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1
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
UNOCHAPECÓ
PEDRAS NATURAIS, MÁRMORES E GRANITOS; SÃO TOMÉ (PISCINAS
BASALTO E ARDÓSIA) E LAMINA DE MADEIRA
FRANCIELI BIONDO
MAIELI SLHESSARENKO
SIMONE MICHELON
VANUZA LORENZETTI
ENGENHARIA CIVIL
CONSTRUÇÃO CIVIL II
Chapecó – SC, Abril de 2012.
2
Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
Centro: ACEA – Área de Ciências Exatas e Ambientais
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Construção Civil II
Professora: Marcelo F. Costella
Pedras naturais, mármores e granitos; São Tomé (piscinas basalto e ardósia) e lamina de
madeira
MAIELI SLHESSARENKO
VANUZA LORENZETTI
SIMONE MICHELON
FRANCIELLI BIONDO
Chapecó – SC, Abril de 2012.
3
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
2.0 AS PEDRAS NATURAIS ......................................................................................... 5
2.1 POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO ..................................................................... 6
2.2 MÁRMORES ............................................................................................................. 7
2.2.1 CATEGORIAS DOS MÁRMORES: ...................................................................... 8
2.2.2 EXECUÇÃO ........................................................................................................... 9
2.3 GRANITOS .............................................................................................................. 10
2.3.1 ASSENTAMENTO DE GRANITO ...................................................................... 11
2.3.2 TRANSPORTE DOS MÁRMORES E GRANITOS ............................................ 11
2.4 SÃO TOMÉ .............................................................................................................. 12
2.5 ARDÓSIA ................................................................................................................ 13
2.6 BASALTO ................................................................................................................ 14
2.6.1 TIPOS DE BASALTO .......................................................................................... 14
2.6.2 EXECUÇÃO EM PISOS E FACHADAS COM PEDRAS NATURAIS:
BASALTO, SÃO TOMÉ, ARDÓSIA. ........................................................................... 15
2.6.3 MANUTENÇÃO NAS PLACAS ......................................................................... 16
3.0 PISOS LAMINADOS DE MADEIRA .................................................................... 16
3.1 TIPOS DE LÂMINAS: ............................................................................................ 17
3.2 EXECUÇÃO ............................................................................................................ 17
3.2.1 ANALISE DA SUPERFÍCIE ................................................................................ 17
3.2.2 PREPARAÇÕES DAS PORTAS E BATENTES ................................................. 18
3.2.3 LIMPEZAS DO LOCAL ...................................................................................... 18
3.2.4 COLOCAÇÕES DE MANTA .............................................................................. 18
3.2.5 COLOCAÇÕES DAS RÉGUAS .......................................................................... 19
3.2.6 CONFERINDO OS ENCAIXES........................................................................... 20
3.2.7 COLOCANDO OS ACESSÓRIOS ...................................................................... 20
3.2.8 MANUTENÇÃO E CUIDADOS COM O PISO .................................................. 21
3.3 IMPORTANTE: ....................................................................................................... 22
3.4 TIPOS DE LÂMINAS DE MADEIRA: .................................................................. 23
3.5 DEFEITOS ............................................................................................................... 24
3.5.1 TRINCAS NAS BORDAS: ................................................................................... 24
4
3.5.2 TRINCAS NO TOPO: ........................................................................................... 24
3.5.3 ONDULAÇÕES: ................................................................................................... 25
3.5.4 TRINCAS NA FACE: ........................................................................................... 25
3.5.5 ESPESSURA DESIGUAL: ................................................................................... 25
3.5.6 MANCHAS: .......................................................................................................... 25
3.5.7 FUROS: ................................................................................................................. 26
3.6 MANUSEIO ............................................................................................................. 26
3.7 ARMAZENAMENTO ............................................................................................. 26
4.0 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 27
5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 28
1.0 INTRODUÇÃO
5
Os assuntos aqui abordados trazem um conjunto de itens que devemos ou precisamos
conhecer dentro da construção civil e que são fundamentais para o nosso desenvolvimento no
curso. O objetivo deste trabalho é agregar conhecimento para nossas atividades acadêmicas,
bem como contribuir para nossa formação profissional.
Entendemos que essas ações, fazem parte da busca continua do conhecimento.
O referido trabalho aborda como é feita a execução dos laminados em madeira e pedras de
basalto, Ardósia, São Tomé e a diferença entre Mármore e Granitos. Portanto, é indispensável
que o estudante tenha atividades extra classe como pesquisas bibliográficas, de campo, acesso a
materiais que fazem parte do mercado de trabalho.
2.0 AS PEDRAS NATURAIS
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As pedras naturais são na verdade rochas metamórficas de origem natural com
diversas formas, cores e texturas, por esse motivo é normal que em uma mesma peça
ocorram variações de tonalidades,veios e granulações, formando peças únicas e
exclusivas. Sendo a pedra durável e resistente a impactos, aceita todos os tipos de
tratamento e pode ser limpa com água esabão com PH neutro.
Devido à sua resistência natural, as pedras podem ser aplicadas tanto em paredes
quanto em pisos, em ambientes externos e internos só é possível pela facilidade que elas
apresentam de separação das placas nos seus planos de fraqueza e foliação. As pedras
polidas geralmente são indicadas para uso interno, pois a presença de agentes como
sujeira e areia poderá comprometer a manutenção do brilho dos produtos.
Para uso externo, devem-se observar certas qualidades da pedra para promover
maior durabilidade. Seja na arquitetura ou na decoração, as pedras darão um toque
especial e sofisticação, e,muitas vezes, é a peça chave que falta para complementar o
design e definir a essência do seu ambiente.São utilizadas em placas e ou lajotas não
polidas, como: ardósias, arenitos, calcários, gnaisses milonitizados e quartzitos foliados
e utilizados in natura. Para acabamento de uma dada construção, fala-se de uma série
de processos que dão à pedra diferentes texturas de superfície para que desta forma
possam também ser utilizadas de diferentes formas no revestimento de obras.
2.1POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO
As rochas ornamentais são materiais nobres, tipificadas por uma longa lista de
características que valorizam seu uso. Entre outros, destacando-se: o efeito estético, a
durabilidade, a resistência mecânica, e a flexibilidade no uso, permitindo assim a
obtenção de peças de grande durabilidade e facilidade de conservação, com formatos e
dimensões variáveis em projetos arquitetônicos.
Normalmente as rochas ornamentais são materiais adequados para projetos de
urbanização, arte funerária e edificações ou residências, sendo a infinidade de usos e
características seu ponto marcante, fato este que confere uma personalidade única a
cada peça ou conjunto de peças utilizadas. O possível emprego destes materiais e os
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locais de sua aplicação são tão diversos como suas cores. A seguir, citamos algumas
aplicações mais comuns:
-Revestimento de Pisos;
-Revestimento de Escadas;
-Revestimento de Paredes;
- Revestimento de Fachadas;
-Bancadas de Pias e Lavatórios;
-Móveis e Tampos;
-Peças de Decoração;
-Colunas Maciças;
-Arte Funerária.
-Urbanização de Praças e Jardins.
2.2 MÁRMORES
As rochas comercialmente designadas por mármores (lato sensu) englobam as
rochas carbonatadas, incluindo calcários, dolomitas e seus correspondentes
metamórficos (os mármores, propriamente ditos) que são produzidas em blocos e
utilizadas, principalmente, em placas ou ladrilhos polidos,formado por carbonato de
cálcio e outros componentes minerais que definem sua cor, tem centenas de tonalidades
e desenhos, do branco ao preto passando por diversos matizes de marrom, vermelho e
bege.
São rochas metamorfisadas de origem sedimentar, com pouco ou às vezes, sem
nenhum teor de quartzo, o que as tornam mais “macias” em relação aos granitos e
consequentemente, sofrem maior desgaste. Nos mármores, o padrão cromático é
definido por minerais acessórios e ou impurezas, pois os constituintes principais (calcita
e dolomita) são normalmente brancos.
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A dureza (resistência ao risco) é sensivelmente menor nos mármores do que nos
granitos.Para se distinguir um mármore de um granito, dois procedimentos simples são
recomendados: os granitos não são riscados por canivetes, chaves ou pregos, a exemplo
dos mármores - e estes mármores reagem ao ataque do ácido clorídrico ou muriático,
efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o seu teor em calcita.
Os mármores, pela sua própria natureza, são rochas macias, poucoabrasivas, e de
baixa resistência aos agentes intempéricos. Aceitam com relativafacilidade os processos
de desdobramento, é durável e resistente a impactos, embora se desgaste facilmente
quando sujeito à abrasão. É recomendado para pisos e paredes em ambientes internos,
desde que não haja circulação excessiva de pessoas. Aceita todos os tipos de tratamento
e pode ser limpo com água e sabão neutro. O tipo travertino apresenta fissuras que
exigem estuque para preencher os vazios, por isso sua limpeza é feita somente com
pano úmido.As variedades recristalizadas têm avantagem de um menor índice de
porosidade e de absorção de água.Comercialmente, são conhecidas diversas variedades.
2.2.1 CATEGORIAS DOS MÁRMORES:
Mármore Laminado: é facilmente reconhecido como tendo sido formado
primeiramente por camada de depósitos sedimentares coloridos (aluviões). Exemplo:
Ciplollino, Verde Brasil.
Mármores Brechiados: são uma massa aglomerada de pequenos fragmentos
pontiagudos, cimentados juntos por calcário e outra substância mineral. Estes são
resultado de fragmentação violenta do leito original, os vários pedaços sendo
espalhados e depois reunidos novamente. Ex: Verde antigo, Verde Mar Rosso Verona.
Mármore Crinoidal: É aquele composto quase que inteiramente por fragmentos de
conchas, que lhe dá uma aparência de pontinhos. Temos como exemplo deste a Pedra
Romana.
Leitos Estalagmíticos: São causados por depósitos de calcário carbonizado e
petrificado no decorrer dos séculos. Ex: Travertino e Pedra Romana.
Serpentino: deve descrever a forma ondulada de veios mas, no mármore, ele indica o
mineral serpentino que forma a base de uma grande número de mármores verdes. temos
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como exemplo o Verde Alpe e grande variedade de mármores vermelhos, como é o caso
do Rosso Levanto.
Mármores Variegados: são aqueles com textura de efeitos nublados(de nuvens),
quebrados por veios sinuosos. Ex: Rouge Belga e Sienna.
2.2.2 EXECUÇÃO
Piso:
A colocação deve ser feita apenas por profissionais qualificados,por isso, caso o
fornecedor não execute a instalação, peça a indicação de colocadores especializados.Irá precisar
de areia, cimento, argamassa colante e todo o material necessário para reajuste e proteção do
piso. Para revestir pisos de cozinhas, banheiros e lavabos, é importante certificar-se de que o
contra piso está impermeabilizado.
Antes de assentar as placas, faça uma pré-montagem espalhando as peças pelo chão, a
fim de escolher o posicionamento mais adequado de cada uma devendo-se seguir o sentido dos
veios. Assim, as peças que destoam do conjunto devem ser colocadas em locais de difícil
visualização atrás da porta ou em recortes, por exemplo. Ao contrário do cimento-cola, produto
industrializado é comprado pronto, a argamassa é feita na obra. Antes de fazer a mistura, é
importante peneirar a areia para evitar que fragmentos de ferro oxidem as pedras. O cálculo
aproximado de massa por m² é de 12 Kg. Para o assentamento de mármores ou granitos claros, é
indispensável o uso de cimento-cola branco. Sua utilização evita alterações na cor do material
colocado e dá um visual mais bonito.
Espere mais um dia para a secagem e efetue a limpeza com um pano úmido e estopa, em
caso de mármores, e palha de aço seca em pisos de granito. Recomenda-se proteger o piso com
lona plástica, plástico bolha ou nata feita de gesso e estopa.
Fachadas:
Com o revestimento já concluído e curado, começa o processo de preparação da
superfície para o recebimento do Mármore e Granito. Primeiramente é feita uma breve
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limpeza da superfície com uma espátula de aço para serem retiradas as imperfeições que
ficaram da etapa anterior.
Após este procedimento passa- se uma de mão de argamassa na pedra e da
parede com o auxílio de uma empenadeira fazendo traços longitudinais e transversais,
para aumentar a aderência na pedra. Quando a peça tiver maior dimensão usa- se
parafusos ou ganchos para melhor fixação, pois dependendo do tamanho a peça será
muito pesada e poderá cair, conforme ilustra a figura 1.
Figura 1: Ganchos e parafusos na colocação das peças em fachadas.
Para melhor alinhamento das peçasos operários usam espaçadores de plásticos
que são colocados entre as pedras, é usado uma marretade borracha que tem a função de
fixar a peça no revestimento. Logo após esta etapa é feito o rejunte com argamassa C3
ou silicone.
2.3 GRANITOS
O granito é uma rocha ígnea formada por um magma em estado de fusão a
grandes profundidades, no interior da terra onde ocorre seu resfriamento e a sua
solidificação. De resistência bem alta, em estado bruto é indicado para calçamento de
ruas ou qualquer outro espaço de tráfego intenso ou de serviços pesados. Pode ser
polido, lustrado, apicoado, levigado e flameado, nestes casos sendo próprio para
11
revestimento de pisos e paredes, interno ou externo, inclusive formando desenhos das
mais diversas formas. É encontrado, do mais barato ao mais caro, nas cores: cinza,
vermelho, verde, amarelo, preto e azul. Para limpeza, usa-se água e sabão neutro.
Os granitos ocorrem tanto sob a forma de maciços rochosos como em martagões
(blocos arredondados). Com grandes chances de acerto, a olho nu, pode-se distinguir os
mármores pela característica da superfície da rocha: geralmente apresentam muitos
veios, coloração mais homogênea e ausência de pigmentação preta (sob a forma de
pontilhados), comum em quase 100% dos granitos. Para o setor de rochas ornamentais
o termo "granito" designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, compostas
predominantemente por quartzo e feldspato. Abrangem rochas homogêneas (granitos,
sienitos, monzonitos, dioritos, charnoquitos, diabásios, basaltos, gabros, etc.) e as
chamadas "movimentadas" (gnaisses e migmatitos), que são produzidas em blocos e
utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos. As cores das rochas são
fundamentalmente determinadas pelos seus constituintes mineralógicos.
O conceito comercial de granito é muito genérico, abrangendo em sua essência
as rochas, com mineralogia principal definida a base de feldspatos, feldspatóides e
quartzo, conforme ilustra figura 2.
2.3.1 ASSENTAMENTO DE GRANITO
Processo realizado conforme item 2.2.1 e 2.2.2 .
2.3.2 TRANSPORTE DOS MÁRMORES E GRANITOS
Carregar sempre na posição vertical, descarregando vagarosamente sobre papelão, régua
de madeira mole (exceto em materiais claros) ou correia de borracha. Apoiado na aresta e nunca
no canto das peças.
No caso de transporte em veículos, armazená-las na vertical fixando-as na carroceria, no piso,
ou alguém as segurando. Evitar solavancos, freadas bruscas, lombadas, buracos e balanços
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exagerados, tendo em vista que se trata de material de peso concentrado. (Balancear a carga no
veículo).
Figura 2–Mármores e Granitos.
2.4 SÃO TOMÉ
Encontrada em São Tome das Letras (MG), a pedra São Tome é usada desde a
década de 40, principalmente em áreas externas. Sua principal característica é não
absorver o calor e não reter a água.Devido a sua beleza e resistência podem ser usados
como pisos naturais, revestimento de paredes e detalhes em fachadas internas ou
externas.
É um quartzito que possui nobreza de texturas, sendo antiderrapante, com baixa
absorção de água, atérmico (não retém calor), durável e prático. Aumenta a cada dia o
número de arquitetos, decoradores, paisagistas e engenheiros, que o elegem para o
acabamento de suas obras.Mostrando enorme variedade de combinações do simples ao
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luxuoso em áreas de lazer, piscinas, jardins, escritórios, salas, clubes, calçadas, varandas
ou onde a sua imaginação pedir. O quartzito São Thomé, faz a diferença, sua cor é
mesclada de tons suaves (conforme a figura 3). Seu tamanho é geralmente de ( 38x38)
cm.
Figuras 03- Exemplos de execução de pedras São Tomé.
2.5 ARDÓSIA
Ardósias são rochas metamórficas de baixo grau, pépticas que têm a clivagem
originada pela orientação planar preferencial de seus minerais placóides. Por causa disto
partem-se segundo superfícies notavelmente planas. Compõem-se essencialmente de
mica, quartzo e clorita. São homogêneas, apresentam dureza baixa e podem ser
encontrada nas cores cinza, preta, roxas, amarronzada, são conhecidas também por
terem grandes placas com poucos mm de espessura,baixa porosidade, lisa e
escorregadia, não é indicada para calçamento externo, pois esquenta bastante, além de
14
ser lisa e escorregadia quando molhada. Pode ser usada para fazer detalhes ornamentais,
desde que colocada com grande espaço de rejunte e que seja usado rejunte de boa
qualidade, com elasticidade.
De doistamanhos para cada uma das respectivas cores, pedra ardósia cinza,
pedra ardósia verde, pedra ardósia preta ( 30x30 ou 40x40 )cm, conforme figura 4.
Figuras 04- Pedras de Ardósia.
2.6 BASALTO
O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é,
os cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades
ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída
principalmente de plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina. Como
minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. A rocha
basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada
para a construção civil.
2.6.1 TIPOS DE BASALTO
Basalto toleítico: é relativamente rico em sílica e pobre em Na. Forma o tipo mais
abundante, compreendendo o assoalho oceânico, a maioria das ilhas oceânicas, os
derrames continentais de basalto, como os existentes no Brasil. A composição mineral
compreende: Plagioclásio cálcico (Labradorita -Bytonita - Anortita), piroxênios (augita
e ortopiroxêncio ou pigeonita), magnetita. Secundariamente pode conter quartzo, na
15
forma de material vítreo intersticial, e alguma olivina.
Olivina basalto: tem augita e ortopiroxênio ou pigeonita, com abundante olivina. Os
piroxênios podem aparecer como auréolas nas olivinas.
Basalto aluminoso: os minerais típicos são augitas e olivina, possuindo mais alumina
(> de 17% Al2O3) e menos titânio do que os toleitos.
Basalto alcalino: é relativamente pobre em sílica e em Sódio (Na). Possui augita,
olivina, feldspatóides e pode conter feldspato alcalino e mica flogopita, conforme
figura5.
Figura 5: Pedra Basalto.
2.6.2 EXECUÇÃO EM PISOS E FACHADAS COM PEDRAS NATURAIS:
BASALTO, SÃO TOMÉ, ARDÓSIA.
Piso:
Primeiramente desobstruir dependências e proteger tubulação hidrosanitária, o
contra piso deve estar nivelado, alinhado e sem buracos. Os cantos não devem ter
16
acumulo de argamassa removendo resíduos contidos no contra piso, logo após realiza-se
a impermeabilizaçãodo contra piso.
Em alguns casos é necessário fazer impermeabilização com lona preta, se
necessário reparos no contra piso fazer com pelo menos 48hs antes da aplicação da
argamassa colante. ë necessário uma pré montagem das peças antes de umedecer o
mesmo, espalhando uma pequena quantidade de cimento com a vassoura para aumentar
a aderência entre o contra piso e a argamassa.
Geralmente é aplicado argamassa em pequenas áreas ou tamanhos de até 2m².
Sendo que há necessidade de polvilhar uma quantidade de cimento entre a argamassa e
a pedra. Para término da execução da peça e melhor fixação é feito com o auxílio de um
martelo de borracha várias batidas na pedra para fixação.
Parede:
Remover a sujeira e imperfeições da parede para a fixação das pedras, essa
fixação é feita com argamassa colante direto no revestimento. é utilizado juntas secas
entre as pedras, filetes são instalados uns sobre os outros, sendo que fica amostra o lado
bruto da pedra ou semi polida.
2.6.3 MANUTENÇÃO NAS PLACAS
Em termos de manutenção, precisa de limpeza constante pois mancha com
facilidade, recomenda-se limpar apenas com sabão neutro, evitando escovas e outros
abrasivos. Para selar seus poros o ideal é colocar uma camada de resina, mas isso deixa
a pedra mais lisa.
3.0 PISOS LAMINADOS DE MADEIRA
Piso laminado é um piso constituído de lâminas de madeira em larguras e
comprimentos variados, composta de aglomerados HDF. Geralmente, são encontrados
17
em réguas com espessuras que variam de 7 a9 mm, sua largura também varia,
normalmente entre 18 e 20 cm e comprimentos que variam de 120 a150 cm.Esse tipo de
lâmina écomercializada em metros quadrados (m²). Logo, podem ser compradas por
caixas que contém de 1,5 a 2m² do piso (por caixa).
3.1 TIPOS DE LÂMINAS:
Tem-se os mais diversos tipos de pisos laminados, para alto tráfego, médio tráfego e
para tráfego leve, ambos comercial/residencial.Possuem tonalidades claras, médias
eescuras.Os tipos mais utilizados são da Durafloor, Eucafloor e Poliface.
3.2 EXECUÇÃO
Piso
3.2.1 ANALISE DA SUPERFÍCIE
Antes da disposição da manta sobre o piso, fazer a analise de irregularidade do
contra-piso assim como o teste de umidade, verifique irregularidades no piso com o
auxílio de uma régua de piso ou régua de pedreiro. A diferença aceitável do contra-piso
é de três mm, passando dessa tolerância é necessário corrigir o contra-piso.
Teste de Umidade: o teste poderá ser feito da seguinte forma, para verificar a
umidade do contra-piso, você precisará de fita adesiva e plástico transparente. Corte
vários pedaços de plástico de 50 cm x 50 cm e fixe-os em vários pontos da área onde o
piso será aplicado, após 48 horas levante a borda de cada pedaço de plástico distribuído
ao longo da areá de aplicação e verifique a umidade contida no plástico. Caso apresente
manchas escuras no contra-piso ou indícios de condensação nos plásticos o local deve
ser impermeabilizado antes da colocação do piso.
18
3.2.2 PREPARAÇÕES DAS PORTAS E BATENTES
Em locais onde existem batentes e portas é necessário o corte dos mesmos.
Coloque a régua sobre a manta próxima ao batente ou porta e com uns marcados faça
um risco para delimitar os cortes necessários. Para fazer o corte dos batentes, basta
usarem um cerra circular. Para o corte da porta pode ser usado uma cerra circular e uma
plana. A profundidade do corte no caso dos batentes devera ser de no máximo 15 mm, 5
mm para o piso e 10mm para dilatação. Para terminar o recorte dos batentes será
necessário um formão e um martelo para fazer a retirada do cavaco. OBSERVAÇÃO:
para a marcação das portas, utilize o perfil em “T”, para que o corte a ser feito já
contenha as medidas do acessório incluído.
3.2.3 LIMPEZAS DO LOCAL
Limpar o local onde será colocado o piso é um importante passo para que
possamos começar a aplicá-lo. O local devera estar livre de areia, poeira e outras
impurezas.
3.2.4 COLOCAÇÕES DE MANTA
Para aplicar a manta de polietileno no contra-piso é necessário que seja disposta
no sentido oposto ao da aplicação do piso. Com a face estampada da manta voltada para
baixo, lembramos que é necessário deixar à manta a meia altura do rodapé a ser
instalado.
19
Figura 06- Colocação da manta.
3.2.5 COLOCAÇÕES DAS RÉGUAS
Para iniciar a disposição das réguas usamos 3 fileiras de réguas, com o macho
virado para parede para que seja verificado o alinhamento. Devem-se utilizar
espaçadores para auxiliar também no alinhamento bem como manter o espaço adequado
de 8 a 10 mm para ocorrer à dilatação do piso. Depois de verificadas essas questão
continuará a colocação das réguas. Recomendamos por uma questão de estética que a
modulação entre as réguas seja de no mínimo 20 cm entre o topo, início e fim das
réguas paralelas.
MODO DE ENCAIXE: para iniciar a colocação do piso pelo sistema conclick
encaixe o topo das réguas e direcione a tábua para o chão. Logo após eleva-se a régua
lateralmente a um ângulo de aproximadamente 45°, para servir de encaixe entre as
laterais das réguas, logo após o encaixe, abaixe com cuidado a régua no sentido da
manta, até conseguir uma superfície plana. É provável que durante esse processo seja
necessário fazer pequenas intervenções com as mãos para corrigir o encaixe entre as
réguas. Existem situações em que é necessário cortar a régua para que sirva o contorno
de algum obstáculo, como um pilar, móvel fixo e etc. Faça a marcação e realize um
corte para obter um contorno perfeito.
20
Figura 07- Tipos de encaixe.
Macho-Fêmea: Começa da esquerda para direita, lado fêmeo voltado para parede,
primeiro as fileiras de topo, aplicar cola no lado fêmeo do encaixe da outra régua,
introduzir na lâmina já instalada, utilizar cintas de tração.
Encaixe com haste: Lado macho voltado para a parede, aplicar haste de encaixe no topo
da próxima régua e introduzir na anterior com bloco batente e martelo, encaixe lateral
com introdução do encaixe macho no encaixe fêmeo, sem uso de cola.
Encaixe click: qualquer lado voltado para a parede, peças clicadas umas nas outras no
topo e laterais, sem uso de cola, vincos, retira-se os espaçadores e fixa os rodapés.
3.2.6 CONFERINDO OS ENCAIXES
Durante a instalação é possível que apareçam algumas frestas entre os encaixes
entre as réguas, portanto para garantir a eliminação desses espaços e alcançar o encaixe
perfeito das mesmas, faça uma intervenção com o uso de um batedor ou de uma cinta de
tração e de um martelo.
3.2.7 COLOCANDO OS ACESSÓRIOS
Após a disposição completa do piso daremos inicio a colocação dos acessórios
para finalizar o acabamento do piso.
21
1- Acabamento Rodapé: sua instalação é fácil e rápida e não necessita o uso de fixador
ou caneleta, pois o rodapé é fixado com pregos diretamente na parede. Os cantos das
paredes devem ter cuidados redobrados. Para evitar ângulos imperfeitos, recomendamos
o uso de uma cerra de esquadria para fazer os cortes mais precisos possíveis. Deve-se
lembrar que o ângulo de corte do rodapé, deve ser de acordo com a angulação entre as
paredes. Em caso de falhas de até 1 mm, pode-se corrigir com massa de calafitação da
cor do piso, assim como os furos feitos pelos pregos no rodapé.
2 – Acessórios de Instalação: para instalação de acessórios, neste caso perfil “T” alinha
o fixador de perfil conhecido como canalete, utilizando uma furadeira para fazer os
furos necessários para as buchas e logo em seguida os parafusos. Após a fixação da
caneleta, mesa o tamanho exato do perfil a ser aplicado e corte com a cerra. Com o
auxílio do martelo de borracha, fixe o acessório da canaleta na canaleta, tomando muito
cuidado na colocação do perfil para não danifica-lo. IMPORTANTE: é necessário
colocar o perfil “T”, entre as tábuas do piso a cada 10 m de comprimento por oito de
largura, ou vice-versa, para deixar espaço para suprir a dilatação do piso.
3 – Limpando o local novamente: ao terminar a colocação dos acabamentos, faça uma
limpeza do piso e verifique alguma irregularidade.
Figura 08- Limpeza do local.
3.2.8 MANUTENÇÃO E CUIDADOS COM O PISO
Para manter a qualidade e a vida útil do piso laminado é necessário ter alguns
cuidados com limpeza e manutenção.
Para fazer a limpeza diária do piso, basta usar um pano úmido bem torcido.
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É indispensável o uso de feltros protetores nos pés de cadeiras, mesas ou
móveis. Isto evita o aparecimento de riscos no piso.
Capacho ou outro tipo de protetores nas portas de entrada auxiliam a recolher
sujeira e possíveis partículas de pedra e areia que estão na sola dos sapatos.
Recomendamos a utilização de cadeiras com rodas de poliuretano. No caso de
usar qualquer outro tipo de rolante poderá causar riscos e danificar opiso.
3.3 IMPORTANTE:
O piso laminado, não poderá ser exposto a uma quantidade excessiva de água.
Caso isso aconteça, utilize um pano seco o mais rápido possível.
Não instalar o piso em áreas onde possa haver contato com a agua. Como
varandas, cozinhas, áreas de serviço e banheiros.
Não utilize produtos abrasivos. Pois os mesmos podem causar danos
irreversíveis em seu piso, como por exemplo, esponja de aço e saponáceos.
Não utilize cera, pois ela cria uma fina camada de gordura, dificultando a
limpeza do seu piso e conseqüentementeagilizando o aparecimento de manchas,
conforme figura 9.
Figura 09- Exemplos de uso do laminado de madeira.
23
3.4 TIPOS DE LÂMINAS DE MADEIRA:
.
24
Figura 10- Tipos de lâminas de madeira para o piso.
3.5 DEFEITOS
3.5.1 TRINCAS NAS BORDAS:
Lâminas de madeira de boa qualidade deverão estar com as bordas retas, bem cortadas e
isentas de trincas. As trincas poderão aparecer no processo de faqueamento ou, mais
frequentemente, durante o manuseio. Lâminas enroladas para transporte estarão mais
sujeitas a apresentarem trincas nas bordas.
3.5.2 TRINCAS NO TOPO:
São trincas freqüentes que poderão aparecer em função das variações de temperatura e
umidade do ar ou devido a um manuseio descuidado.
Normalmente a maioria das trincas com até 25/30 cm de extensão são aceitáveis e a
lâmina afetada será totalmente aproveitável.
Trincas maiores deverão ser consideradas caso a caso em função do preço e do interesse
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que a peça despertar.
3.5.3 ONDULAÇÕES:
Todas as lâminas de madeira natural podem apresentar ondulações de algum grau localizadas
em toda a extensão da peça. São mais freqüentes em lâminas como as imbuias, amapá, marfim.
Menos freqüentes em lâminas de figueira, sucupira, jatobá, curupixá, cedro e mogno.
A ausência de ondulações valoriza a lâmina pois facilita a sua aplicação.
Lâminas com ondulações acentuadas devem ser previamente submetidas à ação da prensa por
15 minutos após estarem levemente umedecidas (não molhadas!).
Coloque a lâmina de madeira entre duas folhas de plástico de polietileno e leve à prensa.
3.5.4 TRINCAS NA FACE:
Este defeito inutiliza aquela região da lâmina onde estiver presente.
3.5.5 ESPESSURA DESIGUAL:
A espessura das lâminas de madeira deve ser uniforme em toda a extensão. A região de
espessura menor poderá ser inutilizada, pois a cola vai afetar a face oposta e também
por não permitir um lixamento adequado.
Além do mais, a ação da prensa poderá não surtir efeito nessa área.
3.5.6 MANCHAS:
Lâminas de madeira que, em algum momento, tenham sido expostas à umidade poderão
apresentar manchas provocadas por fungos. Essas lâminas devem ser descartadas.
A ação de a luz solar direta ou a presença de luminosidade intensa ou por período
prolongado afetará irreversivelmente a área da lâmina atingida.
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3.5.7 FUROS:
Lâminas obtidas de madeiras com nós como as imbuias e as rádicas apresentarão furos
em algum grau ou extensão.
Dada à beleza dessas lâminas, os furos devem ser adequadamente calafetados ou
evitados, racionalizando o uso da lâmina, aproveitando a parte íntegra e uniforme.
3.6 MANUSEIO
Amarrados devem ser manuseados preferencialmente por duas pessoas.
Ao retirar uma lâmina de uma pilha não a puxe. Retire primeiro as de cima.
As lâminas são frágeis. Não tente dobrá-las nem curvá-las excessivamente.
Não tente lixar lâminas de madeira sem antes colá-las numa superfície rígida.
Ao deslocar uma ou mais lâminas, caso esteja sozinho, junte as extremidades e segure-
as para o alto com ambas as mãos.
Não despreze os retalhos.
3.7 ARMAZENAMENTO
Mantenha as lâminas em posição horizontal, ao abrigo total da luz e longe da
umidade. O ambiente deve ser seco, fresco, não abafado e longe da poeira. Cubra
totalmente as lâminas de madeira com plástico preto.
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4.0 CONCLUSÃO
Ao finalizar este trabalho, percebemos o quanto é importante as atividades em equipe e
principalmente de que outras tantas formas o conhecimento é absorvido.
Podemos assim definir que a disciplina, em conjunto com os assuntos abordados nos
proporciona conhecer a realidade do mercado de trabalho e nos da uma breve visão do futuro
mercado que estaremos sendo inseridos como profissionais.
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5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
*http://igc.ufmg.br/geonomos/PDFs/8_1_09_13_Costa.pdf: dia 19/02 ....09:30
*http://www.pisodegranito.com/granito.html#granitos:dia 19/02... 12:30
*Mármores II
LucianaB. Ozi Dias Da Silva,2 Edição
*Pintura Decorativa - Arte e Técnica
Pedra e Madeira, M. Isabel R. A. Garret Lapa
* DVD Komeko.
*Marmoraria Graniáguas (Sr.Nego Hermes).
*Marmoraria Chapecó (Sr. Ricardo)