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Jorge Barbosa, 2010
1. Descrição e Interpretação
da Actividade Cognoscitiva
IV Conhecimento
e Racionalidade
Científica e Tecnológica
Adaptação do Manual:
“Pensar Azul”
Sumário
Realidade versus aparência
Cérebro e mente
Elementos constitutivos do conhecimento
Que é o conhecimento
O conhecimento no Teeteto (Platão)
Da Vinci
Estudo de EmbriõesLuc Viatour
1.1 Estrutura do Acto de Conhecer
Que conhecemos: realidade ou sonho?
Imaginemos a seguinte situação:
somos um cérebro dentro de uma cuba com produtos químicos, ligado a um computador comandado por um cientista que transmite estímulos fazendo esse cérebro supor que está a viver experiências reais.
Que podemos concluir?
Ilusão ou realidade?
Realidade «real» ou «virtual»?
Actualmente, nos jogos digitais
e em simuladores, podemos viver
situações virtuais em ambientes
virtuais e ter experiências que
nos parecem reais.
Como podemos ter a certeza
de que a realidade que pensamos
existir não é, ela própria, virtual?
Que conhecemos?
A experiência dos sentidos será apenas um sonho?
1A realidade será aquilo de que temos experiência sensível?2
Podemos concluir que é legítimo perguntar:
O que chamamos realidade não será apenas uma elaboração da nossa mente ou uma realidade virtual?
3
O processo de conhecer
Saber se o mundo exterior é real
e qual a consciência
e o conhecimento que temos dele
é um dos problemas
fundamentais acerca do processo
de recolha e tratamento
de informação a que chamamos
conhecimento. Barnard 68, B68 (nuvem negra)
ESO (European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere)
O processo de conhecer
Se, por exemplo, num dia quente nos
colocarmos próximo de uma pedra, sabemos
que somos capazes de sentir o calor e ter
consciência do aumento de temperatura
no nosso corpo; a pedra, embora também
aqueça, não sabe que está a aquecer.
Os seres humanos, ao contrário das pedras,
apercebem-se das suas experiências porque
têm mente.
O cérebro e a mente
Temos uma mente; mas o que é a mente?
Como é que a mente e o cérebro interagem?
O cérebro (melhor, o encéfalo) é um conjunto de neurónios interligados, um órgão biológico.
A mente é a faculdade que nos permite tomar consciência da realidade interior ou exterior, ter pensamentos, sentir felicidade, angústia, dor, prazer, tomar decisões…
O problema filosófico
Há uma profunda interdependência entre cérebro e mente (um comprimido para a dor de cabeça
faz desaparecer a experiência chamada dor. Quando o meu corpo está desidratado, o cérebro recebe a informação, a mente toma consciência e induz uma resposta
do corpo – beber).
Mas qual é a natureza da mente?
A mente reduz-se ao cérebro ou é algo mais?
Qual é a natureza da mente?
Há duas respostas para esta pergunta:
A mente é parte do mundo físico, e os pensamentos, sensações, emoções e experiências são processos bioquímicos que ocorrem no cérebro
A nossa mente é algo mais do que a actividade neurológica do cérebro. Os pensamentos, sensações, emoções e experiências ocorrem no cérebro, mas não resultam dos seus processos bioquímicos
Qual é a natureza da mente?
Pensemos na seguinte situação:
Vamos tomar uma refeição, os alimentos têm odores agradáveis: «Hum!, que cheirinho tão bom!».
Um defensor da hipótese a. dirá:
«A passagem de micro-partículas pelo nosso aparelho olfactivo (nariz)
gera um impulso eléctricoque é transmitido ao cérebro, que o descodifica e identifica como "cheiro a...", devido às experiências que teve desde o nascimento.»
Um defensor da hipótese b. responderá:
«Alto lá! Eu concordo que quando tenho uma experiência algo se passa no meu cérebro.
Reconheço que a experiência neurológica ocorre no cérebro, mas daí não se conclui necessariamente que o cérebro seja a sua causa.»
Todos os processos mentais se resumem a um processo bioquímico ocorrido nos neurónios do cérebro.
Monismo e dualismo
Cada uma das respostas que vimos corresponde a uma perspectiva filosófica: monismo e dualismo.
Perspectiva a.
Tudo é matéria (o materialismo filosófico,ou fisicalismo).
Há um só princípio de realidade (o monismo filosófico).
Perspectiva b.
Há dois princípios de realidade (dualismo de substância): matéria e espírito.
Além da matéria, existe aquilo que tradicionalmente se chama «alma» (a concepção do dualismo corpo-alma, tão importante na história do pensamento filosófico e também nas doutrinas religiosas).
Consequência: se há um só princípio e tudo é matéria, a mente reduz-se às conexões e às redes neuronais do cérebro, dotadas de uma extraordinária complexidade de funcionamento.
Argumentos a favor do monismo e do dualismo
A favor do monismo As experiências realizadas por neurologistas, e a ausência de provas irrefutáveis a favor da existência da alma. Muitos neurocientistas defendem esta perspectiva, como António Damásio no livro O Erro de Descartes, por exemplo.
A favor do dualismoOs relatos de dois tipos de experiência:
dos «membros fantasma»
Pessoas sujeitas à amputação de uma perna, por exemplo, queixam-se de dores nos dedos do pé. Como explicar que o paciente sinta dor, quando o pé já não existe?
da «quase-morte»
Relatos de pacientes que estiveram em estado de coma profundo descrevendo situações ocorridas nas proximidades e mesmo a uma certa distância das suas camas.
Que conhecemos?
A simulação tecnológica de situações reais reforça as dúvidas sobre a existência do mundo exterior.
Nos jogos digitais ou em instrução num simulador de voo, os cenários, os heróis e vilões são virtuais (não têm existência fora do software instalado e da mente do jogador – um erro numa manobra de pilotagem não causa desastres)
e, no entanto, parecem-nos reais.
O mundo em que vivemos poderá ser também uma criação gerada pela nossa mente.
O cérebro e a mente – como interagem?
Hipótese a.
A mente é parte do mundo físico. As nossas experiências são processos bioquímicos que ocorrem algures no nosso cérebro,numa espécie de sobreposição mente-cérebro.
Perspectiva filosófica
Há só um princípio da realidade (posição
monista); tudo é matéria
(materialismo filosófico).
Segundo esta hipótese, a mente reduz-se às conexões neuronais e às redes que se estabelecem no cérebro.
O cérebro e a mente – como interagem?
Hipótese b.
A nossa mente é algo mais do que a actividade neurológica do cérebro. As nossas experiências, embora ocorram no cérebro, não resultamdos processos bioquímicos: são qualquer coisa que se lhes acrescenta.
Perspectiva filosófica
Dualismo de substância, admitindo a existência do que tradicionalmente se chama «alma».
Segundo esta hipótese, há um dualismo corpo-alma.
Argumentos a favor: a sua permanência ao longo da história do pensamento filosófico e nas doutrinas religiosas; a experiência dos «membros fantasma» e da «quase-morte».
Conhecimento, sujeito e objecto
No debate acerca do conhecimento, a argumentação gira em torno de dois eixos principais:
a existência de algo (real, ou virtual)
que pode ser investigado
o sujeitoo objecto
e a existência de alguém que quer conhecer
Objecto
A palavra objecto pode designar:
oobjecto externo,
que existe fora da mente – uma pedra, um processo natural ou social, etc.
oobjecto percebido ou construído pela mente, isto é, aquilo (coisa, acção, evento, processo interno ou
externo ao corpo) que, sendo percepcionado pelo sujeito, pode ser investigado e explicado (ou seja, pode constituir o objecto de conhecimento
ou objecto de estudo)
Sujeito e conhecimento
Sujeito é a entidade humana que, dotada de capacidades receptivas e cognitivas, percepciona a realidade e que se empenha na investigação da parcela da realidade que designa por objecto.
Aquilo a que chamamos conhecimento pressupõe uma relação entre o objecto e o sujeito: o sujeito tem o papel activo de recolha e interpretação da informação acerca do objecto.
Interpretações / crenças e conhecimento
Há interpretações do mundo que não são muito fiáveis (crenças em sentido amplo) e outras que merecem a nossa confiança, porque estão justificadas. Por exemplo, não acreditamos que o nosso cérebro esteja fora do nosso corpo, mas há quem acredite que o Sol se move em volta da Terra.
Podemos chamar conhecimento às interpretações não justificadas?
Epistemologia
É preciso distinguir crençae conhecimento; mas o nosso problema não é discutir se acreditamos ou não, mas como é que justificamos a nossa crença. No domínio da Ciência e da Filosofia não basta acreditar (crer), é preciso justificar as crenças.
É por isso que se pode dizer que a epistemologia é o estudo do conhecimento e a justificação da crença.
Nebulosa da Borboleta, ESO
As perguntas da epistemologia
«As perguntas centrais [da epistemologia] incluem:
quais as crenças que são justificadas e quais não o são? O que podemos conhecer? (...)Qual a diferença entre conhecer e ter uma verdadeira crença? (...) São estes os problemas que condicionam a reflexão epistemológica – o problema da justificação do conhecimento, da sua possibilidade, da sua estrutura e da sua relação com a experiência.»
Dancy, J., Epistemologia contemporânea. Lisboa, Edições 70
Que é o conhecimento?
objectos a conhecer1
sensações que apreendam os objectos captados pelos nossos sentidos
2
Conhecimento (ou cognição) é um processo que engloba um conjunto de actividades através das quais o sujeito organiza e procura significação para a informação obtida. O processo cognitivo pressupõe:
percepção, isto é, descodificação, classificação e organização dos dados
3
cognição, isto é, interpretação lógico--racional da informação
4
O processo de conhecer
A epistemologia discute as teorias acerca
do modo como funciona a Natureza, as dúvidas sobre a própria existência do mundo exterior e outros problemas acerca do conhecimento: perceber o que é a realidade, como se conhece, o que podemos conhecer.
O conhecimento implica uma relação
entre sujeito e objecto.
Dois tipos de conhecimento
Há dois tipos distintos de conhecimento:
o conhecimento
práticoo conhecimento
teóricoo saber fazer, ou o saber como (resulta da experiência quotidiana)
o saber que (resulta da actividade
científica e filosófica)
descreve, explica e prediz uma realidade
aanalisa o que ocorre e explica porque ocorre, permitindo antecipar ocorrências futuras
b
Características do conhecimento teórico:
conjunto das informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia
c
Dois tipos de conhecimento
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Há quem defenda que a epistemologia começou com Platão –muitas das suas obras debatem a interligação entre as perguntas sobre a realidade e sobre o conhecimento.
Platão apresentou a sua filosofia sob a forma de «diálogos», como se os dialogantes estivessem a conversar. É o caso do diálogo Teeteto, onde Sócrates conduz um debate com o objectivo de definir o conceito de conhecimento (episteme).
Metodologia usada
Sócrates pratica a maiêutica
Sócrates (porta-voz de Platão) apresenta-se como alguém que ajuda
os outros a descobrir (maiêutica) o conhecimento; propõe, com carácter provisório, uma definição, examina-a e tenta refutá-la.
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Tema: o que é o conhecimento?
Sócrates pratica a maiêutica
Platão pergunta «O que é o conhecimento (episteme)?» e procura
debater a diferença entre crença, ou opinião (doxa), e conhecimento,
definindo crença como um determinado ponto de vista subjectivo
e conhecimento como crença verdadeira e justificada.
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Três definições provisórias
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
O conhecimento é sensação.
1O conhecimento é opinião verdadeira.2
O conhecimento é a opinião verdadeira acompanhada de razão (logos).
3
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Argumento de Protágoras
o «ser humano é a medida de todas as coisas»,
sendo, então,
«cada coisa para mim do modo como a mim me parece; (...) e para ti do modo como a ti te parece».
1. O conhecimento é sensação
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Refutação de Protágoras
Premissas:
se cada ser humano só acede às suas próprias percepções
se a realidade que percepcionamos (e da qual fazemos parte) está sempre em movimento e nenhuma percepção se repete
então, a realidade (e nós próprios) é reduzida à percepção que temos dela e não a podemos conhecer nem afirmar a sua existência.
1. O conhecimento é sensação
1. O conhecimento é sensação
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Refutação de Protágoras
Se a realidade é reduzida à percepção que temos dela, então:
cada indivíduo tem a sua versão da realidade (subjectivismo)
o próprio sujeito que conhece é apenas o conjunto das sucessivas percepções sempre diferentes que vai tendo de si próprio, não havendo uma entidade humana que permaneça continuamente
Por estas razões:
o argumento de Protágoras nega-se a si mesmo por conduzir a um subjectivismo extremo
a sensação não pode ser tomada como conhecimento
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Argumentação
Se a sensação (ou percepção) não podem ser consideradas conhecimento, então o saber deve ser buscado, «naquilo em que a alma (...) se ocupa das coisas que são» e «a isso se chama opinar».
A opinião é falsa «sempre que alguém opina o que não é».
A opinião é verdadeira sempre que alguém diz «o que é».
2. O conhecimento é opinião verdadeira
2. O conhecimento é opinião verdadeira
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Argumentação
Mas opinião verdadeira ainda não é conhecimento, pois podemos dizer «o que é» sem saber justificar. Por exemplo, no domínio forense, se alguém persuadir um juiz acerca de uma ocorrência, o juiz fica com uma opinião verdadeira. Mas, só a testemunha presencial tem justificação para a sua opinião (verdadeira), portanto, só ela tem conhecimento.
Conclusão: opinião verdadeira não é exactamente o mesmo que conhecimento.
3. O conhecimento é a opinião verdadeiraacompanhada de razão (logos)
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Argumentação (resumo)
Sócrates recusou o conhecimento perceptivo e a opinião (crença)
verdadeira não justificada, defendendo que o conhecimento é discursoverdadeiro, pois diz o que «as coisas são», e justificado, porque «é capaz de dar e receber uma explicação».
3. O conhecimento é a opinião verdadeiraacompanhada de razão (logos)
Platão
Conhecimento como crença verdadeira e justificada
Conclusão: só é conhecimento a opinião verdadeira acompanhada de razão (logos), isto é, a opinião justificada.
«Quando alguém chega à opinião verdadeira sobre alguma
coisa, sem explicação, a sua alma encontra-se na verdade, [possui a verdade] a respeito disso, mas não a conhece. (...) Aquele que não for capaz de dar e receber uma explicação sobre algo ignora-o. [Mas] se chegou a uma explicação, (...) tem completamente o saber.»
Platão, Teeteto. Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 2005
Exercício 1
Os filósofos que defendem que tudo é matéria (materialismo filosófico) são dualistas.
?F
Segundo os filósofos dualistas, a mente reduz-se ao funcionamento cerebral. ?F
O materialismo filosófico (ou fisicalismo) defende que há um só princípio de realidade. ?V
O dualismo de substância defende que há dois princípios de realidade. ?V
Afirmações V / F
Exercício 2
Afirmações V / F
O objecto percebido existe fora da mente (uma pedra, um processo natural ou social, etc.).
O objecto externo é uma representação construída pela mente.
Na epistemologia, sujeito é qualquer indivíduo que encontramos na rua.
Na epistemologia, sujeito é a entidade humana dotada de capacidades cognitivas, que investiga o objecto.
Na relação cognitiva, o sujeito tem o papel activo de interpretação da informação sobre o objecto.
?F
?F
?F
?V
?V
Exercício 3
Complete os espaços em branco
A epistemologia é o estudo do conhecimento e a
A palavra de origem grega que, a partir do século XVIII, designa o ramo da filosofia que estuda os
problemas do conhecimento científico é
O processo cognitivo parte de , que são captados através da , que é
transformada em experiência perceptiva na , chegando finalmente à fase de
integração e interpretação lógica-racional da informação, ou seja, à
justificação da crença.
objectos
______________
______
epistemologia___________
sensação______
percepção________
cognição_______
Exercício 4
Complete os espaços em branco
Segundo as três definições apresentadas no Teeteto…
1. O conhecimento é
2. O conhecimento é
3. O conhecimento é
sensação__________
__opinião verdadeira______________
_____opinião verdadeira acompanhada de razão__________________________
_________
• Exercício 5
Sócrates afirma: o «ser humano é a medida de todas as coisas», sendo, então, «cada coisa para mim do modo como a mim me parece (...) e para ti do modo como a ti te parece».
Opinião verdadeira é sinónimo de conhecimento.
Opinião justificada é antónimo de conhecimento.
?F
?F
?F
Mente
Faculdade que nos permite tomar consciência da realidade, quer interior (pensar e sentir) quer exterior (mundo dos objectos), explicá-la racionalmente, solucionar problemas e prever acontecimentos futuros.
Monismo filosófico
Concepção segundo a qual existe um só princípio de realidade, que pode ser quer a matéria (tudo é matéria) quer o espírito (tudo é espírito).
Opõe-se ao dualismo, que aceita a existência de dois princípios: matéria e espírito.
Dualismo filosófico
Concepção segundo a qual existem dois princípios de realidade, matéria e espírito.
Opõe-se ao monismo, que apenas aceita a existência de um princípio, matéria ou espírito.
Materialismo filosófico (ou fisicalismo)
Concepção acerca da natureza da realidade, segundo a qual há um só princípio de realidade, reduzindo-o às conexões e às redes neuronais do cérebro, sempre em movimento e em transformação, o que origina uma extraordinária complexidade de funcionamento.
Dualismo de substância
Concepção acerca da natureza da realidade, segundo a qual há dois princípios de realidade. Exemplo: o dualismo corpo--alma, defendido por René Descartes.
Objecto
Designa (sentido geral) o que se contrapõe ao sujeito, quer seja uma coisa do mundo físico, um acontecimento já passado ou até uma característica do próprio sujeito (objecto externo).
Designa o mundo ou as coisas tal como julgamos que são. A representação (do objecto
externo) que temos na nossa mente constitui o que chamamos objecto percebido.
Objecto de estudo (de uma ciência)
Área da realidade que pretendemos estudar e conhecer, ou que uma determinada ciência investiga, utilizando, para isso, um determinado método. A relação do sujeito com o objecto externo é feita através do objecto percebido.
Sujeito
Designa o que serve de suporte às representações formadas na mente do indivíduo humano. Traduz uma idealização dos indivíduos humanos capazes de conhecer e de ser. No quadro do modelo cognitivo da consciência, o termo designa o suporte para a faculdade que conhece (mente ou consciência), que recebe, organiza e configura os dados dos sentidos e constrói uma representação mental do objecto que foi captado sensorialmente.
Sujeito
Designa o que serve de suporte às representações formadas na mente do indivíduo humano. Traduz uma idealização dos indivíduos humanos capazes de conhecer e de ser. No quadro do modelo cognitivo da consciência, o termo designa o suporte para a faculdade que conhece (mente ou consciência), que recebe, organiza e configura os dados dos sentidos e constrói uma representação mental do objecto que foi captado sensorialmente.