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CURSO PARA OS ORIENTADORES DE
ESTUDO
2015 - II Encontro
A criança no Ciclo de Alfabetização: ludicidade
nos espaços/tempos escolares
Equipe RN
Outubro/2015
PAUTA PAUTA – 14/10/2015 (quarta-feira)– 14/10/2015 (quarta-feira)
1.Leitura Deleite: O menino que carregava água na peneira
2. Atividade vivencial 01 - Jogo dramático – em grupo – expressar fisicamente as brincadeiras conhecidas sem utilizar a fala.
3.Discussão sobre a temática- em grupo - :Como garantir a ludicidade nos espaços/tempos escolares e quais atividades devem ser propostas?
4.Vídeo – Jogo e ludicidade
5.Atividade vivencial 02 - Vivencias corporais
6.Exposição dialogada do texto: A criança no Ciclo de Alfabetização: ludicidade nos espaços/tempos escolares
7.Sistematização das discussões: produzir uma síntese sobre o que entendemos acerca da: A criança no Ciclo de Alfabetização: ludicidade nos espaços/tempos escolares
O menino que carregava água na peneira Andi Rubenstein interpreta conto do escritor Manoel de Barros
1. Leitura Deleite1. Leitura Deleite
Dividir a turma em pequenos grupos
1. Cada grupo deverá expressar fisicamente as brincadeiras conhecidas sem utilizar a fala.
2. Listar as brincadeiras apresentadas.
2. ATIVIDADE VIVENCIAL 1: Jogo dramático
3. Discussão sobre a temáticaem grupo
Como garantir a ludicidade nos espaços/tempos escolares e quais atividades devem ser propostas?
4. Vídeo: Jogo e ludicidade4. Vídeo: Jogo e ludicidade
• Osso do cachorro;• Torre e avião;• Representar a estátua a partir da percepção;• Sequências de movimentos e estatismo;• Outras.
5. ATIVIDADE VIVENCIAL 2Vivências corporais
6. EXPOSIÇÃO DIALOGADA6. EXPOSIÇÃO DIALOGADA
A criança no Ciclo de Alfabetização: ludicidade nos espaços/tempos escolares
(pág. 2333)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Ludicidade como ação necessária à fruição infantil, e não somente como recurso pedagógico para atividades pedagógicas ;
Contempla a formação lúdica do professor como parte do desenvolvimento de uma prática pedagógica com base na ludicidade;
Apresenta alguns espaços escolares nos quais o lúdico se efetiva por excelência (sala de aula; brinquedoteca e pátio).
Lúdico = divertimento, brincadeira, jogo
Para Friedman (1992, p. 12), o lúdico inclui conceitos de:BRINCADEIRA – ação de brincar, comportamento espontâneo, não estruturado;JOGO – uma brincadeira que envolve regras;BRINQUEDO – o objeto de brincar.
Para Huizinga (2007, p. 33-34), “o jogo é uma atividade ou
ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras
livremente consentidas, absolutamente obrigatórias,
dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um
sentimento de tensão e alegria e de uma consciência
diferente da vida quotidiana.”
O lúdico articula as dimensões formativas do sujeito – inter e intra: emocional, físico, cognitivo.
A partir das atividades lúdicas as crianças podem reelaborar de forma significativa sentimentos e conhecimentos e organize novas possibilidades de interpretar e representar o real.
No campo didático, o lúdico é visto como facilitador e motivador da aprendizagem escolar nos diferentes componentes curriculares.
A importância da formação lúdica na formação do professor – não seria possível pensar as brincadeiras para as crianças sem considera-las também como uma oportunidade para o professor ter tempo e espaço para o lúdico.
A experiência lúdica do professor possibilita o desenvolvimento da imaginação, da cultura e de seus processos de cognição.
As crianças se apropriam do mundo menos pelos seus brinquedos e jogos, e mais pelas relações humanas que se estabelecem (p. 25).
A didatização, por vezes, descaracteriza a atividade lúdica.
O lúdico como espaço de aprendizagem, embora não haja necessidade de objetivos específicos no ato de brincar, jogar e outras propostas.
O brincar é uma ação eminentemente lúdica, na qual o humano cria a fantasia, a fantasia e a realidade que a envolve. A criança se comunica com o mundo e se expressa a partir do brincar.
A brincadeira como prática cultural, fruto das ações humanas transmitidas de m modo inter e intrageracional.
As crianças incorporam as experiências sociais e culturais do brincar por meio das relações que estabelecem com seus pares, pois é preciso planejar, negociar e discutem o que, onde e como brincar.
Ao brincar vai construindo, compreendendo e utilizando os sistemas simbólicos e desenvolve laços de afeto e confiança com o outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS A ludicidade e a aprendizagem como ações complementares, nas
quais o lúdico se faz recurso facilitador e motivador da aprendizagem escolar;
O brincar não pode ser visto como uma atividade supérflua ou até mesmo dispensável, pois constitui o desenvolvimento da criança.
O professor como mediador das situações de interação das crianças com o conhecimento, possibilitando o desenvolvimento e sistematização de conhecimentos;
Desenvolvimento de atividades lúdicas nos espaços escolares nos quais o lúdico se efetiva por excelência: na sala de aula como recurso pedagógico; na brinquedoteca; e atividades lúdicas livres no pátio, como fruição de cultura.
O lúdico é relevante por ele mesmo, tempo da
vivência da infância, da fruição. A escola se
torna também um espaço para essas
experiências extracurriculares (p. 32).
• O que vocês entendem por ludicidade e brincar?• Definam Jogo, brincadeira e brinquedo.• Qual o papel do professor durante o momento do brincar?• As crianças brincam em quais espaços na escola?• Qual tempo é destinado para o brincar?• Qual a regularidade do brincar no espaço/tempo escolar?• De que as crianças brincam?
7. Sistematização das discussões: Produzir uma síntese sobre o que entendemos acerca da: A criança no
Ciclo de Alfabetização: ludicidade nos espaços/tempos escolares