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JOSÉ DE ALENCAR
2º ano
O GUARANI
A história se passa na época da Colonização
do Brasil 1603 e 1604.Conta a história de
amor e heroísmo entre Cecília e Peri.
É um romance Indianista(O
Guarani,Iracema e Ubirajara).
O Guarani é um livro estruturado bem ao
gosto romântico,pois o enredo contem
ingredientes que lhe são próprios:
amor,aventuras e vilões .
Estrutura da NarrativaA narrativa é formada de 54
capítulos, distribuídos em quatro partes:
a) Os Aventureirosb) Peric) Os Aimorésd) A Catástrofe
PERSONAGENS
a) Principais: Peri e Cecília
b) Secundários: D. Antônio de Mariz,
D. Lauriana, Isabel, Álvaro, D. Diogo
de Mariz, Loredano
(Frei Ângelo di Luca), Rui Soeiro,
Bento Simões, Aires Gomes, Mestre
Nunes, João Feio, índios Aimorés.
Moça morena, sensual, de sorriso
provocador; filha bastarda de D. Antônio
Mariz com uma índia, oficialmente
sobrinha dele e prima de Ceci.
Isabel
Fidalgo português da mais pura
nobreza.Casado com Dona Lauriana,
juntos tiveram dois filhos: D. Diogo
Mariz e Cecília,D. Antônio tem mais
uma filha Isabel,que foi em um
relacionamento com uma índia.
D. Antônio Mariz
D. Antônio de Mariz, um dos personagens centrais, é, por exemplo, ninguém menos que um dos nobres que assistiram à cerimônia de fundação e às edificações da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, na companhia de Mem de Sá, além de ter sido um dos defensores do solo brasileiro nos combates contra os franceses.
É armado cavaleiro em 1578 e exerce os cargos de governador da real fazenda e de juiz da alfândega. Mas cairia no esquecimento, se não fosse resgatado como personagem por José de Alencar.
Bento Simões é um dos comparsas
de Loredano.Peri descobriu plano
sujo o plano sujo de Loredano: além
de matar a todos, o bandido queria
possuir Ceci.
BENTO SIMÕES
Índio valente, corajoso, chefe da nação goitacá, o Guarani, mesmo sendo selvagem tinha a dignidade, honra e pensamento de um homem civilizado.
PERI
Moça linda, de doces olhos azuis, gênio travesso, mas meiga, suave, sonhadora, herdeira da força moral interior de seu pai, D. Antônio Mariz.
CECI (CECÍLIA)
Dona Lauriana: senhora paulista, um tanto egoísta, mas não tanto que não fosse capaz de um ato de dedicação. Soberba, orgulhosa, diferente do marido, D. Antônio Mariz.
DONA LAURIANA
jovem fidalgo, na “flor da idade”, que passa o tempo em caçadas e correrias; tratado com rigidez pelo pai, D. Antônio Mariz, em nome da honra da família.
D. DIOGO DE MARIZ
Espécie de comandante de armas, leal defensor da casa de D. Antônio.
AIRES GOMES
Um dos aventureiros da casa do Paquequer; italiano, moreno, alto, musculoso, longa barba negra, sorriso branco e desdenhoso, ganancioso, ambicioso; ex-padre (Frei Ângelo de Luca), religioso traidor de sua fé.
LOREDANO
Nobre cavalheiro que servia à família de D. Antônio. Era apaixonado por Cecília, sua fidelidade era tão grande que prometera a D. Antônio casar-se com sua filha.
D. ÁLVARO
A obra apresenta foco narrativo de terceira pessoa, com narrador onisciente. No caso de O Guarani, essa onisciência não pressupõe imparcialidade ou distanciamento, pois o narrador tece, ao longo da narrativa, comentários de juízo sobre as atitudes das personagens, como que induzindo o leitor a acreditar na superioridade da natureza sobre a cultura.
O livro “O Guarani” é uma história ficcionista, mas o autor consegue contá-la de uma forma que prende tanto a atenção do leitor que esta acaba transfigurando o irreal e se transformando em uma história verídica na cabeça do leitor. Isso mostra a capacidade e o poder da literatura em nossa vidas, através dela podemos viajar sem sair do sofá ou da cadeira em nos encostamos ao pegar um livro como este. O Guarani portanto constitui uma espécie de símbolo da Pátria, podendo ser comparado ao hino nacional, à bandeira, ao brasão de armas.