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É um processo de refino que visa a aumentar a produção de produtos de maior valor comercial, tais como gasolina e GLP, através da conversão de cortes pesados provenientes da destilação do petróleo (gasóleo e resíduos) em frações mais leves. É um processo largamente utilizado em todo o mundo, uma vez que, em vários países, a demanda de gasolina é superior à dos óleos combustíveis. Craqueamento Catalítico

FCC_Craqueamento Catalítico

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Page 1: FCC_Craqueamento Catalítico

É um processo de refino que visa a aumentar a produção de produtos de maior valor comercial, tais como gasolina e GLP, através da conversão de cortes pesados provenientes da destilação do petróleo (gasóleo e resíduos) em frações mais leves.

É um processo largamente utilizado em todo o mundo, uma vez que, em vários países, a demanda de gasolina é superior à dos óleos combustíveis.

Craqueamento Catalítico

Page 2: FCC_Craqueamento Catalítico

Os processos de craqueamento surgiram da necessidade de produção de gasolina em quantidade e qualidade suficientes para atender à crescente demanda desse combustível, nos Estados Unidos, em face do crescimento da indústria automobilística, no início do século XX.

Até 1913, toda a gasolina produzida era obtida por destilação direta do petróleo.

Histórico

Page 3: FCC_Craqueamento Catalítico

O método de craqueamento utilizado no princípio foi o craqueamento térmico.

Porém, este método apresentava algumas desvantagens, tais como:

tempos de campanha extremamente reduzidos devido à formação de coque nos tubos do forno e na câmara de reação;

altas pressões de operação;

baixas conversões;

produção de uma grande quantidade de coque e gás combustível, em detrimento da produção de GLP e nafta;

naftas com altos teores de olefinas e diolefinas.

Page 4: FCC_Craqueamento Catalítico

O processo era totalmente contínuo;

As reações de craqueamento deveriam ocorrer num vaso denominado reator, e a regeneração deveria dar-se em outro vaso, chamado regenerador;

Presença de circulação do catalisador entre os dois vasos;

O catalisador deveria ser constituído de partículas que pudessem ser transportadas entre o reator e o regenerador .

Características que o reator de leito fluidizado apresentava:

Page 5: FCC_Craqueamento Catalítico

Composição da UFCC

Seção de Reação e Regeneração

Seção de Fracionamento

Seção de Recuperação de Gases

Seção de Tratamentos

Seção Complementar = UAR e URE

Page 6: FCC_Craqueamento Catalítico

Seção de Craqueamento

RiserReatorStripperRegeneradorStand-pipeVálvulas corrediçasCiclonesCâmara de OrifíciosBorrifadores óleo e águaForno de pré-aquecimento do ar

Page 7: FCC_Craqueamento Catalítico

A carga a ser processada é preaquecida e entra no conversor pela base do RISER.

Neste ponto, é misturada com o catalisador quente proveniente do regenerador e ambos seguem pelo riser, onde, efetivamente, se passam as reações de craqueamento, até o vaso separador, onde os produtos do craqueamento são separados do catalisador.

Funcionamento do processo de craqueamento catalítico

Page 8: FCC_Craqueamento Catalítico

Funcionamento do processo de craqueamento catalítico

O catalisador, ainda quente, agora exausto pela deposição do coque formado sobre sua superfície, segue para o regenerador, onde, por intermédio de uma injeção de ar e elevadas temperaturas, ocorre a queima do coque.

Assim, com sua atividade restabelecida, o catalisador é novamente enviado à base do riser. O conjunto riser-vaso separador-regenerador é denominado conversor .

Page 9: FCC_Craqueamento Catalítico

Caldeira de CO

É o equipamento onde o monóxido de carbono produzido na combustão parcial do coque é queimado produzindo vapor d’água de alta pressão, sendo os gases resfriados antes de ser lançados à atmosfera.

O vapor produzido é consumido no acionamento das grandes máquinas da unidade (blower e compressores de gás) ou fornecido às demais unidades da refinaria.

Page 10: FCC_Craqueamento Catalítico

Válvula hidráulica de descarga dos gases da combustão

Page 11: FCC_Craqueamento Catalítico

Fluxograma típico do processo de craqueamento catalítico

Pré aquecimentoCarga Riser/Vaso Separador

Fracionadora Principal

Recuperação de Gases

Gás Combustível

GLP

Nafta de Craqueamento

Resíduo (óleo decantado)

Óleo Leve (LCO)

Catalisador

Regenerador Cadeira de CO

Água Vapor

Gases de CombustãoAr

Page 12: FCC_Craqueamento Catalítico

Carga para o conversor

A qualidade da carga é determinada pela sua composição, a qual é influenciada pelas características do petróleo original e pelo processo de refino que a gerou.

A carga é constituída de hidrocarbonetos parafínicos, olefínicos, naftênicos e aromáticos, nas suas diversas formas e arranjos.

Os olefínicos são oriundos dos processos de degradação térmica, não aparecendo no petróleo.

Page 13: FCC_Craqueamento Catalítico

Influência da Qualidade na Carga no Processo

Cargas parafínicas são melhores que cargas aromáticas, porque produzem mais gasolina para um determinado rendimento de coque, embora sua octanagem seja menor.

Cargas isoparafínicas produzem grande quantidade de gasolina leve e de alta octanagem.

Os tipos de hidrocarbonetos encontrados nas frações de petróleo apresentam a seguinte ordem decrescente de velocidade reacional:

Olefínicos > naftênicos e isoparafínicos > parafínicos > aromáticos

Page 14: FCC_Craqueamento Catalítico

Influência da Qualidade na Carga nos Produtos Obtidos

Parafinas: são transformadas, principalmente, em propeno, butenos, butanos e gasolina leve (C5–C8), gerando muito pouco coque;

Naftênicos: são transformados, principalmente, em olefinas, parafinas ramificadas e aromáticos, gerando assim gasolina de alta octanagem, e algum coque.

Page 15: FCC_Craqueamento Catalítico

Influência da Qualidade na Carga nos Produtos Obtidos

Aromáticos: são transformados, principalmente, em óleos de reciclo (LCO e decantado) e coque, gerando ainda gás (C1-C4) e muito pouca gasolina. No máximo, cerca de 30% são convertidos em produtos, e o restante, em coque;

Olefinas: são transformadas, principalmente, em produtos de baixo peso molecular, gerando ainda razoável quantidade de coque.

Page 16: FCC_Craqueamento Catalítico

Aromáticos: são transformados, principalmente, em óleos de reciclo (LCO e decantado) e coque, gerando ainda gás (C1-C4) e muito pouca gasolina. No máximo, cerca de 30% são convertidos em produtos, e o restante, em coque;

Olefinas: são transformadas, principalmente, em produtos de baixo peso molecular, gerando ainda razoável quantidade de coque.

Influência da Qualidade na Carga nos Produtos Obtidos

Page 17: FCC_Craqueamento Catalítico

Bateria de pré-aquecimento de carga

Page 18: FCC_Craqueamento Catalítico

Curvas de destilação de cargas típicas de UFCC’s

Page 19: FCC_Craqueamento Catalítico

Cortes longitudinais e radiais de um regenerador

Page 20: FCC_Craqueamento Catalítico

Ciclones de duplo estágio para recuperação do catalisador

Page 21: FCC_Craqueamento Catalítico

Tipos de FCC

O arranjo relativo entre o riser, o vaso de separação e o regenerador depende do tipo de conversor de FCC. Existem hoje no Brasil 14 conversores FCC dos seguintes modelos:

Modelos UOP:Stacked: REGAP I, REFAP e REMANSide by side: REDUC e IPIRANGASide by side HTR: REGAP II

Page 22: FCC_Craqueamento Catalítico

Modelos Kellogg:Orthoflow B: RLAMOrthoflow C: RPBC e REPLANOrthoflow F: REPAR, REVAP e REPLAN I

Modelo PETROBRAS (Petrobras Advanced Convertor – PAC):RFCC (Craqueamento Catalítico Fluido de Resíduo): RECAP e RLAM

Tipos de FCC

Page 23: FCC_Craqueamento Catalítico

Conversor UOP stacked

Cadeira de CO

Riser

Entrada de carga

Ar para combustão

Regenerador

Vaso separador

Fracionadora

Page 24: FCC_Craqueamento Catalítico

Conversor UOPside by side

Page 25: FCC_Craqueamento Catalítico

Petrobras Advanced Covertor - PAC

Page 26: FCC_Craqueamento Catalítico

Conversor

Page 27: FCC_Craqueamento Catalítico

Catalisador

É o elemento fundamental no processo de craqueamento catalítico;

O catalisador utilizado em unidades de craqueamento é um material sólido particulado, com características ácidas, responsáveis pelas reações de craqueamento;

Os catalisadores mais utilizados têm como principal componente a zeólita (ou zeólito), um aluminossilicato cristalino.

Page 28: FCC_Craqueamento Catalítico

Principais atribuições do catalisador

Promotor das reações de craqueamento;

Agente de transporte do coque;

Agente de transferência de calor.

Page 29: FCC_Craqueamento Catalítico

Constituição do catalisador

Componente ativo (zeólita) ;

Matriz ativa (alumina);

Matriz inerte (caulim);

Matriz sintética ou binder (sílica);

Ingredientes funcionais.

Page 30: FCC_Craqueamento Catalítico

Composição típica de um catalisador de craqueamento

Page 31: FCC_Craqueamento Catalítico

Catalisador

Zeolítico = Forma de cristalComposição: SiO2+AlO3=Sílica+Alumina

Antes: - AmorfosHoje: - CristalinosFunções: - Promover as reações - Transportar “K” - Fornecer energia p/ reaçãoPropriedades:Atividade, Seletividade, Estabilidade e Regenerabilidade.

Page 32: FCC_Craqueamento Catalítico

Propriedades físico-químicas dos catalisadores

Atividade

É a medida da capacidade do catalisador de promover as reações de craqueamento.

É caracterizada pelos rendimentos dos produtos para uma mesma quantidade e qualidade de carga e de temperatura de reação, em relação à quantidade de catalisador utilizado.

É uma propriedade que depende da composição química do catalisador e de sua área específica.

Page 33: FCC_Craqueamento Catalítico

Seletividade

É a capacidade do catalisador de orientar as reações para a obtenção do máximo rendimento de um determinado produto, dentro de determinadas condições operacionais e qualidade da carga.

No craqueamento, o objetivo é maximizar o rendimento de gasolina e GLP, ao invés de gerar coque e gás combustível.

A seletividade depende da composição química do catalisador, mas é alterada pela ação de contaminantes presentes na carga (tais como níquel, vanádio, cobre e ferro).

Propriedades físico-químicas dos catalisadores

Page 34: FCC_Craqueamento Catalítico

Estabilidade

É a capacidade do catalisador de manter sua atividade e sua seletividade ao longo do tempo, sendo também influenciada pela composição química do catalisador.

Área Superficial Específica

É a área de contato disponível, oferecida pelo catalisador à carga.

Propriedades físico-químicas dos catalisadores

Page 35: FCC_Craqueamento Catalítico

Reposição de catalisador virgem

A taxa de reposição de catalisador virgem para o regenerador é função de:

Teor de metais na carga;

Teor de metais no catalisador de equilíbrio;

Sintomas da unidade, tais como conversão e rendimentos dos produtos.

Page 36: FCC_Craqueamento Catalítico

Válvula de admissão do catalisador

Page 37: FCC_Craqueamento Catalítico

Conceito básico de craqueamento

O craqueamento envolve a ruptura da ligação C-C das moléculas de hidrocarbonetos.

R2

C

R3

C

C

R1CCCCR

Isoparafinas

R2

C

R1CCCCRIsolefinas

C

C C

CC

C RIsonaftênicos

CC

CC

C

C C

C

R

R1Isoaromáticos

Page 38: FCC_Craqueamento Catalítico

Conceito básico de craqueamento

As reações de craqueamento são endotérmicas.

O processo de craqueamento pode ser:

Térmico (pressões entre 20-60 kgf/cm2, temperaturas entre 400-600ºC);

Catalítico (pressões pouco acima da atmosférica, temperaturas entre 490-590ºC).

Page 39: FCC_Craqueamento Catalítico

Reações primárias

Craqueamento de parafinas:

C CC CC CC CC C

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H H

H

HH

CCCC

H

H

H

H

H

H H

H

C C C C C C

H

H

H

H

H

H

H

H

H H

H

HH

H

decano

C CC CC CC CC C

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H H

H

HH

CCCC

H

H

H

H

H

H H

H

C C C C C C

H

H

H

H

H

H

H

H

H H

H

HH

H

+buteno

hexano

Page 40: FCC_Craqueamento Catalítico

Craqueamento de olefinas:

CCCC

H

H

H

H

H

H H

HC CC CC CC CC C

H

H

H

H

H

H

H

H

H

H H H

H

H

H

H H

H

HH

C C C C C C

H

H

H

H

H

H

H

H

H H

HH

Reações primárias

decano

+buteno

hexano

Page 41: FCC_Craqueamento Catalítico

Craqueamento de naftênicos:

Reações primárias

C

C

C

C

C

C

HH

H H

H

H

H

H

H

H

H

C C C

H

H

H

H

H

H

H

C

C

C

C

C

C

HH

H H

H

H

H

H

H

H

H

H

CCC HH

H

H

H H

+

iso-naftênico(propicicloxano)

naftênico(cicloexano)

olefina(propeno)

Page 42: FCC_Craqueamento Catalítico

Craqueamento de aromáticos:

+C

CC

C

CC

CC

CC

H

H

H

H H

H

H

C C

H

H

C

H

H

C

H

H

H

H

H

C

CC

C

CC

CC

CC

H

H H

H

H

H H

H

C C

H

C

H

C

H

H

H

H

H

H+

C

C

CC

CC

H

H

H

C C CH

HH

HHH

H

+ C C CH

H

H

H

H

H

H

H

C

C

CC

CC

H

H

H

C C C CH

H

C C H

H

H

H

HHHHH

HHHH

C

C

CC

CC

H

H

H

C C C CH

H

C C H

H

H

H

HHHHH

HHHH+

Reações primárias

Page 43: FCC_Craqueamento Catalítico

Resumo das reações de craqueamento

Tipo de Hidrocarboneto

ReaçõesPredominantes

Produtos obtidos

Parafinas normaisRuptura em diversos pontos

da cadeia. IsomerizaçãoParafinas e olefinas

normais e ramificadas

Parafinas ramificadasRuptura em diversos pontos

da cadeia. IsomerizaçãoParafinas e olefinas

normais e ramificadas

OlefinasRuptura em diversos pontos

da cadeia. IsomerizaçãoParafinas e olefinas

normais e ramificadas

Page 44: FCC_Craqueamento Catalítico

Tipo de Hidrocarboneto

ReaçõesPredominantes

Produtos obtidos

Anéis naftênicos (ramificados ou não)

Ruptura de anel naftênico e cadeias laterais. Aromatização do anel

naftênico

Parafinas e olefinas ramificadas. Aromáticos

AromáticosRuptura de cadeias laterais próxima

ao núcleo aromáticoParafinas, olefinas e

aromáticos

Aromáticos polinucleados

com cadeias laterais

Ruptura de cadeias laterais próxima ao núcleo aromático

Parafinas, olefinas e aromáticos

Aromáticos polinucleados sem

cadeias laterais

Refratários ao craqueamento, porém são passíveis de desidrogenação

Coque e hidrogênio

Resumo das reações de craqueamento

Page 45: FCC_Craqueamento Catalítico

CoqueReação de formação de coque:

8H

C C

H H

R'R4 8H+ C

H

R R'

H

CH H

4

C

CC

C

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CCC

CC

H H H H

H

H

H

HHH

H

H

H

C

CC

C

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

C

H

H

H

H

HHHH

H

H

H HH

C

CC

C

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

CC

C

CC

C CCC

CC

CC

CC

CC

C

C

CC

CC

CC

CC

C

H

HHHH

H

H

H

H

H

H H H

H

H

H

H

H

Coque

Page 46: FCC_Craqueamento Catalítico

Composição do coque

Carbono – 88 a 90% em peso Hidrogênio – 5 a 9% em peso Enxofre – 0,2 a 3,5% em peso Nitrogênio – 0,1 a 0,5% em peso Metais pesados – Ni/ Cu/ V/ Fe Metal alcalino – Na

Page 47: FCC_Craqueamento Catalítico

Combustão do coque

Prover ao aquecimento da carga e às reações de craqueamento, noriser, com a energia necessária;

Prover ao aquecimento do ar de combustão, no regenerador, coma energia necessária;

Compensar as perdas térmicas em todo o conjunto do conversor.

A energia liberada pela combustão do coque é utilizada,principalmente, para:

Page 48: FCC_Craqueamento Catalítico

Produtos do craqueamento

Gás Combustível (GC): o rendimento de gás combustível no craqueamento oscila entre 3,0 e 7,5% em peso;

Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): o rendimento de GLP no craqueamento é da ordem de 15 a 25% em peso, correspondendo a 28 – 42% em volume, em relação à carga;

Nafta de Craqueamento: em geral, é a maior fonte de gasolina das refinarias. O rendimento da gasolina no craqueamento varia de 44 a 55% em peso (50 a 65% em volume);

Page 49: FCC_Craqueamento Catalítico

Produtos do craqueamento

Óleo Leve de Craqueamento (LCO): O rendimento de LCO produzido oscila entre 10 e 15% em peso, correspondendo a 9 a 16% em volume;

Óleo Decantado: É o produto líquido mais pesado das reações de craqueamento, riquíssimo em hidrocarbonetos aromáticos polinucleados. O rendimento do óleo decantado oscila entre 5 e 10% em peso, correspondendo a 4,5 – 9,8% em volume .

Page 50: FCC_Craqueamento Catalítico

Recuperação de Gases

Objetivo:Separar GC do GLP e da NC

Divide-se em:CompressãoAbsorçãoRetificaçãoEstabilização

Page 51: FCC_Craqueamento Catalítico

Seções do Tratamento

Compressão: Comprimir GC e recuperar GLP+NC Absorção: Recuperar as frações pesadas, GLP arrastadas pelo GC Retificação: Remover H2S e outros (Etano, GC) da corrente de NC+GLP Estabilização: Separar o GLP da NC

Page 52: FCC_Craqueamento Catalítico

Seção de Estabilização

Variáveis:Quantidade de calor no fundoRazão de refluxoPressão de operaçãoTemperatura de topoTemperatura do refluxo

Page 53: FCC_Craqueamento Catalítico

Tratamentos

Objetivo:Remover H2S do GC, GLP e NC

Tipos de Tratamento:DEA e Merox (Soda) GC = DEA GLP = DEA + Merox NC = Merox

Page 54: FCC_Craqueamento Catalítico

Etapas do Tratamento Merox - GLP

Merox: (Mercaptan Oxidation)Converter R-SH em R-S-S-R

Duas Etapas:Extração: R-SH + NaOH = R-SNa+H2O

Regeneração da Soda: 2RSNa+O2+H2O+Catalisador=

RSSR + NaOH (Regenerada)

Page 55: FCC_Craqueamento Catalítico

Tipos de Tratamento Merox

Adoçamento:Na Gasolina, são duas etapas no mesmo equipamento

Extrativo:No GLP, são duas etapas em equipamentos diferentes

Page 56: FCC_Craqueamento Catalítico

UAR - Unidade de Águas Residuais

Objetivo:Remover H2S e NH3 da água do processo. (Vapores e Lavagem)

Funcionamento:Fervendo água no fundo de uma torre, os vapores do topo são gases residuais e vão para incinerador;

A água que fica no fundo é retificada e vai para dessalgadora e esgoto.

Page 57: FCC_Craqueamento Catalítico

URE - Unidade de Recuperação de Enxofre

Objetivo:Converter o H2S do GA em enxofre sólido

Processo utilizado:Processo Clauss = H2S + 2 O2 = H2O + S

Etapas:Térmica = Combustão do GACatalítica = Nos reatores

Page 58: FCC_Craqueamento Catalítico

Partida de um Conversor UFCC

Testes e Partida do Soprador de Ar Teste de Pressão do Conjunto Conversor/Fracionadora Aquecimento do Conversor Carregamento de Catalisador Admissão e Circulação de Gasóleo na Fracionadora Acendimento de Torch-Oil no Regenerador Partida do Compressor de Gases Aquecimento Final do Reator Admissão de Carga