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INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

MESTRADO PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA AMBIENTAL

REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE CIANOBACTÉRIAS EM

RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

USANDO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG).

ÉRIKA ALVES TA ARES MARQUES

Recife

2010

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ÉRIKA ALVES TAVARES MARQUES

REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS

EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

USANDO SIG.

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado

Profissional de Tecnologia Ambiental do

Instituto de Tecnologia de Pernambuco, como

parte dos requisitos para obtenção do título de

Mestre em Tecnologia Ambiental.

Orientadora: Profª. Dra. Maristela Casé Costa Cunha.

Co-orientador: Prof. Msc. Ivan Dornelas Falcone de Melo.

Área de Concentração: Áreas Degradadas.

Recife

2010

FICHA CATALOGRÁFICA

M357L Marques, Érika Alves Tavares, 1966 - Registro de ocorrência de gêneros de cianobactérias em reservatórios do Estado de Pernambuco, Brasil usando SIG. / Érika Alves Tavares Mar- ques. Recife: o autor, 2010. 203 f.: il. Inclui bibliografia. Orientador: Dra. Maristela Casé Costa Cunha. Co-orientador: Ivan Dornelas Falcone de Melo. Dissertação (Mestrado) – Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP-OS, 2010. 1.EUTROFIZAÇÃO. 2. PERNAMBUCO. 3. SISTEMA DE ...............INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS. 4. SAÚDE PÚBLICA. I. Cunha, ...............Maristela Casé Costa. II. Melo, Ivan Dornelas Falcone de. III. Associação ...............Instituto de Tecnologia de Pernambuco-ITEP-OS. III. Título. CDU 628.13:573.4

ÉRIKA ALVES TAVARES MARQUES

REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS

EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

USANDO SIG.

Dissertação apresentada no Mestrado

Profissional de Tecnologia Ambiental do

Instituto de tecnologia de Pernambuco, como

parte dos requisitos para obtenção do título em

Mestre em Tecnologia Ambiental.

Concluída a argüição, procedeu-se ao julgamento na forma regulamentar, tendo a comissão

julgadora considerado a candidata:

Banca Examinadora:

___________________________________________________________________

Orientador: Profª. Dra. Maristela Casé Costa Cunha (ITEP)

___________________________________________________________________

Examinador interno: Prof. Dr. Éden Cavalcanti de Albuquerque Júnior

___________________________________________________________________

Examinador externo: Dr. Giulliari Allan da Silva Tavares de Lira

Recife, 2010.

DEDICATÓRIA

Aos meus pais Ivan (in memoriam) e Aida, pelo carinho

e incentivo que sempre me dedicaram, exemplo de

honestidade e de muito trabalho.

OFEREÇO

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AGRADECIMENTOS

A Deus criador da vida pela oportunidade de participar de um curso de Mestrado quando

tantos outros não têm oportunidade de serem letrados.

Aos meus pais Ivan (in memoriam) e Aida pelo amor e dedicação incondicionais com que me

criaram e educaram.

Ao meu marido Waldecy da Silva Marques Filho que me apoiou nessa difícil jornada.

Aos meus filhos Bianca e Waldecy Neto pela compreensão dos momentos em que eu me fiz

ausente.

A Profª. Drª Sonia Valéria Pereira coordenadora do curso do Mestrado profissional do

Instituto de Tecnologia de Pernambuco que desde o início acreditou no meu potencial.

Ao Prof. Dr. Éden Cavalcanti Jr. Pelo apoio e incentivo durante o decorrer do curso.

A Profª. Dra. Maristela Casé da Costa orientadora pela paciência e dedicação.

Ao Prof. Msc. Ivan Dornelas Falcone de Melo pelas preciosas orientações.

Ao Prof. Dr. José Luiz Portugal que me revelou a fascinante tecnologia do Geoprocessamento

e suas múltiplas aplicações.

A Msc. Cristiana C. Duarte pelos ensinamentos práticos que possibilitaram a confecção dos

mapas.

Aos funcionários Marcos e Cristiane da Secretaria do Mestrado, sempre solícitos em atender a

nossas necessidades.

As senhoras Elaine Raposo e Jane pela valiosa ajuda na Biblioteca.

Ao Dr. João Bosco, Diretor da COMPESA, pela liberação das análises dos reservatórios de

abastecimento público do Estado de Pernambuco durante o período de 2007-2008 os quais

possibilitaram a realização deste estudo.

Ao Dr. Sérgio Caseiras Torres que intercedeu junto ao Dr. João Bosco pela liberação dos

dados da COMPESA.

Á Sra. Maria Julita Formiga do setor de Monitoramento da COMPESA que forneceu as

análises supracitadas.

A todos, que direta ou indiretamente colaboraram na elaboração desta dissertação.

vii

HOMENAGEM

A meu esposo Waldecy, razão da minha vida e

incentivador maior de minhas conquistas, pela paciência,

dedicação e amor. Aos meus filhos Bianca e Waldecy

Neto pelo amor, carinho e compreensão quando muitas

vezes estive ausente nas suas vidas, no decorrer deste

caminho.

viii

EPÍGRAFE

Água, Gota Divina

Água é gota benzida, é gota saída do seio da terra, no meio da serra, p’ra vida trazer. Água,

qu'é gota divina, que rega a campina, que molha a serra, fecunda a terra, p’ra vida viver.

É gota tão pura, que faz a fartura nas plantas, no chão. É gota, é vigor, que abranda o calor do

sol de verão. É água do céu, da núvem em véu, que vem p’ra formar os rios e vazantes, os

lagos brilhantes, as ondas do mar.

Oh água, se és gota divina, que a todos fascina, se és vida do ser. Por que? O homem

maldoso, voraz, ambicioso, não pára p’ra ver, que um dia, que logo virá e tu partirás sem nada

dizer. E o homem, voraz, sem clemência na própria indolência irá perecer.

Oh água, que és gota divina, acorda, ilumina, os homens de bem! Lhes rega o chão da

consciência, desfaz a indolência, a incúria, o desdém! Lhes abra, oh gota benzida, os olhos

p’ra vida, que vai muito além! Faz qu’eles, qual guardas da vinha, te salvem, gotinha; se

salvem, também!!!

J. P. Chacon (Sorocaba – SP).

ix

REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE GÊNEROS DE CIANOBACTÉRIAS

EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

USANDO SIG

RESUMO

O crescimento acelerado de cianobactérias tem sido freqüentemente registrado em alguns reservatórios brasileiros e de diversos países do mundo, refletindo a situação comprometedora desses mananciais, causando sérios prejuízos à saúde da população que depende desses recursos para sua sobrevivência. Com base em informações obtidas através de uma ampla pesquisa bibliográfica e documental, conclui-se que é necessário desenvolver ações para auxiliar o gerenciamento dos recursos hídricos no Estado de Pernambuco, particularmente nos reservatórios de abastecimento de água e respectivas bacias hidrográficas, muitas das quais encontram-se seriamente comprometidos por atividades poluidoras. Este trabalho teve como objetivo principal disponibilizar um banco de dados digital, através de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), sobre a ocorrência e distribuição dos gêneros de cianobactérias em reservatórios de abastecimento público do Estado de Pernambuco. Para tal, foi construído um banco de dados constando das análises quali-quantitativas dos reservatórios monitorados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA) no período de 2007-2008. Os dados levantados foram relacionados a parâmetros como coordenadas, mês, ano, pluviosidade, município, bacia hidrográfica, dentre outros usando a tecnologia SIG. A utilização de SIG possibilita realizar análises espaciais e complexas, pois permite integração de dados de diversas fontes, manipulação de grande volume de dados e recuperação rápida de informações armazenadas, tornando-se uma poderosa ferramenta para a tomada de decisões por gestores. Uma vez levantados os dados, foram confeccionados mapas para visualização e compreensão desses referidos fenômenos servindo de subsídios para estudos futuros e melhor compreensão das ocorrências de florações de cianobactérias. No ano de 2007 foram identificadas 577 ocorrências durante o período 2007 e no ano de 2008 foram 1.002 ocorrências, revelando que são frequentes nos reservatórios de abastecimento público devido ao processo de eutrofização. Nos estudos taxonômicos relativos ao período 2007-2008 realizados nos reservatórios, foram identificados 32 gêneros. Durante o período amostral a ordem que mais se destacou foi a Chroococales que apresentou em 2007, 44% dos gêneros, Oscillatoriales apresentou 36% dos gêneros e Nostocales apresentou em média de 20%. No ano de 2008, a ordem Chroococales novamente se destacou com 46%, a ordem Oscillatoriales apresentou 21% dos gêneros e a ordem Nostocales apresentou 33% dos gêneros. A maior riqueza de cianobactérias foi observada na bacia do rio Capibaribe no reservatório de Carpina com 23 gêneros. Os gêneros com maior ocorrência no período 2007- 2008 foram respectivamente: Cylindrospermopsis (50 ocorrências em 2007) e Gleiterinema (97 ocorrências em 2008). A densidade total mais elevada foi observada na bacia do rio Capibaribe no reservatório Machado I com o gênero Microcystis com 3.708.391 Ind.mL-1. Foi dominante o gênero Microcystis no reservatório Machado I (89%) e Ipojuca (79%). Foi considerado muito frequente o gênero Merismopedia no açude Ingazeira (71%) localizado na bacia hidrográfica do rio Ipanema. Palavras-chave: Eutrofização, Pernambuco, Sistema de Informações Geográficas, Saúde Pública.

x

REGISTRATION OF OCORRENCE OF GENUS OF

CIANOBACTERIAS IN RESERVATÓRIOS OF PERNAMBUCO’S

ESTATE, BRAZIL USING GIS

ABSTRACT

The acelerated growth of cyanobacteria has been frequently reported in some brazilian reservoirs and in other countries of the world, reflecting the compromising position of these springs, causing serious damage to the health of the population who depends on this resources for their survival. Based on information obtained through an extensive bibliographic and documentary research, it was concluded that it is necessary to develop actions to help the manadgement of water resources in Pernambuco State, particularly in water supply reservoirs and their basins, many of which are seriously compromised by pollution activities. This work aimed to provide a digital database, using GIS on the occurrence and distribution of genera of cyanobacteria in water supply reservoirs in Pernambuco State. To this end was built a database consisting of qualitative and quantitative analysis of the reservoirs monitorated by the Pernambuco Sanitation Company (COMPESA) during the period of 2007-2008. The data collected were related to parameters such as coordinates, month, year, rainfall, county, reservoir, and others using the technology of GIS. The use of GIS enables you to perform spatial and complex analysis, since it allows integration of data from multiple sources, handling of large volume of data and rapid retrieval of storaged information, making it a powerful tool that enables decision-making by managers. Once collected the data, maps were prepared for visualization and understanding of the occurrence of these blooms of cyanobacteria. In taxonomic studies for the period 2007-2008 held in the reservoirs, 32 taxa were identified. In 2007 577 blooms occurrence were identified in Pernambuco’s reservoirs and in 2008 occurred 1,002 blooms occurrence, revealing that these phenomena are common to in public water supply reservoirs due to eutrophication problems. During the sample period the order that stood out was Chroococales in 2007 that represented 44% of the genus, Oscillatoriales showed 36% of the genus and Nostocales showed an average of 20%. In 2008 the order Chroococales again stood out with 46%, the Oscillatoriales showed 21% of genus and the Nostocales order represented 33% of genus. The greatest richness of cyanobacteria was on the Capibaribe river basin in the Carpina reservoir with 23 genus. The biggest occurrence in the 2007-2008 period were: Cylindrospermopsis (50 occurences in 2007) and Geitlerinema (97 occurences in 2008). The highest total density occurred on Machado I reservoir in the Capibaribe’s river basin with genus Microcystis with 3,708,391 Ind.mL-1. Microcystis was the most abundant genus in the Machado I (89%) reservoir and Ipojuca (79%). The most frequent genus was Merismopedia in Ingazeira reservoir (71%) located at Ipanema’s river basin.

Key words: Eutrophication, Pernambuco, Geographic Information System, Public Health.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Etapas dos Sistemas de Informações Geográficas ....................................................14

Figura 2: Distribuição das bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco.............................17

Figura 3: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens nas Bacias Hidrográficas do

Estado de Pernambuco – PE, no período 2007-2008 ...............................................................28

Figura 4: Distribuição das ordens nas Bacias Hidrográficas mais relevantes do Estado de

Pernambuco ..............................................................................................................................29

Figura 5: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios das Bacias Hidrográficas do

Estado de Pernambuco, no período 2007-2008........................................................................31

Figura 6: Número de ocorrências dos gêneros que mais se destacaram nos reservatórios do

Estado de Pernambuco, no período 2007-2008........................................................................31

Figura 7: Mapa de ocorrência do gênero Cylindrospermopsis. que predominou em 2007 no

Estado de Pernambuco..............................................................................................................34

Figura 8: Mapa de ocorrência do gênero Geitlerinema. que predominou em 2008 no Estado de

Pernambuco ..............................................................................................................................35

Figura 9: Relação densidade x pluviosidade no Agreste pernambucano, 2007-2008........ .....36

Figura 10: Relação densidade x pluviosidade na Zona da Mata pernambucana, 2007-2008...37

Figura 11: Relação densidade x pluviosidade no Sertão pernambucano, 2007-2008..... .........38

Figura 12: Reservatórios que apresentaram as maiores densidades totais no Estado de

Pernambuco com os respectivos gêneros e as respectivas Bacias Hidrográficas................ .....39

Figura 13: Evolução da densidade de cianobactérias no reservatório Billings - Taquacetuba –

SP..............................................................................................................................................40

Figura 14: Gêneros dominantes nos reservatórios do Estado de Pernambuco e Bacias

Hidrográficas correspondentes, no período 2007-2008............................................................41

Figura 15: Gêneros de cianobactérias que tiveram maior freqüência de ocorrência nos

reservatórios do estado de Pernambuco, 2007-2008.................................................................42

Figura 16: Gêneros que mais se destacaram no período 2007-2008.........................................43

Figura 17: Percentual da região fisiográfica dos reservatórios levantados no trabalho............44

Figura 18: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Goiana – PE, no período 2007-2008...................................................................................45

Figura 19: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no

período 2007-2008....................................................................................................................46

xii

Figura 20: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.........................................................47

Figura 21: Abundância relativa das cianobactérias nos reservatórios Tiúma e Palmeirinha /

Pedra Fina, localizados na Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008 ....47

Figura 22: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008................................................48

Figura 23: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Goiana..............................................................................................51

Figura 24: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio

Goiana no período entre 2007-2008.........................................................................................51

Figura 25: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Capibaribe – PE, no período 2007-2008...................................................................................52

Figura 26: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Capibaribe –

PE, no período 2007-2008.........................................................................................................53

Figura 27: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Machado I, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.........................................54

Figura 28: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Machado I localizado na

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008..........................................55

Figura 29: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Machado I localizado

na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.....................................55

Figura 30: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 2007-2008 ....................................................................63

Figura 31: Picos de densidades nos reservatórios da Bacia do rio Capibaribe, 2007-2008......63

Figura 32: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Ipojuca – PE, no período 2007-2008.........................................................................................64

Figura 33: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE,

no período 2007-2008..............................................................................................................65

Figura 34: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008........................................................ 66

Figura 35: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ipojuca localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.............................................. 67

Figura 36: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.............................................. 72

xiii

Figura 37: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Ipojuca ............................................................................................ 74

Figura 38: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca .......... 74

Figura 39: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Sirinhaém – PE, no período 2007-2008 .................................................................................. 75

Figura 40: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE,

no período 2007-2008.............................................................................................................. 76

Figura 41: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................................................... 76

Figura 42: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Brejão localizado na Bacia

hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................................................... 77

Figura 43: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008 ......................................... 78

Figura 44: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém, 2007.............................................................................. 80

Figura 45: Picos de densidades na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém ................................ 80

Figura 46: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Una – PE, no período 2007-2008 ............................................................................................ 81

Figura 47: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no

período 2007-2008................................................................................................................... 82

Figura 48: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 ................................................... 84

Figura 49: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Caianinha localizado na

Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 ................................................... 85

Figura 50: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008 .............................................. 85

Figura 51: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Una, 2007 ....................................................................................... 88

Figura 52: Maiores densidades na Bacia hidrográfica do rio Una ...........................................89

Figura 53: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Mundaú – PE, no período 2007-2008.......................................................................................90

Figura 54: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE,

no período 2007-2008...............................................................................................................91

xiv

Figura 55: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008........................................................92

Figura 56: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Mundaú localizado na

Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008. .........................................93

Figura 57: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008..............................................94

Figura 58: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Mundaú............................................................................................97

Figura 59: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Mundaú ...........98

Figura 60: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Ipanema – PE, no período 2007-2008. .....................................................................................99

Figura 61: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE,

no período 2007-2008.............................................................................................................100

Figura 62: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingazeira, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ....................................................101

Figura 63: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingazeira localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ..........................................103

Figura 64: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008. ..........................................103

Figura 65: Pluviosidade média nos municípios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema. ........108

Figura 66: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Ipanema .........109

Figura 67: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Moxotó – PE, no período 2007-2008. ....................................................................................110

Figura 68: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE,

no período 2007-2008.............................................................................................................111

Figura 69: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008. .....................................................111

Figura 70: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barra localizado na Bacia

hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008. .....................................................113

Figura 71: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008. .......................................113

Figura 72: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Moxotó, 2007 ...............................................................................116

Figura 73: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Moxotó ..........116

xv

Figura 74: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Pajeú – PE, no período 2007-2008. ........................................................................................117

Figura 75: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no

período 2007-2008..................................................................................................................118

Figura 76: Variação da densidade no reservatório Itapetim/Caramucuqui, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008..............................................118

Figura 77: Abundância relativa das cianobactérias Itapetim/Caramucuqui localizado na Bacia

hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008. .........................................................120

Figura 78: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório

Itapetim/Caramucuqui,, localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-

2008........................................................................................................................................120

Figura 79: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Pajeú...............................................................................................125

Figura 80: Picos de densidade na Bacia hidrográfica do rio Pajeú (UP09)............................125

Figura 81: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Terra Nova – PE, no período 2007-2008................................................................................126

Figura 82: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra

Nova – PE, no período 2007-2008. ........................................................................................127

Figura 83: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.................................................127

Figura 84: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barrinha localizado na

Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.......................................128

Figura 85: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barra do Chapéu,

localizado na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008. ...............129

Figura 86: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Terra Nova.....................................................................................130

Figura 87: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova...131

Figura 88: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Brígida – PE , no período 2007-2008.....................................................................................132

Figura 89: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio

Brígida – PE, no período 2007-2008. .....................................................................................133

Figura 90: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008. ......................................................134

xvi

Figura 91: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Manuíno localizado na

Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.............................................135

Figura 92: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008..................................136

Figura 93: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Brígida...........................................................................................139

Figura 94: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida (UP-11). . ...............................................................................................................................................140

Figura 95: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

das Garças – PE, no período 2007-2008.................................................................................141

Figura 96: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças –

PE, no período 2007-2008....................................................................................................142

Figura 97: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado na Bacia

hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008. ................................................142

Figura 98: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Cacimba localizado na

Bacia hidrográfica do rio das Garças– PE, no período 2007-2008. .......................................143

Figura 99: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado

na Bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008...................................144

Figura 100: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio das Garças.................................................................................145

Figura 101: Picos de densidade nos reservatórios localizados na Bacia hidrográfica do rio das

Garças .....................................................................................................................................146

Figura 102: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Pontal – PE, no período 2007-2008. .................................................................................147

Figura 103: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio

Pontal – PE, no período 2007-2008........................................................................................148

Figura 104: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008..........................................148

Figura 105: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro localizado

na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008..........................................150

Figura 106: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro,

localizado na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008. .......................151

Figura 107: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Pontal (ITEP/LAMEPE, 2010).................................................153

xvii

Figura 108: Picos de densidade dos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,

2007-2008. (UP13)..................................................................................................................154

Figura 109: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Pontal – PE, no período 2007-2008........................................................................................155

Figura 110: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na Bacia

hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.....................................................................156

Figura 111: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingaí localizado na Bacia

hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.....................................................................157

Figura 112: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na

Bacia hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008...........................................................157

Figura 113: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-1 ..........................................................................................159

Figura 114: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios

GL-1 – PE, 2007-2008. ..........................................................................................................159

Figura 115: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-2

– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................160

Figura 116: Riqueza de gêneros de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GL-2 –

PE, no período 2007-2008. .....................................................................................................161

Figura 117: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Duas Unas, localizado na

Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008...........................................................162

Figura 118: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Duas Unas localizado na

Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008...........................................................163

Figura 119: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Duas Unas,

localizado na Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008. ...................................163

Figura 120: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-2 ..........................................................................................168

Figura 121: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios

GL-2 – PE, 2007-2008. ..........................................................................................................168

Figura 122: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-4

– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................169

Figura 123: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado na Bacia

hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.....................................................................170

Figura 124: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Saltinho localizado na

Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008...........................................................170

xviii

Figura 125: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado

na Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008......................................................171

Figura 126: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-4. ..........................................................................................172

Figura 127: Pico de densidade ocorrida no reservatório Saltinho da Bacia hidrográfica dos

rios GL-4 em Pernambuco, 2007-2008. .................................................................................172

Figura 128: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-1

– PE, no período 2007-2008. ..................................................................................................173

Figura 129: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período

2007-2008...............................................................................................................................174

Figura 130: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba,

localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008......................................174

Figura 131: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba

localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008......................................176

Figura 132: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório

Terezinha/Massaranduba, localizado na Bacia hidrográfica dos rios GI-1 – PE, no período

2007-2008. .............................................................................................................................177

Figura 133: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio GI-I ................................................................................................179

Figura 134: Picos de densidade ocorridos nos reservatórios da Bacia hidrográfica do GI-1 –

PE (UP-20)..............................................................................................................................179

Figura 135: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-9

– PE, no período 2007-2008...................................................................................................180

Figura 136: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima, localizado na

Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008...........................................................181

Figura 137: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima localizado

na Bacia hidrográfica GI-9 - PE, no período 2007-2008........................................................181

Figura 138: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima,

localizado na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008......................................182

Figura 139: Pluviosidade média mensal nos municípios onde está contido o reservatório Sítio

de Cima na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 .........................................................................183

Figura 140: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica dos rios GI-9 – PE,

2007-2008...............................................................................................................................184

xix

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Relação dos trabalhos limnológicos mais relevantes sobre florações nos mananciais

brasileiros até 2001...................................................................................................................10

Quadro 2 :Relação das Bacias Hidrográficas do Estado...........................................................20

Quadro 3: Dados levantados no Banco de Dados.....................................................................23

Quadro 4: Ocorrência de cianobactérias em reservatórios de diversos Estados brasileiros e do

Distrito Federal.........................................................................................................................27

Quadro 5: Riqueza da classe Cyanophyceae identificada nos reservatórios do Estado de

Pernambuco, durante o período 2007-2008..............................................................................30

Quadro 6: Gêneros mais expressivos que ocorreram nos reservatórios da COMPESA durante

o período 2007-2008.................................................................................................................32

Quadro 7: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Tiúma durante o período 2007-2008.........................................................................................48

Quadro 8: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008............................................49

Quadro 9: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008......................50

Quadro 10: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Machado I durante o período 2007-2008..................................................................................54

Quadro 11: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Carpina – PE, no período 2007-2008...........................................56

Quadro 12: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008................58

Quadro 13: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Carpina durante 2007................................................................................................................66

Quadro 14: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Carpina durante 2008................................................................................................................67

Quadro 15: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008...........................................68

Quadro 16: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008......................70

xx

Quadro 17: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Brejão durante 2008..................................................................................................................77

Quadro 18: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.......................................78

Quadro 19: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.................78

Quadro 20: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Caianinha durante 2008............................................................................................................84

Quadro 21: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.................................................86

Quadro 22: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008...........................87

Quadro 23: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Mundaú durante 2007...............................................................................................................92

Quadro 24: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Mundaú durante 2008...............................................................................................................93

Quadro 25: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008..........................................95

Quadro 26: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008....................95

Quadro 27: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Ingazeira durante 2007............................................................................................................101

Quadro 28: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Ingazeira durante 2008............................................................................................................102

Quadro 29: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008........................................105

Quadro 30: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008..................106

Quadro 31: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barra durante 2008..................................................................................................................112

Quadro 32: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barra durante 2008..................................................................................................................112

Quadro 33: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.........................................114

xxi

Quadro 34: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008...................115

Quadro 35: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Itapetim/Caramucuqui durante o período 2007-2008.............................................................119

Quadro 36: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Itapetim/Caramucuqui durante o período 2008......................................................................119

Quadro 37: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008............................................121

Quadro 38: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.......................123

Quadro 39: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barrinha durante o período 2007............................................................................................128

Quadro 40: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008...................................129

Quadro 41: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.............130

Quadro 42: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Manuíno durante o período 2007-2008...................................................................................134

Quadro 43: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Manuíno durante o período 2007-2008 (continuação)............................................................143

Quadro 44: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.........................................135

Quadro 45: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008....................138

Quadro 46: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduos.mL-1) do reservatório

Cacimba durante o período 2007-2008...................................................................................143

Quadro 47: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.........................................144

Quadro 48: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008....................145

Quadro 49: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Lagoa do Barro durante o período 2007..................................................................................149

Quadro 50: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Lagoa do Barro durante o período 2008..................................................................................149

xxii

Quadro 51: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008...........................................151

Quadro 52: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.....................152

Quadro 53: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Açude de Ingaí durante o período 2007-2008.........................................................................156

Quadro 54: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008...........................................158

Quadro 55: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 – PE, no período 2007-2008............................158

Quadro 56: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Duas Unas durante o período 2007-2008................................................................................162

Quadro 57: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008..................................................165

Quadro 58: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008............................166

Quadro 59: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................171

Quadro 60: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................171

Quadro 61: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Terezinha/Massaranduba durante o período 2007...................................................................175

Quadro 62: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Terezinha/Massaranduba durante o período 2007-2008..........................................................175

Quadro 63: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................177

Quadro 64: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................178

Quadro 65: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008..................................................182

Quadro 66: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008............................183

xxiii

LISTA DE ANEXOS

CD com Banco de Dados disponível.

CD contendo o ArcGis e disponibilizando os mapas de ocorrência das cianobactérias nos

reservatórios do Estado de Pernambuco durante o período 2007-2008.

xxiv

LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

ANA Agência Nacional de Águas

APHA American Public Health Association

ARPE Agência de Regulação de Pernambuco

CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

CVS-SP Centro de Vigilância Sanitária – São Paulo

DIBAP/IAP Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas / Instituto

Ambiental Do Paraná

E.E. Estação Elevatória

ETA Estação de Tratamento de Água

FUNASA Fundação Nacional da Saúde

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IMET Instituto Nacional de Meteorologia

INPE Instito Nacional de Pesquisa Espacial

MS Ministério da Saúde

OMS Organização Mundial da Saúde

PERH-PE Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco

PNRH Política Nacional de Recursos Hídricos

SECTMA Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

SEI-BA Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

SIG Sistema de Informações Geográficas

SVS/MS Secretaria de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde

xxv

SUMÁRIO DEDICATÓRIA.........................................................................................................................5

AGRADECIMENTOS ...............................................................................................................6

HOMENAGEM..........................................................................................................................7

EPÍGRAFE .................................................................................................................................8

RESUMO ...................................................................................................................................9

LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................11

LISTA DE QUADROS ............................................................................................................19

LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS........................................................24

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

1.1 OBJETIVOS.........................................................................................................................4

Objetivo geral .....................................................................................................................4 Objetivos específicos..........................................................................................................4

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................5

2.1 Monitoramento dos reservatórios de abastecimento de água .....................................5 2.2 Geoprocessamento....................................................................................................12 2.3 Sistema de Informações Geográficas (SIG) ............................................................13

3 MATERIAL E MÉTODOS...................................................................................................17

3.1 Caracterização do local de estudo ............................................................................17 3.1 Bacias Hidrográficas de Pernambuco.......................................................................19 3.2 Elaboração dos instrumentos de coletas de dados ....................................................22 3.3 Confecção dos Mapas Temáticos .............................................................................24 3.4 Confecção do CD .....................................................................................................24 3.5 Tratamento de dados para estudo ecológico.............................................................25

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .........................................................................................27

Análise dos gêneros ..............................................................................................................27 Riqueza .................................................................................................................................29 Análise quantitativa: Densidade do fitoplâncton..................................................................39 Abundância Relativa.............................................................................................................40 Freqüência de Ocorrência.....................................................................................................41 Unidade de Planejamento: UP 01 Bacia hidrográfica do Rio Goiana...............................45 Unidade de Planejamento: UP 02 Bacia hidrográfica do Rio Capibaribe.........................52 Unidade de Planejamento: UP 03 Bacia hidrográfica do Rio Ipojuca ..............................64 Unidade de Planejamento: UP 05 Bacia hidrográfica do Rio Una....................................81 Unidade de Planejamento: UP 06 Bacia hidrográfica do Rio Mundaú .............................90 Unidade de Planejamento: UP 07 Bacia hidrográfica do Rio Ipanema.............................99 Unidade de Planejamento: UP 08 Bacia hidrográfica do Rio Moxotó............................110 Unidade de Planejamento: UP 09 Bacia hidrográfica do Rio Pajeú................................117 Unidade de Planejamento: UP 10 Bacia hidrográfica do Rio Terra Nova ......................126 Unidade de Planejamento: UP 11 Bacia hidrográfica do Rio Brígida ............................132 Unidade de Planejamento: UP 12 Bacia hidrográfica do Rio das Garças .......................141 Unidade de Planejamento: UP 13 Bacia hidrográfica do Rio Pontal ..............................147 Unidade de Planejamento: UP 14 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-1)............155

xxvi

Unidade de Planejamento: UP 15 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-2)............160 Unidade de Planejamento: UP 17 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-4)............169 Unidade de Planejamento: UP 20 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-1)...............173 Unidade de Planejamento: UP 28 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-9)................180 Unidades de Planejamento: UP 29 Ilha de Fernando de Noronha ..................................184

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................185

6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................187

7. ANEXOS............................................................................................................................209

7.1 CD com Banco de Dados disponível......................................................................209

1

1. INTRODUÇÃO

O Brasil concentra uma das maiores reservas de água doce do mundo, representando um

importante patrimônio natural do País. Todavia, os problemas relacionados à distribuição

espacial e temporal da água têm representado desafios para milhares de brasileiros. Na região

Nordeste do país, mais de um terço da população não têm abastecimento regular de água

potável. (PORTO, 2003).

O aumento desordenado da população e o desenvolvimento de grandes núcleos urbanos sem

planejamento, dificultam as ações de manejo de resíduos. A necessidade de disposição e

tratamento é reconhecida, no entanto, por falta de recursos, essas ações costumam ser

postergadas, provocando problemas de saúde nas populações e degradação no meio ambiente.

Aproximadamente 52% dos municípios brasileiros não coletam nem tratam seus esgotos, de

acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000),

apresentada no Plano Nacional de Recursos Hídricos. Pode-se constatar em vários municípios

o lançamento de esgotos domésticos in natura, efluentes industriais ricos em nutrientes,

carreamento de fertilizantes utilizados na lavoura e dejetos oriundos da criação de animais

domésticos criados nas mediações de cursos d’água, ou em locais sem infra-estrutura

adequada.

Entre as consequências causadas pelo impacto antrópico, Tundisi et al. (2006), relacionam a

eutrofização, resultante de descargas de água contaminada com alta concentração de

nitrogênio e fósforo, como um dos fatores agravantes, o qual pode conduzir ao aumento da

matéria orgânica e consequentes florescimentos de organismos planctônicos, com

predominância de cianobactérias. A presença de algumas espécies em altas densidades pode

comprometer a qualidade das águas, causando restrições ao seu tratamento e distribuição (DI

BERNARDO, 1995).

A maior parte da água utilizada para abastecimento público no estado de Pernambuco provém

de reservatórios. Muitos rios, que percorrem áreas urbanas, encontram-se em elevado

processo de degradação, concentrando grande quantidade de poluentes que são carreados até

2

esses reservatórios, comprometendo a qualidade da água para abastecimento público (MELO,

2007).

O estado de Pernambuco possui características ambientais que favorecem o crescimento das

cianobactérias (águas eutrofizadas, altas temperaturas, sol intenso e poucas chuvas), tornando

os reservatórios de abastecimento público potencialmente sujeitos à florações, principalmente

de cianobactérias. Além disso, algumas espécies podem se apresentar tóxicas, tornando-se um

risco à Saúde Pública e desta forma, necessitando de monitoramento constante em seus

mananciais.

Segundo Calijuri et al. (2006), são imprescindíveis um centro de informações eficientes na

detecção de florações potencialmente tóxicas e o cumprimento da legislação

responsabilizando os causadores das alterações nos ecossistemas aquáticos, principalmente

nas águas continentais, que abastecem a população em seus usos mais nobres. Avaliar a

ocorrência e os efeitos das cianobactérias em um país como o Brasil constitui tarefa difícil e

complexa, em razão do seu tamanho, pois apresenta diversidade substancial de ecossistemas e

climas.

O Sistema de Informações Geográficas (SIG) é uma ferramenta que possibilita realizar

análises espaciais e complexas, pois permite integração de dados de diversas fontes,

manipulação de grande volume de dados e recuperação rápida de informações armazenadas,

tornando-se uma ferramenta essencial para a manipulação das informações geográficas (MS,

2006). Para a pesquisa ambiental o uso de SIG associados às técnicas de Geoprocessamento

tem contribuído como subsídio para os gestores ambientais, possibilitando uma análise mais

completa e eficiente para a tomada de decisões.

No caso de dados relacionados aos recursos naturais, os SIGs podem ser utilizados como o

repositório de um inventário para gerenciar, eficazmente, o potencial de recursos, protegê-los

contra atividades predatórias e modelar as complexas interações entre os fenômenos que

possibilitam estabelecer provisões, que possam ser usadas nas tomadas de decisão (SILVA,

2003).

3

Devido ao Estado de Pernambuco tem uma área geográfica muito grande, subdividida em

micro-regiões climáticas, poucas informações existem sobre as características hidrológicas e

comunidades planctônicas de reservatórios no Estado de Pernambuco (BOUVY et al., 1998;

BOUVY et al., 1999; BOUVY et al., 2000; FALCÃO et al., 2002), isto representando uma

enorme lacuna, considerando-se, principalmente, a importância que esses ecossistemas

desempenham nas regiões árida e semi-árida de Pernambuco.

Assim o presente trabalho propõe a aplicação do Sistema de Informações Geográficas para

registrar a ocorrência das florações nos reservatórios de abastecimento de água do Estado de

Pernambuco uma vez que este possibilita realizar análises espaciais e complexas, permitindo a

integração de dados de diversas fontes, manipulação de grande volume de dados e

recuperação rápida de informações armazenadas, permitindo fazer um registro das condições

ambientais através da confecção de mapas e relatórios. O uso do SIG é uma valiosa

ferramenta que serve de subsídio à tomada de decisão por parte dos gestores ambientais uma

vez que essas florações de cianobactérias têm importância para a Saúde Pública.

4

1.1 OBJETIVOS

Objetivo geral

Aplicação do SIG, para o registro de florações de cianobactérias em reservatórios de

abastecimento público do Estado de Pernambuco.

Objetivos específicos

• Verificar a ocorrência e distribuição das cianobactérias em reservatórios utilizados

para abastecimento público no Estado de Pernambuco;

• Criar um Banco de Dados dos reservatórios, dos municípios, das bacias hidrográficas

associando às ocorrências de cianobactérias;

• Elaborar mapas temáticos ilustrando as ocorrências de cianobactérias nos reservatórios

de abastecimento do Estado de Pernambuco e tornando-se um subsídio a gestão dos

recursos hídricos;

• Confeccionar um CD disponibilizando o Banco de Dados associado aos mapas.

5

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Monitoramento dos reservatórios de abastecimento de água

Os ecossistemas aquáticos continentais, sobretudo os reservatórios, refletem as características

fisiográficas (clima, geologia, geomorfologia e tipo de vegetação) e os processos (usos e

ocupação do solo) que ocorrem nos ecossistemas terrestres adjacentes. Inicialmente

construídos para reservar água para abastecimento ou irrigação, os reservatórios, tornaram-se

empreendimentos de alta tecnologia e custo, sendo usados para múltiplos fins.

Atualmente, todos os continentes têm represas construídas nos principais rios, causando

diversos impactos negativos, mas proporcionando inúmeras oportunidades de trabalho,

geração de energia e novos desenvolvimentos sociais e econômicos a partir de sua construção

(TUNDISI; MATSUMURA-TUNDISI, 2008). Deste ponto de vista, os estudos limnológicos

são importantes para identificar atividades antrópicas nocivas (DIBAP/IAP, 1998). Em

regiões semi-áridas esta situação é agravada, uma vez que, sob condições hidroclimáticas

desfavoráveis, são mais pronunciados os efeitos de qualquer ação e mais difícil o processo de

recuperação (SOUZA, 2003).

Dentre as consequências das atividades antrópicas mais visíveis nos reservatórios, a

eutrofização é uma das mais prejudiciais. Eutrofização é o fenômeno caracterizado como

aumento da concentração de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, nos ecossistemas

aquáticos, que gera o aumento da produtividade do corpo hídrico (SIQUEIRA; OLIVEIRA-

FILHO, 2005). Quando ocorre naturalmente, é um processo lento, gradual, de milhares de

anos. Contudo, pode ser artificial, quando ocasionado por atividades humanas (uso de

fertilizantes, resíduos domésticos e industriais). Em zonas tropicais, o efeito da eutrofização é

mais preocupante que nas regiões temperadas, devido à elevada intensidade da radiação solar,

temperatura da água, perda do nitrogênio pela desnitrificação, à limitação do nitrogênio e

baixo nível de concentração do oxigênio na água devido à alta temperatura. Dentre as

conseqüências da eutrofização para os reservatórios, podemos citar: aumento da quantidade

de bactérias heterotróficas, depleção dos níveis de oxigênio, aumento da turbidez da água,

redução da biodiversidade de organismos aquáticos; redução da entrada de luz; formação de

6

lodo anaeróbio no fundo do ambiente aquático, produção de odores, proliferação de insetos.

Estas alterações inviabilizam a água para seus diversos usos.

O estudo de casos de intoxicação por substâncias produzidas por cianobactérias é recente.

Ganhou as manchetes dos jornais de todo o Brasil em fevereiro de 1996, quando cerca de 50

pessoas morreram vítimas da intoxicação, numa Clínica de Hemodiálise em Caruaru, estado

de Pernambuco (SILVA, 2003). Após o episódio de Caruaru, as florações de cianobactérias

tóxicas foram reconhecidas como um problema de saúde pública e foram estabelecidos limites

máximos permitidos para estas toxinas em água de abastecimento (Portaria MS 518/04,

MINISTÉRIO DA SAÚDE 2004) e de usos múltiplos (Resolução CONAMA 357/05,

CONAMA 2005).

No Brasil, a densidade máxima de cianobactérias permitida em ambientes aquáticos

destinados ao abastecimento humano após tratamento convencional, pela Resolução do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é de 50.000 células por mililitro

(Resolução no357, 17/03/2005). O valor máximo permitido de microcistina em água potável é

de 1µg/l, sendo considerada aceitável a concentração de até 10 µg/l de microcistinas em até 3

amostras por ano (ANVISA/MS, Portaria no 518, 25/03/2004). A portaria MS 518/2004

estabelece também as diretrizes para o controle e a vigilância da qualidade da água que deve

ser realizada em laboratório certificado por órgãos competentes.

O monitoramento da água dos rios em Pernambuco, que forma importantes reservatórios, vem

se mostrando ineficaz na manutenção da qualidade da água utilizada para o abastecimento,

como já foi comprovado em estudos de Sobral et al. (2002, 2005). No reservatório de

Tapacurá, ficou claro que se necessita para o acompanhamento do crescimento extremamente

rápido de algas, amostragens periódicas, analisando abundância e diversidade das algas em

turno semanal. Estudos realizados sobre a flora planctônica em reservatórios de Pernambuco

apontam para um estado de desequilíbrio das condições ambientais, estando alguns deles

caracterizados por florescimentos de cianobactérias, com reflexos perniciosos à saúde humana

(BOUVY et al. 2000, 2001; MOLICA et al., 2005).

Em muitos casos, as cianobactérias causadoras dos danos desaparecem do reservatório antes

que as autoridades de saúde pública considerem uma floração como o possível risco, pois são

7

geralmente desconhecedoras dos danos possíveis resultantes da ocorrência de florações de

cianobactérias e, portanto, assumem que os processos de tratamento da água usuais são

capazes de remover qualquer problema potencial. Entretanto, várias toxinas de cianobactérias,

quando em solução, são dificilmente removidas por um processo convencional de tratamento,

sendo inclusive resistentes à fervura (MS, 2003).

A principal preocupação com o aumento da ocorrência de florações de cianobactérias em

mananciais de abastecimento de água é a capacidade desses microorganismos produzirem e

liberarem para o meio líquido toxinas (cianotoxinas) que podem afetar a saúde humana, tanto

pela ingestão de água como por contato em atividades de recreação no ambiente, ou ainda

pelo consumo de pescado contaminado. Entretanto, a principal via de intoxicação é pelo

consumo oral de água sem um tratamento adequado para remoção dessas substâncias tóxicas

(FUNASA, 2003).

Cianotoxinas são metabólitos secundários e sua síntese é geneticamente determinada,

entretanto, fatores ambientais, como intensidade da luz, elevação da temperatura e nutrientes

podem influenciar na sua síntese (KAEBERNICK; NEILAN, 2001).

Segundo Ferrão-Filho et al. (2009), os estudos sobre cianobactérias produtoras de toxinas

intensificaram-se a partir da década de 80. Inicialmente, os objetivos eram identificar as

espécies toxigênicas, caracterizar e desenvolver técnicas analíticas para quantificação de

cianotoxinas, os efeitos farmacológicos em vertebrados, além de estudos direcionados à

compreensão de como os fatores ambientais regulavam a formação de florações e a produção

de toxinas. Huszar et al. (2000), em uma revisão de publicações no Brasil nos últimos 50

anos, registraram em 50% dos reservatórios estudados um predomínio de cianobactérias em

maior biomassa e/ou dominância.

As cianobactérias são organismos que apresentam clorofila-a e sua reserva glicídica é

semelhante ao glicogênio. A ficocianina, juntamente com Os demais gêneros pigmentos

confere à alga a coloração azul-esverdeada, daí o seu nome. Sua origem segundo Carmichael

(1994), foi estimada em aproximadamente 3,5 bilhões de anos, sendo provavelmente os

primeiros produtores fotoautotróficos a liberar oxigênio elementar para a atmosfera primitiva

do planeta Terra, então altamente redutora. Em condições naturais, as cianobactérias vivem

em equilíbrio como Os demais gêneros grupos de algas. No entanto, em situações de

8

enriquecimento nutricional, ou seja, eutrofização do corpo d’água e condições hidrológicas

estáveis, pode ocorrer o aumento da abundância de espécies de cianobactérias, dando origem

a florações ou blooms (SVS/MS, 2004).

Segundo Chorus e Bartram (1999), os aspectos benéficos e prejudiciais das cianobactérias são

de considerável significância. São importantes produtoras primárias e em geral tem alto valor

nutritivo para organismos heterotróficos. Além disso, são a fonte de muitos produtos valiosos

(RICHMOND, 1990). Também podem ser usadas como alimento ou forragem porque

algumas cepas possuem um alto conteúdo de proteínas, vitaminas e outros fatores essenciais

de crescimento e pigmentos vitais de interesse também podem ser produzidos

(BOROWITZKA; BOROWITZKA, 1988). Entretanto, o crescimento abundante de

cianobactérias, principalmente em reservatórios de água, provoca um sério problema para o

abastecimento público.

Florações de cianobactérias potencialmente tóxicas constituem um fenômeno comum em

ecossistemas de águas continentais em muitos países (CHORUS e BARTRAM, 1999; DAVIS

e KOOP, 2006). No Brasil, foram confirmadas florações de cianobactéria em diversas regiões

(AZEVEDO; CARMOUZE, 1994; LAGOS et al., 1999; MATTHIENSEN et al., 2000;

JARDIM et al., 2001; MARINO et al., 2001; AZEVEDO et al., 2002; MOLICA et al., 2002;

VIEIRA et al., 2003; YUNES et al., 2003; COSTA et al., 2006;). Os principais relatos de

cianobactérias tóxicas nas diversas regiões brasileiras encontram-se compilados em

ODEBRECHT et al. (2002), CODD et al. (2005); HONDA et al. (2006).

Na região Sul, dois artigos merecem destaque: Yunes (2009) faz uma síntese dos 20 anos de

estudo na Lagoa dos Patos (RS) classificada como o segundo maior sistema lagunar do Brasil,

com elevada importância turística e econômica na região, além de servir como manancial de

abastecimento para diversos municípios. Esse ecossistema vem apresentando intensas

florações tóxicas de cianobactérias, principalmente da espécie Microcystis aeruginosa. O

artigo de Chaves et al. (2009) apresenta dados do monitoramento do Rio dos Sinos (RS), no

ponto de captação do reservatório da REFAP, entre os anos de 2005 a 2008. Os autores

reportam a ocorrência de florações de cianobactérias e cianotoxinas na bacia do Rio dos Sinos

e a jusante do reservatório, ao longo de todo o período de amostragem, e discutem a

9

importância do represamento das suas águas como fator importante na promoção das

florações (quadro 1).

No Rio de Janeiro, no trabalho de Gomes et al. (2009) sobre a Lagoa de Jacarepaguá são

apresentados dados referentes aos estudos realizados entre 1996 e 2007. Ferrão-Filho et al.

(2009) apresentam os dados sobre o Reservatório do Funil (RJ) de um período amostral de

quatro anos (2002 a 2006), em que é reportada a ocorrência de três espécies de cianobactérias

dominantes: Anabaena circinalis, Cylindrospermopsis raciborskii e Microcystis aeruginosa,

todas potencialmente produtoras de cianotoxinas. O artigo de Fernandes et al. (2009),

apresenta dados de vários estudos realizados na Lagoa Mãe-Bá (ES), ao longo de um período

amostral de três anos (2005-2007). No referido estudo, a estrutura e dinâmica das

comunidades de cianobactérias fitoplanctônicas e perifíticas foram analisadas, identificando

as cianobactérias com possibilidade de produção de toxinas e avaliando se a lagoa representa

um ecossistema com potencial de floração de cianobactérias.

No Nordeste do Brasil, os pequenos reservatórios foram objeto de significativos estudos

limnológicos e a região pode ser considerada o berço da Limnologia do país. Em 1932 Ihering

fundou a Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste que funcionou como principal centro

de estudo de Limnologia do Brasil até 1940. Trabalharam na comissão renomados cientistas

entre os quais Stilmann Wright, Ergasto Cordeiro, Herman Lent, Harald Sioli, Otto Schubart e

outros. Wright realizou intensas pesquisas limnológicas em açudes tendo sido o açude

Bodocongó em Campina Grande, o primeiro ecossistema aquático continental brasileiro com

pesquisas sistemáticas de Limnologia (BARROS, 2004).

Em Pernambuco um número crescente de trabalhos vêm sendo desenvolvidos. Dentre estes

podemos destacar os trabalhos de Moura et al. (2000, 2006, 2007 e 2009, 2010), Bouvy et

al.(1999, 2001 e 2003), Aragão et al. (2007), Falcão (2002), dentre outros.

Manancial Ano Cianobactéria Estado Fonte Lagoa da Barra 1991 Synechocystis aquatilis RJ Nascimento e Azevedo

(1999) Res. Funil 1991/92 Microcystis aeruginosa RJ Bobeda (1993) Lagoa de Jacarepaguá

1996 M. aeruginosa RS Magalhães e Azevedo (1998)

Itaipu, Parque do Iguaçu

1996 M. aeruginosa PR Hirooka et al. (1999)

10

Represa de Itaipu

1999 Anabaena PR Kamogae et al. (2000)

Represa de Capivara

2000 Microcystis PR Kamogae et al. (2000)

Amparo e Itaquacetuba

1993/95 Cylindrospermopsis raciborskii

SP Lagos et al. (1999)

Lagoa dos Patos 1994/95 M. aeruginosa RS Matthiensen et al (2000) Yunes et al. (1996)

Rio Grande 1995 Anabaena spiroides RS Monserrat et al. (2001) Rio dos Sinos 1999 C. raciborskii RS Conte et al. (2000) Camaquã 2000 C. raciborskii,

Microcystis, Pseudoanabaena

RS Yunes et al. (2000)

Itapeva 2000 A. circinalis, A. spiroides

RS Yunes et al. (2000)

Farroupilha, Erechim

2000 Microcystis, C. raciborskii

RS Yunes et al. (2000)

Lagoa do Peri, Florianópolis

2000/01 C. raciborskii SC Relatório Casan/CNPq/Floran/UFSC

Res. Tapacurá 1998/99 C. raciborskii PE Nascimento et al. (2000) Res. Ingazeira 1998 C. raciborskii PE Bouvy et al. (1999) Itaúba 2000 A. circinalis RS Werner et al. (2000) Lagoa das Garças

1996/97 M. aeruginosa, Planktothrix agardii

SP Sant’Anna e Azevedo (2000)

Reservatório. Santa Rita

1997 M. wesenbergii SP Sant’Anna e Azevedo (2000)

Represa Juramento

2000 Radiocystis fernandoi, M. sp.

MG Jardim et al. (2000b)

Lagoas urbanas 1998 C. raciborskii MG Jardim et al. (1999) Represa Três Marias

1997 M. wesenbergii MG Jardim eet al. (1999, 2000b)

Represa Furnas 1998 M. viridis, M. sp. MG Jardim et al. (1999, 2000 a)

Represa Furnas 1998 C. raciborskii MG Jardim et al. (1999, 2000 a)

Rep. Vargem das Flores

1999 M. sp., e R. fernandoi MG Jardim (1999); Jardim et al. (2000 b).

Rio das Velhas 1999 Aphanizomenon manguinii e C. raciborskii

MG Jardim et al. (2000 b)

Conselheiro Lafaiete

1998 Oscillatoria splendida (syn:Geitlerinema splendidum)

MG Jardim et al. (2000 b).

Pedra Azul 1999/00 C. raciborskii MG Relatório interno da COPASA

Represa São Simão

2001 A. circinalis MG Relatório interno da COPASA

Ribeirão Ubá 2000 M. viridis, M. aeruginosa, Anabaena,

MG Jardim et al. (2000 b)

11

Oscillatoria sp. Quadro 1: Relação dos trabalhos limnológicos mais relevantes sobre florações nos mananciais

brasileiros até 2001 (adaptado de Tundisi e Matsumura-Tundisi, 2008).

Na região Nordeste, Bouvy et al. (2000) observaram que dos 39 reservatórios investigados na

região do Semi-árido pernambucano, 27 deles apresentavam a dominância de

Cylindrospermopsis. Também em reservatórios do estado da Paraíba, foram registradas altas

densidades de cianobactérias (BARBOSA e MENDES, 2005; DINIZ, 2005). O trabalho de

Okuda (1963) foi pioneiro em registrar a ocorrência de cianobactérias no reservatório

Marechal Dutra (Gargalheiras) no Estado do Rio Grande do Norte. Costa et al. (2006)

também registraram a ocorrência de florações potencialmente tóxicas na Barragem Armando

Ribeiro Gonçalves (RN) e Morales (2003) registrou ocorrência de florações nos reservatórios

Trairi e Poço Branco ainda no mesmo Estado (PANOSSO et al., 2007). No Estado da Bahia

Teixeira et al. (1993) registraram a ocorrência de florações no reservatório de Itaparica.

Segundo Tucci e Sant’Anna (2003), florações de Cylindrospermopsis raciborskii

(Woloszynska) Seenayya & Subba Raju têm sido cada vez mais freqüentes em reservatórios

brasileiros o que torna esta espécie um dos mais importantes componentes das comunidades

fitoplanctônicas (Branco e Senna 1991, 1994, 1996, Branco e Cavalcanti 1999, Bouvy et al.

1999, Bouvy et al. 2000, Huszar et al. 2000, Komárková et al. 1999, Padisák 1997). Sua alta

competitividade em ambientes eutrofizados, aliada à sua capacidade de formar florações e

produzir toxinas, fazem desta espécie uma das cianobactérias mais estudadas tanto do ponto

de vista ecológico como de Saúde Pública.

12

2.2 Geoprocessamento

É uma tecnologia interdisciplinar que permite a convergência de diferentes disciplinas

científicas para o estudo de fenômenos ambientais e urbanos. Cada especialista transforma

conceitos de sua disciplina em representações computacionais. Devido a sua amplitude de

conhecimentos, a ciência da informação geográfica tem caráter multidisciplinar, integrando

muitas disciplinas tais como cartografia, geodésia, sensoriamento remoto, fotogrametria, entre

outras disciplinas de aquisição e tratamento de dados espaciais (CÂMARA et al, 2001).

Todo fenômeno ambiental está sujeito à quatro premissas (relativas à localização, extensão,

correlação e evolução dos fenômenos registráveis):

• Todo fenômeno é passível de ser localizado, através da criação de um referencial

conveniente;

• Todo fenômeno tem sua extensão determinável, a partir de sua inserção no referencial

escolhido;

• Todo fenômeno está em constante alteração;

• Todo fenômeno apresenta-se com relacionamentos, não sendo registrável qualquer

fenômeno totalmente isolado.

Segundo Rebouças et al. (2006), é necessário entender os processos ambientais para que se

avance no conhecimento sobre os ecossistemas e para que se possa atuar corretamente sobre

as causas das alterações encontradas. Isso somente é possível quando se dispõe de um

conjunto de “informações” confiáveis obtidas a partir de observações do que está ocorrendo

no meio. É assim que os sistemas de monitoramento de qualidade da água devem ser

entendidos e planejados.

Um dos grandes desafios ambientais da atualidade é compreender as inter-relações entre o

recurso natural e as atividades antrópicas, uma vez que o impacto dessas atividades se reflete

em todos os componentes do ciclo hidrológico, tais como: no escoamento superficial, na

recarga dos aqüíferos, na qualidade da água e no transporte de sedimentos. Para compreender

essa relação, é necessário quantificar de alguma forma, o padrão da evolução da ação do

13

homem na bacia hidrográfica. Quando o desempenho de sistema do mundo real é

compreendido e seu comportamento é predito, adquire-se informação adicional para controlar

o sistema (MENDES; CIRILO, 2001). A crescente demanda e a limitação da disponibilidade

hídrica por outro lado, tornam a compreensão dessas inter-relações urgentes.

Considerando a complexidade dos dados, uma tomada de decisão para um manejo sustentável

deve ser baseada na avaliação dos mais variados tipos de dados espaciais (ex. caraterísticas da

rede hidrográfica, relevo, unidades geológicas) e não espaciais (ex. qualidade da água, vazão)

(ZEILHOFER, 2000). Essas informações armazenadas em bancos de dados locais, regionais e

nacionais devem ser integrados para possibilitar a elaboração de cenários quantitativos e

qualitativos, baseados em um monitoramento permanente com tecnologias avançadas

(QUEIROZ, 2006).

2.3 Sistema de Informações Geográficas (SIG)

Ambientes podem ser considerados como sistemas, e o conhecimento a eles relativo pode ser

armazenado em sistemas de informação. Entre os diferentes tipos de sistemas de informação,

existem os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), por alguns alternativamente

denominados Sistemas Geográficos de Informações (XAVIER-DA-SILVA, 2001), e por

outros Sistemas de Informação Geográfica, ou ainda, Sistemas de Informação Geográficos;

em suma, são aqueles sistemas que mostram e analisam a territorialidade dos fenômenos neles

representados (figura 1). O uso desses sistemas é crescente para a representação de ambientes

(MEIRELES, 2007).

A utilização de um SIG pressupõe a existência de um banco de dados georreferenciados, ou

seja, de dados portadores de registros referenciados a um sistema de coordenadas conhecido.

A manipulação desses dado dá-se por meio de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados

(SGBD). O SGBD deve ser estruturado de tal forma que os dados possam relacionar-se entre

si. Para isso, são utilizados códigos identificadores que vinculam os registros dentro do

sistema. No caso do SGBD de um SIG, é preciso que os dados ditos tradicionais

(alfanuméricos) possam ser vinculados a dados espaciais, ou seja, a arquivos digitais gráficos

(FITZ, 2008).

14

Figura 1: Etapas dos Sistemas de Informações Geográficas (PREFEITURA DO PORTO DE

MÓS, 2010)

As técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento constituem ferramentas importantes

para os estudos sobre impactos e origens de problemas de qualidade de água, principalmente

por facilitar o mapeamento do uso e ocupação do solo e a parametrização das bacias de

contribuição, além da possibilidade de processamento de grande quantidade de informações

(FONSECA; ZEILHOFER, 2007).

Para que seja possível produzir informações ambientais a partir de Sistemas de Informações

Geográficas, é necessário “alimentar” os computadores e os programas computacionais de

SIG com dados sobre o mundo real. Desta forma, é necessário produzir uma representação ou

um modelo computacional do mundo real, que é extremamente complexo em seu

detalhamento e em sua dinâmica temporal.

Construir uma representação do mundo real implica em três grandes considerações:

15

• Redução da complexidade geométrica do mundo real, através da aplicação de escala,

amostragem e seleção de elementos;

• Redução da complexidade temporal do mundo real, através de um corte temporal ou

da observação de fenômenos em intervalos discretos de tempos;

• Identificação e categorização dos elementos existentes na superfície terrestre, através

de cortes temáticos (FERREIRA, 2006).

O Geoprocessamento faz parte de um conjunto de tecnologias que, trabalhando de forma

integrada, ajudam a representar, simular, planejar e gerenciar o “Mundo Real”.

O exemplo mais marcante do uso do mapeamento para análise ambiental é talvez o mais

antigo, produzido por John Snow, em Londres no ano de 1854 (SNOW, 1990). Durante uma

terrível epidemia de cólera, esse médico mapeou as residências de mortos pela doença e as

bombas d’água que abasteciam as residências em Londres, mostrando o papel da

contaminação da água na ocorrência da cólera. Está implícito, na construção do mapa, que o

autor tinha a hipótese de que a água poderia transmitir a cólera. Estas características são

ambientais, e mostram possíveis fontes de exposição da população a situações de risco.

Relacionando no mapa essas duas informações foi possível identificar as fontes de água que

estariam causando a epidemia.

Os primeiros Sistemas de Informações Geográficas surgiram na década de 1960, no Canadá,

como parte de um esforço governamental para criar um inventário de recursos naturais. Estes

sistemas, no entanto, eram muito difíceis de usar: não existiam monitores gráficos de alta

resolução, os computadores necessários eram excessivamente onerosos, e a mão de obra tinha

que ser altamente especializada e, portanto também muito onerosa. Não existiam sistemas

comerciais prontos para uso, e cada interessado precisava desenvolver seus próprios

programas, o que demandava muito tempo e, naturalmente, muitos recursos financeiros. Além

disto, a capacidade de armazenamento e a velocidade de processamento eram muito baixas

(FERREIRA, 2006).

A introdução do Geoprocessamento no Brasil se deu a partir do esforço de divulgação e

formação de pessoal feito pelo Prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ), no início dos anos 80,

através da vinda ao Brasil, em 1982, do Dr. Roger Tomlinson, responsável pela criação do

primeiro SIG, o Canadian Geographical Information System (ASSAD e SANO, 1998).

16

Inúmeros trabalhos de Geoprocessamento aplicados aos recursos hídricos podem ser

encontrados na literatura, dentre esses, são citados: De Rôo et al. (1989) simulando o

escoamento superficial e a erosão do solo; Panuska et al. (1991) desenvolveram trabalho

semelhante utilizando imagens de satélite, mapas de solos e modelos numéricos do terreno.

Van Deursen (1995) mostrou formas de integração entre geoprocessamento e modelos, com

aplicação em várias áreas ambientais; Mendes et al. (1999) apresentaram uma metodologia

onde informações climatológicas e físicas são manipuladas usando modelos matemáticos

integrados a SIG para analisar a bacia hidrográfica do rio Ibicuí no Rio Grande do Sul.

Atualmente, os estudos ambientais no Brasil têm atingido níveis de complexidade que

permitem a aplicação de recorte regional com a utilização de Sistemas Geográficos de

Informação (SIG) (XAVIER DA SILVA et al., 2001; VICENS et al., 2001). Outra abordagem

regional é a valoração de unidades de conservação (OBARA et al., 1999; Santos et al., 2001),

e estudos de percepção ambiental (DEL RIO; OLIVEIRA, 1996). Em limnologia, os sistemas

de informação geográfica têm sido empregados no monitoramento da poluição de aquíferos

causada pelo uso de fertilizantes (HALLIDAY; WOLFE, 1991), efeitos da agricultura na

qualidade de água (HE et al. 1993) e na formulação de modelos preditivos sobre a qualidade

de água. Novo e Leite (1996) aplicaram o SIG na modelagem do estado trófico do reservatório de

Barra Bonita localizado na bacia hidrográfica do rio Tietê (São Paulo). O banco de dados

limnológico de Barra Bonita conta atualmente com um acervo de 325 planos de informações

originais que podem ser manipulados das mais diferentes maneiras, de modo a se extrair

informações úteis no manejo do reservatório.

Segundo Mendes e Cirilo (2001), ainda há considerável carência de monitoramento

sistemático dos parâmetros de qualidade dos corpos d’água espalhados pelo Brasil e

conseqüentemente de banco de dados com registros suficientes para análise e aplicação de

modelos, sendo os mesmos quase sempre alimentados por dados obtidos em campanhas de

medição esporádicas.

17

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Caracterização do local de estudo

O Estado de Pernambuco situa-se na porção oriental do Nordeste (figura 2), a menos de 10º

de latitude sul, em plena Zona Tropical, o que lhe confere um clima tropical, onde as

temperaturas são elevadas durante todo o ano, com médias térmicas anuais que variam entre

25º a 31ºC.

Figura 2: Distribuição das bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco.

Possui uma configuração espacial estreita no sentido norte-sul, apresentando uma faixa

marítima de apenas 187 km de extensão. No sentido leste-oeste alonga-se consideravelmente,

chegando a 784 km de extensão. Essa projeção para oeste faz com que cerca de 80% de seu

território se situe em região de clima semi-árido, onde as chuvas são escassas e mal

distribuídas, ocorrendo, periodicamente, o fenômeno das secas (CONDEPE/FIDEM, 2005).

18

Em decorrência dessa configuração longitudinal, Pernambuco apresenta do litoral para o

tado vai de 07 a 10º de latitude Sul, apresentando temperaturas

levadas, praticamente o ano inteiro. As temperaturas médias anuais variam de 20 a 27º C. Os

ométrico tem

fluência direta sobre o sistema hídrico do Estado, uma vez que todos os rios dependem

interior, uma sucessão de paisagens e de formas diferenciadas de organização do espaço. Daí

ter sido seu território dividido pelo IBGE em três regiões fisiográficas: Litoral-Mata, Agreste

e Sertão. Da área compreendida pelo estado, 70% pertence ao Sertão, 19% ao Agreste e 11%

a Zona da Mata e Litoral.

Pernambuco tem a menor disponibilidade hídrica per capita com apenas 1.320 m²/hab/ano.

Este apresenta grande parte do seu território localizado no Semi-árido e numa área de elevado

risco hídrico, pois 65% do Estado apresenta-se inserida nessa região.

Do ponto de vista climático, e de acordo com Thornthwaite (1955), o estado de Pernambuco

apresenta predominantemente climas do tipo semi-árido, representando cerca de 70% da área

do estado. Por outro lado, o Agreste tem características climáticas intermediárias entre climas

semi-árido e subúmido, em sua porção ocidental. A Zona da Mata e o Litoral pernambucano

caracterizam-se, predominantemente, por apresentar climas úmidos (SECTMA, 2006).

No sentido norte-sul, o es

e

maiores valores encontram-se no sertão, ao longo do Vale do São Francisco, onde a média

anual de temperatura fica em torno de 26º C (SECTMA, 2006).

As precipitações pluviométricas não são uniformemente repartidas, sendo mais abundantes no

litoral, reduzindo-se à proporção que se dirigem para oeste. O regime pluvi

in

diretamente da distribuição e da intensidade das chuvas (CONDEPE/FIDEM, 2005). No

Sertão, com exceção do período que vai de janeiro a abril, os valores de evaporação real e

potencial são superiores à precipitação média mensal, com pequeno ou nenhum excesso de

água. O Agreste apresenta período de chuvas que vai de fevereiro a maio e, na porção

oriental, o período vai de março a junho, com pequeno ou nenhum excesso hídrico. Pode-se

observar também que, em média, entre os meses de abril a junho, são vistos excedentes

hídricos. A Zona da Mata e o Litoral apresentam-se com chuvas superiores a 1.000 mm, em

média (SECTMA, 2006).

19

O estado de Pernambuco está inserido dentro da faixa de baixas latitudes e apresenta um

levo que predomina altitudes inferiores a 800m, com exceção de poucos pontos. São

entificados no estado de Pernambuco os seguintes compartimentos regionais de relevo:

Litoral, a

ona da Mata, a Zona da Caatinga e a Zona das Savanas e observa que embora cada zona

.1 Bacias Hidrográficas de Pernambuco

a rios de grande

de grande volume de água, excetuando-se apenas o São Francisco, limite

natural entre os Estados de Pernambuco e da estado de

Pernambuco possui 29 bacias hidrográficas e cerca de 250 reservatórios com capacidade de

acumulação acima de 1.000.000 m3, os quais encontram-se distribuídos em regiões com

regimes clim deles localizados nas regiões

áridas e sem por déficits de precipitação ao longo do ano.

re

id

Planície Costeira, Tabuleiros Costeiros, Colinas da Zona da Mata, Planalto da Borborema,

Depressão Sertaneja, Bacia do Jatobá e Chapada do Araripe (SECTMA, 2006).

O estado de Pernambuco, apesar da sua pequena dimensão, apresenta as grandes zonas

fitogeográficas do Brasil. Andrade-Lima (1960), reconhece no estado a Zona do

Z

tenha sua vegetação característica, pode abrigar mais de um tipo de vegetação. Essa

diversidade é em grande parte, determinada pelo clima, relevo e embasamento geológico que,

em suas múltiplas interrelações resultam em sistemas ecológicos bastante variados. Um outro

fator importante na diversificação da cobertura vegetal, especialmente na flora, é a influência

de eventos geológicos passados em cada um dos tipos de vegetação (SECTMA, 2006).

3

Uma bacia hidrográfica circunscreve um território drenado por um rio principal, seus

afluentes e subafluentes permanentes ou intermitentes. Seu conceito está associado à noção de

sistema, nascentes, divisores de águas, cursos de águas hierarquizadas e foz. Toda ocorrência

de eventos em uma bacia hidrográfica, de origem antrópica ou natural, interfere na dinâmica

desse sistema, na quantidade dos cursos de água e sua qualidade (SANTOS, 2004).

Com relação aos recursos hídricos, o Estado de Pernambuco não apresent

extensão, nem

Bahia, na região sertaneja. O

áticos e hidrológicos diferentes, estando alguns

i-áridas do estado, caracterizadas

20

O Plano Es de Hídricos de Per - PERH divide o Estado em 29

Unidades de jam ): 13 bacias hidrográficas de maior por grupos de bacias

de pequenos rios litor GL1 a GL6, 09 gru s de pequenos rios interioranos –

GL1 a GL9 e a Ilha de Fernando de Noronha (q . As grand ias hidrográficas

dividem-se lm dois grupos: as q ara o rio ancisco (Pontal,

Garças, Brígida, Terra Nova, Pajeú, Moxotó e e as que e para o Oceano

Atlântico (G C e, Ipojuca, Sirinhaém undaú). A ria dessas bacias

situa-se int te rnambuco, com exce cias dos ri ndaú, Ipanema e

Moxotó, que possuem de sua área de drenag do de Alag

Bacia Área (km²) % do Estado

tadual Recursos nambuco

Plane ento (UP te, 06

âneos – pos de bacia

uadro 2) es bac

principa ente em ue escoam p São Fr

Ipanema) scoam

oiana, apibarib , Una e M maio

egralmen em Pe ção das ba os Mu

parte em no Esta oas.

UP

UP-1 Goiana 2.878,30 2,91

UP-2 Capibaribe 7.557,41 7,64

UP-3 Ipojuca 3.514,35 3,55

UP-4 Sirinhaém 2.069,60 2,09

UP-5 Una 6.292,89 6,36

UP-6 Mundaú 2.155,68 2,18

UP-7 Ipanema 6.245,96 6,31

UP-8 Moxotó 8.713,41 8,81

UP-9 Pajeú 16.838,74 17,02

UP-10 Terra Nova 5.015,41 5,07

UP-11 Brígida 13.560,89 13,71

UP-12 Garças 4.410,61 4,46

UP-13 Pontal 6.157,56 6,22

UP-14 GL-1 1.162,24 1,17

UP-15 GL-2 1.246,30 1,26

UP-16 GL-3 111,80 0,11

UP-17 GL-4 286,35 0,29

UP-18 GL-5 63,45 0,06

UP-19 GL-6 90,04 0,09

UP-20 GI-1 1.389,56 1,40

UP-21 GI-2 150,25 0,15

UP-22 GI-3 2.711,38 2,74

21

UP-23 GI-4 1.479,30 1,50

UP-24 GI-5 791,26 0,80

UP-25 GI-6 865,10 0,87

UP-26 GI-7 1.238,33 1,25

UP-27 GI-8 1.393,70 1,41

UP-28 GI-9 529,56 0,54

UP-29 Fernando de Noronha 18,40 0,02

Quadro 2 :Relação das Bacias Hidrográficas do Estado (SECTMA,2006).

Além dessas bacias existem outras que foram agrupadas, em função de seu pequeno tamanho,

constituindo os assim chamados “grupos de bacias hidrográficas de pequenos rios”. De um

total de 16 grupos, seis são formados por pequenos rios litorâneos (GL), nove por pequenos

rios interiores (GI), além de uma bacia de pequenos cursos d’água que formam a rede de

drenagem da Ilha de Fernando de Noronha.

Dados referentes às Bacias Hidrográficas podem ser encontrados no Anexo.

22

3.2 Elaboração dos instrumentos de coletas de dados

Os dados foram obtidos da Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA)

parâmetros hidrobiológicos de 115 reservatórios de

ento público do estado de Pernambuco monitorados pela referida companhia no

período de 2007 a 2008. As análises foram realizadas através do cadastram s

densidades e gêneros de cianobactérias numa planilha do aplicativo MS Excel para cada

spectivo. De acordo com o total de am

ética) m

Os dados foram inicialmente armazenados em planilhas eletrônicas, utilizadas também para

ento

tado de Per ntamen ros. Posteri foi utilizado

para elabor Dados

s Bacias Hidr as d to de água gerenciados pela

Pernambucana de Saneamento são compostos pelas seguintes unidades

operacionais: 195 barrag reservatórios de acumulação e 73 barragens de nível:

tações diretas, 2 undos, 5 levatória , 185 estações de

de adutoras e 10.700 km de redes distribuidoras (COMPESA, 2005).

s à el oração do banco de d ios pernambucanos foram

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Superintendência de

rdeste (SUDENE) e stadual e Planejamento e

e Pernambuco (CONDEPE / FIDEM) ao reservatórios foram

acessados dos sites da Agência Nacional de Água (ANA), do Departamento Nacional de

cional de Energia Elétrica (ANEEL) e da

Companhia Pernambucana de Recursos Minerais (CPRM). Os dados referentes ao banco das

bacias hidrográficas foram disponibilizados pela Agência Estadual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos (CPRH) e pela CONDEPE / FIDEM. Os dados referentes à pluviosidade

foram obtidos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial /Centro de Previsão de Tempos e

Estudos Climáticos (INPE / CPTEC) e do Instituto de Tecnologia de Pernambuco/Laboratório

de Meteorologia de Pernambuco (ITEP/LAMEPE). Os dados referentes às cianobactérias

correspondendo às análises dos

abastecim

ento da

reservatório e por período re ostras coletadas

mensalmente, foi calculada a média (aritm ensal das densidades nesses reservatórios.

realizar os cálculos das densidades de cianobactérias nos reservatórios de abastecim

público do es nambuco e o leva to dos gêne ormente

o MS Access ação do Banco de .

Dentro da ográficas, os sistem e abastecimen

Companhia

ens, sendo 123

18 cap 50 poços prof 00 estações e s

tratamento, 2.000 km

Os dados referente

obtidos

ab ados dos municíp

Desenvolvimento do No da Agência E d

Pesquisas d . Os dados referentes s

Obras contra a Seca (DNOCS), da Agência Na

23

foram pesquisados no Atlas de Cianobactérias e Microalgas de Águas Continentais Brasileiras

titu ara a elaboração das planilhas e dos gráficos

(ponto)

nicípio

(polígono)

Bacia hidrográfica

(polígono)

Cianobactéria

(ponto)

(Ins to de Botânica). O aplicativo utilizado p

foi o Microsoft Excel e do Banco de Dados foi o Microsoft Access.

Os banco de dados estão configurados conforme o quadro 3.

Reservatório Mu

Nome Nome Nome Nome

Código identificador Geocódigo Unidade de

Planejamento

Classe

Bac h Latitude 1 Ordem ia idrográfica População urbana

Uso a e 2 Gênero d água População rural Latitud

Uso o Longitude 1 Identificador d solo População total

Cap i Longitude 2 ac dade Máxima Saneamento

Latitud Área da bacia e Área do Município

Longitude Pertence % do Estado

ao Semi-árido

Fuso Reservatórios Curso d’água

Município que está Microba

inse o

cias

rid inseridas

Municí

atende

Tributários pio(s) que

Instituição responsável Potencialidade

Fin d

poluição

ali ade Principais fontes de

Quadro 3: Dados levantados no Banco de Dados.

24

3.3 onfecção dos Mapas Temáticos

o ponto de apoio e fundamentação o Sistema de Informação Geográfica (SIG)

smos.

Para confecção dos m

usado de referência foi o SIRGAS 2000. Para melhor visualização dos

mapas, cons

Foram ns mapas temáticos, quais sejam:

Pernambuco;

ráficas de Pernambuco;

• Mapa da Vegetação de Pernambuco;

o.

• Mapa da Temperatura Média do Ar;

• Mapa da Pluviosidade de

• Mapa das ocorrências do té

Os mapas foram escolhidos devi as

• Existe uma profunda relação entre as condições climáticas e os tipos de relevo

• As águas apresentam características de qualidades muito variadas, de acordo com o

rmazenadas.

• O uso do solo se reflete diretamente na qualidade da água dos reservatórios e por

CD disponibilizando um Banco de Dados contendo informações

ferentes aos Reservatórios e respectivas Bacias Hidrográficas. Para a elaboração do CD

foram usados os aplicativos Publisher e ArcReader.

C

Utilizou-se com

para a elaboração dos mapas temáticos dos reservatórios e a posterior análise dos me

apas foi utilizado o programa Arc Gis. A escala utilizada foi

1:2.000.000. O Datum

ultar o CD em anexo.

confeccionados como resultado final algu

• Mapa do Estado de

• Mapa da Hidrografia de Pernambuco;

• Mapa das Bacias Hidrog

• Mapa dos Solos de Pernambuc

Pernambuco;

s gêneros de cianobac rias;

do a algumas premiss :

continental;

ambiente de origem, por onde circulam, percolam ou onde são a

extensão das Bacias Hidrográficas.

3.4 Confecção do CD

Foi confeccionado um

re

25

3.5 Tratamento de dados para estudo ecológico

• Riqueza: número de gêneros presentes no local analisado.

• Densidade (Org.L-1 ou Ind.mL-1): as densidades foram fornecidas pela COMPESA.

Freqüência de ocorrência

• (Fo): indica o quanto um gênero está presente no local

de ocorrência segundo Mateucci e Colma

(1982), utilizar a seguinte fó

Fo = a . 100 / A, em que:

a = Número de amostras em qu c

= Número total de amostras

Sendo os resultados expressos como:

> 70% .................... Muito freqüente

analisado. Para obter os valores da freqüência

rmula:

e o gênero analisado o orreu

A

≤ 70 % e > 40 % .... Freqüente

≤ 40 % e > 10 % .... Pouco freqüente

≤ 10 % ................... Esporádica

O tratamento ecológico foi realizado com o aplicativo Microsoft Excel.

• Abundância relativa (Ar): indica a representatividade de cada taxa.

A variação da abundância relativa esteve baseada entre a densidade absoluta de um gênero e o

somatório das densidades absolutas de todos os gêneros presentes na lâmina, como uma forma

de obtenção da representatividade do gênero. Segundo Lobo e Leighton (1986), espécies

abundantes são aquelas cujo valor de densidade for superior a média da densidade da

comunidade e dominantes, aquelas cujo valor ultrapasse 50% da densidade fitoplanctônica

total.

26

Para obter os valores da abundância relativa, segundo Lobo e Leighton (1986), utilizar a

ue:

= Número total de organismos de cada gênero na amostra analisada

a = Número total de organismos na amostra

seguinte fórmula:

Ar = N . 100 / Na, em q

N

N

Sendo os resultados expressos da seguinte forma:

> 50% .................... Dominante

≤ 50 % e > 30 % .... Abundante

≤ 30 % e > 10 % .... Pouco abundante

≤ 10 % ................... Raro

27

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Análise dos gêneros

tados brasileiros, foram identificadas florações de cianobactérias tóxicas em dez deles

omprovando sua ampla distribuição. Este fato pode ser comprovado em inúmeros trabalhos

No Brasil, florações de cianobactérias tornam-se cada vez mais freqüentes, sobretudo em

mananciais utilizados para o abastecimento público conforme registrado nos Estados de São

Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (LAGOS et al. 1999; CONTE et al. 2000;

MATTHIENSEN; BARBOSA 2003; YUNES et al. 2003). Segundo Moraes (2000), dos vinte

e seis es

c

publicados (quadro 4).

Localização Referência

Distrito Federal Branco e Senna (1991)

Espírito Santo Fernandes (2003)

Goiás Bazza et al. (1999)

Minas Gerais Jardim et al. (2001)

Paraíba Mendes et al. (2003)

Paraná Borges et al. (2003)

Rio de Janeiro Huszar et al. (2000)

Rio Grande do Norte Panosso et al (2003)

Rio Grande do Sul Proença et al. (2002), Yunes et al. (2000).

Santa Catarina Komáková et al. (1999)

São Paulo Souza et al. (1998)

Tocantins Silva et al. (2003)

Pará Sá et al. (2010)

Quadro 4: Ocorrência de cianobactérias em reservatórios de diversos Estados brasileiros e do

Distrito Federal (BITTENCOURT-OLIVEIRA; MOLICA, 2003; RESENDE; MACHADO,

2004).

KEL et al. 2003;

No Estado de Pernambuco, analogamente aos estados citados acima, há ocorrência de

florações de cianobactérias em seus reservatórios (BOUVY et al 2000; GUN

28

DANTAS, 2008; MOURA; OLIVEIRA 2009, dentre outros). No ano de 2007 foram

identificadas 577 ocorrências e no ano de 2008 foram 1.002 ocorrências, revelando que são

frequentes nos reservatórios de abastecimento público devido ao processo de eutrofização.

Cerca de 90% de 39 reservatórios estudados por Bouvy et al. (2000) foram considerados de

eutróficos a hipereutróficos (Gergelim, Chinelo, São José II, Rosário, Cachoeira II, Lagoa dos

Satã, Arcoverde, Fazenda Ribeira Alta, Iati, Fazenda Santa Lúcia, Araripina, Rancharia,

Lagoa do Barro, Lopes II, Algodões, Barriguda, Chapéu, Jazigo, Saco I, Cachoeira II, Brotas,

Poço da Cruz, Custódia, Barra, Barrinha, Boa Vista, Mororó, Ingazeira, Buíque, Itaíba e

Ipanema) significando que a eutrofização é uma realidade bem presente também em nossa

região.

dos gêneros de cianobactérias (figura 3); Oscillatoriales apresentou 36% das

orações e Nostocales apresentou em média 20% das florações. No ano de 2008 a ordem

Durante o período amostral a ordem que mais se destacou foi a Chroococales que apresentou

em 2007, 44%

fl

Chroococales novamente se destacou com 46%; a ordem Oscillatoriales apresentou 21% dos

gêneros e a ordem Nostocales apresentou 33% dos gêneros. A distribuição das ordens nas

bacias mais relevantes do Estado de Pernambuco durante o período 2007-2008 pode ser

observada na figura 4.

2008

46%

21%

2007

44%

20%

36%

Chroococales Nostocales Oscillatoriales

33%

Chroococales NostocalesOscillatoriales

Figura 3: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens nas Bacias Hidrográficas do

Estado de Pernambuco – PE, no período 2007-2008.

29

0

10

20

30

40

50

60

Goiana

Capiba

ribe

Ipojuc

a

Sirinh

aém Una

Munda

ú

Ipane

ma

Moxotó

Pajeú

rra N

ova

Brígida

Garças

Ponta

lGL-

1GL-

2 -1

TeGI

Bacia Hidrografica

%

Chroococales Nostocales Oscillatoriales

F ura 4: Distribuição das orde ntes do Estado de

Pernambuco.

Fato semelhante ocorre na Repre ), pois do total das

20 espécies identificadas distr gêneros, a ordem Chroococcales também

destacou-se das demais (55%), ostocales (30%) e

Oscillatoriales (15%) (PROSAB

Rique

No estudo taxonômico relativo os 115 reservatórios da

Rocha (1988) consideram a riqueza de espécies o

ais importante índice de discriminação ambiental, comparando-se com distintas condições

00,

ADISÁK et al. 2000). Em Pernambuco foi observada menor riqueza em comparação com

outros estados como pode ser comprovado na Literatura:

ig ns nas Bacias Hidrográficas mais releva

sa Lomba do Sabão e no Lago Guaíba (RS

ibuídas em 11

seguindo-se representantes das ordens N

, 2006).

za

ao período 2007-2008 realizado n

COMPESA, foram identificados 32 gêneros, evidenciando a riqueza das cianobactérias do

estado de Pernambuco (quadro 5). Ferreira e

m

de eutrofização.

A classe Cyanophyceae também está bem representada em outros ambientes brasileiros,

evidenciando uma boa adaptação dessas espécies em águas rasas tropicais eutrofizadas

(MARGALEF 1983; DOKULIL; TEUBNER 2000; SANT´ANNA; AZEVEDO, 20

P

30

– ES) na qual foram identificados 33 gêneros

(FERNANDES et al., 2009);

dos 50 gêneros, distribuídos em 12 famílias e

24 gêneros e no Reservatório Segredo (PR) foram identificados 38 espécies,

distribuídas em 21 gêneros e 9 famílias (RODRIGUES;e MORESCO, 2006).

Ordem Gêneros

• Lagoa Mãe-Bá (Guarapari

• Lagoa Baía (Nhecolândia – MS) foram identificados 17 gêneros (SANTOS, 2008);

• Pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo 15 gêneros foram identificados

(SILVA, 2005);

• Reservatórios Iraí (PR) foram identifica

Chroococcales

(16 gêneros)

Aphanocapsa, Aphanothece, Chroococcus,

Coelomoron, Coelosphaerium, Eucapsis,

Gloeocapsa, Gomphosphaeria, Merismopedia,

Mycrocystis, Radiocystis, Rhabdoderma,

Romeria, Synechococcus, Synechocystis e

Sphaerocavum

Oscillatoriales

(11 gêneros)

Arthrospira, Geitlerinema, Leptolyngbya,

Lyngbya, Limnothrix, Oscillatoria,

Phormidium, Planktothrix, Pseudoanabaena,

Planktolyngbya e Spirulina

Nostocales

(5 gêneros)

Anabaena, Anabaenopsis, Aphanizomenon,

Cylindrospermopsis e Raphidiopsis

Quadro 5: Riqueza da classe Cyanophyceae identificada nos reservatórios do Estado de

Pernambuco, durante o período 2007-2008.

Das Bacias Hidrográficas do Estado de Pernambuco as que apresentaram a maior riqueza

.

foram respectivamente (figura 5): Bacia do rio Capibaribe no reservatório Carpina com 23

gêneros, Bacia do rio Moxotó no reservatório Riacho do Pau com 20 gêneros, Bacia do rio

Pontal no reservatório Lagoa do Barro com 19 gêneros, Bacia do rio Ipanema no reservatório

Ingazeira com 17 gêneros, Bacia do rio Mundaú no reservatório Garrote com 16 gêneros

31

2321

1917 1 16 15

0

5

10

15

20

25

Carpina R oarro

Ingaze Gar Barriguda Poço daAreia

Capibaribe M al Ipanem Mund Brígida Una

6

iacho doPau

LagoB

a d ira rote

oxotó Pont a aú

Reservatório / Bac idrográ a

Núm

ero

de G

êner

o

ia H fic

s

Figura 5: Riqueza de g atórios das Bacias Hidrográficas do Estado de

Pernambuco, no período 2007-2008.

Os gêneros que mais se destacaram no ano de 2007 foram respectivamente:

Merismopedia (34) e Pseudoanabaena. (32). Os demais gêneros

êneros nos reserv

Cylindrospermopsis com 50 ocorrências, Aphanocap (47), ema (45), Planktothrix

(38), Microcystis (37),

tiveram presença menos expressiva (figura 6).

sa. Geitlerin

1521

47

22

5045

21 18

34 37

15 12

26

3832

7

2719 15 18

3529

74

50

8997

914

6862

24

7 5

76

57

23

52

2923

39

0

20

40

60

80

100

120

Anaba

ena

Aphan

ocap

sa

Cyli

ospe

rmo

ndr

ps

Gloeoc

apsa

ismop

e

Mer

dia

Oscilla

toria

ktolyn

g

Plan

bya

Pseu

doan

abaena

Raph

idiop

sis

Romeri

a

Núm

ero

de O

corrên

cias

2007 2008 Figura 6: Número de ocorrências dos gêneros que se destacaram nos reservatórios do Estado

de Pernambuco, 2007-2008.

32

No ano de 2008 os gêneros que mais se destacaram foram respectivamente: Gleiterinema com

97 ocorrências, Cylindrospermopsis (89), Planktothrix. (76), Aphanocapsa (74),

Merismopedia (68) e Microcystis (62). Os demais gêneros tiveram ocorrências menos

expressivas.

No mapeamento realizado no presente trabalho pode ser observado o local de ocorrência dos

gêneros de cianobactérias nos reservatórios do Estado de Pernambuco durante o período

007-2008 (figuras 7 e 8). Os gêneros mais expressivos podem ser observados no quadro 6. 2

Os mapas das ocorrências dos demais gêneros gêneros encontram-se no CD em anexo.

Gênero 2007 2008

Anabaena 15 35 Aphanizomenon 21 29 Aphanocapsa 47 74 Coelomoron 22 50 Cylindrospermopsis 50 89 Geitlerinema 45 97 Gloeocapsa 21 9 Limnothrix 18 14 Merismopedia 34 68 Microcystis 37 62 Oscillatoria 15 24 Phormidium 12 7 Planktolyngbya 26 5 Planktothrix 38 76 Pseudoanabaena 32 57 Radiocystis 7 23 Raphidiopsis 27 52 Rhabdoderma 19 29 Romeria 15 23 Synechocystis 18 39

Quadro 6: Gêneros mais expressivos que ocorreram nos reservatórios da COMPESA durante

o período 2007-2008.

Pode se observar que no Estado de Pernambuco esses organismos ocorrem tanto nas bacias

hidrográficas da Zona da Mata quanto no Agreste e no Sertão, revelando sua capacidade de

adaptação a diversos tipos de ambientes. No Brasil, já foi registrada a ocorrência de pelo

menos 20 espécies de cianobactérias potencialmente tóxicas em diferentes ambientes

33

aquáticos. De acordo com esses autores, a espécie que apresenta distribuição mais ampla no

país é Microcystis aeruginosa. Entretanto, tem sido observado um grande aumento na

ocorrência da espécie Cylindrospermopsis raciborskii em diferentes regiões brasileiras

(SANT’ANNA e AZEVEDO, 2000). No trabalho de Yunes et al. (2009), na bacia

hidrográfica do rio dos Sinos, os gêneros Planktothrix e Cylindrospermopsis foram os de

m

Os meses de ocorrência das maiores densidades nas bacias hidrográficas do Estado de

Pernambuco foram: dezembro, janeiro e fevereiro. Moura e Soriano (2007) apontam os

fatores ambientais como responsáveis pelo sucesso do desenvolvimento desses organismos.

Com à pluviosidade, foi observado durante o trabalho que as ocorrências de florações

estão sujeitas à sazonalidade. No caso dos reservatórios que estão localizados no Agreste

pernambucano, os picos de densidade ocorreram no período considerado seco, inversamente

ao que ocorre quando há o período com maior pluviosidade (figura 9). O mesmo fato se

da Mata (figura 10). Possivelmente quando

aum m as chuvas, os nutrientes sofreram uma diluição, porém não foi possível fazer esta

constatação por falta de dados físico-químicos.

No caso do Sertão, os picos de densidade ocorreram durante a estação considerada chuvosa

(figura 11). Provavelmene nesse caso, os nutrientes ficaram retidos ao substrato durante o

período m is seco e quando ocorreu o período dito chuvoso, esses elementos foram liberados

para a coluna d’água reiniciando a eutrofização. Segundo Carneiro e Leite (2007), a

eutrofização aliada à elevação da temperatura, tem como uma das consequências a rápida

proliferação das cianobactérias no ambiente aquático.

.

aior ocorrência.

relação

enta

a

repetiu nos reservatórios localizados na Zona

34

Figura 7: Mapa de ocorrência do gênero Cylindrospermopsis que predominou em 2007 no Estado de Pernambuco. (Para identificar os

reservatórios, consultar o CD 2 onde encontram-se os mapas).

35

Figura 8: Mapa de ocorrência do gênero Geitlerinema que predominou em 2008 no Estado de Pernambuco. (Para identificar os reservatórios,

consultar o CD 2 onde encontram-se os mapas).

36

Figura 9: Relação densidade x pluviosidade no Agreste pernambucano, 2007-2008.

37

Figur de x dade na Zona da Mata pernambucana, 2007-2008.

a 10: Relação densida pluviosi

38

rnambucano, 2007-2008. Figura 11: Relação de viosidad Sertão pee nonsidade x plu

39

Análise quantitativa: D

As Bacias Hidrográficas que apresentaram as densidades totais mais elevadas foram

respectivamente (figura 12): Bacia do rio Capibaribe no reservatório Machado I com o gênero

Microcystis com 3.708.391 Ind.mL-1 ; Bacia hidrográfica do rio Moxotó no reservatório Barra

com Microcystis com 2.826.395 Ind.mL-1 ; Bacia dos rios GI-1 no reservatório

Terezinha/Massaranduba com Cylindrospermopsis com 1.379.999 Ind.mL-1; Bacia hidrográfica

do rio Ipanema no reservatório Ingazeira na com o gênero Merismopedia. com 1.250.256

Ind.mL-1 ; Bacia hidrográfica do rio Mundaú no reservatório homônimo com Microcystis com

836.856 Ind.mL-1 ; Bacia do rio Una no reservatório Caianinha com Microcystis com 330.557

Ind.mL-1 .

ensidade do fitoplâncton

3.708.391

2.826.395

1.379.999 1.250.256836.856

330.557

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

Microcystis Microcystis Cylindrosper-mopsis

Merismopedia Microcystis Microcystis

Machado I Barra Terezinha/Massaranduba

Ingazeira Mundaú Caianinha

Capibaribe Moxotó GI-1 Ipanema Mundaú Una

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 12: Reservatórios que apresentaram as maiores densidades totais no Estado de

Pernambuco com os respectivos gêneros e as respectivas Bacias Hidrográficas.

Matsuzaki (2007) verificou densidades elevadas de Microcystis, Cylindrospermopsis e

Oscillatoriales. no Sistema Produtor Taquaquecetuba-Guarapiranga (SP) nos períodos de

maior pluviosidade. Semelhantemente Lamparelli (2004) apresentou trabalho acompanhando

a evolução da densidade fitoplanctônica no reservatório Billings - Taquaquecetuba – SP, de

onde se pode comprovar a dominância da classe Cyanophyceae durante todo o período

observado (figura 13).

40

s reservatórios Barrinha

calizada na Bacia do rio Terra Nova e Terezinha/Massaranduba (84%) localizado na Bacia

Figura 13: Evolução da densidade de cianobactérias no reservatório Billings - Taquacetuba -

SP (LAMPARELLI, 2004).

Moura e Oliveira (2009) constataram que no reservatório de Itaparica as densidades variaram

tanto espacialmente quanto temporalmente, apresentando valores geralmente abaixo de

100.000 Ind.mL-1. Valores acima dessa faixa foram observados principalmente em junho de

2008, associando o aumento da densidade ao maior aporte de nutrientes, oriundos de

tributários em período de precipitação.

Abundância Relativa

Em relação à abundância relativa (figura 14) foram dominantes os gêneros Microcystis (89%)

no reservatório Machado I e Ipojuca (79%) respectivamente, Merismopedia (93%) no

reservatório Ingaí na Bacia GL-1, Cylindrospermopsis (89%) no

lo

GI-1.

41

89 8993

84

79

70

75

80

85

90

95

Microcystis Cylindrospermopsis Merismopedia Cylindrospermopsis Microcystis

Machado I Barrinha Ingaí Terezinha/ Ipojuca

Capibaribe Terra Nova GL-1 GI-1 IpojucaGênero / Reservatório / Bacia Hidrográfica

Abun

dânc

ia R

elat

iva

(%)

Figura 14: Gêneros dominantes nos reservatórios do Estado de Pernambuco e Bacias

Hidrográficas correspondentes, no período 2007-2008.

De acordo com Minillo et al. (2000), a ocorrência de cianobactérias, inclusive de M.

aeruginosa, tem sido dominante em períodos de florações do fitoplâncton no Brasil, seja em

ambientes de reservatórios, seja em lagoas costeiras, lagos de inundação e outros lagos

naturais.

Freqüência de Ocorrência

quente foi Merismopedia

lizado na Bacia hidrográfica do rio Ipanema. Os gêneros

pis (63%) no

atório Terezinha/Massaranduba localizado na Bacia hidrográfica do rio GI-1.

O único gênero no estado de Pernambuco considerado muito fre

(71%) no açude Ingazeira loca

considerados freqüentes que mais se destacaram no estado foram (figura 15): Merismopedia

(54%) no reservatório Lagoa do Barro na Bacia do rio Pontal e Cylindrospermo

reserv

42

érias que tiveram maior freqüência de ocorrência nos

servatórios do estado de Pernambuco, 2007-2008.

egundo Chaves et al. (2009), os resultados obtidos a partir das contagens realizadas na Bacia

idrográfica do rio dos Sinos no período de fevereiro/2005 a março/2008 indicaram que os

êneros de cianobactérias que apresentaram maior ocorrência nas águas do rio dos Sinos

ram Planktothrix, Cylindrospermopsis e cianobactérias unicelulares (Oscillatoria,

e Pseudoanabaena). Foi observada a sazonalidade dos gêneros Planktothrix e

ylindrospermopsis.

m (figura 16): Cylindrospermopsis

om 50 ocorrências em vários reservatórios, em seguida foi o gênero Aphanocapsa com 47

s

demais gêneros tiveram ocorrências menos expressivas.

7180

63 63

0

MER (Barr

a)

CYL

(Ipoju

ca)

PTX (Ip

oju

ca)

APZ (Ip

oju

ca)

GEI (I

poju

ca)

RAP (Ip

oju

ca)

PTL

(Ipoju

ca)

CYL

(Mundaú)

MER (Mundaú)

GEI (M

undaú)

ANB (Duas

Unas)

CYL

(Duas

Unas)

CYL

(L. Barr

o)

PTL

(L. Barr

o)

MER (L.

Barr

o)

GEI (L

. Barr

o)

RAP (L.

Barr

o)

PSA (L.

Barr

o)

ANB (Ter./M

as.

)

CYL

(Ter./M

as.

)

GEI (B

arr

a)

PTL

(Barr

a)

RAP (Barr

a)

5854 54

4642

54 5450

46 46

54 5450

4642 42

54 5450

46

20

40

60

%

Figura 15: Gêneros de cianobact

re

S

h

g

fo

Anabaena

C

Os gêneros que mais se destacaram no ano de 2007 fora

c

ocorrências, Geitlerinema com 46 ocorrências, Planktothrix com 38 ocorrências, Microcystis

com 37 ocorrências, Merismopedia com 35 ocorrências e Pseudoanabaena com 32

ocorrências. Os demais gêneros tiveram presença menos expressiva.

No ano de 2008 os gêneros que mais se destacaram foram: Gleiterinema com 101 ocorrências,

Cylindrospermopsis com 92 ocorrências, Planktothrix com 78 ocorrências, Aphanocapsa com

76 ocorrências, Merismopedia com 71 ocorrências e Microcystis com 64 ocorrências. O

43

A heterogeneidade espacial do fitoplâncton em represas tem sido estudada para a

compreensão desses ecossistemas (MOSCHINI-CARLOS et al., 1998; FALCO; CALIJURI,

002). Pode-se observar que no ano de 2007, houve uma freqüência de gêneros mais 2

homogênea em relação ao ano de 2008, esse fato provavelmente correlaciona-se a fatores

ambientais ocorridos nesse período nas respectivas bacias hidrográficas.

1521

47

22

5045

21 18

34 37

15 12

2638

32

7

2719 15 18

3529

74

50

8997100

120

914

6862

24

7 5

76

57

23

52

2923

39

0

20

40

60

80

Anaba

ena

Aphan

ocap

sa

Cylind

rossp

ermop

sis

Gloeoc

apsa

Merism

opedi

a

Oscilla

toria

Plank

tolyn

gbya

Pseu

doan

abaen

a

Raphid

iopsis

Romeri

a

Núm

ero

de O

corr

ênci

as

2007 2008

Figura 16: Gêneros que mais se destacaram no período 2007-2008.

Dos reservatórios levantados nesse estudo, 44% estão inseridos no Agreste, 29% estão

inseridos na Zona da Mata e 27% pertence ao Sertão pernambucano (figura 17).

44

Região Fisiográfica dos Reservatórios

44%

29%

27%

Agreste Pernambucano Mata PernambucanaSertão Pernambucano

Figura 17: Percentual da região fisiográfica dos reservatórios levantados no trabalho.

45

25%

37%

38%

Nostocales Chroococcales Oscillatoriales

Unidade de Planejamento: UP 01 Bacia hidrográfica do Rio Goiana

Na bacia do rio Goiana localizada na Zona da Mata pernambucana, foram s s

rias registradas nos vatórios iros, lmei

Tiúm s térias, distribuídos

com 6 gêneros cada uma, correspondend a 37,5

ros encontr e to co t e gu 8)

Figura 18: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Goiana – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Tiúma foi encontrada a maior riqueza, 14 gêneros. Os açudes Ferreiros e

Sirigi, contribuíram com 9 e 8 gêneros, respectivamente. Já no reservatório Palmeirinha/Pedra

Fina ocorreram apenas as Oscillatoriales: Geitlerinema e Planktolyngbya (figura 19).

O reservatório com densidade mais elevada foi o Tiúma, com 94.354 Ind.mL-¹, com

(8%) (figura 22 e quadro 9).

anali adas a

cianobacté reser Ferre Pa rinha / Pedra Fina, Siriji e

a. Nestes quatro açudes foram identificado 16 gêneros de cianobac

nas ordens Chroococcales e Oscillatoriales o

% do total de gêne ados; Nos cales, m qua ro gên ros (25%) (fi ra 1 .

Aphanocapsa a cianobactéria com maior densidade, 37.059 Ind.mL-¹ (figura 20 e quadro 7),

considerada abundante (39%) (figura 21 e quadro 8) esporádica

46

No reservatório Ferreiros o gênero Geitlerinema apresentou a densidade mais elevada, com

4.856 Ind.mL-¹, sendo dominante (89%) e esporádica (4%).

No reservatório Palmeirinha / Pedra Fina o gênero Geitlerinema também apresentou a

4.856 Ind %) em cada açude, sendo

dominante (83%) e pouco frequente (33%).

Em Sirigi o gênero Geitlerinema, apresentou 621 Ind.mL-¹ em outubro de 2008 como a

densidade mais elevada, sendo considerado abundante (63%) e pouco frequente (25%).

densidade mais elevada, com .mL-¹e 196 Ind.mL-¹ (83

9

2

14

8

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Reservatórios

Núm

ero

de g

êner

os

Ferreiros Palmeirinha/Pedra Fina Tiúma Sirigi

Figura 19: Rique oiana – PE, no

eríodo 2007-20

emais no mês de janeiro de

2008 (figura 20), contudo esse gênero foi considerado esporádico ao longo do período de

estudo.

za de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio G

p 08.

No reservatório Tiúma, o gênero Aphanocapsa destacou-se dos d

47

0

5.000

10.000

30.000

35.000

40.000

15.000

20.000

JAN FEV MAR ABR SET OV

25.000

JUL AGO OUT N

2008

Indi

vídu

os¹

.m

L-

Anabaena A izomenon phan Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Geitlerinema M smopedia eri Microcystis Planktothrix Pseudanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Rome ria Synechocystis

Figura 20: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.

Tiúma

39%

27%

34%

Aphanocapsa Cylindrospermopsis Outros

Palmeirinha / Pedra Fina

17%

83%

Geitlerinema Planktolyngbya

Figura 21: Abundância relativa das cianobactérias nos reservatórios Tiúma e Palmeirinha /

edra Fina, localizados na Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008. P

48

2008

BAR. DO TIÚMA JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT NOV Anabaena 12 59 Aphanizomenon 617 738 146 14 Aphanocapsa 37.059 Coelomoron 1.366 292 350 Cylindrospermopsis 3.434 760 2.338 4.818 3.943 4.360 3.394 165 2.546Geitlerinema 16 521 1.578 561 94 3.515Merismopedia 735 122 Microcystis 7.304 Planktothrix 321 2.412 62 Pseudanabaena 2.424 363 Planktolyngbya 1.514 3.622 1.174 243 242Raphidiopsis 182 118 Romeria 59 182 34 Synechocystis 545

Subtotal 43.169 776 6.340 21.856 5.667 4.723 4.524 925 6.303Quadro 7: Densidade total dos gênero -1s de cianobactérias (Indivíduo.mL ) do reservatório

Tiúma entre o período 2007-2008.

1733

825

7550

178

2517

4217

258

0 10 20 30 40 50 60 70 8

Anabaena

Aphanocapsa

Cylindrospermopsis

Merismopedia

Planktothrix

Planktolyngbya

Romeria

0

%

Figura 22: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Tiúma, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.

49

No quadro 8 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

eríodo amostral.

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana com relação à abundância relativa, no

p

Abundância Relativa (%)

Reservatório

DM AB PA RR Tiúma Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Aphanizomenon

Coelomoron Planktothrix Romeria Anabaena Merismopedia Pseudoanabaena Raphidiopsis Geitlerinema Planktolyngbya Microcystis Synechocystis

Ferreiros Geitlerinema Anabaena Aphanocapsa Coelomoron CylindrospermopsisOscillatoria Pseudoanabaena Planktolyngbya Synechocystis

Sirigi Geitlerinema Planktolyngbya Pseudoanabaena CylindrospermopsisAphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix

Palmeirinha/ Pedra Fina

Geitlerinema Planktolyngbya

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 8: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.

50

No quadro 9 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana com relação à frequência de ocorrência, no

eríodo amostral (figura 22).

Freqüência de Ocorrência

(%)

p

Reservatório

MF FQ PF ES Tiúma Anabaena

Aphanizomenon Coelomoron Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Raphidiopsis Romeria

CylindrospermopsisGeitlerinema Planktolyngbya Aphanocapsa Microcystis Synechocystis

Ferreiros Anabaena

Aphanocapsa Coelomoron CylindrospermopsisGeitlerinema Oscillatoria Pseudoanabaena Planktolyngbya Synechocystis

Sirigi Geitlerinema Aphanizomenon Pseudoanabaena Planktolyngbya Cylindrospermopsis

Lyngbya Merismopedia Planktothrix

Palmeirinha/ Pedra Fina

Geitlerinema Planktolyngbya

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

uadro 9: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Goiana – PE, no período 2007-2008.

ica do rio G local na Zo ata, r uv co

gosto (figura 23) e o clima é ificado o As nd en (tropi

de outono-inverno). P ebe-se aior densidade ocorreu no m de janeir

eríodo considerado c seco.

Q

Na Bacia hidrográf oiana izada na da M o pe íodo ch oso o rre

entre março a a class com ’ segu o Köpp cal

com chuvas erc que a m ês o

(figura 24), p omo

51

0

50

100

150

200

250

300m

m

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

Ferreiros (Ferreiros) Bom Jardim (Palmeirinha/Pedra Fina)Santa Filomena (Tiúma) Vicência (Siriji)

Figura 23: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da Bacia

hidrográfica do rio Goiana (ITEP/LAMEPE, 2010).

4.856196 273

0

10.000

37.059

20.000

30.000

40.000

Geitlerinema Geitlerinema Aphanocapsa Plantolyngbya

Ferreiros Palmeirinha/PedraFina

Tiúma Siriji

Indi

jan/08 fev/08 jan/08 mar/08

Gênero / Reservatório / Período

vídu

os.m

L-¹

Figura 24: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio

Goiana no período entre 2007-2008.

52

Unidade de Planejamento: UP 02 Bacia hidrográfica do Rio Capibaribe

Na bacia do rio Capibaribe localizada na Zona da Mata pernambucana, for s as

cianobactérias registradas nos reservatórios Santa Luzia, Carpina, Açude do Meio, Goitá,

Jangadinha, Jataúba, Jucazinho, Machado I e II, Mateus Vieira, Poço Fundo, Queira Deus

(Matriz da Luz), Santana I e II, Várzea do Una, Tapacurá e Zamba. Nestes udes

foram identificados 30 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales com

15 gêneros, correspondendo a 50% do total encontrado; A ordem Oscilla 0

gêneros correspondeu a 33,3 % do total de gêneros e Nostocales, com 5 gêneros (16,7%)

(figura 25).

am analisada

dezessete aç

toriales com 1

50%

17%

33%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

5: Distribuição dos gêneros dentro das respectiva ordens na Bacia hi

rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Carpina foi encontrada a maior riqueza, 23 gêneros. Os ros

açudes contribuíram com os respectiv Jangadinha (16), Jucazinho e Tapacurá (14

cada), Mateus Vieira e Machado I (13 cada), Várzea do Una (12), Goitá e Poço Fundo (9

cada), Santana I e II e Machado II (8 cada), Santa Luzia e Jataúba (7 cada), Zamba (5) e

Queira Deus (4). No Açude do Meio não foi identificado o gênero (figura 26)

Figura 2 s drográfica do

demais gêne

os gêneros:

.

53

No reservatório Carpina segundo Moura et al. durante o período 2001 a 2002, foram

inventariados 83 táxons dos quais 34% pertenceram à divisão Cyanophyta. Os gêneros

identificados foram: Oscillatoria, Planktothrix, Phormidium, Geitlerinema, Pseudoanabaena,

cus, Gloeoc othec , Merismopedia, M rocystis, Anabaen

e Cylindrospermopsis. De acordo com Sommer et al. (1993), a riqueza florística em

ecossistemas continentais gira em torno de 30 espécies em ecossistemas loc

latitudes, enquanto que nos ecossistemas tropicais, esse número se situa entre 60-70. Para

esses autores, esses números dependem da competição que, eventualmente, seleciona as

espécies capazes de sobreviver à ação dos fatores limitantes (MOURA et al.,

O reservatório com densidade mais elevada foi o Machado I, que apresentou 3.708.391

Ind.mL-¹ (figura 27 e quadro 10) com o gênero Micr obactéria com maior

pres ra ão com 1.635.69 em janeiro de 2008,

considerada dominante (89%) (figura 28 e quadro 11) e pouco frequente (17%) (figura 29 e

quadro 12).

Chroococ apsa, Gloe e ic a, Anabaenopsis

alizados em altas

2010).

ocystis a cian

densidade, a entando uma flo ç 0 Ind.mL-¹

7

0

23

9

16

7

14 13

8

13

9

4

8 8

1412

5

0

5

10

15

25

Reservatórios

Nro

de

gêne

r

20os

úme

SANTA LUZIA AÇUDE DO MEIO BAR. CARPINA GOITÁJANGADINHA JATAÚBA (SÍTIO LUÍZA) JUCAZINHO MACHADO IMACHADO II MATEUS VIEIRA POÇO FUNDO QUEIRA DEUSSANTANA I SANTANA II TAPACURÁ VÁRZEA DO UNAZAMBA

Figura 26: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do ri – PE,

do 2007-2008.

o Capibaribe

no perío

54

Densidade

0500000

100000015000002000000

AB

RM

AI

JUN

JUL

AG

OS

ET

OU

TN

OV

DE

ZJA

NFE

VM

AR

AB

RM

AI

JUN

JUL

AG

OS

ET

OU

NO

T V

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Cylindrospermo is ps Planktothrix Geitlerinema Raphidiopsis

Planktolyngbya Aphanizomenon Synechococcus Synechocystis

Coelomoron Pseudanabaena Merismopedia Anabaenopsis

Gomphosphaeria Microcystis Rhabdoderma Anabaena

Limnothrix Oscillatoria Romeria Chroococcus

Oscillatoria Radiocystis Spirulina

Figura 27: Variação cianobactérias no reservatório Machado I, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.

MACHADO

sazonal das

I 2008

Gêneros JAN FEV MAR MAI JUL AGO OUT Cylindrospermopsis 26.256 15.635 10.020 847 11.298 4.481 4.965Geitlerinema 9.817 242 1.821 1.051 11.946 11.687 2.009Planktolyngbya 3.805 302 6.597 1.139 4.943 1.687Planktothrix 725 1.181 1.387 496 327Raphidiopsis 616 1.574 2.175 59 627Microcystis 1.635.960 673.126 1.397.468 1.837Ap 59 1.295hanizomenon 545Meri 47.998 smopedia 77.135 .204 69Anabaena 176 545 Aphanocapsa 54.49 .5848 70Coelomoron 650 545 7.Romeria 59 Spirulina 176 Total 1.779.734 769.195 1. .301 2 13 84.052489.217 11 8.363 16.7Quadro 10: Densidade total dos gêneros de cianobac o.m servatório

Machado I durante o período 2007-2008.

térias (Indivídu L-1) do re

55

Figura 28: Abundância relativa das cianobactérias no Macha ado na

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.

reservatório do I localiz

Figura 29: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Machado I localizado

na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.

56

No açude Carpina foram encontrados 21 gêneros tendo Synechococcus destacado-se com as

mais elevada , apresen ndo 2.665.044 In do cons inante

(75%) e pouco frequente (29%).

No quadro 11 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à abundância relativa, no

período amostral. Abundân ia Relativa

(%)

densidades s ta d.mL-¹ e sen iderado dom

cReservatório

DM AB PA RR Açude do Meio Não identificado Não identificado Não identificado Não identificadoCarpina Synechococcus opsis

a

n s ena a s

haeria

a

us

Cylindrospermx Planktothri

nemGeitleriRaphidiopsis

lyngbya PlanktoAphanizomeno

iSynechocystCoelomoronPseudoanaba

pediMerismoAnabaenopsiGomphospMicrocystis RhabdodermAnabaena Limnotrhix

OscillatoriaRomeria

occChroocRadiocystis

na SpiruliGoitá Aphanocapsa Radiocystis

Microcystis ermopsis

a

CylindrospGeitlerinema PlanktolyngbyaAphanothece

ColeomorondiMerismope

Planktothrix Jangadinha Aphanocapsa

elomoron Geitlerinema

ospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix

Lyngbya

PlanktolyngbyMerismopedia

a

Microcystis Co

Synechocystis Aphanothece Cylindr

Radiocystis Anabaena Chroococcus Eucapsis

57

Jataúba Aphanizomenon Cylindrospermopsis

Merismopedia

Aphnocapsa Coelomoron Geitlerinema Lyngbya

Jucazinho Microcystis Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema

Aphanizomenon Raphidiopsis Eucapsis Pseudoanabaena

Anabaena Planktothrix Anabaenopsis

Rhabdoderma Synechocystis

Machado I Microcystis Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya

non ia

Anabaena Aphanocapsa

Planktothrix Raphidiopsis AphanizomeMerismoped

Coelomoron Romeria Spirulina

Machado II Anabaena Aphanizomenon

Cylindrospermopsis Geitlerinema

Merismopedia Planktolyngbya

Microcystis Raphidiopsis

Mateus Vieira Cylindrospermopsis Microcystis Merismopedia Planktolyngbya Coelomoron

Synechocystis Aphanocapsa Eucapsis Gomphosphaeria

Radiocystis

Geitlerinema Raphidiopsis

Planktothrix

Poço Fundo Coelomoron Geitlerinema Microcystis

Planktothrix Cylindrospermopsis Anabaena Aphanocapsa Oscillatoria Romeria

Queira Deus Merismopedia Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema

Santa Luzia Microcystis Planktolyngbya Chroococcus Geitlerinema Planktothrix Pseudoanabaena Synechocystis

58

Santana I Geitlerinema Planktolyngbya

Planktothrix Cylindrospermopsis Oscillatoria

Santana II Planktolyngbya

Rhabdoderma

Geitlerinama Anabaena Cylindrospermopsis

Synechocystis

Limnothrix Merismopedia

Tapacurá Microcystis Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema

Planktothrix Aphanizomenon Coelomoron Pseudoanabaena

Limnothrix Oscillatoria Phormidium Rhabdoderma

Merismopedia Planktolyngbya

Anabaena Raphidiopsis Gomphosphaeria Radiocystis Romeria Synechocystis Sphaerocavum

Várzea do Una Merismopedia Cylindrospermopsis Aphanocapsa

Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Eucapsis Geitlerinema Gomphosphaeria Lyngbya Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya

Zamba Merismopedia Aphanizomenon Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 11: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Carpina – PE, no período 2007-2008.

ctérias encontrados nos

atórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à freqüência de ocorrência,

no período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%)

No quadro 12 estão relacionados todos os gêneros de cianoba

reserv

Reservatório

MF FQ PF ES

59

Açude do Meio Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Carpina Cylindrospermopsis

Planktothrix Planktolyngbya Aphanizomenon

Synechococcus Synechocystis

Anabaena Limnothrix

Geitlerinema Raphidiopsis

Coelomoron Pseudoanabaena Merismopedia Anabaenopsis

Rhabdoderma

Oscillatoria Romeria Chroococcus Radiocystis

Gomphosphaeria Microcystis

Spirulina

Goitá Geitlerinema

Planktolyngbya Radiocystis Cylindrospermopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Merismopedia Microcystis Planktothrix

Jangadinha Aphanocapsa Planktolyngbya Merimopedia Microcystis Coelomoron Geitlerinema Synechocystis

Aphanothece Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix Radiocystis Anabaena Chroococcus Eucapsis Lyngbya

Jataúba Cylindrospermopsis Aphnizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Lyngbya Merismopedia

Jucazinho Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena Microcystis Planktothrix

Anabaenopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Raphidiopsis Eucapsis Pseudoanabaena Rhabdoderma Synechocystis

Machado I Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Raphidiopsis Microcystis Aphanizomenon Merismopedia

Romeria Spirulina Anabaena Aphanocapsa Coeomoron

Machado II Cylindrospermopsis Geitlerinema

Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis

Anabaena Aphanizomenon

60

Mateus Vieira Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Raphidiopsis

Aphanocapsa Eucapsis Gomphosphaeria Planktothix Radiocystis

Synechocystis Poço Fundo Geitlerinema

Planktothrix Cylindrospemopsis Microcystis

Coelomoron Oscillatoria Romeria

Anabaena Aphanocapsa

Queira Deus Geitlerinema Merismopedia

Aphanocapsa Cylindrospermopsis

Santa Luzia Planktolyngbya Chroococcus Geitlerinema Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Synechocystis

Santana I Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Cylindrospermopsis Oscillatoria

Santana II Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena Cylindrospermopsis Limnothix Merismopedia Rhabdoderma Synechocystis

Tapacurá Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Planktothrix

Aphanocapsa Aphanizomenon Coelomoron Pseudoanabaena Anabaena

Raphidiopsis Gomphosphaeria Radiocystis Romeria Synechocystis

Sphaerocavum Limnothix Oscillatoria Phormidium Rhabdoderma

Várzea do Una Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya

Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Planktothrix Pseudoanabaena

Zamba Aphnizomenon Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%);

61

PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%). Quadro 12: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

servatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Tapacurá foram identificados 30 gêneros tendo M

a den da, apresen 1 .83 .m n a an %) e

muito frequente (89%).

No re ateus Vieira foram encontrados êne A den de trada

foi 7 -¹, com Cylindrospermopsis s erado nte ) ouco

frequente (17%).

No r eira Deus ( a Lu ) fora encontrados A maior

densidade registrada foi 61.621 Ind.mL-¹, considerada como dominante

(98% frequente (25%).

No reservatório Jucazinho foram t 1 ro a s e a foi

o reservatório Machado II foram encontrados 8 gêneros. A maior densidade foi 4.675

Ind.m considerado pouco abundante (25%) e esporádico (4%).

ng f dos 16 gêneros. A maior densidade foi 57.940

m Aphanocapsa considerado dominante(76% uco n )

encontr gê . A m d sidade foi 1 7 L-¹,

enon (70%) dominante e esporádica (4%).

encontrados 9 gêneros. A maior densidade foi 8.823

Ind.m on abundante (31%) e esporádico (4%).

encontrados 8 gêneros. A maior densidade foi 4.990 Ind.mL-

inema onsiderada dominante(59%) e esporád ).

re

icrocystis destacado-se com

sidade mais eleva tando .104 2 Ind L-¹, co siderad abund te (48

servatório M 13 g ros. maior sida regis

9.549 Ind.mL con id domina (50% e p

eservatório Qu Matriz d z m 4 gêneros.

com Merismopedia

) e pouco

encon rados 4 gêne s. A m ior den idade r gistrad

59.308 Ind.mL-¹, com Microcystis considerado abundante (45%) e pouco frequente (13%).

N

L-¹, com Planktolyngbya

No reservatório Ja adinha oram encontra

Ind.mL-¹, co ) e po freque te (33% .

No reservatório Jataúba foram ados 7 neros aior en 4.58 Ind.m

com Aphanizom

No reservatório Poço Fundo foram

L , com Coelomor-¹

No reservatório Santana II foram¹, com Geitler c ica (8%

62

No reservatório Várzea do Una foram encontrados 14 gêneros. A maior densidade foi 4.990

o reservatório Goitá foram encontrados 10 gêneros. A maior densidade foi 3.067 Ind.mL-¹,

Aphanocapsa considerada dominante(62%) e esporádica (4%) .

maior densidade foi 1.991 Ind.mL-¹,

anta Luzia foram encontrados 7 gêneros. A maior densidade foi 1.752

d.mL-¹, com Microcystis dominante (86%) e esporádica (4%).

No reservatório Santana I foram encontra densidade foi 4 d.mL-¹,

com Geitlerinema pouco abundante (29%) e esporádic

Na Bacia hidrográfica do rio Capibaribe localizada na Zona da Mata, o período chuvoso

re m (figu lima é c ssificado como As’ segundo Köppen

(tropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês

de janeiro de 2008 no reservatório Machado I e em segundo lugar no mês de outubro de 2007

no reservatório Carpina (figura 31).

Ind.mL-¹, com Merismopedia considerada abundante (36%) e pouco frequente (17%).

N

No reservatório Zamba foram encontrados 12 gêneros. A

com Merismopedia dominante(98%) e esporádica (4%) .

No reservatório S

In

dos 5 gêneros. A maior 2 In

a (8%).

ocorre ent arço a agosto ra 30) e o c la

63

050

100150200250300350

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Ou Dez2007

mm .

t Nov

Carpina (Carpina)S. Lourenço da Mata (Tapacurá e Queira Deus)Surubim ( azinho)JucBrejo da Madre de Deus (Machado I e II e Santana I e II)Taquaritinga do Norte (Mateus Vieira)Jaboatão (Jangadinha)S. Cruz do Ca ndpibaribe (Poço Fu o)Jataúba (Jataúba)Glória do Goitá (Goitá)

édia m ípi s onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).

Existe uma maior probabilidade de haver aumento das populações de cianobactérias em

períodos de baixa pluviosidade, associado à elevação da temperatura

eutrofizados.

Figura 30: Pluviosidade m ensal nos munic o

e em ambientes

1.433.069

227.86940.

1.635.690

50.936 .711 8.823 17.99 .5870

600.000

00.000

1.800.000

Syne

choc

occu

s

Aph

anoc

apsa

Mic

rocy

stis

Mic

rocy

stis

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

hano

caps

a

oelo

mor

on

Mer

ism

oped

ia

am

Carpina Tapacurá Juca-zinho

MachadoI

MateusVieira

Janga-dinha

PoçoFundo

QueirDeus

aúba

948 38 2 3.633 14

1.2

Ap C

Plan

kt

Aph

olyn

gbya

onni

zoen

a Santana JatII

out/07 dez/07 jan/08 fev/08 jun/08 ago/0 t/088 ou

Indi

vídu

s.m

L-

Figura 31: Picos de densidades nos reservatórios da Bacia do rio Capibaribe, 2007-2008.

64

Unidade de Planejamento: UP 03 Bacia hidrográfica do Rio Ipojuca

Na bacia do rio Ipojuca em parte localizada na Zona da Mata pernambuca a parte

localizada no Agreste, foram analisadas as cianobacté r ury

(Engenheiro Severino Guerra), Tabocas-Piaça, Ipojuca, Sapato I, Sapato II, Taquara,

Guilherme Azev alos, Serra dos

entos, Primavera. Nestes doze açudes foram identificados 24 gêneros de cianobactérias,

l

do a 29% do total e a ordem

ostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% do total (figura 32).

na e na outr

rias registradas nos eservatórios Bit

edo, Jaime Nejaim, Jenipapo, Pedra D’água, Serra dos Cav

V

distribuídos nas ordens Chroococcales com 13 gêneros, correspondendo a 54% do tota

encontrado; A ordem Oscillatoriales com 7 gêneros, corresponden

N

54%

17%

29%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 32: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Ipojuca – PE, no período 2007-200

No reservatório Jaime Nejaim foi encontrada a maior riqueza, 16 gêneros (figura 33). Os

demais açudes contribuíram com os respectivos núm eros: B as-

Piaça (15), Ipojuca (14), Sapato I (7), Sapato II (13), Taquara (10), Guilhe do (14),

Jenipapo (10), Pedra D’água (5), Serra dos Cavalos (5), Serra dos Ventos (9) e Primavera (5).

8.

eros de gên itury (9), Taboc

rme Azeve

65

9

15 14

7

1310

14

10

5

9

5

0

5

10

15

20

Reservatórios

me

gên

eros

5

16Nú

ro d

e

BITURY TABOCAS-PIAÇA IPOJUCASAPATO I SAPATO II TAQUARAGUILHERME AZEVEDO JENIPAPO PEDRA D'ÁGUASERRA DOS VENT SO SERRA DOS CAVALOS PRIMAVERAJAIME NEJAIM

Figura 33: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Ba fica do PE,

no período 2007-2008.

densidade mais elevada foi o Ipojuca, que apresentou 293.304 Ind.mL-¹

com o gênero Planktothrix a cianobactéria com maior densidade (figura 34, quadros 13 e 14),

ma floração com 100.493 Ind.mL-¹ em janeiro de 2008, considerada abundante

(48%) (figura 35 e quadro 15). O gênero Cylindrospermopsis foi considerado pouco

abundante (16%) e freqüente (58%) (figura 36 e quadro 16).

No reservatório Jaime Nejaim foram identificados 16 a cado-

se com 92.525 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 805.602 Ind.m bro de

2008, considerada dominante (64%) e pouco frequente (21%).

cia hidrográ rio Ipojuca –

O reservatório com

apresentando u

gêneros tendo Aph nocapsa desta

L-¹ em outu

66

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000

JUN

JUL

AG

OSET

OU

TN

OV

DEZ

JAN

FEV

MAR

ABR

JUL

AG

OSET

OU

T

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Cylindrospermopsis Planktothrix Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya Coelomoron Aphanocapsa Gomphosphaeria Pseudanabaena Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis

Figura 34: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.

IPOJUCA 2007

Gêneros JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 7.273 146 6.896 6.388 12.964 2.001 8.787Planktothrix 2.235 9.084 11.213 54.492 12.696 27.083Aphanizomenon 1.462 295 257 1.677 820 1.113Geitlerinema 1.515 146 1.427 742 3.295 3.280 7.755Raphidiopsis 935 878 9.219 778 2.412Planktolyngbya 1.165 621 12.751 499 1.833Coelomoron 692 2.550 Aphanocapsa 85 25.500 2.271 2.076 Gomphosphaeria 545Pseudoanabaena 24.848 Radiocystis 949 Anabaena Merismopedia Microcystis

Subtotal 33.636 6.188 44.758 21.749 97.166 22.624 49.528Quadro 13: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Carpina durante 2007.

67

IPOJUCA 2008

Gêneros JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 5.352 3.637 7.759 1.442 3.635 7.751 6.388 18.299Planktothrix 100.493 15.436 12.232 2.087 6.028 4.542 11.213 24.470Aphanizomenon 864 424 364 234 302 257 2.941Geitlerinema 1.385 2.005 2.071 2.034 742 4.177Raphidiopsis 1.776 121 834 1.013 878 13.240Planktolyngbya 988 9.578 176 822 18.039Coelomoron 1.334 1.051 1.224 545 455 692Aphanocapsa 4.541 4.541 2.271 Gomphosphaeria 519 Pseudoanabaena 152 Radiocystis 11.354 Anabaena 667 Merismopedia 511 Microcystis 4.541

Subtotal 116.733 19.618 37.166 9.017 19.882 24.404 21.749 81.858

Quadro 14: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Carpina durante 2008.

Figura 35: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ipojuca localizado na Bacia

hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.

68

No quadro 15 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à abundância relativa, no

período amostral.

Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Bitury Microcystis Cylindrospermopsis

Planktothrix Geitlerinema Planktolyngbya Gloeocapsa Coelomoron Raphidiopsis Romeria

G erme Aphanocapsa Microcystis Cylindrospermopsis

Merismopedia Coelomoron Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Raphidiopsis Aphanizomenon Gomphosphaeria Lyngbya

uilhAzevedo Geitlerinema

Planktolyngbya

Ipojuca Planktothrix Cylindrospermopsis Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya Coelomoron Aphanocapsa Gomphosphaeria Pseudoanabaena Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis

Jaime Nejaim Aphanocapsa Microcystis Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia

a

Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Limnothrix Planktothrix Pseudoanabaena Radiocystis Synechocystis

RhabdodermCoelomoron

Jenipapo Rhabdoderma Synechocystis Geitlerinema Aphnocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Lyngbya Planktothrix

69

Planktolyngbya Raphidiopsis

Pedra D’Água Microcystis Planktolyngbya Geitlerinema Cylindrospermopsis Planktothrix

Primavera Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Lyngbya

Planktothrix

Sapato I Cylindrospermopsis Aphanocapsa

Coelomoron Planktolyngbya Planktothrix Geitlerinema Romeria

Sapato II Microcystis

Synechococcus Coelomoron Geitlerinema

Planktolyngbya Cylindrospermopsis Romeria Aphanocapsa Raphidiopsis

Merismopedia Planktothrix

Chroococcus Gomphosphaeria

Serra dos avalos

Aphanocapsa Planktolyngbya Microcystis CGeitlerinema Synechocystis

Serra dos Ventos

Cylindrospermopsis Geitlerinema Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis Lyngbya Merismopedia Oscillatoria

Tabocas-Piaça Geitlerinema Planktolyngbya

Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Romeria Microcystis Raphidiopsis Synechocystis Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Oscillatoria Pseudoanabaena Merismopedia

Taquara Merismopedia Aphanocapsa Microcystis

Planktolyngbya Geitlerinema Anabaena

Pseudoanabaena

Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Planktothrix

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

70

Quadro 15: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.

No quadro 16 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

servatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com relação à freqüência de ocorrência

no período amostral.

re

Freqüência de Ocorrência (%)

Reservatório

MF FQ PF ES Bitury Cylindro opsis

GeitlePlanktolyngbya

Gloeocapsa Planktothrix Coelomoron Microcystis Raphidiopsis Romeria

permrinema

Guilherme Azevedo

C r s G aApP bMiccrocystis Merism

Coelomoron Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Raphidiopsis Aphanizomenon Gomphosphaeria Lyngbya

ylindrospeeitlerinem

mopsi

hanocapsa lanktolyng ya

opedia

I uca Cylindrospermopsis

Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis Planktolyngbya

Coelomoron Gomphosphaeria

Radiocystis Anabaena Merismopedia Microcystis

pojPlanktothrix Aphanocapsa Pseudoanabaena

Jaime Nejaim Cylindrospermopsis Microcystsis Planktolyngbya Aphanocapsa Geitlerinema

Merismopedia Rhabdoderma Cooelomoron Eucapsis Gomphosphaeria Lyngbya Limnothrix Planktothrix Pseudoanabaena Radiocystis Synechocystis

Jenipapo Geitlerinema Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Lyngbya Planktothrix Planktolyngbya Rhabdoderma Raphidiopsis Synechocystis

Pedra D’Água Planktolyngbya Geitlerinema

Planktothrix Cylindrospermopsis Microcystis

Primavera Planktolyngbya Geitlerinema

anktothrix Cylindrospermopsis Lyngbya

Pl

71

Sapato I Cylindrospermopsis Aphan

Coelomoron ocapsa Planktothrix

Planktolyngbya Geitlerinema Romeria

Sapato II Planktolyngbya Cylindrospermopsis Romeria Coelomoron

Aphanocapsa Geitlerinema Microcystis Raphidiopsis Chroococcus Gomphosphaeria Merismopedia Planktothrix Synechocystis

Serra dos Cavalos

Aphanocapsa Planktolyngbya Microcystis Geitlerinema Synechocystis

Serra dos Ventos Geitlerinema Cylindrospermopsis

Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis Lyngbya Merismopedia Oscillatoria

Tabocas-Piaça Geitlerinema C

Planktothrix ylindrospermopsis Rhabdoderma

Romeria Microcystis Raphidiopsis

Oscillatoria Pseudoanabaena Merismopedia

Synechocystis Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria

Planktolyngbya Taquara Merismopedia

Planktolyngbya Apha ocapsa

Geitlerinema Anabaena Gomphosphaeria n

Cylindrospermopsis Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 16: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

servatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE, no período 2007-2008.

re

72

6358

Cylindrospermopsis Planktothrix

5454

29

8

44

0 20 40 60 80

Aphanizomenon Geitlerinema Raphidiopsis

Planktolyngbya Coelomoron

apsa sphaeria

Pseudanabaena adiocystis

abaena Merismopedia

Microcystis

8

84

AphanocGompho

RAn

4233

46

%

Figura 36: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ipojuca, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PE,

ório Guilhe e Azevedo fora identific eros t a

destacado-se com 75.315 Ind.mL-¹ apresentando uma f .200 arço

de 2008, considerada dominante (51%) e pouco frequente (25%).

No reservatório Sapato II foram identificados 13 gêneros tendo Microcysti e com

14.878 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 7.439 Ind.mL-¹ em outubro de 2007 e

novamente 7.439 Ind.mL-¹em outubro de 2008, considerada abundante (34%) e esporádica

No reservatório Serra dos Ventos foram identificados 9 gêneros tendo Cylindrospermopsis

o-se com 14.636 Ind.mL-¹ presentando uma f 4.535 In e

2008 sendo considerado dominante (89%)e pouco frequente (38%).

No reservatório Sapa destacado-

no período 2007-2008.

No reservat rm m ados 14 gên endo Aphanocaps

loração com 61 Ind.mL-¹ em m

s destacado-s

(8%) .

destacad a loração com d.mL-¹ em abril d

to I foram identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis

se com 6.652 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 6.572 Ind.mL-¹ em dezembro de 2007

sendo considerado abundante (43%) e pouco frequente (17%).

73

No reservatório Taquara foram identificados 10 gêneros tendo Merismopedia destacado-se

com 6.373 Ind.mL-¹ apresentando uma floração com 3.420 Ind.mL-¹ em agosto de 2008 sendo

onsiderado pouco abundante (29%) e pouco frequente (33%).

No reservatório Tabocas-Piaça foram identificados 15 gêneros tendo Geitlerinema destacado-

se com 3.413 Ind.mL-¹ em julho de 2008 sendo considerado abundante (48%) e pouco

frequente (25%).

No reservatório Bitury (Engenheiro Severino Guerra) foram identificados 9 gêneros tendo

Microcystis destacado-se com 1.515 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade

em março de 2008, sendo considerada dominante (53%) e esporádica (4%).

No reservatório Jenipapo foram identificados 10 gêneros tendo Rhabdoderma destacado-se

com 749 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade em agosto de 2008, sendo

o reservatório Serra dos Cavalos foram identificados 5 gêneros tendo Aphanocapsa

destacado-se com 704 Ind.mL-¹com uma única floração de idêntica densidade em maio de

No reservatório Tabocas-Piaça foram identificados 15 gêneros tendo Geitlerinema destacado-

se com 3.679 Ind.mL-¹com uma floração de densidade 3.413 Ind.mL-¹ em julho de 2008,

sendo considerado abundante (48%) e pouco frequente (23%).

No reservatório Pedra D’Água foram identificados 5 gêneros tendo Microcystis. destacado-se

com 304 Ind.mL-¹com uma única floração de mesma densidade em dezembro de 2007, sendo

considerado dominante (67%) e esporádico (4%). Segundo Sant’Anna e Azevedo (2000), a

espécie Microcystis aeruginosa é a mais abundante, ocorrendo de norte a sul do Brasil.

No reservatório Primavera foram identificados 5 gêneros sendo que o gênero Geitlerinema

apresentou a maior densidade total com 36 Ind.mL-¹ e uma floração de 26 Ind.mL-¹no mês de

julho de 2008, sendo considerado pouco abundante (32%) e esporádico (8%).

c

considerada dominante (65%) e esporádica (4%).

N

2008, sendo considerada dominante (82%) e esporádica (4%).

74

Na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca localizada em parte na Zona da Mata, o período chuvoso

o As’ segundo Köppen

ropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês

ocorre entre março a agosto (figura 37) e o clima é classificado com

(t

de janeiro (figura 38).

0

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

mm

Out Nov Dez

2007

Belo Jardim(Bitury, Tabocas-Piaça, Ipojuca e Pedra d'Água)Belo Jardim(Serra dos Ventos)Panelas (Sapato I)Sanharó (Jenipapo e Sapato II)Caruaru (G. Azevedo, Jaime Nejaim, S. Cavalos, S. Ventos e Taquara)Primavera (Primavera)

Figura 37: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica do rio Ipojuca (ITEP/LAMEPE, 2010).

6.572 304

100.493

1.515

61.200

4.535 704 28 3.679 12.629 4.276 749

85.602

040.00080.000

120.000

Cyl

indr

ospe

rm

Mic

rocy

stis

Plan

ktot

hrix

Mic

rocy

stis

phan

oc erm

phan

oc

Lyng

by

leri oc

ystis

croc

ystis

abdo

d

phan

oc

opsi

s

Aap

sa

Cyl

indr

osp

opsi

s

Aap

sa a

Gei

tne

ma

Syne

ch

Mi

Rh

erm

a

Aap

sa

SapatoI

Pedrad'Água

IpojucaBitury G.Azevedo

S. Ventos

S. Cavalos

Prima-

Tab.-Piaça

SapatoII

Taqua-ra

Jeni-papo

J. Nejaim

dez/07 dez/07 jan/08mar/08mar/08abr/08 mai/08 jul/08 jul/08 ago/08ago/08ago/08 out/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

igura 38: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca.F

75

Unidade de Planejamento: UP 04 Bacia hidrográfica do Rio Sirinhaém

Na bacia do rio Sirinhaém localizada na Zona ernambucana, foram analisadas as

o,

estes cinco açudes foram identificados 14 gêneros de cianobactérias,

istribuídos nas ordens Oscillatoriales com 7 gêneros, correspondendo a 50%; A ordem

da Mata p

cianobactérias registradas nos reservatórios Água Fria de Baixo, Água Fria de Cima, Saltinh

Brejão e Mondé. N

d

Chroococales com 4 gêneros do total encontrado, correspondendo a 28% do total; A ordem

Nostocales com 3 gêneros, correspondendo a 21% do total (figuras 39).

28%

50%

21%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 39: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.

Nos reservatórios Água Fria de Baixo e Água Fria de Cima foram encontradas as maiores

riquezas, com 8 gêneros cada (figura 40). Os demais açudes contribuíram com os respectivos

rejão (6), Mondé (5) e Saltinho (4). B

76

6

8 8

56789

gêne

ros

5

4

Reservatórios

o de

0123

Núm

er

BREJÃO ÁGUA FRIA DE CIMA ÁGUA FRIA DE BAIXO MONDÉ

Figura 40: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém –

PE, no período 2007-2008.

O reservatório com densidade mais elevada foi Brejão (figura 43 e quadro 17), que apresentou

257.606 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,

apresentando uma única floração de mesma densidade em fevereiro de 2008, considerada

dominante (53%) (figura 44 e quadro 18) e esporádica (4%) (figura 45 e quadro 19).

9.200 10

160.084

55.201

257.606

42 7.3600

50000

100000

150000

200000

250000

300000

FEV

MA

2008

I

Indi

vídu

os.m

L-¹

Geitlerinema Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Planktothrix Raphidiopsis

Figura 41: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Brejão,

localizado na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.

77

BREJÃO 2008

Gêneros FEV MAI Geitlerinema 10 9.200Cylindrospermopsis 160.084 Merismopedia .20155 Microcystis 257.606 Planktothrix 42 Raphidiopsis 7.360

Quadro sidade total dos g s no ri div .m rvatório 17: Den ênero de cia bacté as (In íduo L-1) do rese

Brejão durante 2008.

Figura 42: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Brejão localizado na Bacia

hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Água Fria de Baixo foram identificados 8 gêneros tendo Merismopedia, cuja

maior densidade foi 1.703 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.435 Ind.mL-¹ em

é realizada nesse reservatório

ente circundado por cultura de cana-de-açúcar e não recebe atualmente

qualquer proteção específica.

setembro de 2007, considerada dominante (73%) e pouco frequente (13%). Segundo Araújo

(2006), a captação da COMPESA no município de Sirinhaém

que está totalm

78

Figura 43: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Brejão, localizado na

ca do rio S rinhaém – 200

atório de Cima tificado 8 gêneros tendo a,

destacado-se com 619 Ind.mL-¹ , apresentando uma floração com 609 Ind.m

2008, considerado abundante (39%) e esporádica (8%).

No reservatório Mondé foram identificados 5 gêneros tendo Aphanocaps o a

ensidade, r ão de 455 Ind.mL ro de 2007, considerado

dominante (66%) e esporádica (4%).

o Saltinho f m identi cados 4 gêneros te nema, d

50 Ind.mL-¹ , apresentando uma floração com 22 Ind.mL do do ) e

pouco frequente (17%).

No quadro 18 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém com relação à abundância relativa, no

período amostral.

Abundância Relativa (%)

Bacia hidrográfi i PE, no período 7-2008.

No reserv Água Fria foram iden s Planktolyngby

L-¹ em março de

a, apresentad

maior d com uma única flo aç -¹ em setemb

No reservatóri ora fi ndo Geitleri estacado-se com -¹ , considera minante (60%

Reservatório

PA DM AB RR Água Fria de Baixo

Merismope ia anktolyngbya Cy sis GeLy

d Pl lindrospermopitlerinema ngbya

79

PlPs ena

doderma

anktothix eudoanaba

RhabÁgua Fria de

ima baena ndrospermopsis

Geitlerinema C

Planktolyngbya

Lyngbya Aphanocapsa

AnaCyli

Merismopedia Spirulina

Mondé Aphanocapsa Geitlrinema Anabaena Cylindrospermopsis Planktothix

Saltinho Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Pseudoanabaena

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Q undância relativa dos gênero trados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-2008.

No quadro 19 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe c reqüê ia

o amostral. Freqüência de

(%

uadro 18: Ab s de ciano érias enconbact

om relação à f ncia de ocorrênc

no períod Ocorrência )

Reservatório

MF FQ PF ES Água Fria de Baixo

Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya

C s LGPR

ylindrospermopsiyngbya eitlerinema seudoanabaena habdoderma

Água Fria de Cima

PA AC rmopsis GMS

lanktolyngbya nabaena

Lyngbya phanocapsa ylindrospeeitlerinema erismopedia

pirulina Mondé G

AAC s P

eitlerinema nabaena phanocapsa ylindrospermopsilanktothrix

Saltinho Geitlerinema PC is P a

lanktolyngbya ylindrospermopsseudoanabaen

MF = Muito Freque = 9%)

PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = (<10%

Quadro 19: Freqüência de ocorrência dos gêneros actérias nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém – PE, no período 2007-

nte (>70%) ; FQ Frequente (70-3 ;

Esporádico ).

de cianob encontrados

2008.

80

Na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém localizada em parte na Zona da Mata, o período

chuvoso ocorre entre março a agosto (figura 44) e o clima é classificado c gundo

ropical com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que a maior densidade ocorreu

no mês de fevereiro (figura 45).

omo As’ se

Köppen (t

0

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Sairé (Brejão)Sirinhaém (Água Fria de Baixo e Água Fria de Cima)

Tamandaré (Saltinho)Camocim de São Felix (Mondé)

Figura 44: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes

da Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).

22 1.435

257.606160.084

55.201 609 4550

yngb

ya

oped

ia

ocys

tis

mop

sis a a

100.000200.000300.000

Plan

ktol

Mer

ism

Mic

r

Cyl

indr

ospe

r

Mer

ism

oped

i

Plan

ktol

yngb

y

Apha

noca

psa

AçudeSaltinho

Água Friade Baixo

Brejão Água Friade Cima

AçudeMondé

set/07 set/07 fev/08 mar/08 set/08Táxon / Reservatório / Período

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 45: Picos de densidades na Bacia hidrográfica do rio Sirinhaém (UP04).

81

Unidade de Planejamento: UP 05 Bacia hidrográfica do Rio Una

Na bacia do rio Una localizada em parte na Zona da Mata pernambucana e parte no Agreste,

foram analisadas as cianobactérias registradas nos reservatórios: Brejo dos Buracos, Brejo dos

Coelhos, Caianinha, Gurjão, Panelas, Poço das Areias, Público/Nunes, Santa Rita, São

Sebastião e Sapato I. Nestes dez açudes foram identificados 23 gêneros de cianobactérias,

distribuídos nas seguintes ordens: Chroococales com 11 gêneros do total encontrado,

correspondendo a 48% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a 35%;

Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% do total (figura 46).

48%

17%

35%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 46: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Una – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Poço das Areias foi encontrada a maior riqueza, com 15 gêneros (figura 47).

Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Brejo dos Buracos (3), Brejo dos

Coelhos (7), Caianinha (11), Gurjão (7), Panelas (0), Público/Nunes (11), Santa Rita (6) e São

Sebastião (3).

O reservatório com densidade mais elevada foi Caianinha (figura 48 e quadro 20), que

apresentou 330.557 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,

82

apresentando uma única floração de mesma densidade em outubro de 2008, considerada

dominante (56%) (figura 49 e quadro 21) e esporádica (4%) (figura 50 e quadro 22).

3

7

11

7

0 1

15

11

63

7

0

5

10

15

20

Núm

ero

de g

êner

os

Reservatórios

Brejo dos Buracos Brejo dos Coelhos Caianinha GurjãoPanelas Poço das Areias Público/Nunes Santa RitaSão Sebastião Sapato I

iqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no

136.245 Ind.mL-¹ em

bro de 2007, considerada dominante (77%) e pouco frequente (17%).

No reservatório Sapato I foram identificados 11 gêneros tendo Cylindrospermopsis,

destacado-se com 6.652 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 6.572 Ind.mL-¹ em

dezembro de 2007, considerada abundante (43%) e pouco frequente (17%).

No reservatório Poço das Areias foram identificados 15 gêneros tendo Radiocystis e

Aphanocapsa, se destacado com 1.700 Ind.mL-¹ cada, apresentando uma floração com 1.244

Ind.mL-¹ e 1.214 Ind.mL-¹ respectivamente ocorridas ambas em agosto de 2008, considerados

pouco abundantes (24% cada). Radiocystis foi considerado pouco frequente (13%) e

Aphanocapsa foi considerado esporádico (8%).

No reservatório Gurjão fora

com ma floração com 866 Ind.mL-¹ ocorrida em julho de 2008,

inante (76%) e esporádica (8%). Durante 1998 foram observadas florações

Figura 47: R

período 2007-2008.

No reservatório Público/Nunes foram identificados 11 gêneros tendo Aphanocapsa,

destacado-se com 209.509 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com

dezem

m identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis destacado-se

878 Ind.mL-¹, apresentando u

considerada dom

83

do gênero Cylindrospermopsis nos reservatórios DNOCS e Bom Sucesso, na região do

Sertão, as quais foram comprovadas suas toxicidades (BOUVY et al., 1999).

No reservatório Santa Rita foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, apresentando

a única floração com 382 Ind.mL-¹ocorrida em setembro de 2007, considerada dominante

os reservatórios Brejo dos Buracos foram identificados 3 gêneros tendo Merismopedia

o reservatório São Sebastião foram identificados 3 gêneros tendo Planktolyngbya destacado-

se com 775 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração ocorrida em novembro de 2007,

considerada abundante (37%) e esporádica (4%).

No reservatório Panelas foram realizadas duas coletas: uma no mês de março de 2007 e a

outra em março de 2008, apresentando 0 Ind.mL-1 em ambas. Não houve dados suficientes

para identificar os gêneros de cianobactérias nesse reservatório, bem como suas respectivas

densidades, abundâncias relativas e freqüências de ocorrências.

um

(88%) e esporádica (4%).

No reservatório Brejo dos Coelhos foram identificados 7 gêneros tendo Merismopedia

destacado-se com 164 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em fevereiro de 2007,

considerado abundante (40%) e esporádica (8%).

N

destacado-se com 118 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em outubro de 2007,

considerado dominante (92%) e pouco frequente (33%).

N

84

050000

100000150000

0000202530350000

JAN

FEV

20

00000000

MAR

MAI

JUL

SET

OUT

08

Indivídu

os.m

L-¹

Aphanoc sa ap Plankt lyngbyao Cylin rmopsisdrospe Geitler a inem Coelomoron Eucapsis Gloeoc apsa Gomphosphaeria M rismop e ediaMicroc ystis Planktothrix

48: Variação zonal s cia bactérias no reservatório Caianinha,

do na B ia hidro ráfica d rio Un – PE, período 2008

CAIAN

Figura sa da no

localiza ac g o a no 2007- .

INHA 2008

Gêneros JAN MA AI SET OUT FEV R M JUL Aphan 9 1.458 1 3.654ocapsa .083 97 18Plankt 42 olyngbya 61 24 6 Cylind rospermopsis 36 10 Geitle 2rinema 14 0 Coelo moron. 6 Eucap 59.0 sis 39 Gloeo 1.236 capsa Gomp 6 hosphaeria Meris mopedia 109 Micro 330.577cystis Plankt 166 othrix

Subtotal 1.278 68.183 458 1.140 208 514.2311. 20

Quadro 20: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Caianinha durante 2008.

85

57%33%

10% 0%

Microcystis Aphanocapsa

Eucapsis Outros

Figura 49: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Caianinha localizado na

Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.

1717

88

44

44

44

4

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Aphanocapsa

Planktolyngbya

Cylindrospermopsis

Geitlerinema

Coelomoron

Eucapsis

Gloeocapsa

Gomphosphaeria

Merismopedia

Microcystis

Planktothrix

% Figura 50: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Caianinha, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.

86

No quadro 21 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una com relação à abundância relativa, no período

amostral.

Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Açude Público/Nunes

Aphanocapsa Merismopedia Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya

Aphanizomenon Chroococcus Gomphophaeria

Raphidiopsis Coelomoron Geitlerinema

Brejo dos Buracos Merismopedia Cylindrospermopsis Gomphosphaeria

Brejo dos Coelhos Merismopedia Aphanizomenon

Microcystis Anabaena Geitlerinema Planktolyngbya Rhabdoderma

Caianinha Microcystis Aphanocapsa Planktolyngbya Cylindrospermopsis

Gomphospaeria Merismopedia Planktothrix

Geitlerinema Coelomoron Eucapsis Gloeocapsa

Gurjão Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix

Coelomoron Aphanocapsa Planktolyngbya Raphidiopsis

Panelas Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Poço das Areias Coelomoron Cylindrospermopsis

Radiocystis Aphanocapsa

Planktothrix Geitlerinema Merismopedia

Aphanizomenon Gomphospaeria Oscillatoria Pseudoanabaena

Microcystis Planktolyngbya Romeria Anabaena

Sa Aphanocapsa Geitlerinema Lyngbya

nta Rita

PlanktoRhabdoderma

thrix

São Sebastião Planktolyngbya Aphanocapsa Geitlerinema Sapato I Cylindrospermopsis

Aphanocapsa Coelomoron Planktothrix Planktolyngbya

87

Geitlerinema Romeria

DM = Dominante (>50%); AB = Abunda 30%);PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.

No quadro 22 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Una com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%)

nte (≤ 50 e >

Quadro 21: Abundância relativa dos gêneros de

Reservatório

MF FQ PF ES Açude Público/Nunes

Merismopedia Aphanocapsa Cylindrospermopsis Pl nktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis

C n GACG

a

oelomoroeitlerinema phanizomenon hroococcus omphosphaeria

Brejo dos Buracos

Cylindrospermopsis Gomphosphaeria Merismopedia

Brejo dos Coelhos

MAAGMPR

erismopedia nabaena phanizomenon eitlerinema icrocystis lanktolyngbya habdoderma

Caianinha Microcystis Aphanocapsa PC opsis GCEGGMP

lanktolyngbya ylindrospermeitlerinema oleomoron ucapsis loeocapsa omphosphaeria erismopedia lanktothrix

Gurjão CC is Geitlerinema

nktothrix hanocapsa anktolyngbya

Raphidiopsis

oelomoron ylindrospermops

PlaApPl

Panelas Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Poço das Areias Cylindrospermopsis

Coelomoron Aphanocapsa

Planktothrix Radiocystis

Geitlerinema Merismopedia Microcystis Planktolyngbya Romeria Anabaena

88

Aphanizomenon Gomphosphaeria Oscillatoria Pseudoanabaena

Santa Rita Geitlerinema Aphanocapsa Lyngbya Planktothrix Rhabdoderma

São Sebastião

a

Geitlerinema Aphanocapsa

PlanktolyngbySapato I Cylindrospermopsis

Aphanocapsa Coelomoron Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Romeria

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = F 0-39%) PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%

Quadro 22: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

atórios da bacia hid gráfica do rio Una – PE, no período 2007-2008.

ia hidrográfica do io Una, lo n Zona da Mata e p rte no Agreste, o

período chuvoso ocorre entre março a agosto (figura 51) termediário entre As’ e

Bsh’ segundo Köppen (tropical com chuvas de outono-inverno), pois está s rea de

ota-se que o maior pico de densid

mês de dezembro (figura 52).

requente (7 ; ).

reserv ro

Na Bac r calizada em parte a a

e o clima é in

ituado em á

transição. N ade na Bacia hidrográfica do rio Una ocorreu no

300

0Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

100

200

Dez

2007

mm

Catende (Santa Rita) Panelas (Panelas, S. Sebastião, Sapato I)

Cachoeirinha (Público/Nunes) S. Caetano (B. Buracos e B. Coelhos)

S. Joaquim do Monte (Caianinha) Caetés/Capoeira (Gurjão)

Camocim de São Félix (Poço das Areias)

Figura 51: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

acia hidrográfica do rio Una (ITEP/LAMEPE, 2010). B

89

382 796

136.245

6.572 118 253 866 0 1.2440

100.000

200.000

Aph

anoc

apsa

Aph

anoc

apsa

Aph

anoc

apsa

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Mer

ism

oped

ia

Aph

aniz

omen

on

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Não

hou

ve d

ados

Rad

iocy

stis

SantaRita

SãoSebastião

Pub. /Nunes

Sapato I BrejoBuracos

BrejoCoelhos

Gurjão Panelas P. Areias

set/07 set/07 dez/07 dez/07 fev/08 jul/08 ago/08

Indi

vídu

os .

mL

Figura 52: Picos de densidades na bacia hidrográfica do rio Una (UP05).

90

Unidade de Planejamento: UP 06 Bacia hidrográfica do Rio Mundaú

Na bacia do rio Mundaú localizada no Agreste pernambucana, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Jucati, São Jacques, Banheiro, Garrote, Inhumas,

Mundaú, Mocambo. Nestes sete açudes foram identificados 21 gêneros de cianobactérias,

distribuídos nas ordens A ordem Chroococales com 9 gêneros do total encontrado,

correspondendo a 43% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a 38%; A

ordem Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 19% do total (figura 53).

43%

19%

38%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 53: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Garrote foram encontradas as maiores riquezas, com 16 gêneros cada (figura

54). Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Mundaú (14), Banheiro (9),

Mocambo (8), Inhumas (7), Jucati (6), Neves (5) e São Jacques (5).

91

6 6

9

5

16

8

14

8

02

46

810

1214

1618

Reservatórios

Núm

ero

de g

êner

os

Jucati São Jacques Banheiro Neves Garrote Inhumas Mundaú Mocambo

Figura 54: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE,

no período 2007-2008.

O reservatório com densidade mais elevada foi Mundaú (figura 55, quadros 23 e 24), que

apresentou 836.856 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior densidade,

apresentando uma floração com densidade 345.856 Ind.mL-¹ em agosto de 2008, considerada

abundante (41%) (figura 56 e quadro 25) e pouco frequente (29%) (figura 57 e quadro 26).

No Reservatório Mundaú as espécies C. raciborskii, Geitlerinema amphibium,

Merismopedia punctata, M. tenuissima, e M. panniformis foram as mais bem representadas

durante o período amostral. Foram registradas caarcterísticas que favorecem o

érias nesse reservatório: altas temperaturas, baixa

No reservatório Garrote foram identificados 16 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se

com 33.068 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 7.920 Ind.mL-¹ em março de 2008,

considerada abundante (45%) e pouco frequente (33%).

desenvolvimento de cianobact

transparência da água, pH alcalino e disponibilidade de nutrientes (OLIVEIRA e MOURA,

2009).

92

007

Figura 55: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.

MUNDAÚ 2

Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 43.030 119.711 26.367 4.462 6.981 901 4.352 529 3.110Merismopedia 0 1 3 .84 .0895.50 121.67 11.020 3.500 4.193 747 64 13 0 22 3Geitlerinema 0 1 49 313.03 1.818 605 29 .888 40 1. 5 1. 5Planktolyngbya 5 2 687 1.616 2.495 1. 30 63Microcystis 1 .02 .36 8.488 70 5 126 1Raphidiopsis 52 175 2.688 29 9 Coelomoron 61 91 1. 5 Aphanocapsa 850 Planktothrix 2. 6 706 36 Gomphosphaeria 346 49 Aphanizomenon Phormidium Radiocystis Synechocystis 146

Subtotal 1 .530 244.412 3 22.792 6.295 4.756 76.246 126.62438 9.205 3.228Quadro 23: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL rvatório

rante 2007.

-1) do rese

Mundaú du

93

M NDAÚ 2 U 008

Gênero R G SET OUT s MA A O Cylindrospermopsis 19.705 4.775 44.244 2.914 Merismopedia 30.491 2.451 4.622 35.810 Geitlerinema 6.604 598 932 2.118 Planktolyngbya 1.942 950 996 Microcystis 119.930 345 74.485 81.711 .856Raphidiopsis 909 59 941 Coelomoron 11.041 5.525 Aphanocapsa 46.001 2.768 Planktothrix 176 Gomphosphaeria Aphanizomenon 758 Phormidium 05 2 Radiocystis 75 6.3 Synechocystis

Subtotal .439 353. 31 83.648 235 791 88.5

Quadro 24: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1 rese atório

Mundaú durante 2008.

) do rv

47%

25%

20%

8%

Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Outros

Figura 56: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Mundaú localizado na

Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.

94

na

No reservatório Mocambo foram identificados 8 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se

com 4.856 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em janeiro de 2008, considerada

dominante (89%) e esporádica (7%).

No reservatório Jucati foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se com

3.072 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 2.125 Ind.mL-¹, em dezembro de 2007,

considerada dominante (62%) e pouco frequente (13%).

No reservatório Inhumas foram identificados 7 gêneros tendo Microcystsis sp. destacado-se

com 1.470 Ind.mL-¹, apresentando uma floração ocorrida em setembro de 2008, considerada

dominante (76%) e esporádica (4%).

erismopedia, destacado-se

om 1.006 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 800 Ind.mL-¹ em outubro de 2008,

Figura 57: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Mundaú, localizado

Bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Banheiro foram identificados 9 gêneros tendo M

c

considerada dominante (61%) e pouco frequente (17%).

95

No reservatório das Neves foram identificados 5 gêneros tendo Radiocystis, destacado-se com

o reservatório São Jacques foram identificados 5 gêneros tendo Planktolyngbya, destacado-

501 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em novembro de 2007, considerada

dominante (67%) e esporádica (4%).

N

se com 143 Ind.mL-¹, apresentando duas florações de mesma densidade com 48 Ind.mL-¹,

sendo uma em outubro de 2007 e a outra em outubro de 2008, considerado abundante (49%) e

pouco frequente (13%).

No quadro 25 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú com relação à abundância relativa, no

período amostral.

Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Jucati Aphanocapsa Planktolyngbya Geitlerinema

Cylindrospermopsis Planktothrix Raphidiopsis

São Jacques Planktolyngbya

Pseudoanabaena Geitlerinema

Cylindropermopsis Planktothrix

Banheiro Merismopedia Raphidiopsis Planktothrix Aphanocapsa Planktolyngbya

Synechocystis Phormidium Geitlerinema Pseudoanabaena

Neves Radiocystis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya Synechocystis

Garrote Merismopedia Cylindrospermopsis PlankAphanocapsa

tolyngbya Geitlerinema Microcystis

Gloeocapsa Gomphosphaeria Leptolyngbya

Planktothrix Rhabdoderma Raphidiopsis Coelomoron

Lyngbya Radiocystis Synechocystis

Inhumas Microcystis Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Merismopedia Phormidium Raphidiopsis

96

Mundaú Microcystis Cylindrospermopsis Merismopedia

Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Coelomoron Aphano

adiocystis Synechocystis

capsaPlanktothrix Gomphosphaeria Aphanizomenon Phormidium R

Mocambo Aphanocapsa Anabaena

opsis

a

Coelomoron CylindrospermGeitlerinema Oscillatoria PseudoanabaenaPlanktolyngby

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%);PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 25: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-2008.

No quadro 26 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú com relação à freqüência , no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%)

de ocorrência

Reservatório

FQ PF MF ES Jucati Aphanocapsa

Geitlerinema C psis PPR

ylindrospermolanktolyngbya lanktothrix aphidiopsis

São Jacques Cylindrospermopsis Planktolyngbya

GPP a

eitlerinema lanktothrix seudoanabaen

Banheiro Merismopedia Raphidiopsis

APPSPGP a

phanocapsa lanktothrix lanktolyngbya ynechocystis hormidium eitlerinema seudoanabaen

Neves Radiocystis Merismopedia GPS

eitlerinema lanktolyngbya ynechocystis

Garrote Cylindrospermopsis Inhumas Geitlerinema

Planktolyngbya C s MMPR

ylindrospermopsierismopedia icrocystis hormidium aphidiopsis

97

Mundaú Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema

Planktolyngbya Microcystis Raphidiopsis Coelomoron Aphanocapsa P

G ria A n PRS

omphosphaephanizomenohormidium adiocystis ynechocystis

lanktothrix Mocambo G

Cylindrospermopsis Pseudoanabaena Planktolyngbya

AACO

eitlerinema nabaena phanocapsa oelomoron scillatoria

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); ); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 26: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios da bacia hidrográfica do rio Mundaú – PE, no período 2007-200

Na Bacia hidrográfica do rio Mundaú localizada no Agreste, o período chuvoso ocorre entre

fevereiro a maio (figura 58) e o clima é classificado como Bsh’ segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Mundaú ocorreu no mês de agosto (figura 59).

PF = Pouco Frequente (40-11%

8.

050

100150

mm

200

250300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

Jucati (Jucati, Neves) Canhotinho (São Jacques, Garrote)Jurema (Banheiro) Palmeirina (Inhumas)Garanhuns ( aú)Mund F ros (M bo)errei ocam

Figura 58: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios da

Bacia hidrográfica do rio Mundaú (ITEP/LAMEPE, 201

0).

98

2.125 4.856 67

381.486

1.4700

90.000

270.000

360.000

450.000

Aphanocapsa Aphanocapsa Geitlerinema Microcystis

Jucati Mocambo São Jacques Mundaú

dez/07 jan/08 mar/08 ago/08

180.000

Microcystis

Inhumas

set/08

Gênero / Reservatório / Período

íduo

s.m

L-¹

In

div

icos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Mundaú (UP06). Figura 59: P

99

Unidade de Planejamento: UP 07 Bacia hidrográfica do Rio Ipanema

Na bacia do rio Ipanema localizada no Agreste pernambucano, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Algodões, Ingazeira, Ipaneminha, José Antônio II,

Rosas, Lamarão (Ribeiro do Alto), Mororó, Mulungu, Arrodeio e Baixa Grande. Nestes dez

çudes foram identificados 23 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens:

Chroococales com 12 gêneros, correspondendo a 50% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros,

correspondendo a 33% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 17% (figura

60).

a

50%

17%

33%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 60: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.

Nos reservatórios Ingazeira e José Antônio II foram encontradas as maiores riquezas, com 17

gêneros (figura 61). Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Mororó (16),

Ipaneminha (11), Mulungu (10), Algodões (6), Rosas (6), Lamarão (6), Arrodeio (3) e Baixa

Grande (3).

100

6

17

11

17

6

16

3

10

3

16

6

0

5

10

15

20

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Algodões Ingazeira Ipaneminha José Antônio IILamarão Mororó Baixa Grande MulunguArrodeio Tatuaçu Rosas

Figura 61: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema –

O reservatório com densidade mais elevada foi Ingazeira (figura 62, quadros 27 e 28), que

apresentou 1.250.256 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com maior

densidade, apresentando uma floração com 362.203 em junho de 2007, considerada

dominante (69%) (figura 63 e quadro 29) e muito frequente (71%) (figura 64 e quadro 30).

No reservatório Mororó foram identificados 16 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se

com 452.527 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 244.872 Ind.mL-¹ em maio de 2007,

considerada abundante (32%) e muito frequente (71%).

No reservatório Algodões foram identificados 6 gêneros tendo Pseudoanabaena sp.,

destacado-se com uma única floração com 51.621 Ind.mL-¹ em setembro de 2007,

considerada dominante (67%) e pouco frequente (4%).

PE, no período 2007-2008.

101

Figura 62: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingazeira, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.

INGAZEIRA 2007

Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 364 7.849 8.193 1.626 3.839 2.522 6.246 7.944 38.611 Merismopedia 73.430 217.692 362.203 13.902 32.363 15.475 50.379 77.133 132.721Geitlerinema 294 16.364 19.546 847 2.489 1.775 2.264 6.247 5.857 Planktolyngbya 1.391 29.208 684 1.669 820 1.576 3.014 20.364 Planktothrix 2.233 27.820 28.691 10.572 21.955 13.898 16.860 22.584 41.030 Raphidiopsis 294 1.765 222 1.885 455 4.960 Aphanizomenon 59 587 1.165 Pseudoanabaena 882 Anabaena Aphanocapsa 4.541 Coelomoronsp. Gomphosphaeria 7.360 Oscillatoria 10.357 Chroococcus 173 Limnothrix 438

102

Microcystis 4.541 Synechocystis

Subtotal 77.407 440.235 22.080 1.765 22.576 1.885 12.356 206.097Quadro 27: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Ingazeira durante 2007.

INGAZEIRA 2008

Gêneros JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET NOV Cylindrospermopsis 962 2.272 17.606 133 335 4.029 2.340 1.295 Merismopedia 81.106 59.903 90.367 7.735 1.038 209 1.384 33.216Geitlerinema 1.126 303 7.630 423 498 1.659 3.413 Planktolyngbya 2.834 16.244 9.204 95 665 67 4.703 11.474Planktothrix 12.532 1.878 6.361 789 904 12 1.944 3.118 Raphidiopsis 220 1.968 10 706 588 1.589 Aphanizomenon 131 121 243 6 393 Pseudoanabaena 60 176 353 Anabaena 122 30 454 Aphanocapsa 4.541 9.083 Coelomoronsp. 6 Gomphosphaeria 182 Oscillatoria 144 Chroococcus Limnothrix Microcystis 4.541 Synechocystis 91

Subtotal 103.634 89.682 113.805 1.040 3.993 4.347 18.359 1.589

Quadro 28: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Ingazeira durante 2008.

103

Fi undância re iva das cianobactérias no reservatório Ingazeira localizado na

Bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.

gura 63: Ab lat

7171

6767

6350

1313

888

444

10 2 30 40 50 60 70 80

C

ena

Coelomoron

Oscillat

Limnothrix

3317

4Synechocystis

0 0

Geitlerinema

Planktothrix

Aphanizomenon

Anaba

oria

ylindrospermopsis

%

Fig cia de ocorrênc das cia actérias o reserv rio Ingazeira, lo

na Bacia hidrográfica do rio Ipanem

No reservatório Ipaneminha foram entificados 11 gêneros tendo , destacado-se

com 17.110 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 7 13 Ind.m -¹ em dezembro de 2007,

considerada abundante (49%) e pouco frequente (21%).

ura 64: Freqüên ia nob n ató calizado

a – PE, no período 2007-2008.

id Aphanocapsa

.5 L

104

No reservatório Mulungu foram identificados 10 gêneros tendo Merismopedia, destacado-se

com 3.525 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.440 Ind.mL-¹ em julho de 2007,

considerada abundante (40%) e pouco frequente (13%).

No reservatório José Antônio II foram identificados 15 gêneros tendo Cylindrospermopsis

destacado-se com 221.916 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 82.968 Ind.mL-¹ em

outubro de 2007, considerada dominante (73%) e pouco frequente (16%).

No reservatório Tatuaçu foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se

com 875 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em dezembro de 2007, considerado

pouco abundante (30%) e pouco frequente (4%).

No reservatório Rosas foram identificados 6 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-se com

554 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em fevereiro de 2008, considerado dominante

(92%) e pouco frequente (4%).

No reservatório Lamarão foram identificados 6 gêneros tendo Aphanothece sp., destacado-se

com 329 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em dezembro de 2007, considerado

dominante (64%) e pouco frequente (4%).

No reservatório Arrodeio foram identificados 3 gêneros tendo Lyngbya sp., destacado-se com

60 Ind.mL-¹, apresentando duas florações de 28 Ind.mL-¹, sendo uma em julho de 2007 e

outra em julho de 2008, considerado abundante (46%) e pouco frequente (40%).

No reservatório Baixa Grande foram identificados 3 gêneros tendo Planktolyngbya,

destacado-se com 28 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em julho de 2008,

considerado dominante (57%) e esporádica (4%).

No quadro 29 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema com relação à abundância relativa, no

período amostral.

105

Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Algodões Pseudoanabaena Geitlerinema Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis

Arrodeio Geitlerinema Lyngbya

Planktolyngbya

Baixa Grande Planktolyngbya Geitlerinema Planktothrix Ingazeira Merismopedia Planktothrix Cylindrospermopsis

Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Aphanizomenon Anabaena Pseudoanabaena Aphanocapsa Coelomoron Gomphosphaeria Oscillatoria Chroococcus Limnothrix Microcystis Synechocystis

Ipaneminha Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Planktolyngbya Romeria Merismopedia Geitlerinema Gomphosphaeria Planktothrix Rhabdoderma Synechocystis

José Antônio II Cylindrospermopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Gloeocapsa Gomphosphaeria Merismopedia Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Synechococcus Synechocystis

Lamarão Aphanothece Synechococcus Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis Planktothrix

Mororó Cylindrospermopsis Merismopedia

Aphanocapsa Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis Pseudoanabaena Coelomoron

106

Microcystis Ababaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Synechococcus

Mulungu Merismopedia Cylindrospermopsis Planktothrix

Planktolyngbya Geitlerinema Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Raphidiopsis

Rosas Aphanocapsa Planktolyngbya Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Romeria

Tatuaçu Aphanocapsa Merismopedia Microcystis

Geitlerinema Cylindrospermopsis Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Planktothix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechocystis Synechococcus

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 29: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.

No quadro 30 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Algodões Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis Geitlerinema Pseudoanabaena

Arrodeio Geitlerinema Lyngbya

Planktolyngbya

Baixa Grande Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya

Ingazeira Cylindrospermopsis Merismopedia

Geitlerinema Planktolyngbya

Aphanizomenon Pseudoanabaena

Coelomoron Gomphosphaeria

107

Planktothrix Raphidiopsis

Anabaena Aphanocapsa

Oscillatoria Chroococcus Limnothrix Microcystis Synechocystis

Ipaneminha Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa Romeria Coelomoron Merismopedia

Geitlerinema Gomphosphaeria Planktothrix Rhabdoderma Synechocystis

José Antônio II Cylindrospermopsis Merismopedia Planktolyngbya

Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Gloeocapsa Gomphosphaeria Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Raphidiopsis Synechococcus Synechocystis

Lamarão Geitlerinema Planktolyngbya Aphanothece Cylindrospermopsis Planktothrix Synechococcus

Mororó Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Planktothrix

Planktolyngbya Raphidiopsis

Pseudoanabaena Coelomoron Microcystis Aphanocapsa

Anabaena Aphanizomenon Gomphosphaeria Synechococcus

Mulungu Cylindrospermopsis Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia

Microcystis Planktothrix Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron Raphidiopsis

Rosas Planktolyngbya Aphanocapsa Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix Romeria

Tatuaçu Merismopedia Geitlerinema Cylindrospermopsis

Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

108

Quadro 30: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipanema – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio Ipanema localizada no Agreste, o período chuvoso ocorre entre

fevereiro a maio (figura 65) e o clima é classificado como Bsh’ segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Ipanema ocorreu no mês de junho (figura 66).

050

100150200250300350400450500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Ouricuri (Algodões) Venturosa (Ingazeira) Pesqueira (Ipaneminha e Rosas)Mirandiba (José Antônio II) Águas Belas (Lamarão) Pedra (Mororó)Bom Conselho (Baixa Grande) Buíque (Mulungu) Primavera (Arrodeio)Brejão (Tatuaçu)

Figura 65: Pluviosidade média nos municípios da Bacia hidrográfica do rio Ipanema, 2007

(ITEP/LAMEPE, 2010).

109

244.872

362.203

82.968

3.440 2851.621

7.513 329 875 554 280

100.000

200.000

300.000

400.000

Mer

ismop

edia

Mer

ismop

edia

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Mer

ismop

edia

Lyng

bya

Pseu

doan

abae

na

Aph

anoc

apsa

Aph

anot

hece

Aph

anoc

apsa

Aph

anoc

apsa

Plan

ktol

yngb

ya

MororóIngazeira JoséAntônio

MulunguArrodeioAlgodões Ipane-minha

LamarãoTatuaçu Rosas BaixaGrande

mai/07 jun/07 out/07 jul/07 jul/07 set/07 dez/07 dez/07 dez/07 fev/08 jul/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 66: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Ipanema (UP07).

110

Unidade de Planejamento: UP 08 Bacia hidrográfica do Rio Moxotó

Na bacia do rio Moxotó localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Barra, Marrecas e Riacho do Pau. Nestes três

açudes foram identificados 21 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens:

Chroococales com 10 gêneros, correspondendo a 48% do total; Oscillatoriales com 6 gêneros,

correspondendo a 28% do total e Nostocales com 5 gêneros, correspondendo a 24% do total

(figura 67).

48%

24%

28%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 67: Distribuição das ordens dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do rio

Moxotó – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Riacho do Pau foi encontrada a maior riqueza, com 21 gêneros (figura 68). Os

demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos Barra (16) e Marrecas (13).

O reservatório com densidade mais elevada foi Barra (figura 68, quadros 31 e 32), que

apresentou 2.826.395 Ind.mL-¹ com o gênero Microcystis a cianobactéria com maior

densidade, apresentando uma floração com 2.206.281 em dezembro de 2007, considerada

dominante (62%) (figura 69 e quadro 33) e pouco frequente (17%) (figura 70 e quadro 34).

111

16

20

13

0

5

10

15

20

25

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Barra Riacho do Pau Marrecas

Figura 68: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE,

no período 2007-2008.

No reservatório Riacho do Pau foram identificados 20 gêneros tendo Microcystis, destacado-

se com 315.724 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 145.372 Ind.mL-¹ em setembro de

2007, considerada abundante (32%) e pouco frequnte (38%).

Figura 69: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.

112

BARRA 2007

Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Geitlerinema 874 4.364 7.335 6.366 905 60.592 47.011 Planktolyngbya 730 1.462 3.145 12.400 16.943 41.526 Raphidiopsis 205 1.462 482 496 11.632 12.950 Planktothrix 303 4.089 667 1.245 5.523 20.941 Merismopedia 2.933 55.993 Aphanizomenon 2.049 18.182 Aphanocapsa 10.200 92.002 Microcystis 15.300 6.800 Pseudoanabaena 29 27.656 Coelomoron 33.121 Cylindrospermopsis 5.761 17.174 18.549 21.078 18.911 53.054 98.027 Synechococcus 33.121 34.852 Anabaenopsis Lyngbya 1.515 Oscillatoria. 438 Radiocystis 1.870 Subtotal 24.740 21.841 34.946 42.376 42.301 308.921 357.138

Quadro 31: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barra durante 2008.

BARRA 2007 2008

Gêneros NOV DEZ JAN JUL SET NOV Geitlerinema 21.244 18.401 67.778 2.177 2.707 28 Planktolyngbya 20.908 27.460 14.674 1.059 2.118 439 Raphidiopsis 4.191 1.860 294 1.118 262 Planktothrix 4.294 27.457 115.923 Merismopedia 31.513 26.351 1.190 346 Aphanizomenon 294 46 Aphanocapsa 297.517 51.003 Microcystis 2.206.281 598.014 Pseudoanabaena 289 Coelomoron 9.200 Cylindrospermopsis 36.675 51.606 45.072 1.354 Synechococcus Anabaenopsis 263 Lyngbya Oscillatoria Radiocystis

113

Subtotal 416.342 2.408.848 853.974 3.876 7.591 775Quadro 32: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barra durante 2008.

Figura 70: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barra localizado na Bacia

hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.

1716

1412

8555

4333

1111

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Geitlerinema Planktolyngbya

Raphidiopsis Planktothrix

Merismopedia Aphanizomenon

Aphanocapsa Microcystis

Pseudanabaena Coelomoron

Cylindrospermopsis Synechococcus Anabaenopsis

Lyngbya Oscillatoria Radiocystis

%

Figura 71: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barra, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.

114

No reservatório Marrecas foram identificados 13 gêneros tendo Synechococcus, destacado-se

com 1.540.115 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em fevereiro de 2008, considerada

dominante (81%) e esporádica (4%).

No quadro 33 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó com relação à abundância relativa, no

período amostral.

Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Barra Microcystis Synechococcus

Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Planktothrix Merismopedia Aphanizomenon Aphanocapsa Pseudoanabaena Coelomoron Cylindrospermopsis

Riacho do Pau Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Aphanocapsa

Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Raphidiopsis Coelomoron Aphanizomenon Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Romeria Anabaena Anabaenopsis Eucapsis Lyngbya Radiocystis Synechococcus

Marrecas Synechococcus Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Synechocystis

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%);

115

PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 33: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.

No quadro 34 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Barra Geitlerinema

Planktolyngbya Raphidiopsis

Planktothrix Merismopedia Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Pseudoanabaena

Coelomoron Cylindrospermopsis Synechococcus Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis

Riacho do Pau Geitlerinema Cylindrospermopsis Merismopedia

Planktolyngbya Planktothrix

Raphidiopsis Microcystis Coelomoron Aphanizomenon Aphanocapsa Pseudoanabaena

Synechococcus Anabaenopsis Lyngbya Oscillatoria Radiocystis

Marrecas Cylindrospermopsis Planktothrix Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia

Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Gomphosphaeria Oscillatoria Synechococcus Synechocystis

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-39%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 34: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Moxotó – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio Moxotó localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 72) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Moxotó ocorreu no mês de dezembro (figura 73).

116

0,3

171,8

287,3

64,5 69,3

114

56,591,5

31,80 9,3 19,54,6

250,6

161,4

93,2 94,5

3,1 00

50

100

150

200

250

300

350

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Arcoverde (Barra e Riacho do Pau) Custódia (Marrecas)

Figura 72: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Moxotó, 2007 (ITEP/LAMEPE, 2010).

147.186

2.826.395

1.540.115

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

Merismopedia Microcystis Synechocystis

Riacho do Pau Barra Marrecas

mai/07 dez/07 fev/08

Gênero / Reservatório / Período

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 73: Picos de densidade por reservatório da Bacia hidrográfica do rio Moxotó (UP08).

117

Unidade de Planejamento: UP 09 Bacia hidrográfica do Rio Pajeú

Na bacia do rio Pajeú localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias

registradas nos reservatórios Boa Vista (Itapetim), Brotas, Cachoeira II, Capoeiras, São José

do Egito II, Serraria I e II, Rosário, Itapetim/Caramucuqui, Saco I. Nestes dez açudes foram

identificados 25 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 13

gêneros, correspondendo a 52% do total; Oscillatoriales com 8 gêneros, correspondendo a

32% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 16% do total (figura 74).

52%

16%

32%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 74: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na bacia hidrográfica do rio

Pajeú – PE, no período 2007-2008.

Na barragem do Rosário foi encontrada a maior riqueza, com 19 gêneros (figura 75). Os

demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Boa Vista (16), Serrarias (15),

Cachoeira II (11), São José do Egito II (11), Itapetim/Caramucuqui (9), Brotas (7), Capoeira

(7), Saco I (2).

118

16

7

11

7

11

15

19

9

2

0

5

10

15

20

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

BOA VISTA BROTAS CACHOEIRA II CAPOEIRAS AÇ. SÃO JOSÉ DO EGITO II SERRARIA I e IIBAR. DO ROSÁRIO ITAPETIM / CARAMUCUQUI SACO I

Figura 75: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no

período 2007-2008.

O reservatório com densidade mais elevada foi Itapetim/Caramucuqui (figura 76, quadros 35

e 36), que apresentou 99.928 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com

maior densidade, apresentando uma floração com 73.763 em fevereiro de 2008, considerada

dominante (57%) (figura 77 e quadro 37) e pouco frequente (figura 78 e quadro 38).

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

ABR SET NOV DEZ JAN FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Aphanizomenon Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Pseudanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis Romeria

Figura 76: Variação da densidade no reservatório Itapetim/Caramucuqui, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.

119

ITAPETIM / CARAMUCUQUI 2007 2008

Gêneros ABR SET NOV DEZ JAN FEV Cylindrospermopsis 104 12.887 12122 5.724 631 5.389 Geitlerinema 36 823 2.180 719 Planktolyngbya 1.824 545 647 151 Merismopedia 8.304 1.653 14.824 73.763 Raphidiopsis 161 353 Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena 529 Romeria

Subtotal 36 11.480 0 4.539 16.543 73..914 Quadro 35: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Itapetim/Caramucuqui durante o período 2007-2008.

ITAPETIM / CARAMUCUQUI 2008

Gêneros MAR ABR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 8.720 2.295 3.118 121 4.421 1.118 Geitlerinema 954 941 176 244 Planktolyngbya 1.648 1.648 1.540 1.025 Merismopedia 1.038 346 Raphidiopsis 1.118 61 218 Microcystis 692 146 Aphanizomenon 44 Pseudoanabaena Romeria 647

Subtotal 0 2.602 4.354 121 3.507 3.141 Quadro 36: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Itapetim/Caramucuqui durante o período 2008.

120

57%32%

11%

Merismopedia Cylindrospermopsis Outros

Figura 77: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Itapetim/Caramucuqui

localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.

50

33

33

25

21

8

4

4

4

0 10 20 30 40 50 6

Cylindrospermopsis

Geitlerinema

Planktolyngbya

Merismopedia

Raphidiopsis

Microcystis

Aphanizomenon

Pseudanabaena

Romeria

% 0

Figura 78: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório

Itapetim/Caramucuqui,, localizado na Bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período

2007-2008.

121

Nos reservatórios Serraria I e II foram identificados 15 gêneros tendo Cylindrospermopsis,

destacado-se com 88.518 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 46.687 Ind.mL-¹ em

novembro de 2007, considerada abundante (44%) e frequente(50%).

No reservatório Cachoeira II foram identificados 11 gêneros tendo Aphanocapsa, destacado-

se com 50.803 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 45.900 Ind.mL-¹ em agosto de 2007,

considerada dominante (81%) e pouco frequente (17%).

Na barragem do Rosário foram identificados 19 gêneros tendo Microcystis, destacado-se com

43.596 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em agosto de 2008, considerada

dominante (52%) e esporádica (4%).

No reservatório Boa Vista (Itapetim) foram identificados 16 gêneros tendo Microcystis,

destacado-se com 18.366 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em outubro de 2007,

considerada pouco abundante (34%) e esporádica (4%).

No reservatório São José do Egito II foram identificados 11 gêneros tendo

Cylindrospermopsis, destacado-se com 6.229 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 2.883

Ind.mL-¹, em setembro de 2008, considerado abundante (45%) e pouco frequente (33%).

No quadro 37 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Boa Vista (Itapetim)

Aphanocapsa Microcystis

Cylindrospermopsis Merismopedia

Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Pseudoanabaena Gloeocapsa Gomphosphaeria Limnothrix Oscillatoria Planktothrix Rhabdoderma Radiocystis Romeria Synechocystis

Brotas Cylindrospermopsis Planktothrix

Microcystis Geitlerinema Planktolyngbya Merismopedia

122

Pseudoanabaena Cachoeira II Aphanocapsa Microcystis Planktolyngbya

Cylindrospermopsis Chroococcus Coelomoron Geitlerinema Lyngbya Merismopedia Phormidium Planktothrix

Capoeiras Aphanocapsa Cylindrospermopsis

Coelomoron Geitlerinema Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis

S. José do Egito II Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa Microcystis

Geitlerinema Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Limnothrix Merismopedia Pseuoanabaena

Serraria I e II Cylindrospermopsis Planktolyngbya Microcystis

Merismoepdia Geitlerinema Coelomoron Raphidiopsis Aphanocapsa Chroococcus Gomphosphaeria Planktothrix Pseudoanabaena Aphanizomenon Synechococcus Synechocystis

Rosário Microcystis Cylindrospermopsis Aphanocapsa

Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Merismopedia Planktothrix Radiocystis Anabaena Pseudoanabaena Romeria Aphanizomenon Eucapsis Gloeocapsa Gomphosphaeria Oscillatoria Raphidiopsis Synechocystis

Itapetim/Caramu-cuqui

Merismopedia Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena Romeria

Saco I Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

123

Quadro 37: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.

No quadro 38 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Boa Vista (Itapetim)

Cylindrospermopsis Planktolyngbya

Geitlerinema Merismopedia Raphidiopsis Apahnocapsa Pseudoanabaena

Gloeocapsa Gomphosphaeria Limnothrix Oscillatoria Microcystis Planktothrix Rhabdoderma Radiocystis Romeria Synechocystis

Brotas Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktothrix

Planktolyngbya Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena

Cachoeira II Planktolyngbya Aphanocapsa

Cylindrospermopis Chroococcus Coelomoron Gitlerinema Lyngbya Merismopedia Microcystis Phormidium Planktothrix

Capoeiras Cylindrospermopsis Aphanocapsa Coelomoron Geitlerinema Microcystis Planktolyngbya Raphidiopsis

S. José do Egito II

Cylindrospermopsis Planktolyngbya Aphanocapsa

Geitlerinema Anabaena Aphanizomenon Coelomoron Limnothrix Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena

Serraria I e II Cylindrospermopsis Planktolyngbya

Merismopedia Geitlerinema Coelomoron Raphidiopsis Aphanocapsa

Chroococcus Gomphosphaeria Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Aphanizomenon

124

Synechococcus Synechocystis

Rosário Cylindrospermopsis Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Aphanocapsa Merismopedia Planktothrix Radiocystis

Anabaena Pseudoanabaena Romeria Aphanizomenon Eucapsis Gloeocapsa Gomphosphaeria Microcystis Oscillatoria Raphidiopsis Synechocystis

Itapetim/Caramu-cuqui

Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Merismopedia Raphidiopsis

Microcystis Aphanizomenon Pseudoanabaena Romeria

Saco I Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 38: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pajeú – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Brotas foram identificados 7 gêneros tendo Planktothrix, destacando-se com

1.946 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.818 Ind.mL-¹, em maio de 2007,

considerado pouco abundante (39%) e pouco frequente (17%).

No reservatório Capoeiras foram identificados 7 gêneros tendo Aphanocapsa, destacando-se

com 1.214 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração, em março de 2008 considerado

abundante (41%) e esporádica (4%).

No reservatório Saco I não houve dados suficientes para fazer o levantamento.

Na Bacia hidrográfica do rio Pajeú localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 79) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Pajeú ocorreu no mês de fevereiro (figura 80).

125

0

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Itapetim (Boa Vista, Itapetim/Caramucuqui) Afogados da Ingazeira (Brotas)

Serra Talhada (Cachoeira II e Saco I) Catés (Capoeiras)

São José do Egito (S. José II) Brejinho (Serraria I e II)

Iguaraci (Rosário)

Figura 79: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Pajeú (ITEP/LAMEPE, 2010).

1.81818.366

46.68773.763

1.214

43.596

2.883

45.900

020.00040.00060.00080.000

Plan

ktot

hrix

Mic

rocy

stis

Cylin

dros

perm

opsis

Mer

ismop

edia

Aph

anoc

apsa

Mic

rocy

stis

Cylin

dros

perm

opsis

Aph

anoc

apsa

Não

dado

ssu

ficie

ntes

Brotas Boa Vista(Itapetim)

SerrariaI e II

Itapetim/Caram.

Capoeiras Rosário S. JoséII

CachoeiraII

Saco I

mai/07 out/07 nov/07 fev/08 mar/08 ago/08 set/08 ago/25 sem data

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 80: Picos de densidade na Bacia hidrográfica do rio Pajeú (UP09).

126

Unidade de Planejamento: UP 10 Bacia hidrográfica do Rio Terra Nova

Na bacia do rio Terra Nova localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Barra do Chapéu, Barrinha e Boa Vista

(Salgueiro). Nestes três açudes foram identificados 6 gêneros de cianobactérias distribuídos

nas ordens: Chroococales com 13 gêneros, correspondendo a 52% do total; Oscillatoriales

com 8 gêneros, correspondendo a 32% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a

16% do total (figura 81).

33%

50%

17%

Nostocales Oscillatoriales Chroococcales

Figura 81: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Barra do Chapéu foi encontrada a maior riqueza, com 5 gêneros (figura 82).

Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Barrinha (3) e Boa Vista

(Salgueiro) (2).

127

5

3

2

0

1

2

3

4

5

6

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Barra do Chapéu Barrinha Boa Vista (Salgueiro)

Figura 82: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova –

PE, no período 2007-2008.

O reservatório com densidade mais elevada foi Barrinha (figura 83 e quadro 39), que

apresentou 9.976 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a cianobactéria com maior

densidade, apresentando uma floração com 9.968 em novembro de 2007, considerada

dominante (89%) (figura 84 e quadro 40) e pouco frequente (21%) (figura 85 e quadro 41).

Figura 83: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na Bacia

hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

128

AÇ. BARRINHA 2007

Gêneros ABR MAI AGO OUT NOV Cylindrospermopsis 20 12 22 154 9768Geitlerinema 52 38

Anabaenopsis 1161

Subtotal 52 12 38 154 10929Quadro 39: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Barrinha durante o período 2007.

Figuras 84: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Barra do Chapéu foram identificados 6 gêneros tendo Geitlerinema,

destacado-se com 140 Ind.mL-¹ (figura 88), apresentando uma floração com 116 Ind.mL-¹ em

setembro de 2007, considerada dominante (78%) e pouco frequente (21%).

No açude Boa Vista (Salgueiro) foram identificados 2 gêneros tendo Geitlerinema, destacado-

se com 96 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em janeiro de 2008, considerada

dominante (57%) e esporádica (8%).

129

Figura 85: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Barrinha, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

No quadro 40 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova com relação à abundância relativa, no

período amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Boa Vista (Salgueiro)

Cylindrospermopsis Geitlerinema

Barrinha Cylindrospermopsis Geitlerinema Anabaenopsis

Barra do Chapéu Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Planktolyngbya

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 40: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

No quadro 41 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova com relação à freqüência de ocorrência,

no período amostral.

130

Freqüência de Ocorrência (%)

Reservatório

MF FQ PF ES Boa Vista (Salgueiro)

Geitlerinema Cylindrospermopsis

Barrinha Cylindrospermopsis Geitlerinema Anabaenopsis

Barra do Chapéu Geitlerinema Planktothrix Rhabdoderma Planktolyngbya

MF = Muito Frequente (>70%); FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 41: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Terra Nova – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio Terra Nova localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 86) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Terra Nova ocorreu no mês de novembro (figura 87).

34,5

202,7

70,3

0 8,4 9,2 5,6 0 0 0 0 0,0

99128

182

143

4831 21 7 7 12 25

61

5,5

269,8

39,2 49,366,2

1,6 019,4

0

50

100

150

200

250

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

mm

Cabrobó (Barra do Chapéu) Cedro (Barrinha) Salgueiro (Boa Vista)

Figura 86: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova (ITEP/LAMEPE, 2010).

131

116

9.968

960

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Geitlerinema Cylindrospermopsis Cylindrospermopsis

Barra do Chapéu Barrinha Boa Vista (Salgueiro)

set/07 nov/07 jan/08

Indi

vídu

os.m

L-

Figura 87: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Terra Nova (UP10).

132

Unidade de Planejamento: UP 11 Bacia hidrográfica do Rio Brígida

Na bacia do rio Brígida localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Algodões, Barriguda, Gergelim, Lopes II,

Manuíno, Tamboril, Tanque do Governo, Turquia e Sítio de Cima. Nestes nove açudes foram

identificados 19 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 10

gêneros, correspondendo a 53% do total; Oscillatoriales com 5 gêneros, correspondendo a

26% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 21% do total (figura 88).

53%

21%

26%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 88: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Barriguda foi encontrada a maior riqueza, com 16 gêneros (figura 89). Os

demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Lopes II (12), Manuíno (10), Sítio

de Cima (9), Cacimba (7), Algodões (6), Tamboril (6), Gergelim (3), Santa Filomena (1),

Tanque do Governo e Turquia não tiveram dados suficientes para fazer análises.

133

6

16

13

1210

1

96

0

5

10

15

20

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Algodões Barriguda Gergelim Lopes IIManuíno Santa Filomena Sítio de Cima TamborilTanque do Governo Turquia

Figura 89: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE,

no período 2007-2008.

O reservatório com densidade mais elevada foi Manuíno (figura 90, quadros 42 e 43), que

apresentou 169.832 Ind.mL-¹ com o gênero Aphanocapsa a cianobactéria com maior

densidade, apresentando uma floração com 131.757 em novembro de 2008, considerada

dominante (63%) (figura 93 e quadro 44) e esporádica (9%) (figura 94 e quadro 45).

134

Figura 90: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado na

Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

MANUÍNO 2007 2008

Gêneros JUN AGO OUT NOV DEZ JAN FEV Cylindrospermopsis 120 1.592 976 368 82 3.333Merismopedia 23 1.409 692 1.336 12 551Planktolyngbya 8 939 118 1.948 Coelomoron. Gomphosphaeria 346 173 Geitlerinema 689 526 364Raphidiopsis Aphanocapsa 2.252 Microcystis 49 5.363 Synechocystis Pseudoanabaena 14 116 Romeria 59 Planktothrix Subtotal 151 14 6.587 2.475 9.889 94 4.248Quadro 42: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Manuíno durante o período 2007-2008.

135

MANUÍNO 2008

Gêneros MAR MAI JUL AGO SET OUT NOV Cylindrospermopsis 1.689 10.705 4.182 2.437 1.411 292 11.392Merismopedia 2.258 212 3.691 2.515 2.829 3.014 22.101Planktolyngbya 299 62 1.404 373 2.770 452 7.887Coelomoronsp. 105 346 1.211 4.034 700 1.700Gomphosphaeria Geitlerinema 905 485 765 324 1.207 90 Raphidiopsis 2 4.848 1.419 88 823 204 Aphanocapsa 590 20.760 3.114 13.611 131.757Microcystis 239 1.224 45.902Synechocystis 363 2.249 Pseudoanabaena Romeria Planktothrix 1.197 Subtotal 6.211 16.312 34.816 10.301 26.685 7.173 220.739Quadro 43: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Manuíno durante o período 2007-2008 (continuação).

50%

15%

12%

11%

12%

Aphanocapsa Microcystis Merismopedia Cylindrospermopsis Outros

Figura 91: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Manuíno localizado na

Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

136

Figura 92: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Manuíno, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Barriguda foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se

com a densidade mais elevada, apresentando 44.721 Ind.mL-¹, considerada pouco abundante

(23%) e pouco frequente (17%).

No reservatório Algodões foram identificados 6 gêneros tendo Pseudoanabaena destacado-se

com a densidade mais elevada, apresentando 51.621 Ind.mL-¹, considerada dominante (67%) e

esporádica (4%).

No reservatório Lopes II foram identificados 12 gêneros tendo Anabaena (23%) destacado-se

com a densidade mais elevada, apresentando 5.556 Ind.mL-¹, apresentando 1.063 Ind.mL-¹,

considerada abundante (31%) e pouco frequente (25%).

No reservatório Sítio de Cima foram identificados 9 gêneros tendo Pseudoanabaena

destacado-se com a densidade mais elevada, apresentando 2.066 Ind.mL-¹, apresentando 2.044

Ind.mL-¹ no mês de outubro de 2007, considerada abundante (33%) e esporádica (4%).

No reservatório Tamboril foram identificados 6 gêneros tendo Synechococcus destacado-se

com a densidade mais elevada, apresentando uma única floração com 76 Ind.mL-¹ janeiro de

2008, considerado dominante (53%) e esporádica (4%).

137

No reservatório Tanque do Governo foi realizada apenas uma amostra no mês de maio de

2007 que apresentou 0 Ind.mL-1 .

No reservatório Turquia não foram identificados os gêneros de cianobactérias; nos meses de

janeiro e fevereiro de 2007, foram realizadas duas coletas, sendo que a do mês de fevereiro de

2007 destacou-se com a densidade mais elevada, apresentando uma floração com 365.468

Ind.mL-¹ .

No quadro 44 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à abundância relativa, no

período amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Algodões Pseudoanabaena Geitlerinema Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis

Barriguda Cylindrospermopsis Merismopedia Aphanocapsa Microcystis

Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Coelomoron Romeria Pseudoanabaena Aphanizomenon Eucapsis Lyngbya Planktothrix Radiocystis Synechocystis

Gergelim Planktolyngbya Pseudoanabaena Raphidiopsis

Lopes II Anabaena Planktothrix Aphanocapsa Microcystis

Planktolyngbya Cylindrospermopsis Coelomoron Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Merismopedia Microcystis

Manuíno Aphanocapsa Cylindrospermopsis Merismopedia Microcystis

Planktolyngbya Coelomoron Gomphosphaeria Geitlerinema Raphidiopsis Synechocystis Pseudoanabaena Romeria Planktothrix

Tamboril Synechococcus Planktolyngbya Geitlerinema

Cylindrospermopsis Planktothrix

138

Rhabdoderma Tanque do Governo

Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados

Turquia Não identificado Não identificado Não identificado Não identificado Sítio de Cima Planktothrix Planktolyngbya

Raphidiopsis Cylindrospermopsis Romeria

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 44: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

No quadro 45 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Algodões Aphanocapsa

Cylindrospermopsis Geitlerinema Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena

Barriguda Cylindrospermopsis Merismopedia

Planktolyngbya Geitlerinema Raphidiopsis Coelomoron Aphanocapsa Microcystis Romeria Pseudoanabaena

Aphanizomenon Eucapsis Lyngbya Planktothrix Radiocystis Synechocystis

Gergelim Pseudoanabaena Planktolyngbya Raphidiopsis

Lopes II Anabaena Planktothrix Planktolyngbya Cylindrospermopsis Aphanizomenon Aphanocapsa Coelomoron

Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Merismopedia Microcystis

Manuíno Cylindrospermopsis Merismopedia

Planktolyngbya Coelomoron Geitlerinema Raphidiopsis Aphanocapsa Microcystis

Gomphosphaeria Synechocystis Pseudoanabaena Romeria Planktothrix

Tamboril Planktolyngbya Geitlerinema Cylindrospermopsis Planktothrix Rhabdoderma Synechococcus

Tanque do Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados

139

Governo Turquia Não identificado Não identificado Não identificado Não identificado Sítio de Cima Cylindrospermopsis

Geitlerinema Romeria Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 45: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio Brígida localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 93) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Brígida ocorreu no mês de novembro (figura 94).

0

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2007

mm

Ouricuri (Algodões, Cacimba e Tamboril) Araripina (Barriguda, Gergelim)

Bodocó (Lopes II) Bezerros (Manuíno)

Santa Filomena (Tanque do Governo e Turquia Moreilândia (Sítio de Cima)

Figura 93: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Brígida (ITEP/LAMEPE, 2010).

140

51.621

22.709

306 76 4.649 2.295

131.757

0

35.000

70.000

105.000

140.000

Pseu

doan

abae

na

Aph

anoc

apsa

Plan

ktot

hrix

Syne

choc

ystis

Ana

baen

a

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Aph

anoc

apsa

Algodões Barriguda Sítio de Cima Tamboril Lopes II Cacimba Manuíno

set/07 out/07 out/07 jan/08 jan/08 set/08 nov/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 94: Picos de densidade nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Brígida (UP-11).

141

Unidade de Planejamento: UP 12 Bacia hidrográfica do Rio das Garças Na bacia do rio das Garças localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as

cianobactérias registradas nos reservatórios Cacimba e Santa Filomena. Nestes dois açudes

foram identificados 7 gêneros de cianobactérias distribuídos nas ordens: Chroococales com 10

gêneros, correspondendo a 53% do total; Oscillatoriales com 5 gêneros, correspondendo a

26% do total e Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 21% do total (figura 95).

28%

29%

43%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 95: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio das Garças – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Cacimba foi encontrada a maior riqueza, com 7 gêneros (figura 96). No açude

Santa Filomena não houve dados suficientes.

142

Riqueza UP-12

7

012345678

Reservatórios

Núm

ero

de g

êner

os

Cacimba Santa Filomena

Não houve dados suficientes

Figura 96: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças –

PE, no período 2007-2008.

No reservatório Cacimba foram identificados 7 gêneros tendo Cylindrospermopsis destacado-

se com a densidade mais elevada, apresentando 4.785 Ind.mL-¹ (figura 97 e quadro 46),

apresentando 2.295 Ind.mL-¹ no mês de setembro de 2008, considerada dominante (53%)

(figura 98 e quadro 47) e pouco frequente (21%) (figura 99 e quadro 48).

Figura 97: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado na Bacia

hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.

143

AÇ. CACIMBA 2007 2008

Gêneros MAI SET JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 4 2.177 267 2.295 42 Geitlerinema 8 353 144 Aphanocapsa 1.049 Merismopedia 280 Planktothrix 1.648 Planktolyngbya 176 Raphidiopsis 647 Subtotal 4 8 4178 267 2295 2338

Quadro 46: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduos.mL-1) do reservatório

Cacimba durante o período 2007-2008.

Figura 98: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Cacimba localizado na

Bacia hidrográfica do rio das Garças– PE, no período 2007-2008.

No reservatório Santa Filomena não houve dados suficientes.

144

Figura 99: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Cacimba, localizado

na Bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.

No quadro 46 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio das Garças com relação à abundância relativa, no

período amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Cacimba Cylindrospermopsis Aphanocapsa

Planktothrix Geitlerinema Merismopedia Planktolyngbya Raphidiopsis

Santa Filomena Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 47: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.

No quadro 48 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Brígida com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral.

145

Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Cacimba Cylindrospermopsis

Geitlerinema Aphanocapsa Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis

Santa Filomena Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 48: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio das Garças – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio das Garças localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 100) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio das

Garças ocorreu no mês de setembro (figura 101).

31

387,8

104,5

17,3

109

3 3,3 6,3 1,8 0 3,5 22,3

257

0 0 19 00

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Ouricuri (Cacimba) Santa Filomena (Santa Filomena)

Figura 100: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os

reservatórios da Bacia hidrográfica do rio das Garças (ITEP/LAMEPE, 2010).

146

74

2.177 1.6482.295

1.049

01.0002.0003.000

Ana

baen

a

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Plan

ktot

hrix

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Aph

anoc

apsa

SantaFilomena

Cacimba Cacimba Cacimba Cacimba

jan/08 jul/08 jul/08 set/08 out/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 101: Picos de densidade nos reservatórios localizados na Bacia hidrográfica do rio

das Garças (UP12).

147

Unidade de Planejamento: UP 13 Bacia hidrográfica do Rio Pontal

Na bacia do rio Pontal localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias

registradas nos reservatórios Baixa Verde, Extrema, Açude dos Carlos e Lagoa do Barro.

Nestes quatro açudes foram identificados 22 gêneros de cianobactérias distribuídos nas

ordens: Chroococales com 10 gêneros, correspondendo a 46% do total; Oscillatoriales com 8

gêneros, correspondendo a 36% do total ; Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 18%

do total e (figura 102).

46%

18%

36%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 102: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica do

rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Lagoa do Barro foi encontrada a maior riqueza, com 19 gêneros (figura 103).

Os demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Açude dos Carlos (18) e Baixa

Verde (3). No Açude de Extrema não houve dados suficientes.

O reservatório com densidade mais elevada também foi Lagoa do Barro (figura 104 e quadros

49 e 50), que apresentou 129.253 Ind.mL-¹ com o gênero Merismopedia a cianobactéria com

maior densidade, apresentando uma floração com 43.581 em dezembro de 2007, considerada

abundante (41%) (figura 105 e quadro 51) e frequente (54%)(figura 106 e quadro 52).

148

3

1918

02468

101214161820

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Baixa Verde Lagoa do Barro Açude dos Carlos Açude de Extrema

Não houve dados suficientes

Figura 103: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,

no período 2007-2008.

05000

100001500020000250003000035000400004500050000

AB

R

MA

I

AG

O

SET

OU

T

NO

V

DEZ

JAN

FEV

MA

R

JUL

AG

O

SET

OU

T

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Cylindrospermopsis Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis Anabaena Arthrospira Chroococcus Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus

Figura 104: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro, localizado

na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

149

AÇ. LAGOA DO BARRO 2007

Gêneros ABR MAI AGO SET OUT NOV DEZ Cylindrospermopsis 364 182 6.610 7.849 28.979 43.581 Planktolyngbya 335 36 3.485 3.656 2.563 2.268 Merismopedia 173 367 1.383 3.339 10.335 1.820 Geitlerinema 354 450 1.962 666 1.187 Pseudoanabaena 182 3.617 5.401 1.356 Raphidiopsis 875 6.888 3.034 1.214 Aphanocapsa 14.566 2.550 9.083 3.827 Coelomoron 4 2.203 2.725 1.222 Aphanizomenon 38 338 1.455 24 Planktothrix 121 152 Microcystis 2.125 6.358 321 Synechocystis 1.817 Anabaena 647 Arthrospira 759 Chroococcus Gomphosphaeria 1.817 Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus 1.453 Subtotal 904 400 549 29827 37050 72566 56820

Quadro 49: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Lagoa do Barro durante o período 2007.

AÇ. LAGOA DO BARRO 2008

Gêneros JAN FEV MAR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 10.442 10.195 9.521 3.646 1.039 4.299 2.546Planktolyngbya 2.314 350 1.553 573 961 1.817 1.010Merismopedia 2.310 547 340 454 1.384 1.163Geitlerinema 904 426 2.717 363 451 973PseudAnabaena 263 263 4.602 2.236 13.080 603Raphidiopsis 1.129 235 318 863 363 916Aphanocapsa 7.004 4.541 Coelomoron 273 2.975Aphanizomenon 847 Planktothrix 121 177 3.453Microcystis 3.350

150

Synechocystis 5.709 181Anabaena 21 Arthrospira Chroococcus 897Gomphosphaeria Limnothrix 2.546 Rhabdoderma 61 Synechococcus Subtotal 27699 11781 14629 14770 12820 19559 18067Quadro 50: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Lagoa do Barro durante o período 2008.

Figura 105: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro localizado

na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Açude dos Carlos foram identificados 18 gêneros tendo Aphanocapsa

destacado-se com a densidade mais elevada, apresentando 45.218 Ind.mL-¹, apresentando

23.162 Ind.mL-¹ no mês de setembro de 2007 (figura 106), considerada abundante (34%) e

pouco frequente (17%).

151

Figura 106: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Lagoa do Barro,

localizado na Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Baixa Verde foram identificados 3 gêneros tendo Geitlerinema sp. destacado-

se com a densidade mais elevada, apresentando 30 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração

no mês de julho de 2008, considerada dominante (63%) e esporádica (4%).

No Açude de Extrema foi realizada uma coleta em maio de 2007 com 0 Ind.mL -1; não houve

dados suficientes.

No quadro 51 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal com relação à abundância relativa, no

período amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Baixa Verde Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix Extrema Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Açude dos Carlos Aphanocapsa Merismopedia

Microcystis

Cylindrospermopsis Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Merismopedia Planktothrix Coelomoron Pseudoanabaena Spirulina

152

Chroococcus Anabaena Oscillatoria Radiocystis Synechocystis

Lagoa do Barro Cylindrospermopsis Aphanocapsa Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis Anabaena Arthrospira Chroococcu Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcuss

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 51: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

No quadro 52 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Baixa Verde Geitlerinema

Planktolyngbya Planktothrix

Extrema Não houve dados Não houve dados Não houve dados Não houve dados Açude dos Carlos Cylindrospermopsis

Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Merismopedia Planktothrix Microcystis Aphanocapsa Coelomoron Pseudoanabaena Spirulina

Chroococcus Anabaena Oscillatoria Radiocystis Synechocystis

Lagoa do Barro Cylindrospermopsis Planktolyngbya Merismopedia Geitlerinema Pseudoanabaena Raphidiopsis

Aphanocapsa Coelomoron Aphanizomenon Planktothrix Microcystis Synechocystis

Anabaena Arthrospira Chroococcus Gomphosphaeria Limnothrix Rhabdoderma Synechococcus

153

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 52: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica do rio Pontal localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 107) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica do rio

Pontal ocorreu no mês de dezembro (figura 108).

050

100150200250300350

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Afrânio (Extrema) Araripina (Lagoa do Barro)Quixaba (Açude dos Carlos) Petrolina (Baixa Verde)

Figura 107: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão contidos os reservatórios

da Bacia hidrográfica do rio Pontal (ITEP/LAMEPE, 2010).

154

0

23.162

43.581

300

20.000

40.000

60.000

Aph

anoc

apsa

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Gei

tlerin

ema

Extrema Açude dos Carlos Lagoa do Barro Baixa Verde

mai/07 set/07 dez/07 jul/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 108: Picos de densidade dos reservatórios da Bacia hidrográfica do rio Pontal – PE,

2007-2008. (UP13).

155

Unidade de Planejamento: UP 14 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-1)

Bacia hidrográfica dos Rios Beberibe, Timbó, Utinga, Bonança, Tabatinga, Botafogo,

Itapirema, Igarassu, Paratibe, Itapessoca, Canal de Santa Cruz, Arataca, Catucá,

Cumbe, Pilão, Conga, Barro Branco e Arroio Desterro

Na bacia GL-1 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias

registradas no reservatório Ingaí. Neste açude foram identificados 8 gêneros de

cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales e Oscillatoriales com 3 gêneros cada

uma, correspondendo a 37,5 % do total de gêneros encontrados; e Nostocales, com 2 gêneros

(25%) correspondendo a 25% do total (figura 109).

37%

25%

38%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 109: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-

1– PE, no período 2007-2008.

O reservatório de Ingaí apresentou 8 gêneros.

O reservatório de Ingaí (figura 110 quadro 53), que apresentou 16.038 Ind.mL-¹ com o gênero

Merismopedia a cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com 15.224

156

Ind.mL-¹ em agosto de 2008, considerada dominante (93%) (figura 111 e quadro 54) e pouco

freqüente (figura 112 e quadro 55).

Figura 110: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na Bacia

hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.

AÇ. DE INGAI 2007 2008

Gêneros NOV FEV AGO SET OUT Merismopedia 376 15.224 24 414Lyngbya 4 20 42Planktolyngbya 6 118 Anabaena 2 Aphanocapsa 700Geitlerinema 26 Rhabdoderma 294 Raphidiopsis 2 Subtotal 412 4 15636 44 1156

Quadro 53: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Açude de Ingaí durante o período 2007-2008.

157

Figura 111: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Ingaí localizado na Bacia

hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.

Figura 112: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Ingaí, localizado na

Bacia hidrográfica GL-1 – PE, no período 2007-2008.

158

No quadro 54 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Açude de Ingaí Merismopedia Lyngbya

Planktolyngbya Anabaena Aphanocapsa Geitlerinema Rhabdoderma Raphidiopsis

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 54: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do rio Pontal – PE, no período 2007-2008.

No quadro 55 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral.

Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

MF FQ PF ES Açude de Ingaí Merismopedia

Lyngbya Planktolyngbya

Anabaena Aphanocapsa Geitlerinema Rhabdoderma Raphidiopsis

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 55: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-1 – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica dos rios GL-1 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre

entre março a agosto (figura 113) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical

com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade na Bacia hidrográfica

GL-1 ocorreu no mês de agosto (figura 114).

159

050

100150200250300350400

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Ribeirão (Ingaí)

Figura 113: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-1 (ITEP/LAMEPE, 2010).

15.224

294 118 7000

4.000

8.000

12.000

16.000

Merismopedia Rhabdoderma Planktolyngbya Aphanocapsa

Ingaí Ingaí

ago/08 out/08

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 114: Picos de densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios

GL-1 – PE, 2007-2008.

160

Unidade de Planejamento: UP 15 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-2)

Bacia hidrográfica dos Rios Laranjeiras, Carnijó, Suassuna, Zumbi, Limeira, Duas

Unas, Mussaíba, Gurjaú, Cajabuçu, Arariba (Macacos), Santa Amélia, Utinga de Cima

e Camaçari

Na bacia GL-2 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias

registradas nos reservatórios São Salvador, Bita, Pirapama, Duas Unas, Banho da Negra,

Besouro, Açude dos Macacos, Sicupema, Gurjaú/Matagipe, Águas Claras, Utinga e Três

Passagens. Nestes açudes foram identificados 22 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas

ordens Chroococcales com 11 gêneros, correspondendo a 50 % do total de gêneros

encontrados; Oscillatoriales com 7 gêneros correspondendo a 32% do total; Nostocales com 4

gêneros, correspondendo a 18% do total (figura 115).

50%

18%

32%

Chroococcales Nostocales Oscillatoriales

Figura 115: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-

2 – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Duas Unas foi encontrada a maior riqueza, com 14 gêneros (figura 116). Os

demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Utinga (12), São Salvador (9),

161

Sicupema (9), Bita (8), Pirapama (6), Besouro (5), Banho da Negra (5), Gurjaú (5), Barragem

dos Macacos (4), Gurjaú/Matagipe (4), Três Passagens (3), Jussara (1) e Águas Claras (1).

1

12

3

9 9

6

45

45

14

8

5 5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Águas Claras Utinga Três Passagens Sicupema Sã SalvadorPirapama Macacos Jussara Gurjaú/Matagipe GurjaúDuas Unas Bita Besouro Banho da Negra

Figura 116: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no

período 2007-2008.

Moura et al. (2007) reportaram que no Reservatório Duas Unas foi identificado um total de 51

gêneros, pertencentes a 5 divisões assim representadas: Chlorophyta (26 sp.), Bacillariophyta

(13 sp.), Cyanophyta (7 sp.), Euglenophyta (3 sp.), Dinophyta e Cryptophyta (1sp.). Dentre a

divisão Cyanophyta foram identificadas as espécies Anabaena flos-aquae, Anabaena,

Lyngbya limnetica e Synecocystis aquatilis, (Bacillariophyta) Cocconeis placentula, Eunotia

sp., Nitzschia lineata, Pinnularia sp., (Euglenophyta) Phacus sp. Foram registrados 19

gêneros abundantes no reservatório de Duas Unas em pelo menos uma unidade amostral,

sendo duas cianobactérias (Chroococcus cf. minutus e Oscillatoria sp.).

O reservatório com densidade mais elevada foi Duas Unas (figura 117, quadros 56 e 57), que

apresentou 14.330 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a cianobactéria com maior

densidade, apresentando uma floração com 5.137 em dezembro de 2007, considerada

abundante (50%) (figura 118 e quadro 58) e frequente (46%) (figura 119 e quadro 59).

162

Figura 117: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Duas Unas, localizado na

Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.

DUAS UNAS 2007

Gêneros ABR MAI JUL SET OUT NOV DEZ Anabaena 132 193 636Cylindrospermopsis 226 2 200 938 5.137Geitlerinema 4 212 Planktolyngbya 6 243 Planktothrix Merismopedia 414 Microcystis 498 PseudAnabaena 86 30 Raphidiopsis 8 Aphanocapsa 759 Aphanothece Coelomoronsp. Eucapsis sp. Lyngbya sp. 36 Subtotal 450 358 2 86 1.668 1.423 5.773

Quadro 56: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Duas Unas durante o período 2007-2008.

163

Figura 118: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Duas Unas localizado na

Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.

Figura 119: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Duas Unas,

localizado na Bacia hidrográfica GL-2 – PE, no período 2007-2008.

164

No reservatório São Salvador foram identificados 9 gêneros tendo Geitlerinema, destacando-

se com 3.855 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.766 Ind.mL-¹ em julho de 200,

considerada pouco dominante (92%) e pouco frequente (21%).

No reservatório Pirapama foram identificados 6 gêneros tendo Gloeocapsa sp., destacando-se

com 3.545 Ind.mL-¹, apresentando uma única floração em outubro de 2008, considerado

dominante (59%) e esporádica (4%).

A questão da qualidade no Rio Pirapama é uma questão crítica. Todo o trecho do rio

atualmente monitorado apresenta-se em desacordo com os objetivos de qualidade da água, ou

seja, a maioria dos parâmetros utilizados na classificação do rio está fora dos padrões

estabelecidos pela legislação (ANPEC, 2004).

No Açude dos Macacos foram identificados 4 gêneros tendo Cylindrospermopsis, destacando-

se com 1.969 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.939 Ind.mL-¹, em maio de 2007,

considerado dominante (92%) e frequente (43%).

No reservatório Utinga foram identificados 12 gêneros tendo Aphanocapsa, destacando-se

com 1.559 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 1.100 Ind.mL-¹, em outubro de 2008,

considerado abundante (41%) e pouco frequente (13%).

No reservatório Banho da Negra foram identificados 5 gêneros tendo Planktolyngbya,

destacando-se com 461 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 423 Ind.mL-¹, em

novembro de 2007, considerado dominante (67%) e pouco frequente (29%).

No reservatório Bita foram identificados 8 gêneros tendo Cylindrospermopsis, destacado-se

com 3.649 Ind.mL-¹, apresentando uma floração com 3.503 Ind.mL-¹, em abril de 2007,

considerado dominante (66%) e pouco frequente (17%).

No reservatório Besouro foram identificados 5 gêneros tendo Geitlerinema e Planktolyngbya,

destacando-se com 42 Ind.mL-¹ ambos, apresentando uma floração em julho de 2008 e

outubro de 2008 respectivamente, considerados pouco abundantes (38%) e esporádicas (4%).

Nos açudes Águas Claras, Jussara e Três Passagens não houve dados suficientes.

165

No quadro 57 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Açude dos Macacos

Cylindrospermopsis Geitlerinema Limnothrix Merismopedia

Águas Claras Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Banho da Negra Planktothrix Geitlerinema Limnothrix

Cylindrospermopsis Pseudoanabaena

Besouro Geitlerinema Planktolyngbya Cylindropermopsis Anabaena

Pseudoanabaena

Bita Cylindrospermopsis Aphanocapsa Planktolyngbya Geitlerinema Merismopedia Anabaena Rhabdoderma Radiocystis

Duas Unas Cylindrospermopsis Anabaena Planktolyngbya

Geitlerinema Planktothrix Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Eucapsis Lyngbya

Gurjaú/Matagipe Merismopedia Aphanocapsa Geitlerinema Coelomoron Planktolyngbya Radiocystis

Jussara Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Pirapama Gloeocapsa Aphanocapsa

Merismopedia Anabaena Pseudoanabaena Planktolyngbya

São Salvador Geitlerinema Cylindrospermopsis Anabaena Aphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma

Sucupema Merismopedia Geitlerinema Synechocystis Cylindrospermopsis Gloeocapsa Microcystis Planktothrix Planktolyngbya

166

Radiocystis Três Passagens Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Utinga Aphanocapsa Merismopedia

Synechococcus Geitlerinema Planktolyngbya Gloeocapsa Eucapsis Limnothrix Microcytis Oscillatoria Pseudoanabaena Synehocystis

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 57: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 58 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

DM AB PA RR Açude dos Macacos

Cylindrospermopsis Geitlerinema Limnothrix Merismopedia

Águas Claras Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Banho da Negra Planktolyngbya

Limnothrix Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudoanabaena

Besouro Anabaena Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudoanabaena Planktolyngbya

Bita Planktolyngbya Cylindrospermopsis

Aphanocapsa Geitlerinema Merismopedia Anabaena Rhabdoderma Radiocystis

Duas Unas Anabaena Cylindrospermopsis

Geitlerinema Planktolyngbya Planktothrix

Merismopedia Microcystis Pseudoanabaena Raphidiopsis Aphanocapsa Aphanothece Coelomoron Eucapsis Lyngbya

Gurjaú/Matagipe Geitlerinema Merismopedia

Aphanocapsa Coelomoron

167

Planktolyngbya Radiocystis

Jussara Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Pirapama Aphanocapsa

Anabaena Pseudoanabaena Gloeocapsa Merismopedia Planktolyngbya

São Salvador Geitlerinema Cylindrospermopsis Anabaena Aphanizomenon Lyngbya Merismopedia Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma

Sucupema Merismopedia Geitlerinema Synechocystis Cylindrospermopsis Gloeocapsa Microcystis Planktothrix Planktolyngbya Radiocystis

Três Passagens Não tem dados Não tem dados Não tem dados Não tem dados Utinga Geitlerinema

Merismopedia Planktolyngbya Aphanocapsa Gloeocapsa

Eucapsis Limnothrix Microcystis Oscillatoria Pseudoanabaena Synechococcus Synechocystis

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 58: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-2 – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica dos rios GL-2 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre

entre março a agosto (figura 120) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical

com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade ocorreu no mês de

dezembro (figura 121).

168

0100200300400500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Cabo de Santo Agostinho (S. Salvador, Pirapama, Sucupema)Camaragibe (Bita)Jaboatão (Duas Unas)Pombos ( Banho da Negra e Besouro)Vitória de Santo Antão (Aç. Dos Macacos, Águas Claras)Moreno (Gurjaú/Matagipe)Ipojuca (Utinga, Três Passagens)

Figura 120: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-2 (ITEP/LAMEPE, 2010).

1.939

18 423

5.137

855

3.766

42 106

3.545

420

1.500

3.000

4.500

6.000

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Não

tem

info

rmaç

ão

Plan

ktol

yngb

ya

Cyl

indr

ospe

rmop

sis

Aph

anoc

apsa

Gei

tlerin

ema

Gle

iterin

ema

Aph

anoc

apsa

Glo

eoca

psa

Plan

ktol

yngb

ya

Não

tem

info

rmaç

ão

Não

tem

info

rmaç

ão

MacacosÁguasClaras

BanhoNegra

DuasUnas

Utinga SãoSalvador

Besouro Bita Pirapa-ma

BesouroJussara TrêsPassagens

mai/07 nov/07 nov/07 dez/07 fev/08 jul/08 jul/08 set/08 out/08 out/08 s/data s/data

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 121: Maiores densidades ocorridas nos reservatórios da Bacia hidrográfica dos rios

GL-2 – PE, 2007-2008.

169

Unidade de Planejamento: UP 17 (Grupo de Pequenos Rios Litorâneos GL-4).

Bacia hidrográfica dos rios Goiana, dos Gatos, Urjião, Ilhetas e Saltinho

Na bacia GL-4 localizada na Zona da Mata pernambucana, foram analisadas as cianobactérias

registradas no reservatório Saltinho. Neste açude foram identificados 4 gêneros de

cianobactérias, distribuídos nas ordens Chroococcales com 11 gêneros, correspondendo a 50

% do total de gêneros encontrados; Oscillatoriales com 7 gêneros correspondendo a 32% do

total; Nostocales com 4 gêneros, correspondendo a 18% do total (figura 122).

0%

25%

75%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 122: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GL-

4 – PE, no período 2007-2008.

O reservatório Saltinho (figura 123) apresentou 50 Ind.mL-¹ , densidade mais elevada com o

gênero Geitlerinema a cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com

22 Ind.mL-1em fevereiro de 2008, considerada dominante (60%) (figura 124 e quadro 59) e

pouco frequente (17%) (figura 125 e quadro 60).

170

6

2

12

22

14

6

22

0

5

10

15

20

25

SET NOV JAN FEV JUN OUT

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Cylindrospermopsis Geitlerinema Pseudanabaena Planktolyngbya

Figura 123: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado na

Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.

Figura 124: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Saltinho localizado na

Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.

171

Figura 125: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Saltinho, localizado

na Bacia hidrográfica GL-4 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 59 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Saltinho Geitlerinema Planktolyngbya Cylindrospermopsis

Pseudoanabaena DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 59: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 60 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral. Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

DM AB PA RR Saltinho Geitlerinema Cylindrospermopsis

Pseudoanabaena Planktolyngbya

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

172

Quadro 60: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica dos rios GL-4 localizada na Zona da Mata, o período chuvoso ocorre

entre março a agosto (figura 126) e o clima é classificado como As’ segundo Köppen (tropical

com chuvas de outono-inverno). Percebe-se que o pico de densidade ocorreu no mês de

fevereiro (figura 127).

42,3

112

287,5

186,7

283,2336,1

265,7

184,4

79,2

0 13,150,8

0

100

200

300

400

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2007

mm

Tamandaré (Saltinho)

Figura 126: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os açudes da

Bacia hidrográfica dos rios GL-4 (ITEP/LAMEPE, 2010).

22

0

5

10

15

20

25

fev/2008 Geitlerinema

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 127: Maior densidade ocorrida no reservatório Saltinho da Bacia hidrográfica dos

rios GL-4 – PE (UP-17).

173

Unidade de Planejamento: UP 20 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-1)

Bacia hidrográfica do Rio São Francisco

Na bacia GI-1 localizada no Agreste pernambucano, foram analisadas as cianobactérias

registradas nos reservatórios Baixa Grande, Terezinha/Massaranduba e Tatuaçu. Nestes três

açudes foram identificados 19 gêneros de cianobactérias, distribuídos nas ordens

Chroococcales com 10 gêneros, correspondendo a 53 % do total de gêneros encontrados;

Oscillatoriales com 5 gêneros correspondendo a 32% do total; Nostocales com 4 gêneros,

correspondendo a 21% do total (figura 128).

53%

21%

26%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 128: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-

1 – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Tatuaçu foi encontrada a maior riqueza, com 16 gêneros (figura 129). Os

demais gêneros açudes contribuíram com os respectivos: Terezinha/Massaranduba (12) e

Baixa Grande (3).

O reservatório com densidade mais elevada foi Terezinha/Massaranduba (figura 130, quadros

61 e 62), que apresentou 1.379.999 Ind.mL-¹ com o gênero Cylindrospermopsis a

cianobactéria com maior densidade, apresentando uma floração com 1.201.035 Ind.mL-¹ em

174

dezembro de 2007, considerada dominante (84%) (figura 131 e quadro 63) e frequente (63%)

(figura 132 e quadro 64).

3

12

16

0

4

8

12

16

20

Reservatórios

Núm

ero

de G

êner

os

Baixa Grande Terezinha/Massaranduba Tatuaçu

Figura 129: Riqueza de gêneros nos reservatórios da Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no

período 2007-2008.

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

2007 2008

Indi

vídu

os.m

L-¹

Aphanocapsa Coelomoron Cylindrospermopsis Geitlerinema Gomphosphaeria Merismopedia Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis Romeria Synechococcus Synechocystis

Figura 130: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba,

localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.

175

TEREZINHA /

MASSARANDUBA 2007 Gêneros ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 25.119 28.711 13.214 9.983 3.225 4.447 5.414Merismopedia 31.271 10.591 7.247 14.233 5.645 33.231 15.204Geitlerinema 5.551 723 3.212 978 370 828 1.455Planktolyngbya 2.601 424 643 2.429 1.866Raphidiopsis 2.103 176 647 Planktothrix 876 176Coelomoronsp. 7.225 Romeria Synechococcus 2.249Synechocystis 469 Aphanocapsa Gomphosphaeria 1.038 Subtotal 8.152 723 3.212 3.505 16.442 3.904 5.746Quadro 61: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Terezinha/Massaranduba durante o período 2007.

TEREZINHA /

MASSARANDUBA 2007 2008 Gêneros NOV DEZ JAN MAR JUL AGO SET OUT Cylindrospermopsis 3.559 1.201.095 71.828 3.564 37 1.772 4.994 3.037Merismopedia 46.561 29.024 5.510 1.969 187 Geitlerinema 796 2.424 135 46 Planktolyngbya 902 14.970 496 130 118Raphidiopsis 3.064 10 59Planktothrix 59Coelomoronsp. 184 9 12 Romeria 41 1.227Synechococcus 8 Synechocystis 182 Aphanocapsa 1.973 Gomphosphaeria Subtotal 1.698 18.034 2.424 2.784 206 3.757 407 1.463

Quadro 62: Densidade total dos gêneros de cianobactérias (Indivíduo.mL-1) do reservatório

Terezinha/Massaranduba durante o período 2007-2008.

176

84%

12%

4%

Cylindrospermopsis Merismopedia Outros

Figura 131: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Terezinha/Massaranduba

localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.

No reservatório Tatuaçu foram identificados 16 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se

com a densidade mais elevada (figura 144), apresentando 875 Ind.mL-¹, considerada pouco

abundante (30%) e esporádica (4%).

No reservatório Baixa Grande foram identificados 3 gêneros tendo Aphanocapsa destacado-se

com a densidade mais elevada, apresentando 28 Ind.mL-¹, considerada pouco dominante

(52%) e esporádica (4%).

177

63

50

46

42

25

13

8

8

8

8

4

4

0 10 20 30 40 50 60 7

Cylindrospermopsis

Merismopedia

Geitlerinema

Planktolyngbya

Raphidiopsis

Planktothrix

Coelomoron

Romeria

Synechococcus

Synechocystis

Aphanocapsa

Gomphosphaeria

%

0

Figura 132: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório

Terezinha/Massaranduba, localizado na Bacia hidrográfica GI-1 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 63 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Terezinha/ Massaranduba

Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya Raphidiopsis Planktothrix Coelomoron Romeria Synechocystis Synechococcus Aphanocapsa Gomphosphaeria

Tatuaçu Aphanocapsa Microcystis Merismopedia

Geitlerinema Cylindrospermopsis Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis

178

Baixa Grande Planktolyngbya Geitlerinema Planktothrix

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 63: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 64 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral.

Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

DM AB PA RR Terezinha/ Massaranduba

Cylindrospermopsis Merismopedia Geitlerinema Planktolyngbya

Raphidiopsis Planktothrix

Coelomoron Romeria Synechococcus Synechocystis Aphanocapsa Gomphosphaeria

Tatuaçu Merismopedia Geitlerinema Cylindrospermopsis

Lyngbya Planktolyngbya Raphidiopsis Anabaena Aphanizomenon Aphanocapsa Microcystis Planktothrix Pseudoanabaena Rhabdoderma Radiocystis Synechococcus Synechocystis

Baixa Grande Geitlerinema Planktothrix Planktolyngbya

MF = Muito Frequente (>70%) ; FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 64: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica dos rios GI-1 localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 133) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade na Bacia hidrográfica GI-1

ocorreu no mês de dezembro (figura 134).

179

050

100150200250300350400450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Carpina (Engenho Pindoba) Botafogo (Igarassu)

Figura 133: Pluviosidade média mensal nos municípios onde estão inseridos os

açudes da Bacia hidrográfica do GI-I (ITEP/LAMEPE, 2010).

28 875

1.379.999

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

Planktolyngbya Aphanocapsa Cylindrospermopsis

Baixa Grande Tatuaçu Terezinha/Massaranduba

jul/08 dez/07 dez/07

Táxon / Reservatório / Período

Indi

vídu

os.m

L-¹

Figura 134: Picos de densidade ocorridos nos reservatórios da Bacia hidrográfica do GI-1 –

PE (UP-20).

180

Unidade de Planejamento: UP 28 (Grupo de Pequenos Rios Interiores GI-9)

Bacia hidrográfica do Rio São Francisco

Na bacia GI-9 localizada no Sertão pernambucano, foram analisadas as cianobactérias

registradas no reservatório Sítio de Cima. Neste açude foram identificados 6 gêneros de

cianobactérias, distribuídos nas ordens Oscillatoriales com 3 gêneros, correspondendo a 50 %

do total; Nostocales com 2 gêneros correspondendo a 33% do total; Chroococales com 1

gênero, correspondendo a 17% do total (figura 135).

O reservatório Sítio de Cima apresentou 306 Ind.mL-¹ densidade mais elevada com o gênero

Planktothrix a cianobactéria com maior densidade (figura 136), apresentando uma única

floração em outubro de 2007, considerada abundante (35%) (figura 137 e quadro 65) e

esporádica (4%) (figura 138 e quadro 66).

17%

33%

50%

Chroococcales NostocalesOscillatoriales

Figura 135: Distribuição dos gêneros dentro das respectivas ordens na Bacia hidrográfica GI-9

– PE, no período 2007-2008.

181

Figura 136: Variação sazonal das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima, localizado na

Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.

Figura 137: Abundância relativa das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima localizado

na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.

182

Figura 138: Freqüência de ocorrência das cianobactérias no reservatório Sítio de Cima,

localizado na Bacia hidrográfica GI-9 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 65 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à abundância relativa, no período

amostral. Abundância Relativa

(%) Reservatório

DM AB PA RR Sítio de Cima Planktothrix Planktolyngbya

Raphidiopsis Romeria Cylindrospermopsis Geitlerinema

DM = Dominante (>50%); AB = Abundante (≤ 50 e > 30%); PA = Pouco Abundante (≤ 30 e > 10%); RR = Raro (≤10%).

Quadro 65: Abundância relativa dos gêneros de cianobactérias encontrados nos reservatórios

da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

No quadro 66 estão relacionados todos os gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 com relação à freqüência de ocorrência, no

período amostral.

183

Freqüência de Ocorrência

(%) Reservatório

DM AB PA RR Sítio de Cima Cylindrospermopsis

Geitlerinema Romeria Planktothrix Planktolyngbya Raphidiopsis

MF = Muito Frequente (>70%); FQ = Frequente (70-41%); PF = Pouco Frequente (40-11%); ES = Esporádico (<10%).

Quadro 66: Freqüência de ocorrência dos gêneros de cianobactérias encontrados nos

reservatórios da bacia hidrográfica do GL-4 – PE, no período 2007-2008.

Na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 localizada no Sertão, o período chuvoso ocorre entre

janeiro a abril (figura 139) e o clima é classificado como Bsh segundo Köppen (tropical

chuvoso com verão seco). Percebe-se que a maior densidade ocorreu no mês de outubro fora

do período considerado chuvoso (figura 140).

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2007

mm

Moreilândia (Sítio de Cima)

Figura 139: Pluviosidade média mensal no município onde está contido o reservatório Sítio

de Cima na Bacia hidrográfica dos rios GI-9 (ITEP/LAMEPE, 2010).

184

0

50

100

150

200

250

300

350

out/2007 Planktohtix

Figura 140: Maior densidade média mensal por reservatório da Bacia hidrográfica dos rios

GI-9 – PE, 2007-2008 (UP28).

Unidades de Planejamento: UP 29 Ilha de Fernando de Noronha

Nesta Bacia hidrográfica não houve dados no período 2007-2008.

185

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os usos múltiplos da água nos reservatórios de abastecimento público do Estado de

Pernambuco encontram-se comprometidos devido ao uso desordenado da água e do solo no

seu entorno, tornando-os alvos de constantes ocorrências de florações de cianobactérias. Os

reservatórios inseridos no semi-árido particularmente estão mais sujeitos a esses fenômenos

devido às condições climáticas e geográficas adversas. Os meses de ocorrência das maiores

densidades nos reservatórios do Estado de Pernambuco foram: dezembro, janeiro e fevereiro,

que coincidem com o período de maior demanda de água.

Em função dos levantamentos realizados nesse estudo, fica evidente a necessidade de uma

ferramenta para subsidiar a tomada de decisão por parte dos gestores públicos, a fim de lhes

permitir prever com antecedência quando um reservatório vai ser um alvo em potencial. O uso

do SIG permite a integração de dados de várias fontes, tornando-se uma valiosa ferramenta

para armazenamento de dados, mapas, gráficos, possibilitando a geração de um Banco de

Dados que retrata com fidelidade os eventos ocorridos nas bacias.

A contribuição deste tipo de estudo para o conhecimento da biodiversidade fitoplanctônica do

Estado de Pernambuco e da compreensão da dinâmica dos processos naturais e antrópicos que

desencadeiam as ocorrências das florações que, no caso das cianobactérias se desenvolvem

em curto espaço de tempo, e dos fatores que condicionam a produção das cianotoxinas, se

torna imprescindível considerando sua importância para a Saúde Pública. Futuramente os

estudos devem ser ampliados para outros reservatórios em outros Estados, e para outras

variáveis, tais como pH, salinidade, transparência, O.D., D.B.O., dentre outros, para

complementação do conhecimento das cianobactérias no país.

Para melhorar a qualidade da água dos corpos hídricos do Estado é necessária uma gestão

integrada das bacias hidrográficas, de acordo com a ocupação das mesmas, com o uso do solo

em seu entorno, aumentando a coleta de dados para que possam ser estudados os processos

hidrodinâmicos. A fim de mitigar esses impactos identificados, faz-se necessário estabelecer

medidas e procedimentos para o manejo sustentável da água. Dentre elas podemos citar a

recuperação das matas ciliares, a fiscalização eficiente das fontes de poluição do Estado, o

186

monitoramento dos reservatórios, tomada de ações para proteção do entorno desses

mananciais, dentre outros.

187

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7. ANEXOS

7.1 CD com Banco de Dados disponível

No CD em anexo se encontra o Banco de Dados com as seguintes informações:

• Reservatórios (identificação, longitude, latitude, fuso, capacidade máxima, município,

geocódigo, altitude, localidade, corpo d´água, bacia hidrográfica, finalidade,

instituição);

• Resultados quantitativos (gráficos e dados);

• Resultados qualitativos (ocorrência dos gêneros em 2007 e 2008);

• Cianobactérias (sigla, gênero, classe,ordem, abundância relativa, freqüência de

ocorrência);

• Mapas das ocorrências por gêneros no período 2007-2008;

• Gêneros que mais ocorreram no período 2007-2008;

• Pernambuco (área do Estado, porcentagem em relação ao Nordeste, porcentagem em

relação ao Brasil, limites, mesorregiões, relevo, recursos minerais, quadro térmico,

hipsometria, temperatura,regime de chuvas, pluviosidade, hidrografia, vegetação,

solos, população, breve descrição);

• Municípios de Pernambuco (geocódigo, município, mesorregião, principais

reservatórios);

• Pluviosidade dos municípios em 2007;

• Pluviosidade dos municípios em 2008;

• Bacias Hidrográficas (Unidades de Planejamento, latitude, longitude, percentual do

Estado (%), limites, potencialidade, volume, mapas, gráficos por bacia);

• Gráficos das Bacias Hidrográficas de Pernambuco no período 2007-2008 (bacias que

apresentaram maior riqueza, distribuição das ordens);

• Gráficos dos reservatórios no período 2007-2008 (densidades, abundância relativa,

freqüência de ocorrência, pluviosidade dos municípios).


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