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Alda G. ScopelAluno: Calebe Eudvânio Cassio Alan Carlos Davidson Johnny Alef2º Log
Noite na Taverna é uma obra de Álvares
de Azevedo publicada postumamente no
ano de 1855
J
Sobre o Autor Manuel Antônio Álvares de
Azevedo, nasceu em São Paulo dia 12 de setembro de 1831 — e faleceu no Rio de Janeiro em 25 de abril de 1852, foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.
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Dúvida, descrença, anticlericalismo, morbidez, amor e morte são temas constantes em toda a sua obra.
Seu estilo possui essa grandeza máscula de idéias, essa elevação de pensamentos, essa beleza de frase, que causam arrebatamento e prazer. O estilo de Álvares de Azevedo, na poesia além de original, é fácil, natural, ameno, desliza suave, sem afetação e sem esforço.
J
Livro Noite na TavernaDe publicação póstuma, esse livro é uma série de narrativas fantásticas, contadas por um grupo de amigos à roda de uma mesa de taverna. Mais do que pelos elementos romanescos e satânicos que a condimentam (violentação, corrupção, incesto, adultério, necrofilia, traição, antropofagia, assassinatos por vingança ou amor), a obra impõe-se pela estrutura: um narrador em terceira pessoa introduz o cenário, as personagens, a situação, e praticamente desaparece, dando lugar a outros narradores - as próprias personagens, que em primeira pessoa contam, uma a uma, episódios de suas vidas aventureiras.
A
Na última narrativa, a presença física (na roda dos moços) de personagens mencionadas em uma narrativa anterior faz com que todo o ambiente fantástico e irreal dos contos se legitime como verídico.
Noite na Taverna, escrita em tom bastante emotivo, antecipa em vários aspectos a narração da prosa moderna: a liberdade cênica, a dupla narração e suas confluências, a mistura do real ao fantástico conferem atualidade à obra, apesar
de toda a atmosfera byroniana.
A
Elementos da narrativa Caracterização dos Personagens
Principais:
• Solfieri era um jovem boêmio alcoólatra, persistente, pois fez de tudo para alcançar o amor da mulher.
• Bertram era ruivo, tinha pele branca e olhos verdes. Alcoólatra, boêmio e influenciado por sua amada, muda seu jeito amável de ser, tornando-se um ser obscuro e cheio de vícios, provocando a sua própria decadência.
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• Gennaro era um pintor bonito quando jovem, puro, pensativo e melancólico. Era cínico e não respeitava o sentimento dos outros. Tornou-se desonrado, mas não podia esquecer seu grande amor, Nauza.
• Claudius Hermann era muito rico e por isso, gastava muito em orgias. Não se importava com a desonra, nem com o adultério. O que lhe importava era ter a sua amada, Eleonora.
• Johann era um boêmio obsessivo, curioso e nervoso. Desonra a própria irmã e mata o irmão, sem saber.
E
Tempo Sobre os limites do tempo e do espaço nada se encontra de seguro ou de definitivo,
como datas época ou duração. Os fatos acontecem
em alguma taverna, em algum lugar, em algum
tempo, tudo muito vago.
C
Ambiente• De início, o ambiente é um local comum: uma
taverna. Através das conversas entre os jovens boêmios vemos que estes estão em profunda depressão e melancolia, bebendo, fumando. Discutem sobre descrenças religiosas e a imortalidade da alma. Começam então a contar as histórias de amor, assassinatos, violência e morte. Todas estas histórias ocorrem durante um momento de delírio e de muito desabafo. A partir das misteriosas e trágicas histórias o leitor é transportado para um ambiente muito diferente do que está acostumado.
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Narrador
• O livro inicialmente é narrado em terceira pessoa, onde apresentam os personagens na taverna, depois se torna em primeira pessoa com cada personagem contando suas historias.
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Discurso Predominante
Tenta-se fugir da realidade na bebida e na fantasia demonstrando estrema melancolia e pessimismo em relação à vida. Percebemos aí uma das características do Ultra-Romantismo (segunda fase): o mal-do-século. Nesta fase os escritores descreviam paisagens sombrias, acontecimentos misteriosos.
A supervalorização do amor é outra característica marcante nesta obra de Álvares de Azevedo.
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FiM