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Narrativa e Colaboração Tiago R. C. Lopes – [email protected]

Narrativa e Colaboração

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Narrativa e Colaboração Relações entre mídia e consumo de narrativas: narração oral, cultura de transmissão massiva e cultura do compartilhamento em rede; Narrativas colaborativas: literatura e audiovisual;

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Narrativa e Colaboração

Tiago R. C. Lopes – [email protected]

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Narrativa e Colaboração

•  Relações entre mídia e consumo de narrativas: narração oral, cultura de transmissão massiva, cultura do compartilhamento em rede;

•  Narrativas colaborativas: literatura e

audiovisual;

•  Jogo de contar histórias.

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Narrativa e Colaboração

•  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede;

•  Narrativas colaborativas: l iteratura e

audiovisual;

•  Jogo de contar histórias.

The boyhood of Raleigh – Sir John Everett Millais, olho sobre tela, 1870.

Narração oral de histórias

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Narrativa e Colaboração

•  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede;

•  Narrativas colaborativas: l iteratura e

audiovisual;

•  Jogo de contar histórias.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling

Oral storytelling is an ancient tradition and the most personal and intimate form of storytelling. The storyteller and the listeners are physically close as well as, through the story connection, psychically close. The storyteller reveals, and thus shares, him/her self through his/her telling and the listeners reveal and share themselves through their reception of the story. The intimacy and connection is deepened by the flexibility of oral storytelling which allows the tale to be moulded according to the needs of the audience and/or the location or environment of the telling. Listeners also experience the immediacy of a creative process taking place in their presence and they experience the empowerment of being a part of that creative process.

Oral Storytelling

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Narrativa e Colaboração

•  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede;

•  Narrativas colaborativas: l iteratura e

audiovisual;

•  Jogo de contar histórias.

A narração oral de histórias é uma tradição ancestral e é também a forma mais íntima e pessoal de narração. O narrador e os ouvintes ficam fisicamente próximos e se sentem conectados pela história. O narrador revela e compartilha sua subjetividade através da história e também os ouvintes o fazem enquanto a escutam. Essa intimidade e conexão aumenta devido a flexibilidade da forma oral, que permite que a história se molde de acordo com as circunstâncias e necessidades da audiência ou de acordo com as circunstâncias em que a história está sendo contada. Dessa maneira, os ouvientes também experimentam a sensação de fazer parte de um processo criativo que acontece na presença deles.* * Livremente traduzido de http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling

Narração oral

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Narrativa e Colaboração

•  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede;

•  Narrativas colaborativas: l iteratura e

audiovisual;

•  Jogo de contar histórias.

Narração Oral •  Proximidade entre emissor e receptor; •  A história se molda de acordo com contexto

(improviso);

•  É uma prática disseminada nas sociedades, que passa de geração para geração (p. ex.: lendas locais que todos sabem contar).

•  Flexibilização da autoria: apropriação e reprodução

livre – “quem conta um conto aumenta um ponto”.

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Cultura de Transmissão

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Narrativas “fechadas” (livros, filmes, músicas etc.), com pouca ou nenhuma margem para improvisos.

Criação de produtos culturais são delegados a uma autoridade competente, isto é, a um autor.

O consumo de produtos culturais se torna uma prática individual.

Passamos a ter “hora e lugar” determinados para consumo de narrativas e em um único suporte tecnológico por vez.

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O discurso de matriz positivista incentiva uma separação entre o ensino de caráter científico e as práticas culturais populares, baseadas em mecânicas de ficcionalização da realidade: contos, parábolas, jogos, brincadeiras, etc.

E ainda...

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1.  Paramos de contar e de inventar histórias.

2.  Perdemos a dimensão social proporcionada pelas narrativas compartilhadas.

3.  Nos deparamos com uma tradição de ensino que despreza formalmente artifícios de ficcionalização da “realidade”.

Quais as consequências?

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Algum problema nisso?

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Mas as coisas mudam...

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Pro-sumers Indivíduos tornam-se broadcasters

Cultura participativa wikis, flashmobs, crowdfunding, fanfiction etc.

Remix

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... chegamos a um momento em que as narrativas coletivas passam a ter um valor especial no processo de construção de identidades. A cultura de compartilhamento e de produção coletiva são características da sociedade contemporânea que estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia.

E assim...

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NARRATIVAS + COLABORAÇÃO

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Gmail (2007) http://mail.google.com/mail/help/gmail_video.html

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Eternal Moonwalk http://www.eternalmoonwalk.com/

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Projeto Pacote http://mifiz.com/pacote

Page 22: Narrativa e Colaboração

A life in a day http://www.youtube.com/user/lifeinaday

Page 23: Narrativa e Colaboração

A life in a day http://www.youtube.com/user/lifeinaday

Page 24: Narrativa e Colaboração

Mil Casmurros http://www.milcasmurros.com.br

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Star Wars Uncut http://www.starwarsuncut.com/

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One Frame of Fame http://oneframeoffame.com/

Page 27: Narrativa e Colaboração

Doritos Uncut http://apps.facebook.com/doritosuncut/

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The Johnny Cash Project http://www.thejohnnycashproject.com

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Trabalhos de alunos

Profº. Tiago Lopes - [email protected]

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Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - [email protected]

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Profº. Me.Tiago R. C. Lopes -

[email protected]

Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - [email protected]

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NARRATIVAS COLABORATIVAS

LITERÁRIAS

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Pega pra Kaputt! (1978) Josué Guimarães, Moacyr Scliar, Luis Fernando Veríssimo, Edgar Vasques

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Durante as partidas de jogos de RPG, livros são usados por mestres e jogadores para facilitar a interpretação da aventura. Em resumo, cada jogador escolhe um personagem para interpretar: suas características, talentos e habilidades são descritas em uma ficha e esta é aprimorada conforme o personagem sobe de nível (através do cumprimento de missões ou da eliminação de seus inimigos).

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RPGs em sala de aula:

Perspectiva construtivista.

Ensino de matemática, história, biologia, geografia, línguas etc.

Anos 90 e início dos anos 2000 à surgem os RPGs educacionais.

Principais dificuldades: - Ensino do sistema de regras - Função do Mestre

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RPGs indie Compartilhamento da narrativa

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Violentiva http://rolistaindependente.wordpress.com/jogos/violentina

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