INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
MESTRADO PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA AMBIENTAL
REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE CIANOBACTÉRIAS EM
RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
USANDO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG).
ÉRIKA ALVES TA ARES MARQUES
Recife
2010
V
ÉRIKA ALVES TAVARES MARQUES
REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS
EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
USANDO SIG.
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado
Profissional de Tecnologia Ambiental do
Instituto de Tecnologia de Pernambuco, como
parte dos requisitos para obtenção do título de
Mestre em Tecnologia Ambiental.
Orientadora: Profª. Dra. Maristela Casé Costa Cunha.
Co-orientador: Prof. Msc. Ivan Dornelas Falcone de Melo.
Área de Concentração: Áreas Degradadas.
Recife
2010
FICHA CATALOGRÁFICA
M357L Marques, Érika Alves Tavares, 1966 - Registro de ocorrência de gêneros de cianobactérias em reservatórios do Estado de Pernambuco, Brasil usando SIG. / Érika Alves Tavares Mar- ques. Recife: o autor, 2010. 203 f.: il. Inclui bibliografia. Orientador: Dra. Maristela Casé Costa Cunha. Co-orientador: Ivan Dornelas Falcone de Melo. Dissertação (Mestrado) – Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP-OS, 2010. 1.EUTROFIZAÇÃO. 2. PERNAMBUCO. 3. SISTEMA DE ...............INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS. 4. SAÚDE PÚBLICA. I. Cunha, ...............Maristela Casé Costa. II. Melo, Ivan Dornelas Falcone de. III. Associação ...............Instituto de Tecnologia de Pernambuco-ITEP-OS. III. Título. CDU 628.13:573.4
ÉRIKA ALVES TAVARES MARQUES
REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS
EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
USANDO SIG.
Dissertação apresentada no Mestrado
Profissional de Tecnologia Ambiental do
Instituto de tecnologia de Pernambuco, como
parte dos requisitos para obtenção do título em
Mestre em Tecnologia Ambiental.
Concluída a argüição, procedeu-se ao julgamento na forma regulamentar, tendo a comissão
julgadora considerado a candidata:
Banca Examinadora:
___________________________________________________________________
Orientador: Profª. Dra. Maristela Casé Costa Cunha (ITEP)
___________________________________________________________________
Examinador interno: Prof. Dr. Éden Cavalcanti de Albuquerque Júnior
___________________________________________________________________
Examinador externo: Dr. Giulliari Allan da Silva Tavares de Lira
Recife, 2010.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Ivan (in memoriam) e Aida, pelo carinho
e incentivo que sempre me dedicaram, exemplo de
honestidade e de muito trabalho.
OFEREÇO
vi
AGRADECIMENTOS
A Deus criador da vida pela oportunidade de participar de um curso de Mestrado quando
tantos outros não têm oportunidade de serem letrados.
Aos meus pais Ivan (in memoriam) e Aida pelo amor e dedicação incondicionais com que me
criaram e educaram.
Ao meu marido Waldecy da Silva Marques Filho que me apoiou nessa difícil jornada.
Aos meus filhos Bianca e Waldecy Neto pela compreensão dos momentos em que eu me fiz
ausente.
A Profª. Drª Sonia Valéria Pereira coordenadora do curso do Mestrado profissional do
Instituto de Tecnologia de Pernambuco que desde o início acreditou no meu potencial.
Ao Prof. Dr. Éden Cavalcanti Jr. Pelo apoio e incentivo durante o decorrer do curso.
A Profª. Dra. Maristela Casé da Costa orientadora pela paciência e dedicação.
Ao Prof. Msc. Ivan Dornelas Falcone de Melo pelas preciosas orientações.
Ao Prof. Dr. José Luiz Portugal que me revelou a fascinante tecnologia do Geoprocessamento
e suas múltiplas aplicações.
A Msc. Cristiana C. Duarte pelos ensinamentos práticos que possibilitaram a confecção dos
mapas.
Aos funcionários Marcos e Cristiane da Secretaria do Mestrado, sempre solícitos em atender a
nossas necessidades.
As senhoras Elaine Raposo e Jane pela valiosa ajuda na Biblioteca.
Ao Dr. João Bosco, Diretor da COMPESA, pela liberação das análises dos reservatórios de
abastecimento público do Estado de Pernambuco durante o período de 2007-2008 os quais
possibilitaram a realização deste estudo.
Ao Dr. Sérgio Caseiras Torres que intercedeu junto ao Dr. João Bosco pela liberação dos
dados da COMPESA.
Á Sra. Maria Julita Formiga do setor de Monitoramento da COMPESA que forneceu as
análises supracitadas.
A todos, que direta ou indiretamente colaboraram na elaboração desta dissertação.
vii
HOMENAGEM
A meu esposo Waldecy, razão da minha vida e
incentivador maior de minhas conquistas, pela paciência,
dedicação e amor. Aos meus filhos Bianca e Waldecy
Neto pelo amor, carinho e compreensão quando muitas
vezes estive ausente nas suas vidas, no decorrer deste
caminho.
viii
EPÍGRAFE
Água, Gota Divina
Água é gota benzida, é gota saída do seio da terra, no meio da serra, p’ra vida trazer. Água,
qu'é gota divina, que rega a campina, que molha a serra, fecunda a terra, p’ra vida viver.
É gota tão pura, que faz a fartura nas plantas, no chão. É gota, é vigor, que abranda o calor do
sol de verão. É água do céu, da núvem em véu, que vem p’ra formar os rios e vazantes, os
lagos brilhantes, as ondas do mar.
Oh água, se és gota divina, que a todos fascina, se és vida do ser. Por que? O homem
maldoso, voraz, ambicioso, não pára p’ra ver, que um dia, que logo virá e tu partirás sem nada
dizer. E o homem, voraz, sem clemência na própria indolência irá perecer.
Oh água, que és gota divina, acorda, ilumina, os homens de bem! Lhes rega o chão da
consciência, desfaz a indolência, a incúria, o desdém! Lhes abra, oh gota benzida, os olhos
p’ra vida, que vai muito além! Faz qu’eles, qual guardas da vinha, te salvem, gotinha; se
salvem, também!!!
J. P. Chacon (Sorocaba – SP).
ix
REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS
EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
USANDO SIG
RESUMO
O crescimento acelerado de cianobactérias tem sido freqüentemente registrado em alguns reservatórios brasileiros e de diversos países do mundo, refletindo a situação comprometedora desses mananciais, causando sérios prejuízos à saúde da população que depende desses recursos para sua sobrevivência. Com base em informações obtidas através de uma ampla pesquisa bibliográfica e documental, conclui-se que é necessário desenvolver ações para auxiliar o gerenciamento dos recursos hídricos no Estado de Pernambuco, particularmente nos reservatórios de abastecimento de água e respectivas bacias hidrográficas, muitas das quais encontram-se seriamente comprometidos por atividades poluidoras. Este trabalho teve como objetivo principal disponibilizar um banco de dados digital, através de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), sobre a ocorrência e distribuição dos gêneros de cianobactérias em reservatórios de abastecimento público do Estado de Pernambuco. Para tal, foi construído um banco de dados constando das análises quali-quantitativas dos reservatórios monitorados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA) no período de 2007-2008. Os dados levantados foram relacionados a parâmetros como coordenadas, mês, ano, pluviosidade, município, bacia hidrográfica, dentre outros usando a tecnologia SIG. A utilização de SIG possibilita realizar análises espaciais e complexas, pois permite integração de dados de diversas fontes, manipulação de grande volume de dados e recuperação rápida de informações armazenadas, tornando-se uma poderosa ferramenta para a tomada de decisões por gestores. Uma vez levantados os dados, foram confeccionados mapas para visualização e compreensão desses referidos fenômenos servindo de subsídios para estudos futuros e melhor compreensão das ocorrências de florações de cianobactérias. No ano de 2007 foram identificadas 577 ocorrências durante o período 2007 e no ano de 2008 foram 1.002 ocorrências, revelando que são frequentes nos reservatórios de abastecimento público devido ao processo de eutrofização. Nos estudos taxonômicos relativos ao período 2007-2008 realizados nos reservatórios, foram identificados 32 gêneros. Durante o período amostral a ordem que mais se destacou foi a Chroococales que apresentou em 2007, 44% dos gêneros, Oscillatoriales apresentou 36% dos gêneros e Nostocales apresentou em média de 20%. No ano de 2008, a ordem Chroococales novamente se destacou com 46%, a ordem Oscillatoriales apresentou 21% dos gêneros e a ordem Nostocales apresentou 33% dos gêneros. A maior riqueza de cianobactérias foi observada na bacia do rio Capibaribe no reservatório de Carpina com 23 gêneros. Os gêneros com maior ocorrência no período 2007- 2008 foram respectivamente: Cylindrospermopsis (50 ocorrências em 2007) e Gleiterinema (97 ocorrências em 2008). A densidade total mais elevada foi observada na bacia do rio Capibaribe no reservatório Machado I com o gênero Microcystis com 3.708.391 Ind.mL-1. Foi dominante o gênero Microcystis no reservatório Machado I (89%) e Ipojuca (79%). Foi considerado muito frequente o gênero Merismopedia no açude Ingazeira (71%) localizado na bacia hidrográfica do rio Ipanema. Palavras-chave: Eutrofização, Pernambuco, Sistema de Informações Geográficas, Saúde Pública.
x
REGISTRATION OF OCORRENCE OF GENUS OF
CIANOBACTERIAS IN RESERVATÓRIOS OF PERNAMBUCO’S
ESTATE, BRAZIL USING GIS
ABSTRACT
The acelerated growth of cyanobacteria has been frequently reported in some brazilian reservoirs and in other countries of the world, reflecting the compromising position of these springs, causing serious damage to the health of the population who depends on this resources for their survival. Based on information obtained through an extensive bibliographic and documentary research, it was concluded that it is necessary to develop actions to help the manadgement of water resources in Pernambuco State, particularly in water supply reservoirs and their basins, many of which are seriously compromised by pollution activities. This work aimed to provide a digital database, using GIS on the occurrence and distribution of genera of cyanobacteria in water supply reservoirs in Pernambuco State. To this end was built a database consisting of qualitative and quantitative analysis of the reservoirs monitorated by the Pernambuco Sanitation Company (COMPESA) during the period of 2007-2008. The data collected were related to parameters such as coordinates, month, year, rainfall, county, reservoir, and others using the technology of GIS. The use of GIS enables you to perform spatial and complex analysis, since it allows integration of data from multiple sources, handling of large volume of data and rapid retrieval of storaged information, making it a powerful tool that enables decision-making by managers. Once collected the data, maps were prepared for visualization and understanding of the occurrence of these blooms of cyanobacteria. In taxonomic studies for the period 2007-2008 held in the reservoirs, 32 taxa were identified. In 2007 577 blooms occurrence were identified in Pernambuco’s reservoirs and in 2008 occurred 1,002 blooms occurrence, revealing that these phenomena are common to in public water supply reservoirs due to eutrophication problems. During the sample period the order that stood out was Chroococales in 2007 that represented 44% of the genus, Oscillatoriales showed 36% of the genus and Nostocales showed an average of 20%. In 2008 the order Chroococales again stood out with 46%, the Oscillatoriales showed 21% of genus and the Nostocales order represented 33% of genus. The greatest richness of cyanobacteria was on the Capibaribe river basin in the Carpina reservoir with 23 genus. The biggest occurrence in the 2007-2008 period were: Cylindrospermopsis (50 occurences in 2007) and Geitlerinema (97 occurences in 2008). The highest total density occurred on Machado I reservoir in the Capibaribe’s river basin with genus Microcystis with 3,708,391 Ind.mL-1. Microcystis was the most abundant genus in the Machado I (89%) reservoir and Ipojuca (79%). The most frequent genus was Merismopedia in Ingazeira reservoir (71%) located at Ipanema’s river basin.
Key words: Eutrophication, Pernambuco, Geographic Information System, Public Health.
xi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Etapas dos Sistemas de Informações Geográficas ....................................................14
Figura 2: Distribuição das bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco.............................17
Figura 3: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens nas Bacias Hidrográficas do
Estado de Pernambuco – PE, no período 2007-2008 ...............................................................28
Figura 4: Distribuição das ordens nas Bacias Hidrográficas mais relevantes do Estado de
Pernambuco ..............................................................................................................................29
Figura 5: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios das Bacias Hidrográficas do
Estado de Pernambuco, no período 2007-2008........................................................................31
Figura 6: Número de ocorrências dos gêneros que mais se destacaram nos reservatórios do
Estado de Pernambuco, no período 2007-2008........................................................................31
Figura 7: Mapa de ocorrência do gênero Cylindrospermopsis. que predominou em 2007 no
Estado de Pernambuco..............................................................................................................34
Figura 8: Mapa de ocorrência do gênero Geitlerinema. que predominou em 2008 no Estado de
Pernambuco ..............................................................................................................................35
Figura 9: Relação densidade x pluviosidade no Agreste pernambucano, 2007-2008........ .....36
Figura 10: Relação densidade x pluviosidade na Zona da Mata pernambucana, 2007-2008...37
Figura 11: Relação densidade x pluviosidade no Sertão pernambucano, 2007-2008..... .........38
Figura 12: Reservatórios que apresentaram as maiores densidades totais no Estado de
Pernambuco com os respectivos gêneros e as respectivas Bacias Hidrográficas................ .....39
Figura 13: Evolução da densidade de cianobactérias no reservatório Billings - Taquacetuba –
SP..............................................................................................................................................40
Figura 14: Gêneros dominantes nos reservatórios do Estado de Pernambuco e Bacias
Hidrográficas correspondentes, no período 2007-2008............................................................41
Figura 15: Gêneros de cianobactérias que tiveram maior freqüência de ocorrência nos
reservatórios do estado de Pernambuco, 2007-2008.................................................................42
Figura 16: Gêneros que mais se destacaram no período 2007-2008.........................................43
Figura 17: Percentual da região fisiográfica dos reservatórios levantados no trabalho............44
Figura 18: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Goiana – PE, no período 2007-2008...................................................................................45
Figura 19: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no
período 2007-2008....................................................................................................................46
xii
Figura 20: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.........................................................47
Figura 21: Abundância relativa das cianobactérias nos reservatórios Tiúma e Palmeirinha /
Pedra Fina, localizados na Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008 ....47
Figura 22: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008................................................48
Figura 23: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Goiana..............................................................................................51
Figura 24: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio
Goiana no período entre 2007-2008.........................................................................................51
Figura 25: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Capibaribe – PE, no período 2007-2008...................................................................................52
Figura 26: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Capibaribe –
PE, no período 2007-2008.........................................................................................................53
Figura 27: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Machado I, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.........................................54
Figura 28: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Machado I localizado na
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008..........................................55
Figura 29: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Machado I localizado
na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.....................................55
Figura 30: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 2007-2008 ....................................................................63
Figura 31: Picos de densidades nos reservatórios da Bacia do rio Capibaribe, 2007-2008......63
Figura 32: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Ipojuca – PE, no período 2007-2008.........................................................................................64
Figura 33: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE,
no período 2007-2008..............................................................................................................65
Figura 34: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008........................................................ 66
Figura 35: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ipojuca localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.............................................. 67
Figura 36: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.............................................. 72
xiii
Figura 37: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Ipojuca ............................................................................................ 74
Figura 38: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca .......... 74
Figura 39: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Sirinhaém – PE, no período 2007-2008 .................................................................................. 75
Figura 40: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE,
no período 2007-2008.............................................................................................................. 76
Figura 41: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................................................... 76
Figura 42: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Brejão localizado na Bacia
hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................................................... 77
Figura 43: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008 ......................................... 78
Figura 44: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém, 2007.............................................................................. 80
Figura 45: Picos de densidades na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém ................................ 80
Figura 46: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Una – PE, no período 2007-2008 ............................................................................................ 81
Figura 47: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no
período 2007-2008................................................................................................................... 82
Figura 48: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 ................................................... 84
Figura 49: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Caianinha localizado na
Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 ................................................... 85
Figura 50: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 .............................................. 85
Figura 51: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Una, 2007 ....................................................................................... 88
Figura 52: Maiores densidades na Bacia hidrográfica do rio Una ...........................................89
Figura 53: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Mundaú – PE, no período 2007-2008.......................................................................................90
Figura 54: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE,
no período 2007-2008...............................................................................................................91
xiv
Figura 55: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008........................................................92
Figura 56: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Mundaú localizado na
Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008. .........................................93
Figura 57: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008..............................................94
Figura 58: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Mundaú............................................................................................97
Figura 59: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Mundaú ...........98
Figura 60: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Ipanema – PE, no período 2007-2008. .....................................................................................99
Figura 61: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE,
no período 2007-2008.............................................................................................................100
Figura 62: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingazeira, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ....................................................101
Figura 63: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingazeira localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ..........................................103
Figura 64: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ..........................................103
Figura 65: Pluviosidade média nos municípios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema. ........108
Figura 66: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Ipanema .........109
Figura 67: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Moxotó – PE, no período 2007-2008. ....................................................................................110
Figura 68: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE,
no período 2007-2008.............................................................................................................111
Figura 69: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008. .....................................................111
Figura 70: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barra localizado na Bacia
hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008. .....................................................113
Figura 71: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008. .......................................113
Figura 72: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Moxotó, 2007 ...............................................................................116
Figura 73: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Moxotó ..........116
xv
Figura 74: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Pajeú – PE, no período 2007-2008. ........................................................................................117
Figura 75: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no
período 2007-2008..................................................................................................................118
Figura 76: Variação da densidade no reservatório Itapetim/Caramucuqui, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008..............................................118
Figura 77: Abundância relativa das cianobactérias Itapetim/Caramucuqui localizado na Bacia
hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008. .........................................................120
Figura 78: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório
Itapetim/Caramucuqui,, localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-
2008........................................................................................................................................120
Figura 79: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Pajeú...............................................................................................125
Figura 80: Picos de densidade na Bacia hidrográfica do rio Pajeú (UP09)............................125
Figura 81: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Terra Nova – PE, no período 2007-2008................................................................................126
Figura 82: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra
Nova – PE, no período 2007-2008. ........................................................................................127
Figura 83: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.................................................127
Figura 84: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barrinha localizado na
Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.......................................128
Figura 85: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barra do Chapéu,
localizado na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008. ...............129
Figura 86: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Terra Nova.....................................................................................130
Figura 87: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova...131
Figura 88: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Brígida – PE , no período 2007-2008.....................................................................................132
Figura 89: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio
Brígida – PE, no período 2007-2008. .....................................................................................133
Figura 90: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008. ......................................................134
xvi
Figura 91: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Manuíno localizado na
Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.............................................135
Figura 92: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008..................................136
Figura 93: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Brígida...........................................................................................139
Figura 94: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida (UP-11). . ...............................................................................................................................................140
Figura 95: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
das Garças – PE, no período 2007-2008.................................................................................141
Figura 96: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças –
PE, no período 2007-2008....................................................................................................142
Figura 97: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado na Bacia
hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008. ................................................142
Figura 98: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Cacimba localizado na
Bacia hidrográfica do rio das Garças– PE, no período 2007-2008. .......................................143
Figura 99: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado
na Bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008...................................144
Figura 100: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio das Garças.................................................................................145
Figura 101: Picos de densidade nos reservatórios localizados na Bacia hidrográfica do rio das
Garças .....................................................................................................................................146
Figura 102: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Pontal – PE, no período 2007-2008. .................................................................................147
Figura 103: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio
Pontal – PE, no período 2007-2008........................................................................................148
Figura 104: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008..........................................148
Figura 105: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro localizado
na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008..........................................150
Figura 106: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro,
localizado na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008. .......................151
Figura 107: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Pontal (ITEP/LAMEPE, 2010).................................................153
xvii
Figura 108: Picos de densidade dos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,
2007-2008. (UP13)..................................................................................................................154
Figura 109: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Pontal – PE, no período 2007-2008........................................................................................155
Figura 110: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na Bacia
hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.....................................................................156
Figura 111: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingaí localizado na Bacia
hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.....................................................................157
Figura 112: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na
Bacia hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008...........................................................157
Figura 113: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-1 ..........................................................................................159
Figura 114: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios
GL-1 – PE, 2007-2008. ..........................................................................................................159
Figura 115: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-2
– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................160
Figura 116: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GL-2 –
PE, no período 2007-2008. .....................................................................................................161
Figura 117: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Duas Unas, localizado na
Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008...........................................................162
Figura 118: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Duas Unas localizado na
Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008...........................................................163
Figura 119: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Duas Unas,
localizado na Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008. ...................................163
Figura 120: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-2 ..........................................................................................168
Figura 121: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios
GL-2 – PE, 2007-2008. ..........................................................................................................168
Figura 122: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-4
– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................169
Figura 123: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado na Bacia
hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.....................................................................170
Figura 124: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Saltinho localizado na
Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008...........................................................170
xviii
Figura 125: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado
na Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008......................................................171
Figura 126: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-4. ..........................................................................................172
Figura 127: Pico de densidade ocorrida no reservatório Saltinho da Bacia hidrográfica dos
rios GL-4 em Pernambuco, 2007-2008. .................................................................................172
Figura 128: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-1
– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................173
Figura 129: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período
2007-2008...............................................................................................................................174
Figura 130: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba,
localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008......................................174
Figura 131: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba
localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008......................................176
Figura 132: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório
Terezinha/Massaranduba, localizado na Bacia hidrográfica dos rios GI-1 – PE, no período
2007-2008. .............................................................................................................................177
Figura 133: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio GI-I ................................................................................................179
Figura 134: Picos de densidade ocorridos nos reservatórios da Bacia hidrográfica do GI-1 –
PE (UP-20)..............................................................................................................................179
Figura 135: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-9
– PE, no período 2007-2008...................................................................................................180
Figura 136: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima, localizado na
Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008...........................................................181
Figura 137: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima localizado
na Bacia hidrográfica GI-9 - PE, no período 2007-2008........................................................181
Figura 138: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima,
localizado na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008......................................182
Figura 139: Pluviosidade média mensal nos municípios onde está contido o reservatório Sítio
de Cima na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 .........................................................................183
Figura 140: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica dos rios GI-9 – PE,
2007-2008...............................................................................................................................184
xix
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Relação dos trabalhos limnológicos mais relevantes sobre florações nos mananciais
brasileiros até 2001...................................................................................................................10
Quadro 2 :Relação das Bacias Hidrográficas do Estado...........................................................20
Quadro 3: Dados levantados no Banco de Dados.....................................................................23
Quadro 4: Ocorrência de cianobactérias em reservatórios de diversos Estados brasileiros e do
Distrito Federal.........................................................................................................................27
Quadro 5: Riqueza da classe Cyanophyceae identificada nos reservatórios do Estado de
Pernambuco, durante o período 2007-2008..............................................................................30
Quadro 6: Gêneros mais expressivos que ocorreram nos reservatórios da COMPESA durante
o período 2007-2008.................................................................................................................32
Quadro 7: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Tiúma durante o período 2007-2008.........................................................................................48
Quadro 8: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008............................................49
Quadro 9: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008......................50
Quadro 10: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Machado I durante o período 2007-2008..................................................................................54
Quadro 11: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Carpina – PE, no período 2007-2008...........................................56
Quadro 12: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008................58
Quadro 13: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Carpina durante 2007................................................................................................................66
Quadro 14: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Carpina durante 2008................................................................................................................67
Quadro 15: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008...........................................68
Quadro 16: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008......................70
xx
Quadro 17: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Brejão durante 2008..................................................................................................................77
Quadro 18: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.......................................78
Quadro 19: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................78
Quadro 20: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Caianinha durante 2008............................................................................................................84
Quadro 21: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.................................................86
Quadro 22: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008...........................87
Quadro 23: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Mundaú durante 2007...............................................................................................................92
Quadro 24: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Mundaú durante 2008...............................................................................................................93
Quadro 25: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008..........................................95
Quadro 26: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008....................95
Quadro 27: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Ingazeira durante 2007............................................................................................................101
Quadro 28: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Ingazeira durante 2008............................................................................................................102
Quadro 29: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008........................................105
Quadro 30: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008..................106
Quadro 31: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barra durante 2008..................................................................................................................112
Quadro 32: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barra durante 2008..................................................................................................................112
Quadro 33: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.........................................114
xxi
Quadro 34: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008...................115
Quadro 35: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Itapetim/Caramucuqui durante o período 2007-2008.............................................................119
Quadro 36: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Itapetim/Caramucuqui durante o período 2008......................................................................119
Quadro 37: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008............................................121
Quadro 38: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.......................123
Quadro 39: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barrinha durante o período 2007............................................................................................128
Quadro 40: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008...................................129
Quadro 41: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.............130
Quadro 42: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Manuíno durante o período 2007-2008...................................................................................134
Quadro 43: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Manuíno durante o período 2007-2008 (continuação)............................................................143
Quadro 44: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.........................................135
Quadro 45: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008....................138
Quadro 46: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduos.mL-1) do reservatório
Cacimba durante o período 2007-2008...................................................................................143
Quadro 47: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.........................................144
Quadro 48: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008....................145
Quadro 49: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Lagoa do Barro durante o período 2007..................................................................................149
Quadro 50: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Lagoa do Barro durante o período 2008..................................................................................149
xxii
Quadro 51: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008...........................................151
Quadro 52: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.....................152
Quadro 53: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Açude de Ingaí durante o período 2007-2008.........................................................................156
Quadro 54: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008...........................................158
Quadro 55: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 – PE, no período 2007-2008............................158
Quadro 56: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Duas Unas durante o período 2007-2008................................................................................162
Quadro 57: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008..................................................165
Quadro 58: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008............................166
Quadro 59: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................171
Quadro 60: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................171
Quadro 61: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Terezinha/Massaranduba durante o período 2007...................................................................175
Quadro 62: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Terezinha/Massaranduba durante o período 2007-2008..........................................................175
Quadro 63: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................177
Quadro 64: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................178
Quadro 65: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................182
Quadro 66: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................183
xxiii
LISTA DE ANEXOS
CD com Banco de Dados disponível.
CD contendo o ArcGis e disponibilizando os mapas de ocorrência das cianobactérias nos
reservatórios do Estado de Pernambuco durante o período 2007-2008.
xxiv
LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
ANA Agência Nacional de Águas
APHA American Public Health Association
ARPE Agência de Regulação de Pernambuco
CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
CVS-SP Centro de Vigilância Sanitária – São Paulo
DIBAP/IAP Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas / Instituto
Ambiental Do Paraná
E.E. Estação Elevatória
ETA Estação de Tratamento de Água
FUNASA Fundação Nacional da Saúde
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMET Instituto Nacional de Meteorologia
INPE Instito Nacional de Pesquisa Espacial
MS Ministério da Saúde
OMS Organização Mundial da Saúde
PERH-PE Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco
PNRH Política Nacional de Recursos Hídricos
SECTMA Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
SEI-BA Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
SIG Sistema de Informações Geográficas
SVS/MS Secretaria de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde
xxv
SUMÁRIO DEDICATÓRIA.........................................................................................................................5
AGRADECIMENTOS ...............................................................................................................6
HOMENAGEM..........................................................................................................................7
EPÍGRAFE .................................................................................................................................8
RESUMO ...................................................................................................................................9
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................11
LISTA DE QUADROS ............................................................................................................19
LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS........................................................24
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1 OBJETIVOS.........................................................................................................................4
Objetivo geral .....................................................................................................................4 Objetivos específicos..........................................................................................................4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................5
2.1 Monitoramento dos reservatórios de abastecimento de água .....................................5 2.2 Geoprocessamento....................................................................................................12 2.3 Sistema de Informações Geográficas (SIG) ............................................................13
3 MATERIAL E MÉTODOS...................................................................................................17
3.1 Caracterização do local de estudo ............................................................................17 3.1 Bacias Hidrográficas de Pernambuco.......................................................................19 3.2 Elaboração dos instrumentos de coletas de dados ....................................................22 3.3 Confecção dos Mapas Temáticos .............................................................................24 3.4 Confecção do CD .....................................................................................................24 3.5 Tratamento de dados para estudo ecológico.............................................................25
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .........................................................................................27
Análise dos gêneros ..............................................................................................................27 Riqueza .................................................................................................................................29 Análise quantitativa: Densidade do fitoplâncton..................................................................39 Abundância Relativa.............................................................................................................40 Freqüência de Ocorrência.....................................................................................................41 Unidade de Planejamento: UP 01 Bacia hidrográfica do Rio Goiana...............................45 Unidade de Planejamento: UP 02 Bacia hidrográfica do Rio Capibaribe.........................52 Unidade de Planejamento: UP 03 Bacia hidrográfica do Rio Ipojuca ..............................64 Unidade de Planejamento: UP 05 Bacia hidrográfica do Rio Una....................................81 Unidade de Planejamento: UP 06 Bacia hidrográfica do Rio Mundaú .............................90 Unidade de Planejamento: UP 07 Bacia hidrográfica do Rio Ipanema.............................99 Unidade de Planejamento: UP 08 Bacia hidrográfica do Rio Moxotó............................110 Unidade de Planejamento: UP 09 Bacia hidrográfica do Rio Pajeú................................117 Unidade de Planejamento: UP 10 Bacia hidrográfica do Rio Terra Nova ......................126 Unidade de Planejamento: UP 11 Bacia hidrográfica do Rio Brígida ............................132 Unidade de Planejamento: UP 12 Bacia hidrográfica do Rio das Garças .......................141 Unidade de Planejamento: UP 13 Bacia hidrográfica do Rio Pontal ..............................147 Unidade de Planejamento: UP 14 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-1)............155
xxvi
Unidade de Planejamento: UP 15 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-2)............160 Unidade de Planejamento: UP 17 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-4)............169 Unidade de Planejamento: UP 20 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-1)...............173 Unidade de Planejamento: UP 28 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-9)................180 Unidades de Planejamento: UP 29 Ilha de Fernando de Noronha ..................................184
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................185
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................187
7. ANEXOS............................................................................................................................209
7.1 CD com Banco de Dados disponível......................................................................209
1
1. INTRODUÇÃO
O Brasil concentra uma das maiores reservas de água doce do mundo, representando um
importante patrimônio natural do País. Todavia, os problemas relacionados à distribuição
espacial e temporal da água têm representado desafios para milhares de brasileiros. Na região
Nordeste do país, mais de um terço da população não têm abastecimento regular de água
potável. (PORTO, 2003).
O aumento desordenado da população e o desenvolvimento de grandes núcleos urbanos sem
planejamento, dificultam as ações de manejo de resíduos. A necessidade de disposição e
tratamento é reconhecida, no entanto, por falta de recursos, essas ações costumam ser
postergadas, provocando problemas de saúde nas populações e degradação no meio ambiente.
Aproximadamente 52% dos municípios brasileiros não coletam nem tratam seus esgotos, de
acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000),
apresentada no Plano Nacional de Recursos Hídricos. Pode-se constatar em vários municípios
o lançamento de esgotos domésticos in natura, efluentes industriais ricos em nutrientes,
carreamento de fertilizantes utilizados na lavoura e dejetos oriundos da criação de animais
domésticos criados nas mediações de cursos d’água, ou em locais sem infra-estrutura
adequada.
Entre as consequências causadas pelo impacto antrópico, Tundisi et al. (2006), relacionam a
eutrofização, resultante de descargas de água contaminada com alta concentração de
nitrogênio e fósforo, como um dos fatores agravantes, o qual pode conduzir ao aumento da
matéria orgânica e consequentes florescimentos de organismos planctônicos, com
predominância de cianobactérias. A presença de algumas espécies em altas densidades pode
comprometer a qualidade das águas, causando restrições ao seu tratamento e distribuição (DI
BERNARDO, 1995).
A maior parte da água utilizada para abastecimento público no estado de Pernambuco provém
de reservatórios. Muitos rios, que percorrem áreas urbanas, encontram-se em elevado
processo de degradação, concentrando grande quantidade de poluentes que são carreados até
2
esses reservatórios, comprometendo a qualidade da água para abastecimento público (MELO,
2007).
O estado de Pernambuco possui características ambientais que favorecem o crescimento das
cianobactérias (águas eutrofizadas, altas temperaturas, sol intenso e poucas chuvas), tornando
os reservatórios de abastecimento público potencialmente sujeitos à florações, principalmente
de cianobactérias. Além disso, algumas espécies podem se apresentar tóxicas, tornando-se um
risco à Saúde Pública e desta forma, necessitando de monitoramento constante em seus
mananciais.
Segundo Calijuri et al. (2006), são imprescindíveis um centro de informações eficientes na
detecção de florações potencialmente tóxicas e o cumprimento da legislação
responsabilizando os causadores das alterações nos ecossistemas aquáticos, principalmente
nas águas continentais, que abastecem a população em seus usos mais nobres. Avaliar a
ocorrência e os efeitos das cianobactérias em um país como o Brasil constitui tarefa difícil e
complexa, em razão do seu tamanho, pois apresenta diversidade substancial de ecossistemas e
climas.
O Sistema de Informações Geográficas (SIG) é uma ferramenta que possibilita realizar
análises espaciais e complexas, pois permite integração de dados de diversas fontes,
manipulação de grande volume de dados e recuperação rápida de informações armazenadas,
tornando-se uma ferramenta essencial para a manipulação das informações geográficas (MS,
2006). Para a pesquisa ambiental o uso de SIG associados às técnicas de Geoprocessamento
tem contribuído como subsídio para os gestores ambientais, possibilitando uma análise mais
completa e eficiente para a tomada de decisões.
No caso de dados relacionados aos recursos naturais, os SIGs podem ser utilizados como o
repositório de um inventário para gerenciar, eficazmente, o potencial de recursos, protegê-los
contra atividades predatórias e modelar as complexas interações entre os fenômenos que
possibilitam estabelecer provisões, que possam ser usadas nas tomadas de decisão (SILVA,
2003).
3
Devido ao Estado de Pernambuco tem uma área geográfica muito grande, subdividida em
micro-regiões climáticas, poucas informações existem sobre as características hidrológicas e
comunidades planctônicas de reservatórios no Estado de Pernambuco (BOUVY et al., 1998;
BOUVY et al., 1999; BOUVY et al., 2000; FALCÃO et al., 2002), isto representando uma
enorme lacuna, considerando-se, principalmente, a importância que esses ecossistemas
desempenham nas regiões árida e semi-árida de Pernambuco.
Assim o presente trabalho propõe a aplicação do Sistema de Informações Geográficas para
registrar a ocorrência das florações nos reservatórios de abastecimento de água do Estado de
Pernambuco uma vez que este possibilita realizar análises espaciais e complexas, permitindo a
integração de dados de diversas fontes, manipulação de grande volume de dados e
recuperação rápida de informações armazenadas, permitindo fazer um registro das condições
ambientais através da confecção de mapas e relatórios. O uso do SIG é uma valiosa
ferramenta que serve de subsídio à tomada de decisão por parte dos gestores ambientais uma
vez que essas florações de cianobactérias têm importância para a Saúde Pública.
4
1.1 OBJETIVOS
Objetivo geral
Aplicação do SIG, para o registro de florações de cianobactérias em reservatórios de
abastecimento público do Estado de Pernambuco.
Objetivos específicos
• Verificar a ocorrência e distribuição das cianobactérias em reservatórios utilizados
para abastecimento público no Estado de Pernambuco;
• Criar um Banco de Dados dos reservatórios, dos municípios, das bacias hidrográficas
associando às ocorrências de cianobactérias;
• Elaborar mapas temáticos ilustrando as ocorrências de cianobactérias nos reservatórios
de abastecimento do Estado de Pernambuco e tornando-se um subsídio a gestão dos
recursos hídricos;
• Confeccionar um CD disponibilizando o Banco de Dados associado aos mapas.
5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Monitoramento dos reservatórios de abastecimento de água
Os ecossistemas aquáticos continentais, sobretudo os reservatórios, refletem as características
fisiográficas (clima, geologia, geomorfologia e tipo de vegetação) e os processos (usos e
ocupação do solo) que ocorrem nos ecossistemas terrestres adjacentes. Inicialmente
construídos para reservar água para abastecimento ou irrigação, os reservatórios, tornaram-se
empreendimentos de alta tecnologia e custo, sendo usados para múltiplos fins.
Atualmente, todos os continentes têm represas construídas nos principais rios, causando
diversos impactos negativos, mas proporcionando inúmeras oportunidades de trabalho,
geração de energia e novos desenvolvimentos sociais e econômicos a partir de sua construção
(TUNDISI; MATSUMURA-TUNDISI, 2008). Deste ponto de vista, os estudos limnológicos
são importantes para identificar atividades antrópicas nocivas (DIBAP/IAP, 1998). Em
regiões semi-áridas esta situação é agravada, uma vez que, sob condições hidroclimáticas
desfavoráveis, são mais pronunciados os efeitos de qualquer ação e mais difícil o processo de
recuperação (SOUZA, 2003).
Dentre as consequências das atividades antrópicas mais visíveis nos reservatórios, a
eutrofização é uma das mais prejudiciais. Eutrofização é o fenômeno caracterizado como
aumento da concentração de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, nos ecossistemas
aquáticos, que gera o aumento da produtividade do corpo hídrico (SIQUEIRA; OLIVEIRA-
FILHO, 2005). Quando ocorre naturalmente, é um processo lento, gradual, de milhares de
anos. Contudo, pode ser artificial, quando ocasionado por atividades humanas (uso de
fertilizantes, resíduos domésticos e industriais). Em zonas tropicais, o efeito da eutrofização é
mais preocupante que nas regiões temperadas, devido à elevada intensidade da radiação solar,
temperatura da água, perda do nitrogênio pela desnitrificação, à limitação do nitrogênio e
baixo nível de concentração do oxigênio na água devido à alta temperatura. Dentre as
conseqüências da eutrofização para os reservatórios, podemos citar: aumento da quantidade
de bactérias heterotróficas, depleção dos níveis de oxigênio, aumento da turbidez da água,
redução da biodiversidade de organismos aquáticos; redução da entrada de luz; formação de
6
lodo anaeróbio no fundo do ambiente aquático, produção de odores, proliferação de insetos.
Estas alterações inviabilizam a água para seus diversos usos.
O estudo de casos de intoxicação por substâncias produzidas por cianobactérias é recente.
Ganhou as manchetes dos jornais de todo o Brasil em fevereiro de 1996, quando cerca de 50
pessoas morreram vítimas da intoxicação, numa Clínica de Hemodiálise em Caruaru, estado
de Pernambuco (SILVA, 2003). Após o episódio de Caruaru, as florações de cianobactérias
tóxicas foram reconhecidas como um problema de saúde pública e foram estabelecidos limites
máximos permitidos para estas toxinas em água de abastecimento (Portaria MS 518/04,
MINISTÉRIO DA SAÚDE 2004) e de usos múltiplos (Resolução CONAMA 357/05,
CONAMA 2005).
No Brasil, a densidade máxima de cianobactérias permitida em ambientes aquáticos
destinados ao abastecimento humano após tratamento convencional, pela Resolução do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é de 50.000 células por mililitro
(Resolução no357, 17/03/2005). O valor máximo permitido de microcistina em água potável é
de 1µg/l, sendo considerada aceitável a concentração de até 10 µg/l de microcistinas em até 3
amostras por ano (ANVISA/MS, Portaria no 518, 25/03/2004). A portaria MS 518/2004
estabelece também as diretrizes para o controle e a vigilância da qualidade da água que deve
ser realizada em laboratório certificado por órgãos competentes.
O monitoramento da água dos rios em Pernambuco, que forma importantes reservatórios, vem
se mostrando ineficaz na manutenção da qualidade da água utilizada para o abastecimento,
como já foi comprovado em estudos de Sobral et al. (2002, 2005). No reservatório de
Tapacurá, ficou claro que se necessita para o acompanhamento do crescimento extremamente
rápido de algas, amostragens periódicas, analisando abundância e diversidade das algas em
turno semanal. Estudos realizados sobre a flora planctônica em reservatórios de Pernambuco
apontam para um estado de desequilíbrio das condições ambientais, estando alguns deles
caracterizados por florescimentos de cianobactérias, com reflexos perniciosos à saúde humana
(BOUVY et al. 2000, 2001; MOLICA et al., 2005).
Em muitos casos, as cianobactérias causadoras dos danos desaparecem do reservatório antes
que as autoridades de saúde pública considerem uma floração como o possível risco, pois são
7
geralmente desconhecedoras dos danos possíveis resultantes da ocorrência de florações de
cianobactérias e, portanto, assumem que os processos de tratamento da água usuais são
capazes de remover qualquer problema potencial. Entretanto, várias toxinas de cianobactérias,
quando em solução, são dificilmente removidas por um processo convencional de tratamento,
sendo inclusive resistentes à fervura (MS, 2003).
A principal preocupação com o aumento da ocorrência de florações de cianobactérias em
mananciais de abastecimento de água é a capacidade desses microorganismos produzirem e
liberarem para o meio líquido toxinas (cianotoxinas) que podem afetar a saúde humana, tanto
pela ingestão de água como por contato em atividades de recreação no ambiente, ou ainda
pelo consumo de pescado contaminado. Entretanto, a principal via de intoxicação é pelo
consumo oral de água sem um tratamento adequado para remoção dessas substâncias tóxicas
(FUNASA, 2003).
Cianotoxinas são metabólitos secundários e sua síntese é geneticamente determinada,
entretanto, fatores ambientais, como intensidade da luz, elevação da temperatura e nutrientes
podem influenciar na sua síntese (KAEBERNICK; NEILAN, 2001).
Segundo Ferrão-Filho et al. (2009), os estudos sobre cianobactérias produtoras de toxinas
intensificaram-se a partir da década de 80. Inicialmente, os objetivos eram identificar as
espécies toxigênicas, caracterizar e desenvolver técnicas analíticas para quantificação de
cianotoxinas, os efeitos farmacológicos em vertebrados, além de estudos direcionados à
compreensão de como os fatores ambientais regulavam a formação de florações e a produção
de toxinas. Huszar et al. (2000), em uma revisão de publicações no Brasil nos últimos 50
anos, registraram em 50% dos reservatórios estudados um predomínio de cianobactérias em
maior biomassa e/ou dominância.
As cianobactérias são organismos que apresentam clorofila-a e sua reserva glicídica é
semelhante ao glicogênio. A ficocianina, juntamente com Os demais gêneros pigmentos
confere à alga a coloração azul-esverdeada, daí o seu nome. Sua origem segundo Carmichael
(1994), foi estimada em aproximadamente 3,5 bilhões de anos, sendo provavelmente os
primeiros produtores fotoautotróficos a liberar oxigênio elementar para a atmosfera primitiva
do planeta Terra, então altamente redutora. Em condições naturais, as cianobactérias vivem
em equilíbrio como Os demais gêneros grupos de algas. No entanto, em situações de
8
enriquecimento nutricional, ou seja, eutrofização do corpo d’água e condições hidrológicas
estáveis, pode ocorrer o aumento da abundância de espécies de cianobactérias, dando origem
a florações ou blooms (SVS/MS, 2004).
Segundo Chorus e Bartram (1999), os aspectos benéficos e prejudiciais das cianobactérias são
de considerável significância. São importantes produtoras primárias e em geral tem alto valor
nutritivo para organismos heterotróficos. Além disso, são a fonte de muitos produtos valiosos
(RICHMOND, 1990). Também podem ser usadas como alimento ou forragem porque
algumas cepas possuem um alto conteúdo de proteínas, vitaminas e outros fatores essenciais
de crescimento e pigmentos vitais de interesse também podem ser produzidos
(BOROWITZKA; BOROWITZKA, 1988). Entretanto, o crescimento abundante de
cianobactérias, principalmente em reservatórios de água, provoca um sério problema para o
abastecimento público.
Florações de cianobactérias potencialmente tóxicas constituem um fenômeno comum em
ecossistemas de águas continentais em muitos países (CHORUS e BARTRAM, 1999; DAVIS
e KOOP, 2006). No Brasil, foram confirmadas florações de cianobactéria em diversas regiões
(AZEVEDO; CARMOUZE, 1994; LAGOS et al., 1999; MATTHIENSEN et al., 2000;
JARDIM et al., 2001; MARINO et al., 2001; AZEVEDO et al., 2002; MOLICA et al., 2002;
VIEIRA et al., 2003; YUNES et al., 2003; COSTA et al., 2006;). Os principais relatos de
cianobactérias tóxicas nas diversas regiões brasileiras encontram-se compilados em
ODEBRECHT et al. (2002), CODD et al. (2005); HONDA et al. (2006).
Na região Sul, dois artigos merecem destaque: Yunes (2009) faz uma síntese dos 20 anos de
estudo na Lagoa dos Patos (RS) classificada como o segundo maior sistema lagunar do Brasil,
com elevada importância turística e econômica na região, além de servir como manancial de
abastecimento para diversos municípios. Esse ecossistema vem apresentando intensas
florações tóxicas de cianobactérias, principalmente da espécie Microcystis aeruginosa. O
artigo de Chaves et al. (2009) apresenta dados do monitoramento do Rio dos Sinos (RS), no
ponto de captação do reservatório da REFAP, entre os anos de 2005 a 2008. Os autores
reportam a ocorrência de florações de cianobactérias e cianotoxinas na bacia do Rio dos Sinos
e a jusante do reservatório, ao longo de todo o período de amostragem, e discutem a
9
importância do represamento das suas águas como fator importante na promoção das
florações (quadro 1).
No Rio de Janeiro, no trabalho de Gomes et al. (2009) sobre a Lagoa de Jacarepaguá são
apresentados dados referentes aos estudos realizados entre 1996 e 2007. Ferrão-Filho et al.
(2009) apresentam os dados sobre o Reservatório do Funil (RJ) de um período amostral de
quatro anos (2002 a 2006), em que é reportada a ocorrência de três espécies de cianobactérias
dominantes: Anabaena circinalis, Cylindrospermopsis raciborskii e Microcystis aeruginosa,
todas potencialmente produtoras de cianotoxinas. O artigo de Fernandes et al. (2009),
apresenta dados de vários estudos realizados na Lagoa Mãe-Bá (ES), ao longo de um período
amostral de três anos (2005-2007). No referido estudo, a estrutura e dinâmica das
comunidades de cianobactérias fitoplanctônicas e perifíticas foram analisadas, identificando
as cianobactérias com possibilidade de produção de toxinas e avaliando se a lagoa representa
um ecossistema com potencial de floração de cianobactérias.
No Nordeste do Brasil, os pequenos reservatórios foram objeto de significativos estudos
limnológicos e a região pode ser considerada o berço da Limnologia do país. Em 1932 Ihering
fundou a Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste que funcionou como principal centro
de estudo de Limnologia do Brasil até 1940. Trabalharam na comissão renomados cientistas
entre os quais Stilmann Wright, Ergasto Cordeiro, Herman Lent, Harald Sioli, Otto Schubart e
outros. Wright realizou intensas pesquisas limnológicas em açudes tendo sido o açude
Bodocongó em Campina Grande, o primeiro ecossistema aquático continental brasileiro com
pesquisas sistemáticas de Limnologia (BARROS, 2004).
Em Pernambuco um número crescente de trabalhos vêm sendo desenvolvidos. Dentre estes
podemos destacar os trabalhos de Moura et al. (2000, 2006, 2007 e 2009, 2010), Bouvy et
al.(1999, 2001 e 2003), Aragão et al. (2007), Falcão (2002), dentre outros.
Manancial Ano Cianobactéria Estado Fonte Lagoa da Barra 1991 Synechocystis aquatilis RJ Nascimento e Azevedo
(1999) Res. Funil 1991/92 Microcystis aeruginosa RJ Bobeda (1993) Lagoa de Jacarepaguá
1996 M. aeruginosa RS Magalhães e Azevedo (1998)
Itaipu, Parque do Iguaçu
1996 M. aeruginosa PR Hirooka et al. (1999)
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Represa de Itaipu
1999 Anabaena PR Kamogae et al. (2000)
Represa de Capivara
2000 Microcystis PR Kamogae et al. (2000)
Amparo e Itaquacetuba
1993/95 Cylindrospermopsis raciborskii
SP Lagos et al. (1999)
Lagoa dos Patos 1994/95 M. aeruginosa RS Matthiensen et al (2000) Yunes et al. (1996)
Rio Grande 1995 Anabaena spiroides RS Monserrat et al. (2001) Rio dos Sinos 1999 C. raciborskii RS Conte et al. (2000) Camaquã 2000 C. raciborskii,
Microcystis, Pseudoanabaena
RS Yunes et al. (2000)
Itapeva 2000 A. circinalis, A. spiroides
RS Yunes et al. (2000)
Farroupilha, Erechim
2000 Microcystis, C. raciborskii
RS Yunes et al. (2000)
Lagoa do Peri, Florianópolis
2000/01 C. raciborskii SC Relatório Casan/CNPq/Floran/UFSC
Res. Tapacurá 1998/99 C. raciborskii PE Nascimento et al. (2000) Res. Ingazeira 1998 C. raciborskii PE Bouvy et al. (1999) Itaúba 2000 A. circinalis RS Werner et al. (2000) Lagoa das Garças
1996/97 M. aeruginosa, Planktothrix agardii
SP Sant’Anna e Azevedo (2000)
Reservatório. Santa Rita
1997 M. wesenbergii SP Sant’Anna e Azevedo (2000)
Represa Juramento
2000 Radiocystis fernandoi, M. sp.
MG Jardim et al. (2000b)
Lagoas urbanas 1998 C. raciborskii MG Jardim et al. (1999) Represa Três Marias
1997 M. wesenbergii MG Jardim eet al. (1999, 2000b)
Represa Furnas 1998 M. viridis, M. sp. MG Jardim et al. (1999, 2000 a)
Represa Furnas 1998 C. raciborskii MG Jardim et al. (1999, 2000 a)
Rep. Vargem das Flores
1999 M. sp., e R. fernandoi MG Jardim (1999); Jardim et al. (2000 b).
Rio das Velhas 1999 Aphanizomenon manguinii e C. raciborskii
MG Jardim et al. (2000 b)
Conselheiro Lafaiete
1998 Oscillatoria splendida (syn:Geitlerinema splendidum)
MG Jardim et al. (2000 b).
Pedra Azul 1999/00 C. raciborskii MG Relatório interno da COPASA
Represa São Simão
2001 A. circinalis MG Relatório interno da COPASA
Ribeirão Ubá 2000 M. viridis, M. aeruginosa, Anabaena,
MG Jardim et al. (2000 b)
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Oscillatoria sp. Quadro 1: Relação dos trabalhos limnológicos mais relevantes sobre florações nos mananciais
brasileiros até 2001 (adaptado de Tundisi e Matsumura-Tundisi, 2008).
Na região Nordeste, Bouvy et al. (2000) observaram que dos 39 reservatórios investigados na
região do Semi-árido pernambucano, 27 deles apresentavam a dominância de
Cylindrospermopsis. Também em reservatórios do estado da Paraíba, foram registradas altas
densidades de cianobactérias (BARBOSA e MENDES, 2005; DINIZ, 2005). O trabalho de
Okuda (1963) foi pioneiro em registrar a ocorrência de cianobactérias no reservatório
Marechal Dutra (Gargalheiras) no Estado do Rio Grande do Norte. Costa et al. (2006)
também registraram a ocorrência de florações potencialmente tóxicas na Barragem Armando
Ribeiro Gonçalves (RN) e Morales (2003) registrou ocorrência de florações nos reservatórios
Trairi e Poço Branco ainda no mesmo Estado (PANOSSO et al., 2007). No Estado da Bahia
Teixeira et al. (1993) registraram a ocorrência de florações no reservatório de Itaparica.
Segundo Tucci e Sant’Anna (2003), florações de Cylindrospermopsis raciborskii
(Woloszynska) Seenayya & Subba Raju têm sido cada vez mais freqüentes em reservatórios
brasileiros o que torna esta espécie um dos mais importantes componentes das comunidades
fitoplanctônicas (Branco e Senna 1991, 1994, 1996, Branco e Cavalcanti 1999, Bouvy et al.
1999, Bouvy et al. 2000, Huszar et al. 2000, Komárková et al. 1999, Padisák 1997). Sua alta
competitividade em ambientes eutrofizados, aliada à sua capacidade de formar florações e
produzir toxinas, fazem desta espécie uma das cianobactérias mais estudadas tanto do ponto
de vista ecológico como de Saúde Pública.
12
2.2 Geoprocessamento
É uma tecnologia interdisciplinar que permite a convergência de diferentes disciplinas
científicas para o estudo de fenômenos ambientais e urbanos. Cada especialista transforma
conceitos de sua disciplina em representações computacionais. Devido a sua amplitude de
conhecimentos, a ciência da informação geográfica tem caráter multidisciplinar, integrando
muitas disciplinas tais como cartografia, geodésia, sensoriamento remoto, fotogrametria, entre
outras disciplinas de aquisição e tratamento de dados espaciais (CÂMARA et al, 2001).
Todo fenômeno ambiental está sujeito à quatro premissas (relativas à localização, extensão,
correlação e evolução dos fenômenos registráveis):
• Todo fenômeno é passível de ser localizado, através da criação de um referencial
conveniente;
• Todo fenômeno tem sua extensão determinável, a partir de sua inserção no referencial
escolhido;
• Todo fenômeno está em constante alteração;
• Todo fenômeno apresenta-se com relacionamentos, não sendo registrável qualquer
fenômeno totalmente isolado.
Segundo Rebouças et al. (2006), é necessário entender os processos ambientais para que se
avance no conhecimento sobre os ecossistemas e para que se possa atuar corretamente sobre
as causas das alterações encontradas. Isso somente é possível quando se dispõe de um
conjunto de “informações” confiáveis obtidas a partir de observações do que está ocorrendo
no meio. É assim que os sistemas de monitoramento de qualidade da água devem ser
entendidos e planejados.
Um dos grandes desafios ambientais da atualidade é compreender as inter-relações entre o
recurso natural e as atividades antrópicas, uma vez que o impacto dessas atividades se reflete
em todos os componentes do ciclo hidrológico, tais como: no escoamento superficial, na
recarga dos aqüíferos, na qualidade da água e no transporte de sedimentos. Para compreender
essa relação, é necessário quantificar de alguma forma, o padrão da evolução da ação do
13
homem na bacia hidrográfica. Quando o desempenho de sistema do mundo real é
compreendido e seu comportamento é predito, adquire-se informação adicional para controlar
o sistema (MENDES; CIRILO, 2001). A crescente demanda e a limitação da disponibilidade
hídrica por outro lado, tornam a compreensão dessas inter-relações urgentes.
Considerando a complexidade dos dados, uma tomada de decisão para um manejo sustentável
deve ser baseada na avaliação dos mais variados tipos de dados espaciais (ex. caraterísticas da
rede hidrográfica, relevo, unidades geológicas) e não espaciais (ex. qualidade da água, vazão)
(ZEILHOFER, 2000). Essas informações armazenadas em bancos de dados locais, regionais e
nacionais devem ser integrados para possibilitar a elaboração de cenários quantitativos e
qualitativos, baseados em um monitoramento permanente com tecnologias avançadas
(QUEIROZ, 2006).
2.3 Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Ambientes podem ser considerados como sistemas, e o conhecimento a eles relativo pode ser
armazenado em sistemas de informação. Entre os diferentes tipos de sistemas de informação,
existem os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), por alguns alternativamente
denominados Sistemas Geográficos de Informações (XAVIER-DA-SILVA, 2001), e por
outros Sistemas de Informação Geográfica, ou ainda, Sistemas de Informação Geográficos;
em suma, são aqueles sistemas que mostram e analisam a territorialidade dos fenômenos neles
representados (figura 1). O uso desses sistemas é crescente para a representação de ambientes
(MEIRELES, 2007).
A utilização de um SIG pressupõe a existência de um banco de dados georreferenciados, ou
seja, de dados portadores de registros referenciados a um sistema de coordenadas conhecido.
A manipulação desses dado dá-se por meio de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados
(SGBD). O SGBD deve ser estruturado de tal forma que os dados possam relacionar-se entre
si. Para isso, são utilizados códigos identificadores que vinculam os registros dentro do
sistema. No caso do SGBD de um SIG, é preciso que os dados ditos tradicionais
(alfanuméricos) possam ser vinculados a dados espaciais, ou seja, a arquivos digitais gráficos
(FITZ, 2008).
14
Figura 1: Etapas dos Sistemas de Informações Geográficas (PREFEITURA DO PORTO DE
MÓS, 2010)
As técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento constituem ferramentas importantes
para os estudos sobre impactos e origens de problemas de qualidade de água, principalmente
por facilitar o mapeamento do uso e ocupação do solo e a parametrização das bacias de
contribuição, além da possibilidade de processamento de grande quantidade de informações
(FONSECA; ZEILHOFER, 2007).
Para que seja possível produzir informações ambientais a partir de Sistemas de Informações
Geográficas, é necessário “alimentar” os computadores e os programas computacionais de
SIG com dados sobre o mundo real. Desta forma, é necessário produzir uma representação ou
um modelo computacional do mundo real, que é extremamente complexo em seu
detalhamento e em sua dinâmica temporal.
Construir uma representação do mundo real implica em três grandes considerações:
15
• Redução da complexidade geométrica do mundo real, através da aplicação de escala,
amostragem e seleção de elementos;
• Redução da complexidade temporal do mundo real, através de um corte temporal ou
da observação de fenômenos em intervalos discretos de tempos;
• Identificação e categorização dos elementos existentes na superfície terrestre, através
de cortes temáticos (FERREIRA, 2006).
O Geoprocessamento faz parte de um conjunto de tecnologias que, trabalhando de forma
integrada, ajudam a representar, simular, planejar e gerenciar o “Mundo Real”.
O exemplo mais marcante do uso do mapeamento para análise ambiental é talvez o mais
antigo, produzido por John Snow, em Londres no ano de 1854 (SNOW, 1990). Durante uma
terrível epidemia de cólera, esse médico mapeou as residências de mortos pela doença e as
bombas d’água que abasteciam as residências em Londres, mostrando o papel da
contaminação da água na ocorrência da cólera. Está implícito, na construção do mapa, que o
autor tinha a hipótese de que a água poderia transmitir a cólera. Estas características são
ambientais, e mostram possíveis fontes de exposição da população a situações de risco.
Relacionando no mapa essas duas informações foi possível identificar as fontes de água que
estariam causando a epidemia.
Os primeiros Sistemas de Informações Geográficas surgiram na década de 1960, no Canadá,
como parte de um esforço governamental para criar um inventário de recursos naturais. Estes
sistemas, no entanto, eram muito difíceis de usar: não existiam monitores gráficos de alta
resolução, os computadores necessários eram excessivamente onerosos, e a mão de obra tinha
que ser altamente especializada e, portanto também muito onerosa. Não existiam sistemas
comerciais prontos para uso, e cada interessado precisava desenvolver seus próprios
programas, o que demandava muito tempo e, naturalmente, muitos recursos financeiros. Além
disto, a capacidade de armazenamento e a velocidade de processamento eram muito baixas
(FERREIRA, 2006).
A introdução do Geoprocessamento no Brasil se deu a partir do esforço de divulgação e
formação de pessoal feito pelo Prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ), no início dos anos 80,
através da vinda ao Brasil, em 1982, do Dr. Roger Tomlinson, responsável pela criação do
primeiro SIG, o Canadian Geographical Information System (ASSAD e SANO, 1998).
16
Inúmeros trabalhos de Geoprocessamento aplicados aos recursos hídricos podem ser
encontrados na literatura, dentre esses, são citados: De Rôo et al. (1989) simulando o
escoamento superficial e a erosão do solo; Panuska et al. (1991) desenvolveram trabalho
semelhante utilizando imagens de satélite, mapas de solos e modelos numéricos do terreno.
Van Deursen (1995) mostrou formas de integração entre geoprocessamento e modelos, com
aplicação em várias áreas ambientais; Mendes et al. (1999) apresentaram uma metodologia
onde informações climatológicas e físicas são manipuladas usando modelos matemáticos
integrados a SIG para analisar a bacia hidrográfica do rio Ibicuí no Rio Grande do Sul.
Atualmente, os estudos ambientais no Brasil têm atingido níveis de complexidade que
permitem a aplicação de recorte regional com a utilização de Sistemas Geográficos de
Informação (SIG) (XAVIER DA SILVA et al., 2001; VICENS et al., 2001). Outra abordagem
regional é a valoração de unidades de conservação (OBARA et al., 1999; Santos et al., 2001),
e estudos de percepção ambiental (DEL RIO; OLIVEIRA, 1996). Em limnologia, os sistemas
de informação geográfica têm sido empregados no monitoramento da poluição de aquíferos
causada pelo uso de fertilizantes (HALLIDAY; WOLFE, 1991), efeitos da agricultura na
qualidade de água (HE et al. 1993) e na formulação de modelos preditivos sobre a qualidade
de água. Novo e Leite (1996) aplicaram o SIG na modelagem do estado trófico do reservatório de
Barra Bonita localizado na bacia hidrográfica do rio Tietê (São Paulo). O banco de dados
limnológico de Barra Bonita conta atualmente com um acervo de 325 planos de informações
originais que podem ser manipulados das mais diferentes maneiras, de modo a se extrair
informações úteis no manejo do reservatório.
Segundo Mendes e Cirilo (2001), ainda há considerável carência de monitoramento
sistemático dos parâmetros de qualidade dos corpos d’água espalhados pelo Brasil e
conseqüentemente de banco de dados com registros suficientes para análise e aplicação de
modelos, sendo os mesmos quase sempre alimentados por dados obtidos em campanhas de
medição esporádicas.
17
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Caracterização do local de estudo
O Estado de Pernambuco situa-se na porção oriental do Nordeste (figura 2), a menos de 10º
de latitude sul, em plena Zona Tropical, o que lhe confere um clima tropical, onde as
temperaturas são elevadas durante todo o ano, com médias térmicas anuais que variam entre
25º a 31ºC.
Figura 2: Distribuição das bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco.
Possui uma configuração espacial estreita no sentido norte-sul, apresentando uma faixa
marítima de apenas 187 km de extensão. No sentido leste-oeste alonga-se consideravelmente,
chegando a 784 km de extensão. Essa projeção para oeste faz com que cerca de 80% de seu
território se situe em região de clima semi-árido, onde as chuvas são escassas e mal
distribuídas, ocorrendo, periodicamente, o fenômeno das secas (CONDEPE/FIDEM, 2005).
18
Em decorrência dessa configuração longitudinal, Pernambuco apresenta do litoral para o
tado vai de 07 a 10º de latitude Sul, apresentando temperaturas
levadas, praticamente o ano inteiro. As temperaturas médias anuais variam de 20 a 27º C. Os
ométrico tem
fluência direta sobre o sistema hídrico do Estado, uma vez que todos os rios dependem
interior, uma sucessão de paisagens e de formas diferenciadas de organização do espaço. Daí
ter sido seu território dividido pelo IBGE em três regiões fisiográficas: Litoral-Mata, Agreste
e Sertão. Da área compreendida pelo estado, 70% pertence ao Sertão, 19% ao Agreste e 11%
a Zona da Mata e Litoral.
Pernambuco tem a menor disponibilidade hídrica per capita com apenas 1.320 m²/hab/ano.
Este apresenta grande parte do seu território localizado no Semi-árido e numa área de elevado
risco hídrico, pois 65% do Estado apresenta-se inserida nessa região.
Do ponto de vista climático, e de acordo com Thornthwaite (1955), o estado de Pernambuco
apresenta predominantemente climas do tipo semi-árido, representando cerca de 70% da área
do estado. Por outro lado, o Agreste tem características climáticas intermediárias entre climas
semi-árido e subúmido, em sua porção ocidental. A Zona da Mata e o Litoral pernambucano
caracterizam-se, predominantemente, por apresentar climas úmidos (SECTMA, 2006).
No sentido norte-sul, o es
e
maiores valores encontram-se no sertão, ao longo do Vale do São Francisco, onde a média
anual de temperatura fica em torno de 26º C (SECTMA, 2006).
As precipitações pluviométricas não são uniformemente repartidas, sendo mais abundantes no
litoral, reduzindo-se à proporção que se dirigem para oeste. O regime pluvi
in
diretamente da distribuição e da intensidade das chuvas (CONDEPE/FIDEM, 2005). No
Sertão, com exceção do período que vai de janeiro a abril, os valores de evaporação real e
potencial são superiores à precipitação média mensal, com pequeno ou nenhum excesso de
água. O Agreste apresenta período de chuvas que vai de fevereiro a maio e, na porção
oriental, o período vai de março a junho, com pequeno ou nenhum excesso hídrico. Pode-se
observar também que, em média, entre os meses de abril a junho, são vistos excedentes
hídricos. A Zona da Mata e o Litoral apresentam-se com chuvas superiores a 1.000 mm, em
média (SECTMA, 2006).
19
O estado de Pernambuco está inserido dentro da faixa de baixas latitudes e apresenta um
levo que predomina altitudes inferiores a 800m, com exceção de poucos pontos. São
entificados no estado de Pernambuco os seguintes compartimentos regionais de relevo:
Litoral, a
ona da Mata, a Zona da Caatinga e a Zona das Savanas e observa que embora cada zona
.1 Bacias Hidrográficas de Pernambuco
a rios de grande
de grande volume de água, excetuando-se apenas o São Francisco, limite
natural entre os Estados de Pernambuco e da estado de
Pernambuco possui 29 bacias hidrográficas e cerca de 250 reservatórios com capacidade de
acumulação acima de 1.000.000 m3, os quais encontram-se distribuídos em regiões com
regimes clim deles localizados nas regiões
áridas e sem por déficits de precipitação ao longo do ano.
re
id
Planície Costeira, Tabuleiros Costeiros, Colinas da Zona da Mata, Planalto da Borborema,
Depressão Sertaneja, Bacia do Jatobá e Chapada do Araripe (SECTMA, 2006).
O estado de Pernambuco, apesar da sua pequena dimensão, apresenta as grandes zonas
fitogeográficas do Brasil. Andrade-Lima (1960), reconhece no estado a Zona do
Z
tenha sua vegetação característica, pode abrigar mais de um tipo de vegetação. Essa
diversidade é em grande parte, determinada pelo clima, relevo e embasamento geológico que,
em suas múltiplas interrelações resultam em sistemas ecológicos bastante variados. Um outro
fator importante na diversificação da cobertura vegetal, especialmente na flora, é a influência
de eventos geológicos passados em cada um dos tipos de vegetação (SECTMA, 2006).
3
Uma bacia hidrográfica circunscreve um território drenado por um rio principal, seus
afluentes e subafluentes permanentes ou intermitentes. Seu conceito está associado à noção de
sistema, nascentes, divisores de águas, cursos de águas hierarquizadas e foz. Toda ocorrência
de eventos em uma bacia hidrográfica, de origem antrópica ou natural, interfere na dinâmica
desse sistema, na quantidade dos cursos de água e sua qualidade (SANTOS, 2004).
Com relação aos recursos hídricos, o Estado de Pernambuco não apresent
extensão, nem
Bahia, na região sertaneja. O
áticos e hidrológicos diferentes, estando alguns
i-áridas do estado, caracterizadas
20
O Plano Es de Hídricos de Per - PERH divide o Estado em 29
Unidades de jam ): 13 bacias hidrográficas de maior por grupos de bacias
de pequenos rios litor GL1 a GL6, 09 gru s de pequenos rios interioranos –
GL1 a GL9 e a Ilha de Fernando de Noronha (q . As grand ias hidrográficas
dividem-se lm dois grupos: as q ara o rio ancisco (Pontal,
Garças, Brígida, Terra Nova, Pajeú, Moxotó e e as que e para o Oceano
Atlântico (G C e, Ipojuca, Sirinhaém undaú). A ria dessas bacias
situa-se int te rnambuco, com exce cias dos ri ndaú, Ipanema e
Moxotó, que possuem de sua área de drenag do de Alag
Bacia Área (km²) % do Estado
tadual Recursos nambuco
Plane ento (UP te, 06
âneos – pos de bacia
uadro 2) es bac
principa ente em ue escoam p São Fr
Ipanema) scoam
oiana, apibarib , Una e M maio
egralmen em Pe ção das ba os Mu
parte em no Esta oas.
UP
UP-1 Goiana 2.878,30 2,91
UP-2 Capibaribe 7.557,41 7,64
UP-3 Ipojuca 3.514,35 3,55
UP-4 Sirinhaém 2.069,60 2,09
UP-5 Una 6.292,89 6,36
UP-6 Mundaú 2.155,68 2,18
UP-7 Ipanema 6.245,96 6,31
UP-8 Moxotó 8.713,41 8,81
UP-9 Pajeú 16.838,74 17,02
UP-10 Terra Nova 5.015,41 5,07
UP-11 Brígida 13.560,89 13,71
UP-12 Garças 4.410,61 4,46
UP-13 Pontal 6.157,56 6,22
UP-14 GL-1 1.162,24 1,17
UP-15 GL-2 1.246,30 1,26
UP-16 GL-3 111,80 0,11
UP-17 GL-4 286,35 0,29
UP-18 GL-5 63,45 0,06
UP-19 GL-6 90,04 0,09
UP-20 GI-1 1.389,56 1,40
UP-21 GI-2 150,25 0,15
UP-22 GI-3 2.711,38 2,74
21
UP-23 GI-4 1.479,30 1,50
UP-24 GI-5 791,26 0,80
UP-25 GI-6 865,10 0,87
UP-26 GI-7 1.238,33 1,25
UP-27 GI-8 1.393,70 1,41
UP-28 GI-9 529,56 0,54
UP-29 Fernando de Noronha 18,40 0,02
Quadro 2 :Relação das Bacias Hidrográficas do Estado (SECTMA,2006).
Além dessas bacias existem outras que foram agrupadas, em função de seu pequeno tamanho,
constituindo os assim chamados “grupos de bacias hidrográficas de pequenos rios”. De um
total de 16 grupos, seis são formados por pequenos rios litorâneos (GL), nove por pequenos
rios interiores (GI), além de uma bacia de pequenos cursos d’água que formam a rede de
drenagem da Ilha de Fernando de Noronha.
Dados referentes às Bacias Hidrográficas podem ser encontrados no Anexo.
22
3.2 Elaboração dos instrumentos de coletas de dados
Os dados foram obtidos da Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA)
parâmetros hidrobiológicos de 115 reservatórios de
ento público do estado de Pernambuco monitorados pela referida companhia no
período de 2007 a 2008. As análises foram realizadas através do cadastram s
densidades e gêneros de cianobactérias numa planilha do aplicativo MS Excel para cada
spectivo. De acordo com o total de am
ética) m
Os dados foram inicialmente armazenados em planilhas eletrônicas, utilizadas também para
ento
tado de Per ntamen ros. Posteri foi utilizado
para elabor Dados
s Bacias Hidr as d to de água gerenciados pela
Pernambucana de Saneamento são compostos pelas seguintes unidades
operacionais: 195 barrag reservatórios de acumulação e 73 barragens de nível:
tações diretas, 2 undos, 5 levatória , 185 estações de
de adutoras e 10.700 km de redes distribuidoras (COMPESA, 2005).
s à el oração do banco de d ios pernambucanos foram
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Superintendência de
rdeste (SUDENE) e stadual e Planejamento e
e Pernambuco (CONDEPE / FIDEM) ao reservatórios foram
acessados dos sites da Agência Nacional de Água (ANA), do Departamento Nacional de
cional de Energia Elétrica (ANEEL) e da
Companhia Pernambucana de Recursos Minerais (CPRM). Os dados referentes ao banco das
bacias hidrográficas foram disponibilizados pela Agência Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (CPRH) e pela CONDEPE / FIDEM. Os dados referentes à pluviosidade
foram obtidos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial /Centro de Previsão de Tempos e
Estudos Climáticos (INPE / CPTEC) e do Instituto de Tecnologia de Pernambuco/Laboratório
de Meteorologia de Pernambuco (ITEP/LAMEPE). Os dados referentes às cianobactérias
correspondendo às análises dos
abastecim
ento da
reservatório e por período re ostras coletadas
mensalmente, foi calculada a média (aritm ensal das densidades nesses reservatórios.
realizar os cálculos das densidades de cianobactérias nos reservatórios de abastecim
público do es nambuco e o leva to dos gêne ormente
o MS Access ação do Banco de .
Dentro da ográficas, os sistem e abastecimen
Companhia
ens, sendo 123
18 cap 50 poços prof 00 estações e s
tratamento, 2.000 km
Os dados referente
obtidos
ab ados dos municíp
Desenvolvimento do No da Agência E d
Pesquisas d . Os dados referentes s
Obras contra a Seca (DNOCS), da Agência Na
23
foram pesquisados no Atlas de Cianobactérias e Microalgas de Águas Continentais Brasileiras
titu ara a elaboração das planilhas e dos gráficos
(ponto)
nicípio
(polígono)
Bacia hidrográfica
(polígono)
Cianobactéria
(ponto)
(Ins to de Botânica). O aplicativo utilizado p
foi o Microsoft Excel e do Banco de Dados foi o Microsoft Access.
Os banco de dados estão configurados conforme o quadro 3.
Reservatório Mu
Nome Nome Nome Nome
Código identificador Geocódigo Unidade de
Planejamento
Classe
Bac h Latitude 1 Ordem ia idrográfica População urbana
Uso a e 2 Gênero d água População rural Latitud
Uso o Longitude 1 Identificador d solo População total
Cap i Longitude 2 ac dade Máxima Saneamento
Latitud Área da bacia e Área do Município
Longitude Pertence % do Estado
ao Semi-árido
Fuso Reservatórios Curso d’água
Município que está Microba
inse o
cias
rid inseridas
Municí
atende
Tributários pio(s) que
Instituição responsável Potencialidade
Fin d
poluição
ali ade Principais fontes de
Quadro 3: Dados levantados no Banco de Dados.
24
3.3 onfecção dos Mapas Temáticos
o ponto de apoio e fundamentação o Sistema de Informação Geográfica (SIG)
smos.
Para confecção dos m
usado de referência foi o SIRGAS 2000. Para melhor visualização dos
mapas, cons
Foram ns mapas temáticos, quais sejam:
Pernambuco;
ráficas de Pernambuco;
• Mapa da Vegetação de Pernambuco;
o.
• Mapa da Temperatura Média do Ar;
• Mapa da Pluviosidade de
• Mapa das ocorrências do té
Os mapas foram escolhidos devi as
• Existe uma profunda relação entre as condições climáticas e os tipos de relevo
• As águas apresentam características de qualidades muito variadas, de acordo com o
rmazenadas.
• O uso do solo se reflete diretamente na qualidade da água dos reservatórios e por
CD disponibilizando um Banco de Dados contendo informações
ferentes aos Reservatórios e respectivas Bacias Hidrográficas. Para a elaboração do CD
foram usados os aplicativos Publisher e ArcReader.
C
Utilizou-se com
para a elaboração dos mapas temáticos dos reservatórios e a posterior análise dos me
apas foi utilizado o programa Arc Gis. A escala utilizada foi
1:2.000.000. O Datum
ultar o CD em anexo.
confeccionados como resultado final algu
• Mapa do Estado de
• Mapa da Hidrografia de Pernambuco;
• Mapa das Bacias Hidrog
• Mapa dos Solos de Pernambuc
Pernambuco;
s gêneros de cianobac rias;
do a algumas premiss :
continental;
ambiente de origem, por onde circulam, percolam ou onde são a
extensão das Bacias Hidrográficas.
3.4 Confecção do CD
Foi confeccionado um
re
25
3.5 Tratamento de dados para estudo ecológico
• Riqueza: número de gêneros presentes no local analisado.
• Densidade (Org.L-1 ou Ind.mL-1): as densidades foram fornecidas pela COMPESA.
Freqüência de ocorrência
• (Fo): indica o quanto um gênero está presente no local
de ocorrência segundo Mateucci e Colma
(1982), utilizar a seguinte fó
Fo = a . 100 / A, em que:
a = Número de amostras em qu c
= Número total de amostras
Sendo os resultados expressos como:
> 70% .................... Muito freqüente
analisado. Para obter os valores da freqüência
rmula:
e o gênero analisado o orreu
A
≤ 70 % e > 40 % .... Freqüente
≤ 40 % e > 10 % .... Pouco freqüente
≤ 10 % ................... Esporádica
O tratamento ecológico foi realizado com o aplicativo Microsoft Excel.
• Abundância relativa (Ar): indica a representatividade de cada taxa.
A variação da abundância relativa esteve baseada entre a densidade absoluta de um gênero e o
somatório das densidades absolutas de todos os gêneros presentes na lâmina, como uma forma
de obtenção da representatividade do gênero. Segundo Lobo e Leighton (1986), espécies
abundantes são aquelas cujo valor de densidade for superior a média da densidade da
comunidade e dominantes, aquelas cujo valor ultrapasse 50% da densidade fitoplanctônica
total.
26
Para obter os valores da abundância relativa, segundo Lobo e Leighton (1986), utilizar a
ue:
= Número total de organismos de cada gênero na amostra analisada
a = Número total de organismos na amostra
seguinte fórmula:
Ar = N . 100 / Na, em q
N
N
Sendo os resultados expressos da seguinte forma:
> 50% .................... Dominante
≤ 50 % e > 30 % .... Abundante
≤ 30 % e > 10 % .... Pouco abundante
≤ 10 % ................... Raro
27
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise dos gêneros
tados brasileiros, foram identificadas florações de cianobactérias tóxicas em dez deles
omprovando sua ampla distribuição. Este fato pode ser comprovado em inúmeros trabalhos
No Brasil, florações de cianobactérias tornam-se cada vez mais freqüentes, sobretudo em
mananciais utilizados para o abastecimento público conforme registrado nos Estados de São
Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (LAGOS et al. 1999; CONTE et al. 2000;
MATTHIENSEN; BARBOSA 2003; YUNES et al. 2003). Segundo Moraes (2000), dos vinte
e seis es
c
publicados (quadro 4).
Localização Referência
Distrito Federal Branco e Senna (1991)
Espírito Santo Fernandes (2003)
Goiás Bazza et al. (1999)
Minas Gerais Jardim et al. (2001)
Paraíba Mendes et al. (2003)
Paraná Borges et al. (2003)
Rio de Janeiro Huszar et al. (2000)
Rio Grande do Norte Panosso et al (2003)
Rio Grande do Sul Proença et al. (2002), Yunes et al. (2000).
Santa Catarina Komáková et al. (1999)
São Paulo Souza et al. (1998)
Tocantins Silva et al. (2003)
Pará Sá et al. (2010)
Quadro 4: Ocorrência de cianobactérias em reservatórios de diversos Estados brasileiros e do
Distrito Federal (BITTENCOURT-OLIVEIRA; MOLICA, 2003; RESENDE; MACHADO,
2004).
KEL et al. 2003;
No Estado de Pernambuco, analogamente aos estados citados acima, há ocorrência de
florações de cianobactérias em seus reservatórios (BOUVY et al 2000; GUN
28
DANTAS, 2008; MOURA; OLIVEIRA 2009, dentre outros). No ano de 2007 foram
identificadas 577 ocorrências e no ano de 2008 foram 1.002 ocorrências, revelando que são
frequentes nos reservatórios de abastecimento público devido ao processo de eutrofização.
Cerca de 90% de 39 reservatórios estudados por Bouvy et al. (2000) foram considerados de
eutróficos a hipereutróficos (Gergelim, Chinelo, São José II, Rosário, Cachoeira II, Lagoa dos
Satã, Arcoverde, Fazenda Ribeira Alta, Iati, Fazenda Santa Lúcia, Araripina, Rancharia,
Lagoa do Barro, Lopes II, Algodões, Barriguda, Chapéu, Jazigo, Saco I, Cachoeira II, Brotas,
Poço da Cruz, Custódia, Barra, Barrinha, Boa Vista, Mororó, Ingazeira, Buíque, Itaíba e
Ipanema) significando que a eutrofização é uma realidade bem presente também em nossa
região.
dos gêneros de cianobactérias (figura 3); Oscillatoriales apresentou 36% das
orações e Nostocales apresentou em média 20% das florações. No ano de 2008 a ordem
Durante o período amostral a ordem que mais se destacou foi a Chroococales que apresentou
em 2007, 44%
fl
Chroococales novamente se destacou com 46%; a ordem Oscillatoriales apresentou 21% dos
gêneros e a ordem Nostocales apresentou 33% dos gêneros. A distribuição das ordens nas
bacias mais relevantes do Estado de Pernambuco durante o período 2007-2008 pode ser
observada na figura 4.
2008
46%
21%
2007
44%
20%
36%
Chroococales Nostocales Oscillatoriales
33%
Chroococales NostocalesOscillatoriales
Figura 3: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens nas Bacias Hidrográficas do
Estado de Pernambuco – PE, no período 2007-2008.
29
0
10
20
30
40
50
60
Goiana
Capiba
ribe
Ipojuc
a
Sirinh
aém Una
Munda
ú
Ipane
ma
Moxotó
Pajeú
rra N
ova
Brígida
Garças
Ponta
lGL-
1GL-
2 -1
TeGI
Bacia Hidrografica
%
Chroococales Nostocales Oscillatoriales
F ura 4: Distribuição das orde ntes do Estado de
Pernambuco.
Fato semelhante ocorre na Repre ), pois do total das
20 espécies identificadas distr gêneros, a ordem Chroococcales também
destacou-se das demais (55%), ostocales (30%) e
Oscillatoriales (15%) (PROSAB
Rique
No estudo taxonômico relativo os 115 reservatórios da
Rocha (1988) consideram a riqueza de espécies o
ais importante índice de discriminação ambiental, comparando-se com distintas condições
00,
ADISÁK et al. 2000). Em Pernambuco foi observada menor riqueza em comparação com
outros estados como pode ser comprovado na Literatura:
ig ns nas Bacias Hidrográficas mais releva
sa Lomba do Sabão e no Lago Guaíba (RS
ibuídas em 11
seguindo-se representantes das ordens N
, 2006).
za
ao período 2007-2008 realizado n
COMPESA, foram identificados 32 gêneros, evidenciando a riqueza das cianobactérias do
estado de Pernambuco (quadro 5). Ferreira e
m
de eutrofização.
A classe Cyanophyceae também está bem representada em outros ambientes brasileiros,
evidenciando uma boa adaptação dessas espécies em águas rasas tropicais eutrofizadas
(MARGALEF 1983; DOKULIL; TEUBNER 2000; SANT´ANNA; AZEVEDO, 20
P
30
– ES) na qual foram identificados 33 gêneros
(FERNANDES et al., 2009);
dos 50 gêneros, distribuídos em 12 famílias e
24 gêneros e no Reservatório Segredo (PR) foram identificados 38 espécies,
distribuídas em 21 gêneros e 9 famílias (RODRIGUES;e MORESCO, 2006).
Ordem Gêneros
• Lagoa Mãe-Bá (Guarapari
• Lagoa Baía (Nhecolândia – MS) foram identificados 17 gêneros (SANTOS, 2008);
• Pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo 15 gêneros foram identificados
(SILVA, 2005);
• Reservatórios Iraí (PR) foram identifica
Chroococcales
(16 gêneros)
Aphanocapsa, Aphanothece, Chroococcus,
Coelomoron, Coelosphaerium, Eucapsis,
Gloeocapsa, Gomphosphaeria, Merismopedia,
Mycrocystis, Radiocystis, Rhabdoderma,
Romeria, Synechococcus, Synechocystis e
Sphaerocavum
Oscillatoriales
(11 gêneros)
Arthrospira, Geitlerinema, Leptolyngbya,
Lyngbya, Limnothrix, Oscillatoria,
Phormidium, Planktothrix, Pseudoanabaena,
Planktolyngbya e Spirulina
Nostocales
(5 gêneros)
Anabaena, Anabaenopsis, Aphanizomenon,
Cylindrospermopsis e Raphidiopsis
Quadro 5: Riqueza da classe Cyanophyceae identificada nos reservatórios do Estado de
Pernambuco, durante o período 2007-2008.
Das Bacias Hidrográficas do Estado de Pernambuco as que apresentaram a maior riqueza
.
foram respectivamente (figura 5): Bacia do rio Capibaribe no reservatório Carpina com 23
gêneros, Bacia do rio Moxotó no reservatório Riacho do Pau com 20 gêneros, Bacia do rio
Pontal no reservatório Lagoa do Barro com 19 gêneros, Bacia do rio Ipanema no reservatório
Ingazeira com 17 gêneros, Bacia do rio Mundaú no reservatório Garrote com 16 gêneros
31
2321
1917 1 16 15
0
5
10
15
20
25
Carpina R oarro
Ingaze Gar Barriguda Poço daAreia
Capibaribe M al Ipanem Mund Brígida Una
6
iacho doPau
LagoB
a d ira rote
oxotó Pont a aú
Reservatório / Bac idrográ a
Núm
ero
de G
êner
o
ia H fic
s
Figura 5: Riqueza de g atórios das Bacias Hidrográficas do Estado de
Pernambuco, no período 2007-2008.
Os gêneros que mais se destacaram no ano de 2007 foram respectivamente:
Merismopedia (34) e Pseudoanabaena. (32). Os demais gêneros
êneros nos reserv
Cylindrospermopsis com 50 ocorrências, Aphanocap (47), ema (45), Planktothrix
(38), Microcystis (37),
tiveram presença menos expressiva (figura 6).
sa. Geitlerin
1521
47
22
5045
21 18
34 37
15 12
26
3832
7
2719 15 18
3529
74
50
8997
914
6862
24
7 5
76
57
23
52
2923
39
0
20
40
60
80
100
120
Anaba
ena
Aphan
ocap
sa
Cyli
ospe
rmo
ndr
ps
Gloeoc
apsa
ismop
e
Mer
dia
Oscilla
toria
ktolyn
g
Plan
bya
Pseu
doan
abaena
Raph
idiop
sis
Romeri
a
Núm
ero
de O
corrên
cias
2007 2008 Figura 6: Número de ocorrências dos gêneros que se destacaram nos reservatórios do Estado
de Pernambuco, 2007-2008.
32
No ano de 2008 os gêneros que mais se destacaram foram respectivamente: Gleiterinema com
97 ocorrências, Cylindrospermopsis (89), Planktothrix. (76), Aphanocapsa (74),
Merismopedia (68) e Microcystis (62). Os demais gêneros tiveram ocorrências menos
expressivas.
No mapeamento realizado no presente trabalho pode ser observado o local de ocorrência dos
gêneros de cianobactérias nos reservatórios do Estado de Pernambuco durante o período
007-2008 (figuras 7 e 8). Os gêneros mais expressivos podem ser observados no quadro 6. 2
Os mapas das ocorrências dos demais gêneros gêneros encontram-se no CD em anexo.
Gênero 2007 2008
Anabaena 15 35 Aphanizomenon 21 29 Aphanocapsa 47 74 Coelomoron 22 50 Cylindrospermopsis 50 89 Geitlerinema 45 97 Gloeocapsa 21 9 Limnothrix 18 14 Merismopedia 34 68 Microcystis 37 62 Oscillatoria 15 24 Phormidium 12 7 Planktolyngbya 26 5 Planktothrix 38 76 Pseudoanabaena 32 57 Radiocystis 7 23 Raphidiopsis 27 52 Rhabdoderma 19 29 Romeria 15 23 Synechocystis 18 39
Quadro 6: Gêneros mais expressivos que ocorreram nos reservatórios da COMPESA durante
o período 2007-2008.
Pode se observar que no Estado de Pernambuco esses organismos ocorrem tanto nas bacias
hidrográficas da Zona da Mata quanto no Agreste e no Sertão, revelando sua capacidade de
adaptação a diversos tipos de ambientes. No Brasil, já foi registrada a ocorrência de pelo
menos 20 espécies de cianobactérias potencialmente tóxicas em diferentes ambientes
33
aquáticos. De acordo com esses autores, a espécie que apresenta distribuição mais ampla no
país é Microcystis aeruginosa. Entretanto, tem sido observado um grande aumento na
ocorrência da espécie Cylindrospermopsis raciborskii em diferentes regiões brasileiras
(SANT’ANNA e AZEVEDO, 2000). No trabalho de Yunes et al. (2009), na bacia
hidrográfica do rio dos Sinos, os gêneros Planktothrix e Cylindrospermopsis foram os de
m
Os meses de ocorrência das maiores densidades nas bacias hidrográficas do Estado de
Pernambuco foram: dezembro, janeiro e fevereiro. Moura e Soriano (2007) apontam os
fatores ambientais como responsáveis pelo sucesso do desenvolvimento desses organismos.
Com à pluviosidade, foi observado durante o trabalho que as ocorrências de florações
estão sujeitas à sazonalidade. No caso dos reservatórios que estão localizados no Agreste
pernambucano, os picos de densidade ocorreram no período considerado seco, inversamente
ao que ocorre quando há o período com maior pluviosidade (figura 9). O mesmo fato se
da Mata (figura 10). Possivelmente quando
aum m as chuvas, os nutrientes sofreram uma diluição, porém não foi possível fazer esta
constatação por falta de dados físico-químicos.
No caso do Sertão, os picos de densidade ocorreram durante a estação considerada chuvosa
(figura 11). Provavelmene nesse caso, os nutrientes ficaram retidos ao substrato durante o
período m is seco e quando ocorreu o período dito chuvoso, esses elementos foram liberados
para a coluna d’água reiniciando a eutrofização. Segundo Carneiro e Leite (2007), a
eutrofização aliada à elevação da temperatura, tem como uma das consequências a rápida
proliferação das cianobactérias no ambiente aquático.
.
aior ocorrência.
relação
enta
a
repetiu nos reservatórios localizados na Zona
34
Figura 7: Mapa de ocorrência do gênero Cylindrospermopsis que predominou em 2007 no Estado de Pernambuco. (Para identificar os
reservatórios, consultar o CD 2 onde encontram-se os mapas).
35
Figura 8: Mapa de ocorrência do gênero Geitlerinema que predominou em 2008 no Estado de Pernambuco. (Para identificar os reservatórios,
consultar o CD 2 onde encontram-se os mapas).
39
Análise quantitativa: D
As Bacias Hidrográficas que apresentaram as densidades totais mais elevadas foram
respectivamente (figura 12): Bacia do rio Capibaribe no reservatório Machado I com o gênero
Microcystis com 3.708.391 Ind.mL-1 ; Bacia hidrográfica do rio Moxotó no reservatório Barra
com Microcystis com 2.826.395 Ind.mL-1 ; Bacia dos rios GI-1 no reservatório
Terezinha/Massaranduba com Cylindrospermopsis com 1.379.999 Ind.mL-1; Bacia hidrográfica
do rio Ipanema no reservatório Ingazeira na com o gênero Merismopedia. com 1.250.256
Ind.mL-1 ; Bacia hidrográfica do rio Mundaú no reservatório homônimo com Microcystis com
836.856 Ind.mL-1 ; Bacia do rio Una no reservatório Caianinha com Microcystis com 330.557
Ind.mL-1 .
ensidade do fitoplâncton
3.708.391
2.826.395
1.379.999 1.250.256836.856
330.557
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
Microcystis Microcystis Cylindrosper-mopsis
Merismopedia Microcystis Microcystis
Machado I Barra Terezinha/Massaranduba
Ingazeira Mundaú Caianinha
Capibaribe Moxotó GI-1 Ipanema Mundaú Una
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 12: Reservatórios que apresentaram as maiores densidades totais no Estado de
Pernambuco com os respectivos gêneros e as respectivas Bacias Hidrográficas.
Matsuzaki (2007) verificou densidades elevadas de Microcystis, Cylindrospermopsis e
Oscillatoriales. no Sistema Produtor Taquaquecetuba-Guarapiranga (SP) nos períodos de
maior pluviosidade. Semelhantemente Lamparelli (2004) apresentou trabalho acompanhando
a evolução da densidade fitoplanctônica no reservatório Billings - Taquaquecetuba – SP, de
onde se pode comprovar a dominância da classe Cyanophyceae durante todo o período
observado (figura 13).
40
s reservatórios Barrinha
calizada na Bacia do rio Terra Nova e Terezinha/Massaranduba (84%) localizado na Bacia
Figura 13: Evolução da densidade de cianobactérias no reservatório Billings - Taquacetuba -
SP (LAMPARELLI, 2004).
Moura e Oliveira (2009) constataram que no reservatório de Itaparica as densidades variaram
tanto espacialmente quanto temporalmente, apresentando valores geralmente abaixo de
100.000 Ind.mL-1. Valores acima dessa faixa foram observados principalmente em junho de
2008, associando o aumento da densidade ao maior aporte de nutrientes, oriundos de
tributários em período de precipitação.
Abundância Relativa
Em relação à abundância relativa (figura 14) foram dominantes os gêneros Microcystis (89%)
no reservatório Machado I e Ipojuca (79%) respectivamente, Merismopedia (93%) no
reservatório Ingaí na Bacia GL-1, Cylindrospermopsis (89%) no
lo
GI-1.
41
89 8993
84
79
70
75
80
85
90
95
Microcystis Cylindrospermopsis Merismopedia Cylindrospermopsis Microcystis
Machado I Barrinha Ingaí Terezinha/ Ipojuca
Capibaribe Terra Nova GL-1 GI-1 IpojucaGênero / Reservatório / Bacia Hidrográfica
Abun
dânc
ia R
elat
iva
(%)
Figura 14: Gêneros dominantes nos reservatórios do Estado de Pernambuco e Bacias
Hidrográficas correspondentes, no período 2007-2008.
De acordo com Minillo et al. (2000), a ocorrência de cianobactérias, inclusive de M.
aeruginosa, tem sido dominante em períodos de florações do fitoplâncton no Brasil, seja em
ambientes de reservatórios, seja em lagoas costeiras, lagos de inundação e outros lagos
naturais.
Freqüência de Ocorrência
quente foi Merismopedia
lizado na Bacia hidrográfica do rio Ipanema. Os gêneros
pis (63%) no
atório Terezinha/Massaranduba localizado na Bacia hidrográfica do rio GI-1.
O único gênero no estado de Pernambuco considerado muito fre
(71%) no açude Ingazeira loca
considerados freqüentes que mais se destacaram no estado foram (figura 15): Merismopedia
(54%) no reservatório Lagoa do Barro na Bacia do rio Pontal e Cylindrospermo
reserv
42
érias que tiveram maior freqüência de ocorrência nos
servatórios do estado de Pernambuco, 2007-2008.
egundo Chaves et al. (2009), os resultados obtidos a partir das contagens realizadas na Bacia
idrográfica do rio dos Sinos no período de fevereiro/2005 a março/2008 indicaram que os
êneros de cianobactérias que apresentaram maior ocorrência nas águas do rio dos Sinos
ram Planktothrix, Cylindrospermopsis e cianobactérias unicelulares (Oscillatoria,
e Pseudoanabaena). Foi observada a sazonalidade dos gêneros Planktothrix e
ylindrospermopsis.
m (figura 16): Cylindrospermopsis
om 50 ocorrências em vários reservatórios, em seguida foi o gênero Aphanocapsa com 47
s
demais gêneros tiveram ocorrências menos expressivas.
7180
63 63
0
MER (Barr
a)
CYL
(Ipoju
ca)
PTX (Ip
oju
ca)
APZ (Ip
oju
ca)
GEI (I
poju
ca)
RAP (Ip
oju
ca)
PTL
(Ipoju
ca)
CYL
(Mundaú)
MER (Mundaú)
GEI (M
undaú)
ANB (Duas
Unas)
CYL
(Duas
Unas)
CYL
(L. Barr
o)
PTL
(L. Barr
o)
MER (L.
Barr
o)
GEI (L
. Barr
o)
RAP (L.
Barr
o)
PSA (L.
Barr
o)
ANB (Ter./M
as.
)
CYL
(Ter./M
as.
)
GEI (B
arr
a)
PTL
(Barr
a)
RAP (Barr
a)
5854 54
4642
54 5450
46 46
54 5450
4642 42
54 5450
46
20
40
60
%
Figura 15: Gêneros de cianobact
re
S
h
g
fo
Anabaena
C
Os gêneros que mais se destacaram no ano de 2007 fora
c
ocorrências, Geitlerinema com 46 ocorrências, Planktothrix com 38 ocorrências, Microcystis
com 37 ocorrências, Merismopedia com 35 ocorrências e Pseudoanabaena com 32
ocorrências. Os demais gêneros tiveram presença menos expressiva.
No ano de 2008 os gêneros que mais se destacaram foram: Gleiterinema com 101 ocorrências,
Cylindrospermopsis com 92 ocorrências, Planktothrix com 78 ocorrências, Aphanocapsa com
76 ocorrências, Merismopedia com 71 ocorrências e Microcystis com 64 ocorrências. O
43
A heterogeneidade espacial do fitoplâncton em represas tem sido estudada para a
compreensão desses ecossistemas (MOSCHINI-CARLOS et al., 1998; FALCO; CALIJURI,
002). Pode-se observar que no ano de 2007, houve uma freqüência de gêneros mais 2
homogênea em relação ao ano de 2008, esse fato provavelmente correlaciona-se a fatores
ambientais ocorridos nesse período nas respectivas bacias hidrográficas.
1521
47
22
5045
21 18
34 37
15 12
2638
32
7
2719 15 18
3529
74
50
8997100
120
914
6862
24
7 5
76
57
23
52
2923
39
0
20
40
60
80
Anaba
ena
Aphan
ocap
sa
Cylind
rossp
ermop
sis
Gloeoc
apsa
Merism
opedi
a
Oscilla
toria
Plank
tolyn
gbya
Pseu
doan
abaen
a
Raphid
iopsis
Romeri
a
Núm
ero
de O
corr
ênci
as
2007 2008
Figura 16: Gêneros que mais se destacaram no período 2007-2008.
Dos reservatórios levantados nesse estudo, 44% estão inseridos no Agreste, 29% estão
inseridos na Zona da Mata e 27% pertence ao Sertão pernambucano (figura 17).
44
Região Fisiográfica dos Reservatórios
44%
29%
27%
Agreste Pernambucano Mata PernambucanaSertão Pernambucano
Figura 17: Percentual da região fisiográfica dos reservatórios levantados no trabalho.
45
25%
37%
38%
Nostocales Chroococcales Oscillatoriales
Unidade de Planejamento: UP 01 Bacia hidrográfica do Rio Goiana
Na bacia do rio Goiana localizada na Zona da Mata pernambucana, foram s s
rias registradas nos vatórios iros, lmei
Tiúm s térias, distribuídos
com 6 gêneros cada uma, correspondend a 37,5
ros encontr e to co t e gu 8)
Figura 18: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Goiana – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Tiúma foi encontrada a maior riqueza, 14 gêneros. Os açudes Ferreiros e
Sirigi, contribuíram com 9 e 8 gêneros, respectivamente. Já no reservatório Palmeirinha/Pedra
Fina ocorreram apenas as Oscillatoriales: Geitlerinema e Planktolyngbya (figura 19).
O reservatório com densidade mais elevada foi o Tiúma, com 94.354 Ind.mL-¹, com
(8%) (figura 22 e quadro 9).
anali adas a
cianobacté reser Ferre Pa rinha / Pedra Fina, Siriji e
a. Nestes quatro açudes foram identificado 16 gêneros de cianobac
nas ordens Chroococcales e Oscillatoriales o
% do total de gêne ados; Nos cales, m qua ro gên ros (25%) (fi ra 1 .
Aphanocapsa a cianobactéria com maior densidade, 37.059 Ind.mL-¹ (figura 20 e quadro 7),
considerada abundante (39%) (figura 21 e quadro 8) esporádica
46
No reservatório Ferreiros o gênero Geitlerinema apresentou a densidade mais elevada, com
4.856 Ind.mL-¹, sendo dominante (89%) e esporádica (4%).
No reservatório Palmeirinha / Pedra Fina o gênero Geitlerinema também apresentou a
4.856 Ind %) em cada açude, sendo
dominante (83%) e pouco frequente (33%).
Em Sirigi o gênero Geitlerinema, apresentou 621 Ind.mL-¹ em outubro de 2008 como a
densidade mais elevada, sendo considerado abundante (63%) e pouco frequente (25%).
densidade mais elevada, com .mL-¹e 196 Ind.mL-¹ (83
9
2
14
8
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Reservatórios
Núm
ero
de g
êner
os
Ferreiros Palmeirinha/Pedra Fina Tiúma Sirigi
Figura 19: Rique oiana – PE, no
eríodo 2007-20
emais no mês de janeiro de
2008 (figura 20), contudo esse gênero foi considerado esporádico ao longo do período de
estudo.
za de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio G
p 08.
No reservatório Tiúma, o gênero Aphanocapsa destacou-se dos d
47
0
5.000
10.000
30.000
35.000
40.000
15.000
20.000
JAN FEV MAR ABR SET OV
25.000
JUL AGO OUT N
2008
Indi
vídu
os¹
.m
L-
Anabaena A izomenon phan Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Geitlerinema M smopedia eri Microcystis Planktothrix Pseudanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Rome ria Synechocystis
Figura 20: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.
Tiúma
39%
27%
34%
Aphanocapsa Cylindrospermopsis Outros
Palmeirinha / Pedra Fina
17%
83%
Geitlerinema Planktolyngbya
Figura 21: Abundância relativa das cianobactérias nos reservatórios Tiúma e Palmeirinha /
edra Fina, localizados na Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008. P
48
2008
BAR. DO TIÚMA JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT NOV Anabaena 12 59 Aphanizomenon 617 738 146 14 Aphanocapsa 37.059 Coelomoron 1.366 292 350 Cylindrospermopsis 3.434 760 2.338 4.818 3.943 4.360 3.394 165 2.546Geitlerinema 16 521 1.578 561 94 3.515Merismopedia 735 122 Microcystis 7.304 Planktothrix 321 2.412 62 Pseudanabaena 2.424 363 Planktolyngbya 1.514 3.622 1.174 243 242Raphidiopsis 182 118 Romeria 59 182 34 Synechocystis 545
Subtotal 43.169 776 6.340 21.856 5.667 4.723 4.524 925 6.303Quadro 7: Densidade total dos gênero -1s de cianobactérias (Indivíduo.mL ) do reservatório
Tiúma entre o período 2007-2008.
1733
825
7550
178
2517
4217
258
0 10 20 30 40 50 60 70 8
Anabaena
Aphanocapsa
Cylindrospermopsis
Merismopedia
Planktothrix
Planktolyngbya
Romeria
0
%
Figura 22: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.
49
No quadro 8 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
eríodo amostral.
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana com relação à abundância relativa, no
p
Abundância Relativa (%)
Reservatório
DM AB PA RR Tiúma Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Aphanizomenon
Coelomoron Planktothrix Romeria Anabaena Merismopedia Pseudoanabaena Raphidiopsis Geitlerinema Planktolyngbya Microcystis Synechocystis
Ferreiros Geitlerinema Anabaena Aphanocapsa Coelomoron CylindrospermopsisOscillatoria Pseudoanabaena Planktolyngbya Synechocystis
Sirigi Geitlerinema Planktolyngbya Pseudoanabaena CylindrospermopsisAphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix
Palmeirinha/ Pedra Fina
Geitlerinema Planktolyngbya
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 8: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.
50
No quadro 9 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana com relação à frequência de ocorrência, no
eríodo amostral (figura 22).
Freqüência de Ocorrência
(%)
p
Reservatório
MF FQ PF ES Tiúma Anabaena
Aphanizomenon Coelomoron Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Raphidiopsis Romeria
CylindrospermopsisGeitlerinema Planktolyngbya Aphanocapsa Microcystis Synechocystis
Ferreiros Anabaena
Aphanocapsa Coelomoron CylindrospermopsisGeitlerinema Oscillatoria Pseudoanabaena Planktolyngbya Synechocystis
Sirigi Geitlerinema Aphanizomenon Pseudoanabaena Planktolyngbya Cylindrospermopsis
Lyngbya Merismopedia Planktothrix
Palmeirinha/ Pedra Fina
Geitlerinema Planktolyngbya
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
uadro 9: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.
ica do rio G local na Zo ata, r uv co
gosto (figura 23) e o clima é ificado o As nd en (tropi
de outono-inverno). P ebe-se aior densidade ocorreu no m de janeir
eríodo considerado c seco.
Q
Na Bacia hidrográf oiana izada na da M o pe íodo ch oso o rre
entre março a a class com ’ segu o Köpp cal
com chuvas erc que a m ês o
(figura 24), p omo
51
0
50
100
150
200
250
300m
m
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
Ferreiros (Ferreiros) Bom Jardim (Palmeirinha/Pedra Fina)Santa Filomena (Tiúma) Vicência (Siriji)
Figura 23: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da Bacia
hidrográfica do rio Goiana (ITEP/LAMEPE, 2010).
4.856196 273
0
10.000
37.059
20.000
30.000
40.000
Geitlerinema Geitlerinema Aphanocapsa Plantolyngbya
Ferreiros Palmeirinha/PedraFina
Tiúma Siriji
Indi
jan/08 fev/08 jan/08 mar/08
Gênero / Reservatório / Período
vídu
os.m
L-¹
Figura 24: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio
Goiana no período entre 2007-2008.
52
Unidade de Planejamento: UP 02 Bacia hidrográfica do Rio Capibaribe
Na bacia do rio Capibaribe localizada na Zona da Mata pernambucana, for s as
cianobactérias registradas nos reservatórios Santa Luzia, Carpina, Açude do Meio, Goitá,
Jangadinha, Jataúba, Jucazinho, Machado I e II, Mateus Vieira, Poço Fundo, Queira Deus
(Matriz da Luz), Santana I e II, Várzea do Una, Tapacurá e Zamba. Nestes udes
foram identificados 30 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales com
15 gêneros, correspondendo a 50% do total encontrado; A ordem Oscilla 0
gêneros correspondeu a 33,3 % do total de gêneros e Nostocales, com 5 gêneros (16,7%)
(figura 25).
am analisada
dezessete aç
toriales com 1
50%
17%
33%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
5: Distribuição dos gêneros dentro das respectiva ordens na Bacia hi
rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Carpina foi encontrada a maior riqueza, 23 gêneros. Os ros
açudes contribuíram com os respectiv Jangadinha (16), Jucazinho e Tapacurá (14
cada), Mateus Vieira e Machado I (13 cada), Várzea do Una (12), Goitá e Poço Fundo (9
cada), Santana I e II e Machado II (8 cada), Santa Luzia e Jataúba (7 cada), Zamba (5) e
Queira Deus (4). No Açude do Meio não foi identificado o gênero (figura 26)
Figura 2 s drográfica do
demais gêne
os gêneros:
.
53
No reservatório Carpina segundo Moura et al. durante o período 2001 a 2002, foram
inventariados 83 táxons dos quais 34% pertenceram à divisão Cyanophyta. Os gêneros
identificados foram: Oscillatoria, Planktothrix, Phormidium, Geitlerinema, Pseudoanabaena,
cus, Gloeoc othec , Merismopedia, M rocystis, Anabaen
e Cylindrospermopsis. De acordo com Sommer et al. (1993), a riqueza florística em
ecossistemas continentais gira em torno de 30 espécies em ecossistemas loc
latitudes, enquanto que nos ecossistemas tropicais, esse número se situa entre 60-70. Para
esses autores, esses números dependem da competição que, eventualmente, seleciona as
espécies capazes de sobreviver à ação dos fatores limitantes (MOURA et al.,
O reservatório com densidade mais elevada foi o Machado I, que apresentou 3.708.391
Ind.mL-¹ (figura 27 e quadro 10) com o gênero Micr obactéria com maior
pres ra ão com 1.635.69 em janeiro de 2008,
considerada dominante (89%) (figura 28 e quadro 11) e pouco frequente (17%) (figura 29 e
quadro 12).
Chroococ apsa, Gloe e ic a, Anabaenopsis
alizados em altas
2010).
ocystis a cian
densidade, a entando uma flo ç 0 Ind.mL-¹
7
0
23
9
16
7
14 13
8
13
9
4
8 8
1412
5
0
5
10
15
25
Reservatórios
Nro
de
gêne
r
20os
úme
SANTA LUZIA AÇUDE DO MEIO BAR. CARPINA GOITÁJANGADINHA JATAÚBA (SÍTIO LUÍZA) JUCAZINHO MACHADO IMACHADO II MATEUS VIEIRA POÇO FUNDO QUEIRA DEUSSANTANA I SANTANA II TAPACURÁ VÁRZEA DO UNAZAMBA
Figura 26: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do ri – PE,
do 2007-2008.
o Capibaribe
no perío
54
Densidade
0500000
100000015000002000000
AB
RM
AI
JUN
JUL
AG
OS
ET
OU
TN
OV
DE
ZJA
NFE
VM
AR
AB
RM
AI
JUN
JUL
AG
OS
ET
OU
NO
T V
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Cylindrospermo is ps Planktothrix Geitlerinema Raphidiopsis
Planktolyngbya Aphanizomenon Synechococcus Synechocystis
Coelomoron Pseudanabaena Merismopedia Anabaenopsis
Gomphosphaeria Microcystis Rhabdoderma Anabaena
Limnothrix Oscillatoria Romeria Chroococcus
Oscillatoria Radiocystis Spirulina
Figura 27: Variação cianobactérias no reservatório Machado I, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.
MACHADO
sazonal das
I 2008
Gêneros JAN FEV MAR MAI JUL AGO OUT Cylindrospermopsis 26.256 15.635 10.020 847 11.298 4.481 4.965Geitlerinema 9.817 242 1.821 1.051 11.946 11.687 2.009Planktolyngbya 3.805 302 6.597 1.139 4.943 1.687Planktothrix 725 1.181 1.387 496 327Raphidiopsis 616 1.574 2.175 59 627Microcystis 1.635.960 673.126 1.397.468 1.837Ap 59 1.295hanizomenon 545Meri 47.998 smopedia 77.135 .204 69Anabaena 176 545 Aphanocapsa 54.49 .5848 70Coelomoron 650 545 7.Romeria 59 Spirulina 176 Total 1.779.734 769.195 1. .301 2 13 84.052489.217 11 8.363 16.7Quadro 10: Densidade total dos gêneros de cianobac o.m servatório
Machado I durante o período 2007-2008.
térias (Indivídu L-1) do re
55
Figura 28: Abundância relativa das cianobactérias no Macha ado na
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.
reservatório do I localiz
Figura 29: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Machado I localizado
na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.
56
No açude Carpina foram encontrados 21 gêneros tendo Synechococcus destacado-se com as
mais elevada , apresen ndo 2.665.044 In do cons inante
(75%) e pouco frequente (29%).
No quadro 11 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à abundância relativa, no
período amostral. Abundân ia Relativa
(%)
densidades s ta d.mL-¹ e sen iderado dom
cReservatório
DM AB PA RR Açude do Meio Não identificado Não identificado Não identificado Não identificadoCarpina Synechococcus opsis
a
n s ena a s
haeria
a
us
Cylindrospermx Planktothri
nemGeitleriRaphidiopsis
lyngbya PlanktoAphanizomeno
iSynechocystCoelomoronPseudoanaba
pediMerismoAnabaenopsiGomphospMicrocystis RhabdodermAnabaena Limnotrhix
OscillatoriaRomeria
occChroocRadiocystis
na SpiruliGoitá Aphanocapsa Radiocystis
Microcystis ermopsis
a
CylindrospGeitlerinema PlanktolyngbyaAphanothece
ColeomorondiMerismope
Planktothrix Jangadinha Aphanocapsa
elomoron Geitlerinema
ospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix
Lyngbya
PlanktolyngbyMerismopedia
a
Microcystis Co
Synechocystis Aphanothece Cylindr
Radiocystis Anabaena Chroococcus Eucapsis
57
Jataúba Aphanizomenon Cylindrospermopsis
Merismopedia
Aphnocapsa Coelomoron Geitlerinema Lyngbya
Jucazinho Microcystis Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema
Aphanizomenon Raphidiopsis Eucapsis Pseudoanabaena
Anabaena Planktothrix Anabaenopsis
Rhabdoderma Synechocystis
Machado I Microcystis Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya
non ia
Anabaena Aphanocapsa
Planktothrix Raphidiopsis AphanizomeMerismoped
Coelomoron Romeria Spirulina
Machado II Anabaena Aphanizomenon
Cylindrospermopsis Geitlerinema
Merismopedia Planktolyngbya
Microcystis Raphidiopsis
Mateus Vieira Cylindrospermopsis Microcystis Merismopedia Planktolyngbya Coelomoron
Synechocystis Aphanocapsa Eucapsis Gomphosphaeria
Radiocystis
Geitlerinema Raphidiopsis
Planktothrix
Poço Fundo Coelomoron Geitlerinema Microcystis
Planktothrix Cylindrospermopsis Anabaena Aphanocapsa Oscillatoria Romeria
Queira Deus Merismopedia Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema
Santa Luzia Microcystis Planktolyngbya Chroococcus Geitlerinema Planktothrix Pseudoanabaena Synechocystis
58
Santana I Geitlerinema Planktolyngbya
Planktothrix Cylindrospermopsis Oscillatoria
Santana II Planktolyngbya
Rhabdoderma
Geitlerinama Anabaena Cylindrospermopsis
Synechocystis
Limnothrix Merismopedia
Tapacurá Microcystis Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema
Planktothrix Aphanizomenon Coelomoron Pseudoanabaena
Limnothrix Oscillatoria Phormidium Rhabdoderma
Merismopedia Planktolyngbya
Anabaena Raphidiopsis Gomphosphaeria Radiocystis Romeria Synechocystis Sphaerocavum
Várzea do Una Merismopedia Cylindrospermopsis Aphanocapsa
Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Eucapsis Geitlerinema Gomphosphaeria Lyngbya Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya
Zamba Merismopedia Aphanizomenon Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 11: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Carpina – PE, no período 2007-2008.
ctérias encontrados nos
atórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à freqüência de ocorrência,
no período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%)
No quadro 12 estão relacionados todos os gêneros de cianoba
reserv
Reservatório
MF FQ PF ES
59
Açude do Meio Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Carpina Cylindrospermopsis
Planktothrix Planktolyngbya Aphanizomenon
Synechococcus Synechocystis
Anabaena Limnothrix
Geitlerinema Raphidiopsis
Coelomoron Pseudoanabaena Merismopedia Anabaenopsis
Rhabdoderma
Oscillatoria Romeria Chroococcus Radiocystis
Gomphosphaeria Microcystis
Spirulina
Goitá Geitlerinema
Planktolyngbya Radiocystis Cylindrospermopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Merismopedia Microcystis Planktothrix
Jangadinha Aphanocapsa Planktolyngbya Merimopedia Microcystis Coelomoron Geitlerinema Synechocystis
Aphanothece Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix Radiocystis Anabaena Chroococcus Eucapsis Lyngbya
Jataúba Cylindrospermopsis Aphnizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Lyngbya Merismopedia
Jucazinho Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena Microcystis Planktothrix
Anabaenopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Raphidiopsis Eucapsis Pseudoanabaena Rhabdoderma Synechocystis
Machado I Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Raphidiopsis Microcystis Aphanizomenon Merismopedia
Romeria Spirulina Anabaena Aphanocapsa Coeomoron
Machado II Cylindrospermopsis Geitlerinema
Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis
Anabaena Aphanizomenon
60
Mateus Vieira Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Raphidiopsis
Aphanocapsa Eucapsis Gomphosphaeria Planktothix Radiocystis
Synechocystis Poço Fundo Geitlerinema
Planktothrix Cylindrospemopsis Microcystis
Coelomoron Oscillatoria Romeria
Anabaena Aphanocapsa
Queira Deus Geitlerinema Merismopedia
Aphanocapsa Cylindrospermopsis
Santa Luzia Planktolyngbya Chroococcus Geitlerinema Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Synechocystis
Santana I Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Cylindrospermopsis Oscillatoria
Santana II Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena Cylindrospermopsis Limnothix Merismopedia Rhabdoderma Synechocystis
Tapacurá Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Planktothrix
Aphanocapsa Aphanizomenon Coelomoron Pseudoanabaena Anabaena
Raphidiopsis Gomphosphaeria Radiocystis Romeria Synechocystis
Sphaerocavum Limnothix Oscillatoria Phormidium Rhabdoderma
Várzea do Una Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya
Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Planktothrix Pseudoanabaena
Zamba Aphnizomenon Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%);
61
PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%). Quadro 12: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
servatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Tapacurá foram identificados 30 gêneros tendo M
a den da, apresen 1 .83 .m n a an %) e
muito frequente (89%).
No re ateus Vieira foram encontrados êne A den de trada
foi 7 -¹, com Cylindrospermopsis s erado nte ) ouco
frequente (17%).
No r eira Deus ( a Lu ) fora encontrados A maior
densidade registrada foi 61.621 Ind.mL-¹, considerada como dominante
(98% frequente (25%).
No reservatório Jucazinho foram t 1 ro a s e a foi
o reservatório Machado II foram encontrados 8 gêneros. A maior densidade foi 4.675
Ind.m considerado pouco abundante (25%) e esporádico (4%).
ng f dos 16 gêneros. A maior densidade foi 57.940
m Aphanocapsa considerado dominante(76% uco n )
encontr gê . A m d sidade foi 1 7 L-¹,
enon (70%) dominante e esporádica (4%).
encontrados 9 gêneros. A maior densidade foi 8.823
Ind.m on abundante (31%) e esporádico (4%).
encontrados 8 gêneros. A maior densidade foi 4.990 Ind.mL-
inema onsiderada dominante(59%) e esporád ).
re
icrocystis destacado-se com
sidade mais eleva tando .104 2 Ind L-¹, co siderad abund te (48
servatório M 13 g ros. maior sida regis
9.549 Ind.mL con id domina (50% e p
eservatório Qu Matriz d z m 4 gêneros.
com Merismopedia
) e pouco
encon rados 4 gêne s. A m ior den idade r gistrad
59.308 Ind.mL-¹, com Microcystis considerado abundante (45%) e pouco frequente (13%).
N
L-¹, com Planktolyngbya
No reservatório Ja adinha oram encontra
Ind.mL-¹, co ) e po freque te (33% .
No reservatório Jataúba foram ados 7 neros aior en 4.58 Ind.m
com Aphanizom
No reservatório Poço Fundo foram
L , com Coelomor-¹
No reservatório Santana II foram¹, com Geitler c ica (8%
62
No reservatório Várzea do Una foram encontrados 14 gêneros. A maior densidade foi 4.990
o reservatório Goitá foram encontrados 10 gêneros. A maior densidade foi 3.067 Ind.mL-¹,
Aphanocapsa considerada dominante(62%) e esporádica (4%) .
maior densidade foi 1.991 Ind.mL-¹,
anta Luzia foram encontrados 7 gêneros. A maior densidade foi 1.752
d.mL-¹, com Microcystis dominante (86%) e esporádica (4%).
No reservatório Santana I foram encontra densidade foi 4 d.mL-¹,
com Geitlerinema pouco abundante (29%) e esporádic
Na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe localizada na Zona da Mata, o período chuvoso
re m (figu lima é c ssificado como As’ segundo Köppen
(tropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês
de janeiro de 2008 no reservatório Machado I e em segundo lugar no mês de outubro de 2007
no reservatório Carpina (figura 31).
Ind.mL-¹, com Merismopedia considerada abundante (36%) e pouco frequente (17%).
N
No reservatório Zamba foram encontrados 12 gêneros. A
com Merismopedia dominante(98%) e esporádica (4%) .
No reservatório S
In
dos 5 gêneros. A maior 2 In
a (8%).
ocorre ent arço a agosto ra 30) e o c la
63
050
100150200250300350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Ou Dez2007
mm .
t Nov
Carpina (Carpina)S. Lourenço da Mata (Tapacurá e Queira Deus)Surubim ( azinho)JucBrejo da Madre de Deus (Machado I e II e Santana I e II)Taquaritinga do Norte (Mateus Vieira)Jaboatão (Jangadinha)S. Cruz do Ca ndpibaribe (Poço Fu o)Jataúba (Jataúba)Glória do Goitá (Goitá)
édia m ípi s onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).
Existe uma maior probabilidade de haver aumento das populações de cianobactérias em
períodos de baixa pluviosidade, associado à elevação da temperatura
eutrofizados.
Figura 30: Pluviosidade m ensal nos munic o
e em ambientes
1.433.069
227.86940.
1.635.690
50.936 .711 8.823 17.99 .5870
600.000
00.000
1.800.000
Syne
choc
occu
s
Aph
anoc
apsa
Mic
rocy
stis
Mic
rocy
stis
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
hano
caps
a
oelo
mor
on
Mer
ism
oped
ia
am
Carpina Tapacurá Juca-zinho
MachadoI
MateusVieira
Janga-dinha
PoçoFundo
QueirDeus
aúba
948 38 2 3.633 14
1.2
Ap C
Plan
kt
Aph
olyn
gbya
onni
zoen
a Santana JatII
out/07 dez/07 jan/08 fev/08 jun/08 ago/0 t/088 ou
Indi
vídu
o¹
s.m
L-
Figura 31: Picos de densidades nos reservatórios da Bacia do rio Capibaribe, 2007-2008.
64
Unidade de Planejamento: UP 03 Bacia hidrográfica do Rio Ipojuca
Na bacia do rio Ipojuca em parte localizada na Zona da Mata pernambuca a parte
localizada no Agreste, foram analisadas as cianobacté r ury
(Engenheiro Severino Guerra), Tabocas-Piaça, Ipojuca, Sapato I, Sapato II, Taquara,
Guilherme Azev alos, Serra dos
entos, Primavera. Nestes doze açudes foram identificados 24 gêneros de cianobactérias,
l
do a 29% do total e a ordem
ostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% do total (figura 32).
na e na outr
rias registradas nos eservatórios Bit
edo, Jaime Nejaim, Jenipapo, Pedra D’água, Serra dos Cav
V
distribuídos nas ordens Chroococcales com 13 gêneros, correspondendo a 54% do tota
encontrado; A ordem Oscillatoriales com 7 gêneros, corresponden
N
54%
17%
29%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 32: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Ipojuca – PE, no período 2007-200
No reservatório Jaime Nejaim foi encontrada a maior riqueza, 16 gêneros (figura 33). Os
demais açudes contribuíram com os respectivos núm eros: B as-
Piaça (15), Ipojuca (14), Sapato I (7), Sapato II (13), Taquara (10), Guilhe do (14),
Jenipapo (10), Pedra D’água (5), Serra dos Cavalos (5), Serra dos Ventos (9) e Primavera (5).
8.
eros de gên itury (9), Taboc
rme Azeve
65
9
15 14
7
1310
14
10
5
9
5
0
5
10
15
20
Reservatórios
me
gên
eros
5
16Nú
ro d
e
BITURY TABOCAS-PIAÇA IPOJUCASAPATO I SAPATO II TAQUARAGUILHERME AZEVEDO JENIPAPO PEDRA D'ÁGUASERRA DOS VENT SO SERRA DOS CAVALOS PRIMAVERAJAIME NEJAIM
Figura 33: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Ba fica do PE,
no período 2007-2008.
densidade mais elevada foi o Ipojuca, que apresentou 293.304 Ind.mL-¹
com o gênero Planktothrix a cianobactéria com maior densidade (figura 34, quadros 13 e 14),
ma floração com 100.493 Ind.mL-¹ em janeiro de 2008, considerada abundante
(48%) (figura 35 e quadro 15). O gênero Cylindrospermopsis foi considerado pouco
abundante (16%) e freqüente (58%) (figura 36 e quadro 16).
No reservatório Jaime Nejaim foram identificados 16 a cado-
se com 92.525 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 805.602 Ind.m bro de
2008, considerada dominante (64%) e pouco frequente (21%).
cia hidrográ rio Ipojuca –
O reservatório com
apresentando u
gêneros tendo Aph nocapsa desta
L-¹ em outu
66
020.00040.00060.00080.000
100.000120.000
JUN
JUL
AG
OSET
OU
TN
OV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
JUL
AG
OSET
OU
T
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Cylindrospermopsis Planktothrix Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya Coelomoron Aphanocapsa Gomphosphaeria Pseudanabaena Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis
Figura 34: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.
IPOJUCA 2007
Gêneros JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 7.273 146 6.896 6.388 12.964 2.001 8.787Planktothrix 2.235 9.084 11.213 54.492 12.696 27.083Aphanizomenon 1.462 295 257 1.677 820 1.113Geitlerinema 1.515 146 1.427 742 3.295 3.280 7.755Raphidiopsis 935 878 9.219 778 2.412Planktolyngbya 1.165 621 12.751 499 1.833Coelomoron 692 2.550 Aphanocapsa 85 25.500 2.271 2.076 Gomphosphaeria 545Pseudoanabaena 24.848 Radiocystis 949 Anabaena Merismopedia Microcystis
Subtotal 33.636 6.188 44.758 21.749 97.166 22.624 49.528Quadro 13: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Carpina durante 2007.
67
IPOJUCA 2008
Gêneros JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 5.352 3.637 7.759 1.442 3.635 7.751 6.388 18.299Planktothrix 100.493 15.436 12.232 2.087 6.028 4.542 11.213 24.470Aphanizomenon 864 424 364 234 302 257 2.941Geitlerinema 1.385 2.005 2.071 2.034 742 4.177Raphidiopsis 1.776 121 834 1.013 878 13.240Planktolyngbya 988 9.578 176 822 18.039Coelomoron 1.334 1.051 1.224 545 455 692Aphanocapsa 4.541 4.541 2.271 Gomphosphaeria 519 Pseudoanabaena 152 Radiocystis 11.354 Anabaena 667 Merismopedia 511 Microcystis 4.541
Subtotal 116.733 19.618 37.166 9.017 19.882 24.404 21.749 81.858
Quadro 14: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Carpina durante 2008.
Figura 35: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ipojuca localizado na Bacia
hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.
68
No quadro 15 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à abundância relativa, no
período amostral.
Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Bitury Microcystis Cylindrospermopsis
Planktothrix Geitlerinema Planktolyngbya Gloeocapsa Coelomoron Raphidiopsis Romeria
G erme Aphanocapsa Microcystis Cylindrospermopsis
Merismopedia Coelomoron Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Raphidiopsis Aphanizomenon Gomphosphaeria Lyngbya
uilhAzevedo Geitlerinema
Planktolyngbya
Ipojuca Planktothrix Cylindrospermopsis Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya Coelomoron Aphanocapsa Gomphosphaeria Pseudoanabaena Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis
Jaime Nejaim Aphanocapsa Microcystis Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia
a
Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Limnothrix Planktothrix Pseudoanabaena Radiocystis Synechocystis
RhabdodermCoelomoron
Jenipapo Rhabdoderma Synechocystis Geitlerinema Aphnocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Lyngbya Planktothrix
69
Planktolyngbya Raphidiopsis
Pedra D’Água Microcystis Planktolyngbya Geitlerinema Cylindrospermopsis Planktothrix
Primavera Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Lyngbya
Planktothrix
Sapato I Cylindrospermopsis Aphanocapsa
Coelomoron Planktolyngbya Planktothrix Geitlerinema Romeria
Sapato II Microcystis
Synechococcus Coelomoron Geitlerinema
Planktolyngbya Cylindrospermopsis Romeria Aphanocapsa Raphidiopsis
Merismopedia Planktothrix
Chroococcus Gomphosphaeria
Serra dos avalos
Aphanocapsa Planktolyngbya Microcystis CGeitlerinema Synechocystis
Serra dos Ventos
Cylindrospermopsis Geitlerinema Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis Lyngbya Merismopedia Oscillatoria
Tabocas-Piaça Geitlerinema Planktolyngbya
Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Romeria Microcystis Raphidiopsis Synechocystis Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Oscillatoria Pseudoanabaena Merismopedia
Taquara Merismopedia Aphanocapsa Microcystis
Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena
Pseudoanabaena
Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
70
Quadro 15: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.
No quadro 16 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
servatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à freqüência de ocorrência
no período amostral.
re
Freqüência de Ocorrência (%)
Reservatório
MF FQ PF ES Bitury Cylindro opsis
GeitlePlanktolyngbya
Gloeocapsa Planktothrix Coelomoron Microcystis Raphidiopsis Romeria
permrinema
Guilherme Azevedo
C r s G aApP bMiccrocystis Merism
Coelomoron Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Raphidiopsis Aphanizomenon Gomphosphaeria Lyngbya
ylindrospeeitlerinem
mopsi
hanocapsa lanktolyng ya
opedia
I uca Cylindrospermopsis
Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya
Coelomoron Gomphosphaeria
Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis
pojPlanktothrix Aphanocapsa Pseudoanabaena
Jaime Nejaim Cylindrospermopsis Microcystsis Planktolyngbya Aphanocapsa Geitlerinema
Merismopedia Rhabdoderma Cooelomoron Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Limnothrix Planktothrix Pseudoanabaena Radiocystis Synechocystis
Jenipapo Geitlerinema Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Lyngbya Planktothrix Planktolyngbya Rhabdoderma Raphidiopsis Synechocystis
Pedra D’Água Planktolyngbya Geitlerinema
Planktothrix Cylindrospermopsis Microcystis
Primavera Planktolyngbya Geitlerinema
anktothrix Cylindrospermopsis Lyngbya
Pl
71
Sapato I Cylindrospermopsis Aphan
Coelomoron ocapsa Planktothrix
Planktolyngbya Geitlerinema Romeria
Sapato II Planktolyngbya Cylindrospermopsis Romeria Coelomoron
Aphanocapsa Geitlerinema Microcystis Raphidiopsis Chroococcus Gomphosphaeria Merismopedia Planktothrix Synechocystis
Serra dos Cavalos
Aphanocapsa Planktolyngbya Microcystis Geitlerinema Synechocystis
Serra dos Ventos Geitlerinema Cylindrospermopsis
Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis Lyngbya Merismopedia Oscillatoria
Tabocas-Piaça Geitlerinema C
Planktothrix ylindrospermopsis Rhabdoderma
Romeria Microcystis Raphidiopsis
Oscillatoria Pseudoanabaena Merismopedia
Synechocystis Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria
Planktolyngbya Taquara Merismopedia
Planktolyngbya Apha ocapsa
Geitlerinema Anabaena Gomphosphaeria n
Cylindrospermopsis Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 16: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
servatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.
re
72
6358
Cylindrospermopsis Planktothrix
5454
29
8
44
0 20 40 60 80
Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis
Planktolyngbya Coelomoron
apsa sphaeria
Pseudanabaena adiocystis
abaena Merismopedia
Microcystis
8
84
AphanocGompho
RAn
4233
46
%
Figura 36: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE,
ório Guilhe e Azevedo fora identific eros t a
destacado-se com 75.315 Ind.mL-¹ apresentando uma f .200 arço
de 2008, considerada dominante (51%) e pouco frequente (25%).
No reservatório Sapato II foram identificados 13 gêneros tendo Microcysti e com
14.878 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 7.439 Ind.mL-¹ em outubro de 2007 e
novamente 7.439 Ind.mL-¹em outubro de 2008, considerada abundante (34%) e esporádica
No reservatório Serra dos Ventos foram identificados 9 gêneros tendo Cylindrospermopsis
o-se com 14.636 Ind.mL-¹ presentando uma f 4.535 In e
2008 sendo considerado dominante (89%)e pouco frequente (38%).
No reservatório Sapa destacado-
no período 2007-2008.
No reservat rm m ados 14 gên endo Aphanocaps
loração com 61 Ind.mL-¹ em m
s destacado-s
(8%) .
destacad a loração com d.mL-¹ em abril d
to I foram identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis
se com 6.652 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 6.572 Ind.mL-¹ em dezembro de 2007
sendo considerado abundante (43%) e pouco frequente (17%).
73
No reservatório Taquara foram identificados 10 gêneros tendo Merismopedia destacado-se
com 6.373 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 3.420 Ind.mL-¹ em agosto de 2008 sendo
onsiderado pouco abundante (29%) e pouco frequente (33%).
No reservatório Tabocas-Piaça foram identificados 15 gêneros tendo Geitlerinema destacado-
se com 3.413 Ind.mL-¹ em julho de 2008 sendo considerado abundante (48%) e pouco
frequente (25%).
No reservatório Bitury (Engenheiro Severino Guerra) foram identificados 9 gêneros tendo
Microcystis destacado-se com 1.515 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade
em março de 2008, sendo considerada dominante (53%) e esporádica (4%).
No reservatório Jenipapo foram identificados 10 gêneros tendo Rhabdoderma destacado-se
com 749 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade em agosto de 2008, sendo
o reservatório Serra dos Cavalos foram identificados 5 gêneros tendo Aphanocapsa
destacado-se com 704 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade em maio de
No reservatório Tabocas-Piaça foram identificados 15 gêneros tendo Geitlerinema destacado-
se com 3.679 Ind.mL-¹com uma floração de densidade 3.413 Ind.mL-¹ em julho de 2008,
sendo considerado abundante (48%) e pouco frequente (23%).
No reservatório Pedra D’Água foram identificados 5 gêneros tendo Microcystis. destacado-se
com 304 Ind.mL-¹com uma única floração de mesma densidade em dezembro de 2007, sendo
considerado dominante (67%) e esporádico (4%). Segundo Sant’Anna e Azevedo (2000), a
espécie Microcystis aeruginosa é a mais abundante, ocorrendo de norte a sul do Brasil.
No reservatório Primavera foram identificados 5 gêneros sendo que o gênero Geitlerinema
apresentou a maior densidade total com 36 Ind.mL-¹ e uma floração de 26 Ind.mL-¹no mês de
julho de 2008, sendo considerado pouco abundante (32%) e esporádico (8%).
c
considerada dominante (65%) e esporádica (4%).
N
2008, sendo considerada dominante (82%) e esporádica (4%).
74
Na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca localizada em parte na Zona da Mata, o período chuvoso
o As’ segundo Köppen
ropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês
ocorre entre março a agosto (figura 37) e o clima é classificado com
(t
de janeiro (figura 38).
0
100
200
300
400
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
mm
Out Nov Dez
2007
Belo Jardim(Bitury, Tabocas-Piaça, Ipojuca e Pedra d'Água)Belo Jardim(Serra dos Ventos)Panelas (Sapato I)Sanharó (Jenipapo e Sapato II)Caruaru (G. Azevedo, Jaime Nejaim, S. Cavalos, S. Ventos e Taquara)Primavera (Primavera)
Figura 37: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica do rio Ipojuca (ITEP/LAMEPE, 2010).
6.572 304
100.493
1.515
61.200
4.535 704 28 3.679 12.629 4.276 749
85.602
040.00080.000
120.000
Cyl
indr
ospe
rm
Mic
rocy
stis
Plan
ktot
hrix
Mic
rocy
stis
phan
oc erm
phan
oc
Lyng
by
leri oc
ystis
croc
ystis
abdo
d
phan
oc
opsi
s
Aap
sa
Cyl
indr
osp
opsi
s
Aap
sa a
Gei
tne
ma
Syne
ch
Mi
Rh
erm
a
Aap
sa
SapatoI
Pedrad'Água
IpojucaBitury G.Azevedo
S. Ventos
S. Cavalos
Prima-
Tab.-Piaça
SapatoII
Taqua-ra
Jeni-papo
J. Nejaim
dez/07 dez/07 jan/08mar/08mar/08abr/08 mai/08 jul/08 jul/08 ago/08ago/08ago/08 out/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
igura 38: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca.F
75
Unidade de Planejamento: UP 04 Bacia hidrográfica do Rio Sirinhaém
Na bacia do rio Sirinhaém localizada na Zona ernambucana, foram analisadas as
o,
estes cinco açudes foram identificados 14 gêneros de cianobactérias,
istribuídos nas ordens Oscillatoriales com 7 gêneros, correspondendo a 50%; A ordem
da Mata p
cianobactérias registradas nos reservatórios Água Fria de Baixo, Água Fria de Cima, Saltinh
Brejão e Mondé. N
d
Chroococales com 4 gêneros do total encontrado, correspondendo a 28% do total; A ordem
Nostocales com 3 gêneros, correspondendo a 21% do total (figuras 39).
28%
50%
21%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 39: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.
Nos reservatórios Água Fria de Baixo e Água Fria de Cima foram encontradas as maiores
riquezas, com 8 gêneros cada (figura 40). Os demais açudes contribuíram com os respectivos
rejão (6), Mondé (5) e Saltinho (4). B
76
6
8 8
56789
gêne
ros
5
4
Reservatórios
o de
0123
Núm
er
BREJÃO ÁGUA FRIA DE CIMA ÁGUA FRIA DE BAIXO MONDÉ
Figura 40: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém –
PE, no período 2007-2008.
O reservatório com densidade mais elevada foi Brejão (figura 43 e quadro 17), que apresentou
257.606 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,
apresentando uma única floração de mesma densidade em fevereiro de 2008, considerada
dominante (53%) (figura 44 e quadro 18) e esporádica (4%) (figura 45 e quadro 19).
9.200 10
160.084
55.201
257.606
42 7.3600
50000
100000
150000
200000
250000
300000
FEV
MA
2008
I
Indi
vídu
os.m
L-¹
Geitlerinema Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Planktothrix Raphidiopsis
Figura 41: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Brejão,
localizado na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.
77
BREJÃO 2008
Gêneros FEV MAI Geitlerinema 10 9.200Cylindrospermopsis 160.084 Merismopedia .20155 Microcystis 257.606 Planktothrix 42 Raphidiopsis 7.360
Quadro sidade total dos g s no ri div .m rvatório 17: Den ênero de cia bacté as (In íduo L-1) do rese
Brejão durante 2008.
Figura 42: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Brejão localizado na Bacia
hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Água Fria de Baixo foram identificados 8 gêneros tendo Merismopedia, cuja
maior densidade foi 1.703 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.435 Ind.mL-¹ em
é realizada nesse reservatório
ente circundado por cultura de cana-de-açúcar e não recebe atualmente
qualquer proteção específica.
setembro de 2007, considerada dominante (73%) e pouco frequente (13%). Segundo Araújo
(2006), a captação da COMPESA no município de Sirinhaém
que está totalm
78
Figura 43: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na
ca do rio S rinhaém – 200
atório de Cima tificado 8 gêneros tendo a,
destacado-se com 619 Ind.mL-¹ , apresentando uma floração com 609 Ind.m
2008, considerado abundante (39%) e esporádica (8%).
No reservatório Mondé foram identificados 5 gêneros tendo Aphanocaps o a
ensidade, r ão de 455 Ind.mL ro de 2007, considerado
dominante (66%) e esporádica (4%).
o Saltinho f m identi cados 4 gêneros te nema, d
50 Ind.mL-¹ , apresentando uma floração com 22 Ind.mL do do ) e
pouco frequente (17%).
No quadro 18 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém com relação à abundância relativa, no
período amostral.
Abundância Relativa (%)
Bacia hidrográfi i PE, no período 7-2008.
No reserv Água Fria foram iden s Planktolyngby
L-¹ em março de
a, apresentad
maior d com uma única flo aç -¹ em setemb
No reservatóri ora fi ndo Geitleri estacado-se com -¹ , considera minante (60%
Reservatório
PA DM AB RR Água Fria de Baixo
Merismope ia anktolyngbya Cy sis GeLy
d Pl lindrospermopitlerinema ngbya
79
PlPs ena
doderma
anktothix eudoanaba
RhabÁgua Fria de
ima baena ndrospermopsis
Geitlerinema C
Planktolyngbya
Lyngbya Aphanocapsa
AnaCyli
Merismopedia Spirulina
Mondé Aphanocapsa Geitlrinema Anabaena Cylindrospermopsis Planktothix
Saltinho Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Pseudoanabaena
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Q undância relativa dos gênero trados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.
No quadro 19 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe c reqüê ia
o amostral. Freqüência de
(%
uadro 18: Ab s de ciano érias enconbact
om relação à f ncia de ocorrênc
no períod Ocorrência )
Reservatório
MF FQ PF ES Água Fria de Baixo
Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya
C s LGPR
ylindrospermopsiyngbya eitlerinema seudoanabaena habdoderma
Água Fria de Cima
PA AC rmopsis GMS
lanktolyngbya nabaena
Lyngbya phanocapsa ylindrospeeitlerinema erismopedia
pirulina Mondé G
AAC s P
eitlerinema nabaena phanocapsa ylindrospermopsilanktothrix
Saltinho Geitlerinema PC is P a
lanktolyngbya ylindrospermopsseudoanabaen
MF = Muito Freque = 9%)
PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = (<10%
Quadro 19: Freqüência de ocorrência dos gêneros actérias nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-
nte (>70%) ; FQ Frequente (70-3 ;
Esporádico ).
de cianob encontrados
2008.
80
Na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém localizada em parte na Zona da Mata, o período
chuvoso ocorre entre março a agosto (figura 44) e o clima é classificado c gundo
ropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu
no mês de fevereiro (figura 45).
omo As’ se
Köppen (t
0
100
200
300
400
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Sairé (Brejão)Sirinhaém (Água Fria de Baixo e Água Fria de Cima)
Tamandaré (Saltinho)Camocim de São Felix (Mondé)
Figura 44: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes
da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).
22 1.435
257.606160.084
55.201 609 4550
yngb
ya
oped
ia
ocys
tis
mop
sis a a
100.000200.000300.000
Plan
ktol
Mer
ism
Mic
r
Cyl
indr
ospe
r
Mer
ism
oped
i
Plan
ktol
yngb
y
Apha
noca
psa
AçudeSaltinho
Água Friade Baixo
Brejão Água Friade Cima
AçudeMondé
set/07 set/07 fev/08 mar/08 set/08Táxon / Reservatório / Período
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 45: Picos de densidades na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém (UP04).
81
Unidade de Planejamento: UP 05 Bacia hidrográfica do Rio Una
Na bacia do rio Una localizada em parte na Zona da Mata pernambucana e parte no Agreste,
foram analisadas as cianobactérias registradas nos reservatórios: Brejo dos Buracos, Brejo dos
Coelhos, Caianinha, Gurjão, Panelas, Poço das Areias, Público/Nunes, Santa Rita, São
Sebastião e Sapato I. Nestes dez açudes foram identificados 23 gêneros de cianobactérias,
distribuídos nas seguintes ordens: Chroococales com 11 gêneros do total encontrado,
correspondendo a 48% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a 35%;
Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% do total (figura 46).
48%
17%
35%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 46: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Una – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Poço das Areias foi encontrada a maior riqueza, com 15 gêneros (figura 47).
Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Brejo dos Buracos (3), Brejo dos
Coelhos (7), Caianinha (11), Gurjão (7), Panelas (0), Público/Nunes (11), Santa Rita (6) e São
Sebastião (3).
O reservatório com densidade mais elevada foi Caianinha (figura 48 e quadro 20), que
apresentou 330.557 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,
82
apresentando uma única floração de mesma densidade em outubro de 2008, considerada
dominante (56%) (figura 49 e quadro 21) e esporádica (4%) (figura 50 e quadro 22).
3
7
11
7
0 1
15
11
63
7
0
5
10
15
20
Núm
ero
de g
êner
os
Reservatórios
Brejo dos Buracos Brejo dos Coelhos Caianinha GurjãoPanelas Poço das Areias Público/Nunes Santa RitaSão Sebastião Sapato I
iqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no
136.245 Ind.mL-¹ em
bro de 2007, considerada dominante (77%) e pouco frequente (17%).
No reservatório Sapato I foram identificados 11 gêneros tendo Cylindrospermopsis,
destacado-se com 6.652 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 6.572 Ind.mL-¹ em
dezembro de 2007, considerada abundante (43%) e pouco frequente (17%).
No reservatório Poço das Areias foram identificados 15 gêneros tendo Radiocystis e
Aphanocapsa, se destacado com 1.700 Ind.mL-¹ cada, apresentando uma floração com 1.244
Ind.mL-¹ e 1.214 Ind.mL-¹ respectivamente ocorridas ambas em agosto de 2008, considerados
pouco abundantes (24% cada). Radiocystis foi considerado pouco frequente (13%) e
Aphanocapsa foi considerado esporádico (8%).
No reservatório Gurjão fora
com ma floração com 866 Ind.mL-¹ ocorrida em julho de 2008,
inante (76%) e esporádica (8%). Durante 1998 foram observadas florações
Figura 47: R
período 2007-2008.
No reservatório Público/Nunes foram identificados 11 gêneros tendo Aphanocapsa,
destacado-se com 209.509 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com
dezem
m identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis destacado-se
878 Ind.mL-¹, apresentando u
considerada dom
83
do gênero Cylindrospermopsis nos reservatórios DNOCS e Bom Sucesso, na região do
Sertão, as quais foram comprovadas suas toxicidades (BOUVY et al., 1999).
No reservatório Santa Rita foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, apresentando
a única floração com 382 Ind.mL-¹ocorrida em setembro de 2007, considerada dominante
os reservatórios Brejo dos Buracos foram identificados 3 gêneros tendo Merismopedia
o reservatório São Sebastião foram identificados 3 gêneros tendo Planktolyngbya destacado-
se com 775 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração ocorrida em novembro de 2007,
considerada abundante (37%) e esporádica (4%).
No reservatório Panelas foram realizadas duas coletas: uma no mês de março de 2007 e a
outra em março de 2008, apresentando 0 Ind.mL-1 em ambas. Não houve dados suficientes
para identificar os gêneros de cianobactérias nesse reservatório, bem como suas respectivas
densidades, abundâncias relativas e freqüências de ocorrências.
um
(88%) e esporádica (4%).
No reservatório Brejo dos Coelhos foram identificados 7 gêneros tendo Merismopedia
destacado-se com 164 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em fevereiro de 2007,
considerado abundante (40%) e esporádica (8%).
N
destacado-se com 118 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em outubro de 2007,
considerado dominante (92%) e pouco frequente (33%).
N
84
050000
100000150000
0000202530350000
JAN
FEV
20
00000000
MAR
MAI
JUL
SET
OUT
08
Indivídu
os.m
L-¹
Aphanoc sa ap Plankt lyngbyao Cylin rmopsisdrospe Geitler a inem Coelomoron Eucapsis Gloeoc apsa Gomphosphaeria M rismop e ediaMicroc ystis Planktothrix
48: Variação zonal s cia bactérias no reservatório Caianinha,
do na B ia hidro ráfica d rio Un – PE, período 2008
CAIAN
Figura sa da no
localiza ac g o a no 2007- .
INHA 2008
Gêneros JAN MA AI SET OUT FEV R M JUL Aphan 9 1.458 1 3.654ocapsa .083 97 18Plankt 42 olyngbya 61 24 6 Cylind rospermopsis 36 10 Geitle 2rinema 14 0 Coelo moron. 6 Eucap 59.0 sis 39 Gloeo 1.236 capsa Gomp 6 hosphaeria Meris mopedia 109 Micro 330.577cystis Plankt 166 othrix
Subtotal 1.278 68.183 458 1.140 208 514.2311. 20
Quadro 20: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Caianinha durante 2008.
85
57%33%
10% 0%
Microcystis Aphanocapsa
Eucapsis Outros
Figura 49: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Caianinha localizado na
Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.
1717
88
44
44
44
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Aphanocapsa
Planktolyngbya
Cylindrospermopsis
Geitlerinema
Coelomoron
Eucapsis
Gloeocapsa
Gomphosphaeria
Merismopedia
Microcystis
Planktothrix
% Figura 50: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.
86
No quadro 21 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una com relação à abundância relativa, no período
amostral.
Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Açude Público/Nunes
Aphanocapsa Merismopedia Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya
Aphanizomenon Chroococcus Gomphophaeria
Raphidiopsis Coelomoron Geitlerinema
Brejo dos Buracos Merismopedia Cylindrospermopsis Gomphosphaeria
Brejo dos Coelhos Merismopedia Aphanizomenon
Microcystis Anabaena Geitlerinema Planktolyngbya Rhabdoderma
Caianinha Microcystis Aphanocapsa Planktolyngbya Cylindrospermopsis
Gomphospaeria Merismopedia Planktothrix
Geitlerinema Coelomoron Eucapsis Gloeocapsa
Gurjão Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix
Coelomoron Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis
Panelas Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Poço das Areias Coelomoron Cylindrospermopsis
Radiocystis Aphanocapsa
Planktothrix Geitlerinema Merismopedia
Aphanizomenon Gomphospaeria Oscillatoria Pseudoanabaena
Microcystis Planktolyngbya Romeria Anabaena
Sa Aphanocapsa Geitlerinema Lyngbya
nta Rita
PlanktoRhabdoderma
thrix
São Sebastião Planktolyngbya Aphanocapsa Geitlerinema Sapato I Cylindrospermopsis
Aphanocapsa Coelomoron Planktothrix Planktolyngbya
87
Geitlerinema Romeria
DM = Dominante (>50%); AB = Abunda 30%);PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.
No quadro 22 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%)
nte (≤ 50 e >
Quadro 21: Abundância relativa dos gêneros de
Reservatório
MF FQ PF ES Açude Público/Nunes
Merismopedia Aphanocapsa Cylindrospermopsis Pl nktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis
C n GACG
a
oelomoroeitlerinema phanizomenon hroococcus omphosphaeria
Brejo dos Buracos
Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Merismopedia
Brejo dos Coelhos
MAAGMPR
erismopedia nabaena phanizomenon eitlerinema icrocystis lanktolyngbya habdoderma
Caianinha Microcystis Aphanocapsa PC opsis GCEGGMP
lanktolyngbya ylindrospermeitlerinema oleomoron ucapsis loeocapsa omphosphaeria erismopedia lanktothrix
Gurjão CC is Geitlerinema
nktothrix hanocapsa anktolyngbya
Raphidiopsis
oelomoron ylindrospermops
PlaApPl
Panelas Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Poço das Areias Cylindrospermopsis
Coelomoron Aphanocapsa
Planktothrix Radiocystis
Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Romeria Anabaena
88
Aphanizomenon Gomphosphaeria Oscillatoria Pseudoanabaena
Santa Rita Geitlerinema Aphanocapsa Lyngbya Planktothrix Rhabdoderma
São Sebastião
a
Geitlerinema Aphanocapsa
PlanktolyngbySapato I Cylindrospermopsis
Aphanocapsa Coelomoron Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Romeria
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = F 0-39%) PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%
Quadro 22: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
atórios da bacia hid gráfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.
ia hidrográfica do io Una, lo n Zona da Mata e p rte no Agreste, o
período chuvoso ocorre entre março a agosto (figura 51) termediário entre As’ e
Bsh’ segundo Köppen (tropical com chuvas de outono-inverno), pois está s rea de
ota-se que o maior pico de densid
mês de dezembro (figura 52).
requente (7 ; ).
reserv ro
Na Bac r calizada em parte a a
e o clima é in
ituado em á
transição. N ade na Bacia hidrográfica do rio Una ocorreu no
300
0Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
100
200
Dez
2007
mm
Catende (Santa Rita) Panelas (Panelas, S. Sebastião, Sapato I)
Cachoeirinha (Público/Nunes) S. Caetano (B. Buracos e B. Coelhos)
S. Joaquim do Monte (Caianinha) Caetés/Capoeira (Gurjão)
Camocim de São Félix (Poço das Areias)
Figura 51: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
acia hidrográfica do rio Una (ITEP/LAMEPE, 2010). B
89
382 796
136.245
6.572 118 253 866 0 1.2440
100.000
200.000
Aph
anoc
apsa
Aph
anoc
apsa
Aph
anoc
apsa
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Mer
ism
oped
ia
Aph
aniz
omen
on
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Não
hou
ve d
ados
Rad
iocy
stis
SantaRita
SãoSebastião
Pub. /Nunes
Sapato I BrejoBuracos
BrejoCoelhos
Gurjão Panelas P. Areias
set/07 set/07 dez/07 dez/07 fev/08 jul/08 ago/08
Indi
vídu
os .
mL
-¹
Figura 52: Picos de densidades na bacia hidrográfica do rio Una (UP05).
90
Unidade de Planejamento: UP 06 Bacia hidrográfica do Rio Mundaú
Na bacia do rio Mundaú localizada no Agreste pernambucana, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Jucati, São Jacques, Banheiro, Garrote, Inhumas,
Mundaú, Mocambo. Nestes sete açudes foram identificados 21 gêneros de cianobactérias,
distribuídos nas ordens A ordem Chroococales com 9 gêneros do total encontrado,
correspondendo a 43% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a 38%; A
ordem Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 19% do total (figura 53).
43%
19%
38%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 53: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Garrote foram encontradas as maiores riquezas, com 16 gêneros cada (figura
54). Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Mundaú (14), Banheiro (9),
Mocambo (8), Inhumas (7), Jucati (6), Neves (5) e São Jacques (5).
91
6 6
9
5
16
8
14
8
02
46
810
1214
1618
Reservatórios
Núm
ero
de g
êner
os
Jucati São Jacques Banheiro Neves Garrote Inhumas Mundaú Mocambo
Figura 54: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE,
no período 2007-2008.
O reservatório com densidade mais elevada foi Mundaú (figura 55, quadros 23 e 24), que
apresentou 836.856 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,
apresentando uma floração com densidade 345.856 Ind.mL-¹ em agosto de 2008, considerada
abundante (41%) (figura 56 e quadro 25) e pouco frequente (29%) (figura 57 e quadro 26).
No Reservatório Mundaú as espécies C. raciborskii, Geitlerinema amphibium,
Merismopedia punctata, M. tenuissima, e M. panniformis foram as mais bem representadas
durante o período amostral. Foram registradas caarcterísticas que favorecem o
érias nesse reservatório: altas temperaturas, baixa
No reservatório Garrote foram identificados 16 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se
com 33.068 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 7.920 Ind.mL-¹ em março de 2008,
considerada abundante (45%) e pouco frequente (33%).
desenvolvimento de cianobact
transparência da água, pH alcalino e disponibilidade de nutrientes (OLIVEIRA e MOURA,
2009).
92
007
Figura 55: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.
MUNDAÚ 2
Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 43.030 119.711 26.367 4.462 6.981 901 4.352 529 3.110Merismopedia 0 1 3 .84 .0895.50 121.67 11.020 3.500 4.193 747 64 13 0 22 3Geitlerinema 0 1 49 313.03 1.818 605 29 .888 40 1. 5 1. 5Planktolyngbya 5 2 687 1.616 2.495 1. 30 63Microcystis 1 .02 .36 8.488 70 5 126 1Raphidiopsis 52 175 2.688 29 9 Coelomoron 61 91 1. 5 Aphanocapsa 850 Planktothrix 2. 6 706 36 Gomphosphaeria 346 49 Aphanizomenon Phormidium Radiocystis Synechocystis 146
Subtotal 1 .530 244.412 3 22.792 6.295 4.756 76.246 126.62438 9.205 3.228Quadro 23: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL rvatório
rante 2007.
-1) do rese
Mundaú du
93
M NDAÚ 2 U 008
Gênero R G SET OUT s MA A O Cylindrospermopsis 19.705 4.775 44.244 2.914 Merismopedia 30.491 2.451 4.622 35.810 Geitlerinema 6.604 598 932 2.118 Planktolyngbya 1.942 950 996 Microcystis 119.930 345 74.485 81.711 .856Raphidiopsis 909 59 941 Coelomoron 11.041 5.525 Aphanocapsa 46.001 2.768 Planktothrix 176 Gomphosphaeria Aphanizomenon 758 Phormidium 05 2 Radiocystis 75 6.3 Synechocystis
Subtotal .439 353. 31 83.648 235 791 88.5
Quadro 24: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1 rese atório
Mundaú durante 2008.
) do rv
47%
25%
20%
8%
Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Outros
Figura 56: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Mundaú localizado na
Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.
94
na
No reservatório Mocambo foram identificados 8 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se
com 4.856 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em janeiro de 2008, considerada
dominante (89%) e esporádica (7%).
No reservatório Jucati foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se com
3.072 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 2.125 Ind.mL-¹, em dezembro de 2007,
considerada dominante (62%) e pouco frequente (13%).
No reservatório Inhumas foram identificados 7 gêneros tendo Microcystsis sp. destacado-se
com 1.470 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em setembro de 2008, considerada
dominante (76%) e esporádica (4%).
erismopedia, destacado-se
om 1.006 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 800 Ind.mL-¹ em outubro de 2008,
Figura 57: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado
Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Banheiro foram identificados 9 gêneros tendo M
c
considerada dominante (61%) e pouco frequente (17%).
95
No reservatório das Neves foram identificados 5 gêneros tendo Radiocystis, destacado-se com
o reservatório São Jacques foram identificados 5 gêneros tendo Planktolyngbya, destacado-
501 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em novembro de 2007, considerada
dominante (67%) e esporádica (4%).
N
se com 143 Ind.mL-¹, apresentando duas florações de mesma densidade com 48 Ind.mL-¹,
sendo uma em outubro de 2007 e a outra em outubro de 2008, considerado abundante (49%) e
pouco frequente (13%).
No quadro 25 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú com relação à abundância relativa, no
período amostral.
Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Jucati Aphanocapsa Planktolyngbya Geitlerinema
Cylindrospermopsis Planktothrix Raphidiopsis
São Jacques Planktolyngbya
Pseudoanabaena Geitlerinema
Cylindropermopsis Planktothrix
Banheiro Merismopedia Raphidiopsis Planktothrix Aphanocapsa Planktolyngbya
Synechocystis Phormidium Geitlerinema Pseudoanabaena
Neves Radiocystis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya Synechocystis
Garrote Merismopedia Cylindrospermopsis PlankAphanocapsa
tolyngbya Geitlerinema Microcystis
Gloeocapsa Gomphosphaeria Leptolyngbya
Planktothrix Rhabdoderma Raphidiopsis Coelomoron
Lyngbya Radiocystis Synechocystis
Inhumas Microcystis Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Merismopedia Phormidium Raphidiopsis
96
Mundaú Microcystis Cylindrospermopsis Merismopedia
Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Coelomoron Aphano
adiocystis Synechocystis
capsaPlanktothrix Gomphosphaeria Aphanizomenon Phormidium R
Mocambo Aphanocapsa Anabaena
opsis
a
Coelomoron CylindrospermGeitlerinema Oscillatoria PseudoanabaenaPlanktolyngby
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%);PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 25: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.
No quadro 26 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú com relação à freqüência , no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%)
de ocorrência
Reservatório
FQ PF MF ES Jucati Aphanocapsa
Geitlerinema C psis PPR
ylindrospermolanktolyngbya lanktothrix aphidiopsis
São Jacques Cylindrospermopsis Planktolyngbya
GPP a
eitlerinema lanktothrix seudoanabaen
Banheiro Merismopedia Raphidiopsis
APPSPGP a
phanocapsa lanktothrix lanktolyngbya ynechocystis hormidium eitlerinema seudoanabaen
Neves Radiocystis Merismopedia GPS
eitlerinema lanktolyngbya ynechocystis
Garrote Cylindrospermopsis Inhumas Geitlerinema
Planktolyngbya C s MMPR
ylindrospermopsierismopedia icrocystis hormidium aphidiopsis
97
Mundaú Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema
Planktolyngbya Microcystis Raphidiopsis Coelomoron Aphanocapsa P
G ria A n PRS
omphosphaephanizomenohormidium adiocystis ynechocystis
lanktothrix Mocambo G
Cylindrospermopsis Pseudoanabaena Planktolyngbya
AACO
eitlerinema nabaena phanocapsa oelomoron scillatoria
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); ); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 26: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-200
Na Bacia hidrográfica do rio Mundaú localizada no Agreste, o período chuvoso ocorre entre
fevereiro a maio (figura 58) e o clima é classificado como Bsh’ segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Mundaú ocorreu no mês de agosto (figura 59).
PF = Pouco Frequente (40-11%
8.
050
100150
mm
200
250300
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
Jucati (Jucati, Neves) Canhotinho (São Jacques, Garrote)Jurema (Banheiro) Palmeirina (Inhumas)Garanhuns ( aú)Mund F ros (M bo)errei ocam
Figura 58: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da
Bacia hidrográfica do rio Mundaú (ITEP/LAMEPE, 201
0).
98
2.125 4.856 67
381.486
1.4700
90.000
270.000
360.000
450.000
Aphanocapsa Aphanocapsa Geitlerinema Microcystis
Jucati Mocambo São Jacques Mundaú
dez/07 jan/08 mar/08 ago/08
180.000
Microcystis
Inhumas
set/08
Gênero / Reservatório / Período
íduo
s.m
L-¹
In
div
icos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Mundaú (UP06). Figura 59: P
99
Unidade de Planejamento: UP 07 Bacia hidrográfica do Rio Ipanema
Na bacia do rio Ipanema localizada no Agreste pernambucano, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Algodões, Ingazeira, Ipaneminha, José Antônio II,
Rosas, Lamarão (Ribeiro do Alto), Mororó, Mulungu, Arrodeio e Baixa Grande. Nestes dez
çudes foram identificados 23 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens:
Chroococales com 12 gêneros, correspondendo a 50% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros,
correspondendo a 33% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% (figura
60).
a
50%
17%
33%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 60: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.
Nos reservatórios Ingazeira e José Antônio II foram encontradas as maiores riquezas, com 17
gêneros (figura 61). Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Mororó (16),
Ipaneminha (11), Mulungu (10), Algodões (6), Rosas (6), Lamarão (6), Arrodeio (3) e Baixa
Grande (3).
100
6
17
11
17
6
16
3
10
3
16
6
0
5
10
15
20
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Algodões Ingazeira Ipaneminha José Antônio IILamarão Mororó Baixa Grande MulunguArrodeio Tatuaçu Rosas
Figura 61: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema –
O reservatório com densidade mais elevada foi Ingazeira (figura 62, quadros 27 e 28), que
apresentou 1.250.256 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com maior
densidade, apresentando uma floração com 362.203 em junho de 2007, considerada
dominante (69%) (figura 63 e quadro 29) e muito frequente (71%) (figura 64 e quadro 30).
No reservatório Mororó foram identificados 16 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se
com 452.527 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 244.872 Ind.mL-¹ em maio de 2007,
considerada abundante (32%) e muito frequente (71%).
No reservatório Algodões foram identificados 6 gêneros tendo Pseudoanabaena sp.,
destacado-se com uma única floração com 51.621 Ind.mL-¹ em setembro de 2007,
considerada dominante (67%) e pouco frequente (4%).
PE, no período 2007-2008.
101
Figura 62: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingazeira, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.
INGAZEIRA 2007
Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 364 7.849 8.193 1.626 3.839 2.522 6.246 7.944 38.611 Merismopedia 73.430 217.692 362.203 13.902 32.363 15.475 50.379 77.133 132.721Geitlerinema 294 16.364 19.546 847 2.489 1.775 2.264 6.247 5.857 Planktolyngbya 1.391 29.208 684 1.669 820 1.576 3.014 20.364 Planktothrix 2.233 27.820 28.691 10.572 21.955 13.898 16.860 22.584 41.030 Raphidiopsis 294 1.765 222 1.885 455 4.960 Aphanizomenon 59 587 1.165 Pseudoanabaena 882 Anabaena Aphanocapsa 4.541 Coelomoronsp. Gomphosphaeria 7.360 Oscillatoria 10.357 Chroococcus 173 Limnothrix 438
102
Microcystis 4.541 Synechocystis
Subtotal 77.407 440.235 22.080 1.765 22.576 1.885 12.356 206.097Quadro 27: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Ingazeira durante 2007.
INGAZEIRA 2008
Gêneros JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET NOV Cylindrospermopsis 962 2.272 17.606 133 335 4.029 2.340 1.295 Merismopedia 81.106 59.903 90.367 7.735 1.038 209 1.384 33.216Geitlerinema 1.126 303 7.630 423 498 1.659 3.413 Planktolyngbya 2.834 16.244 9.204 95 665 67 4.703 11.474Planktothrix 12.532 1.878 6.361 789 904 12 1.944 3.118 Raphidiopsis 220 1.968 10 706 588 1.589 Aphanizomenon 131 121 243 6 393 Pseudoanabaena 60 176 353 Anabaena 122 30 454 Aphanocapsa 4.541 9.083 Coelomoronsp. 6 Gomphosphaeria 182 Oscillatoria 144 Chroococcus Limnothrix Microcystis 4.541 Synechocystis 91
Subtotal 103.634 89.682 113.805 1.040 3.993 4.347 18.359 1.589
Quadro 28: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Ingazeira durante 2008.
103
Fi undância re iva das cianobactérias no reservatório Ingazeira localizado na
Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.
gura 63: Ab lat
7171
6767
6350
1313
888
444
10 2 30 40 50 60 70 80
C
ena
Coelomoron
Oscillat
Limnothrix
3317
4Synechocystis
0 0
Geitlerinema
Planktothrix
Aphanizomenon
Anaba
oria
ylindrospermopsis
%
Fig cia de ocorrênc das cia actérias o reserv rio Ingazeira, lo
na Bacia hidrográfica do rio Ipanem
No reservatório Ipaneminha foram entificados 11 gêneros tendo , destacado-se
com 17.110 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 7 13 Ind.m -¹ em dezembro de 2007,
considerada abundante (49%) e pouco frequente (21%).
ura 64: Freqüên ia nob n ató calizado
a – PE, no período 2007-2008.
id Aphanocapsa
.5 L
104
No reservatório Mulungu foram identificados 10 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se
com 3.525 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.440 Ind.mL-¹ em julho de 2007,
considerada abundante (40%) e pouco frequente (13%).
No reservatório José Antônio II foram identificados 15 gêneros tendo Cylindrospermopsis
destacado-se com 221.916 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 82.968 Ind.mL-¹ em
outubro de 2007, considerada dominante (73%) e pouco frequente (16%).
No reservatório Tatuaçu foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se
com 875 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em dezembro de 2007, considerado
pouco abundante (30%) e pouco frequente (4%).
No reservatório Rosas foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se com
554 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em fevereiro de 2008, considerado dominante
(92%) e pouco frequente (4%).
No reservatório Lamarão foram identificados 6 gêneros tendo Aphanothece sp., destacado-se
com 329 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em dezembro de 2007, considerado
dominante (64%) e pouco frequente (4%).
No reservatório Arrodeio foram identificados 3 gêneros tendo Lyngbya sp., destacado-se com
60 Ind.mL-¹, apresentando duas florações de 28 Ind.mL-¹, sendo uma em julho de 2007 e
outra em julho de 2008, considerado abundante (46%) e pouco frequente (40%).
No reservatório Baixa Grande foram identificados 3 gêneros tendo Planktolyngbya,
destacado-se com 28 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em julho de 2008,
considerado dominante (57%) e esporádica (4%).
No quadro 29 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema com relação à abundância relativa, no
período amostral.
105
Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Algodões Pseudoanabaena Geitlerinema Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis
Arrodeio Geitlerinema Lyngbya
Planktolyngbya
Baixa Grande Planktolyngbya Geitlerinema Planktothrix Ingazeira Merismopedia Planktothrix Cylindrospermopsis
Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Aphanizomenon Anabaena Pseudoanabaena Aphanocapsa Coelomoron Gomphosphaeria Oscillatoria Chroococcus Limnothrix Microcystis Synechocystis
Ipaneminha Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Planktolyngbya Romeria Merismopedia Geitlerinema Gomphosphaeria Planktothrix Rhabdoderma Synechocystis
José Antônio II Cylindrospermopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Gloeocapsa Gomphosphaeria Merismopedia Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Synechococcus Synechocystis
Lamarão Aphanothece Synechococcus Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Planktothrix
Mororó Cylindrospermopsis Merismopedia
Aphanocapsa Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis Pseudoanabaena Coelomoron
106
Microcystis Ababaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Synechococcus
Mulungu Merismopedia Cylindrospermopsis Planktothrix
Planktolyngbya Geitlerinema Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Raphidiopsis
Rosas Aphanocapsa Planktolyngbya Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Romeria
Tatuaçu Aphanocapsa Merismopedia Microcystis
Geitlerinema Cylindrospermopsis Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Planktothix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechocystis Synechococcus
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 29: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.
No quadro 30 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Algodões Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Geitlerinema Pseudoanabaena
Arrodeio Geitlerinema Lyngbya
Planktolyngbya
Baixa Grande Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya
Ingazeira Cylindrospermopsis Merismopedia
Geitlerinema Planktolyngbya
Aphanizomenon Pseudoanabaena
Coelomoron Gomphosphaeria
107
Planktothrix Raphidiopsis
Anabaena Aphanocapsa
Oscillatoria Chroococcus Limnothrix Microcystis Synechocystis
Ipaneminha Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa Romeria Coelomoron Merismopedia
Geitlerinema Gomphosphaeria Planktothrix Rhabdoderma Synechocystis
José Antônio II Cylindrospermopsis Merismopedia Planktolyngbya
Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Gloeocapsa Gomphosphaeria Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Raphidiopsis Synechococcus Synechocystis
Lamarão Geitlerinema Planktolyngbya Aphanothece Cylindrospermopsis Planktothrix Synechococcus
Mororó Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Planktothrix
Planktolyngbya Raphidiopsis
Pseudoanabaena Coelomoron Microcystis Aphanocapsa
Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Synechococcus
Mulungu Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia
Microcystis Planktothrix Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Raphidiopsis
Rosas Planktolyngbya Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Romeria
Tatuaçu Merismopedia Geitlerinema Cylindrospermopsis
Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
108
Quadro 30: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio Ipanema localizada no Agreste, o período chuvoso ocorre entre
fevereiro a maio (figura 65) e o clima é classificado como Bsh’ segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Ipanema ocorreu no mês de junho (figura 66).
050
100150200250300350400450500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Ouricuri (Algodões) Venturosa (Ingazeira) Pesqueira (Ipaneminha e Rosas)Mirandiba (José Antônio II) Águas Belas (Lamarão) Pedra (Mororó)Bom Conselho (Baixa Grande) Buíque (Mulungu) Primavera (Arrodeio)Brejão (Tatuaçu)
Figura 65: Pluviosidade média nos municípios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema, 2007
(ITEP/LAMEPE, 2010).
109
244.872
362.203
82.968
3.440 2851.621
7.513 329 875 554 280
100.000
200.000
300.000
400.000
Mer
ismop
edia
Mer
ismop
edia
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Mer
ismop
edia
Lyng
bya
Pseu
doan
abae
na
Aph
anoc
apsa
Aph
anot
hece
Aph
anoc
apsa
Aph
anoc
apsa
Plan
ktol
yngb
ya
MororóIngazeira JoséAntônio
MulunguArrodeioAlgodões Ipane-minha
LamarãoTatuaçu Rosas BaixaGrande
mai/07 jun/07 out/07 jul/07 jul/07 set/07 dez/07 dez/07 dez/07 fev/08 jul/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 66: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Ipanema (UP07).
110
Unidade de Planejamento: UP 08 Bacia hidrográfica do Rio Moxotó
Na bacia do rio Moxotó localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Barra, Marrecas e Riacho do Pau. Nestes três
açudes foram identificados 21 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens:
Chroococales com 10 gêneros, correspondendo a 48% do total; Oscillatoriales com 6 gêneros,
correspondendo a 28% do total e Nostocales com 5 gêneros, correspondendo a 24% do total
(figura 67).
48%
24%
28%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 67: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio
Moxotó – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Riacho do Pau foi encontrada a maior riqueza, com 21 gêneros (figura 68). Os
demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Barra (16) e Marrecas (13).
O reservatório com densidade mais elevada foi Barra (figura 68, quadros 31 e 32), que
apresentou 2.826.395 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior
densidade, apresentando uma floração com 2.206.281 em dezembro de 2007, considerada
dominante (62%) (figura 69 e quadro 33) e pouco frequente (17%) (figura 70 e quadro 34).
111
16
20
13
0
5
10
15
20
25
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Barra Riacho do Pau Marrecas
Figura 68: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE,
no período 2007-2008.
No reservatório Riacho do Pau foram identificados 20 gêneros tendo Microcystis, destacado-
se com 315.724 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 145.372 Ind.mL-¹ em setembro de
2007, considerada abundante (32%) e pouco frequnte (38%).
Figura 69: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.
112
BARRA 2007
Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Geitlerinema 874 4.364 7.335 6.366 905 60.592 47.011 Planktolyngbya 730 1.462 3.145 12.400 16.943 41.526 Raphidiopsis 205 1.462 482 496 11.632 12.950 Planktothrix 303 4.089 667 1.245 5.523 20.941 Merismopedia 2.933 55.993 Aphanizomenon 2.049 18.182 Aphanocapsa 10.200 92.002 Microcystis 15.300 6.800 Pseudoanabaena 29 27.656 Coelomoron 33.121 Cylindrospermopsis 5.761 17.174 18.549 21.078 18.911 53.054 98.027 Synechococcus 33.121 34.852 Anabaenopsis Lyngbya 1.515 Oscillatoria. 438 Radiocystis 1.870 Subtotal 24.740 21.841 34.946 42.376 42.301 308.921 357.138
Quadro 31: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barra durante 2008.
BARRA 2007 2008
Gêneros NOV DEZ JAN JUL SET NOV Geitlerinema 21.244 18.401 67.778 2.177 2.707 28 Planktolyngbya 20.908 27.460 14.674 1.059 2.118 439 Raphidiopsis 4.191 1.860 294 1.118 262 Planktothrix 4.294 27.457 115.923 Merismopedia 31.513 26.351 1.190 346 Aphanizomenon 294 46 Aphanocapsa 297.517 51.003 Microcystis 2.206.281 598.014 Pseudoanabaena 289 Coelomoron 9.200 Cylindrospermopsis 36.675 51.606 45.072 1.354 Synechococcus Anabaenopsis 263 Lyngbya Oscillatoria Radiocystis
113
Subtotal 416.342 2.408.848 853.974 3.876 7.591 775Quadro 32: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barra durante 2008.
Figura 70: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barra localizado na Bacia
hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.
1716
1412
8555
4333
1111
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Geitlerinema Planktolyngbya
Raphidiopsis Planktothrix
Merismopedia Aphanizomenon
Aphanocapsa Microcystis
Pseudanabaena Coelomoron
Cylindrospermopsis Synechococcus Anabaenopsis
Lyngbya Oscillatoria Radiocystis
%
Figura 71: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.
114
No reservatório Marrecas foram identificados 13 gêneros tendo Synechococcus, destacado-se
com 1.540.115 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em fevereiro de 2008, considerada
dominante (81%) e esporádica (4%).
No quadro 33 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó com relação à abundância relativa, no
período amostral.
Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Barra Microcystis Synechococcus
Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Planktothrix Merismopedia Aphanizomenon Aphanocapsa Pseudoanabaena Coelomoron Cylindrospermopsis
Riacho do Pau Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Aphanocapsa
Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Raphidiopsis Coelomoron Aphanizomenon Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Romeria Anabaena Anabaenopsis Eucapsis Lyngbya Radiocystis Synechococcus
Marrecas Synechococcus Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Synechocystis
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%);
115
PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 33: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.
No quadro 34 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Barra Geitlerinema
Planktolyngbya Raphidiopsis
Planktothrix Merismopedia Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Pseudoanabaena
Coelomoron Cylindrospermopsis Synechococcus Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis
Riacho do Pau Geitlerinema Cylindrospermopsis Merismopedia
Planktolyngbya Planktothrix
Raphidiopsis Microcystis Coelomoron Aphanizomenon Aphanocapsa Pseudoanabaena
Synechococcus Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis
Marrecas Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia
Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Synechococcus Synechocystis
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 34: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio Moxotó localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 72) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Moxotó ocorreu no mês de dezembro (figura 73).
116
0,3
171,8
287,3
64,5 69,3
114
56,591,5
31,80 9,3 19,54,6
250,6
161,4
93,2 94,5
3,1 00
50
100
150
200
250
300
350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Arcoverde (Barra e Riacho do Pau) Custódia (Marrecas)
Figura 72: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Moxotó, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).
147.186
2.826.395
1.540.115
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
Merismopedia Microcystis Synechocystis
Riacho do Pau Barra Marrecas
mai/07 dez/07 fev/08
Gênero / Reservatório / Período
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 73: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Moxotó (UP08).
117
Unidade de Planejamento: UP 09 Bacia hidrográfica do Rio Pajeú
Na bacia do rio Pajeú localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias
registradas nos reservatórios Boa Vista (Itapetim), Brotas, Cachoeira II, Capoeiras, São José
do Egito II, Serraria I e II, Rosário, Itapetim/Caramucuqui, Saco I. Nestes dez açudes foram
identificados 25 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 13
gêneros, correspondendo a 52% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a
32% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 16% do total (figura 74).
52%
16%
32%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 74: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na bacia hidrográfica do rio
Pajeú – PE, no período 2007-2008.
Na barragem do Rosário foi encontrada a maior riqueza, com 19 gêneros (figura 75). Os
demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Boa Vista (16), Serrarias (15),
Cachoeira II (11), São José do Egito II (11), Itapetim/Caramucuqui (9), Brotas (7), Capoeira
(7), Saco I (2).
118
16
7
11
7
11
15
19
9
2
0
5
10
15
20
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
BOA VISTA BROTAS CACHOEIRA II CAPOEIRAS AÇ. SÃO JOSÉ DO EGITO II SERRARIA I e IIBAR. DO ROSÁRIO ITAPETIM / CARAMUCUQUI SACO I
Figura 75: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no
período 2007-2008.
O reservatório com densidade mais elevada foi Itapetim/Caramucuqui (figura 76, quadros 35
e 36), que apresentou 99.928 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com
maior densidade, apresentando uma floração com 73.763 em fevereiro de 2008, considerada
dominante (57%) (figura 77 e quadro 37) e pouco frequente (figura 78 e quadro 38).
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
ABR SET NOV DEZ JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Aphanizomenon Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Pseudanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Romeria
Figura 76: Variação da densidade no reservatório Itapetim/Caramucuqui, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.
119
ITAPETIM / CARAMUCUQUI 2007 2008
Gêneros ABR SET NOV DEZ JAN FEV Cylindrospermopsis 104 12.887 12122 5.724 631 5.389 Geitlerinema 36 823 2.180 719 Planktolyngbya 1.824 545 647 151 Merismopedia 8.304 1.653 14.824 73.763 Raphidiopsis 161 353 Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena 529 Romeria
Subtotal 36 11.480 0 4.539 16.543 73..914 Quadro 35: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Itapetim/Caramucuqui durante o período 2007-2008.
ITAPETIM / CARAMUCUQUI 2008
Gêneros MAR ABR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 8.720 2.295 3.118 121 4.421 1.118 Geitlerinema 954 941 176 244 Planktolyngbya 1.648 1.648 1.540 1.025 Merismopedia 1.038 346 Raphidiopsis 1.118 61 218 Microcystis 692 146 Aphanizomenon 44 Pseudoanabaena Romeria 647
Subtotal 0 2.602 4.354 121 3.507 3.141 Quadro 36: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Itapetim/Caramucuqui durante o período 2008.
120
57%32%
11%
Merismopedia Cylindrospermopsis Outros
Figura 77: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Itapetim/Caramucuqui
localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.
50
33
33
25
21
8
4
4
4
0 10 20 30 40 50 6
Cylindrospermopsis
Geitlerinema
Planktolyngbya
Merismopedia
Raphidiopsis
Microcystis
Aphanizomenon
Pseudanabaena
Romeria
% 0
Figura 78: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório
Itapetim/Caramucuqui,, localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período
2007-2008.
121
Nos reservatórios Serraria I e II foram identificados 15 gêneros tendo Cylindrospermopsis,
destacado-se com 88.518 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 46.687 Ind.mL-¹ em
novembro de 2007, considerada abundante (44%) e frequente(50%).
No reservatório Cachoeira II foram identificados 11 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-
se com 50.803 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 45.900 Ind.mL-¹ em agosto de 2007,
considerada dominante (81%) e pouco frequente (17%).
Na barragem do Rosário foram identificados 19 gêneros tendo Microcystis, destacado-se com
43.596 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em agosto de 2008, considerada
dominante (52%) e esporádica (4%).
No reservatório Boa Vista (Itapetim) foram identificados 16 gêneros tendo Microcystis,
destacado-se com 18.366 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em outubro de 2007,
considerada pouco abundante (34%) e esporádica (4%).
No reservatório São José do Egito II foram identificados 11 gêneros tendo
Cylindrospermopsis, destacado-se com 6.229 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 2.883
Ind.mL-¹, em setembro de 2008, considerado abundante (45%) e pouco frequente (33%).
No quadro 37 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Boa Vista (Itapetim)
Aphanocapsa Microcystis
Cylindrospermopsis Merismopedia
Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Pseudoanabaena Gloeocapsa Gomphosphaeria Limnothrix Oscillatoria Planktothrix Rhabdoderma Radiocystis Romeria Synechocystis
Brotas Cylindrospermopsis Planktothrix
Microcystis Geitlerinema Planktolyngbya Merismopedia
122
Pseudoanabaena Cachoeira II Aphanocapsa Microcystis Planktolyngbya
Cylindrospermopsis Chroococcus Coelomoron Geitlerinema Lyngbya Merismopedia Phormidium Planktothrix
Capoeiras Aphanocapsa Cylindrospermopsis
Coelomoron Geitlerinema Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis
S. José do Egito II Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa Microcystis
Geitlerinema Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Limnothrix Merismopedia Pseuoanabaena
Serraria I e II Cylindrospermopsis Planktolyngbya Microcystis
Merismoepdia Geitlerinema Coelomoron Raphidiopsis Aphanocapsa Chroococcus Gomphosphaeria Planktothrix Pseudoanabaena Aphanizomenon Synechococcus Synechocystis
Rosário Microcystis Cylindrospermopsis Aphanocapsa
Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Merismopedia Planktothrix Radiocystis Anabaena Pseudoanabaena Romeria Aphanizomenon Eucapsis Gloeocapsa Gomphosphaeria Oscillatoria Raphidiopsis Synechocystis
Itapetim/Caramu-cuqui
Merismopedia Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena Romeria
Saco I Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
123
Quadro 37: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.
No quadro 38 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Boa Vista (Itapetim)
Cylindrospermopsis Planktolyngbya
Geitlerinema Merismopedia Raphidiopsis Apahnocapsa Pseudoanabaena
Gloeocapsa Gomphosphaeria Limnothrix Oscillatoria Microcystis Planktothrix Rhabdoderma Radiocystis Romeria Synechocystis
Brotas Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix
Planktolyngbya Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena
Cachoeira II Planktolyngbya Aphanocapsa
Cylindrospermopis Chroococcus Coelomoron Gitlerinema Lyngbya Merismopedia Microcystis Phormidium Planktothrix
Capoeiras Cylindrospermopsis Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis
S. José do Egito II
Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa
Geitlerinema Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Limnothrix Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena
Serraria I e II Cylindrospermopsis Planktolyngbya
Merismopedia Geitlerinema Coelomoron Raphidiopsis Aphanocapsa
Chroococcus Gomphosphaeria Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Aphanizomenon
124
Synechococcus Synechocystis
Rosário Cylindrospermopsis Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Aphanocapsa Merismopedia Planktothrix Radiocystis
Anabaena Pseudoanabaena Romeria Aphanizomenon Eucapsis Gloeocapsa Gomphosphaeria Microcystis Oscillatoria Raphidiopsis Synechocystis
Itapetim/Caramu-cuqui
Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Merismopedia Raphidiopsis
Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena Romeria
Saco I Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 38: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Brotas foram identificados 7 gêneros tendo Planktothrix, destacando-se com
1.946 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.818 Ind.mL-¹, em maio de 2007,
considerado pouco abundante (39%) e pouco frequente (17%).
No reservatório Capoeiras foram identificados 7 gêneros tendo Aphanocapsa, destacando-se
com 1.214 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração, em março de 2008 considerado
abundante (41%) e esporádica (4%).
No reservatório Saco I não houve dados suficientes para fazer o levantamento.
Na Bacia hidrográfica do rio Pajeú localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 79) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Pajeú ocorreu no mês de fevereiro (figura 80).
125
0
100
200
300
400
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Itapetim (Boa Vista, Itapetim/Caramucuqui) Afogados da Ingazeira (Brotas)
Serra Talhada (Cachoeira II e Saco I) Catés (Capoeiras)
São José do Egito (S. José II) Brejinho (Serraria I e II)
Iguaraci (Rosário)
Figura 79: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Pajeú (ITEP/LAMEPE, 2010).
1.81818.366
46.68773.763
1.214
43.596
2.883
45.900
020.00040.00060.00080.000
Plan
ktot
hrix
Mic
rocy
stis
Cylin
dros
perm
opsis
Mer
ismop
edia
Aph
anoc
apsa
Mic
rocy
stis
Cylin
dros
perm
opsis
Aph
anoc
apsa
Não
há
dado
ssu
ficie
ntes
Brotas Boa Vista(Itapetim)
SerrariaI e II
Itapetim/Caram.
Capoeiras Rosário S. JoséII
CachoeiraII
Saco I
mai/07 out/07 nov/07 fev/08 mar/08 ago/08 set/08 ago/25 sem data
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 80: Picos de densidade na Bacia hidrográfica do rio Pajeú (UP09).
126
Unidade de Planejamento: UP 10 Bacia hidrográfica do Rio Terra Nova
Na bacia do rio Terra Nova localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Barra do Chapéu, Barrinha e Boa Vista
(Salgueiro). Nestes três açudes foram identificados 6 gêneros de cianobactérias distribuídos
nas ordens: Chroococales com 13 gêneros, correspondendo a 52% do total; Oscillatoriales
com 8 gêneros, correspondendo a 32% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a
16% do total (figura 81).
33%
50%
17%
Nostocales Oscillatoriales Chroococcales
Figura 81: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Barra do Chapéu foi encontrada a maior riqueza, com 5 gêneros (figura 82).
Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Barrinha (3) e Boa Vista
(Salgueiro) (2).
127
5
3
2
0
1
2
3
4
5
6
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Barra do Chapéu Barrinha Boa Vista (Salgueiro)
Figura 82: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova –
PE, no período 2007-2008.
O reservatório com densidade mais elevada foi Barrinha (figura 83 e quadro 39), que
apresentou 9.976 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a cianobactéria com maior
densidade, apresentando uma floração com 9.968 em novembro de 2007, considerada
dominante (89%) (figura 84 e quadro 40) e pouco frequente (21%) (figura 85 e quadro 41).
Figura 83: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na Bacia
hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
128
AÇ. BARRINHA 2007
Gêneros ABR MAI AGO OUT NOV Cylindrospermopsis 20 12 22 154 9768Geitlerinema 52 38
Anabaenopsis 1161
Subtotal 52 12 38 154 10929Quadro 39: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Barrinha durante o período 2007.
Figuras 84: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Barra do Chapéu foram identificados 6 gêneros tendo Geitlerinema,
destacado-se com 140 Ind.mL-¹ (figura 88), apresentando uma floração com 116 Ind.mL-¹ em
setembro de 2007, considerada dominante (78%) e pouco frequente (21%).
No açude Boa Vista (Salgueiro) foram identificados 2 gêneros tendo Geitlerinema, destacado-
se com 96 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em janeiro de 2008, considerada
dominante (57%) e esporádica (8%).
129
Figura 85: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
No quadro 40 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova com relação à abundância relativa, no
período amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Boa Vista (Salgueiro)
Cylindrospermopsis Geitlerinema
Barrinha Cylindrospermopsis Geitlerinema Anabaenopsis
Barra do Chapéu Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Planktolyngbya
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 40: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
No quadro 41 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova com relação à freqüência de ocorrência,
no período amostral.
130
Freqüência de Ocorrência (%)
Reservatório
MF FQ PF ES Boa Vista (Salgueiro)
Geitlerinema Cylindrospermopsis
Barrinha Cylindrospermopsis Geitlerinema Anabaenopsis
Barra do Chapéu Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Planktolyngbya
MF = Muito Frequente (>70%); FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 41: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 86) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Terra Nova ocorreu no mês de novembro (figura 87).
34,5
202,7
70,3
0 8,4 9,2 5,6 0 0 0 0 0,0
99128
182
143
4831 21 7 7 12 25
61
5,5
269,8
39,2 49,366,2
1,6 019,4
0
50
100
150
200
250
300
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
mm
Cabrobó (Barra do Chapéu) Cedro (Barrinha) Salgueiro (Boa Vista)
Figura 86: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova (ITEP/LAMEPE, 2010).
131
116
9.968
960
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
Geitlerinema Cylindrospermopsis Cylindrospermopsis
Barra do Chapéu Barrinha Boa Vista (Salgueiro)
set/07 nov/07 jan/08
Indi
vídu
os.m
L-
Figura 87: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova (UP10).
132
Unidade de Planejamento: UP 11 Bacia hidrográfica do Rio Brígida
Na bacia do rio Brígida localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Algodões, Barriguda, Gergelim, Lopes II,
Manuíno, Tamboril, Tanque do Governo, Turquia e Sítio de Cima. Nestes nove açudes foram
identificados 19 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 10
gêneros, correspondendo a 53% do total; Oscillatoriales com 5 gêneros, correspondendo a
26% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 21% do total (figura 88).
53%
21%
26%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 88: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Barriguda foi encontrada a maior riqueza, com 16 gêneros (figura 89). Os
demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Lopes II (12), Manuíno (10), Sítio
de Cima (9), Cacimba (7), Algodões (6), Tamboril (6), Gergelim (3), Santa Filomena (1),
Tanque do Governo e Turquia não tiveram dados suficientes para fazer análises.
133
6
16
13
1210
1
96
0
5
10
15
20
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Algodões Barriguda Gergelim Lopes IIManuíno Santa Filomena Sítio de Cima TamborilTanque do Governo Turquia
Figura 89: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE,
no período 2007-2008.
O reservatório com densidade mais elevada foi Manuíno (figura 90, quadros 42 e 43), que
apresentou 169.832 Ind.mL-¹ com o gênero Aphanocapsa a cianobactéria com maior
densidade, apresentando uma floração com 131.757 em novembro de 2008, considerada
dominante (63%) (figura 93 e quadro 44) e esporádica (9%) (figura 94 e quadro 45).
134
Figura 90: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado na
Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
MANUÍNO 2007 2008
Gêneros JUN AGO OUT NOV DEZ JAN FEV Cylindrospermopsis 120 1.592 976 368 82 3.333Merismopedia 23 1.409 692 1.336 12 551Planktolyngbya 8 939 118 1.948 Coelomoron. Gomphosphaeria 346 173 Geitlerinema 689 526 364Raphidiopsis Aphanocapsa 2.252 Microcystis 49 5.363 Synechocystis Pseudoanabaena 14 116 Romeria 59 Planktothrix Subtotal 151 14 6.587 2.475 9.889 94 4.248Quadro 42: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Manuíno durante o período 2007-2008.
135
MANUÍNO 2008
Gêneros MAR MAI JUL AGO SET OUT NOV Cylindrospermopsis 1.689 10.705 4.182 2.437 1.411 292 11.392Merismopedia 2.258 212 3.691 2.515 2.829 3.014 22.101Planktolyngbya 299 62 1.404 373 2.770 452 7.887Coelomoronsp. 105 346 1.211 4.034 700 1.700Gomphosphaeria Geitlerinema 905 485 765 324 1.207 90 Raphidiopsis 2 4.848 1.419 88 823 204 Aphanocapsa 590 20.760 3.114 13.611 131.757Microcystis 239 1.224 45.902Synechocystis 363 2.249 Pseudoanabaena Romeria Planktothrix 1.197 Subtotal 6.211 16.312 34.816 10.301 26.685 7.173 220.739Quadro 43: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Manuíno durante o período 2007-2008 (continuação).
50%
15%
12%
11%
12%
Aphanocapsa Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Outros
Figura 91: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Manuíno localizado na
Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
136
Figura 92: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Barriguda foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se
com a densidade mais elevada, apresentando 44.721 Ind.mL-¹, considerada pouco abundante
(23%) e pouco frequente (17%).
No reservatório Algodões foram identificados 6 gêneros tendo Pseudoanabaena destacado-se
com a densidade mais elevada, apresentando 51.621 Ind.mL-¹, considerada dominante (67%) e
esporádica (4%).
No reservatório Lopes II foram identificados 12 gêneros tendo Anabaena (23%) destacado-se
com a densidade mais elevada, apresentando 5.556 Ind.mL-¹, apresentando 1.063 Ind.mL-¹,
considerada abundante (31%) e pouco frequente (25%).
No reservatório Sítio de Cima foram identificados 9 gêneros tendo Pseudoanabaena
destacado-se com a densidade mais elevada, apresentando 2.066 Ind.mL-¹, apresentando 2.044
Ind.mL-¹ no mês de outubro de 2007, considerada abundante (33%) e esporádica (4%).
No reservatório Tamboril foram identificados 6 gêneros tendo Synechococcus destacado-se
com a densidade mais elevada, apresentando uma única floração com 76 Ind.mL-¹ janeiro de
2008, considerado dominante (53%) e esporádica (4%).
137
No reservatório Tanque do Governo foi realizada apenas uma amostra no mês de maio de
2007 que apresentou 0 Ind.mL-1 .
No reservatório Turquia não foram identificados os gêneros de cianobactérias; nos meses de
janeiro e fevereiro de 2007, foram realizadas duas coletas, sendo que a do mês de fevereiro de
2007 destacou-se com a densidade mais elevada, apresentando uma floração com 365.468
Ind.mL-¹ .
No quadro 44 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à abundância relativa, no
período amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Algodões Pseudoanabaena Geitlerinema Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis
Barriguda Cylindrospermopsis Merismopedia Aphanocapsa Microcystis
Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Coelomoron Romeria Pseudoanabaena Aphanizomenon Eucapsis Lyngbya Planktothrix Radiocystis Synechocystis
Gergelim Planktolyngbya Pseudoanabaena Raphidiopsis
Lopes II Anabaena Planktothrix Aphanocapsa Microcystis
Planktolyngbya Cylindrospermopsis Coelomoron Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Merismopedia Microcystis
Manuíno Aphanocapsa Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis
Planktolyngbya Coelomoron Gomphosphaeria Geitlerinema Raphidiopsis Synechocystis Pseudoanabaena Romeria Planktothrix
Tamboril Synechococcus Planktolyngbya Geitlerinema
Cylindrospermopsis Planktothrix
138
Rhabdoderma Tanque do Governo
Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados
Turquia Não identificado Não identificado Não identificado Não identificado Sítio de Cima Planktothrix Planktolyngbya
Raphidiopsis Cylindrospermopsis Romeria
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 44: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
No quadro 45 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Algodões Aphanocapsa
Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena
Barriguda Cylindrospermopsis Merismopedia
Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Coelomoron Aphanocapsa Microcystis Romeria Pseudoanabaena
Aphanizomenon Eucapsis Lyngbya Planktothrix Radiocystis Synechocystis
Gergelim Pseudoanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis
Lopes II Anabaena Planktothrix Planktolyngbya Cylindrospermopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron
Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Merismopedia Microcystis
Manuíno Cylindrospermopsis Merismopedia
Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Raphidiopsis Aphanocapsa Microcystis
Gomphosphaeria Synechocystis Pseudoanabaena Romeria Planktothrix
Tamboril Planktolyngbya Geitlerinema Cylindrospermopsis Planktothrix Rhabdoderma Synechococcus
Tanque do Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados
139
Governo Turquia Não identificado Não identificado Não identificado Não identificado Sítio de Cima Cylindrospermopsis
Geitlerinema Romeria Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 45: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio Brígida localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 93) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Brígida ocorreu no mês de novembro (figura 94).
0
100
200
300
400
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2007
mm
Ouricuri (Algodões, Cacimba e Tamboril) Araripina (Barriguda, Gergelim)
Bodocó (Lopes II) Bezerros (Manuíno)
Santa Filomena (Tanque do Governo e Turquia Moreilândia (Sítio de Cima)
Figura 93: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Brígida (ITEP/LAMEPE, 2010).
140
51.621
22.709
306 76 4.649 2.295
131.757
0
35.000
70.000
105.000
140.000
Pseu
doan
abae
na
Aph
anoc
apsa
Plan
ktot
hrix
Syne
choc
ystis
Ana
baen
a
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Aph
anoc
apsa
Algodões Barriguda Sítio de Cima Tamboril Lopes II Cacimba Manuíno
set/07 out/07 out/07 jan/08 jan/08 set/08 nov/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 94: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida (UP-11).
141
Unidade de Planejamento: UP 12 Bacia hidrográfica do Rio das Garças Na bacia do rio das Garças localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as
cianobactérias registradas nos reservatórios Cacimba e Santa Filomena. Nestes dois açudes
foram identificados 7 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 10
gêneros, correspondendo a 53% do total; Oscillatoriales com 5 gêneros, correspondendo a
26% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 21% do total (figura 95).
28%
29%
43%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 95: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio das Garças – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Cacimba foi encontrada a maior riqueza, com 7 gêneros (figura 96). No açude
Santa Filomena não houve dados suficientes.
142
Riqueza UP-12
7
012345678
Reservatórios
Núm
ero
de g
êner
os
Cacimba Santa Filomena
Não houve dados suficientes
Figura 96: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças –
PE, no período 2007-2008.
No reservatório Cacimba foram identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis destacado-
se com a densidade mais elevada, apresentando 4.785 Ind.mL-¹ (figura 97 e quadro 46),
apresentando 2.295 Ind.mL-¹ no mês de setembro de 2008, considerada dominante (53%)
(figura 98 e quadro 47) e pouco frequente (21%) (figura 99 e quadro 48).
Figura 97: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado na Bacia
hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.
143
AÇ. CACIMBA 2007 2008
Gêneros MAI SET JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 4 2.177 267 2.295 42 Geitlerinema 8 353 144 Aphanocapsa 1.049 Merismopedia 280 Planktothrix 1.648 Planktolyngbya 176 Raphidiopsis 647 Subtotal 4 8 4178 267 2295 2338
Quadro 46: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduos.mL-1) do reservatório
Cacimba durante o período 2007-2008.
Figura 98: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Cacimba localizado na
Bacia hidrográfica do rio das Garças– PE, no período 2007-2008.
No reservatório Santa Filomena não houve dados suficientes.
144
Figura 99: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado
na Bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.
No quadro 46 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio das Garças com relação à abundância relativa, no
período amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Cacimba Cylindrospermopsis Aphanocapsa
Planktothrix Geitlerinema Merismopedia Planktolyngbya Raphidiopsis
Santa Filomena Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 47: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.
No quadro 48 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral.
145
Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Cacimba Cylindrospermopsis
Geitlerinema Aphanocapsa Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis
Santa Filomena Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 48: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio das Garças localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 100) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio das
Garças ocorreu no mês de setembro (figura 101).
31
387,8
104,5
17,3
109
3 3,3 6,3 1,8 0 3,5 22,3
257
0 0 19 00
100
200
300
400
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Ouricuri (Cacimba) Santa Filomena (Santa Filomena)
Figura 100: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os
reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças (ITEP/LAMEPE, 2010).
146
74
2.177 1.6482.295
1.049
01.0002.0003.000
Ana
baen
a
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Plan
ktot
hrix
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Aph
anoc
apsa
SantaFilomena
Cacimba Cacimba Cacimba Cacimba
jan/08 jul/08 jul/08 set/08 out/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 101: Picos de densidade nos reservatórios localizados na Bacia hidrográfica do rio
das Garças (UP12).
147
Unidade de Planejamento: UP 13 Bacia hidrográfica do Rio Pontal
Na bacia do rio Pontal localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias
registradas nos reservatórios Baixa Verde, Extrema, Açude dos Carlos e Lagoa do Barro.
Nestes quatro açudes foram identificados 22 gêneros de cianobactérias distribuídos nas
ordens: Chroococales com 10 gêneros, correspondendo a 46% do total; Oscillatoriales com 8
gêneros, correspondendo a 36% do total ; Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 18%
do total e (figura 102).
46%
18%
36%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 102: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do
rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Lagoa do Barro foi encontrada a maior riqueza, com 19 gêneros (figura 103).
Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Açude dos Carlos (18) e Baixa
Verde (3). No Açude de Extrema não houve dados suficientes.
O reservatório com densidade mais elevada também foi Lagoa do Barro (figura 104 e quadros
49 e 50), que apresentou 129.253 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com
maior densidade, apresentando uma floração com 43.581 em dezembro de 2007, considerada
abundante (41%) (figura 105 e quadro 51) e frequente (54%)(figura 106 e quadro 52).
148
3
1918
02468
101214161820
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Baixa Verde Lagoa do Barro Açude dos Carlos Açude de Extrema
Não houve dados suficientes
Figura 103: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,
no período 2007-2008.
05000
100001500020000250003000035000400004500050000
AB
R
MA
I
AG
O
SET
OU
T
NO
V
DEZ
JAN
FEV
MA
R
JUL
AG
O
SET
OU
T
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Cylindrospermopsis Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis Anabaena Arthrospira Chroococcus Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus
Figura 104: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro, localizado
na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
149
AÇ. LAGOA DO BARRO 2007
Gêneros ABR MAI AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 364 182 6.610 7.849 28.979 43.581 Planktolyngbya 335 36 3.485 3.656 2.563 2.268 Merismopedia 173 367 1.383 3.339 10.335 1.820 Geitlerinema 354 450 1.962 666 1.187 Pseudoanabaena 182 3.617 5.401 1.356 Raphidiopsis 875 6.888 3.034 1.214 Aphanocapsa 14.566 2.550 9.083 3.827 Coelomoron 4 2.203 2.725 1.222 Aphanizomenon 38 338 1.455 24 Planktothrix 121 152 Microcystis 2.125 6.358 321 Synechocystis 1.817 Anabaena 647 Arthrospira 759 Chroococcus Gomphosphaeria 1.817 Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus 1.453 Subtotal 904 400 549 29827 37050 72566 56820
Quadro 49: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Lagoa do Barro durante o período 2007.
AÇ. LAGOA DO BARRO 2008
Gêneros JAN FEV MAR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 10.442 10.195 9.521 3.646 1.039 4.299 2.546Planktolyngbya 2.314 350 1.553 573 961 1.817 1.010Merismopedia 2.310 547 340 454 1.384 1.163Geitlerinema 904 426 2.717 363 451 973PseudAnabaena 263 263 4.602 2.236 13.080 603Raphidiopsis 1.129 235 318 863 363 916Aphanocapsa 7.004 4.541 Coelomoron 273 2.975Aphanizomenon 847 Planktothrix 121 177 3.453Microcystis 3.350
150
Synechocystis 5.709 181Anabaena 21 Arthrospira Chroococcus 897Gomphosphaeria Limnothrix 2.546 Rhabdoderma 61 Synechococcus Subtotal 27699 11781 14629 14770 12820 19559 18067Quadro 50: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Lagoa do Barro durante o período 2008.
Figura 105: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro localizado
na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Açude dos Carlos foram identificados 18 gêneros tendo Aphanocapsa
destacado-se com a densidade mais elevada, apresentando 45.218 Ind.mL-¹, apresentando
23.162 Ind.mL-¹ no mês de setembro de 2007 (figura 106), considerada abundante (34%) e
pouco frequente (17%).
151
Figura 106: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro,
localizado na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Baixa Verde foram identificados 3 gêneros tendo Geitlerinema sp. destacado-
se com a densidade mais elevada, apresentando 30 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração
no mês de julho de 2008, considerada dominante (63%) e esporádica (4%).
No Açude de Extrema foi realizada uma coleta em maio de 2007 com 0 Ind.mL -1; não houve
dados suficientes.
No quadro 51 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal com relação à abundância relativa, no
período amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Baixa Verde Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Extrema Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Açude dos Carlos Aphanocapsa Merismopedia
Microcystis
Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Merismopedia Planktothrix Coelomoron Pseudoanabaena Spirulina
152
Chroococcus Anabaena Oscillatoria Radiocystis Synechocystis
Lagoa do Barro Cylindrospermopsis Aphanocapsa Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis Anabaena Arthrospira Chroococcu Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcuss
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 51: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
No quadro 52 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Baixa Verde Geitlerinema
Planktolyngbya Planktothrix
Extrema Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Açude dos Carlos Cylindrospermopsis
Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Merismopedia Planktothrix Microcystis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Spirulina
Chroococcus Anabaena Oscillatoria Radiocystis Synechocystis
Lagoa do Barro Cylindrospermopsis Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis
Aphanocapsa Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis
Anabaena Arthrospira Chroococcus Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus
153
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 52: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica do rio Pontal localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 107) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio
Pontal ocorreu no mês de dezembro (figura 108).
050
100150200250300350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Afrânio (Extrema) Araripina (Lagoa do Barro)Quixaba (Açude dos Carlos) Petrolina (Baixa Verde)
Figura 107: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios
da Bacia hidrográfica do rio Pontal (ITEP/LAMEPE, 2010).
154
0
23.162
43.581
300
20.000
40.000
60.000
Aph
anoc
apsa
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Gei
tlerin
ema
Extrema Açude dos Carlos Lagoa do Barro Baixa Verde
mai/07 set/07 dez/07 jul/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 108: Picos de densidade dos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,
2007-2008. (UP13).
155
Unidade de Planejamento: UP 14 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-1)
Bacia hidrográfica dos Rios Beberibe, Timbó, Utinga, Bonança, Tabatinga, Botafogo,
Itapirema, Igarassu, Paratibe, Itapessoca, Canal de Santa Cruz, Arataca, Catucá,
Cumbe, Pilão, Conga, Barro Branco e Arroio Desterro
Na bacia GL-1 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias
registradas no reservatório Ingaí. Neste açude foram identificados 8 gêneros de
cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales e Oscillatoriales com 3 gêneros cada
uma, correspondendo a 37,5 % do total de gêneros encontrados; e Nostocales, com 2 gêneros
(25%) correspondendo a 25% do total (figura 109).
37%
25%
38%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 109: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-
1– PE, no período 2007-2008.
O reservatório de Ingaí apresentou 8 gêneros.
O reservatório de Ingaí (figura 110 quadro 53), que apresentou 16.038 Ind.mL-¹ com o gênero
Merismopedia a cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com 15.224
156
Ind.mL-¹ em agosto de 2008, considerada dominante (93%) (figura 111 e quadro 54) e pouco
freqüente (figura 112 e quadro 55).
Figura 110: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na Bacia
hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.
AÇ. DE INGAI 2007 2008
Gêneros NOV FEV AGO SET OUT Merismopedia 376 15.224 24 414Lyngbya 4 20 42Planktolyngbya 6 118 Anabaena 2 Aphanocapsa 700Geitlerinema 26 Rhabdoderma 294 Raphidiopsis 2 Subtotal 412 4 15636 44 1156
Quadro 53: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Açude de Ingaí durante o período 2007-2008.
157
Figura 111: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingaí localizado na Bacia
hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.
Figura 112: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na
Bacia hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.
158
No quadro 54 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Açude de Ingaí Merismopedia Lyngbya
Planktolyngbya Anabaena Aphanocapsa Geitlerinema Rhabdoderma Raphidiopsis
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 54: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.
No quadro 55 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral.
Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
MF FQ PF ES Açude de Ingaí Merismopedia
Lyngbya Planktolyngbya
Anabaena Aphanocapsa Geitlerinema Rhabdoderma Raphidiopsis
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 55: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica dos rios GL-1 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre
entre março a agosto (figura 113) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical
com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade na Bacia hidrográfica
GL-1 ocorreu no mês de agosto (figura 114).
159
050
100150200250300350400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Ribeirão (Ingaí)
Figura 113: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-1 (ITEP/LAMEPE, 2010).
15.224
294 118 7000
4.000
8.000
12.000
16.000
Merismopedia Rhabdoderma Planktolyngbya Aphanocapsa
Ingaí Ingaí
ago/08 out/08
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 114: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios
GL-1 – PE, 2007-2008.
160
Unidade de Planejamento: UP 15 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-2)
Bacia hidrográfica dos Rios Laranjeiras, Carnijó, Suassuna, Zumbi, Limeira, Duas
Unas, Mussaíba, Gurjaú, Cajabuçu, Arariba (Macacos), Santa Amélia, Utinga de Cima
e Camaçari
Na bacia GL-2 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias
registradas nos reservatórios São Salvador, Bita, Pirapama, Duas Unas, Banho da Negra,
Besouro, Açude dos Macacos, Sicupema, Gurjaú/Matagipe, Águas Claras, Utinga e Três
Passagens. Nestes açudes foram identificados 22 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas
ordens Chroococcales com 11 gêneros, correspondendo a 50 % do total de gêneros
encontrados; Oscillatoriales com 7 gêneros correspondendo a 32% do total; Nostocales com 4
gêneros, correspondendo a 18% do total (figura 115).
50%
18%
32%
Chroococcales Nostocales Oscillatoriales
Figura 115: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-
2 – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Duas Unas foi encontrada a maior riqueza, com 14 gêneros (figura 116). Os
demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Utinga (12), São Salvador (9),
161
Sicupema (9), Bita (8), Pirapama (6), Besouro (5), Banho da Negra (5), Gurjaú (5), Barragem
dos Macacos (4), Gurjaú/Matagipe (4), Três Passagens (3), Jussara (1) e Águas Claras (1).
1
12
3
9 9
6
45
45
14
8
5 5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Águas Claras Utinga Três Passagens Sicupema Sã SalvadorPirapama Macacos Jussara Gurjaú/Matagipe GurjaúDuas Unas Bita Besouro Banho da Negra
Figura 116: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no
período 2007-2008.
Moura et al. (2007) reportaram que no Reservatório Duas Unas foi identificado um total de 51
gêneros, pertencentes a 5 divisões assim representadas: Chlorophyta (26 sp.), Bacillariophyta
(13 sp.), Cyanophyta (7 sp.), Euglenophyta (3 sp.), Dinophyta e Cryptophyta (1sp.). Dentre a
divisão Cyanophyta foram identificadas as espécies Anabaena flos-aquae, Anabaena,
Lyngbya limnetica e Synecocystis aquatilis, (Bacillariophyta) Cocconeis placentula, Eunotia
sp., Nitzschia lineata, Pinnularia sp., (Euglenophyta) Phacus sp. Foram registrados 19
gêneros abundantes no reservatório de Duas Unas em pelo menos uma unidade amostral,
sendo duas cianobactérias (Chroococcus cf. minutus e Oscillatoria sp.).
O reservatório com densidade mais elevada foi Duas Unas (figura 117, quadros 56 e 57), que
apresentou 14.330 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a cianobactéria com maior
densidade, apresentando uma floração com 5.137 em dezembro de 2007, considerada
abundante (50%) (figura 118 e quadro 58) e frequente (46%) (figura 119 e quadro 59).
162
Figura 117: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Duas Unas, localizado na
Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.
DUAS UNAS 2007
Gêneros ABR MAI JUL SET OUT NOV DEZ Anabaena 132 193 636Cylindrospermopsis 226 2 200 938 5.137Geitlerinema 4 212 Planktolyngbya 6 243 Planktothrix Merismopedia 414 Microcystis 498 PseudAnabaena 86 30 Raphidiopsis 8 Aphanocapsa 759 Aphanothece Coelomoronsp. Eucapsis sp. Lyngbya sp. 36 Subtotal 450 358 2 86 1.668 1.423 5.773
Quadro 56: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Duas Unas durante o período 2007-2008.
163
Figura 118: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Duas Unas localizado na
Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.
Figura 119: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Duas Unas,
localizado na Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.
164
No reservatório São Salvador foram identificados 9 gêneros tendo Geitlerinema, destacando-
se com 3.855 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.766 Ind.mL-¹ em julho de 200,
considerada pouco dominante (92%) e pouco frequente (21%).
No reservatório Pirapama foram identificados 6 gêneros tendo Gloeocapsa sp., destacando-se
com 3.545 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em outubro de 2008, considerado
dominante (59%) e esporádica (4%).
A questão da qualidade no Rio Pirapama é uma questão crítica. Todo o trecho do rio
atualmente monitorado apresenta-se em desacordo com os objetivos de qualidade da água, ou
seja, a maioria dos parâmetros utilizados na classificação do rio está fora dos padrões
estabelecidos pela legislação (ANPEC, 2004).
No Açude dos Macacos foram identificados 4 gêneros tendo Cylindrospermopsis, destacando-
se com 1.969 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.939 Ind.mL-¹, em maio de 2007,
considerado dominante (92%) e frequente (43%).
No reservatório Utinga foram identificados 12 gêneros tendo Aphanocapsa, destacando-se
com 1.559 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.100 Ind.mL-¹, em outubro de 2008,
considerado abundante (41%) e pouco frequente (13%).
No reservatório Banho da Negra foram identificados 5 gêneros tendo Planktolyngbya,
destacando-se com 461 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 423 Ind.mL-¹, em
novembro de 2007, considerado dominante (67%) e pouco frequente (29%).
No reservatório Bita foram identificados 8 gêneros tendo Cylindrospermopsis, destacado-se
com 3.649 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.503 Ind.mL-¹, em abril de 2007,
considerado dominante (66%) e pouco frequente (17%).
No reservatório Besouro foram identificados 5 gêneros tendo Geitlerinema e Planktolyngbya,
destacando-se com 42 Ind.mL-¹ ambos, apresentando uma floração em julho de 2008 e
outubro de 2008 respectivamente, considerados pouco abundantes (38%) e esporádicas (4%).
Nos açudes Águas Claras, Jussara e Três Passagens não houve dados suficientes.
165
No quadro 57 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Açude dos Macacos
Cylindrospermopsis Geitlerinema Limnothrix Merismopedia
Águas Claras Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Banho da Negra Planktothrix Geitlerinema Limnothrix
Cylindrospermopsis Pseudoanabaena
Besouro Geitlerinema Planktolyngbya Cylindropermopsis Anabaena
Pseudoanabaena
Bita Cylindrospermopsis Aphanocapsa Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia Anabaena Rhabdoderma Radiocystis
Duas Unas Cylindrospermopsis Anabaena Planktolyngbya
Geitlerinema Planktothrix Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Eucapsis Lyngbya
Gurjaú/Matagipe Merismopedia Aphanocapsa Geitlerinema Coelomoron Planktolyngbya Radiocystis
Jussara Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Pirapama Gloeocapsa Aphanocapsa
Merismopedia Anabaena Pseudoanabaena Planktolyngbya
São Salvador Geitlerinema Cylindrospermopsis Anabaena Aphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma
Sucupema Merismopedia Geitlerinema Synechocystis Cylindrospermopsis Gloeocapsa Microcystis Planktothrix Planktolyngbya
166
Radiocystis Três Passagens Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Utinga Aphanocapsa Merismopedia
Synechococcus Geitlerinema Planktolyngbya Gloeocapsa Eucapsis Limnothrix Microcytis Oscillatoria Pseudoanabaena Synehocystis
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 57: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 58 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
DM AB PA RR Açude dos Macacos
Cylindrospermopsis Geitlerinema Limnothrix Merismopedia
Águas Claras Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Banho da Negra Planktolyngbya
Limnothrix Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudoanabaena
Besouro Anabaena Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudoanabaena Planktolyngbya
Bita Planktolyngbya Cylindrospermopsis
Aphanocapsa Geitlerinema Merismopedia Anabaena Rhabdoderma Radiocystis
Duas Unas Anabaena Cylindrospermopsis
Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix
Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Eucapsis Lyngbya
Gurjaú/Matagipe Geitlerinema Merismopedia
Aphanocapsa Coelomoron
167
Planktolyngbya Radiocystis
Jussara Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Pirapama Aphanocapsa
Anabaena Pseudoanabaena Gloeocapsa Merismopedia Planktolyngbya
São Salvador Geitlerinema Cylindrospermopsis Anabaena Aphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma
Sucupema Merismopedia Geitlerinema Synechocystis Cylindrospermopsis Gloeocapsa Microcystis Planktothrix Planktolyngbya Radiocystis
Três Passagens Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Utinga Geitlerinema
Merismopedia Planktolyngbya Aphanocapsa Gloeocapsa
Eucapsis Limnothrix Microcystis Oscillatoria Pseudoanabaena Synechococcus Synechocystis
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 58: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica dos rios GL-2 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre
entre março a agosto (figura 120) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical
com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade ocorreu no mês de
dezembro (figura 121).
168
0100200300400500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Cabo de Santo Agostinho (S. Salvador, Pirapama, Sucupema)Camaragibe (Bita)Jaboatão (Duas Unas)Pombos ( Banho da Negra e Besouro)Vitória de Santo Antão (Aç. Dos Macacos, Águas Claras)Moreno (Gurjaú/Matagipe)Ipojuca (Utinga, Três Passagens)
Figura 120: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-2 (ITEP/LAMEPE, 2010).
1.939
18 423
5.137
855
3.766
42 106
3.545
420
1.500
3.000
4.500
6.000
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Não
tem
info
rmaç
ão
Plan
ktol
yngb
ya
Cyl
indr
ospe
rmop
sis
Aph
anoc
apsa
Gei
tlerin
ema
Gle
iterin
ema
Aph
anoc
apsa
Glo
eoca
psa
Plan
ktol
yngb
ya
Não
tem
info
rmaç
ão
Não
tem
info
rmaç
ão
MacacosÁguasClaras
BanhoNegra
DuasUnas
Utinga SãoSalvador
Besouro Bita Pirapa-ma
BesouroJussara TrêsPassagens
mai/07 nov/07 nov/07 dez/07 fev/08 jul/08 jul/08 set/08 out/08 out/08 s/data s/data
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 121: Maiores densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios
GL-2 – PE, 2007-2008.
169
Unidade de Planejamento: UP 17 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-4).
Bacia hidrográfica dos rios Goiana, dos Gatos, Urjião, Ilhetas e Saltinho
Na bacia GL-4 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias
registradas no reservatório Saltinho. Neste açude foram identificados 4 gêneros de
cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales com 11 gêneros, correspondendo a 50
% do total de gêneros encontrados; Oscillatoriales com 7 gêneros correspondendo a 32% do
total; Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 18% do total (figura 122).
0%
25%
75%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 122: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-
4 – PE, no período 2007-2008.
O reservatório Saltinho (figura 123) apresentou 50 Ind.mL-¹ , densidade mais elevada com o
gênero Geitlerinema a cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com
22 Ind.mL-1em fevereiro de 2008, considerada dominante (60%) (figura 124 e quadro 59) e
pouco frequente (17%) (figura 125 e quadro 60).
170
6
2
12
22
14
6
22
0
5
10
15
20
25
SET NOV JAN FEV JUN OUT
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudanabaena Planktolyngbya
Figura 123: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado na
Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.
Figura 124: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Saltinho localizado na
Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.
171
Figura 125: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado
na Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 59 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Saltinho Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis
Pseudoanabaena DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 59: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 60 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral. Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
DM AB PA RR Saltinho Geitlerinema Cylindrospermopsis
Pseudoanabaena Planktolyngbya
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
172
Quadro 60: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica dos rios GL-4 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre
entre março a agosto (figura 126) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical
com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade ocorreu no mês de
fevereiro (figura 127).
42,3
112
287,5
186,7
283,2336,1
265,7
184,4
79,2
0 13,150,8
0
100
200
300
400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2007
mm
Tamandaré (Saltinho)
Figura 126: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da
Bacia hidrográfica dos rios GL-4 (ITEP/LAMEPE, 2010).
22
0
5
10
15
20
25
fev/2008 Geitlerinema
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 127: Maior densidade ocorrida no reservatório Saltinho da Bacia hidrográfica dos
rios GL-4 – PE (UP-17).
173
Unidade de Planejamento: UP 20 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-1)
Bacia hidrográfica do Rio São Francisco
Na bacia GI-1 localizada no Agreste pernambucano, foram analisadas as cianobactérias
registradas nos reservatórios Baixa Grande, Terezinha/Massaranduba e Tatuaçu. Nestes três
açudes foram identificados 19 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas ordens
Chroococcales com 10 gêneros, correspondendo a 53 % do total de gêneros encontrados;
Oscillatoriales com 5 gêneros correspondendo a 32% do total; Nostocales com 4 gêneros,
correspondendo a 21% do total (figura 128).
53%
21%
26%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 128: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-
1 – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Tatuaçu foi encontrada a maior riqueza, com 16 gêneros (figura 129). Os
demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Terezinha/Massaranduba (12) e
Baixa Grande (3).
O reservatório com densidade mais elevada foi Terezinha/Massaranduba (figura 130, quadros
61 e 62), que apresentou 1.379.999 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a
cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com 1.201.035 Ind.mL-¹ em
174
dezembro de 2007, considerada dominante (84%) (figura 131 e quadro 63) e frequente (63%)
(figura 132 e quadro 64).
3
12
16
0
4
8
12
16
20
Reservatórios
Núm
ero
de G
êner
os
Baixa Grande Terezinha/Massaranduba Tatuaçu
Figura 129: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no
período 2007-2008.
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
2007 2008
Indi
vídu
os.m
L-¹
Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Geitlerinema Gomphosphaeria Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis Romeria Synechococcus Synechocystis
Figura 130: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba,
localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.
175
TEREZINHA /
MASSARANDUBA 2007 Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 25.119 28.711 13.214 9.983 3.225 4.447 5.414Merismopedia 31.271 10.591 7.247 14.233 5.645 33.231 15.204Geitlerinema 5.551 723 3.212 978 370 828 1.455Planktolyngbya 2.601 424 643 2.429 1.866Raphidiopsis 2.103 176 647 Planktothrix 876 176Coelomoronsp. 7.225 Romeria Synechococcus 2.249Synechocystis 469 Aphanocapsa Gomphosphaeria 1.038 Subtotal 8.152 723 3.212 3.505 16.442 3.904 5.746Quadro 61: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Terezinha/Massaranduba durante o período 2007.
TEREZINHA /
MASSARANDUBA 2007 2008 Gêneros NOV DEZ JAN MAR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 3.559 1.201.095 71.828 3.564 37 1.772 4.994 3.037Merismopedia 46.561 29.024 5.510 1.969 187 Geitlerinema 796 2.424 135 46 Planktolyngbya 902 14.970 496 130 118Raphidiopsis 3.064 10 59Planktothrix 59Coelomoronsp. 184 9 12 Romeria 41 1.227Synechococcus 8 Synechocystis 182 Aphanocapsa 1.973 Gomphosphaeria Subtotal 1.698 18.034 2.424 2.784 206 3.757 407 1.463
Quadro 62: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório
Terezinha/Massaranduba durante o período 2007-2008.
176
84%
12%
4%
Cylindrospermopsis Merismopedia Outros
Figura 131: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba
localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.
No reservatório Tatuaçu foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se
com a densidade mais elevada (figura 144), apresentando 875 Ind.mL-¹, considerada pouco
abundante (30%) e esporádica (4%).
No reservatório Baixa Grande foram identificados 3 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se
com a densidade mais elevada, apresentando 28 Ind.mL-¹, considerada pouco dominante
(52%) e esporádica (4%).
177
63
50
46
42
25
13
8
8
8
8
4
4
0 10 20 30 40 50 60 7
Cylindrospermopsis
Merismopedia
Geitlerinema
Planktolyngbya
Raphidiopsis
Planktothrix
Coelomoron
Romeria
Synechococcus
Synechocystis
Aphanocapsa
Gomphosphaeria
%
0
Figura 132: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório
Terezinha/Massaranduba, localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 63 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Terezinha/ Massaranduba
Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Planktothrix Coelomoron Romeria Synechocystis Synechococcus Aphanocapsa Gomphosphaeria
Tatuaçu Aphanocapsa Microcystis Merismopedia
Geitlerinema Cylindrospermopsis Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis
178
Baixa Grande Planktolyngbya Geitlerinema Planktothrix
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 63: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 64 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral.
Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
DM AB PA RR Terezinha/ Massaranduba
Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya
Raphidiopsis Planktothrix
Coelomoron Romeria Synechococcus Synechocystis Aphanocapsa Gomphosphaeria
Tatuaçu Merismopedia Geitlerinema Cylindrospermopsis
Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis
Baixa Grande Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya
MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 64: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica dos rios GI-1 localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 133) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica GI-1
ocorreu no mês de dezembro (figura 134).
179
050
100150200250300350400450
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Carpina (Engenho Pindoba) Botafogo (Igarassu)
Figura 133: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os
açudes da Bacia hidrográfica do GI-I (ITEP/LAMEPE, 2010).
28 875
1.379.999
0
400.000
800.000
1.200.000
1.600.000
Planktolyngbya Aphanocapsa Cylindrospermopsis
Baixa Grande Tatuaçu Terezinha/Massaranduba
jul/08 dez/07 dez/07
Táxon / Reservatório / Período
Indi
vídu
os.m
L-¹
Figura 134: Picos de densidade ocorridos nos reservatórios da Bacia hidrográfica do GI-1 –
PE (UP-20).
180
Unidade de Planejamento: UP 28 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-9)
Bacia hidrográfica do Rio São Francisco
Na bacia GI-9 localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias
registradas no reservatório Sítio de Cima. Neste açude foram identificados 6 gêneros de
cianobactérias, distribuídos nas ordens Oscillatoriales com 3 gêneros, correspondendo a 50 %
do total; Nostocales com 2 gêneros correspondendo a 33% do total; Chroococales com 1
gênero, correspondendo a 17% do total (figura 135).
O reservatório Sítio de Cima apresentou 306 Ind.mL-¹ densidade mais elevada com o gênero
Planktothrix a cianobactéria com maior densidade (figura 136), apresentando uma única
floração em outubro de 2007, considerada abundante (35%) (figura 137 e quadro 65) e
esporádica (4%) (figura 138 e quadro 66).
17%
33%
50%
Chroococcales NostocalesOscillatoriales
Figura 135: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-9
– PE, no período 2007-2008.
181
Figura 136: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima, localizado na
Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.
Figura 137: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima localizado
na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.
182
Figura 138: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima,
localizado na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 65 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período
amostral. Abundância Relativa
(%) Reservatório
DM AB PA RR Sítio de Cima Planktothrix Planktolyngbya
Raphidiopsis Romeria Cylindrospermopsis Geitlerinema
DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).
Quadro 65: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios
da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
No quadro 66 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no
período amostral.
183
Freqüência de Ocorrência
(%) Reservatório
DM AB PA RR Sítio de Cima Cylindrospermopsis
Geitlerinema Romeria Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis
MF = Muito Frequente (>70%); FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).
Quadro 66: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos
reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.
Na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre
janeiro a abril (figura 139) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical
chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês de outubro fora
do período considerado chuvoso (figura 140).
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007
mm
Moreilândia (Sítio de Cima)
Figura 139: Pluviosidade média mensal no município onde está contido o reservatório Sítio
de Cima na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 (ITEP/LAMEPE, 2010).
184
0
50
100
150
200
250
300
350
out/2007 Planktohtix
Figura 140: Maior densidade média mensal por reservatório da Bacia hidrográfica dos rios
GI-9 – PE, 2007-2008 (UP28).
Unidades de Planejamento: UP 29 Ilha de Fernando de Noronha
Nesta Bacia hidrográfica não houve dados no período 2007-2008.
185
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os usos múltiplos da água nos reservatórios de abastecimento público do Estado de
Pernambuco encontram-se comprometidos devido ao uso desordenado da água e do solo no
seu entorno, tornando-os alvos de constantes ocorrências de florações de cianobactérias. Os
reservatórios inseridos no semi-árido particularmente estão mais sujeitos a esses fenômenos
devido às condições climáticas e geográficas adversas. Os meses de ocorrência das maiores
densidades nos reservatórios do Estado de Pernambuco foram: dezembro, janeiro e fevereiro,
que coincidem com o período de maior demanda de água.
Em função dos levantamentos realizados nesse estudo, fica evidente a necessidade de uma
ferramenta para subsidiar a tomada de decisão por parte dos gestores públicos, a fim de lhes
permitir prever com antecedência quando um reservatório vai ser um alvo em potencial. O uso
do SIG permite a integração de dados de várias fontes, tornando-se uma valiosa ferramenta
para armazenamento de dados, mapas, gráficos, possibilitando a geração de um Banco de
Dados que retrata com fidelidade os eventos ocorridos nas bacias.
A contribuição deste tipo de estudo para o conhecimento da biodiversidade fitoplanctônica do
Estado de Pernambuco e da compreensão da dinâmica dos processos naturais e antrópicos que
desencadeiam as ocorrências das florações que, no caso das cianobactérias se desenvolvem
em curto espaço de tempo, e dos fatores que condicionam a produção das cianotoxinas, se
torna imprescindível considerando sua importância para a Saúde Pública. Futuramente os
estudos devem ser ampliados para outros reservatórios em outros Estados, e para outras
variáveis, tais como pH, salinidade, transparência, O.D., D.B.O., dentre outros, para
complementação do conhecimento das cianobactérias no país.
Para melhorar a qualidade da água dos corpos hídricos do Estado é necessária uma gestão
integrada das bacias hidrográficas, de acordo com a ocupação das mesmas, com o uso do solo
em seu entorno, aumentando a coleta de dados para que possam ser estudados os processos
hidrodinâmicos. A fim de mitigar esses impactos identificados, faz-se necessário estabelecer
medidas e procedimentos para o manejo sustentável da água. Dentre elas podemos citar a
recuperação das matas ciliares, a fiscalização eficiente das fontes de poluição do Estado, o
186
monitoramento dos reservatórios, tomada de ações para proteção do entorno desses
mananciais, dentre outros.
187
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7. ANEXOS
7.1 CD com Banco de Dados disponível
No CD em anexo se encontra o Banco de Dados com as seguintes informações:
• Reservatórios (identificação, longitude, latitude, fuso, capacidade máxima, município,
geocódigo, altitude, localidade, corpo d´água, bacia hidrográfica, finalidade,
instituição);
• Resultados quantitativos (gráficos e dados);
• Resultados qualitativos (ocorrência dos gêneros em 2007 e 2008);
• Cianobactérias (sigla, gênero, classe,ordem, abundância relativa, freqüência de
ocorrência);
• Mapas das ocorrências por gêneros no período 2007-2008;
• Gêneros que mais ocorreram no período 2007-2008;
• Pernambuco (área do Estado, porcentagem em relação ao Nordeste, porcentagem em
relação ao Brasil, limites, mesorregiões, relevo, recursos minerais, quadro térmico,
hipsometria, temperatura,regime de chuvas, pluviosidade, hidrografia, vegetação,
solos, população, breve descrição);
• Municípios de Pernambuco (geocódigo, município, mesorregião, principais
reservatórios);
• Pluviosidade dos municípios em 2007;
• Pluviosidade dos municípios em 2008;
• Bacias Hidrográficas (Unidades de Planejamento, latitude, longitude, percentual do
Estado (%), limites, potencialidade, volume, mapas, gráficos por bacia);
• Gráficos das Bacias Hidrográficas de Pernambuco no período 2007-2008 (bacias que
apresentaram maior riqueza, distribuição das ordens);
• Gráficos dos reservatórios no período 2007-2008 (densidades, abundância relativa,
freqüência de ocorrência, pluviosidade dos municípios).