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PERÍODO PERÍODO REGÊNCIAL REGÊNCIAL HISTÓRIA HISTÓRIA

Periodo regencia ll.ppt aula 2⺠ano

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PERÍODO PERÍODO REGÊNCIALREGÊNCIAL

HISTÓRIAHISTÓRIA

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BRASIL IMPÉRIO 1822-BRASIL IMPÉRIO 1822-18891889

PRIMEIRO REINADO

1822-1831

PERIODO REGENCIAL

1831-1840

SEGUNDO REINADO1840- 1889

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Transição até a maioridade de D. Pedro II.

Instabilidade política (agitações internas).

Fases: Regência Trina Provisória (Abr / Jul 1831);

Regência Trina Permanente (1831 – 1834);

Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);

Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

AVANÇO LIBERAL

REGRESSO

CONSERVADOR

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• Restauradores ou Caramurus:• Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas

ligados ao antigo governo de D. Pedro I.• Contrários a qualquer reforma política (conservadores).• Absolutistas.• Objetivo: volta de D. Pedro I.

• Liberais Moderados ou Chimangos:• Proprietários rurais especialmente do Sudeste.• Monarquistas e escravistas.• Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).• Principal força política que controlava o governo na

época.

Tendências políticas do período:Tendências políticas do período:

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• Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas:

• Proprietários rurais de regiões periféricas sem influência do RJ, classe média urbana e setores do exército.

• Fim da monarquia e proclamação da República.

• Federalismo (grande autonomia provincial).

• Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na Revolução Francesa.

• Foco de revoltas.

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DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS:POLÍTICOS:

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Reflete os interesses dos grupos mais importantes

Francisco de Lima ( exército) , Carneiro Campos (Conservador) e Nicolau Pereira (Liberais).

Buscou estabelecer paz interna Anistia aos revoltosos Suspensão provisória do Poder Moderador. Proibição de criar novos impostos. Proibição de dissolver a Câmara de Deputados. Eleição de uma Regência Permanente.

Regência Provisória (Abr/Jul 1831):Regência Provisória (Abr/Jul 1831):

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Regência Trina Permanente (1831 – 1834):

1- Composição Francisco de Lima, Bráulio Muniz ( Norte) e Costa Carvalho (Sul).

Caráter mais liberal e menos conservador.Objetivo manter o status Quo- combater as revoltas.

2- Grupos políticos são redesenhados.Os Exaltados( Liberais radicais)- defendiam o federalismo e a democratização da sociedade.Os Moderados(PB)- queriam conservar a estrutura política do Império e o fim da vitaliciedade do senado.Os Restauradores( PP+PB)- manter o Império do Brasil ligado a Portugal.

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Ministro da Justiça- Padre Feijó( Moderado).Criação da Guarda Nacional- Composta membros da elite e cidadãos com direito ao voto.Extinguiu as revoltas liberais.Fortalecimento de Feijó.

Tenta derrubar José Bonifácio (restaurador) Responsável por D. Pedro II.Organizou o golpe + moderador (Assembléia não deu apoio).Com o poder esvaziado Feijó abdicou o cargo de Ministro da Justiça.

Regência Trina PermanenteRegência Trina Permanente

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Regência Trina PermanenteRegência Trina PermanenteO golpe fracassou mais as reformas foram implementadas- Avanço Liberal.

Código de Processo Criminal (1832)–Habeas CorpusAto Adicional 1834- Reforma a Constituição 1824.Institui o federalismo ( Assembleias Legislativa Provinciais).Substitui a Regência Trina pela Regência Una

Com a morte de D. Pedro I é redesenhado novamente os partidos políticos.

Fim dos restauradores.Progressista- concorda com o Ato Adicional e descentralização política.Regressista- contra o Ato adicional e defendia o centralismo

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Regência de Feijó Regência de Feijó (1835-1837)(1835-1837)

Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e Revolução Farroupilha).

Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do slide 4):Progressistas (posteriormente liberais): classe média

urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato Adicional.

Regressistas (posteriormente conservadores): maioria dos grandes proprietários, grandes comerciantes e burocratas. Centralizadores e contrários ao Ato Adicional.

Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente).

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Regressistas no poder.Retorno da centralização monárquica.Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público Nacional e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (“Ministério das Capacidades” – Bernardo Pereira de Vasconcelos, ministro da Justiça).Lei Interpretativa do Ato Adicional (Mai /1840): anulação prática do Ato Adicional.

Capital (RJ) com poderes para nomear funcionários públicos, controlar órgãos da polícia e da justiça nos Estados.

Aumento de disputas entre Regressistas X Progressistas.

Regência de Araújo Lima Regência de Araújo Lima (1837 – 1840)(1837 – 1840)

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Fundação do “Clube da Maioridade” (1840):

Grupo Progressista (ou Liberais).Antecipação da maioridade de D. Pedro II.Imperador = paz interna.“Golpe da Maioridade” – vitória do grupo liberal.Fim do período regencial.

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PRINCIPAIS PRINCIPAIS REVOLTAS DO REVOLTAS DO

PERÍODO REGENCIALPERÍODO REGENCIAL

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CABANAGEM - PARÁ (1835-1840)CABANAGEM - PARÁ (1835-1840)

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CAUSAS: Isolamento da província, discordância dos participantes com o governo de D. Pedro I

OBJETIVOS: Independência da Província e Proclamação de uma república

LÍDERES: Antônio e Franscisco Vinagre

TERMINOU: Reação violenta do governo houve entre 30 ou 40 mil mortos

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Ampla participação popular (índios, negros, mestiços, escravos ou livres, porém, todos sem posses).Luta contra desigualdades.Sem programa político definido.Chegaram a tomar o poder mas foram traídos (Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim).Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da Província).As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do Fumo, Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo, Maria da Bunda, etc.

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

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SABINADA BAHIA (1837)SABINADA BAHIA (1837)

Bandeira da República Bahiense, proclamada durante a rebelião.

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CAUSAS: Oposição ao centralismo, renuncia de Feijó e eleição de Araújo Silva

OBJETIVO: Falta de propostas concretas, não tinha caráter separatista.

LÍDER: Francisco Sabino Álvares da Rocha

TERMINOU: prisão ou morte.

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Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata).Objetivo: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II.Adesão da classe média urbana.Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

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BALAIADABALAIADAMARANHÃO 1838-1841MARANHÃO 1838-1841

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CAUSAS: crise econômica do algodão e divergências entre grupos locais

OBJETIVO:F alta de propostas concretas e antilusitanas

LÍDER: Balaios: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos e o preto Cosme

Legalistas Barão de Caxias TERMINOU: prisão e condenação à morte.

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Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento: principais líderes.Causas: pobreza generalizada, concorrência com algodão dos EUA, privilégios de latifundiários e comerciantes portugueses.Vinganças pessoais (sem projeto político).Desunião entre participantes.Manipulados e traídos pelos liberais locais (“bem-te-vis”).Reprimidos por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias).

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA REVOLUÇÃO FARROUPILHA ou GUERRA DOS FARRAPOSou GUERRA DOS FARRAPOSRIO GRANDE DO SUL 1835-RIO GRANDE DO SUL 1835-

18451845

Batalha de Farrapos. José Wasth Rodrigues, PMSP.

A república de Piratini que ocupou o espaço geográfico dos atuais Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul,contou com a participação dos escravos nesse movimento separatista proclamada por Bento Gonçalves.

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CAUSAS: impostos exigidos pela produção de charque; discordância dos participantes com o centralismo administrativo e político.

OBJETIVOS: Autonomia provincial,f ormação de uma República independente.

LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, Canabarro e Garibaldi

Legalista: Duque de Caxias TERMINOU: após 10 anos de guerra, assinada a Paz de

Ponche Verde; anistia os culpados incorporando os farrapos às tropas do governo.

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CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASA mais elitista e longa de todas as revoltas.Causas:

Altos impostos sobre o charque gaúcho;Baixos impostos de importação sobre o charque platino (ARG e URU);Nomeação do Presidente de Província (governador) pelo Rio de Janeiro, contrário aos interesses gaúchos.Proclamação da República do Piratini, ou República Rio-Grandense (RS, a partir de 1835) e da República Juliana (SC, de jul-nov de 1839).

Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos econômicos para manter a guerra (elite provincial).Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas ao comércio com a capital.

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Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Ponche Verde”

Anistia dos envolvidos gaúchos;Incorporação dos farrapos no exército nacional;Permissão para escolher o Presidente de Província;Devolução de terras confiscadas na guerra;Proteção ao charque gaúcho da concorrência externa;Libertação dos escravos envolvidos (?);

“Surpresa de Porongos” (traição aos negros – 14/11/1844)

Brasão de Porto Alegre: o termo “ leal e valerosa” refere-se ao apoio prestado pela cidade ao governo central (RJ).

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Garibaldi

Bandeira dos farrapos Bandeira da República Juliana

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O Golpe da MaioridadeO Golpe da Maioridade

Desde 1835, a ideia de antecipar a maioridade

já havia surgido no cenário político da Corte. Proprietários de escravos

e de terras estavam assustados com a

experiência de descentralização

ocorrida durante o Período Regencial, que

resultara em tantas revoltas sociais. O

restabelecimento da autoridade monárquica era visto como a solução

para a crise política.

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Queremos Pedro II,Ainda que não tenha idade.A nação dispensa a lei. Viva a Maioridade

Por subir Pedrinho ao trono,Não fique o povo contente;Não pode ser coisa boaServindo com a mesma gente.

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O movimento, liderado por Antônio Carlos de Andrada, transformou-se num golpe palaciano, que terminou com a queda dos conservadores e a volta dos liberais.

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