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Os Estados Unidos: prática negativa, terapia aversiva, terapia do reflexo condicionado e condicionamento operante Em: Kadzin, A. E. (1978). “The emergence of behavior modification” pp. 167-185. Alexandre Bernardo Camila Silveira Felipe Zabeu Mariana Chernicharo Nelson Novaes

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Os Estados Unidos: prática negativa, terapia aversiva, terapia do reflexo condicionado e condicionamento operante. Em: Kadzin, A. E. (1978). “The emergence of behavior modification” pp. 167-185.

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Os Estados Unidos: prática negativa, terapia aversiva, terapia do reflexo

condicionado e condicionamento operante

Em: Kadzin, A. E. (1978).

“The emergence of behavior modification” pp. 167-185.

Alexandre Bernardo Camila Silveira

Felipe Zabeu Mariana Chernicharo

Nelson Novaes

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O surgimento da modificação do comportamento não foi tão bem demarcado como aconteceu na África do Sul e Inglaterra

Antes da modificação do comportamento ser um domínio de estudo, seleções de técnicas comportamentais foram utilizadas nos trabalhos de Watson, Rayner, M. C. Jones, Mowrers, Burnham, e outros

Aumento da aplicação dos princípios de aprendizagem para problemas clínicos

Os Estados Unidos: prática negativa, terapia Os Estados Unidos: prática negativa, terapia aversiva, terapia do reflexo condicionado e aversiva, terapia do reflexo condicionado e condicionamento operantecondicionamento operante

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O uso do condicionamento para propósitos terapeuticos expandiu em linhas independentes

As aplicações clínicas mais notáveis foram feitas por:

– Knight Dunlap

– Walter L. Voegtlin

– Frederick Lemere

– Andrew Salter

– Ogden R. Lindsley

– Sidney W. Bijou

Os Estados Unidos: prática negativa, terapia Os Estados Unidos: prática negativa, terapia aversiva, terapia do reflexo condicionado e aversiva, terapia do reflexo condicionado e condicionamento operante condicionamento operante (cont.)(cont.)

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1903: Ph.D. da Universidade de Harvard sob Hugo Münsterberg, cujo interesse em psicologia aplicada influenciou Dunlap

1904-1906: Permaneceu em Berkeley

1906-1936: Ingressou na Johns Hopkins University. Em 1916 assumiu o cargo de "professor de psicologia experimental"

Knight DunlapKnight Dunlap

"Ninguém pode aceitar as hipóteses fundamentais da psicologia científica e ser, no mínimo místico".Knight Dunlap (1875-1949)

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1912: Publicou o artigo “The case against introspection” – publicado antes do artigo de Watson(1913) "Psychology as the Behaviorist views it.“

1930: Publicou o artigo “Repetition in the breaking of habits”. Primeira trabalho sobre aplicação clinica da prática negativa

1932: publicou o livro “Habits their making and unmaking”. Descreve aplicações terapeuticas com o procedimento da prática negativa

Knight Dunlap Knight Dunlap (cont.)(cont.)

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1936: Deixou a Johns Hopkins University para aceitar uma proposta para desenvolver um programa de graduação de psicologia na UCLA

O significante trabalho de Dunlap na modificação do comportamento resulta não somente da técnica da prática negativa, mas também pela abordagem geral para o tratamento psicológico

Knight Dunlap Knight Dunlap (cont.)(cont.)

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Interesse na eliminação dos hábitos indesejáveis, particularmente no papel da repetição das respostas

O processo de repetição pode operar em 3(três) maneiras:

– Aumento da resposta (hipótese alfa)

– Nenhuma influência no responder (hipótese beta)

– Diminuição no responder (hipótese gama)

A meta é fazer de um comportamento involuntário um comportamento voluntário, de modo que possa ser controlado pelo sujeito

Knight Dunlap: Prática NegativaKnight Dunlap: Prática Negativa

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Procedimento

– Envolve o desempenho voluntário de algum comportamento que o sujeito deseja eliminar (tiques, roer unha, chupar o dedo, gagejar, etc)

– O sujeito deve praticar a resposta junto com o “desejo” mental de que a resposta será eliminada*

– A resposta de repetir o comportamento indesejável em conjunto com a expectativa de melhora e a satisfação da eliminação quebrará o hábito indesejável

– Após eliminação do hábito indesejável, a prática positiva do comportamento desejado estabelece o novo hábito

* O “desejo” é o processo fundamental para eficácia do procedimento

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Exemplo de experimento: Wooden (1974)

– Um homem de 26 anos quem há 25 anos golpeava sua cabeça no seu travesseiro enquanto adormecido, resultava em sono inquieto e estrago à pele da sua testa

– Prática negativa consistiu em golpear a sua cabeça repetidamente, na maneira como observado e fotografado por sua esposa

– A prática negativa foi feita antes dele ir dormir e feita até se tornar aversiva

– Basicamente 4 (quatro) sessões eliminaram o hábito e resultou em sono pacífico e menos fadiga e ansiedade durante o dia

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Eficácia da prática negativa:

– “...O método não oferece uma completa fundamentação lógica para a sua eficácia. A eficácia do método não é uma questão para o grande momento...” (Dunlap. 1932, p.314)

– Dunlap defende seu método frente aos resultados do estudo de laboratório com Gagos. (Helen Peack, Jeane Brooks, and Berkeley Hobson. (1941). Positive and negative practice in the correction of spelling errors, j. Psychol., 11, 103-114)

“…Descobri que um número de pessoas, ao tentar aplicar o método com gagos, suposto que testavam o método correto, enquanto realmente omitiam os pontos que eu realcei como essenciais...”

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Eficácia da prática negativa:

– Helen Peack publica resposta

“… O documento ao qual ele se refere não é de bom senso concebível a um ataque sobre a possível utilização indevida do método. Confrontado com o Departamento Inglês com um problema prático de como se pode corrigir erros, parecia plausível para nós tentarmos alguma forma com esse método. Ninguém tinha qualquer idéia de que, se este não funcionasse, o método seria desacreditado em todas as formas possíveis...”(Peack H. (1942). Dr. Dunlap on "The Technique of Negative Practice“, The American Journal of Psychology, Vol. 55, No. 4, pp. 576-580)

– Os dados na eficácia de prática negativa são misturados (Rimm & Mestres, 1974, p. 325). Há muitos relatórios de casos bem-sucedidos e malsucedidos. Também não está claro por que funciona

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Contribuições:

– Dunlap antecipou o curso do domínio da modificação do comportamento nos Estados Unidos. Ele sugeriu e aplicou uma terapia técnica à base de aprendizagem e defendeu uma abordagem científica para a terapia

– Seu trabalho foi utilizado por diversos autores:

Yates (1958a) na Inglaterra

Case, 1969

Fishman, 1937

Lehner, 1954

Malleson, 1959

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Contribuições:

– Presidente da APA (1922)

– “Amigo” de Watson

– O ataque na introspecção clássica

– A insistência em respostas ou reações como a base de processos mentais

– A reformulação de consciência. Um conceito abstrato a um fato de experiência

Knight Dunlap: Prática Negativa Knight Dunlap: Prática Negativa (cont.)(cont.)

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Proposto em 1935 como uma maneira de ajudar alcoolistas

Local: sanatório de Shadel, em Seatle, Washington

O programa foi dirigido por Voegtlin, médico gastroenterologista

Voegtlin desenvolveu agentes que causavam náusea (emetine e emetine derivatives) para o uso na cura

1937: o psiquiatra Lemere foi a Shadel dois anos depois do procedimento ter sido testado

Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia aversiva para alcoolistasaversiva para alcoolistas

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Primeiros relatos da terapia aversiva: Rússia - Kantorovich (1929) usou choques elétricos como US e álcool como CS para trazer reações aversivas

Outros pesquisadores russos: estabelecimento do condicionamento aversivo usando apomorfina como US (Markovnikov, 1934; Sluchevski e Friken, 1933)

Pesquisadores na França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, e América: iniciaram o uso de técnicas para desenvolver aversão ao álcool

Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia aversiva para alcoolistas aversiva para alcoolistas (cont.)(cont.)

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Procedimento: Pareamento da visão, cheiro e gosto do álcool com agentes indutores da náusea ingeridos oralmente ou injetados. (Tratamento do reflexo condicionado)

Objetivo: produzir uma reação aversiva ao álcool

Duração: de 4 a 7 sessões em mais ou menos 10 dias, com sessões individuais de meia hora a uma hora

Sessões de incentivo: aplicadas no fim de vários meses, para corrigir ou diminuir as recaídas.

Característica fundamental: avaliações de follow-up (de 1 a 13 anos; mais de 4.000 pacientes submetidos as mesmas)

Critério para avaliação do follow-up: taxa de abstinência

Como era o tratamento realizado no Sanatório de Como era o tratamento realizado no Sanatório de Shadel?Shadel?

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ResultadosResultados

60% dos pacientes - 1 a 2 anos de abstinência 38% dos pacientes - 5 a 10 anos de abstinência 23% dos pacientes - 10 a13 anos de abstinência

(Lemere e Voegtlin, 1950)

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Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia Walter Voegtlin, Frederick Lemere e Terapia aversiva para alcoolistasaversiva para alcoolistas

Busca de controle experimental:

Avaliação de variáveis que influenciariam na eficácia do tratamento. Ex.: diferentes drogas, variáveis pessoais e demográficas, e resultados das sessões de incentivos sobre taxa de abstinência

A publicação de seus relatos levaram muito outros pesquisadores nos USA a usar o reflexo condicionado no tratamento do alcoolismo

“A pesquisa de Voegtlin e Lemere permanece como a mais completa na literatura de terapia aversiva” (Kadzin, 1978, pp. 171)

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC)(TRC)

Graduado pela Universidade de Nova York em 1937

Salter, durante a graduação ele se interessou pelo método da hipnose como terapêutico

Livro de Hull: Hipnose e sugestionabilidade - um estudo experimental

1º mecanismo da hipnose: linguagem do experimentador ou do hipnotizador (CS)

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Salter explorou o uso da hipnose na prática clínica e no desenvolvimento de técnicas da auto-hipnose.

Aplicação: gagueira, insônia, parar de fumar etc.

1944: “O que é a Hipnose: estudos de auto e heterocondicionamento”

Pavlov - Bechterev/Pavlov

Ênfase: palavras faladas – CS (Similar a Hull)

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Mal-adaptação primária – excessiva inibição

Inibição Excitação

SAÚDEMENTAL

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Desenvolvimento Social aponta que quando a inibição é alta, o individuo não é livre pra ser ele mesmo

Objetivo da terapia: liberar as inibições e fomentar a personalidade com alta excitação

Para reduzir a inibição – Princípios da TRC

“Nosso objetivo é reduzir a inibição, e isto nós alcançamos com o que pode ser chamado de “química verbal”. Palavras faladas pelo terapeuta, trabalham ao longo de traços nervosos específicos na pessoa em tratamento e produzem modificações químicas em seu sistema nervoso” (Salter, 1949, p.316)

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Palavras faladaspelo terapeuta

Traços nervososespecíficos

Modificações Químicas

ModificaçõesComportamentais

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Conseqüências do encorajamento a excitação

Regras de conduta ou técnicas para melhoras a expressão emocional

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Importância:

– Consiste na origem do condicionamento e teoria da aprendizagem e seu foco enfático como terapia.

– Sua posição se apóia em Pavlov, Bechterev, sintetizando Gantt, Masserman, Mowrer, N.R.F., Maier, Guthrie e Hull.

– Comportamento mal adaptado – tratamento em termos de aprendizagem, a partir da psicoterapia tradicional

– Sua terapia não se baseou simplesmente no uso de princípios de condicionamento para explicar técnicas de terapia existente, mas sim desenvolveu tratamento específico e aplicação clínica.

– Tratamento baseado no comportamento por si só ao invés psicodinâmica subjacente ao pensamento ou traços

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Considerações

– TRC foi também utilizado por diversos behavioristas.

– A aplicação prévia de condicionamento tinha vestígios estreitos relacionados a M.C. Jones (tratamento de medos específicos), Mowrers (enurese), Dunlap (tentativa de quebrar hábitos mal-adaptados, Voeglitin e Lemere (Redução no abuso de consumo de álcool)

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Salter fez com que seus pacientes se concentrasse no “aqui agora” ao invés de conflitos passados

O crescimento do comportamento mal-adaptado foi causado por condicionamento inadequado

Para a prática : “Como o indivíduo encontrará o caminho” é de pequena importância terapêutica

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Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado Andrew Salter e a Terapia de Reflexo Condicionado (TRC) (TRC) (cont.)(cont.)

Aplicação: várias desordens neuróticas como:

– Desvio e disfunção sexual

– Insônia, dentre outros

Casos reportados no TRC incluem técnicas:

– Desensibilização sistemática

– Auto-controle

– Ensaio comportamental

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento HumanoComportamento Humano

1950: Pesquisas em laboratório com animais

Extensões dos princípios operantes ao comportamento humano: conceitual X empírico

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Contribuições de Skinner:

– Explicitação sobre a generalidade dos princípios operantes e sua relevância para o comportamento humano complexo

– Discussão da etiologia e tratamento das desordens mentais do ponto de vista behaviorista

– Antecipação do desenvolvimento formal da modificação do comportamento e aplicação de técnicas operantes a problemas clínicos

– Oposição ao modelo intrapsíquico do comportamento anormal e sugestão da abordagem comportamental como alternativa a esse modelo

– Descrição dos efeitos da psicoterapia em termos de princípios operantes

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Início e metade de 1950: Pesquisa operante foi expandida ao comportamento humano.

Skinner e Lindsley (1953): Iniciam uma pesquisa (Office of Naval Research) para determinar a aplicabilidade do condicionamento operante ao comportamento de pacientes psicóticos.

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Local: Metropolitan State Hospital

Resposta observada: Puxar repetidamente um êmbolo

Aparato: Continha um manipulandum, painel de estímulos e uma abertura para liberação dos reforçadores

Reforçadores: Pequenos objetos físicos (doces, cigarros, figuras projetadas...) programados intermitentemente

Característica importante: Registro automático do desempenho; reforçamento automático da resposta

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Resultados (registros iniciais): O padrão de resposta dos pacientes psicóticos era ordenado e semelhante às respostas características dos organismos inferiores

Alterações em experimentos posteriores:

nº de pacientesduração do tempo de estudovariação dos S reforçadores características do responder

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Resultados:

– Taxas mais baixas do responder do que adultos normais e organismos inferiores sob o esquema de reforçamento investigado

– O desempenho era interrompido freqüentemente por longas pausas no responder (sintomas psicóticos)

– Ritmos marcados na taxa de resposta (alternação entre taxas de resposta altas e baixas)

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Extensões do Condicionamento Operante ao Extensões do Condicionamento Operante ao Comportamento Humano Comportamento Humano (cont.)(cont.)

Vantagens:

– O método fornecia uma maneira para avaliar o comportamento de pacientes psicóticos

– A tarefa revelava características relevantes do responder

– Avaliação de certas intervenções no tratamento

– Óbvias implicações para o delineamento do tratamento

– Sugestão de que o comportamento de pacientes psicóticos poderia ser alterado em função das conseqüências ambientais

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Sidney W. Bijou – Condicionamento operante com Sidney W. Bijou – Condicionamento operante com criançascrianças

1941 - Doutorado na Universidade de Iowa

Teoria Hulliana

1946 a 1948 – Compromisso na Universidade de Indiana

1948 - Universidade de Washington (Direção do Instituto Universitário do Desenvolvimento da criança)

Influência de Skinner (Ciência e Comportamento Humano – 1953)

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Sidney W. Bijou – Condicionamento operante com Sidney W. Bijou – Condicionamento operante com criançascrianças (cont.) (cont.)

Estudou processos comportamentais básicos através de observação em pesquisas com animais

Pesquisou crianças normais e retardadas

Importância do trabalho de Bijou:

– Extensão do condicionamento operante para as crianças

– Uso do método experimental de investigação

– Operante é descritivo

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Gewirtz e Baer (1958): estudaram os efeitos da Gewirtz e Baer (1958): estudaram os efeitos da privação social sobre a responsividade à privação social sobre a responsividade à aprovação socialaprovação social

1956 : Baer sob a direção de Bijou iniciaram pesquisas no laboratório sobre desenvolvimento social

As extensões iniciais do condicionamento operante: motivadas pela busca por uma metodologia para estudar o comportamento humano.

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A extensão da pesquisa da modificação do A extensão da pesquisa da modificação do comportamento entre paísescomportamento entre países

Abordagem comportamental na África do Sul e Inglaterra

centros localizados, com foco de tratamento relativamente claro

Abordagem comportamental nos EUA difusa

Final de 1950 e início de 1960: reconhecimento formal da modificação do comportamento na Inglaterra

EUA : cristalização de práticas existentes

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A extensão da pesquisa da modificação do A extensão da pesquisa da modificação do comportamento entre paísescomportamento entre países

Publicações anunciaram numerosas aplicações – terapia do comportamento

Intercâmbio de estudiosos:

1956 : Wolpe visita os EUA e introduz a desensibilização

1963: Lazarus trabalha por 1 ano nos EUA e mudou-se permanentemente em 1966

1950: Wolpe visita Londres e encontra-se com Eysenck

1959: Rachman (tinha trabalhado com Wolpe) vai para a Inglaterra

1960: Aparecimento de técnicas operantes nos EUA atrai a atenção da Inglaterra

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DiferençasDiferenças

Inglaterra EUA

•Menor quantidade de pacientes psicóticos institucionalizados do que os EUA

•Menos recursos financeiros

•Menor aplicação do condicionamento operante

•Muitos laboratórios e clínicas entenderam o condicionamento operante para pacientes psicóticos hospitalizados

•Existência de recursos financeiros

•Aplicação do condicionamento operante

Semelhanças

•Cliente Individual

•Raízes conceituais, técnicas específicas e problemas clínicos

•Pesquisas com grupos

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Referências ComplementaresReferências Complementares

Dunlap, K. (1912). The case against introspection. Psychological Review, 10, 404-413.

Dunlap, K. (1942) . The Technique of Negative Practice. The American Journal of Psychology, Vol. 55, No. 2 (Apr., 1942), pp. 270-273

Helen Peack, Jeane Brooks, and Berkeley Hobson. (1941). Positive and negative practice in the correction of spelling errors, J. Psychol., 11, 103-114

Peack H. (1942). Dr. Dunlap on "The Technique of Negative Practice“, The American Journal of Psychology, Vol. 55, No. 4, pp. 576-580

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