View
320
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Planos de Saúde Acessíveis
Cenário, necessidades e possibilidades
Paulo Santini GabrielPresidente Abramge São Paulo
2
Gastos com saúde: valor total, per capita e percentual do PIB – 2013
10 maiores mercados de saúde do Mundo movimentaram US$ 6 trilhões em 2013
1. Mercado Brasileiro de Saúde
CUSTOS COM SAÚDE TENDEM A AUMENTAR MAIS QUE A INFLAÇÃO ANUALMENTE
3 de 35
Saúde no Brasil
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações de Contas Satélite Saúde 2013 – IBGE.
4 de 35
Saúde no BrasilFamílias brasileiras gastaram R$ 164,1 bi com saúde em 2015
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisa de Orçamento Familiar 2009 – IBGE.
5 de 35
Brasil - 2016
47,6 milhõesBeneficiários de
planos médicos
cobertos (mar/17)
1,4 bilhãoDe procedimentos
cobertos em 2016
(quantidade
prevista)
R$ 137,0 bilhõesDespesas médicas e
odontológicas pagas
pelas operadoras
(2016)
E os planos de saúde!
Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS.
6 de 35
Total de Operadoras de planos médico-hospitalares com beneficiários
E os planos de saúde!
Fonte: http://www.ans.gov.br
1.458
1.242
1.045
824 780
dez/00 dez/05 dez/10 dez/15 mar/17
-46,5%
ou -678 operadoras
8 de 35
Resultado das Operadoras no Brasil – 2011 a 2016
E os planos de saúde!
Fonte: Prisma ANS 2016
Margem de Lucro não ponderado, reflete a mediana dos percentuais de lucros observados pelas operadoras nos respectivos períodos analisados.
9 de 35
VCMH x IPCA
Fonte: IESS.org.br.
10,9 pontospercentuais
A precificação dos produtos é proveniente de cálculo atuarial regulado pela ANS: Com margens próximas a zero e custo médico acima da inflação NÃO É
FACTÍVEL PREÇOS MAIS BAIXOS PARA PRODUTOS E REGRAS VIGENTES
10 de 35Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS e Anahp.
Inserção dos planos de saúde no país
Planos de saúde geram reflexo em toda estrutura de saúde:
empregos, leitos, clínicas, etc.
93,3% do faturamentodos principais hospitais privados do país vem de planos de saúde (2016)
24,7% da populaçãopossui planos de saúde
E os planos de saúde!
11 de 35
Bens mais desejados segundoPesquisa IBOPE/IESS
E os planos de saúde!
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisa IBOPE/IESS.
12 de 35
E os planos de saúde!
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisas: IBGE, Datafolha/APM, Ibope/IESS e ANS DIFIS 88aCAMSS.
RECLAMAÇÕES REPRESENTAM 0,11% SOBRE A QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS DOS PLANOS DE SAÚDE
NO BRASIL
80%Estão satisfeitos
(IBOPE/IESS)201520152016
2017
13 de 35Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações do Sindec – Ministério da Justiça
Planos de saúde ocupam a 17º posição no ranking do Procon no Brasil
(representando 1,1% do total de reclamações)
E os planos de saúde!
14 de 35
2,8 milhões (-5,6%)de beneficiários perderam seus planos
médicos em 27 meses
entre jan/15 e mar/17
Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS.
Milhões de brasileiros perderam acesso aos
planos de saúde!
COMO DAR ASSISTÊNCIA A ESSES CONSUMIDORES ?
15 de 35Fonte: www.ans.gov.br
Clinicas populares e os cartões de
Desconto
Não garantem o acesso aos serviços garantidospelo PLANO DE SAÚDE.
Operadoras de plano de saúde NÃO podem se associar ou oferecer esse tipo de serviço.
16 de 35Fonte: www.ans.gov.br
Operadoras de Saúde x Clínicas Populares
EXIGÊNCIAS OPERADORAS DE SAÚDE CLÍNICAS POPULARES
Órgão Regulador ANS Não Há
Margem de Solvência Exigido Não é exigido
Patrimônio Mínimo Ajustado R$ 7.908.387,51 Não é exigido
Provisão para Prêmios ou Contribuições não Ganhas – PPCNG
Exigido Não é exigido
Provisões para Remissão Exigido Não é exigido
Provisões para Eventos a Liquidar – PEL Exigido Não é exigido
Provisões de Eventos Ocorridos e Não Avisados –PEONA
Exigido Não é exigido
17 de 35
Capilaridade
Santas Casas de Misericórdia
Fonte: Elaborado no Google Maps com informações do CNES e CMB.
Unidades
Leitos do Brasil
Atendimentos
2.100
43,1%
220 mi
18 de 35
Brasil - 2016
2.100 Hospitais170.000 leitos
126.000 exclusivos SUS
620 mil Funcionários480 mil CLT
140 mil Médicos
R$ 9,8 bilhõesDéficit (2016)
R$ 21 Bilhões de
Dívidas acumuladas
Santas Casas de Misericórdia e filantropias
Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da CMB.
19 de 35
Brasil - 2016
2.100 Hospitais170.000 leitos
126.000 exclusivos SUS
Santas Casas de Misericórdia
Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da cmb.org.br.
218 hospitais fechados em 2016
11.000 leitos reduzidos
90% estão endividadas
OS PLANOS ACESSÍVEIS PODEM AJUDAR A MANTER ESSES SERVICOS NO INTERIOR DOS ESTADOS ?
21 de 35
Diversos setores já têm políticas de maior inclusão:
• Seguro Auto Popular: foco em carros com mais de 5 anos de uso;
• Banda Larga Popular: oferta de internet com preços acessíveis;
• Farmácia popular: medicamentos com preços acessíveis;
• Minha casa Minha vida: acesso a financiamento imobiliário;
• ProUNi: promove a inclusão em universidades;
• Luz para todos: acabar com a exclusão elétrica no país;
• Passagens Aéreas mais baratas para quem não leva bagagem.
Planos Acessíveis
E os planos de saúde!
23 de 35
• Planos continuarão sendo comercializados;
• Promove acesso a serviços de saúde para 24,7% da população;
• Criou o 2° maior mercado consumidor de planos de saúde no mundo;
Os ajustes e os novos modelos visam:
• A possibilidade de inclusão de mais brasileiros: 150 milhões não conseguem ter acesso PRINCIPALMENTE em função de custos;
• A oferta de acesso à cobertura de serviços de saúde;
• A proteção financeira para famílias que hoje utilizam serviços privados pontualmente e estão à mercê da oscilação do risco.
Planos Acessíveis
NADA MUDA COM RELAÇÃO AOS PLANOS ATUALMENTE
COMERCIALIZADOS
24 de 35Fonte: RN 259 da ANS e estudos internacionais.
Prazos de Procedimentos:
Brasil x Países Desenvolvidos
25 de 35
Importância da Coparticipação
Compartilha a responsabilidade deutilização com o consumidor. O usodesnecessário de procedimentos é um fatorque prejudica as Operadoras, e de formaindireta os consumidores;
A Coparticipação, ou fator moderador, induz o beneficiário aser um aliado da Operadora no quesito de regulação;
A Coparticipação é fator redutor de despesas, refletindo nospreços praticados.
27 de 35Planos Acessíveis
Pré-pagamento Pós-pagamento
Procedimentos hospitalares, terapias
oncológicas e medicina preventiva.
Consultas, procedimentos ambulatoriais,
SADT (Serviços Auxiliares de Diagnóstico
e Terapias).
Plano de Saúde em regime misto de pagamento(Ambulatorial+Hospitalar+Obstetrícia)
• Pré-pagamento:
O contratante desembolsa um valor fixo à operadora, que varia conforme faixa etária
e padrão do plano, para acesso às coberturas previstas no contrato;
• Pós-pagamento:
O contratante desembolsa mensalmente o valor referente aos serviços utilizados,
respeitando a tabela de remuneração acordada previamente entre a operadora e o
contratante.
Avaliação dos modelos propostos
28 de 35Planos Acessíveis
Plano de Saúde em regime misto de pagamento
• Combina modelos de pré e pós-pagamento, dando cobertura integral aos eventos
de custo mais elevado;
• Não altera o rol de procedimentos atual;
• Os modelos de pré e pós-pagamento estão previstos na Lei N° 9.656/98, mas a
ANS somente permite a comercialização de planos odontológicos “mistos”;
• Para Contratação Individual, existe o risco de inadimplência.
Possíveis avanços:
• Amplia a oferta de produtos, sem reduzir cobertura;
• Oferece acesso à rede de prestadores para procedimentos ambulatoriais.
Avaliação dos modelos propostos
29 de 35Planos Acessíveis
Plano Simplificado - Ambulatorial
a) Cobertura para serviços de atenção primária à saúde, incluindo:
• Consultas nas especialidades médicas reconhecidas pelo CFM
• Serviços auxiliares de diagnóstico de baixa e média complexidade: exames
laboratoriais e de imagem (raios X, ecografia, eletrocardiografia e mamografia);
• Terapias físicas, fonoaudióloga, respiratória e ocupacional.
b) O conceito deve ser baseado no fácil acesso e baixo custo ao primeiro nível de
atendimento, resolvendo mais de 85% das necessidades de atenção à saúde.
c) Cria-se uma nova segmentação no Rol de procedimentos.
Avaliação dos modelos propostos
30 de 35Planos Acessíveis
Plano Regional (Ambulatorial + Hospitalar + Obstetrícia)
• Cobertura adaptada à disponibilidade de rede no município, baseada no
credenciamento dos serviços existentes na região sendo disponibilizados de acordo
com a capacidade operacional.
• Cria-se uma nova segmentação no Rol de procedimentos.
Possíveis avanços:
• Viabiliza a oferta de planos para população que vive em regiões do interior do país;
• Dinamiza o setor de saúde em localidades onde a infraestrutura ainda é incipiente,
criando um círculo virtuoso de novos investimentos em saúde e aumento do
emprego e renda nessas regiões.
Avaliação dos modelos propostos
31 de 35Planos Acessíveis
Lições aprendidas e que devem ser incorporadas ao plano acessível:
a. Atenção primária com clínico geral – médico generalista ou de família como
eixo central da atenção, reestabelecendo a relação médico-paciente-família;
b. Canal digital de comunicação – venda, pagamento, extratos e orientador de
rede assistencial disponíveis na internet;
c. Coparticipação – beneficiário deve participar ativamente das decisões que
envolvem a sua saúde e fiscalizar a assistência prestada;
d. Ampliação de alguns prazos de atendimento: consultas com especialistas de
14 dias para até 30 dias e para cirurgias eletivas e programadas, alteração do
prazo de 21 dias para até 45 dias.
e. Revisão técnica periódica – autorizar a revisão de preços dos planos a cada 2
anos, de modo a manter o equilíbrio entre contraprestação e custo.
f. Segunda Opinião Médica: possibilidade principalmente para procedimentos de
alta complexidade;
Avaliação dos modelos propostos
34 de 35Agenda propositiva
Os vídeos completos podem ser acessados nos seguintes links:
Rede Globo:
https://globoplay.globo.com/v/5710912/
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/03/plano-de-saude-popular-tem-proposta-de-
regularizacao-enviada-anvisa.html
Band
http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16127135/operadoras-lancam-
proposta-para-baratear-planos-de-saude.html
Associação Brasileira
de Planos de Saúde
Obrigado!
Rua Treze de Maio, 1.540 - São Paulo - SPFone: 55 11 3289.7511Fax: 55 11 3289.7175
Confederação das Santas Casas de
Misericórdia, Hosp. e Entidades Filantrópicas
SCS, Quadra 1, Bloco "i", Ed. Central, Salas 1202/1207
CEP: 70304-900 - Brasília - DFFone: (61) 3321-9563