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El municipio de São Paulo se encuentra inmerso en la búsqueda de nuevas soluciones para el desarrollo urbano: cómo el nuevo Plan Estratégico Director puede fomentar medios no motorizados de locomoción?
Mariana Falcone Guerra
Universidad de São Paulo
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Alberto Cusce Nobre
Proyecto de Doctorado
12/2016
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO • Contexto metropolitano;
• Dados sobre a população e crescimento demográfico;
• Trajetória rodoviarista e problemas decorrentes;
• Crise da mobilidade urbana: causas e consequências
• Novo marco legal urbanísZco: o novo Plano Diretor Estratégico (PDE -‐ Lei 16.050/2014)
• Projeto de invesZgação
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
• 11.253.503 habitantes em 2010 • 1.521 Km2, dos quais 1.000 Km2 pertencem à área urbanizada • 7.398,26 (hab/km²)
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO • 19.683.975 milhões de habitantes em 2010 • 8.051 Km2, dos quais 18,74% pertencem ao município de São Paulo • 39 municípios, dois deles, com população superior a 1 milhão de
habitantes
Fonte: IBGE e SMDU/PMSP
Evolução populacional São Paulo
Causa: Dispersão urbana e modelo rodoviarista
Plano de Avenidas de Prestes Maia
Sistema de bondes: instalações caras e expansão lenta.
Expansão urbana década de 1950/60: • casa própria • auto construção • loteamento irregular e periférico • Ônibus como meio de transporte
Expansão periférica -‐ décadas de 1980, 1990 e 2000 Loteamentos fechados de alta renda: “uma cidade dentro da cidade”
Autor desconhecido
Foto: Agliberto Lima Autor desconhecido
Autor desconhecido
Mono-‐funcionalidad / Separación trabajo / residencia • 75% de acZvidad económica ocupa apenas 1/4 del território • 10 empleos por habitante en las áreas de mayor acZvidad económica; • 100 habitantes por empleo en las áreas de menor presencia de acZvidad producZva
• Baja densidad • Red de transporte público insuficiente y mal distribuída
(74,3 Km de metrô), (258,8 km de trens metropolitanos)
• Baixa densidade em áreas que concentram invesZmentos públicos em transportes, como a Barra Funda (25,68 hab./ha), Vila Leopoldina (54,84 hab./ha), e Lapa (65,74 hab./ha).
• Distritos como Capão Redondo (197,59 hab./ha), e Cidade Ademar (222,23 hab./ha), são quase três vezes mais densos que a média do município, mas são extremamente carentes em invesZmentos em infraestrutura (PMSP, 2015).
Aumento creciente de los desplazamientos de ida y vuelta
%HermesFileInfo:C-1:20130227:C1 QUARTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2013 O ESTADO DE S. PAULOINCLUI CLASSIFICADOS
VereadoresCâmara deve adiar processopara investigar Aurélio Miguel
MetrópoleImigrantes é interditada denovo por causa da chuva
Pág. C5
Prevenção
Omovimento pendular é comum emoutras grandes cidades do mundo, co-mo Paris e Londres. Vejo três fatoresimportantes nesse processo. Em pri-
meiro lugar, para o avanço econômico da socie-dade capitalista, uma série de elementos facili-
tou ou favoreceu o estabelecimento das pessoasem um raio maior do que antes. Hoje, você tem ainternet, trabalhos que podem ser feitos de casa.Hoje é mais factível morar em uma cidade e traba-lhar em outra. Muita gente foge em busca de umacondição de vida diferenciada.
Cidades como Barueri, Vinhedo e Jundiaí trans-formaram sua modalidade mais comum de ocupa-ção de território em condomínios fechados. Prati-camente não existe mais cidade, mas uma soma decondomínios, todos com seus muros fechados. Àsvezes, os pais vão fazer o esforço de andar 60, 70quilômetros de carro ou fretado, em nome de viverem uma casa maior, com jardim, de deixar os filhosem uma boa escola. E isso não acontece só aqui.
Mas por que isso é tão identificado com a catego-
ria de renda alta? Na região metropolitana de Parisou de Londres há uma rede de transporte públicofenomenal. Na Europa ou nos Estados Unidos, es-se movimento tende a ser mais democrático por-que existe rede de transporte que permite isso. NoBrasil, não. Logo, essa dinâmica fica mais focadaem uma população que pode pagar o transporteparticular, como o fretado, ou ter um carro. E éessa população que tende a entrar mais nessa dinâ-mica de movimentação pendular.
Terceiro fator: com o aquecimento econômico,tivemos crescimento de um setor do mercado imo-biliário para famílias que ganham de 5 a 10 saláriosmínimos. Esse segmento é atendido pela oferta demoradia por um preço não muito alto. A bolhaimobiliária na capital deixa os preços tão altos que
faz com que essas empresas façam lançamentoscada vez mais longe para pagar menos pelo terre-no. E aí não é para quem tenha carro. Esses em-preendimentos estão ao longo das linhas detrem. Em direção a Mogi, Suzano ou Itatiba hámuitos lançamentos para a classe média baixa.
Juntando esses três fatores, chega-se à expli-cação dos resultados da pesquisa. Ela não chegaa alterar o papel centralizador de São Paulo,mas permite pensar em uma conurbação cadavez mais dinâmica entre Campinas, São Paulo,São José dos Campos, Santos e Sorocaba.
✽PROFESSOR DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP EDO MACKENZIE
Pág. C10
INFOGRÁFICO/ESTADÃOFONTES: NÚCLEO DE ESTUDOS DE POPULAÇÃO (NEPO/UNICAMP) E EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO (EMPLASA)
● Estudo inédito mostra que nos últimos dez anos o número de pessoas que mora em uma cidade e trabalha em outra praticamente dobrou. Só na Grande São Paulo, o total de movimentos pendulares pulou de 1,1 milhão, em 2000, para 1,9 milhão em 2010
VAI E VOLTA
DESLOCAMENTOS FREQUENTES PARA OUTRAS CIDADES POR TRABALHO OU ESTUDO
PESSOAS QUE VIAJAM À CAPITAL DIARIAMENTE
Números
PAULISTANOS QUE DEIXAM A CIDADE TODO DIA
1,1 milhão
1,9 milhão
2000 2010
739 mil
103 mil
313 mil
1,1 milhão
Municípios com maior porcentual de movimentos pendulares*:
JANDIRA
RIO GRANDE DA SERRA
FRANCISCO MORATO
FERRAZ DE VASCONCELOS
TABOÃO DA SERRA
41,1%
40,5%
38,6%
36,9%
36,5%
*A porcentagem leva em conta a população com mais de 15 anos
Santo André
Guarulhos
Osasco
São Bernardo do Campo
Carapicuíba
Mauá
Diadema
Taboão da Serra
Itaquaquecetuba
Embu das Artes
Itapevi
Ferraz de Vasconcelos
Francisco Morato
Suzano
Barueri
Cotia
São Caetano do Sul
Itapecerica da Serra
Mogi das Cruzes
140.844
138.554
129.984
125.393
100.707
90.486
83.792
67.739
67.062
62.588
50.367
45.911
42.927
42.851
41.795
37.027
36.846
36.369
35.507
Jandira
Franco da Rocha
Poá
Santana de Parnaíba
Ribeirão Pires
Caieiras
Arujá
Rio Grande da Serra
Mairiporã
Embu-Guaçu
Cajamar
Vargem Grande Paulista
Santa Isabel
33.309
31.478
27.228
26.148
24.595
21.635
14.134
13.334
11.018
9.353
8.626
8.161
6.578
Biritiba Mirim
Pirapora do Bom Jesus
Juquitiba
Guararema
São Lourenço da Serra
Salesópolis
3.856
3.099
2.825
2.453
2.308
1.852
SP
de moradores da Região Metropolitana fazem movimentos pendulares
1,9 milhão
se deslocam para a capital, é o equivalente à população de Guarulhos
1,1 milhão19 13 6
35 MILPESSOAS
MAIS DE
5 MIL E 35 MILPESSOAS
ENTRE
DE 5 MILPESSOAS
MENOS
Pág. C3
estadão.com.br
● A partir da semana que vem,começam a ser marcadas audiên-cias regionais para discussão doPlano de Ação da Macrometrópo-le (PAM), conjunto de projetosque envolve os 173 municípiosda chamada Macrometrópole. Asdiscussões devem terminar emmaio, quando fica pronto docu-mento com diretrizes até 2040.Segundo a Empresa Paulista dePlanejamento Metropolitano (Em-plasa), o PAM se divide em trêseixos: melhorar a conectividadeentre as cidades e as regiões me-tropolitanas do Estado, dar coe-são territorial e urbanística e ga-rantir a governança do projeto.
Um dos grandes desafios seráfazer com que os projetos sejamseguidos – a despeito de diferen-ças políticas entre prefeitos egovernadores ao longo de ao me-nos sete mandatos. “A macrome-trópole é a terceira maior aglome-ração urbana do mundo, perden-do só para Tóquio e Nova Dehli.Temos a obrigação de pensar aintegração das nossas regiõesmetropolitanas, definindo metase objetivos bem claros para ospróximos 10, 20, 30 anos”, diz osecretário de DesenvolvimentoMetropolitano, Edmur Mesquita.
A Macrometrópole começou aser formalizada pelo governo doEstado em 2011. / T.D.
✽Análise: João Sette Whitaker Ferreira
Estrada
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO–20/2/2013
Mais de 1 milhão de pessoas entram esaem da capital paulista diariamenteDeslocamentos entre cidades paulistas dobraram em somente uma década, enquanto o crescimento populacional chegou a 1% ao ano
Tiago Dantas
O empresário Bruno RafaelCandido de Oliveira, de 29anos, tem horários flexíveis e,às vezes, trabalha de casa.Quando precisa ir ao escritó-rio, no centro de São Paulo,usa o Rodoanel para cortar ca-minho e diz não se incomodarcom os 50 km de distância en-tre a capital e Vargem GrandePaulista. Como Oliveira, dia-riamente 1,1 milhão de pes-soas – mais do que a popula-ção de Campinas – viajam aSão Paulo para trabalhar ou es-tudar e depois voltam para ca-sa naqueles que são chamadosde movimentos pendulares.
Os deslocamentos entre cida-des paulistas dobraram em umadécada, enquanto o crescimentopopulacional foi de 1% ao ano. Ofenômeno foi analisado pelo Nú-cleo de Estudos de População(Nepo) da Universidade Esta-dual de Campinas (Unicamp), apedido da Empresa Paulista dePlanejamento (Emplasa), paraajudar a planejar políticas de ha-bitação e mobilidade. A pesquisaobtida pelo Estado consideraviagens feitas por maiores de 15anos na macrometrópole paulis-ta – 173 municípios entre a Baixa-da Santista e o Vale do Paraíba,passando por São Paulo, Campi-nas e São José dos Campos.
A história de Oliveira ajuda aexplicar o crescimento dos movi-mentos pendulares. “Morandoem São Paulo, você está sempreno ‘220’. Quando chego em casa,desligo, passo uma noite agradá-vel e volto renovado para o traba-lho no outro dia”, diz Oliveira,que trabalha com comércio ele-trônico. Casado e com uma filhade sete meses, ele quer se mudarpara um condomínio da GranjaViana, em Cotia. Porém, aindaficará longe da capital.
Entre 2000 e 2010, o total demoradores da macrometrópolepassou de 23,6 milhões para 26,4milhões – crescimento de 11,9%.A quantidade de movimentospendulares passou de 1,6 milhãopara 2,9 milhões, uma alta de81,2%. É como se toda a popula-ção de Mato Grosso se locomo-vesse diariamente.
Para os pesquisadores, alémda qualidade de vida exigida porOliveira, outros fatores expli-cam o fenômeno. “Passa peladesconcentração da atividadeeconômica, com muitas empre-sas deixando a capital ao longodos anos 1990 e 2000, e pelo sur-gimento de novas formas de ocu-pação do espaço, como condomí-nios”, diz o professor José Mar-cos Bento da Cunha.
Ao analisar o perfil econômico
da população pendular, os pes-quisadores notaram tambémque a maior parte tem alta escola-ridade e maior renda do quequem trabalha no município emque reside. “Temos em São Pau-lo a urbanização dispersa. Temgente disposta a ficar duas horasno fretado para morar com maisconforto e aproveitar melhor ofim de semana”, afirma Cunha.
Na estrada. O engenheiro Re-nato Pelizzon, de 41 anos, e a ge-rente de produtos PauletteRenault, de 42, fizeram essa esco-lha. Em dezembro, o casal se mu-dou para Sorocaba. Ele nasceuno interior, viveu na capital poralguns anos, mas, com o nasci-mento do filho, voltou com Pau-lette para o interior. O trabalhocontinua, porém, na capital. “Hávantagens e desvantagens. Quan-do vivia na capital, acordava às7h. Hoje, acordo às 5h15 por cau-sa do fretado”, diz o engenheiro.“A qualidade de vida é muito me-lhor. Por outro lado, a variedade
de São Paulo é muito maior.”Rodoanel e estradas de quali-
dade explicam o deslocamentodo casal de Sorocaba e de demais
viajantes pendulares. “Esses mo-vimentos são favorecidos pela in-fraestrutura de rodovias e estra-das de ferro”, diz a diretora de
Planejamento da Emplasa, Rove-na Negreiros.
O programa de trens regionaisé exemplo de como o Estado po-
de melhorar a situação da popu-lação pendular, diz Rovena. “Apopulação e a dinâmica econômi-ca têm pressa. Isso aqui (os resul-tados da pesquisa) expressa ur-gência. A população pode ter pa-radode crescer, mas está se redis-tribuindo.”
Preocupação. Planejamento éa solução para o principal proble-ma enfrentado por quem faz mo-vimentos pendulares: o trânsito.O publicitário Thiago Sabino, de26 anos, gasta de 1h a 1h30 parasair de casa, em São Bernardo doCampo, no ABC paulista, e che-gar à zona sul de São Paulo, ondetrabalha. Ele diz que até gostariade morar mais perto, mas o pre-ço dos imóveis e o custo de vidafazem a diferença. “No ABC, pos-so fazer várias coisas a pé ou pe-go um táxi que sai mais barato. Amaioria dos meus amigos da capi-tal não tem casa própria”, diz Sa-bino, que vive em um condomí-nio clube. “Em São Paulo, nãocompraria nem uma quitinete.”
Macrometrópolevai ter plano commetas até 2040
Busca por qualidadede vida é uma dasrazões do fenômeno
Vargem Grande Paulista. ‘Em SP, você está sempre no ‘220’. Quando chego em casa, desligo’
LUIS
MO
UR
A
Túneis e paredões vão bloquearpaisagem na nova Tamoios
Embotellamientos constantes y alta congesZón
Coste de los congesZonamentos en la cidad de São Paulo alcanza los R$ 40 billones en 2012, valor equivalente a 1% del PIB brasileno 7,5% del PIB paulistano, debido al Zempo ocioso de las personas en tránsito y los gastos monetarios relacionados (CINTRA, 2014).
Foto: Paulo Pinto / Agência Estado
Foto: Reprodução/Rede Record hvp://www.terra.com.br/noZcias/infograficos/congesZonamentos-‐sao-‐paulo/
Aumento creciente de las emisiones
A queima de combusxvel em fontes móveis correspondem à quase totalidade das emissões do setor Energia.
CO2: 81% das emissões. Desse total, 61% vem do uso de transportes.
Fonte: Inventário de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo" (2011)
• Apesar da localização da cidade favorecer a sua exposição à circulação de ar sob influência maríZma, a extensa mancha urbana, que abriga quase vinte milhões de • Intensa impermeabilização
do solo; • Destruição da cobertura
vegetal; • Extensão do sistema viário
pavimentado.
Aumento de la temperatura média
Paisage pobre y hosZl • Abandono de los espacios públicos • Desvalorización da la esfera publica de convivência
A Arquitetura e o Ballet da Rua (curta metragem). Vinícius M. Nevo
Autor desconhecido
Para resolver o problema da mobilidade urbana em São Paulo, el nuovo Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/2014) propone repensar el modelo urbanísTco. Planeación Territorial: Densificación e promoción de Uso Mixto Estratégias de Diseno Urbano para aumentar la calidad del paisaje: fachadas acTvas, espacio para transito público y calzadas mas largas; Restricciones a los muros con]nuos que crean fachadas ciegas
Modelo de cidade que se delineou a parZr da segunda metade do século XX: • Urbanización dispersa, • Mono-‐funcionalidad, • Protagonismo del automóvel, • Desvalorización da esfera pública de convivência.
• Nos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, definidos em função da proximidade com corredores de ônibus, estações de metrô e trem, será permiZda a construção de quatro vezes a sua área do terreno.
Corredores de Estruturación de la Transformación Urbana: Densificación e promoción de Uso Mixto • Orientando el crescimento de la ciudad en las proximidades del transporte público. • Diminuición de la necessidad de grandes desplazamientos
DIVERSIFICACIÓN Y CUALIFICACIÓN DEL PAISAJE A NIVEL DE VIANDANTE, ESTIMULANDO MODOS NO MOTORIZADOS DE LOCOMOCIÓN
Fonte: PMSP/SMDU
Otras acciones previstas por el nuevo PDE:
• Criação de 400 Km de ciclovias até o fim de 2016,
• Diminuição da velocidade das vias, • Abertura da Avenida Paulista e
outras vias aos domingos exclusivamente para pedestres e ciclistas,
• IncenZvo à criação de “post it places” (consultoria de Jan Gehl)
Gehl Architects
Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo
Autor desconhecido
Foto: Luiz Claudio Barbosa/ Futura Press/ Estadão Conteúdo
Panorama internacional • Desgaste do modelo subúrbio residencial / autoestradas / mobilidade
motorizada (automóvel) • Necessidade de restringir o espaço dos automóveis e fomentar meios não
motorizados de locomoção
Autor desconhecido www.tod.org
ecologistasenaccion.org
No entanto, existem fatores de resistência para que as pessoas deixem seus carros e usem o espaço público: • Insegurança • Status relacionado à posse do automóvel • Calçadas inadequadas • Distância casa-‐trabalho (grandes distâncias) • Falta de fatores de interesse (paisagem pobre e desinteressante) • Condições climáZcas (muito calor/frio/muita chuva) • Falta de arborização / amenidades naturais
MoZvação da invesZgação: Necessidade de testar novos pressupostos e teses internacionais empiricamente a parZr da realidade de São Paulo. Podrá el diseno urbano que la nueva legislación intenta inducir ser capaz de disminuir estos factores de resistência y esTmular medios no motorizados de locomoción?
E São Paulo? • Municipalidade e os próprios cidadãos buscam alternaTvas aos meios de
locomoção motorizada • Influência de panorama internacional é indiscu]vel
OBJETIVO GERAL Verificar se no contexto urbano de determinados bairros do município de São Paulo, ambientes que combinam as caracterísZcas que o novo PDE pretende induzir (alta densidade populacional, uso misto, fachada aZva etc) tendem a apresentar menor número de viagens automobilísZcas, e um maior número de viagens por transporte público, à pé e de bicicleta.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Compreender a trajetória automovilísZca, e as caracterísZcas do desenvolvimento urbano de São Paulo promovidas pelos marcos regulatórios anteriores, cujos efeitos indesejados provocaram a revisão do marco legal,
2. Situar a nova diretriz de desenvolvimento urbano de São Paulo no panorama das ações internacionais (sobretudo européias e americanas) desZnadas a reverter a tendência automovilísZca,
3. Promover quatro estudos de caso em distritos semelhantes quanto ao perfil socioeconômico, mas diferentes quanto ao adensamento e uso do suelo, para analizar se fragmentos urbanos que reúnem os atributos desejáveis tendem a apresentar menor número de viagens automobilísZcas, e um maior número de viagens por transporte público, à pé e de bicicleta.
Estudio de caso: Pinheiros Testeo empírico del uso del espacio público Exemplo de fragmento urbano a ser delimitado : • Predomínio de média a
alta densidades, • Uso misto, • Fachadas aZvas • Presença de
equipamentos urbanos e transporte público a uma distância caminhável (+-‐500m)
Rua Fradique CouTnho – Diseno urbano semejante al que el nuevo PDE pretende inducir: • Edi�cios sin retrocesos; • Fachadas aZvas; • Calçadas mais largas; • Bares com mesas na calçada.
Google Streetview
27/10/15 12:33IBGE :: Cartograma em SVG :: Sinopse do Censo 2010 - Densidade Demográfica Preliminar (Habitantes/Km2)
Página 1 de 1http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/export/svg.htm
Sinopse do Censo 2010 - DensidadeDemográfica Preliminar(Habitantes/Km2)
30.54 a 2002.84
2018.58 a 4744.87
4961.31 a 14144.69
14254.84 a 28243.55
29875.33 a 222064.06
Fonte: IBGE, Sinopse por Setores, Censo 2010;
Estudio de caso antagónico: Morumbi Testeo empírico del uso del espacio público • Áreas exclusivamente
residenciales, • Baja densidad, • Fachadas ciegas. • Diseno urbano pensado
para el automóvil, • Poca presencia de
equipamentos urbanos y transporte público
Rua José Ramon UrZza -‐ Morumbi – Diseno urbana semejante al que el nuevo PDE pretende evitar: • Edi�cios con retroceso y sin relacion con las calles • Calzadas estrechas • Fachadas ciegas • Predomínio de la vía sobre el espacio público.
Autor desconhecido
Elección de las áreas del estudio de caso: 4 fragmentos urbanos: • 1 fragmento com densidad elevada, uso misto, fachadas aZvas, equipamentos
urbanos e transportes a uma distância caminhável, horizontal; • 1 fragmento com densidad elevada, uso misto, fachadas aZvas, equipamentos
urbanos e transportes a uma distância caminhável, verTcalizado;
• 1 fragmento com baja densidad, monofuncionalidade, fachadas cegas, pouca presença de equipamentos urbanos e transportes a uma distância caminhável, horizontal;
• 1 fragmento com baja densidad, monofuncionalidade, fachadas cegas, pouca presença de equipamentos urbanos e transportes a uma distância caminhável, verTcalizado;
Empleo de entrevistas : elaboración de quesZonario para entender si el diseno urbana inducido por el nuevo marco legal de hecho opera para inducir desplazamientos por medios no motorizados de locomoción.
Mobilidad: pesquisa OD 2007 Viagens diárias produzidas por Zpo e por Zona de Origem
Dudas? • Tema da invesZgação parece óbvio? • Mapeo de los documentos que orientan las políZcas de reversion de la lógica
automovilísZca y planos de mobilidad europeos, • Contribuiciones para la construción del cuesZonário