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A importância do controle mecânico do biofilme dentário para a rotina clínica da odontologia Rodrigo G Bueno de Moraes Mestre em odontologia pela Universidade Paulista, vice - presidente da SOBRAPE – Sociedade Brasileira de Periodontologia, membro da Academia Americana de Periodontia e coordenador do curso de especialização em periodontia da Unicastelo/Campinas e Docente do curso de especialização em Periodontia da ABENO – Nap Odonto Francisco Roberto Bueno de Moraes Coordenador do curso de especialização em Periodontia da ABENO - Nap Odonto Fernando Peixoto Soares Doutorando em Periodontia pela FOUSP Mestre em Periodontia pela FOUSP Docente do curso de especialização em Periodontia da ABENO-Nap Odonto Introdução: Desde o estudo clássico de Löe et al. (1965), a odontologia e a periodontia salientam o extremo significado da prática regular de uma adequada higiene bucal como forma de prevenção dos problemas bucais. O objetivo dessa revisão da literatura é destacar a indicação e a importância dos recursos destinados ao controle mecânico do biofilme dentário na rotina clínica do cirurgião - dentista e na promoção de saúde dos pacientes. A subdivisão dessa descrição em tópicos atende a uma demanda didática para a apresentação dos recursos em meio às suas aplicabilidades.

A importância do controle mecânico do biofilme dentário para a rotina clínica da odontologia

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Desde o estudo clássico de Löe et al. (1965), a odontologia e a periodontia salientam o extremo significado da prática regular de uma adequada higiene bucal como forma de prevenção dos problemas bucais. O objetivo dessa revisão da literatura é destacar a indicação e a importância dos recursos destinados ao controle mecânico do biofilme dentário na rotina clínica do cirurgião - dentista e na promoção de saúde dos pacientes. A subdivisão dessa descrição em tópicos atende a uma demanda didática para a apresentação dos recursos em meio às suas aplicabilidades.

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A importância do controle mecânico do biofilme dentário para a rotina clínica da

odontologia

Rodrigo G Bueno de Moraes

Mestre em odontologia pela Universidade Paulista, vice - presidente da SOBRAPE –

Sociedade Brasileira de Periodontologia, membro da Academia Americana de

Periodontia e coordenador do curso de especialização em periodontia da

Unicastelo/Campinas e Docente do curso de especialização em Periodontia da

ABENO – Nap Odonto

Francisco Roberto Bueno de Moraes

Coordenador do curso de especialização em Periodontia da ABENO - Nap Odonto

Fernando Peixoto Soares

Doutorando em Periodontia pela FOUSP

Mestre em Periodontia pela FOUSP

Docente do curso de especialização em Periodontia da ABENO-Nap Odonto

Introdução:

Desde o estudo clássico de Löe et al. (1965), a odontologia e a periodontia salientam o extremo significado da prática regular de uma adequada higiene bucal como forma de prevenção dos problemas bucais. O objetivo dessa revisão da literatura é destacar a indicação e a importância dos recursos destinados ao controle mecânico do biofilme dentário na rotina clínica do cirurgião - dentista e na promoção de saúde dos pacientes. A subdivisão dessa descrição em tópicos atende a uma demanda didática para a apresentação dos recursos em meio às suas aplicabilidades.

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Higiene Bucal na Infância:

( Estímulo a higiene bucal desde a infância é relevante à promoção de saúde

e traz reflexos positivos aos adultos estimulados desde o ínicio da vida)

A higiene bucal deve ser introduzida desde o início do contato da criança com uma alimentação que não corresponda ao aleitamento materno. Moraes (2001) considerou que o leite materno protege o bebê contra infecções e alergias, proporciona a melhor nutrição que o recém - nascido pode ter, favorece o desenvolvimento psicomotor, auxilia o desenvolvimento maxilar e mandibular, melhora a relação afetiva entre a mãe e o bebê e representa uma real economia de dinheiro. A autora recomenda que este aleitamento seja exclusivo até o 4º ou 6º mês de vida. Moraes (2001) exalta que ao leite materno não podem ser acrescentados conteúdos cariogênicos tais como acúcar, achocolatados, farinhas, mel, e outros. Desta forma os dentes decíduos erupcionam íntegros, desde que a mãe realize boa higiene (principalmente dos bicos das mamas) e o controle da dieta da criança, à partir do momento em que inclua-se alimentos outros que não o leite materno. Para o período após o exclusivo aleitamento materno, Moura, et al. (2000) testaram a eficácia de três métodos de higiene bucal em bebês (na faixa dos 6 a 9 meses), e observaram a reaçäo dos bebês frente às técnicas consideradas. Os autores reiteraram a necessidade de conscientizar os pais para iniciarem precocemente a higiene das bocas de seus filhos. Das técnicas analisadas, a escova com creme dental (desprovido de flúor) mostrou-se a mais eficiente, com relaçäo à remoçäo de placa, seguida pelo uso da fralda de pano, com água filtrada. A técnica que apresentou melhor aceitaçäo por parte dos bebês, foi a que utilizou fralda com água filtrada.

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A responsabilidade dos pais em praticar a higiene bucal deve se prolongar até a fase entre o 3o. ano de vida, quando a criança começa a usufruir, gradativamente, de uma "certa autonomia" frente aos auto-cuidados bucais diários e passa a interagir com recursos como o fio dental, obviamente se estimulada com regularidade por profissionais da odontologia, pais e responsáveis - ao longo de toda a sua existência. Entre o 3o. e o 6o. ano de vida a criança estimulada aprimora essa autonomia para o controle mecânico do biofilme e gradativamente passa a assumir responsabilidades quanto a prevenção dos problemas da boca (Macedo, 1991).

(Escova comum é parte integrante do conjunto de recursos destinados ao controle mecânico)

Aparelhos Ortodônticos e a Higiene Bucal :

Em 1997, Lascala & Faltin Jr. comentaram sobre a somatória das transformações qualitativas dos recursos utilizados nos aparelhos ortodônticos com a constante evolução técnica e científica dos recursos de higiene bucal, disponíbilizados aos pacientes do ambiente clínico da ortodontia. Essa realidade já era evidenciada pelos autores, através da ampla revisão sobre o tema, especialmente ao constatarem que a fase da ortodontia favoreceria um aumento na prevalência dos patógenos de relevância ao estabelecimento das principais doenças da boca. Felizmente a grande evolução dos recursos de higiene favorece, cada vez mais, o controle do biofilme dentário e a prevenção desses problemas nestes pacientes ( Löe 2000) . Ferraz (1997) e Brunetti et al. (2007) salientaram que as escovas interdentais, as escovas de tufo único, as escovas comuns adaptadas as necessidades dos usuários da ortodontia, as escovas elétricas, os limpadores linguais e os passadores de fio /fita dental representam

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os ítens de maior relevância frente ao controle mecânico dos pacientes submetidos à ortodontia. No entender dos autores, esses recursos, coadjuvados pelo apoio de dentifrícios e colutórios prescritos pelo profissional, representam valiosas ferramentas na prevenção das complicações inerentes a esse perfil de tratamento, como no caso das hiperplasias gengivais e dos outros problemas do periodonto, além das cáries e das lesões de boca – comuns à esses pacientes. Lascala & Faltin Jr., lembram que os aparelhos ortodônticos móveis devem ser de fácil manuseio e manutenção pelos seus usuários. Protocolaram que a limpeza desses recursos deva ser praticada, logo após a remoção do aparato da boca, com escovas diferentes das utilizadas na limpeza dentária e dentífricios. Uma vez higienizados, os aparelhos móveis devem ser acondicionados em invólucros adequados e não precisariam ficar submersos em líquidos ou substâncias desinfetantes por longos períodos.

A higiene bucal no paciente adulto:

( A higiene bucal do adulto deve ser continuamente

estimulada pelos profissionais de saúde, especialmente os cirurgiões – dentistas).

Apesar de, sob o ponto de vista periodontal, uma higiene bucal completa a cada 48 horas representar o suficiente para a prevenção em periodontia (Lang et al., 1973), outros fatores importantes influenciam e conduzem o profissional da odontologia a recomendar essa prática, pelo menos, a cada 12horas.

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Brunetti et al. (2007) lembram que a alimentação, a quantidade e a qualidade de uso dos recursos de higiene bucal e a regularidade na presença de outros hábitos e/ou condições indesejadas tornam as pessoas mais ou menos susceptíveis à manutenção da saúde dental e periodontal. Sob o ponto de vista dos autocuidados diários, podemos citar que um adulto com contornos gengivais e alinhamentos dentários preservados (incluindo ausência de retrações ou crescimentos gengivais e as papilas interdentais preenchendo os espaços interdentários), poderia usufruir, tão somente, do uso regular da escova comum e do fio/fita dental – como ferramenta de controle mecânico do biofilme dentário (Ferraz, 1997 e Brunetti et al. 2007). Qualquer variação desse padrão recomendaria a individualização das técnicas destinadas à prática da higiene bucal. Como citado anteriormente, as variações decorrentes da ausência de contato proximal, apinhamentos dentários, perdas do tecido gengival ou da inserção periodontal, elementos restaurados, apoios protéticos, aparelhos, entre outros – exigem aprimoramento dos recursos e nas técnicas de higiene bucal instruídas aos pacientes nas sessões de motivação praticadas pelos profissionais da odontologia. Quanto ao padrão da escova comum, uma vez considerada a técnica de Bass (1954) como a de maior aplicabilidade à realidade clínica, Axelsson (1991) e Ferraz (1997) estipulam que devem possuir cerdas de pontas arredondadas, macias ou extra-macias, cabeça pequena, 3 fileiras de cerdas no sentido longitudinal e altura semelhante entre as cerdas. O fio dental é um recurso tão fundamental quanto a escova e exige adequada técnica de manuseio, além de regularidade na sua aplicação. Sua capacidade de remover o biofilme dentário da região proximal e pontos/ áreas de contato é inquestionável aos pacientes com adequado preenchimento proximal pela papila gengival (Axelsson 1991 e Brunetti et al . 2007)

(Fio dental deve ser utilizado por todos, especialmente quando a papila gengival preenche todo o espaço interdentário).

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Os autores salientam que o fio, uma vez tensionado entre os dedos de apoio de ambas as mãos, deveria vencer o ponto de contato proximal e, após isso, atingir a área interdental (junto da papila gengival), de forma delicada. Vencido o ponto de contato o fio deve ser friccionado contra as paredes dentárias proximais. Após isso deve ser removido cuidadosamente, em sentido inverso ao da entrada, ou seja, com tração por vestibular e não voltando até o ponto de contato.

Higiene bucal e o paciente periodontal:

Ferraz (1997) e Brunetti et al. (2007) reconhecem que o controle mecânico dos pacientes com a doença periodontal exige cuidados especiais. Merecem destaque os portadores de perda de inserção periodontal que apresentam sinais e seqüelas típicas da periodontite. Para Axelsson (1991) as variações gengivais e a perda da papila gengival proximal, clinicamente observadas, exigem a inclusão de escovas especiais que facilitam o acesso aos novos contornos dento – gengivais. Isso permite a adequada remoção do biofilme dessa região crítica, localizada na união entre o dente e a gengiva remanescente. Para o autor, as escovas de tufo único e as interdentais ( de calibre compatível com o diâmetro do espaço interdental acometido pela perda de inserção) são bastante recomendáveis para o efetivo controle de placa. Ferraz (1997) alega que as escovas de tufo único devem atingir, os espaços interdentais após tratamento periodontal, os espaços em próteses fixas, os nichos dos terceiros molares, a mesial e a distal de dentes isolados, a distal dos últimos molares e as áreas de apinhamento dental. Ao mesmo tempo, o autor salienta que essa é uma escova que atende – com qualidade - as necessidades de controle mecânico de todo e qualquer paciente que a utilize com regularidade. O movimento da escova de tufo único ou unitufo deve seguir o contorno da região crítica ( área dental junto à margem gengival ou entorno das estruturas que se deseja limpar) de forma que a porção mais afilada das cerdas promova a devida fricção na região de limpeza, conforme abaixo. Na maioria das vezes o paciente necessita de 2 a 3 movimentos – ida e volta – que atenderiam a necessidade de remoção mecânica do biofilme dentário – para cada face de cada elemento dentário.

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(Escovas de tufo único são excelentes recursos ao controle mecânico do biofilme dentário).

As escovas interdentais são, na concepção de Axelsson (1991), recursos fundamentais à promoção de saúde de todo e qualquer paciente que não disponha de papila gengival preenchendo o espaço interdentário ou que consiga manuseá-la pela abertura proximal. Com o advento dos aperfeiçoamentos técnicos e científicos desses recursos torna-se possível prescrever a interdental para todo e qualquer paciente com espaço acessível à esse recurso .

(Escovas interdentais tornam-se fundamentais aos pacientes periodontais e aos que sofrem alterações da papila gengival interdentária).

Brunetti et al. (2007) salientam a enorme superioridade do controle mecânico obtido com esse recurso para o espaço proximal, devido a capacidade de acesso às zonas de concavidades proximais e a possibilidade de associação com outros recursos de apoio à higiene – como os dentifrícios e as soluções antissépticas. A facilidade de manuseio e a enorme variedade de diâmetros disponibilizados para as escovas interdentais ampliam a sua utilização, além do cotidiano do paciente periodontal. Atualmente a escova interdental é recurso corriqueiro na indicação profissional voltada a um perfil mais atualizado do controle mecânico.

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Considerando que a halitose é uma preocupação relacionada, em larga escala, com a condição bucal desfavorável – torna-se preponderante a preocupação com a higiene da lingua e mucosa jugal. Brunetti et al. (2007) salientam que a limpeza lingual pode, não só auxiliar o controle do mal odor bucal, como eliminar depósitos mais intensos de bactérias dessas regiões próximas à area dos dentes e das gengivas, que funcionariam como “reservatórios” para o reestabelecimento de um biofilme potencialmente nocivo à saúde bucal. A utilização dos limpadores linguais e a associação de recursos para a limpeza lingual e jugal com as escovas, do tipo comum, parecem justificadas amplamente pela realidade clínica e científica da odontologia moderna (Brunetti et. al. 2007).

Higiene bucal e os procedimentos reabilitadores:

Os implantes, as restaurações e as próteses são recursos reabilitadores que exigem do paciente e do profissional enorme atenção frente ao controle do biofilme dentário. Cabe reiterar que esses recursos facilitam o aumento no depósito de microorganismos nocivos à saúde bucal (Axelsson 1991)

Ferraz (1997) e Brunetti et al. (2007) comentam que as escovas interdentais, as de tufo único, os passadores de fio/fita dental e, eventualmente, as escovas elétricas (especialmente para os casos dos indivíduos com dificuldades motoras para a prática do controle mecânico convencional), representariam bons instrumentos para a complementação da higiene bucal mecânica (regularmente associada com a escova comum e o fio/fita dental). Esse incremento de recursos para o controle mecânico é eficaz, entre outras situações, nos casos associados aos restauros unitários, nas próteses fixas, nas próteses removíveis parciais ou totais e nas reconstruções protéticas sobre implantes.

Conclusão:

Diante das considerações apresentadas é possível confirmar que; O controle mecânico do biofilme dentário ainda representa um dos principais recursos para a promoção de saúde e para a prevenção dos problemas bucais. - A conjunção de recursos para o controle mecânico do biofilme dentário deve ser individualizada e adaptada as necessidades de cada paciente.

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- A higiene interproximal deve ser valorizada com a mesma intensidade da higiene das faces livres. - Apesar da relevância dos recursos para o controle químico do biofilme dentário, a atrição das escovas, dos limpadores linguais e do fio/fita dental ainda representa o método mais eficiente para a remoção bacteriana a longo prazo.

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