21
MANEJO DE DOENÇAS DA CULTURA DO FEIJÃO ( Phaseolus vulgaris ) Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí. Curso de Agronomia Disciplina de Fitopatologia II 1 Apresentador: Rodolfo David Martins

Manejo de Doencas do Feijopeiro - Rodolfo David de Souza - Prof. Milton L. Paz Lima

Embed Size (px)

Citation preview

MANEJO DE DOENÇAS DA CULTURA DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)

Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí. Curso de Agronomia

Disciplina de Fitopatologia II

1

Apresentador: Rodolfo David Martins

INTRODUÇÃO

2

•  Reino: Plantae •  Divisão: Magnoliophyta •  Classe: Magnoliopsida •  Ordem: Fabales •  Família: Fabaceae •  Subfamília: Faboideae •  Gênero: Phaseolus

Font

e: h

ttps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

q=m

arte

lo+q

uebr

ando

+o+f

eij

%C

3%A

3o&

biw

=136

6&bi

h=62

3&so

urce

=lnm

s&tb

m=i

sch&

sa=X

&ve

d=0a

hUK

EwiO

0Yzx

gZD

PAhW

GC

pAK

HSH

UD

2AQ

_AU

IBig

B#t

bm=i

sch&

q=fe

ij%

C3%

A3o

+res

iste

nte+

3

INTRODUÇÃO•  Origem no continente Americano; •  Colômbia / Peru e Argentina - sementes grandes;

México - sementes pequenas; •  Mesoamérica e sul dos Andes; •  Europa e Ásia (após descobrimento da América); •  Gênero Phaseolus: Phaseolus vulgaris - (80%) •  Gênero Vigna: Vigna unguiculata - (20%)

4

INTRODUÇÃO

Feijão do gênero Vigna. A- V. unguiculata; B- V. angularis e C- V. umbellata.

Font

e: h

ttps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

q=fe

ij%C

3%A

3o+a

rroz

&bi

w=1

366&

bih=

667&

sour

ce=l

nms&

tbm

=isc

h&sa

=X&

ved=

0ahU

KEw

iO8K

Pu6Y

zPA

hXIg

pAK

HeR

vAP0

Q_A

UIB

igB

#tbm

=isc

h&q=

feij%

C3%

A3o

+V.+

radi

cula

ta

A

C

B

5

INTRODUÇÃO

FeijãodogêneroPhaseolus.P.lunatusL.

FeijãodogêneroPhaseolus.P.vulgarisL.

Font

e: h

ttps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

q=fe

ij%C

3%A

3o+a

rroz

&bi

w=1

366&

bih=

667&

sour

ce=l

nms&

tbm

=isc

h&sa

=X&

ved=

0ahU

KEw

iO8K

Pu6Y

zPA

hXIg

pAK

HeR

vAP0

Q_A

UIB

igB

#tbm

=isc

h&q=

feij%

C3%

A3o

+V.+

radi

cula

ta

IMPORTANCIAECONÔMICA•  Produção nacional: Área a ser colhida 2.837.778 ha Rendimento médio 1.000 kg/ha •  Produção no Centro-oeste Área a ser colhida 370.803 ha Rendimento médio 1.603 kg/ ha •  Produção no Goiás Área a ser colhida 129.636 ha Rendimento médio 2.464 kg/ha

Font

e: h

ttps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

q=m

arte

lo+q

uebr

ando

+o+f

eij

%C

3%A

3o&

biw

=136

6&bi

h=62

3&so

urce

=lnm

s&tb

m=i

sch&

sa=X

&ve

d=0a

hUK

EwiO

0Yzx

gZD

PAhW

GC

pAK

HSH

UD

2AQ

_AU

IBig

B#t

bm=i

sch&

q=fe

ij%C

3%A

3o+r

esis

tent

e+

7

IMPORTANCIAECONÔMICA

OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão

de literatura a respeito do manejo de doenças da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris).

8

DESENVOLVIMENTO•  Principais doenças do feijoeiro.

Ordem Doença Agente causal Referências

1 Mancha-Angular Phaeoisariopsis

griseola(SARTORATO,

2004)

2 Antracnose Colletotrichum lidemuthianum

(CHAVES, 1980; GUZMAN et al.

1979).

3 Mofo-branco Sclerotinia

sclerotiorum (BOLTON et al.,

2006)

4 Ferrugem Uromyces

appendiculatus(HALL, 1991;

STAVELY, 1994).

5 Mela Thanatephorus

cucumeris (DESLANDES,

1994)

6 Oídio Erysiphe polygoni(SARTORATO et

al., 1996)

7 Podridão-cinzenta-do-caule Macrophomina

phaseolina(COELHO NETO,

1994)

8 Podridão-do-colo Sclerotium rolfsii (SANTOS et al., 2009a)

9 Mancha-de-alternária Varias espécies do gênero Aternaria

(ITO et al. 2000)

Tabela1. Principais doenças causada por fungos.

DESENVOLVIMENTOOrdem Doença Agente causal Referências

1 Crestamento-bacteriano Xanthomonas Campestris

(VERDIER et al. 1998)

2 Fogo-selvagem Pseudomonas syringae (BENDER et al., 1999)

Ordem Doença Agente causal Referências

1 Mosaico-dourado (BGMV, “bean gold

mosaic virus”)

(CIAT, 1990 e FERREIRA;

ÁVIDOS, 1998)

2 Mosaico-comum (BCMV, “bean common

mosaic virus”)(FARIA et al., 1996)

Ordem Doença Agente causal Referências 1 Nematóides-das-galhas Meloidogyne spp (INOMOTO, 2011)

2 Nematóides-das-lesões Pratylenchus brachyurus

(KANDJI et al.,2001)

Tabela2. Principais doenças causada por bactéria.

Tabela3. Principais doenças causada por virus.

Tabela4. Principais doenças causada por nematoides.

DESENVOLVIMENTO•  Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) Sintomas:

Font

e: P

az-li

ma

M.L

.

DESENVOLVIMENTO

Font

e: P

az-li

ma

M.L

.

DESENVOLVIMENTO•  Controle: Ø Práticas culturais; Ø  Maior espaçamento entre linhas; Ø Proibição do tráfego de pessoas e equipamentos

vindos de áreas infestadas; Ø Inspeção rigorosa da cultura durante a floração; Ø O controle químico do mofo branco deve ser

preventivo; Ø Devem ser evitados o adensamento da cultura e o

excesso de adubação nitrogenada.

DESENVOLVIMENTO•  Murcha de Fusário (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli)

Font

e ht

tps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

hl=p

t-BR

&si

te=i

mgh

p&tb

m=i

sch&

sour

ce=h

p&bi

w=1

366&

bih=

623&

q=m

urch

a+d

e+fu

sariu

m+n

o+fe

ij%C

3%A

3o&

oq=m

urch

a+de

+fus

a&gs

_l=i

mg.

3.1.

0l2j

0i30

k1j0

i24k

1l7.

947.

2773

1.0.

2952

7.59

.25.

12.1

2.16

.0.3

50.3

315.

0j18

j1j1

.20.

0....

0...1

ac.1

.64.

img.

.16

.42.

3187

...0i

10k1

.bcB

uYcR

spm

g#im

grc=

_

Sintomas:

DESENVOLVIMENTO•  Controle: Ø Resistência genética; Ø  Tratamento de sementes; Ø Nutrição da planta; Ø Controle biológico; Ø Microrganismos antagônicos;

DESENVOLVIMENTO

Gráfico1.Incidênciadadoençaemdiferentesculturasantecedentes.

DESENVOLVIMENTO•  Mosaico-dourado (BGMV, “bean gold mosaic virus”)

Sintomas:

Font

e:ht

tps:

//ww

w.g

oogl

e.co

m.b

r/sea

rch?

q=B

emis

ia+t

abac

i&bi

w=1

366&

bih=

623&

sour

ce=l

nms&

tbm

=isc

h&sa

=X&

ved=

0ahU

KEw

jf___

--I3

PAhX

MG

JAK

HTa

kDN

MQ

_AU

IBig

B#i

mgr

c=Zh

xB-A

ALn

E26o

M%

3A

DESENVOLVIMENTO•  Controle: Ø  Cultivares resistentes; Ø  O controle do vírus é feito através do controle

do vetor.

Fonte:https://www.google.com.br/search?q=Bemisia+tabaci&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjf___--I3PAhXMGJAKHTakDNMQ_AUIBigB#imgrc=ZhxB-AALnE26oM%3A

CONCLUSÕES

• Existem diversos tipos de patógenos em feijoeiro, cabe u t i l izar as fer ramentas que são disponibilizadas de forma correta e sensata para minimização de riscos.

19

LITERATURACITADASARTORATO, A. Variabilidade patogênica e diversidade genética de Phaeoisariopsis griseola isolados de dois municípios no estado de Goiás, Brasil. Jornal de Fitopatologia, Brasília, DF, v. 152, n. 7, p. 385-390, 2004. CHAVES, G. LA ANTRACNOSIS. IN : SCWARTZ, H. F.; GALVES, G.E. Problemas de produción del frijol: enfermedades, insectos, limitaciones edáficas y climáticas de Phaseolus vulgaris. Cali, Colombia: CIAT, 1980. p. 37-53. GUZMAN, P.; DONADO M.R.; GALVES, G. E. Pérdidas econômicas causadas por la antracnosis del frijol (Phaseolus vulgaris L.) en Colombia. Turrialba, v.29, p. 65-67, 1979. F2:F10. BOLTON, M.D.; THOMMA, B.P.H.J.; NELSON, B.D. Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary: biology and molecular traits of a cosmopolitan pathogen. Molecular Plant Pathology, v. 11, p.1-16, 2006. HALL, R. Compendium of bean diseases. St. Paul: American Phytopathological Society, 1991. 73p. STAVELY, J. R. Rust. In: HALL, R. (Ed) Compendium of bean disease. St. Paul: The American Phytopathological Society, 1994. p.1-4. DESLANDES, J. A.; Observações fitopatológicas na Amazônia. Boletim Fitossanitário, Rio de Janeiro, V. 1, n 3/4, p. 197-242, 1994. SARTORATO, A.; RAVA, C.A.; RIOS, G.P. Doenças fúngicas e bacterianas da parte aérea. In: ARAÚJO, R.S.; R AVA, C.A.; STONE, L.F.; ZIMMERMANN, M.J.O. DE (Coord.). Cultura do feijoeiro comum no Brasil. Piracicaba: POTAFOS, 1996. p.669-700. COELHO NETO, R. A. Metodologia e avaliação da resistência de feijoeiro a podridão cinzenta do caule, em laboratório e casa-de-vegetação. 1994. 54p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. SANTOS I, TOMAZELI VN, MORALES RGF (2009a) Resíduos rgânicos e solarização para controle das doenças do feijoeiro causadas por Sclerotium rolfsii. In: BETTIOL W, MORANDI MAB. Biocontrole de doenças de plantas: uso e perspectivas. Jaguariuna. Embrapa Meio Ambiente. pp.209-223. ITO, M.F.; CATRO, J.L.; PETEROSSI JR., N.; ITO, M.A. Eficiência do trifenil hidróxido de estanho e associações no controle da antracnose, mancha de Alternaria e oídio do feijoeiro. Fitopatologia Brasileira, v. 25 (Suplemento), p. 381, 2000. (VERDIER, V.; ASSIGBETSE, K.; GOPAL-KHATI, C.; WYDRA, K.; RUDOLPH, K.; GEIGER, J.P.; Molecular characterization of the incitant of cowpea bacterial blight and pustule, Xanthomonas campestris pv. Viginicola. European journal of plant pathology, v. 104, n. 6, p.595-602, 1998. BENDER, C. L.; ALARCÓN, C. F.; GROSS, D. C. Pseudomonas syringae ohytotoxins: mode of action, regulation, and biosynthesis by peptide and polyketide synthetases. Microbiology and Molecular Biology Reviews, Washington-DC, v. 63, p. 266-292, 1999. CIAT. Research constraints provisionally identified by CIAT. In: Workshop on advanced Phaseolus beans. Research Network 11-14 de setembro, 1990. Cali, Colômbia, 1990. FERREIRA, L.T. & ÁVIDOS, M.F.D. Mosca branca: presença indesejável no Brasil. Uberlândia, MG. Biotecnologia: ciência e desenvolvimento 4:22-26. 1998. FARIA, J.C., ANJOS, J.R.N., COSTA, A.F., SPERÂNCIO, C.A. & COSTA, C.L. Doenças causadas por vírus e seu controle. In: Araujo, R.S., Rava, C.A., Stone, L.F. & Zimmermann, M.J.O. (Eds.). Cultura do feijoeiro comum no Brasil. Piracicaba: Potafos. 1996. pp.731-760. INOMOTO, M. M. Nematoides do gênero Pratylenchus em algodoeiro e feijoeiro no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NEMATOLOGIA, 29, 2011, Brasília. Anais…Uberlândia (MG), p. 147-14, 2011. KANDJI, S.T.; OGOL, C.K.P.O.; ALBRECHT, A. Diversity of plant-parasitic nematodes and their relationships with some soil physic-chemical characteristics in improved fallows in western Kenya. Applied Soil Ecology, Stillwater, v. 18, p. 143-157, 2001.

20

OBRIGADO!!!