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CONSUMO SAUDÁVEL DE PIPOCAS E ALIMENTOS SIMILARES
Ô COISINHA BOA!!!!!!
“Proposta de confecção de acessórios utilizando materiais recicláveis e de baixo custo para introduzir nas
embalagens de pipocas e alimentos similares possibilitando diminuir os riscos de contaminação
durante o manuseio desses alimentos à boca”.
Anadja Maria dos Santos Rios
Autora da presente proposta
81-986662941
17/11/2015
CONSUMO SAUDÁVEL DE PIPOCAS E ALIMENTOS SIMILARES
Explicando: Minha Proposta é confeccionar acessórios utilizandomateriais recicláveis e de baixo custo para introduzirnas embalagens de pipocas e alimentossimilares possibilitando diminuir os riscos de contaminação duranteo manuseio desses alimentos à boca. Imagino que já deve existiralgum tipo de acessório para pegar alimentos e levar à boca. Mas,minha proposta é introduzir luvas ou pegadores nas embalagens desaquinhos de pipoca, salgadinhos, amendoim, e outros para evitarcontaminação do alimento ao levá-lo até a boca.
Pesquisei na internet, nos sites recomendados de ideias patenteadase não encontrei se quer ideias parecidas com a minha. Nãopatenteei minha ideia por falta de condições financeiras e aburocracia aqui no Brasil é imensa. Tentei buscar apoio mas semsucesso. Na verdade eu tinha interesse de apresentar minha ideiapara alguns empresários do ramo, mas, não consegui. Enfim, porconsiderar uma ideia importante que visa melhorar a qualidade dasaúde das pessoas, resolvi torná-la pública. Caso alguém considerea ideia interessante e viável, queira levar adiante, e, consiga ganharmuito dinheiro, eu aceito uma porcentagem é claro!
Anadja Rios - 17/11/2015.
CONSUMO SAUDÁVEL DE PIPOCAS E ALIMENTOS SIMILARES
1 - INTRODUÇÃO
Escolhemos a pipoca para desenvolver a presente proposta por constataratravés de pesquisa que historicamente trata-se de um alimento importantena dieta dos índios e outros povos. Comer pipoca é com toda a certeza umhábito cultural e prazeroso.
Comê-las fazendo o movimento de pegar com a mão a pipoca no saquinho eleva-la até a boca nos leva a outra dimensão e altos devaneios, e, assistindoum bom filme em casa ou no cinema então!
Contudo, para falar mais sobre a pipoca foi preciso resgatar a história docultivo do milho. Segundo Mary Poll, em seu trabalho publicado na revistaPNAS, os primeiros registros do cultivo do milho datam de 7.300 anos, eforam encontrados em pequenas ilhas próximas ao litoral do México, nogolfo do México e seu nome é de origem indígena caribenha que significa“sustento da vida”. Era uma alimentação básica para várias civilizaçõesimportantes ao longo dos séculos, os Olmecas, Maias, Astecas e Incasreverenciavam o cereal na arte e na religião.
O milho era plantado por índios americanos em montes, usando um sistemacomplexo diversificando a espécie cultivada de acordo com o seu uso. Essemétodo foi substituído por plantações de uma única espécie.
No século XVI e início do processo de colonização da América, trazendo asgrandes navegações, a cultura do milho se expandiu para outras partes domundo. Hoje é cultivado e consumido em todos os continentes. No Brasil, ocultivo do milho vem desde antes da chegada dos europeus.
Os índios, principalmente os guaranis, tinham o alimento, (que é um cereal)como o principal ingrediente de sua dieta e que, com a chegada dosportugueses, o consumo aumentou e novos produtos à base de milho foramincorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros.
O milho foi fundamental para a dieta e cultura de antigas civilizaçõesamericanas. Na América é conhecido por diferentes nomes: milho, choclo,jojoto, corn, maíz, elote. Ressaltamos que existem tipos diferentes de milho,como: o dentado, o duro, o macio ou farinhoso, o doce e o pipoca.
No Brasil, na década de 20, a Escola Agrícola de Lavras - MG, atualUniversidade Federal de Lavras, teve grande participação no melhoramento demilho, o que culminou com a publicação de dois livros, sendo o primeirosobre a cultura e melhoramento do milho no Brasil e o segundo sobregenética e melhoramento de plantas, publicado por Hunnicutt (1924) e Paiva(1925).
“A Pipoca”, também chamada de pororoca originou-se do termo tupi pï'poka,"estalando a pele", formado pela junção de pira (pele)e poka (estourar). "Pororoca" originou-se do termotupi poro'roka, gerúndio de poro'rog, "estrondar". Além de ser usadapelos índios como alimento servia também como enfeite para o cabelo.
Para fazer a pipoca, utiliza-se milho dos tipos everta ou rastrata, queapresentam grãos pequenos, duros e cristalinos. São considerados tiposextremos do milho duro (indurata). Ao serem aquecidos os grãos explodemde maneira rápida porque sua umidade interna é convertida em vapor. Numdeterminado ponto a pressão estoura a casca externa, transformando a parteinterna numa massa pouco consistente de amidos e fibras.
No século XIX a pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados
Unidos. No fim desse século surgiram os primeiros cinemas americanos, e,
com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas,
mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos
cinemas faziam pouco caso e achavam que a pipoca distraía os expectadores
durante a apresentação dos filmes.
Durante a Grande Depressão, a pipoca era relativamente barata e se tornou
popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e se tornou uma fonte de
renda para alguns agricultores em dificuldades.
A pipoca, além de ser um alimento saboroso, se preparada e consumida da
forma correta, pode trazer vários benefícios para nossa saúde, pois possui
nutrientes importantes para o organismo. Ela pode até ajudar na prevenção
de doenças por conter altas doses de polifenóis, antioxidantes que protegem
as células do organismo contra os danos causados pelos radicais livres
desacelerando o envelhecimento. Sua elevada concentração de antioxidante
auxiliam na prevenção do diabetes, câncer, controle dos índices de colesterol,
triglicerídeos e da glicemia, retardando o processo de esvaziamento gástrico.
Contem ainda a zeaxantina e luteína que são duas substâncias antioxidantes
que contribuem com a saúde dos olhos, prevenindo a catarata e degeneração
macular (uma condição médica geral dos adultos mais velhos, que resulta em
uma perda de visão no centro do campo visual).
A pipoca pode ser industrializada ou caseira. Atualmente existem vários tipos e
sabores: doces, salgadas, com pasta de amendoim, picante, temperada com manteiga,
com caramelo, entre outras.
2 - JUSTIFICATIVA
Assistindo a um bom filme em casa ou no cinema, lendo um bom livro, em grupos de
amigos e/ou família, nas praças, no jogo de futebol, no frio ou no calor, pelo prazer e/ou
pela saúde, o ato de comer pipoca cresceu cada vez mais, aumentando assim o numero
de adeptos desse alimento. De acordo com a Gazeta Mercantil, 2009, o Brasil já
consumia à época em média 80 mil toneladas de pipocas por ano, sendo o segundo
maior do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Segundo Gabriel João
Cherubini, executivo da Popping York, O mercado brasileiro com este alimento,
movimenta cerca de R$ 160 milhões por ano e tem crescido de 8% a 10% nos últimos
anos.
É importante observarmos o avanço considerável da fabricação, venda e consumo
deste alimento. Atualmente há várias opções de marcas e sabores da pipoca, contudo,
a forma de comer todas elas é sempre a mesma: colocamos a mão dentro do saco da
pipoca e a levamos à boca e fazemos isso repetidas vezes. Ressaltamos, porém, que no
prazer e satisfação do hábito de comer pipoca há também alguns riscos à saúde que
requerem certos cuidados, uma vez que nossas mãos são potentes veículos de
contaminação quando não bem higienizadas.
A limpeza das mãos é algo que os Pais nunca se cansam de repetir para seus filhos.
Sempre ouvimos, desde criança sobre a importância de lavar as mãos antes das
refeições, depois de usar o banheiro, pegar em dinheiro e/ ou brincar, etc. Foi assim no
passado, é assim nos dias de hoje e assim continuará. Ou seja, aprendemos desde cedo
os cuidados que devemos ter com a higiene das mãos.
Apesar de parecer uma prática banal o fato é que o hábito de manter as mãos limpaspode reduzir bastante a transmissão de doenças consideradas infectocontagiosas, sãoelas: gripe, resfriado, catapora, rubéola, conjuntivite, entre outras, como tambémaquelas parasitárias como: schistosoma, áscaris lumbricoide, ameba, taenia, etc. Dessaforma, percebemos e constatamos que as mãos estão entre os principais veículos detransmissão de bactérias, vírus e fungos.
No Brasil foi realizada uma pesquisa por Diego Pinho, Antônio Ayres e FernandoMachado-Jr através do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Gama Filho(RJ) comprovando que há contaminação nas cédulas de dinheiro por microrganismos(fungos, bactérias e leveduras), onde praticamente uma em cada três cédulas contémmicróbios causadores de doenças. No entanto, o hábito de comer pipoca independe dolugar que estejamos. Para se consumir esse alimento dependemos apenas de trêscoisas: vontade de comer, ter o alimento à venda e dinheiro para compra-lo. A maioriade nós, independente de faixa etária e sexo, em algum momento ficamos parados e comos olhos e apenas as mãos trabalhando neste movimento: uma mão segura o saco dapipoca e a outra pega a pipoca e leva até a boca. É assim que fazemos ao assistir umprograma em casa, no cinema, na pracinha, nas festinhas de rua, entre outras. Além dosabor do alimento ser atrativo e convidativo, a forma como consumirmos a pipoca comojá citamos é historicamente um hábito prazeroso. No entanto, com o desenvolvimentoda indústria alimentícia foram surgindo outros alimentos em embalagens de saquinhosque para consumi-los requer o uso direto das mãos no sacos e na boca (assim como apipoca), trata-se dos salgadinhos, amendoins, batatinhas fritas, jujubas entre outros.
A grande questão é que nem sempre estamos em locais onde podemos lavar as mãosantes de comer esses tipos de alimentos, de forma que a exemplo da pipoca a mão quepega no dinheiro para pagá-la, é a mesma que vai ao saco pegando a pipoca elevando-a à boca.
No ato prazeroso de pegar com as mãos a pipoca (e os demais alimentos) no
saquinho e leva-la até a boca possivelmente poderá ocorrer um processo de
contaminação por bactérias e fungos que podem desencadear algum (ou vários) tipo
de problemas de saúde, conforme citamos acima.
Ciente dos perigos em que uma pessoa se expõe durante o delicioso hábito de comer
pipoca, salgados, amendoim, etc. surgiram duas questões para reflexão: 1 – Como
reduzir os riscos de contaminação de uma pessoa ao comer pipoca e alimentos
similares com as mãos em lugares onde não há possibilidades de fazer a higienização
correta? 2 - Como proteger a saúde de uma pessoa durante o consumo da pipoca e
alimentos similares sem sacrificar o hábito prazeroso de levar a mão ao saquinho do
alimento e leva-lo à boca?
Desta forma a presente proposta visa responder a estas questões: A confecção de
acessórios utilizando materiais recicláveis e de baixo custo para introduzir nas
embalagens de pipocas e similares possibilitando diminuir os riscos de
contaminação durante o manuseio desses alimentos à boca.
3 - OBJETIVO GERAL
De acordo com a legislação da ANVISA e da Segurança Alimentar, Confeccionar
acessórios para introduzir nas embalagens de pipocas e alimentos similares de forma
que possam minimizar a contaminação durante o manuseio para consumo desses
alimentos sem sacrificar o movimento histórico/cultural e prazeroso de colocar a mão
no saco de pipoca e similares e levar o alimento até a boca, tornando este, um hábito
saudável. Como também contribuir com a preservação do meio ambiente a medida
que esses acessórios sejam confeccionados com materiais recicláveis, assim como
plásticos que levam anos para se decompor na natureza.
3.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1) - propor a confecção de: A) Luvas higiênicas, descartáveis e adaptáveis aos vários
tamanhos das mãos para o consumidor usar levando a pipoca e alimentos similares à
boca; B) pegador de pipoca e alimentos similares para o consumidor levar o alimento à
boca;
2) - Propor o uso desses acessórios da seguinte forma: a luva e pegador devem
acompanhar (introduzidos) as embalagens das pipocas e alimentos similares; podem
ser vendidos também separadamente para os comerciantes ambulantes que trabalham
com esses alimentos, e, para os consumidores.
3) - Confeccionar os acessórios com materiais recicláveis (garrafas peti e outros tipos
de plásticos) devidamente e rigorosamente higienizados, adequados ao manuseio das
pessoas sem danos à saúde, conforme preconiza a Legislação de Segurança
Alimentar e da ANVISA;
4) - Contribuir com a preservação do meio ambiente a medida que materiais como
plásticos que levam anos para se decompor serão reaproveitados.
4 - CONCLUSÃO
Considerando a necessidade de reduzir danos à saúde da população a partir de
medidas e práticas preventivas; considerando o avanço da tecnologia que consegue
transformar materiais que poderiam provocar danos a natureza em produtos que são
reaproveitados e utilizados pela população; considerando ainda que é fundamental
para o planeta iniciativas e práticas que possam reduzir os danos causados à natureza,
e, considerando ainda os itens acima abordados e descritos neste projeto,
constatamos que trata-se de uma ideia viável, de baixo custo e quecontribuirá efetivamente na diminuição de riscos de contaminação àsaúde da população/ consumidores desses alimentos, bem como apreservação do meio ambiente, uma vez que os acessórios acimapropostos deverão ser confeccionados com materiais recicláveis,retirando-os da natureza.
5 - Bibliografia
https://www.google.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pipoca
http://www.bolsademulher.com/gourmet/pipoca-faz-bem-a-saude-nao-engorda-e-ate-previne-algumas-doencas
http://www.fiesp.com.br/sindimilho/sobre-o-sindmilho/curiosidades/milho-e-suas-riquezas-historia/- Milho e suas riquezas – História – Sindicato daIndústria do Milho, Soja e seus Derivados no Estado de São Paulo - SINDMILHO& SOJA
http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads//2013/09/projeto-de-viabilidade-economica-fabrica-de-pipocas-pipocrok.pdf - PROJETO DE VIABILIDADEECONOMIA FÁBRICA DE PIPOCAS - PIPOCROK - L TOA - Anderson OteroPaulo Ferreira dos Santos, Regina Krause Bretzke, Rosane França e SandroAniceto – Curitiba – 2003