade do neu-

roaprendiz interpretar imagens (que dizem mais que mil palavras) e

coloca-lo para descrever verbalmente, ou interpretá-las por inter-

médio da escrita ou mesmo dizer que tipo de emoção ele sente ao

ver determinadas imagens e símbolos. Isto lhe trás consciência de

sí, do todo e das partes. Amplia fenomenalmente a cognição deste.

A Neuropedagogia do Olhar – para esta autora, particularmente,

enquanto propositora desta neurometodologia – é uma das mais

excepcionais ferramentas para alfabetizar o indivíduo (desde a mais

tenra idade) em sua leitura de mundo. Somos todos (eu, você e seu

neuroaprendiz) bombardeados constantemente por imagens e tudo

comunica. Precisamos saber interpretá-las usando a lucidez, o dis-

cernimento e o juízo crítico e é este o caminho da cidadania auto-

consciente e livre.

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CAPÍTULO XX

A NEUROAVALIAÇÃO

Ela difere do processo tradicional, pois contempla os avanços que o

neuroaprendiz teve ao longo do curso, seus níveis de maturação, novas

aquisições cognitivas, posicionamentos emocionais sociais motrizes e

intelectivos.

Se você apresenta antes o delineamento do seu conteúdo, mostra que

ele tem um sentido e um por que; uma finalidade a ser alcançada por eles,

você oportuniza o neuroaprendiz a autoquestionar-se se alcançou ou não

aqueles objetivos.

Aí será o seu momento de checagem, investigação, Em que gargalo

neuronal ou “nodo” o conteúdo emperrou cognitivamente e dar o suporte de

mediação individual dentro do estilo modal que já sabe previamente ser o

daquele neuroaprendiz.

Procure sempre colocar os objetivos de seu conteúdo no quadro para o

neuroaprendiz visualizar. Faça uma breve introdução da importância do

assunto. Destaque quais competências e habilidade cerebralmente estarão

sendo trabalhadas e o que se espera que alcance.

Ele mesmo lhe dará os subsídios necessários para a neuroavaliação. E

não esqueça: É durante todo o curso e não apenas numa atividade.

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O desempenho cognitivo e humores variam muito, todos os dias. Às

vezes, vários picos de alterações neuroquímicas ele e você podem estar

atravessando. Por isso, nada de neuroavaliar fragmentado.

Veja “o resumo a ópera” seu e dele no final do curso!

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CAPÍTULO XXI

QUESTIONAMENTOS, DESAFIOS E PRÁTICA: A NEUROSALA

COMO LABORATÓRIO NEUROEDUCATIVO

Esse é o penúltimo capítulo desta obra... E não seria coerente se não

mantivesse a linha dos autoquestionamentos e auto-reflexões.

Já havia mencionado que o conteúdo aqui exposto é muito mais para

provocar marolas, reboliços e crises internas de crescimento neurodocente,

que propriamente neuroensinar nos detalhes o COMO FAZER UM PLANE-

JAMENTO NEUROEDUCATIVO.

Para isso, existe o Laboratório Virtual e Núcleo de Desenvolvimento

Cognitivo (NDC) do INSTITUTO COGNARE.

Então, caríssimo leitor e leitora, peço generosamente que

respondam com franqueza e autenticidade máxima, as questões

abaixo e se possível, as envie seu feedback para nós.

Principalmente se você já tiver alguma formação em neuroci-

ências aplicadas à educação, ou mesmo Educação Especial

Inclusiva, ou Psicopedagogia ou Psicologia.

Nossa Equipe fará o levantamento de dados para checar a re-

levância deste tema.

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AUTOQUESTÕES:

Sei fazer o Neuromapeamento (Neurometria) da minha Sala / Labora-

tório? São quantas turmas? Quantos do gênero feminino e masculino.

Qual a faixa etária?

Mensurei através de testes e observações os perfis e estilos modais

dos meus neuroaprendizes?

Há algum com dificuldade, deficiência, distúrbio ou transtorno da

aprendizagem já detectado? Se sim, qual ou quais? E que medidas

tomei para assegurar o aprendizado desses?

Quanto às Inteligências, quais foram mais evidenciadas? Em qual

modalidade e gênero?

Há algum padrão possível de aferir em cada turma?

Ex.: A Média é desatenta e desinteressada. A média é impulsiva e

agressiva. A média inteligente e criativa. (Lembre-se: A tendência é

sempre a média ser nivelada por baixo, ou seja, pelas desinteligên-

cias e, ou habilidades faltantes).

Eu faço a Gestão Participativa dos Sujeitos Cerebrais de minha Sa-

la/Laboratório, promovendo a escolha democrática de temas, ou me-

todologias a serem utilizada na próxima aula?

Eu desenvolvo Neuromonitores? (A Neuromonitoria é um recurso de

compartilhamento de responsabilidades do Neuroeducador para com

os neuroaprendizes com destaques em determinadas áreas. Isso aju-

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102 | P a g e INSTITUTO COGNARE – DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

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da a desenvolver liderança, a empatia, a alteridade, o espírito de

equipe e a responsabilidade pelo destacado desempenho e habilidade

assumida.)

Eu faço a Técnica do Labirinto Sináptico? (repetição do mesmo as-

sunto de variadas formas, meios e métodos até cada um achar suas

próprias saídas?)

Eu os estimulo a pensar? Forneço-lhes Pistas Mnemônicas ao longo

do conteúdo, destacando os pontos principais, ganchos, links, dicas

associativas?

Eu vario recursos em minhas aulas para atingir os variados canais de

percepção e aprendizagem?

Eu crio um ambiente propício à introdução de novos temas através de

desafios e recompensas aos cérebros de meus neuroaprendizes?

Eu os encorajo a superarem seus próprios limites e os reconheço

dando-lhes feedbacks de elevada estima? Valorizo os erros como par-

te natural do processo da aprendizagem?

Eu os conheço enquanto pessoas, ou só os vejo como um grupo-

segmento de minha disciplina?

Eu tenho visão sistêmica da grade curricular e das disciplinas que

confluem diretamente com a minha?

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CONCLUSÃO

Então? Pausa para respirar!

Andamos em trilhas, pegamos trilhos, atravessamos pontes, entramos

na “cápsula do tempo”! E chegamos até aqui!

Fico imensamente feliz e grata por me permitir essa condução! Nada é

mais prazeroso a um autor que compartilhar seus saberes.

E a cada um de vocês, que solicitaram surpreendentemente este con-

teúdo, estejam certos: Está contido aqui anos de trabalho, pesquisa,

experiência, dedicação, tempo e horas de esmero e capricho para lhe dar

minha melhor porção do momento!

Sim! “Do momento” porque somos seres inacabados, estamos constan-

temente nos dilatando! Certamente virão melhores versões deste

E-Book!

Além de estarmos nessa constante mutação, a velocidade das novas

descobertas também são vertiginosas! Daqui pra frente, se você resolver

me acompanhar, terá de ser num trembala! Que me diz?

Bem... Há, aqui, ensaios e proposições. Informações que você pode

aceitar e aplicar, ou refutar. Suas críticas, sugestões e complementações

serão sempre muito bem-vindas!

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Apenas lembrando que quando fazemos heterocríticas, nos referimos

ao conteúdo em voga. A figura pessoal dessa autora está fora de contextos

avaliativos aqui.

Esse material está sendo distribuído gratuitamente, mas é parte inte-

grante do meu Curso de Neuroaprendizagem, o qual possui 4 Módulos

e 4 Oficinas Laboratoriais.

Uma das Oficinas é a de NEUROPLANEJAMENTO, onde passo os

exercícios e técnicas para serem aplicadas em sala, distribuo as ferramen-

tas e testes de mensuração cognitiva, estilos modais de aprendizagem,

teste de identificação dos tipos de inteligências e predominâncias cerebrais,

além de ferramentas de coaching aplicadas aos professores.

Os participantes recebem todas as edições revisadas. Os materiais e

vídeo-aulas ficam disponíveis para eles a qualquer tempo, em nossa

plataforma de ensino.

Tudo é documentado pelo grupo de Neuroaprendizes do Curso e essa

documentação é encaminhada ao NDC-Núcleo de Desenvolvimento

Cognitivo do Instituto Cognare, para que seja convalidada a eficácia das

Neurotécnicas. É o nosso Inventário. O que vem de cada sala-laboratório,

de cada participante, é a nossa matéria prima para aprimorar novas ações,

técnicas e estratégias neurometodológicas.

Isso tudo é levado muito a sério, porque pegamos todo o material e

estudamos cada caso para fazermos o inventário científico e extrair as

estatísticas.

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Você que já está cadastrado na Lista de Neuroeducadores, receberá

como presente, o link para participar do 1º Webinar Gratuito (Video-aula)

onde falarei mais detalhes sobre o Neuroplanejamento.

Esse link irá para sua caixa de correio, por isso é importante de você

aprove o endereço de confirmação, para não ir para o SPAM.

Dessa forma, sempre ficará por dentro de todas as atividades que pro-

movemos. Caso “não queira” participar do Webinar, podes recomendar a

algum colega, que tenha interesse no tema.

Vamos compartilhando saberes!

Foi um enorme prazer ter sua companhia até aqui!

Um Neurobeijo baiano!

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