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Prescrição Farmacêutica
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O papel do farmacêutico na automedicação
Dra. Dayani Galato
O que é automedicação?
• O significado desta palavra nos remete a
– Auto – em si mesmo
– Medicação – ato de administrar os medicamentos
No contexto do autocuidado pode haver duas interpretações
• Autoadministração
– Neste caso não estamos identificando o sujeito que selecionou a medicação;
– O farmacêutico teria um papel na administração do medicamentos e consequentemente na adesão ao tratamento.
Uso correto dos medicamentos
Mas estamos aqui para avaliar o outro contexto...
Prática instituída no autocuidado
A forma da população estabelecer e manter a
própria saúde, prevenir e lidar com a doença.
Componentes do Autocuidado
• Higiene (geral e pessoal);
• Nutrição (variedade e qualidade dos alimentos ingeridos);
• Estilo de vida (Ex. atividades esportivas, lazer);
• Fatores ambientais (Ex. condições de moradia e hábitos sociais);
• Fatores socioeconômicos (Ex. nível de renda e crenças culturais);
• Automedicação
Automedicação
Automedicação – como uso de medicamentos sem seleção por um profissional médico ou
dentista.
Mas afinal as pessoas se automedicam?
• Adultos – Bambuí – 54% (90 dias) (Loyola-Filho, 2002)
• Adultos – Universitários (15 dias) – 37% (Galato et al, 2012)
• Adultos de Baixa renda (15 dias) – 27 a 32% (Shimid et al, 2010)
• Idosos – 8,9% (3 dias) (Oliveira et al, 2012)
• Crianças – 36% de automedicação (30 dias) (Beckhauser et al, 2010)
• Pessoas que vivem com HIV - 34,9% (15 dias) (Biudes, 2012)
• Gestantes – 76,4% (antes da confirmação)
7,4% (durante o pré-natal) (Schraiber et al, 2012)
Mas afinal as pessoas se automedicam?
• Adultos – Bambuí – 54% (90 dias) (Loyola-Filho, 2002)
• Adultos – Universitários (15 dias) – 37% (Galato et al, 2012)
• Adultos de Baixa renda (15 dias) – 27 a 32% (Shimid et al, 2010)
• Idosos – 8,9% (3 dias) (Oliveira et al, 2012)
• Crianças – 36% de automedicação (30 dias) (Beckhauser et al, 2010)
• Pessoas que vivem com HIV - 34,9% (15 dias) (Biudes, 2012)
• Gestantes – 76,4% (antes da confirmação)
7,4% (durante o pré-natal) (Schraiber et al, 2012)
Papel do Farmacêutico na automedicação responsável
CONHECIMENTO • o problema de
saúde • as alternativas
terapêuticas
Habilidade COMUNICAÇÃO
• Capacidade de coletar e repassar informação
ATITUDE
CONHECIMENTO • o problema de
saúde • as alternativas
terapêuticas
Habilidade COMUNICAÇÃO
• Capacidade de coletar e repassar informação
ATITUDE
Papel do Farmacêutico na automedicação responsável
Automedicação responsável “Prática por meio da qual os indivíduos tratam seus problemas e circunstâncias
com as drogas que estão aprovadas e disponíveis sem prescrição, e que são
seguras e eficazes quando usadas conforme sua finalidade. Requer que os
medicamentos usados sejam: seguros, com qualidade e eficácia comprovadas;
indicados para as circunstâncias que são reconhecidas pelo próprio indivíduo
e para algumas circunstâncias crônicas ou recorrentes, após o diagnóstico
médico inicial; em todos os casos, eles devem ser projetados especificamente
para a finalidade a que se destinam e requererão formulários apropriados de
dose e de dosagem"
Como podemos proceder neste cuidado?
• Acolhimento
• Coleta de informações: identificação das necessidades
• Analisando as informações
– Raciocínio clínico
– Tomada de decisões
• Realizando as intervenções
• Acompanhando os resultados
Galato et al, 2010
Raciocínio clínico • Quem é o paciente?
• Ele possui autonomia?
• É gestante, polimedicado, imunocomprometido?
• Quais os sinais e sintomas? São sugestivos de um problema menor
de saúde?
• Há medicamentos pré-selecionados pelo médico ou dentista?
• Há experiência anterior? Ela foi exitosa?
Galato et al, 2010
REFEXÃO
• Seria ainda automedicação a partir da prescrição?
Muito Obrigada!
• Loyola-Filho, AI, Uchoa, E., Guerra HL, Firmo JOA, Lima-Costa MF. Prevalência e Fatores associados
a automedicação: Resultados do projeto Bambuí. Revista de Saúde Pública. 36(1): 55-62, 2002.
• Oliveira MA, Francisco PMSB, Costa KS, Barros MBA. Automedicação em idosos residentes em
Campinas, São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados. Cad. Saúde Pública, 28(2): 335-345,2012.
• Schmid B, Bernal R, Silva NN. Automedicação em adultos de baixa renda no município de São
Paulo. Rev. Saúde Pública [online]. 44(6):1039-45, 2010.
• Schraiber, R. Perfil do uso de medicamentos durante a gestação e parto de puérperas internadas no
Hospital Nossa Senhora da Conceição, Tubarão. [relatório de pesquisa]. PIBIC, Tubarão: Unisul, 2012.
• WHO (World Health Organization). The role of the pharmacist in self-care and self-medication. The
Hangue: World Health Organization, 1998. Disponível em:
http://www.who.int/medicinedocs/collect/medicinedocs/pdf/whozip32e/whozip32e.pdf Acesso em: nov,
2012.
• Loyola-Filho, AI, Uchoa, E., Guerra HL, Firmo JOA, Lima-Costa MF. Prevalência e Fatores associados
a automedicação: Resultados do projeto Bambuí. Revista de Saúde Pública. 36(1): 55-62, 2002.
• Oliveira MA, Francisco PMSB, Costa KS, Barros MBA. Automedicação em idosos residentes em
Campinas, São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados. Cad. Saúde Pública, 28(2): 335-345,2012.
• Schmid B, Bernal R, Silva NN. Automedicação em adultos de baixa renda no município de São
Paulo. Rev. Saúde Pública [online]. 44(6):1039-45, 2010.
• Schraiber, R. Perfil do uso de medicamentos durante a gestação e parto de puérperas internadas no
Hospital Nossa Senhora da Conceição, Tubarão. [relatório de pesquisa]. PIBIC, Tubarão: Unisul, 2012.
• WHO (World Health Organization). The role of the pharmacist in self-care and self-medication. The
Hangue: World Health Organization, 1998. Disponível em:
http://www.who.int/medicinedocs/collect/medicinedocs/pdf/whozip32e/whozip32e.pdf Acesso em: nov,
2012.