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Colégio Espírita Rubens Romanelli – 2º. Ano - EM Vamos investigar mais um assunto importante? 2º. Trimestre - 2015 O Romantismo 2ª. Geração

Romantismo no brasil segunda geração

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Colégio Espírita Rubens Romanelli – 2º. Ano -

EMVamos investigar mais um assunto importante?

2º. Trimestre - 2015

O Romantismo 2ª. Geração

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A nossa história , a nossa literatura...

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Romantismo no Brasil

O Romantismo nasce, no Brasil, poucos anos depois da nossa independência política. Por isso, as primeiras obras e os primeiros artistas românticos estão empenhados em definir um perfil da cultura brasileira em vários aspectos: a língua, a etnia, as tradições, o passado histórico, as diferenças regionais, a religião, etc.

Pode-se dizer que o nacionalismo é o traço essencial que caracteriza a produção de nossos primeiros escritores românticos.

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Momento histórico

A Coroa portuguesa muda-se para o Brasil, em 1808, e eleva a colônia à categoria de Reino Unido, ao lado de Portugal e Algarves. As consequências desse fato são inúmeras. A vida brasileira altera-se profundamente, o que de certa forma contribui para o processo de Independência política da nação.

As dinamizações da vida cultural da colônia e a criação de umpúblico leitor criam algumas das condições necessárias para o florescimento de uma literatura mais consistente e orgânica do que eram as manifestações literárias dos séculos XVII e XVIII.

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Particularidades do nosso Romantismo

A Independência política, em 1822, desperta na consciência deintelectuais e artistas nacionais a necessidade de criar uma cultura

brasileira identificada com suas próprias raízes históricas, linguísticas E culturais.

O Romantismo assume em nossa literatura a conotação de ummovimento anticolonialista e antilusitano. Portanto, um dos traçosessenciais do nosso Romantismo é o nacionalismo, abrindo um leque

de possibilidades a serem exploradas:a) o indianismo.

b) o regionalismo.c) a pesquisa histórica, folclórica e linguística.

d) crítica aos problemas nacionais.

Marco inicial do Romantismo no Brasil: Suspiros poéticos e saudadesSuspiros poéticos e saudades (1836),

de Gonçalves de Magalhães.

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As gerações do Romantismo

Primeira geraçãoPrimeira geração

Nacionalista, indianista e religiosa.Poetas: Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.

Segunda geraçãoSegunda geração

Marcada pelo mal-do-século, apresenta egocen- trimo exacerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Poetas: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.

Terceira geraçãoTerceira geração

Marcada pelo condoreirismo: poesia de cunho político e social.Poeta de maior expressão: Castro Alves.

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Gonçalves Dias“ Um projeto de cultura brasileira”(1823 - 1864)

Filho de português com uma cafuza, o maranhense fez os primeiros estudos em seu Estado natal e completou-os em Coimbra, onde cursou Direito. De volta ao Brasil (1845), trouxe em sua bagagem boa parte de seus escritos. Fixa-se no Rio de Janeiro, e ali publica sua primeira obra Primeiros contos (1846). Fez várias viagens pelo país, incluindo a Amazônia, tendo chegado a escrever uma Dicionário da Língua tupi.

Embora Gonçalves de Magalhães seja considerado o introdutor do romantismo no Brasil, foi, na verdade, Gonçalves Dias quem implantou e solidificou a poesia romântica em nossa literatura.

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Gonçalves DiasA obra de obra de Gonçalves DiasGonçalves Dias pode ser considerada a a

realização de um verdadeiro projeto de construção da cultura realização de um verdadeiro projeto de construção da cultura brasileirabrasileira.

O autor, buscando captar a sensibilidade e os sentimentos captar a sensibilidade e os sentimentos de nosso povode nosso povo, criou uma poesia voltada para o índio e para a poesia voltada para o índio e para a naturezanaturezabrasileira, numa linguagem simples e acessívelbrasileira, numa linguagem simples e acessível.

Seus versosversos, tais como os de sua Canção do exílio, são são melódicos e exploram métricas e ritmos variadosmelódicos e exploram métricas e ritmos variados. Cultivou também poemas religiosos, de fundo panteísta (adoração da natureza como divindade).

Sua obra poética apresenta os gêneros lírico e épicoSua obra poética apresenta os gêneros lírico e épico. Na épica,canta os feitos heroicos de índios valorosos que substituem a figura do herói medieval europeu (I-Juca -PiramaI-Juca -Pirama e Os timbirasOs timbiras). Na lírica, os temas mais comuns são a pátria, a natureza, Deus, o índio e o amor não correspondido - em grande parte, decorrente de sua frustrada paixão por Ana Amélia do Vale.

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Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá:As aves que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá

Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.

Em cismar sozinho à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá

Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar – sozinho à noite –Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu’inda aviste as palmeirasOnde canta o Sábia.

Canção do Exílio – Gonçalves Dias

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Este texto é uma espécie de síntese do indianismo de Gonçalves Dias seja pela concepção épico-dramática da bravura e da generosidade de tupis e timbiras, seja pela ruptura, ainda que momentânea, da convencional coragem guerreira, seja ainda pelo belíssimo jogo de ritmos que ocorre no texto. I-Juca Pirama significa "aquele que vai morrer" ou "aquele que é digno de ser morto". Em sua abertura, o poeta apresenta o cenário onde transcorrerá a história:

I-JUCA PIRAMA

No meio das tabas de amenos verdores,Cercadas de troncos - cobertos de flores,Alteiam-se os tetos de altiva nação. (...)São todos Timbiras, guerreiros valentes!Seu nome lá voa na boca das gentes,Condão de prodígios, de glória e terror!

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Em seguida, inicia-se um ritual antropofágico: "Em fundos vasos d'alvacenta argila / ferve o cauim. / Enchem-se as copas, o prazer começa, / reina o festim." O jovem prisioneiro tupi, que vai ser devorado, resolve falar antes do desenlace, e com "triste voz" narra a sua vida desventurada.

Ao metro anterior, de dez sílabas poéticas, plástico e alegre, sucedem-se os versos de cinco sílabas, curtos, rápidos, sincopados. Estas variações contínuas indicam que o ritmo varia de uma parte do poema a outra, traduzindo a multiplicidade de situações do argumento.

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Meu canto de morteGuerreiros, ouvi:

Sou filho das selvas,Nas selvas cresci;

Guerreiros, descendoDa tribo tupi

Da tribo pujante,Que agora anda errantePor fado inconstante,

Guerreiros, nasci:Sou bravo, sou forte,Sou filho do Norte;

Meu canto de morte,Guerreiros, ouvi.

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O índio tupi no seu canto de morte lembra o velho pai, cego e débil, vagando sozinho, sem amparo pela floresta, e pede para viver:

Deixai-me viver! (...)Não vil, não ignavo,*Mas forte, mas bravo,Serei vosso escravo:

Aqui virei ter.Guerreiros, não choro;Do pranto que choro;

Se a vida deploro,Também sei morrer.

* Ignavo: preguiçoso.

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O chefe timbira manda soltá-lo. Não quer "com carne vil enfraquecer os fortes". Solto, o jovem tupi perambula pela floresta até encontrar o pai. Este, pelo cheiro das tintas utilizadas no ritual, pelo apalpar do crânio raspado do filho, e por algumas perguntas sem resposta, desconfia de uma terrível fraqueza diante dos inimigos. Pede então que o rapaz o leve até a aldeia timbira. Lá chegando, exige, em nome da honra tupi, que a cerimônia antropofágica ritual seja completada e que o filho seja morto. Mas o chefe timbira recusa-se, acusando o guerreiro tupi de ter chorado covardemente diante de toda a aldeia. Neste momento, o velho cego amaldiçoa o seu descendente:

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Tu choraste em presença da morte?Na presença de estranhos choraste?

Não descende o cobarde do forte;Pois choraste, meu filho não és!Possas tu, descendente maldito

De uma tribo de nobres guerreiros,Implorando cruéis forasteiros,

Seres presa de vis Aimorés. (...)

Sê maldito, e sozinho na terra;Pois que a tanta vileza chegaste,

Que em presença da morte choraste,Tu, cobarde, meu filho não és.

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Mal termina a maldição, o velho escuta o grito de guerra do filho. Ouvindo o rumor da batalha, os sons de golpes, o pai percebe que o filho está lutando para manter a honra tupi, até que o chefe timbira manda seus guerreiros pararem, pois o jovem inimigo se batia com tamanha coragem que se mostrava digno do ritual antropofágico. Com lágrimas de alegria o velho tupi exclama: "Este, sim, que é meu filho muito amado!"

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Como chave de ouro do poema, ocorre uma transposição temporal no seu último canto. O leitor fica sabendo que os acontecimentos dramáticos vividos pelos dois tupis já tinham ocorrido muito tempo e que tudo aquilo era matéria evocada pela memória de um velho timbira:

Um velho timbira, coberto de glória,guardou a memória

do moço guerreiro, do velho Tupi!

E à noite, nas tabas, se alguém duvidava    do que ele contava,

Dizia prudente: - Meninos, eu vi!

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Segunda fase: O Ultra-Romantismo

“Desinteresse pela vida político-social, retorno a simesmo, atitude profundamente pessimista dianteda vida, tédio, falta de perspectivas, sonho com amores impossíveis, espera da morte.”

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O Ultra-RomantismoNas décadas de 50 e 60 do século XIXdécadas de 50 e 60 do século XIX, forma-se nos

meios universitários de São Paulo e Rio de Janeiro um novo grupo de poetas, que vai dar origem à segunda geração da poesia segunda geração da poesia romântica brasileiraromântica brasileira.

Esses poetas, na maioria, eram jovens que levavam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, o caos amoroso e a leitura de obras literárias europeias.

Com estilo de Byron e Mussetestilo de Byron e Musset, essa geração caracterizava-secaracterizava-sepelo espírito do “mal-do-século”,pelo espírito do “mal-do-século”, uma onda de pessimismo doentio diante do mundo que se traduzia no apego a certos valores decadentestais como a bebida, o vício, e na atração pela noite e pela morte.

Os ultra-românticos desprezavamdesprezavam certos temas e posturas da primeira geração, como o nacionalismo e o nacionalismo e o indianismoindianismo. Acentuavam traços como o subjetivismo, o Acentuavam traços como o subjetivismo, o egocentrismo e o sentimentalismoegocentrismo e o sentimentalismo, ampliando a experiência experiência da sondagem interiorda sondagem interior e preparando terreno para a investigação psicológica que caracterizará o Realismo.

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O medo de amarQuanto ao amor, os ultra-românticos possuem uma

visão dualista, que envolve atração e medo, desejo e culpa.

Os ultra-românticos temem a realização amorosa. O ideal feminino é normalmente associado a figuras incorpóreas ou assexuadas, como anjo, criança, virgem, etc., e as referências ao amor físico se dão apenas de modo indireto, sugestivo ou superficialmente.

No fogo vivo eu me abrasara inteiro!Ébrio e sedento na fugaz vertigemVil, machucava com meu dedo impuroAs pobres flores da grinalda virgem!

Vampiro infame, eu sorveria em beijosToda a inocência que teu lábio encerra,E tu serias no lascivo abraçoAnjo enlodado nos pauis da terra

Se de ti fujo é que te adoro e muito,És bela - eu moço; tens amor, eu - medo!...

Lascivo: sensualpauis: brejo

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Álvares de AzevedoÉ a principal expressão da

geração ultra-romântica de nossa poesia. Paulista, fez os estudos básicos no Rio de janeiro e cursava o quinto ano de Direito em São Paulo quando sofreu um acidente, cujas complicações o levaram à morte, aos 20 anos de idade.O escritor cultivou a poesia, a prosa e o teatro. Toda a sua produção - sete livros, discursos e cartas - foi escrita em apenas quatro anos, período em que era estudante universitário.

(1831 - 1852)

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As faces de Ariel e Caliban

A característica intrigante de sua obra reside na articulação consciente de um projeto literário baseado na com tradição, talvez a contradição que ele próprio sentido como adolescente. Esse aspecto é visível nas partes que formam sua principal obra poética: Lira dos vinte anosLira dos vinte anos. A primeira e a terceira partes mostram um Álvares de Azevedo adoles- cente, casto, sentimental e ingênuo. Ele mesmo chama a essas partes de as faces de ArielAriel, isto, é a face do bem.

Quando se abre a segunda parte da Lira dos vinte anosLira dos vinte anos, contudo, o leitor depara com um segundo prefácio da obra, com os seguintes dizeres:

Cuidado, leitor, ao voltar esta página! Aqui dissipa-se o mundo viosionário e platônico. Vamos

entrar num mundo novo (...) Quase que depois de Ariel esbarramos em Caliban. (...) Nos meu lábios onde suspirava a monotonia amorosa, vem a sátira que morde. Com esse comentário o poeta introduz o leitor no mundo de CalibanCaliban, que retratam um mundo decadente, povoado de viciados, bêbados e prostitutas, de andarilhos solitários, sem vínculos e sem destino: Noite na tavernaNoite na taverna e MacárioMacário.

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 Lira dos vinte anos

ARIEL E CALIBAN 

As poesias são escritas sob o signo das entidades místicas Ariel e Caliban, que foram tomadas emprestadas da peça A Tempestade, de William Shakespeare. Pode-se dizer que, grosso modo, Ariel representa a face do bem e Caliban, a do mal. Em Lira dos Vinte Anos, esses personagens encarnam as duas facetas exploradas pelo autor na primeira e na segunda partes do livro.

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Lira dos vinte anos

Com Ariel estão os temas caros ao Romantismo, como:

-o amor, -a mulher,-e Deus.

trabalhados num viés platônico e sentimental. A mulher assume caráter sobre-humano de virgem angelical, objeto amoroso de um encontro que, para a angústia do eu lírico, nunca se realiza.

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Pálida, à luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada,Como a lua por noite embalsamada,Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar, na escuma friaPela maré das águas embalada!Era um anjo entre nuvens d'alvoradaQue em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitandoNegros olhos as pálpebras abrindoFormas nuas no leito resvalando

Não te rias de mim, meu anjo lindo!Por ti - as noites eu velei chorando,Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

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Lira dos vinte anos

Caliban

Calibam, por sua vez, é a face sarcástica, irônica e autocrítica do fazer poético. Sobressaem os temas:

-melancolia, -tristeza, -morbidez e -Satã.

A primeira parte recebe uma influência mais idealizada e terna, típica dos franceses Musset e Lamartine; a segunda, irônica e satânica, vem diretamente do poeta Lord Byron. 

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Ela! É Ela! É Ela! É Ela!É ela! é ela! murmurei tremendo, E o eco ao longe murmurou - é ela! Eu a vi... minha fada aérea e pura - A minha lavadeira na janela!

Dessas águas-furtadas  onde eu moro Eu a vejo estendendo no telhado Os vestidos de chita, as saias brancas; Eu a vejo e suspiro enamorado!

Esta noite eu ousei mais atrevido Nas telhas que estalavam nos meus passos Ir espiar seu venturoso sono, Vê-la mais bela de Morfeu nos braços!

Como dormia! que profundo sono!... Tinha na mão o ferro do engomado... Como roncava maviosa  e pura!... Quase caí na rua desmaiado! [...]

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Noite na Taverna

Basicamente, o livro trata de contos macabros revelados pelos diversos personagens que dividem uma mesa na taverna. Enquanto bebem, ele apresentam suas narrativas e revelam os sentimentos mais apaixonados e devassos, por meio de personagens capazes de realizar atos profanos como morte, traição, antropofagia, incesto e suicídio.

Por fim, o livro liga todas as narrativas num desfecho igualmente extremo e teatral.

Leia mais em: http://www.baixaki.com.br/download/noite-na-taverna.htm#ixzz3qEVzfe1G

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Macário

Esta é uma peça de teatro de Álvares de Azevedo, passada em dois atos.

No primeiro ato o estudante Macário chega a uma taverna para passar a noite e começa a conversar com um estranho. Este estranho revela ser Satã e leva-lhe a uma cidade, possivelmente São Paulo, pois na narrativa não fica muito claro. A cidade era caracterizada pela devassidão, era povoada por prostitutas e estudantes, onde Macário tem uma alucinação envolvendo sua mãe. 

Macário, acorda na pensão e a empregada reclama que ele dormiu logo após comer, portanto, é muito provável que tenha tido um pesadelo. Ele acha que foi tudo um sonho, mas ambos veem pegadas de pés de cabra queimadas no chão. 

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Macário

O segundo ato se passa na Itália e, ao invés de esclarecer a história, acentua a confusão. Macário e outros estudantes aparecem em cena, confusos, deprimidos e em busca do amor puro e virginal. Seu amigo Penseroso acaba matando-se por amor, enquanto Macário está bêbado. 

A peça, então, acaba com Macário sendo levado por Satã a uma orgia num bar, que parece ser resíduo do conto Noite na Taverna.

Fonte: http://pt.shvoong.com/entertainment/plays/1658239-mac%C3%A1rio/#ixzz3qESwC2Be