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1 Mercadorias

Mobilidade e Redes de Transportes

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Merc

adoria

s

Page 2: Mobilidade e Redes de Transportes

rodoviário aéreo

ferroviário aquático

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Definição de Transporte

Deslocação de pessoas ou bens numa determinada distância

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Quanto à modalidade:

Terrestre

Rodoviário

Ferroviário/Subterrâneo

Oleodutos/Gasodutos

Aquático

Marítimo

Fluvial

Lacustre

Aéreo 3

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Quanto à forma:

Modal ou unimodal Envolve apenas uma modalidade

Multimodal Envolve mais do que uma modalidade Regido por um único contrato

Intermodal Envolve mais do que uma modalidade Regido por um contrato para cada

modalidade

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Desde os primeiros tempos da sua existência

que o homem reconheceu a necessidade de se

deslocar entre variados lugares.

Durante séculos, as deslocações eram feitas

com recurso à tracção animal.

À medida que evoluiu o homem necessitou de

meios que lhe permitissem deslocar-se entre

dois lugares de forma cada vez mais rápida.

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Anos mais tarde

Page 7: Mobilidade e Redes de Transportes

Aumentou o volume da produção de mercadorias necessário transportá-las com rapidez.

Europa incentivou:

o transporte ferroviário

o desenvolvimento das suas próprias redes e as ligações com os países vizinhos.

Rudolf Diesel, inventou os motores de explosão

incremento do transporte rodoviário.

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Transporte aéreo torna-se a forma de transporte

mais moderna e que mais rapidamente se

desenvolve. Transporte de água: as canalizações, hoje vulgares, são usadas desde tempos remotos.

Transporte de petróleo bruto: os Pipelines surgem depois de 1859, com a descoberta do petróleo como fonte de energia.

Transporte de gás natural: Redes de gasodutos servem para casa e indústrias consumidoras.

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capacidade de carga

velocidade

acessibilidade (grau de facilidade com que

se pode chegar a um lugar a partir de outros, tendo em conta o

tempo e o custo da deslocação).

distância-tempo (tempo utilizado

para percorrer uma determinada distância).

distância-custo (despesa efetuada

numa determinada deslocação).

Page 11: Mobilidade e Redes de Transportes

Aumentam a acessibilidade e a mobilidade da

população e mercadorias (reduzem a distância -

tempo).

Facilitam a repartição espacial das actividades

económicas.

Promovem o aumento da produção.

Intensificam as trocas comerciais.

Criam emprego.

Reforçam a divisão internacional do trabalho.

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Flexibilizam a localização industrial.

Contribuem para a estruturação do espaço urbano.

Facilitam e intensificam os movimentos pendulares.

Promovem a terciarização da sociedade.

Atenuam os desequilíbrios sociais e económicos

regionais.

Quebram o isolamento das regiões desfavorecidas.

Promovem o aumento da qualidade de vida e o

intercâmbio cultural. 12

Page 13: Mobilidade e Redes de Transportes

de horários e itinerários.

na circulação de mercadorias e pessoas

na entrega porta a porta;

no atendimento de embarques urgentes

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Competitivo sobretudo para curtas e médias distâncias;

da velocidade,

do conforto,

da capacidade de carga ( veículos longos – T.I.R.),

da maior especialização (camiões-frigoríficos, camiões-cisterna, porta-contentores).

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Dados os benefícios conseguidos com o aumento

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Elevada sinistralidade;

Dependência das infraestruturas - grande ocupação de espaço pelas estradas e seus acessos;

Congestionamento frequente nas horas de ponta.

Mais caro em grandes distâncias.

Gastos elevados em fontes energéticas fósseis.

Fortemente poluente (poluição sonora e atmosférica);

Contribui para o aumento da concentração de monóxido de carbono agravamento do “efeito de estufa”

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Page 16: Mobilidade e Redes de Transportes

Menor custo de transporte para

grande distâncias.

Rápido, seguro, sem problemas de

congestionamento.

Reduzida ocupação de espaço (as linhas-férreas

ocupam menos espaço do que as estradas).

Terminais de carga próximo

das fontes de produção.

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Elevada capacidade de carga

Adequado para grandes volumes.

Possibilita o transporte de vários tipos de

produtos, tais como, cereais, rochas, minerais .

Independente das condições atmosféricas.

Menos poluente, sobretudo se as linhas forem electrificadas;

Eficaz em termos energéticos (consome menos

energia).

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Page 18: Mobilidade e Redes de Transportes

Falta de flexibilidade - rigidez de percursos.

Necessidade de transbordo.

Elevada dependência de outros transportes.

Pouco competitivo para pequenas distâncias.

Horários poucos flexíveis.

Enormes investimentos iniciais em infra-estruturas.

Elevados custos de conservação e

manuseamento.

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Page 19: Mobilidade e Redes de Transportes

Maior capacidade de carga.

Menor custo de transporte.

Competitivo para produtos não

perecíveis com baixo custo de tonelada

por quilómetro transportado.

Qualquer tipo de cargas, tais como,

cereais, fruta, peixe, carne, animais,

minerais, rochas, hidrocarbunetos,

gás natural, automóveis …

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Page 20: Mobilidade e Redes de Transportes

Lento - baixa velocidade.

Disponibilidade limitada.

Exige transbordo nos portos.

Distância aos centros de produção.

Menor flexibilidade nos serviços ligados a

frequentes congestionamentos nos portos.

Forte contributo para a poluição dos

mares e dos rios – limpeza dos porões,

derrame de petróleo

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Page 21: Mobilidade e Redes de Transportes

Mantém-se:

Como alternativa ao tráfego

suburbano da área de Lisboa –

travessia do rio Tejo, entre Lisboa

e a margem Sul do Tejo – Barreiro,

Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria.

Na travessia do Sado, no Douro

e nas lagunas de Faro e de Aveiro

para fins, essencialmente, turísticos.

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Page 22: Mobilidade e Redes de Transportes

Rapidez;

Ausência de itinerários totalmente fixos;

Possibilidade de atingir lugares inacessíveis;

Grande comodidade e segurança;

Transporte de muitos passageiros

(Airbus 380 - mais de 500 lugares);

Ideal no transporte de mercadorias

urgentes (medicamentos, correio), com pouco peso

ou volume (componentes informáticos), de alto

valor unitário (peças de arte, joias, diamantes)

e perecíveis (flores, legumes frescos, frutos).

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Page 23: Mobilidade e Redes de Transportes

Elevado custo do transporte;

Investimentos elevados;

Horários fixos;

Fraca capacidade de carga

(relativamente ao transporte marítimo e ferroviário);

Elevado consumo de combustível;

Muito poluente (poluição atmosférica e sonora);

Elevado tempo de espera nos

aeroportos, para o embarque e desembarque.

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24 IMTT

Page 25: Mobilidade e Redes de Transportes

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O Governo acaba de dar a conhecer as orientações estratégicas

que definiu para o sector marítimo-portuário, entre as quais se

destacam o reforço da competitividade e da ligação à rede de

transportes terrestres (incluindo plataformas logísticas) … O

documento … define metas a implementar até 2015.

As dinâmicas económicas, à escala global e europeia, a posição

geoestratégica de Portugal e as oportunidades consequentes para

os sistemas de transportes constituem desafios que justificam e

exigem uma visão estratégica ambiciosa para o sistema marítimo-

portuário. Do aumento dos fluxos de comércio entre a UE e as

regiões exteriores acessíveis por mar, resulta a valorização de

determinadas localizações, que permitem fazer não só a

articulação das grandes rotas marítimas Leste/Oeste, mas também

o reforço das ligações Norte da Europa/África, redefinindo-se assim

os nós de inserção nas grandes rotas bem como a localização de

terminais dedicados.

http://www.mutuapescadores.pt/new/noticias.php?pagina=noticiacat&cat=4&accao=corponoticia&codigo=178

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Conjuntos de : Estradas – Rede Rodoviária Nacional, Ferrovias - Rede Ferroviária Nacional, Portos - Rede Nacional de Portos e Aeroportos - Rede Nacional de Aeroportos

que se interligam formando uma malha mais ou menos densa.

http://transportestic.blogspot.com/

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Constituída por :

Rede Nacional Fundamental –

Itinerários Principais (IP) - vias

de comunicação estruturantes

que asseguram as ligações

entre os centros urbanos com

influência supradistrital e destes

com os principais portos,

aeroportos e fronteiras.

Rede Nacional Complementar

– Itinerários Complementares

(IC) e Estradas Nacionais (EN)

– vias que estabelecem as

ligações de maior interesse

regional e incluem as principais

vias envolventes de acesso às

Áreas Metropolitanas de Lisboa

e Porto. 28

Page 29: Mobilidade e Redes de Transportes

Rede Principal – constituída por:

Corredor Norte-Sul – de Viana do

Castelo a V.R.Stº António

Corredor Transversal Norte que assegura

a ligação à fronteira de Vilar Formoso

Corredor Transversal Sul que assegura a

ligação à fronteira de Elvas/Caia.

Rede Complementar com a função

essencial de “fechar” a malha e a ligação à

rede principal.

É caraterizada por:

Ser maioritariamente de via simples

Ter um elevado número de passagens de

nível

Possuir uma eletrificação insuficiente

Ter um sistema de controlo de circulação

em muitos casos antiquado

Apresentar material circulante

relativamente envelhecido

Manter velocidades relativamente baixas

em muitos itinerários.

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De acordo com o documento

preliminar do Plano Estratégico dos Transportes,

a rede ferroviária de passageiros

vai ficar, em 2012, com

menos 40% das linhas que

possuía no auge da sua atividade,

em 1944, penalizando sobretudo o

interior. (2006)

Evolução da rede ferroviária

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É constituída no Continente por

Portos Principais (5):

Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines

Portos Secundários (4): Viana do Castelo, Figueira da Foz, Faro e Portimão

Caracteriza-se por: Ter como principal função a comercial Distinguir-se pelo volume de carga movimentada e pela capacidade de cada porto

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Associar, por vezes,

atividades como

Pesca e Recreio.

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Sines

• porto de águas profundas, líder nacional na quantidade de mercadorias movimentadas

• principal porto na fachada ibero-atlântica

• principal porta de abastecimento energético do país (petróleo e derivados, carvão e gás natural)

• importante porto de carga geral/contentorizada com elevado potencial de crescimento para ser uma referência ibérica, europeia e mundial.

Lisboa

• grande porto europeu de orientação atlântica, cuja centralidade geoestratégica lhe confere um estatuto de relevo nas cadeias logísticas do comércio internacional e nos principais circuitos de cruzeiros.

• líder nacional no movimento de navios (em número) e ocupa o 1º lugar no ranking de movimentação de carga contentorizada e de granéis sólidos e agroalimentares.

Leixões

• representa cerca de 25% do Comércio Externo Português por via marítima

• um dos portos mais competitivos e polivalentes ao nível nacional,

• todo o tipo de cargas, das quais se destacam: Têxteis, Granitos; Vinhos; Madeira; Automóveis; Cereais; Contentores; Sucata; Ferro e Aço; Álcool; Aguardente; Açucares; Óleos; Melaços; Produtos Petrolíferos e ainda Passageiros de Navios de Cruzeiro.

Aveiro

. Possui terminal Ro-Ro, terminal de granéis sólidos, de carga geral e granéis líquidos

. Tem também uma ZALI - plataforma logística portuária intermodal

Setúbal

. Constituído por Terminal Multiusos, Terminal Roll-On Roll-Off, Terminal de Granéis

Líquidos, Terminal SECIL

. Visão: Ser e ser reconhecido como o porto nacional líder em ro-ro e a solução ibérica mais interessante (em tempo e custo) para uma qualquer ligação até Madrid,

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A veia marítima do povo português desde cedo se

manifestou.

A concentração da população junto ao litoral e

zonas fluviais estimulou o precoce aperfeiçoamento

do transporte aquático.

Rios e mar tornaram-se uma referência

económica e cultural.

No fim da II Guerra Mundial o governo português

tomou duas importantes decisões:

A importância das vias aquáticas

Page 36: Mobilidade e Redes de Transportes

1ª Renovar a marinha mercante nacional (construção de 70 navios, entre os quais nove grandes paquetes entre eles, o Santa Maria, o Vera Cruz, o Príncipe Perfeito e o Infante D. Henrique, capazes de transportar mais de 1000 passageiros ou mais de 2000 soldados).

2ª Criar uma companhia aérea do Estado (TAP)

(iniciação das operações da chamada linha imperial, de ligação regular com Angola e Moçambique.

Em 1974, por força das guerras de África, Portugal tinha a maior força armada no exterior, que alguma vez formou ao longo dos seus oito séculos de história: eram mais de 130 000 homens cujo transporte e apoio logístico era problema de grande envergadura para um país das dimensões de Portugal e com os seus recursos.

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O sistema de transporte com o mais alto grau de modernização e desenvolvimento tecnológico.

O que maior redução da distância-tempo oferece, principalmente no transporte de passageiros.

Sofreu alguns impactes negativos devido aos ataques terroristas.

Mas, por outro lado, o fenómeno recente dos voos low cost tem estimulado o reforço de ligações nomeadamente, para fins turísticos.

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Três aeroportos civis internacionais.

Atualmente, o aeroporto de Beja

também recebe voos internacionais mas

esporadicamente.

Page 38: Mobilidade e Redes de Transportes

O transporte de energia, associado às condutas tubulares, foi

incrementado ao longo do séc. XX para transportar, a longas

distâncias, o gás natural (gasodutos) e o petróleo (oleodutos).

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O Gás Natural (GN) pode ser liquefeito, para que possa ser

transportado em navios metaneiros, ou transportado na forma

gasosa, através de gasodutos. Junto dos polos de consumo,

urbanos e/ou industriais, o GN passa dos gasodutos para as redes

de distribuição.

Pelo facto de chegar até ao consumidor final na sua forma original,

o GN é considerado uma forma de “Energia Primária”.

É um combustível versátil, competitivo e limpo, apontado como um

dos vetores fundamentais da política energética nacional, já que:

Possibilita uma importante e necessária diversificação das fontes

de abastecimento de Portugal;

Está na base duma melhoria substancial da eficácia energética

no consumo final;

É um fator de melhoria dos padrões de qualidade do ambiente

(reduzida emissão de substância poluidoras);

Constitui um motor de desenvolvimento da competitividade do

aparelho produtivo nacional.

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Fonte: Expresso, edição

especial

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Acessibilidade

Espaço relativo

Distância-tempo

Distância-custo

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P

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Porque são cruciais os

transportes para Portugal?

Pela sua localização periférica

em relação à Europa necessita

de desenvolver as redes

terrestres. Pela sua vasta Zona Económica

Exclusiva e pela sua posição

estratégica no Atlântico precisa

de consolidar a sua rede de

transportes e defesa marítima.

Pela sua enorme diáspora tem

que manter a sua frota aérea.

Zona Económica Exclusiva

Extensões possíveis na plataforma continental