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Atentados terroristas de 11 de setembro de 2001

Torres gêmeas 11 de setemebro i

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Atentados terroristas de 11 de setembro de 2001

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Uma década após os atentados de 11 de setembro de 2001.

O maior atentado terrorista da História marcou o início do século XXI. Os E.U.A receberam os atentados no próprio território. A última vez que uma situação similar a essa aconteceu em 7 de dezembro de 1941, quando aviões do Império Japonês atacaram a base naval de Pearl Harbor. Os atentados marcaram o início de uma “nova forma de ver o mundo”, concebendo o terrorismo como uma ameaça global e constante. 11 de setembro despertou total atenção dos jornais, derrubou bolsas de valores no mundo inteiro, provocou declarações de repúdio ao terrorismo, comemorações em alguns países, desespero para vítimas e familiares além da adoção de medidas de maior cuidado ao tráfego aéreo. Após os atentados o governo de George W. Bush desencadeou a “guerra contra o terror” servindo de justificativa para invasão estadunidense ao Afeganistão.

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Relato da tragédia com as “torres gêmeas”

19 terroristas assumiram o controle de 4 aeronaves da American Airlines e United Airlines que realizavam voos internos. Ás 8h45 o Boeing-767 da American Airlines atinge o torre norte do World Trade Center, totalmente carregada, a aeronave pesa cerca de 180 toneladas. O impacto ocorre a provavelmente 400 km/h, ao colidir com o edifício o avião abala suas estruturas; além disso, as altas temperaturas transformam as colunas de aço em “plástico”. Com a colisão, o tanque de combustível espalha seu conteúdo pelo edifício (perto de 90 mil litros). Até o impacto na torre sul, pensava-se que um acidente aéreo havia ocorrido. Cerca de 15 minutos depois , um Boeing-767 da United Airlines atinge a torre sul. Um forte incêndio domina vários andares dos edifícios, pessoas saltam pelas janelas. As duas torres enfrentam o chamado “colapso progressivo”; numa espécie de efeito dominó, os andares superiores (com as vigas de sustentação enfraquecidas) caem por cima dos andares inferiores. Na torre sul o processo foi mais rápido, às 10h ela desaba. O mesmo ocorre com o torre norte às 10h30. Número de mortos 2753.

Boeing-767 da United Airlines no momento em que atingiu o torre sul do World Trade Center

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O Pentágono em Washington

O edifício militar conhecido como “pentágono” foi atingido às 9h38 por um Boeing -757 da American Airlines. 184 mortos.

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Avião que caiu em Shanksville, Pensilvânia.

Pelo exame à caixa preto da aeronave do voo 93 da United Airlines, constatou-se que houve resistência da tripulação ao sequestro efetuado pelos terroristas quando procuraram retomar o controle do avião que acabou caindo em campo aberto na Pensilvânia. Acredita-se que os terroristas pretendiam fazer colidir a aeronave com o Capitólio em Washington. Número de mortos 40

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Al-Qaeda

Al- Qaeda foi fundada na década de 1980 por grupos islâmicos durante a invasão soviética ao Afeganistão. Um de seus fundadores, o saudita, Osama Bin Laden organizou a arrecadação de fundos, armas e treinos de homens dedicados ao combate contra a presença soviética em solo afegão. No contexto da Guerra Fria (1947-1991) o grupo contou com apoio indireto do governo dos Estados Unidos.

A lua-de-mel terminou quando tropas estadunidenses entraram em solo saudita para defender o Kuwait da agressão iraquiana durante a Primeira Guerra do Golfo (1990-1991).

Para os integrantes da organização a presença ianque em solo sagrado da Arábia Saudita e sua interferência em assuntos islâmicos era inadmissível. Além deste ponto, pode-se mencionar a aliança entre Israel e Estados Unidos no conflito palestino.

Ao longo dos anos 1990 a Al-Qaeda promoveu atentados contra o país como, por exemplo,a explosão de duas embaixadas estadunidenses , no Quênia e Tanzânia, em 1998, que vitimaram mais de 200 pessoas. Entretanto, a Al-Qaeda só ficou conhecida após os atentados de 11 de setembro de 2001, quando a organização assumiu a responsabilidade do atentado.

Osama Bin Laden (1957-2011)

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A reação dos Estados Unidos da América: A Guerra ao Terror

Após os atentados de 11 de setembro e a constatação do envolvimento da Al-Qaeda, os Estados Unidos responderam com a “Guerra ao Terror” que marcou a gestão George W. Bush (2001-2009). Seu objetivo era desencadear um combate, espécie de “Cruzada” contra o terrorismo em escala global, mas o que é terrorismo?

Segundo as leis estadunidenses o termo pode ser definido da seguinte forma: Quando empregado sozinho, pode se referir à motivação política, cometida contra alvos não-combatentes por grupos subnacionais ou agentes clandestinos, geralmente com o objetivo de influenciar o público. No âmbito internacional, pode significar uma ação que envolva muitos cidadãos ou o território de mais de um país. Já o termo "grupo terrorista" significa qualquer grupo que pratique terrorismo internacional, ou tenha subgrupos significativos que pratiquem terrorismo internacional.

Esta política justificou a intervenção militar no Afeganistão com objetivando derrubar o governo do Taliban, acusado de proteger e abrigar os terroristas da Al-Qaeda, entre eles o procurado Osama Bin Laden. Não podemos esquecer das relevantes reservas de gás natural presentes em território afegão.

O Taliban é um grupo fundamentalista islâmico que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001. O grupo recebeu treinamento militar com auxílio da CIA na luta contra a invasão do exército soviético ao país. Os membros do Taliban defendem o rigor religioso extremo e são classificados como “grupo terrorista” por vários países.

Com a invasão militar estadunidense ao Afeganistão em 2001 o regime do Taliban foi derrubado. A relativa facilidade na derrubada do governo afegão, motivou o governo Bush a interferir no Iraque em 2003 (sob alegação que o regime de Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa)

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Doutrina Bush Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a política externa

dos Estados Unidos passou por uma considerável mudança: em 2002 o governo Bush enviou ao Congresso um documento intitulado: “Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos”. O documento traça as estratégias político-militares adotadas pelo país em nome da “sua segurança nacional”: Em nome do direito sagrado à auto-defesa, o país pode agir militarmente ,preventivamente e unilateralmente contra outros Estados considerados suspeitos.

Os “estados suspeitos” foram alcunhados por Bush como “Eixo do mal”: o termo “eixo” é uma designação histórica para a aliança da Alemanha Nazista, Itália Fascista e Japão Imperial (combatida pelos E.U.A após 1941) e o adjetivo “mal” faz referência à expressão utilizada por Ronald Reagan para a U.R.S.S , chamada na época de “império do mal”. Os países que formam tal “grupo perigoso para à paz mundial” eram, inicialmente: Iraque, Coreia do Norte e Irã (o Afeganistão não fez parte deste seleto grupo porque estava sob ocupação militar ianque). Mais tarde, os Estados Unidos incluíram Cuba, Líbia e Síria no “eixo do mal”.

O “eixo do mal” é acusado de fabricação de armas de destruição em massa e apoio à práticas terroristas no mundo, portanto representam uma ameaça à segurança dos Estados Unidos e para à paz mundial.

O documento também expõe a intenção dos Estados Unidos, como única superpotência, de impedir a ascensão de futuros rivais ao seu poderio militar e econômico.

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Guerra do Afeganistão (2001- presente)

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Guerra do Iraque ou Segunda Guerra do Golfo (2003- 2010)