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Ficha de Leitura Nome do autor: Agatha Christie Título: O Natal de Poirot Editor: ASA Local e data: Porto, Novembro de 2002 Informações sobre o autor: Agatha May Clarissa Miller nasceu em Torquay, na Grã-Bretanha, em 15 de Setembro 1890. O nome Christie aparece quando Agatha se casa com Archibald Christie. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência revelou-se fundamental, pois os venenos e preparados costumam aparecer em muito dos seus livros. Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajou um pouco por todo o mundo, participando activamente nas suas escavações arqueológicas, que acabaram por se tornar uma fonte de inspiração. Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte, morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: o de Melhor Autora de Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot o de Melhor Série Policial do mesmo século. Outras obras do autor: “Crime no Vicariato”; “A morte de Lorde Edgware”; “O enigma das cartas anónimas”; “Morte na praia”; “A casa torta”; “Encontro com a Morte”; “Um crime no Expresso do Oriente”; entre outros. Comentário: Gostei bastante de ler este livro, uma vez que fiquei muito surpreendida, pela positiva, com o seu final. Foi a primeira vez que li um livro deste género, apesar de me interessar por este tipo de histórias, em que só no fim se descobre o culpado, e até lá todos são suspeitos. Também foi a primeira vez que li um livro escrito por Agatha Christie, mas espero ler mais obras desta, já que gostei muito da forma como está escrito este livro, com muitos pormenores, que parecem ser insignificantes, mas em que no fim, acabam por desvendar o final. Ana Margarida Pinto, nº3 10ºA

Ficha de leitura - o natal de poirot

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Page 1: Ficha de leitura - o natal de poirot

Ficha de Leitura

Nome do autor: Agatha Christie

Título: O Natal de Poirot

Editor: ASA

Local e data: Porto, Novembro de 2002

Informações sobre o autor: Agatha May Clarissa Miller nasceu em Torquay, na

Grã-Bretanha, em 15 de Setembro 1890. O nome Christie aparece quando Agatha se

casa com Archibald Christie. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário

num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do

dispensário. Esta experiência revelou-se fundamental, pois os venenos e preparados

costumam aparecer em muito dos seus livros. Com o seu segundo marido, o arqueólogo

Max Mallowan, Agatha viajou um pouco por todo o mundo, participando activamente

nas suas escavações arqueológicas, que acabaram por se tornar uma fonte de

inspiração. Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças

para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances

publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na

literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida

com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II

consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado

universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da

Morte, morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery

Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: o de Melhor Autora de

Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot o de

Melhor Série Policial do mesmo século.

Outras obras do autor: “Crime no Vicariato”; “A morte de Lorde Edgware”; “O

enigma das cartas anónimas”; “Morte na praia”; “A casa torta”; “Encontro com a

Morte”; “Um crime no Expresso do Oriente”; entre outros.

Comentário: Gostei bastante de ler este livro, uma vez que fiquei muito

surpreendida, pela positiva, com o seu final. Foi a primeira vez que li um livro deste

género, apesar de me interessar por este tipo de histórias, em que só no fim se descobre

o culpado, e até lá todos são suspeitos. Também foi a primeira vez que li um livro

escrito por Agatha Christie, mas espero ler mais obras desta, já que gostei muito da

forma como está escrito este livro, com muitos pormenores, que parecem ser

insignificantes, mas em que no fim, acabam por desvendar o final.

Ana Margarida Pinto, nº3 10ºA

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Citações: “A tua mãe tinha o cérebro dum piolho! E quer-me parecer que transmitiu

esse cérebro aos filhos. Vocês não valem um tostão furado, nenhum de vocês! Estou

farto de todos! Vocês não são homens! São uns fracalhotes… um bando de fracalhotes

desenxabidos. Sou capaz de jurar que tenho nesse mundo um filho melhor do que

qualquer um de vocês, ainda que seja filho do pecado!” Simeon Lee; “Quem diria que o

velho tinha dentro de si tanto sangue” Lydia Lee; “Os moinhos de Deus moem

devagar, e contudo moem muito miudinho. ” David Lee.

Resumo: O livro conta a história de Simeon Lee - um velho viúvo, inválido, pouco

simpático e milionário (devido à exploração de diamantes aquando da sua juventude

em África do Sul) - que vivia em Gorston Hall, Inglaterra. Na mansão com Simeon

vivia, além de todos os empregados, o seu filho, Alfred e com a sua nora, Lydia.

Naquele ano, o velho decidiu convidar toda a sua família a passar o Natal junto

dele, apesar de a relação não ser muito chegada mas, ainda assim, todos decidiram

comparecer. Na véspera de Natal já toda a família se encontrava reunida, os filhos,

Alfred e Lydia, George e Magdalene, David e Hilda, Harry e a neta Pilar, filha da

falecida Jennifer, que tinha chegado de Espanha, país onde residia. Também, no dia

anterior tinha chegado à mansão Stephen Farr, filho de um antigo sócio de Simeon, de

África do Sul que, tinha conhecido Pilar dias antes no comboio. Ao fim da tarde,

apareceu na mansão o inspector-chefe da polícia, Mr. Sugden, como costumava fazer

todos os anos para recolher fundos para o orfanato da polícia. Nesse dia, depois de

jantar, quando já não se encontravam todos reunidos na sala de refeições, todos as

pessoas presentes na mansão ouviram no andar de cima uma série de estrondos e

depressa se dirigiram para o quarto do patriarca da família. Quando lá chegaram, a

porta do quarto estava trancada e não se ouvia barulho, sendo que depois de algumas

tentativas conseguiram derrubar a porta, tendo-se deparado com um lago de sangue e

junto dele o corpo de Simeon, que tinha a garganta cortada. Para resolver o caso, a

polícia contava com o apoio do inspector Sugden, do coronel Johnson e de Hercule

Poirot. Sugden contou ao coronel e a Poirot que, horas antes, Simeon lhe tinha dito que

os seus diamantes tinham desaparecido do cofre. E, ainda naquela noite, começaram os

interrogatórios às pessoas presentes na.

No dia seguinte, os diamantes foram encontrados, por Poirot, num dos

pequenos jardins da mansão, o que tornava o caso ainda mais estranho, pois não

tinham sido roubados. E, no dia 27, foi divulgado o assassino de Lee, mas antes disso

foi ainda descoberto que Stephen Farr era, afinal, filho bastardo de Simeon e, também,

que Pilar não era a neta do milionário, pois a verdadeira Pilar tinha morrido em

Espanha, e Conchita (que era o seu verdadeiro nome) tinha se decidido fazer passar por

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ela. Finalmente, Poirot desvendou que o assassino era o inspector Sugden, que também

era filho bastardo de Simeon.