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A capacidade atencional Nome: Amanda Oliveira da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO EDU 3344 – PSICOPEDAGOGIA

O papel da capacidade atencional nos processos de aprendizagem

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Apresentado na disciplina de psicopedagogia, Faced, Ufrgs 2013.

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Page 1: O papel da capacidade atencional   nos processos de aprendizagem

A capacidade atencional

Nome: Amanda Oliveira da Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE EDUCAÇÃOEDU 3344 – PSICOPEDAGOGIA

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As queixas mais frequentes de pais e professores sobre crianças e jovens nos últimos anos são: “não prestam atenção”, “são inquietos”, “são distraídos” e uma das conseqüências é a queda do rendimento escolar e as mudanças de comportamento.

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Hiper-atividade

Aborrecimento

Indiferença

Desanimo

Desatenção

Hiperatividade

Aborrecimento

Tédio

IndiferençaDesânimo

Desatenção

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São vários os motivos que podem levar crianças e jovens a estarem inquietos, como: uma inteligência ativa, questionadora e a falta de resposta no meio familiar e/ou escolar; ou um chamado inconsciente de atenção em relação a diferentes problemas de ordem psicológica ou psicopedagógica.

(CANSANÇÃO, 2012)

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Atenção

“ Em uma conceituação mais ampla, a atenção pode ser definida como o fenômeno que administra a grande quantidade de informações disponibilizadas ao organismo por meio dos sentidos, da memória e de outros processos cognitivos. Ela se origina de uma predisposição do cérebro de responder a determinados estímulos em detrimento de outros.” (RUEDA; CASTRO, 2010, p.3)

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1. Atenção Seletiva - É diretamente relacionada à inibição de distrações, representa a capacidade de focar em algum estímulo, ao mesmo tempo permanecendo insensível a outros.

2. Atenção Sustentada - Refere-se à capacidade de sustentação do esforço atencional, mantendo o foco em uma mesma atividade ou estímulo por um período mais extenso. Concentração significa sustentação da atenção seletiva, inibindo distrações, por tempo prolongado.

Os quatro tipos de atenção (segundo o IPDA)

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3.Atenção Alternada - Corresponde à capacidade de alternar o foco da atenção, a depender das necessidades do contexto, bem como retomar o foco da atenção após alguma interferência. Um bom exemplo é alguém trabalhando, que é interrompido por um telefonema e, ao seu final, retoma seu trabalho.

4. Atenção Dividida - Corresponde à capacidade de focar simultaneamente dois ou mais contextos.

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Atenção, desatenção, distração, déficit de atenção...

Questionar sobre o que significa atenção e concentração, revisando e construindo novos conceitos.

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Com o objetivo de explorar as modalidades atencionais e suas alterações nos contextos atuais, Alicia Fernández vem coordenando um projeto de pesquisa “SPPA – Situação Pessoa Prestando Atenção”, na Escola de Psicopedagogia de Buenos Aires (E.Psi.B.A), e também na internet:

(site: www.epsiba.com).

“A Atenção Aprisionada: o movimento da atenção é simultaneamente interno e externo/subjetivo e objetivo, pois ao atendermos ao mundo, estamos simultaneamente atendendo aos nossos próprios pensamentos e sentimentos” (FERNÁNDEZ,2012, p.33)

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“Para estudar o desenvolvimento da capacidade atencional é preciso fazer uma virada em nosso modo de pensar, desfocando nossa atenção dos ‘déficits’. Não é possível atribuir deficiência e, menos ainda, tratar de ‘reparar’ aquilo que, supostamente, está diminuindo, sem nos determos na análise de como opera o que pretende ‘reparar’ “.

(FERNÁNDEZ, 2012, p 99)

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Nos processos de ensino- aprendizagem

“[...] a respeito das atuais representações sociais sobre os processos atencionais, encontramos que a maioria das crianças e dos adolescentes “escolarizados” associam o ato de prestar atenção com olhar/contemplar. Dirigir o olhar a um objeto portado pelo outro ou à prevenção de uma situação de perigo. A prática clínica e educativa nos mostra que os processos atencionais que permitem aprender relacionam-se mais com a curiosidade ativa (primeira acepção do olhar/mirar), do que com a passividade da recepção imitativa.”(FERNÁNDEZ, 2012, p.25)

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“Porque aprendemos daqueles que nos são significativos, quando confiamos em quem nos escuta – se nos escuta. Aprendemos quando somos reconhecidos pelo ensinante, portanto, aprendemos através da nossa subjetividade e objetividade, afeto, inteligência e desejo.”

(CANSANÇÃO, 2012)

Nos processos de ensino- aprendizagem

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“[...] partindo do pressuposto de que atenção é modulada em determinado contexto, tal afirmação aponta para a importância de criar estratégias de organização de espaço, de dinâmicas interpessoais e de experiências pessoais que possam ativar os fenômenos que possibilitam um modo de atenção de caráter mais inventivo.” (NARDIN;SORDI, 2008)

Nos processos de ensino- aprendizagem

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ReferênciasAMORIM, Cacilda. Distração, desatenção e falta de concentração - O que isto tem a ver com TDAH?. IPDA - Instituto Paulista de Déficit de AtençãoDisponível em http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/tdah/distracao-desatencao-concentracao.html Acesso em 10 de nov 2013

CANSANÇÃO,Eliane Calheiros. Capacidade "atencional" e psicopedagogia. 2012. Disponível em http://www.gesppma.com.br/dev3/index.php?option=com_content&view=article&id=31&Itemid=15 Acessado em 10 de nov 2013.

SORDINARDIN, Maria Helena de.; SORDI, Regina Orglar. Aprendizagem da Atenção: uma abertura à invenção. Revista Iberoamericana de Educación. v.4, n.47, Nov. 2008. Disponível em: http://www.rieoei.org/boletin47_4.htm Acesso em: 11 de nov. 2013.

FERNÁNDEZ, Alicia. A atenção aprisionada : psicopedagogia da capacidade atencional. Porto Alegre : Penso, 2012. 235 p.

RUEDA, Fabián Javier Marín; CASTRO, Nelimar Ribeiro de. Capacidade atencional: há decréscimo como passar da idade?. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 30, n. 3, Sept. 2010 Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300010&lng=en&nrm=iso. Acesso em 10 Nov. 2013.