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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE BULBOS DE ALHO SUBMETIDO A PERÍODOS DE VERNALIZAÇÃO E ÉPOCAS DE PLANTIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE COMPINA GRANDECENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR
UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS AGRARIASPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
OLERICULTURA II
Mestrando: Julieme Vieira da Silva
Pombal - 2016
REFERÊNCIA
LOPES, W.A.R; NEGREIROS, M.Z; MORAIS, P.L.D; SOARES, A.M; LUCENA, R.R.M; SILVA, O.M.P; GRANGEIRO, L.C. 2016. Caracterização físico-química de bulbos de alho submetido a períodos de vernalização e épocas de plantio. Horticultura Brasileira 34: 231-238.
INTRODUÇÃO
BRASIL
PRODUÇÃO
VERNALIZAÇÃO
(Souza & Macêdo, 2009).
INTRODUÇÃO
O alho (Allium sativum L.) é uma das plantas mais antigas que se tem
registro, cultivadas desde a Antiguidade, para muitos é considerada como um
remédio para as mais diversas doenças e para outros como um condimento de
excelentes propriedades de sabor e aroma (FILGUEIRA, 2003).
O alho, pertencente à família Liliaceae, é uma planta assexuada com
propagação através do plantio dos bulbilhos ou dentes.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos é crescente o número de pesquisas que
buscam incrementos em produtividade na cultura do alho em
função dos tratos culturais empregados (Fiorese & Viecelli, 2009;
Macêdo et al., 2011; Resende et al., 2011; Souza et al., 2011).
INTRODUÇÃO
Devido à crescente exigência do mercado consumidor de
alimentos, é indispensável que as práticas utilizadas em pré-
plantio, como a vernalização, e durante a fase de campo
possibilitem que o alho chegue ao mercado com qualidade para o
consumo.
OBJETIVO
Avaliar o efeito de períodos de vernalização e épocas de plantio sobre a caracterização físico-química do alho cv. Roxo Pérola de Caçador produzido em Baraúna-RN.
MATERIAL E MÉTODOSO experimento foi realizado entre maio e outubro de 2012,
com 3 ciclos produtivos, na Fazenda Santa Luzia, município de
Baraúna-RN.
A região possui fotoperíodo com pouca variação, em torno
de 12 horas, durante todo o ano.
MATERIAL E MÉTODOS
O clima da região, segundo classificação de Köppen, é do
tipo BSwh’, isto é, seco e muito quente, com duas estações
climáticas: uma chuvosa que vai, geralmente, de fevereiro a maio
e uma seca, de junho a janeiro.
MATERIAL E MÉTODOS
Durante a condução do experimento, realizou-se o
monitoramento climático da região, a partir do qual se fez a
seguinte caracterização de cada ciclo produtivo: média das
temperaturas mínimas: 21,0; 22,1 e 21,5°C.
MATERIAL E MÉTODOS
Temperaturas médias diárias: 27,3; 28,1 e 27,7°C;
Médias das temperaturas máximas: 33,8; 35,3 e 35,1°C;
E umidade relativa média: 56,5%, 55,2% e 54,2%, durante
o primeiro, segundo e terceiro cultivos, respectivamente.
MATERIAL E MÉTODOS
O solo da área experimental foi classificado como
Cambissolo Háplico de textura média (Embrapa, 2013).
MATERIAL E MÉTODOS
Parcelas subdivididas em Blocos Casualizados
com três repetições.
Sendo as parcelas representadas pelas épocas de plantio: 22 de maio, 5 de junho e 23 de junho, e as subparcelas, pelos períodos de vernalização pré-plantio do alho-semente: 50, 55, 60, 65 e 70 dias.
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
MATERIAL E MÉTODOS
A cultivar empregada foi Roxo Pérola de Caçador.
É uma cultivar de alho nobre, de ciclo tardio, com bulbos
redondos e grandes, túnica de coloração branca, de sete a nove
bulbilhos com película de cor rósea ou roxa.
MATERIAL E MÉTODOS Os bulbos-sementes passaram pelo processo de vernalização em
câmara frigorífica à temperatura de 4 °C e umidade relativa de 70%.
A entrada dos bulbos de cada tratamento na câmara frigorífica
foi feita de modo que o plantio dos bulbilhos das subparcelas
ocorressem na mesma data, conforme as épocas de plantio.
MATERIAL E MÉTODOS
As subparcelas foram constituídas por canteiros de 0,2 m de
altura, 1,0 m de largura e 2,0 m de comprimento, com cinco linhas de
plantio.
Os bulbilhos foram plantados a uma profundidade de 5 cm,
com espaçamento de 20 cm entre linhas e 10 cm entre plantas.
MATERIAL E MÉTODOS
A área útil de cada subparcela foi constituída pelas três fileiras
centrais, descartando-se duas plantas na extremidade de cada fileira,
resultando numa área de 1,08 m² e 54 plantas úteis.
MATERIAL E MÉTODOSNo preparo do solo realizou-se uma aração e uma gradagem,
seguido do levantamento dos canteiros.
As adubações de coberturas foram realizadas em duas
aplicações, uma aos 30 dias após o plantio (DAP), com as fontes ureia
(30 kg/ha de N) e cloreto de potássio (20 kg/ha de K2O), e outra aos
60 dias utilizando ureia (30 kg/ha de N).
MATERIAL E MÉTODOS
A Lâmina de irrigação diária recomendada durante os períodos
de 45-49 e 55-59 dias após o plantio (DAP).
O sistema de irrigação utilizado foi o de microaspersão, com
vazão de 27 L/h, sendo dois microaspersores por subparcela.
ANÁLISE DOS DADOS
Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância. E a comparação de médias dos tratamentos foi realizada pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Diâmetro de bulbos (DB), sólidos solúveis (SS) e açúcares solúveis totais (AST) de alho nobre vernalizado, em função das épocas de plantio. Baraúna, UFERSA, 2012.
CONCLUSÃO
De acordo com os resultados observados, sugere-se o plantio da cultivar
Roxo Pérola de Caçador, para a região de Baraúna durante o mês de maio,
utilizando-se a vernalização pré-plantio por 62 a 64 dias.
Tal combinação possibilitou a produção de bulbos com melhor qualidade,
considerando-se a avaliação conjunta dos atributos sólidos solúveis, açúcares totais
e pungência.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO