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Ideias CECANE

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Ideias Para Promover uma Alimentação Saudável na escola.

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Sumário

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Apresentação 05

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Importância dos Cecanes 07

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O PNAE 08

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Segurança dos alimentos 09

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O CAE 12

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Perfil nutricional escolar 14

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Recomendações para a alimentação saudável 16

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Educação nutricional 23

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O professor como modelo 29

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Portaria Interministerial nº 1010 34

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Referências bibliográficas 37

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

Preparação de textos - Drª Claudia Ridel Juzwiak - Crn3: 3534Edição e projeto gráfico - Jornalista Sandra Perruci - Mtb 17.382Coordenação geral - Drª Cristina Pereira Gaglianone - Crn3: 4573

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTACentro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar - Região SudesteAvenida Ana Costa, 95 - 1º andar - CEP 11060-001 - Santos - SPTelefax: 55 - 13 - 3221-9206E-mail: [email protected]

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Em novembro de 2006, por meio de parceria fir-mada com o Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação (FNDE) e a Universidade Federal de São Pau-lo – UNIFESP, foi criado o CENTRO COLABORADOR EMALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR (CECANE) daRegião Sudeste.

Essa ação faz parte do processo de imple-mentação da Portaria no10101, elaborada conjunta-mente pelos Ministérios da Saúde e da Educação, ins-tituída em 08/05/2006. Seu principal objetivo é instituirdiretrizes para a Promoção da Alimentação Saudávelnas escolas de Educação Infantil, Fundamental e Ensi-no Médio, favorecendo a adoção de hábitos saudá-veis no ambiente escolar1,2.

Esta publicação sobre Alimentação do Escolaré uma contribuição do CECANE Região Sudeste, desti-nada a apresentar, de maneira prática, idéias que po-dem ser desenvolvidas na escola para garantir ocumprimento da Portaria Interministerial Nº 1010, umpacto dos Ministérios da Saúde e Educação cujo ob-jetivo é proporcionar oportunidade para que todos es-colares adotem uma alimentação saudável!

Apresentação

Região SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião Sudeste

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A importânciados Cecanes

Os Centros Colaboradores foram instituídos por pacto firmado entre oFNDE e as universidades federais, para atuar regionalmente e/ou internaci-onalmente e prestar ações de apoio técnico e operacional para contribuircom a efetivação e consolidação da Política de Segurança Alimentar eNutricional no ambiente escolar e melhorar a qualidade de gestão e docontrole social do PNAE1.

As principais ações do CECANE região Sudeste referem-se ao:

Desenvolvimento de pesquisa, ensino e extensão junto à rede escolaratendida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);

Apoio e interlocução do PNAE junto às escolas da região Sudeste; Promoção da alimentação saudável nas escolas; Educação permanente da equipe de alimentação escolar — nutricionistas

e manipuladores de alimentos; Capacitação do Conselho de Alimentação Escolar para exercício do con-

trole social do programa.

Na gestão 2006/2007, o CECANE região Sudeste desenvolveu inúmerasações, entre as quais se destacam:

Desenvolvimento de sistema para avaliação e monitoramento do PNAE; Pesquisa do Perfil Nutricional dos escolares de Educação Infantil; Desenvolvimento de metodologias e materiais para educação permanen-

te da equipe escolar e nutricionistas que atuam em alimentação escolar; Proposta educacional para qualificação de manipuladores de alimentos; Desenvolvimento de material para educação nutricional na escola.

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cecanececanececanececanececanesudestesudestesudestesudestesudeste

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O Programa Nacional deAlimentação do Escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que existe desdea década de 40, atualmente garante o repasse de recursos financeiros dire-tamente aos Municípios, Estados e Distrito Federal a fim de garantir as ne-cessidades nutricionais da criança durante sua permanência na escola2.

Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação(FNDE/MEC), o PNAE é o maior e mais antigo programa de alimentação enutrição do Brasil. Em 2006, foram investidos R$ 1,48 bilhão para atender36,3 milhões de alunos (22% da população do país). Para 2007, o orçamentofoi de R$ 1,6 bilhão2.

Os objetivos e dimensões do Programa Nacional de Alimentação Escolarpriorizam o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícolado município, por meio do fomento ao desenvolvimento da economia local1.

O planejamento dos cardápios deve ser feito por nutricionistas paragarantir a oferta de todos os grupos de alimentos, valor energético (aten-dendo a 15% da necessidade energética diária), volume adequado da refei-ção e variedade2.

Os locais de produção e fornecimento de alimentos (refeitórios, res-taurantes, cantinas e lanchonetes) devem estar adequados às boas práticaspara os serviços de alimentação, conforme definido nos regulamentos vi-gentes sobre boas práticas para serviços de alimentação, como forma degarantir a segurança sanitária dos alimentos e das refeições e o uso da águapotável para consumo1.

Desde a compra até a chegada do alimento à mesa, é possível contro-lar a qualidade higiênica do ambiente e dos alimentos. A Entidade Executo-ra e o FNDE fazem esse controle por meio de um documento, o Termo deCompromisso. A partir de sua chegada na escola, vários são os passos paramanter a qualidade de higiene desses alimentos3.

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PNAEPNAEPNAEPNAEPNAE

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O que deve ser observado para garantira higiene e segurança dos alimentos3,4

O transporte deve ser feito em veículos limpos e exclusivos para essa finalidadee adequados ao tipo (ex: refrigeração);

Em caso de refeições, devem ser acondicionadas em recipientes com tampascom travas de fechamento e em temperatura adequada para evitar o cresci-mento de bactérias.

TRANSPORTE DOS ALIMENTOS

Alimentos em desacordo ou inadequados para consumo devem ser descarta-dos assim como todas as embalagens, entre elas caixas de madeiras, papelão esacos de papel;

O ambiente deve ter tamanho adequado, ser limpo, ventilado e bem ilumina-do e organizado;

Não podem existir animais no ambiente e nem vestígios dos mesmos (ex: pêlos,fezes);

Os alimentos não devem ter contato com o chão. Prateleiras e armáriosdevem estar limpos e os armários não devem ser de madeira para evitar conta-minação por insetos e ratos;

Os alimentos devem ser separados por tipo e deve existir espaço entre aspilhas para ventilação;

Alimentos com data de fabricação mais antiga devem ser guardados à frentedos mais novos;

Alimentos abertos (ex: enlatados) devem ser armazenados em outros recipientes; Equipamentos para alimentos refrigerados ou congelados devem ser limpos e

mantidos com a temperatura adequada.

RECEBIMENTO DOS ALIMENTOS E ARMAZENAGEM

Uniformes e mãos sempre limpos; Unhas limpas, cortadas, sem esmalte; Sem barba, bigodes, cabelos protegidos por touca ou rede; Calçados fechados e antiderrapantes;· Não é permitido: uso de adornos (relógio, anéis etc), fumar, manusear dinheiro,

tossir, espirrar, falar sobre os alimentos; Pessoas doentes ou com ferimentos (dedos, mãos, antebraço) devem ser

afastadas. O exame de saúde deve ser realizado a cada 6 meses.

HIGIENE DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS

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segurançasegurançasegurançasegurançasegurançados alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos

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A área deve ser limpa (lavada e sanitizada diariamente), com paredes semrachaduras, mofo ou goteiras;

Local iluminado, arejado, com telas nas janelas e ralos protegidos; Sem animais ou vestígios dos mesmos; Recipiente de lixo fechado, limpo, identificado e saco de lixo apropriado.

ÁREA DE PRODUÇÃO DO ALIMENTO

Bom estado de conservação (sem rachaduras, ferrugem), organizados elimpos, sanitizados e nunca de materiais que podem ser contaminados (ex:madeira).

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

Higienização dos vegetais: lavar cada folha/legume/fruta sob água corrente;deixar de molho em solução sanitizante por 15 minutos; enxaguar sob águacorrente potável; manter coberto;

Evitar a contaminação cruzada: não use a mesma superfície ou utensílios paramanipular alimentos crus e cozidos;

Manter em temperatura adequada e cobertos até o momento de consumo.

PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS

A água usada para a preparação dos alimentos, produção de gelo e limpezade equipamentos e utensílios deve ser potável, ou seja, limpa e segura para oconsumo humano;

É obrigatório a existência de reservatório de água, que deve estar isento derachaduras e sempre tampado. Deve ser limpo e desinfetado quando forinstalado, a cada 6 meses e na ocorrência de acidentes que possam contaminara água (animais, sujeira, enchentes);

A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora; As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só devem ser usadas

desde que não exista risco de contaminação (fossa, lixo, pocilga) e quandosubmetidas a tratamento de desinfecção e posterior análise bacteriológica.

CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA

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Deve-se ter como objetivo restringir a oferta e avenda de alimentos com alto teor de gordura, gordurasaturada, gordura trans, açúcar livre e sal1.

Carnes gordasem geral, lingüiça,salsicha, embuti-dos, bacon,manteiga, marga-rina, maionese,folhados, frituras.

GORDURA

Além disso, cabe aoPNAE desenvolveropções de alimentos erefeições saudáveis naescola.Concomitantemente,deve ocorrer o aumentoda oferta de frutas,legumes e verduras e apromoção do seuconsumo1.

Gordura, gordura saturada, gorduratrans, açúcar livre e sal

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segurançasegurançasegurançasegurançasegurançados alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos

GORDURA SATURADA

Carnes gordas,embutidos, cremede leite, manteiga.

Açúcar branco, balas, pirulitos,goma de mascar, refrigerantes, sucosartificiais.

AÇÚCAR LIVRE SAL

Salgadinhosindustrializados,embutidos (salame,mortadela, etc), sal em excesso.

GORDURA TRANS

Alimentos que contêmgordura hidrogenada:margarina,sorvetes,biscoitos recheados,salgadinhos.

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Marcelo Martins / Prefeitura de Santos

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Em 2002 foi criado, em cada município brasileiro, o Conselho de Alimen-tação Escolar (CAE) cuja principal missão é acompanhar e assessorar as Entida-des Executoras do PNAE2,3. Por meio do contato com pais, professores e alunos,poderá identificar se a distribuição da alimentação escolar está sendo regular,se há falta de alimentos, se os alunos estão satisfeitos com a qualidade daalimentação e se existem falhas que prejudiquem a qualidade do Programa.Com o apoio do CAE, o PNAE está sendo constantemente melhorado3.

O Conselho deAlimentação Escolar

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conheça comoconheça comoconheça comoconheça comoconheça comofunciona ofunciona ofunciona ofunciona ofunciona o

CAECAECAECAECAE

Formação do CAE - 14 membros1 representante do Poder Executivo;1 representante do Poder Legislativo;1 representante da Sociedade Civil local;2 representantes de professores;2 representantes de pais;7 suplentes.

Atribuições do CAE Acompanhar a aplicação dos recursos federais transferi-

dos à conta do PNAE; Acompanhar e monitorar a aquisição de produtos,

zelando pela sua qualidade em todos os níveis; Orientar sobre o armazenamento dos gêneros alimentícios; Acompanhar a execução físico-financeira do PNAE,

zelando pela melhor aplicabilidade dos recursos; Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de

irregularidades em relação aos gêneros alimentícios (ex.prazo de validade, furtos, etc);

Divulgar em locais públicos os recursos financeiros doPNAE transferidos à Entidade Executora;

Receber e analisar a prestação de contas do PNAEenviada pela Entidade Executora e encaminhar oDemonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira para o FNDE.

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Instituir diretrizes para aPromoção da Alimentação

Saudável nas Escolas deeducação infantil, fundamentale nível médio das redes públicae privada, em âmbito nacional,favorecerá o desenvolvimento

de ações que promovam egarantam a adoção de práticasalimentares mais saudáveis no

ambiente escolar1.

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Perfil nutricional doescolar no Brasil

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panoramapanoramapanoramapanoramapanoramaBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

No Brasil, a desigualdade social continua a gerar desnu-trição entre crianças, agravando assim o quadro de pre-valência de doenças infecciosas. Contudo, a prevalência dedesnutrição atual é reduzida (4,6%) na faixa etária mais vul-nerável ao problema (menores de 5 anos)5.

Por outro lado, observamos uma mudança importanteno perfil epidemiológico da população brasileira, com o au-mento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), comoa hipertensão, alterações das gorduras no sangue (colesterole triglicérides) e doenças cardiovasculares.

No Brasil essas doenças têm sido responsáveis pela mai-or parcela das mortes e das despesas com o sistema públicode saúde. Esta situação reflete maior freqüência e intensi-dade de exposição aos principais fatores de risco, incluindoalimentação inadequada e sedentarismo, e modificação napirâmide demográfica, que indica maior longevidade e, por-tanto, maior probabilidade de alcançar idade em que as DCNTsse manifestam6.

O excesso de peso e a obesidade estão assumindo pro-porções alarmantes, especialmente entre crianças e adoles-centes. Adolescentes obesos têm maior chance de se torna-rem adultos obesos e a desenvolverem outras doenças asso-ciadas, além de outras enfermidades importantes a exemplodo câncer6,7.

desnutrição obesidade

Transição nutricional

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A análise do padrão alimen-tar do brasileiro indica a predo-minância de alimentação de ele-vada densidade energética, ricaem açúcar e gordura animal e re-duzida em carboidratos comple-xos e fibras.

Dados da Pesquisa de Orça-mentos Familiares do IBGE (2002-2003)5 indicam que os brasileirosestão consumindo menos frutas ehortaliças – é hora de reverteresse quadro!

A prevenção de todos esses problemas está relacionada à ingestão deuma dieta equilibrada e adoção de estilo de vida mais saudável7.

Frequência de excesso de peso eobesidade em adolescentes brasileiros

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fonte: Pesquisa dos Orçamentos Familiares/POF 2002-2003

EXCESSO DE PESO OBESIDADE

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As recomendações da Estratégia Global para Alimen-tação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde(OMS)8 indicam a necessidade de fomentar mudanças sócio-ambientais, emnível coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis em nível individual. Asações de Promoção da Saúde estruturadas no âmbito do Ministério da Saúderatificam o compromisso brasileiro com as diretrizes da Estratégia Global1.

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) insere-se na pers-pectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada e, entre suas diretrizes,destacam-se a promoção da alimentação saudável, no contexto de modos devida saudáveis e o monitoramento da situação alimentar e nutricional dapopulação brasileira1. Nesse panorama, o PNAE é elemento essencial paraque a alimentação saudável seja realidade para os escolares brasileiros.

Recomendações para umaalimentação saudável

A nutrição é fator essencial em todas as fases da vida, mas durante ainfância e adolescência representa a maior influência ambiental sobre ocrescimento físico e mental e adequado desenvolvimento.

O período em que se freqüenta a escola, que inclui a infância e adoles-cência, representa momento de importantes mudanças corporais e de aqui-sição de hábitos alimentares que podem perdurar na idade adulta, deter-minando o risco de desenvolvimento de diversas doenças não transmissíveis– a nutrição, de acordo com as recomendações para a obtenção de alimen-tação saudável, contribui para o bem estar da criança, redução doabsenteísmo e para que a capacidade potencial de aprendizado sejaalcançada6,9.

Cerca de 1/3 da população mundial não atinge seu potencial intelec-tual e de crescimento devido à deficiência crônica de vitaminas e minerais.As deficiências nutricionais mais comuns são as de ferro, vitamina A e iodo.Quando crônicas e graves, resultam em anemia, cegueira e cretinismo, res-pectivamente. Porém, atualmente sabe-se que mesmo a deficiência mode-rada pode ter efeitos negativos: a deficiência de ferro prejudica o desen-volvimento intelectual de crianças; a vitamina A compromete o sistemaimunológico e a deficiência de iodo causa o nascimento de 20 milhões debebês mentalmente prejudicados10.

Alimentação saudável e o escolar

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melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhoresescolhasescolhasescolhasescolhasescolhas

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NUTRIENTE IMPORTÂNCIA

Necessidade aumen-ta em função do rápidocrescimento, aumentoda massa muscular e damenstruação nas meninas.

FONTES

Carnes em geral,principalmente fígado evermelhas, feijões,gema do ovo, folhososverde-escuros.

Todos os nutrientes são essenciais, mas algumas vitaminas eminerais merecem especial atenção durante a infância e aadolescência7,11,12

Ferro

Cálcio Fase em que ocorremaior retenção decálcio para a formaçãoda massa óssea. Aingestão inadequadanessa fase pode aumen-tar o risco de osteoporosena idade adulta.

Leite, queijo, iogurte,coalhada, brócoli,couve.

Zinco Necessário para ocrescimento,replicação celular,maturação sexual,função imune, paladar.

Carnes em geral,frutos do mar, ovos,cereais integrais, feijõese gérmen de trigo.

Vitamina A Necessária à acele-ração do crescimen-to, manutenção dasaúde visual.

Fígado, leite, gema deovo, folhosos verde-escuros, frutas e legumesamarelos/laranja.

Vitamina C Participa na forma-ção dos dentes, ajudana absorção do ferro,síntese do colágeno,entre outras funções.

Frutas cítricas, vegetaistipo repolho, verdurasverde-escuras, pimentão,tomate, e inúmeras frutas,como acerola, goiaba,morango, abacaxi, laranja,mamão, entre outras.

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

GRUPO DE ALIMENTO

Pão, cereais,raízes etubérculos

Fornecem principalmente carboidrato, nutriente queproporciona energia. O arroz, macarrão, milho,produtos fabricados a base de farinhas, batata, mandio-ca pertencem à esse grupo. Prefira os integrais.

Hortaliças Incluem todos os tipos de legumes e verduras. É umgrupo riquíssimo em vitaminas, minerais, fibras e outrassubstâncias com efeito benéfico (substâncias bioativas).Faça pratos coloridos!

Frutas São ricas em substâncias nutritivas e bioativas. Devemestar presentes diariamente. Priorize as opções daépoca e produtos regionais.

Lácteos O grupo inclui leite, queijos, iogurte e coalhada.

Fornecem proteínas e cálcio. Há diferença calóricaentre as opções desnatadas e integrais.

Leguminosas Incluem todos os tipos de feijões, lentilha, ervilha seca,grão de bico e soja. Ricos em carboidrato, proteínasvegetais, fibras, magnésio, potássio e várias vitaminas.

Carnes e ovos Ricos em proteínas e ferro. Também fornecem gorduradependendo do tipo de carne e modo de preparo.

Óleos egorduras

É o grupo que fornece mais energia. Tem efeitodiferente sobre a saúde dependendo da origem(vegetal ou animal).

Açúcaressimples

Chamados também de “calorias vazias” porque nãofornecem nutrientes, apenas energia.

O desenvolvimento dos hábitos alimentares é um processocomplexo, influenciado por vários fatores que interagem, tais comodesenvolvimento de preferências, atitude dos pais, aspectosculturais, influência de amigos, mídia e escola13,14.

Para garantir suas necessidades nutricionais diárias, oescolar deve receber alimentação variada e que combine alimentosde grupos diferentes, em quantidades adequadas.

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Nº DE PORÇÕES/DIA*

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EXEMPLO DE PORÇÃO

1 pão francês, 4 colheresde sopa de arroz oumacarrão ou 1 ½ batatacozida.

4 ½ colheres de sopa debrócoli, 3 colheres de sopade espinafre, 1 colher deservir de cenoura picada, 4fatias de tomate.

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3 - 5 1 banana, ½ goiaba, 1

laranja, 1 maçã.

1 xícara de leite, 1 copo deiogurte, 1 fatia de queijo.3

1 - 2 4 colheres de sopa de feijão, 2

colheres de sopa de grão-de-bico ou lentilha ou soja.

1 posta de peixe, 1 filé defrango, 1 ovo.1 - 2

Até 1 1 colher de sopa de óleo

vegetal ou azeite.

1 colher de sopa de açúcarou 2 ½ colheres de sopa demel.

Até 1

* com base em uma dietaque forneça 2000 kcal. Onúmero de porções devevariar em função da ne-cessidade de energia.

Nº DE PORÇÕES/DIA*

Para facilitar a seleção foi desenvolvido o Guia Alimentarpara a População Brasileira7, no qual os alimentos são

agrupados de acordo com o nutriente que contêm em maiorquantidade, o número e tamanho de porções que devem ser

consumidos diariamente. Confira nos quadros abaixo.Mas atenção: é importante não esquecer de consumir água

durante o dia e de adotar um estilo de vida mais ativo.

Vários fatoresafetam aseleção alimen-tar da criança edo adolescente:o processo dedesenvolvimentodo paladar,influênciassócio-culturais(família),psicológicas(influência dogrupo), econô-micas e do meio(mídia, escola).É preciso estaratento a elespara que ohábito alimentarse forme damaneira maisequilibradapossível13.

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

Disciplinar o horário das refeições;

De forma prática, o que pode serfeito para garantir um padrãoalimentar equilibradoi

melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhoresescolhasescolhasescolhasescolhasescolhas

Evitar longos períodos em jejum. O ideal éconsumir as três (3) refeições principais,intercaladas com pequenos lanches;

Enfatizar a importância do desjejum;

Evitar a substituição das refeições principais porlanche;

Equilibrar prazer e saúde;

Tornar a alimentação em família e na escolaum momento agradável, tranqüilo;

Incluir todos os grupos de alimentos, enfatizando oscereais integrais, leguminosas (feijões em geral), frutase hortaliças como parte da alimentação diária;

Criar o hábito de praticar exercícios.

Garantir a variedade, essencial para ofornecimento de todos os nutrientes;

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Aproveitar os lanches intermediários paracomplementar a alimentação;

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A promoção da saúde temcaráter intersetorial e o setor deEducação assume grandeimportância ao provocar mudançasnas condições educacionais esociais que podem afetar a saúdede crianças e jovens, comconseqüências na vida adulta1.

O alimento é mais do que umveículo para o fornecimento denutrientes – é parte integral denossas vidas15.

A alimentação e nutriçãono currículo escolar

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

O papel da alimentação escolar é mais do que “encher a barri-ga”, pois representa importante oportunidade didática! A escola per-mite a disseminação de conhecimento para grande número de indiví-duos e tem sido considerada como espaço social propício para a pro-moção de saúde, formação de hábitos saudáveis e à construção dacidadania6,16,17. A alimentação escolar passa a ter função pedagógicaao ser inserida no contexto curricular1.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam sobre a necessi-dade de que os temas de saúde, incluindo nutrição, sejam inseridostransversalmente no currículo. Concepções sobre saúde ou sobre oque é saudável, valorização de hábitos e estilos de vida, atitudesperante as diferentes questões relativas à saúde devem perpassartodas as áreas de estudo, premitindo que se processem regularmen-te e de modo contextualizado no cotidiano da experiência escolar1,16.

A importância da escola noprocesso de aquisição doshábitos alimentares saudáveisi

hábitoshábitoshábitoshábitoshábitosalimentaresalimentaresalimentaresalimentaresalimentares

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Educação nutricional

Incorporar o tema da ali-mentação e nutrição no contex-to escolar, com ênfase na alimen-tação saudável e na promoção dasaúde é um grande desafio.

A educação nutricional podeser definida como “qualquer con-junto de experiências de apren-dizagem, designadas para facili-tar a adoção voluntária de com-portamento alimentar, ou relaci-onado à nutrição, que conduza àsaúde e ao bem estar”18.

A educação nutricional deveser vista como processo contínuoque tem como objetivo mais doque informar – para serem efeti-vos, programas de educação nu-tricional devem incorporar méto-dos que realmente provoquem amudança do comportamento alimentar. Ainda, para sua maior efi-ciência, esses programas educativos em nutrição devem ser am-pliados e envolver organismos, como governo, mídia, indústrias eescola19,2,21,22.

As ações desenvolvidas no cotidiano escolar devem ser redi-mensionadas a fim de valorizar a alimentação como estratégia depromoção da saúde1.

A escola deve ter como objetivo o desenvolvimento de pro-grama contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis,considerando o monitoramento do estado nutricional das crian-ças, com ênfase no desenvolvimento de ações de prevenção econtrole dos distúrbios nutricionais e educação nutricional1.

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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Aspectos importantes que podem serdesenvolvidos pela escola23

O monitoramento da situação nutricional dos escolares e a avaliaçãodo impacto da alimentação saudável no ambiente escolar devem contem-plar a análise de seus efeitos a curto, médio e longo prazos e observar osindicadores especificados no pacto de gestão da saúde1. Por exemplo, pormeio de medidas simples como peso e estatura, é possível avaliar a evolu-ção do estado nutricional das crianças e adolescentes e estabelecer as es-tratégias mais adequadas para atender à necessidade da população.

Características da alimentação: qualidade dos ali-mentos (energia, nutrientes e funções), composição dasrefeições, quantidade a ser consumida (tamanho das por-ções), modos de preparo, rótulos de alimentos;

Alimentação e saúde: a relação da alimentação como crescimento, a manutenção da saúde e a prevenção dedoenças, células e sistemas, funcionamento corporal, auto-cuidado;

Organização e higiene: horários de alimentação, eti-queta à mesa, postura, uso de talheres, higiene do ambi-ente, pessoal e dos alimentos, educação física;

Aspectos culturais: o significado cultural e social doalimento, hábitos alimentares, mídia, consumismo, auto-conhecimento;

Aspectos ambientais e econômicos: o homem comoparte da natureza e a utilização dos recursos: agricultura,produção de alimentos (industrialização), aproveitamentointegral dos alimentos, desperdício, uso da tecnologia (ex:transgênicos), desenvolvimento sustentável.

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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DIAGNÓSTICO Estado nutricional e consumo de alimentos dos escolares; Conhecimentos, crenças e atitudes, percepção do seu estado

nutricional, conhecimento sobre nutrição dos pais, nível de formação ecapacitação dos professores;

FORMULAÇÃO Determinação de objetivos educativos em alimentação e nutrição; Desenvolvimento de materiais educativos, impressos e de informática,

conteúdos, atividades, mensagens em nutrição escritas e em imagem;

EXECUÇÃO Aplicação das atividades;

AVALIAÇÃO Definição de indicadores para avaliar mudanças no conhecimento,

atitudes e práticas alimentares, estado nutricional, auto-percepção do es-tado nutricional e desejo de melhora do estado nutricional.

A partir de experiências no Chile, foram sugeridas etapas para o desen-volvimento de intervenções educativas em alimentação e nutrição nas escolas:

O sucesso das ações de educação nutricional depende grandemente dequão integradas estão às várias disciplinas e situações de vivência no cotidi-ano dos escolares. A nutrição não deve ser encarada como apenas uma “dis-ciplina”. Assim como no caso da educação física, os objetivos da educaçãonutricional devem ter como fim, mais do que apenas o conhecimento, massim o comportamento15,17.

Marcelo Martins / Prefeitura de Santos

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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Para a maior efetividade das ati-vidades que visam a modificação docomportamento, é interessante quesejam realizadas experiências comalimentos e que os objetivos sejampossíveis de serem alcançados na re-alidade dos alunos15, por exemplo1:

As ações em educação nu-tricional devem considerar os hábitosalimentares como expressão de ma-nifestações culturais regionais e na-cionais;

Deve ser estimulada a produção de hortas escolares para arealização de atividades com os alunos e a utilização dos alimentosproduzidos na alimentação ofertada na escola.

As estratégias escolhidas de-vem estimular e auxiliar os servi-ços de alimentação da escola nadivulgação de opções saudáveis eno desenvolvimento de atividadesque possibilitem essas escolhas1.

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“A Horta Escolar Como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitári-as, Educação Ambiental, Alimentação Saudável e Sustentável” é umprojeto (TCP/BRA/3003) proposto em conjunto pela FAO, FNDE e MECque traz inúmeras oportunidades26,27: A horta como estratégia educativa representa uma aprendizagem

ativa e integrada ao plano de estudo de forma permanente, contínuaem todos os níveis de ensino formal, mas não como disciplina do cur-rículo de ensino;

Cria um “ecossistema” que permite a participação dos escolares,professores, funcionários, família e comunidade.

Permite experiências práticas que podem ser transmitidas à famíliae comunidade;

Incentiva a experimentação de novos alimentos e a adoção do hábi-to de consumo de alimentos com elevado valor nutritivo;

Gera produção de hortaliças frescas, sem agrotóxicos e a baixo cus-to, que podem ser utilizadas para a complementação da merenda;

Estratégia para educar para o ambiente, alimentação e vida!

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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O professor exercepapel de modelo e tem

enorme influênciadevido à sua

identificação com ogrupo28,29.

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Ações integradasem educaçãonutricional

Vivendo diariamente com a criança, o professor tem oportunidade paraacompanhá-la no momento da alimentação. Esse contato permite que de-senvolva com os alunos uma série de comportamentos28,30.

O professor como modelode hábito alimentar

i

o papel doo papel doo papel doo papel doo papel doprofessorprofessorprofessorprofessorprofessor

O professor exerce papel fundamental! Todos os profissionais envolvi-dos no processo devem estar sensibilizados e capacitados para produzir edesenvolver estratégias de formação do aluno. O ideal é que o tema ali-mentação saudável seja incorporado ao projeto político pedagógico da es-cola, perpassando todas as áreas de estudo e propiciando experiências nocotidiano das atividades escolares1.

EXEMPLO

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

Adote uma alimentação saudável e um estilo de vida mais ativo; Aproveite o momento das refeições para orientar sobre postura, modos à

mesa, higiene pessoal, uso de talheres; Evite falar sobre seguimento de dietas de emagrecimento e sobre suas

preferências e aversões; Discuta o cardápio do dia com os alunos quanto à composição e os bene-

fícios para a saúde; Convide os manipuladores de alimentos para conversar com a classe so-

bre os alimentos e o modo de preparo; Convide o nutricionista para conversar com a classe sobre alimentos,

valor nutricional ou outro tema que complemente o que está sendo estuda-do no momento;

Não utilize alimentos (principalmente balas, pirulitos, chocolates) comoforma de premiação.

Os recursos didáticos desempenham importante papel no processo deensino aprendizagem23. Além do livro didático, outros materiais podem con-tribuir para a abordagem dos temas de nutrição.

Idéias para o professor influenciar positivamente ocomportamento alimentar dos escolares31

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Bacurau RF, Azevedo B. João Re Clamão. Phorte.

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Cardoso LM. Amanda no país das vitaminas. Brasil (a partir do 2º. ano)

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Gewanasznajder F. Nutrição. Ática (6º ao 9º ano)

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Gomboli M. Alimentos bons e certos. Paulus

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Juzwiak CR. A mágica do Professor Copérnico. FTD (4º ano)

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Juzwiak CR. Viagens com Tia Clara. FTD (5º.ano) Llewwllyn C, Gordon M. Estou em forma? Aprendendo nutrição e atividade

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física. Scipione ( a partir 2º ano)

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Llewwllyn C, Gordon M. Verduras não! Scipione (a partir do 2º. ano)

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Marques C, Rhod A. No reino da Frutolândia. Sabida

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M E, Kess P. Cenoura? De jeito nenhum! Scipione (4º e 5º ano)

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Nicolelis GL. Espelho Maldito Saraiva.

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Norac C. Monstro não me coma. Cosac Naif.

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Parra J, Bonato J. Brincando com os alimentos. Metha.

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Phillips B. Não me chame de gorducha. Ática. Rastoin-Faugeron F. A alimentação: porque não podemos comer só batata

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frita. Ática (2º. ao 5º ano)

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Rocha Ruth. No Tempo em que a televisão mandava no Carlinhos FTD.

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Russelman A. Próxima parada: estação barriga. Ática. (2º. e 3º. ano)

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Salgado J. Aprendendo a comer bem – um passeio divertido. Madras.

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Showers. O que acontece com o hambúrguer. Ática. Suhr M, Gordon M. Eu me alimento. Scipione (a partir de 7 anos).

Onde buscar informações para otrabalho em sala de aula

LITERATURA INFANTO-JUVENIL

paradidáticos e outras histórias sobre nutrição

Prato feito. Ancona Lopez, F, Macedo L,Gaglianone C, Silva R, Taddei JAC. (Unifesp)

Beto e Bia – corrida da boa alimentação. Azevedo B, Oliveira M. Come bem – o jogo da nutrição. Resende ACMP (a partir dos 8 anos) Jogo da memória – de onde vem os alimentos? Grow (5 anos) Jogo da memória ou loto – salada de sílabas. Toyster (a partir 6 anos)

JOGOS

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O mundo livre da fome: http://www.feedingminds.org/default_pt.htm

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Publicações FAO: http://www.fao.org/documents/ Publicações Programa Fome Zero:

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http://www.fomezero.gov.br/publicacoes Experiências Escola Promotora de Saúde (Ministério da Saúde):

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/esc_prom_saude.pdf Educação que produz saúde (Ministério da Saúde):

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/05_0209.htm Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a Alimentação

Saudável - http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

05_1109.htm Como está sua alimentação? (Folder Ministério da Saúde):

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/impressos/folder/04_0566_F.pdf Educação Nutricional para o Ensino Fundamental: planos de aula (Ministério

da Saúde):

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/planos_aula.pdf ABC na Educação Científica – A Mão na Massa: O que acontece com os

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

alimentos que comemos? http://educar.sc.usp.br/mm/livro/livromm_IV.pdf Recursos Efectivos em Nutrición Escolar (UNESCO): http//www.unesco.org/

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education/fresh. Outros manuais e folders sobre alimentação (Ministério da Saúde):

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http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php Manual de gestão eficiente da merenda escolar:

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://www.apoiofomezero.org.br/ Educando com a horta escolar:

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

http://www.educandocomahorta.org.br/oprojeto.asp Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação:

http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp

MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS EM SITES

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Para que o processo de Educação Nutricionalseja efetivo deve abordar três áreas de currículo:

a sala de aula, o ambiente e a família32.“ “Uma estratégia fundamental é o estabelecimento de diálogo, discus-são e colaboração com as famílias, enfatizando sua co-responsabilidade e aimportância de sua participação neste processo6.

A integração com os pais é sempre muito importante para que concei-tos aprendidos possam ser aplicados. O jovem tem condições de entender oque é uma alimentação equilibrada, mas nem sempre tem a oportunidadede aplicar esses conhecimentos - daí a importância da integração escola/família. Por exemplo, se num painel de degustação a criança experimentaalimento até então desconhecido, gosta de seu sabor e se interessa porsuas propriedades nutritivas, existe grande chance desse alimento vir afazer parte de sua dieta alimentar, se a família se dispuser a ingeri-lo e setiver condições de adquiri-lo.

A estrutura e a presença de pessoal capacitado, diretores, professorese manipuladores de alimentos, permitem a orientação constante do públi-co e o acompanhamento das modificações alcançadas17.

O modelo abaixo indica como projetos centralizados no aluno devemenvolver todos os membros da escola, enfatizando os processos que levamà modificação da política e do ambiente escola.

Fonte: Adaptado de Pérez-Rodrigo et al, 20019

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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Pequenos passos paraalcançar grandes objetivos6

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PortariaPortariaPortariaPortariaPortariaInterministerialInterministerialInterministerialInterministerialInterministerial

nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010

A Portaria no1010 estabelece 10 PASSOS essenciais para promover aalimentação saudável nas escolas1. A seguir algumas idéias para que os pas-sos sejam alcançados!

1º Passo: A escola deve definir estratégias, em conjunto com a co-munidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis.

A comunidade escolar pode ser sensibilizada por meio de oficinas, feirase outras atividades educativas;

Estimular ou promover a mobilização e co-responsabilização; Todos os profissionais devem ser valorizados, especialmente os

manipuladores de alimentos; Eleger multiplicadores e capacitá-los.

2º Passo: Reforçar a abordagem de promoção de saúde e da alimen-tação saudável nas atividades curriculares da escola.

Estimular a inclusão dos temas de Alimentação Saudável e Nutrição nocurrículo, abordando todas as disciplinas de forma integrada;

Enfatizar temas de Alimentação e Nutrição em datas específicas eoportunas de acordo com o contexto local;

Conhecer e aplicar o Guia Alimentar para a população brasileira; Adotar material paradidático e outros recursos educativos sobre o tema

para estimular o interesse do grupo.

3º Passo: Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alu-nos para a alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando sua co-responsabilidade e a importância de sua participação neste processo.

Inserir temas de alimentação e saúde nas reuniões de pais e mestres; Promover a sensibilização dos pais na escola e fora dela, por exemplo,

por fóruns e discussões; Desenvolver estratégias visando maior envolvimento dos pais nas atividades

de educação na escola.

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4º Passo: Sensibilizar e capacitar profissionais envolvidos com ali-mentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudá-veis, adequando os locais de produção e fornecimento de refeições àsboas práticas para serviços de alimentação e garantindo a oferta deágua potável.

Monitoramento periódico do Serviço de Alimentação e Nutrição; Estimular a participação do CAE.

5º Passo: Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda dealimentos ricos em gordura, açúcares e sal.

Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde; Sensibilização dos alunos, pais, cantineiros e comércio ambulante sobre

opções de alimentos mais saudáveis.

6º Passo: Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis naescola.

Desenvolver hortas comunitárias; Desenvolver atividades de arte culinária com os alunos; Garantir o conhecimento das etapas de produção dos alimentos ofertados

na alimentação escolar; Promover concurso de receitas, com integração de alunos, famílias e

comunidade.

7º Passo: Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legu-mes e verduras, com ênfase nos alimentos regionais.

Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde; Desenvolver hortas comunitárias e estimular o plantio de árvores frutíferas; Incentivar o consumo de produtos hortifruti locais e regionais; Desenvolver oficinas de degustação e arte culinária; Sensibilizar a família e a comunidade escolar para a adoção desses

alimentos em casa.

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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA

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8º Passo: Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulga-ção de opções saudáveis por meio de estratégias que estimulem essasescolhas.

Fornecer de forma permanente e contínua, informação sobre alimenta-ção saudável para alunos, família e comunidade escolar;

Trabalhar as informações sobre composição dos alimentos e rótulos; Desenvolvimento de atividades educativas permanentes inseridas no cur-

rículo escolar.

9º Passo: Divulgar a experiência da alimentação saudável para ou-tras escolas, trocando informações e vivências.

Divulgar experiências em sites de órgãos públicos e outros instrumentosde comunicação social;

Realizar fóruns de discussão entre escolas para troca de experiências.

10º Passo: Desenvolver um programa contínuo de promoção de há-bitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estadonutricional dos escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, preven-ção e controle dos distúrbios nutricionais.

Avaliar o estado nutricional, consumo dos escolares e da comunidadeescolar periodicamente;

Manter programa de educação nutricional permanente e contínuo.

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