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miguel-loureiro
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Sono Movimentação / deambulação Respiração profunda Atenção e concentração Apetite Trabalho Humor Relação interpares Lazer Prazer de viver Vida sexual
Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001;5:379-389
Impacto directo da doença no
emprego52%
N=126
Reformados (≥65 anos)
Desempregados
Pensão por doença
Redução do horáriopor doença
Trabalho a tempo parcial
Trabalho a tempo inteiro
Em 2002, nos USA, gastaram-se 41,7 bilhões de dólares no tratamento da Dor.
8%
18%
34%
19%
4%
17%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Patie
nts
(%)
Prevalência da DorGrave problema de saúde na Europa50% adultos sofre vários tipos de dor em determinada altura da vida
Dor crónica ・ Custos financeiros globais elevados (ao mesmo nível das doenças oncológicas e cardiovasculares)
Mais de 1.5 milhões de portugueses sofre de dor crónica*
EFIC 2001; *CienciaPT- A Informação da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação em Portugal, Jun 2007
Sociedades Primitivas Dores internas atribuídas à encarnação de maus
espíritos Cérebro era o órgão de menor importância Coração controlava funções motoras e sensoriais,
incluindo a Dor
Grécia – Séculos V e VI a.C Cérebro era reconhecido como centro das sensações
– responsável pelo processamento da sensação nociceptiva
Alexandria – séculos III e IV a.C Distinção anatómica de nervos e artérias Percurso das fibras nervosas até ao cérebro e espinal
medula Reconhecimento do nervo na actividade sensorial e
motora
Renascimento Atribuição ao SNC do papel fundamental no
mecanismo das sensações e da nocicepção
Século XIX Teoria da especificidade Teoria do Padrão de estímulos
Século XX – 1965 – Melzack e Wall Teoria do Portão o impulso conduzido pelo SNP
ao SNC sofre a actuação de sistemas modulares, antes que a percepção dolorosa seja evocada.
Dor é a percepção consciente do estimulo doloroso
Sofrimento são as respostas afectivas negativas geradas pela dor
Comportamento de Dor são todas as formas de comportamento que reflectem a experiência dolorosa
POUCO SENSIVEIS MUITO SENSIVEIS
Ossos Pericárdio Peritoneu Tecido hepático
Pele (picada, inflamação)
Dentina e polpa dentária
Pleura (inflamação e compressão)
Músculo cardíaco (anóxia)
Meninges (distensão e inflamação)
DOR AGUDA DOR CRÓNICA
É provocada por uma lesão externa ou interna
A intensidade correlaciona-se com o estímulo desencadeante
Pode ser claramentelocalizada
Tem uma função clara de advertência e protecção
O sistema nervoso simpático é activado e são libertadas catecolaminas
Apresenta uma duração superior a 3-6 meses
Não está associada à ocorrência que a provocou
Torna-se, por direito próprio, numa doença
A sua intensidade deixa de estar correlacionada com o estímulo causal
Perdeu a sua função de advertência e protecção
Representa um desafio terapêutico especial
Cutânea ou superficial Localizada com precisão
Profunda Músculos, tendões, articulações
Fantasma Permanência da memória de Dor depois de
amputação Neuropática
Por lesão parcial ou total dos nervos periféricos ou do SNC (herpes zoster, AVC, diabetes)
Escala Numérica (EN)
Escala Visual Analógica (EVA)
Sem dor Com dor
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor ligeira Dor moderada Dor acentuada Pior dor imaginável
Localização Irradiação Carácter ou qualidade Intensidade Duração Evolução Relação com funções orgânicas Factores desencadeantes Factores de alívio Manifestações associadas
Em pontada dor pleurítica Pulsátil alguns tipos de dor de cabeça Cólica intestinal, menstrual.. Queimadura úlcera Surda dor lombar Constrictiva EAM Contínua / em barra pancreatite aguda Fantasma amputação
Pode-se intensificar de forma progressiva
Pode ser rítmica
Pode apresentar surtos periódicos ao longo da duração da doença
Tem em conta a localização da Dor e a área afectada: Tórax Restroesternal Cervical Epigástrica Lombar Membros
O stress e a pressão do dia a dia ou até a insatisfação no trabalho podem desencadear uma crise dolorosa.
HÁBITOS POSTURAIS INADEQUADOS: sentar, andar, deitar ou carregar peso em posições que forcem as estruturas
musculoesqueléticas
A própria dor, quando muito intensa, pode provocar outros sintomas: Cólicas náuseas, vómitos, sudorese, palidez, mal-
estar
A Dor pode-se acompanhar de manifestações relacionadas com ela própria enxaqueca
Depressão Ansiedade Raiva Hostilidade Religião e crenças Situação profissional Estratégias para lidar com a Dor
MÉDICO MEDICAMENTOS REPOUSO IMOBILIZAÇÃO FISIOTERAPIA
CIRÚRGICO
O seu tratamento depende do diagnóstico e do grau de lesão.
Anestesia Fisiatria Psiquiatria Psicologia Neurologia Neurocirurgia Reumatologia Ortopedia Oncologia Enfermagem
Bloqueios nervosos Centrais Periféricos
Acupuntura TENS Hipnoterapia Biofeedback Radioterapia Fisioterapia Mesoterapia
Lombalgia (coluna lombar) Tendinites / tendinoses (ombro, cotovelo,
joelho, tornozelo) Compressão nervos periféricos (sindrome tunel
cárpico) Neuropatia diabética Fracturas (stress, osteoporose) Mialgias Fibromialgia Artrite Reumatóide
Torcicolo
Cefaléia
Dor nas costas
Lombalgia
Hernia de Disco
Dor Muscular
Cãibras
Inflamação ou ruptura do talão de
aquiles Entorce de tornozelo
A coluna vertebral é formada por 33
vértebras sobrepostas
vértebra
Disco intervertebral
Medula espinhal
COMO É A COLUNA VERTEBRAL
Entre uma vértebra e outra, encontramos o disco disco
intervertebralintervertebral, que serve de amortecedor da coluna.
Quando o disco é saudável ele é alto e hidratado e o
forame (buraco) apresenta tamanho compatível
para a passagem do nervo.
O disco intervertebral possui o centro rico em água, recoberto por um anel fibroso (lembra um chiclete).
Esforços repetitivos numa mesma direção podem ir destruindo as fibras, permitindo o extravasamento do núcleo para fora. É o que denominamos de hérnia de disco.
Hérnia de disco
Os músculos, que são responsáveis por realizar o movimento e os ligamentos que promovem a estabilidade da
articulação, mantendo um osso junto ao outro.
MÚSCULOS LIGAMENTOS
MúsculosLigamentos
Os nervos são ramificações que saem da medula espinhal e levam
informações do cérebro ao corpo e vice versa.
Quando os nervos são comprimidos, podem
provocar dores em todo o seu trajecto (irradiação da
dor).
Nervos
Quando vista de perfil, a coluna apresenta CURVATURAS NORMAIS, que permitem o bom equilíbrio entre as estruturas
Perfil
Lordose cervical
Cifose dorsal
Lordoselombar
O uso inadequado do corpo, com movimentos
repetitivos numa mesma direcção, pode
alterar as curvaturas da coluna em qualquer
região, rectificando-a (diminuindo) ou
acentuando-a (aumentando),
influenciando ou não na origem das dores.
Escoliose: desviolateral da coluna
Acentuação da Cifose:Aumento da curvatura
dorsal da coluna
Hiperlordose lombar:Aumento da curvatura
lombar da coluna
Desordem articular caracterizada por áreas de perda local da cartilagem, associada a formação de osteófitos (bicos de papagaio), podendo levar a deformidades.
Bico de papagaio
Doença esquelética progressiva, que resulta de um períodoassintomático de perda de massa óssea, com consequente
redução da força do osso até que ocorra uma fractura espontânea ou após um trauma leve.
MÉDICO MEDICAMENTOS REPOUSO IMOBILIZAÇÃO FISIOTERAPIA
CIRÚRGICO
O seu tratamento depende do diagnóstico e do grau de lesão.
A postura adequada deve estarpresente em todas as ações do
seu dia-a-dia!
Observe cada movimento acima!
Ao caminhar, procure manter o troncoreto, pescoço alinhado, barriga para dentro,
olhando para frente e tocando o chão inicialmente com o calcanhar e depois a ponta do pé.
Procure aumentar o cabo da vassoura, aspirador, enxada...Realize as atividades com o tronco reto. Se necessário,
dobre seus joelhos e não sua coluna!!!
O mais adequado é dividir o peso em dois pacotes.
A mochila prejudica menos quando carregada na cintura, bem próximo ao
corpo.
Mas a postura aqui é fundamental:contraia o abdomen, abra o peito e
olhe para frente!
Não permaneça sentado em bancos por tempo prolongado. É muito importante apoiar direitinho as costas no encosto da cadeira!!!
1. Punho alinhado2. Assento almofadado3. Espaço entre coxa e cadeira4. Apoiar costas no encosto5. Monitor na linha do olho6. Braços apoiados
É recomendável utilizar um travesseiro baixode baixo da cabeça quando dormir de barriga para cima. Ou
use um travesseiro que preencha o espaço entre a orelha e o ombro, quando dormir de lado, para que a sua cabeça
não fique nem caída nem erguida enquanto dorme.Use um travesseiro entre os joelhos (quando dormirde lado) ou debaixo dos joelhos (quando dormir de
barriga para cima).
Posição de alívio da dor!
Deite-se no chão, eleve as pernas num almofadão e permaneça durante 20 minutos várias vezes ao dia.