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Ergonomia Módulo 01

Módulo 01 1 ERGONOMIA

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Ergonomia

Módulo 01

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Sumário- Histórico e evolução

- Conceitos sobre Ergonomia

- Antropometria

- Postura:

- Biomecânica

- Aplicação de Forças

- LERT/DORT

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Histórico e evolução

O que é ergonomia ?(e não ergonometria e muito menos ergologia)

Adaptação do trabalho ao ser humano:

O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:* Em latim: trabalho = tripalium

trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium)* Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”* Na Grécia antiga: duplo sentido: ponos = penalidade

ergon = criação

No sentido etimológico do termo:

Ergonomia significa estudo das leis do trabalho.

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Histórico e evolução

Evolução histórica

Não existe ainda uma história, propriamente dita, sobre ergonomia;

Conjunto de conhecimentos referentes ao homem em atividade de trabalho permitiu o surgimento desta disciplina;

Os primeiros estudos sobre o homem em atividade profissional foram realizados por engenheiros, médicos do trabalho e pesquisadores de diversas áreas de conhecimento.

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Histórico e evoluçãoDe acordo com LAVILLE (1986), MONOD e VALENTIN (1979) e VALENTIN (1978), são vários os estudos e pesquisas que antecederam a criação da ergonomia. Um resumo destes é apresentado a seguir.

Físicos e fisiólogos

As informações sobre os “componentes humanos” dos sistemas humanos-máquinas começaram a ser sistematicamente coletadas antes do aparecimento oficial da ergonomia. São os pesquisadores - físicos e fisiologistas -, que se interessam pelo estudo do homem em atividade, para compreender o funcionamento do organismo humano, que geram as primeiras informações sistemáticas sobre a máquina humana.

a) Leonardo da Vinci (em 1500) que descreveu a amplitude dos movimentos articulares, estudou os segmentos funcionais e o deslocamento do centro de gravidade;b) Coulomb (1736-1806) que publicou em 1775 suas primeiras memórias “Sobre a força dos homens”, avaliando através de experiências e cálculos, os meios de trabalho cotidianos e as reações compensatórias dos trabalhadores;c) Lavoisier (1743-1794) que realizou experiências sobre “O homem em trabalho e em repouso”, baseado na análise de gases respiratórios a partir de uma tarefa descrita com precisão (método utilizado atualmente).

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Histórico e evoluçãoMédicos e higienistas

Os médicos higienistas preocuparam-se, desde cedo, com a saúde do trabalhador. Os primeiros registro apontam para Arnauld de Villeneuve (1235-1313) que no século XIII estudou o que denominou como “os males das profissões”, com referências sistemáticas a fatores ambientais - como calor, umidade, toxidez - e problemas posturais de operadores de diversos ofícios.

No século XVII, Ramazzini, verdadeiro criador da medicina do trabalho, interessa-se pelas conseqüências das condições de trabalho e descreve, através de monografias, as primeiras doenças profissionais: problemas oculares de pessoas que fabricam pequenos objetos, custos humanos posturais dos alfaiates, danos a coluna vertebral relacionados a movimentação de cargas pesadas, surdez dos caldeireiros de Veneza.

No século XVIII, Tissot interessa-se pela climatização dos locais de trabalho e propõe a criação de serviços nos hospitais para atender artesãos doentes. No mesmo período, Patissier realiza as primeiras estatísticas sobre mortalidade e morbidade da população operária. No século seguinte, Villermé faz estudos sobre as condições de trabalho em várias fábricas de diversas regiões da França, que resultam num relatório (de 1840) sobre o estado físico dos operários.

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Histórico e evoluçãoPsicólogos Os psicólogos criam na Alemanha, nos Estados Unidos e, depois, na Inglaterra, a partir do início do século, os primeiros institutos e centros de pesquisa com o objetivo de estudar o trabalho. Na França, pode-se citar o trabalho de J.M. Lahy, cuja repercussão foi profunda e influencia correntes atuais até hoje.

A preocupação da psicologia empresarial com métodos para avaliar as diferenças individuais, de modo a definir critérios de recrutamento, privilegiou a psicologia diferencial e enfatizou pesquisas sobre liderança.

Engenheiros e organizadores do trabalho

Os engenheiros e organizadores do trabalho estudam as atividades profissionais na perspectiva de aumentar o rendimento do homem no trabalho.

Vauban, no século XVII, e Belidor, no século XVIII, tentam medir a carga do trabalho físico diário nos próprios locais de trabalho. Declararam que uma carga demasiadamente elevada acarreta esgotamento e doenças, preconizando uma melhor organização das tarefas para elevar o rendimento

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Os princípios de Taylor:Os princípios de Taylor:

Análise racional e instituição da técnica correta de trabalho: análise, cronometragem dos movimentos e organização da única forma correta de executar o trabalho completando a alta produtividade.

Análise técnica do engenheiro industrial: para fazer a análise do trabalho de tempos e métodos.

Adaptação do homem ao trabalho: seleção física do trabalhador para desenvolvimento de tarefa específica;

Pagamento diferenciado de produção: contemplar com um melhor salário pessoas de maior produtividade.

Histórico e evolução

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Organização do trabalho em linhas de montagem;

Ritmo determinado pela velocidade da esteira;

Posto de trabalho fixo;

Produção em grandes volumes.

Os princípios de Ford:Os princípios de Ford:

Histórico e evolução

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O taylorismo atribuía a baixa produtividade à tendência de vadiagem dos trabalhadores, e os acidentes de trabalho a negligência dos mesmos;

Impossibilidade de se conseguir um único e correto método para execução do trabalho;

Alienação do trabalhador ao processo decisório;

Seleção física e psicológica rigorosa;

Problemas causados pelos princípios de Taylor e Ford:Problemas causados pelos princípios de Taylor e Ford:

Histórico e evolução

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Trabalho exaustivo até a fadiga;

Isolamento do trabalhador numa só posição por muitos anos;

Redução das possibilidades profissionais do trabalhador, tornava-se um especialista em uma determinada tarefa impossibilitando a inserção social em outro trabalho.

Problemas causados pelos princípios de Taylor e Ford:Problemas causados pelos princípios de Taylor e Ford: Histórico e evolução

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Histórico e evolução

O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em

1857, pelo polonês W. Jastrzebowski, que publicou um

artigo intitulado “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”.

Quase cem anos mais tarde, em 1949, um engenheiro

inglês chamado Murrel criou na Inglaterra a primeira

sociedade nacional de ergonomia, a “Ergonomic Research Society”.

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Histórico e evolução

Nasce a ERGONOMIA.

A ergonomia enquanto disciplina tem suas origens na II Guerra Mundial, quando se agrava o conflito entre o homem e a máquina e, por outro lado, falham as formas tradicionais de resolução deste conflito - a seleção e o treinamento.

O termo Ergonomia é utilizado pela primeira vez, como campo do saber específico, com objeto próprio e objetivos particulares, pelo psicólogo inglês K. F. Hywell Murrel, no dia 8 de julho de 1949, quando pesquisadores resolveram formar uma sociedade para “o estudo dos seres humanos no seu ambiente de trabalho” - a “Ergonomic Research Society” (PHEASANT, 1997). Nesta data, em Oxford, criou-se a primeira sociedade de Ergonomia, que congregava psicólogos, fisiologistas e engenheiros ingleses, pesquisadores interessados nas questões relacionadas à adaptação do trabalho ao homem.

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Histórico e evolução

Posteriormente, a ergonomia desenvolveu-se em

numerosos países industrializados, como a França, Estados

Unidos, Alemanha, Japão e países escandinavos.

Em 1959 foi fundada a “International Ergonomics Association”.

Em 31 de agosto de 1983 foi criada a “Associação Brasileira de Ergonomia”.

Em 1989 foi implantado o primeiro mestrado do país no

PPGEP/UFSC.

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Histórico e evoluçãoAnos 40/50 • Ergonomia militar

Anos 60/70 • Ergonomia civil: siderurgia e meios de transportes • Início da corrida espacial • Indústria [estações de trabalho, produtos manufaturados].

Anos 80 • Ergonomia do software • Automatização de escritórios • Controle de usinas nucleares e de processo [Three Miles Island, Chernobyl e Bhopal].

Anos 90 • Geração de sistemas de informação, de multimídias, de hipertextos e de programas aplicativos • Informatização de postos de trabalho • Participação na elaboração de normas técnicas • Participação em litígios judiciais • Macroergonomia

Novo século

• Manufatura híbrida, automação e robótica • Usabilidade de produtos e sistemas complexos • Tráfego e transporte • Idosos e envelhecimento.

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Histórico e evolução

A implantação da Ergonomia no Brasil

A difusão da ergonomia no Brasil é estabelecida, à partir de MORAES e SOARES (1989), em seis principais vertentes. São elas:

• a área de engenharia de produção, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP)

• a engenharia de produção, situada no Programa de Pós-graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ)

• o curso de desenho industrial, a partir da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

• o curso de psicologia, na USP de Ribeirão Preto

• a área de psicologia, na Fundação Getúlio Vargas(FGV), no Rio de Janeiro;

• e o Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM), em Paris - França.

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Histórico e evolução

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Histórico e evoluçãoNúcleos de pesquisa consolidados que trabalham com ergonomia em diversas universidades e instituições brasileiras:

• Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal da Paraíba • Departamento de Design da Universidade Federal de Pernambuco • Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Pernambuco. • Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília • Departamento e Psicologia Social do Trabalho da Universidade de Brasília • Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Minas Gerais • Departamento de Desenho Industrial da Universidade do Estado de Minas Gerais • Programa de Mestrado em Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro • Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) • Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ) • Instituto Nacional de Tecnologia (INT/RJ)/Unidade de Desenho Industrial • FUNDACENTRO/SP • Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP • Departamento de Psicologia da USP • Departamento de Engenharia de Produção da USP • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP • Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos • Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos • Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina • Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Histórico e evoluçãoA ABERGO

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Histórico e evolução

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Histórico e evolução

certificada

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Histórico e evolução

Normas da ABERGO

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Conceitos sobre Ergonomia

“ A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o

seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a

aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e

psicologia na solução surgida neste relacionamento”.

(Ergonomics Research Society - U.K.).

“A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às

características fisiológicas e psicológicas do ser humano”.

(Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO).

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Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia. (Wisner, 1972);

Conjunto de estudo que visa a organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina (Aurélio);

Conceitos sobre Ergonomia

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A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema (Ergonomics Research Society, 2000)

Estuda a atividade de trabalho a fim de contribuir para a concepção de meios de trabalho adaptados as características fisiológicas e psicológicas dos seres humanos, com critérios de saúde e de eficácia econômica.

(Daniellou 1998)

Conceitos sobre Ergonomia

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Prevenção de acidentes/lesões relacionadas ao trabalho;

Atendimento a legislação vigente;

Melhoria das condições ambientais;

Qualidade de vida laboral;

Qualidade do produto;

Produtividade.

OBJETO DE ESTUDO DA ERGONOMIA

Conceitos sobre Ergonomia

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• Físicas: Máquinas, instrumentos, mobiliário, ambiente (ruído, temperaturas, poeiras, pressão, perigos).

• Organizacionais: Procedimentos prescritos, ritmos impostos, “conteúdo” do trabalho.

• Condições subjetivas do operador: Saúde, idade, formação, estatura etc.

• Condições sociais: remuneração, qualificação, relação com a hierarquia, vantagens etc.

Características do trabalho:

Conceitos sobre Ergonomia

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Conceitos sobre Ergonomia

FUNÇÃO ENGENHEIRO ORGANI- ZAÇÃO

E MÉTODOS

RECRUTAMENTO PSICOLOGIA

MÉDICO DO TRABALHO

ERGONOMISTA

OBJETIVODeterminar a

parte humana do processo de produção,

segundo uma lógica técnica

Elaborar diretrizes:- ordem

cronológica- tempos

- instruções

Elaborar:- critérios de seleção

- plano de treinamento

Determinar as causas dos problemas observados

Diagnosticar os fatores críticos

do trabalho

MÉTODODescrição da

tarefa em termos de compati-

bilidade entre o desempenho

humano e o dispositivo

técnico.

Descrição da atividade de

trabalho visível (gestual)em termos de operações

elementares

Descrição da tarefa em termos de

aptidões necessárias a sua execução:

- destreza- memória requerida

- etc

Descrição em termos de

causas ou riscos físicos e/ou

mentais. Individuais ou

coletivos (Epide-

miologia)

Descrição em termos de

- estratégias do trabalhador - tempos e regulação - traços

- comunicações

QUESTÕES COM O QUE ? COMO ? QUEM ?POR CAUSA DE

QUE ? E SE ?

PORQUE ?

MONTMOULIN M. 1986

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A Ergonomia busca, então, boas condições de trabalho, entendendo estas como:

• Meios de produção adequados às pessoas;• Postos de trabalho ergonomicamente projetados; [...]• Controle sobre os fatores ambientais adversos; • Postos de trabalho, meios de produção, objetos de

trabalho sem perigos mecânicos; • Organização do trabalho que garanta a cada pessoa

uma tarefa com conteúdo adequado as suas capacidades físicas, psíquicas, mentais e emocionais;

Conceitos sobre Ergonomia

Page 30: Módulo 01 1 ERGONOMIA

• Organização temporal do trabalho (regime de turnos) que permita ao trabalhador levar uma vida saudável;

• Quando necessário, um regime de pausas que possibilitem a recuperação das funções fisiológicas do trabalhador;

• Sistema de remuneração de acordo com a solicitação do trabalhador no seu sistema de trabalho;

• Clima social sem atritos.

SELL (1994)

Conceitos sobre Ergonomia

Page 31: Módulo 01 1 ERGONOMIA

É a adaptação do trabalho as pessoas

P R O D U TIV ID A D E C O N F O R TO S E G U R A N Ç A

E R G O N O M IA

Conceitos sobre Ergonomia

Page 32: Módulo 01 1 ERGONOMIA

CONFORTO X PRODUTIVIDADE

Conceitos sobre Ergonomia

Page 33: Módulo 01 1 ERGONOMIA

. FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA

Fundamentos da Ergonomia

ERGONOMIA DO POSTO DE TRABALHO : ABORDAGEM MICROERGONÔMICA

ERGONOMIA DO SISTEMAS DE PRODUÇÃO:ABORDAGEM MACROERGONOMICA

Conceitos sobre Ergonomia

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Diferentes Abordagens

• Ergonomia de Concepção: Normas e especificações do projeto;

• Ergonomia de Correção: Modificação de situação existente;

• Ergonomia de Arranjo Físico: Melhoria de seqüências e fluxos de produção;

• Ergonomia de Conscientização: Capacitação em ergonomia

Conceitos sobre Ergonomia

Page 35: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Fases da intervenção Ergonômica:Fases da intervenção Ergonômica:

Ergonomia de concepção:Ergonomia de concepção: fase inicial do projeto/produto, da máquina ou ambiente. Está é a melhor situação, pois as alternativas poderão ser amplamente examinadas, mas também exige maior conhecimento e experiência, porque as decisões são tomadas em cima de situações hipotéticas.

RESMAP: Revisão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para novos projetos.

Conceitos sobre Ergonomia

Page 36: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Ergonomia de correção: Ergonomia de correção: é aplicada em situações reais, já existentes, é aplicada em situações reais, já existentes,

para resolver problemas que se refletem na segurança, na fadiga para resolver problemas que se refletem na segurança, na fadiga

excessiva, em doenças do trabalhador ou na quantidade e qualidade da excessiva, em doenças do trabalhador ou na quantidade e qualidade da

produção.produção.

Análise Ergonômica da tarefa, atividades, ferramentas...

Fases da intervenção Ergonômica:Fases da intervenção Ergonômica:

Conceitos sobre Ergonomia

Page 37: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Ergonomia de arranjo físico: Ergonomia de arranjo físico: é aplicada em situações reais, já é aplicada em situações reais, já

existentes, para resolver problemas que se refletem no fluxo de existentes, para resolver problemas que se refletem no fluxo de

produção e organização do trabalho.produção e organização do trabalho.

Análise Ergonômica organizacional da atividade...

Fases da intervenção Ergonômica:Fases da intervenção Ergonômica:

Conceitos sobre Ergonomia

Page 38: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Ergonomia de conscientização:Ergonomia de conscientização: É fundamental para a obtenção dos objetivos propostos pelo projeto ergonômico, pois é pela realização de treinamento, palestras, cursos de aprimoramento e atualização constante que é possível informar o funcionário acerca dos meios de trabalho menos prejudiciais para a sua saúde individual e, ao mesmo tempo, mostrar-lhe todos os benefícios das propostas ergonômicas para a saúde da coletividade.

Fases da intervenção Ergonômica:Fases da intervenção Ergonômica:

Conceitos sobre Ergonomia

Page 39: Módulo 01 1 ERGONOMIA

As diferentes abordagens em ergonomia

ENGENHARIA

DESIGN

PSICOLOGIA

MEDICINAENFERMAGEM

FISIOTERAPIA

ADMINISTRAÇÃO

ERGONOMIA

Conceitos sobre Ergonomia

Page 40: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Posto de Tortura

Posto de trabalho

Ambiente de Trabalho

Método

Organização do Trabalho

Concepção

Escala da Ergonomia

Conceitos sobre Ergonomia

Page 41: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Atuação da Ergonomia:Atuação da Ergonomia:

Ambiente de trabalho: (conforto) iluminação, ruído, temperatura...

Postos de trabalho/Ferramentas: Dimensões Formas Concepção

Organização do Trabalho: Pausas Rodízios Metas de Produção Fatores Interpessoais

Conceitos sobre Ergonomia

Page 42: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Tipos de Atuação:

• Ergonomia de interação: aborda as questões da comunicação entre o homem e os computadores através de interfaces informatizadas.

• Ergonomia Informacional: destaca-se as questões perceptuais.

• Ergonomia do Produto: refere-se as interfaces dos bens de consumo, ferramentas e estações de trabalho.

• Ergonomia de Sistemas: têm-se os sistemas complexos e dinâmicos de controle de indústrias de processos e de transporte.

• Ergonomia da Produção: são trabalhadas as variáveis do processo produtivo.

• Ergonomia do Ambiente Construído: refere-se as questões do uso do espaço e de sua adequação aos portadores de deficiências.

Conceitos sobre Ergonomia

Page 43: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Projeto e Gerencia Organizacional

Conceitos sobre Ergonomia

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Conceitos sobre Ergonomia

Page 45: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Conceitos sobre Ergonomia

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Conceitos sobre Ergonomia

Interações dos Elementos do Sistema Homem x Máquina

Ambiente

Campo deTrabalho

Instruções

Estado de Trabalho

Fronteira do Sistema

Fonte: PREVENTDORT

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Antropometria

A antropometria foi definida como a ciência de medida do tamanho corporal (NASA, 1978). A antropometria é um ramo das ciências biológicas que tem como objectivo o estudo dos caracteres mensuráveis da morfologia humana.

Segundo Sobral (l985) "o método antropométrico baseia-se na mensuração sistemática e na análise quantitativa das variações dimensionais do corpo humano".

O tamanho físico de uma população pode ser determinado através da medição de comprimentos, profundidades e circunferências corporais, e os resultados obtidos podem ser utilizados para a concepção de postos de trabalho, equipamentos e produtos que sirvam as dimensões da população utilizadora.

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AntropometriaMedidas de operários brasileiros Total de amostras colhidas: Homens 257 Mulheres 320 Idade média Homens: 26 anos Idade média mulheres: 23 anos Intervalo de confiança: 90% Amostras colhidas na S/A Phillips do Brasil - Grupo Industrial de Aparelhas de GuarulhosPeríodo: 1965 Medidas em cm Desvio 3,295

Antropometria Estática

Diferenças da conformação vertebral entre tipos morfológicos

Page 49: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Antropometria

MEDIDASHOMEM MULHER

Média Desvio Média Desvio

1.Altura em pé, com os sapatos 169,7 7,5 157,3 5,8

2.Da cabeça à nádega (linha reta) 87,3 9,3 83,0 5,0

3. Da nádega à frente do joelho 60,2 3,6 58,1 3,0

4. Da nádega à sola do pé (perna estendida) 107,4 6,3 30,1 4,0

5. Da parte superior do joelho ao chão 55,0 2,0 79,5 6,5

6. Das costas à extremidade do dedo médio 86,6 2,9 41,9 4,0

7. Do cotovelo à extremidade do dedo médio 45,8 3,4 9,2 6,5

8. Da extremidade da cabeça aos olhos 9,9 4,5 9,2 6,3

9. Dos olhos à articulação dos ombros 23,2 1,2 21,3 2,9

10. Da articulação do ombro à bacia 42,8 3,6 40,8 3,8

11. Da articulação da bacia à do joelho 45,6 2,4 45,0 4,2

12. Da articulação do joelho à dos tornozelos 42,0 2,2 38,4 3,6

13. Da articulação do tornozelo ao chão 8,1 0,9 7,1 2,3

14. Da articulação do tornozelo à ponta do sapato 22,7 0,8 20,4 0,8

15. Da articulação do ombro à do cotovelo 27,2 2,3 26,5 4,3

16. Da articulação do cotovelo à do pulso 24,2 5,4 22,6 2,2

17. Da articulação do pulso à extremidade do dedo médio 19,4 2,3 17,5 1,8

Page 50: Módulo 01 1 ERGONOMIA

AntropometriaDiferenças raciais das Medidas Antropométricas

(Newman e White, 1951 e Ishii., 1957)

Page 51: Módulo 01 1 ERGONOMIA

AntropometriaO Espaço de Trabalho

O Espaço de Trabalho é um espaço imaginário, necessário para o organismo realizar os movimentos requeridos por um trabalho. Assim, para um jogador de futebol, o espaço de trabalho seria um paralelepípedo cuja base seria o campo de futebol e com altura de 2,5 m (altura para cabecear). Este espaço já seria bem menor para o goleiro, visto que ele não se desloca em todo campo. O espaço de trabalho para um carteiro seria de um sólido sinuoso acompanhado a sua trajetória nas entregas de correspondências e tendo uma seção retangular de 60 cm de largura por 170 cm de altura.

Se bem que muitos trabalhos exigem o deslocamento de todo o organismo, quer correndo, andando ou subindo escadas, a maioria dos trabalhos conhecidos envolve movimentos relativos maiores dos membros do que do tronco. A figura a seguir dará o espaço de trabalho para diversas posições do tronco.

Page 52: Módulo 01 1 ERGONOMIA

AntropometriaNos casos ilustrados o operador realiza pequenas operações manuais exigindo apenas os movimentos dos braços. Se houver movimentos de outras partes de corpo, aqueles espaços serão maiores.Certos tipos de operação virtualmente determinam se esta deve ser executada pelo operador sentado ou em pé. Outras, entretanto, conduzem a soluções alternativas, e neste caso é interessante analisar as vantagens que cada um apresenta:Posição sentada - Ajuda a reduzir a fadiga, aumenta o equilíbrio e a estabilidade (contra vibração, balanços, etc.), permite operar mais eficientemente pedais de controle (os dois pés podem ser usados simultaneamente), os pedais podem ser operados numa faixa maior, maior força pode ser exercida, além de ser possível mais rapidez.Posição em Pé - permite maior mobilidade (pode aumentar a área visual e manual), permite maiores forças ao operar com controles manuais, permite maior controle nos movimentos (como na operação de alavancas grandes ou volantes circulares).Outras posições como a inclinada, ajoelhada, de cócoras ou dorsal às vezes são inevitáveis, principalmente em trabalhos de manutenção. De preferência, estas posições devem ser evitadas porque dão pouca estabilidade, atrapalham a mobilidade ou provocam fadiga exagerada.

Page 53: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Antropometria

Page 54: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Antropometria

Superfícies de trabalho manual para o operador sentado. A figura mostra um corte por um plano horizontal a 61 cm acima do nível do assento (Stoddart e Carter,1958).

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Antropometria

Áreas de trabalho num plano horizontal, propostas por Barnes e Squires

Page 56: Módulo 01 1 ERGONOMIA

A Evolução da Postura

Postura

Page 57: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Conceitos

• A postura é a organização dos segmentos corporais no espaço oferecendo a possibilidade de movimentação corporal.

Postura Ideal É aquela em que os segmentos estão

equilibrados na posição de menor esforço e máxima sustentação.

Postura

Page 58: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Posturas no Trabalho

Postura

Page 59: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Osteocinemática

• Cinemática é a ciência que estuda os corpos no espaço

• osteo + cinemática– movimento dos ossos no espaço

• descrição do movimento baseada em sistemas de planos e eixos– 3 planos perpendiculares, 3 eixos– eixos se cruzam no centro de massa do corpo

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

TERMINOLOGIA BÁSICA DOS MOVIMENTOS

Postura

Page 60: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Localização dos segmentosLocalização dos segmentosAnterior ou ventralAnterior ou ventral Frente do corpoFrente do corpo

Posterior ou dorsalPosterior ou dorsal Atrás do corpoAtrás do corpo

Medial/lateralMedial/lateral Ponto próximo ou longe da linha medianaPonto próximo ou longe da linha mediana

Superior, proximal ou cranialSuperior, proximal ou cranialInferior, distal ou caudalInferior, distal ou caudal

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 61: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Planos cardinais e

eixos

frontal ou coronal

sagital

horizontal ou transverso

Eixo medio-lateral

Eixo longitudinal

Eixo ântero-

posterior

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 62: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano Frontal ou Coronal

• divide corpo anterior/posterior

• movimentos:– Abdução e adução

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 63: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano frontalabdução: movimento do segmento para longe da linha média

hiperabdução: ocorre no ombro, além de 180°

adução: movimento de retorno do segmento para a

linha média do corpo

hiperadução: além da linha média

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 64: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano Sagital

• divide corpo ao meio

• eixo lateral/medial– Flexão e

extensão

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 65: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano sagital: extensão e flexão

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 66: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Flexão e extensão

• Flexão– movimento de curvar-se em que o ângulo relativo

entre dois segmentos adjacentes diminui (exceto no ombro)

• Extensão– ângulo relativo entre dois segmentos adjacentes

aumenta, a medida que a articulação retorna para a posição zero

– hiperextensão• além da adm funcional

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 67: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano Transverso

• divide corpo superior/inferior

• eixo longitudinal ou vertical– Rotação interna e

externa

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 68: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Plano transverso

rotação interna ou medial: superfície anterior do segmento move em direção a linha média do corpo

rotação externa ou lateral: superfície anterior move para longe da linha média do corpo

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 69: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Termos especiais• Movimentos com nomes

especiais que se enquadram dentro dos seis movimentos descritos anteriormente– Flexão lateral do tronco para

D e E– Supinação e pronação do

antebraço– Circundação– Elevação e depressão da

escápula– Inversão e eversão do pé– Dorsiflexão e flexão plantar

do tornozelo– Adução e abdução horizontal

Movimentos especiais

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 70: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Magnitude do movimento

• Magnitude é dada pela amplitude de movimento (ADM)– medida em graus– goniômetro e eletrogoniômetro– alinhado nos segmentos– fulcro no centro da articulação– baixa fidedignidade– fácil de ser usado clinicamente

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 71: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Tipos de fibras musculares

• Tipo I - contração lenta– músculo sóleo e

posturais – exercícios

prolongados e de baixa intensidade

– fibras vermelhas

• Tipo II - contração rápida – exercícios de curta

duração, fadiga logo– rápida produção de

força– fibra branca

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 72: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Terminologia da contração muscular

• Contração–Isométrica–Concêntrica–Excêntrica–Isocinética

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 73: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Isométrica

• quando um músculo contrai produzindo força mas sem produzir mudança drástica na angulação

• não há encurtamento ou alongamento muscular

• não ocorre aproximação ou afastamento das porções distais e proximais

• a velocidade de contração é zero

• usado para manter estabilizar articulações

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 74: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Concêntrica e excêntrica

• Concêntrica – Se um músculo gera

tensão com encurtamento visível no músculo chamamos de contração concêntrica

• Excêntrica– Quando ocorre um

alongamento do músculo na contração, temos uma contração excêntrica

Fonte: Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

Postura

Page 75: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Postura

Page 76: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Osso: estrutura de sustentação do corpo, é a base para a movimentação.

Articulação:ponto de união entre os ossos, possibilita o movimento dos segmentos corporais. Suportam grandes esforços, mesmo em movimentos simples.

Músculo/tendão/ligamento: responsável pelo movimento do corpo, através da força aplicada aos diversos segmentos corporais.

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 77: Módulo 01 1 ERGONOMIA

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Estruturas que compõem o Sistema Músculo-Esquelético:• Ossos• Articulações • Ligamentos • Músculos• Tendões

Garantem as funções locomotoras

Papel mecânico importante

Postura

Page 78: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Toda atividade profissional necessita um trabalho muscular, segundo as tarefas a serem realizadas. O trabalho muscular é necessário tanto para a manutenção de uma simples postura, quanto para a execução de gestos e movimentos de trabalho.

Postura

Page 79: Módulo 01 1 ERGONOMIA

LESÕES AGUDAS RELATADAS E REGISTRADAS COMO ACIDENTE DE

TRABALHO

LESÕES DECORRENTES DE SOBRECARGA PROLONGADA

DORT

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 80: Módulo 01 1 ERGONOMIA

TIPOS DE CARGA MECÂNICA:

• Contração muscular prolongada (forças tênseis);

• Estiramento do tendão por hipersolicitação muscular;

• Força de compressão (pressão nos tecidos moles, forças compressivas);

• Força de cisalhamento (atrito entre as estruturas moles, forças friccionais).

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 81: Módulo 01 1 ERGONOMIA

CARGA MECÂNICAAs exigências biomecânicas das

tarefas podem provocar respostas nos tecidos

esqueléticos, as quais evoluem, em muitos dos casos, para dor e

incapacidade.

ALTERAÇÕES TECIDUAIS

PROCESSO INFLAMATÓRIO/ DEGENERATIVO

PERDA DA FUNÇÃO

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 82: Módulo 01 1 ERGONOMIA

PERDA DA FUNÇÃO ECONOMIA DO GESTO QUE SOLICITA AS ESTRUTURAS

INFLAMADAS E DEGENERADAS

DEFICIÊNCIA

(IMPAIRMENT)

AFETA A CAPACIDADE LABORAL

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 83: Módulo 01 1 ERGONOMIA

CARGA MECÂNICAHIPERSOLICITAÇÃO MUSCULAR

FADIGA (mecanismo de

proteção)

AUSÊNCIA DE TEMPO PARA RECUPERAÇÃO

DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS

PROCESSO REVERSÍVEL, MÚSCULO RECUPERA SUA

CAPACIDADE FUNCIONAL EM RELAÇÃO A FORÇA E

RESISTÊNCIA

Postura

Page 84: Módulo 01 1 ERGONOMIA

A contração muscular forte e prolongada produz o estado de fadiga muscular. Grande parte da fadiga muscular resulta da incapacidade dos processos contrátil e metabólico das fibras musculares continuarem a produzir a mesma quantidade de trabalho.

A transmissão dos sinais nervosos, pela junção neuromuscular, pode ficar diminuída após atividade muscular prolongada, o que reduz, ainda mais, a contração muscular.

A interrupção do fluxo sanguíneo para um músculo em contração leva à fadiga muscular quase total, devido à perda do suprimento de nutrientes – especialmente o oxigênio.

Postura

Page 85: Módulo 01 1 ERGONOMIA

FADIGA MUSCULAR

Incapacidade de sustentar o desenvolvimento esperado ou necessário de força ou potência externa.

Contexto de trabalho A fadiga muscular significa o ponto em que um trabalho ou

tarefa específica não pode mais ser

realizada com a mesma intensidade.

Postura

Page 86: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Não existe simples equação de tempo para a duração da atividade – duração adequada do período de repouso subseqüente. O processo de recuperação fisiológica depende do tipo de atividade que provocou a fadiga muscular

Carga relativamente alta/período curto recuperação mais rápida

Baixo nível de carga/período prolongado recuperação lenta

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 87: Módulo 01 1 ERGONOMIA

As reações corporais fisiológicas à atividade muscular dependem da duração, freqüência, tipo

de contração muscular e a duração da recuperação.

Combinação no local de trabalho

SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Postura

Page 88: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Trabalho estático: é um trabalho sem deslocamento dos segmentos ósseos. Permite a manutenção dos segmentos ósseos numa determinada posição. Caracteriza-se por um estado de contração prolongada da musculatura.

Trabalho dinâmico: é um trabalho que permite o deslocamento dos segmentos ósseos, sendo os movimentos e gestos visíveis. Caracteriza-se por uma seqüência rítmica de contração e relaxamento das fibras musculares.

O TRABALHO MUSCULARPostura

Page 89: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Biomecânica é o estudo dos movimentos humanos sob a luz da mecânica, nesta área estudamos a coluna vertebral humana,a prevenção das lombalgias, as posturas do trabalho, a prevenção de fadiga, as ferramentas de trabalho, lesões por traumas cumulativos e ainda estuda o que acontece com o ser humano, quando trabalha na posição sentada, em pé, etc.

Análise Biomecânica:Análise Biomecânica:

Postura: Biomecânica

Page 90: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Fatores físicos e Organização do

trabalho

EfeitosDeterminante ouorigem

Fatores de risco

Fatores psicossociais

1. Insatisfação2. Problemas de saúdevagos e inespecíficos3. Transtornos declarados4. Perturbações na qualidadede vida

POR QUE ESTUDAR A POSTURA ?

Postura: Biomecânica

Page 91: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Aspectos físicos do trabalho

Componentes:

• Aplicação de força• Movimento repetitivo• Postura desconfortáveis• Estresse localizado• Fadiga generalizada

Postura: Biomecânica

Page 92: Módulo 01 1 ERGONOMIA

A postura de trabalho adotada é em função:

• da atividade desenvolvida• das exigências da tarefa • dos espaços de trabalho• da ligação do trabalhador com máquinas e

equipamentos de trabalho• das amplitudes de movimentos dos segmentos

corporais como os braços e a cabeça• das exigências da tarefa em termos visuais, de peso ou

esforços• da posição do tronco e no esforço postural, tanto no

trabalho sentado como no trabalho em pé.

POSTURA E TRABALHO

Postura: Biomecânica

Page 93: Módulo 01 1 ERGONOMIA

• Sentada

• De pé

• Semi sentado

• Deitada

POSTURAS BÁSICAS DE TRABALHO

Postura: Biomecânica

Page 94: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Todos os itens necessários ao trabalho podem ser fornecidos facilmente e manuseados com facilidade dentro dos limites do espaço, sem necessidade de se deslocar e movimentar o tronco; Todos os itens de trabalho, ferramentas, componentes e dispositivos estão a altura máxima de 6cm do nível de trabalho; Não há necessidade de manusear pesos excessivos; Tarefas que exijam montagens finas freqüentemente; Tarefas que exijam escrita freqüentemente; Tarefas que envolvam uso freqüente do computador.

Trabalho sentado:Trabalho sentado:

Postura: Biomecânica

Page 95: Módulo 01 1 ERGONOMIA

O posto de trabalho não tem espaço para acomodar as pernas do trabalhador; Há necessidade de manusear objetos de peso maior que 3Kg; Há necessidade de se deslocar para frente e para os lados para pegar componentes/ferramentas/dispositivos; Quando as operações são fisicamente distintas e requerem movimentação freqüente entre as estações de trabalho; Quando se tem que fazer esforço para baixo, ex: empacotador.

Trabalho em pé:Trabalho em pé:

Postura: Biomecânica

Page 96: Módulo 01 1 ERGONOMIA

55

Trabalho de precisão Trabalho leve Trabalho pesadoTrabalho de precisão Trabalho leve Trabalho pesado

Trabalho em pé:Trabalho em pé:

Postura: Biomecânica

Page 97: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Quando é necessário agilidade para atuação sobre algum controle;

Para evitar fadiga dos músculos da panturrilha quando se trabalha em pé parado por um tempo prolongado, pois muda-se o eixo de apoio distribuindo para membros inferiores e nádegas.

Trabalho semi-sentado:Trabalho semi-sentado:

Postura: Biomecânica

Page 98: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Tabela de riscos de dores provocadas por posturas desconfortáveis

Postura Riscos de doresDe pé, sem movimentar Pés/pernas(varizes), região lombar

Sentado ereto, sem apoio das costas

Músculos extensores das costas

Sentado, assento muito alto Joelhos,pescoço,região lombar, pés e batata da perna

Sentado, assento muito baixo Ombros e pescoçoBraços estendidos Ombros, escápulo superiores e braços

Tronco inclinado para frente, posição parada

Região lombar, músculos da espinha eretora, deterioração dos discos intervertebrais da região lombar

Qualquer posição paralisada Musculatura envolvidaFonte: RIO,1998

Postura: Biomecânica

Page 99: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Referem-se as posições das diversas áreas corpóreas que desviam significativamente da posição neutra enquanto um trabalho está sendo executado.

Posturas desconfortáveisPostura: Biomecânica

Page 100: Módulo 01 1 ERGONOMIA

LER: Lesão por Esforço Repetitivo

DORT: Doença Ocupacional Relacionada ao Trabalho

Conceito

“Síndrome clínica” caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. (DORT/Norma Técnica de Avaliação da Capacidade Laborativa do INSS/1988)

Postura: LER/DORT

Page 101: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Exemplos de DORT e nexo causal

• Síndrome do desfiladeiro torácico

o Nexo: compressão sobre o ombro, flexãolateral do pescoço, elevação do braço.

o Ex.: fazer trabalho manual sobre veículos,trocar lâmpadas, pintar paredes, lavar vidraças, apoiar telefone entre o ombro e a cabeça.

Postura: LER/DORT

Page 102: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Exemplos de DORT e nexo causalLesão: Síndrome do túnel do carpo

Nexo: movimentos repetitivos de flexão do punho, mas também de extensão principalmente se acompanhados de realização de força.

o Ex.: digitar, fazer montagens industriais, empacotar

Bursite do cotovelo Nexo: Apoio do cotovelo em superfícies duras

o Ex.: Apoiar o cotovelo em mesas

Postura: LER/DORT

Page 103: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de riscos gerais

• Os mecanismos de lesão são considerados um acúmulo de influências ultrapassando a capacidade de adaptação de um tecido, mesmo se o funcionamento fisiológico deste é parcialmente mantido.

• Os fatores são dependentes uns dos outros:

o Ex.: A zona de alcance e a visão influenciam a postura.

Postura: LER/DORT

Page 104: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de riscos gerais• Um fator pode ter um efeito direto ou influenciar outro fator:

Ex.: As pausas modificam os efeitos de outros fatores. Os fatores organizacionais podem ter influência direta sobre o sistema músculo-esquelético através dos mecanismos de estresse.

• O impacto do fator de risco varia de acordo com o sítio anatômico afetado e segundo sua intensidade, sua variação no tempo e sua duração.

• Adequação do posto, zona de alcance e visão podem forçar o indivíduo a adotar posturas ou métodos de trabalho que causam ou agravam os DORT.

Postura: LER/DORT

Page 105: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de riscoFrio, vibrações e pressões locais sobre os tecidos

Incluem:• Pressões locais produzidas por contato com o

mobiliário ou equipamento: uso de tesouras• Choques: forças de impacto. Mão usada como

martelo• Exposição a vibrações: uso de ferramentas elétricas• Exposição ao frio e ao calor: efeito direto ou

conseqüência do uso de EPI (luvas)• Exposição ao ruído: aumenta a carga muscular

estática.

Postura: LER/DORT

Page 106: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Posturas inadequadas Posturas no limite da amplitude articular

As cargas são suportadas por tecidos passivos . Deve-se exercer uma atividade muscular para conservar a postura.

Ex.: escrever em teclado, olhar para o alto.

Postura: LER/DORT

Page 107: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Posturas em que a gravidade acarreta uma carga suplementar sobre a articulaçãoEx.: Abdução do braço

Posturas que ocasionam pressões mecânicas sobre diferentes tecidos e que podem exercer os estresses mais importantes sobre os tendões, os músculos ou outros tecidos conjuntivos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos.

Ex.: flexão/extensão do punho

Postura: LER/DORT

Page 108: Módulo 01 1 ERGONOMIA

FLEXÃO/ EXTENSÃO DOS BRAÇOS, FLEXÃO/TORÇÃO DA NUCA,..

Postura: LER/DORT

Page 109: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco Mudanças posturais repetitivas Fortes acelerações exigem forças elevadas Quanto maior a aceleração, maior o risco de DORT

Carga músculo-esquelética

Força: amplitude ou intensidade da carga ME

Levar em conta a relação espacial do peso em relação ao corpo.

No caso dos membros superiores importa também o tipo de preensão e o coeficiente de fricção.

Postura: LER/DORT

Page 110: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Causas Causas ------> efeitos> efeitosVida corridaVida corrida

MMáá alimentaalimentaççãoãoPressão para produPressão para produççãoão

Medo de demissãoMedo de demissãoCompetitividadeCompetitividade

Movimentos repetitivosMovimentos repetitivosPosturas fixas por tempo prolongadoPosturas fixas por tempo prolongado

gastrite/ tensão/ ansiedade/ insegurangastrite/ tensão/ ansiedade/ insegurançça/ sofrimento mental/ stress/ a/ sofrimento mental/ stress/ sintomas msintomas múúsculosculo--esquelesquelééticosticos

Postura: LER/DORT

Page 111: Módulo 01 1 ERGONOMIA

“ Repetitividade: utilização cíclica dos mesmos tecidos, seja num movimento repetido, seja num esforço muscular

repetido sem movimento”

Postura: LER/DORT

Page 112: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Repetitividade• Nº de produtos fabricados por unidade de

tempo (Tanaka e cols. , 1993)

• Tempo de ciclo inferior a 30 seg. ou mais de 50% do tempo repetindo os mesmos gestos (Silverstein e cols., 1987)

• Nº de passagens por unidade de tempo de uma situação neutra a uma situação extrema (Malchaire & Cock, 1995)

Postura: LER/DORT

Page 113: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Repetitividade de acordo com a região anatômica (Kilbom, 1994)

• Ombro

• Braço/cotovelo

• Antebraço/punho

• Dedos

• Mais que 2 1/2 vezes por minuto.

• Mais que 10 p/min.

• Mais que 10 p/ min.

• Mais que 200 p/min.

Postura: LER/DORT

Page 114: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Duração da carga músculo-esquelética:

Há correlação entre a duração da exposição e o grau de risco.

Logo, as horas-extras e as jornadas prolongadas aumentam o risco.

Postura: LER/DORT

Page 115: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Fatores que influenciam a carga músculo-esquelética

• Tipo de preensão: não se leva em conta só o peso do objeto.

• Postura do punho: postura neutra permite força máxima de preensão.

Postura: LER/DORT

Page 116: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Tipos de pegasPostura: LER/DORT

Page 117: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Empunhaduras

Postura: LER/DORT

Page 118: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Pegas e compressão local

Postura: LER/DORT

Page 119: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Fatores que influenciam a carga músculo-esquelética

• Diâmetro do objeto: quando é de 1 cm maior que o diâmetro do punho, há menor esforço.

• Uso de luvas: diminui a força de preensão.• Métodos de trabalho: variam entre

trabalhadores mesmo se a tarefa é idêntica.

Postura: LER/DORT

Page 120: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Carga estática

• Quando um músculo é mantido em posição contra a gravidade. Mesmo se há movimento, a carga estática está presente se a carga exercida sobre os tecidos não retorna a zero.

• Postura fixa: quando não se retorna à postura neutra entre 1 e 10 minutos.

• O maior risco é quando a postura fixa é determinada pelo equipamento, por exemplo, o teclado.

Postura: LER/DORT

Page 121: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Invariabilidade da tarefa

o A carga é suportada pelos mesmos tecidos de maneira contínua.

o Tarefas simples induzem ao aumento da cadência e rigidez postural para manter estável o sistema de referência óculo-espacial, por exemplo, ler e digitar.

Postura: LER/DORT

Page 122: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de risco

Exigências cognitivas

o A atenção aumenta a secreção de catecolaminas (reação de estresse) que, por sua vez, aumenta a carga estática. Esta se adiciona às exigências da postura.

o Ex.: uso de teclado aumenta a atividade do trapézio.

Postura: LER/DORT

Page 123: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de riscoVariáveis de natureza organizacional e

psicossocial

• Os fatores organizacionais são os aspectos objetivos da maneira pela qual o trabalho é organizado, supervisionado e efetuado.

• Fatores psicossociais: são as percepções subjetivas do trabalhador sobre os fatores organizacionais.

• Os fatores psicossociais veiculam um valor “emocional” no trabalhador.

• Considerações ligadas à carreira, ao futuro do emprego e ao papel desempenhado pelo trabalhador

• Podem desencadear reações negativas e estresse

Postura: LER/DORT

Page 124: Módulo 01 1 ERGONOMIA

• Variáveis de natureza organizacional e psicossocialHorários de trabalho e horas-extras

• Trabalho em turno ou noturno fixo: aumento de DORT, pois potencializa os outros fatores.

• Horas-extras e/ou prorrogação da jornada: aumentam a duração da exposição.

• Carga de trabalho e efeito da cadência

• Percepção da cadência como excessiva: Aumenta o estresse:

DORT - Fatores de risco

Postura: LER/DORT

Page 125: Módulo 01 1 ERGONOMIA

DORT - Fatores de riscoAumenta o estresse

Cadência imposta por máquina: aumenta o estresse, pois não se consegue gerenciar o próprio tempo.

Pressão exercida pelo grupo: competitividade. Interação social negativa. Relação com clientes descontentes. Supervisão agressiva e que não ajuda o trabalhador

Ambiente técnico

Medo de não saber usar uma nova tecnologia Medo de perder o emprego

Postura: LER/DORT

Page 126: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Principais localizações das Lesões por Esforços Repetitivos Principais localizações das Lesões por Esforços Repetitivos

Musculo-tendinosoFuncional

Osteo-articularCompressão

Cervicalgias Artroses

Tendinites

Síndrome do desfiladeiro torácico

Artrose

Síndrome do Túnel do cárpioSíndrome de Guyon

MúsculosLigamentosTendões

Tendinites

Discos, articulações

Nervo ciático

MeniscosHigromas

Adaptado de Meyer & DyevreAda A. Assunção - UFMG

TenossinovitesEpicondilite

Postura: LER/DORT

Page 127: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Postura: LER/DORT

Page 128: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Sugestões para prevenção dos fatoresde riscos relacionados a postura no trabalho

• Manter os segmentos corporais em posição neutra• Adaptação do arranjo físico, para evitar posturas

extremas• Evitar movimentos e forças bruscas• Alternar postura e movimentos• Reduzir a duração de qualquer esforço muscular contínuo• Realizar pausas de recuperação fisiológica• Realizar exercícios de preparação e compensação

muscular• Realizar trabalho de educação para o gesto• Realizar análise das atividades das tarefas, quanto a

postura e organização do trabalho (ergonomia)• Ter atitude ergonômica

Postura: LER/DORT

Page 129: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Mensagem

“O corpo é a nossa imagem refletida sobrea nossa postura e forma de pensar” (Autor desconhecido)

Page 130: Módulo 01 1 ERGONOMIA

Referências Bibliográficas- Anamaria de Moraes e Marcelo Márcio Soares, Apostila que faz parte do primeiro capítulo do livro ERGONOMIA E INTERVENÇÃO ERGONOMIZADORA: PESQUISA E AÇÃO TECNOLÓGICA.

- KUORINKA, Ikka & FORCIER, Lina (org.) LATR: les lésions attribuables au travail répétitif: ouvrage de référence sur les lésions musculo-squelettiques liées au travail. Canadá, Multi Mondes, 1995. 

- Ministério da Previdência e Assistência Social - Instituto Nacional do Seguro Social. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT): norma técnica de avaliação de incapacidade para fins de benefícios previdenciários. Brasília, MPAS, 1998.

- Maria de Lourdes A. Menezes. Apostila do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST, Escola Politécnica – UFBA, Salvador, 2002.

- Notas de Aula Vasconcelos, R.C.

- Adelaide Maria Leal de Moraes, Prontocllin – Treinamento em Ergonomia, Salvador, 2007.