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Apresentação de artigo no 8º CONTECSI, na USP, em 2011.
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Adicinéia Aparecida de
Oliveira
UFS
Antonio José Balloni
CTI
Nelma Terezinha Zubek Valente
UEPG
Ruy Ferreira
UFMT
ANÁLISE COMPARATIVA DA AVALIAÇÃO DA GESTÃO EM SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NOS HOSPITAIS BRASILEIROS, MEXICANO E PORTUGUÊS
SUMÁRIO1. Apresentando o trabalho2. Quem participou3. Caracterização dos hospitais4. Recursos humanos5. Gestão estratégica do hospital6. Pesquisa e desenvolvimento – P&D7. Investimento em inovação tecnológica8. Equipamentos e demais recursos de TI9. Comércio Eletrônico10.Telemedicina11. Encerrando
APRESENTANDO O TRABALHO (1/2)
O Grupo GESITI-Saúde do CTI Renato Archer coordenou o trabalho das 17 equipes locais (todos voluntários) e elaborou o instrumento de pesquisa. Foram estudadas quinze microrregiões brasileiras e duas estrangeiras;
A metodologia adotada foi a “Interpretativa” (ou Introspectiva), segundo José G. Padrón (disponível em: http://padron.entretemas.com/Estr_Proc_Inv.htm)
APRESENTANDO O TRABALHO (2/2)
A pesquisa se deu entre 2009/2 e 2010/2;
A massa de dados, obtida com objetivo de mapear a Gestão em Sistemas e Tecnologia da Informação em hospitais, é inédita no Brasil;
Esta apresentação trata de alguns cruzamentos desses dados, dentre outros possíveis.
QUEM PARTICIPOU
UAEM
UTAD
CARACTERIZAÇÃO DOS HOSPITAIS
64 hospitais pesquisados,47.872 funcionários em atividade e 10.826 leitos ativos
RECURSOS HUMANO
S
Indicador de produtividade: funcionário x leito (1/2)
RECURSOS HUMANO
S
Qualificação tecnológica do pessoal (2/2)
?
GESTÃO ESTRATÉGICA DO HOSPITAL
Todos fazem planejamento estratégico (PE)
90% dos hospitais envolvem a direção e os líderes de processos hospitalares no PE
53% dos executivos ao pensar sobre estratégias foca sua atenção na demanda ou no cenário (atual e futuro)
Os dirigentes se informam sobre novas tecnologias por meio de revistas, viagens, congressos e internet, na mesma
proporção
• A maioria dos dirigentes entrevistados teve dificuldade em compreender os quesitos referentes à pesquisa & desenvolvimento.
• Das respostas válidas obteve-se que as atividades de pesquisa e desenvolvimento se dão de forma ocasional em 49% dos hospitais e contínuas em 31% dos hospitais (incluídos os universitários). Os demais 20% não responderam o quesito.P
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D (1
/2)
Qual a importância da pesquisa & desenvolvimento?
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TO
– P
&D
(2/2
)
53%
INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (1/2)
A metade dos dirigentes julgam a TI como fator de agregação de valor e 90% como fator de melhoria de
desempenho
98% apontam a falta de recursos financeiros como principal entrave para o investimento em TI, sendo
irrelevante qualquer outro fator isolado.
Metade dos dirigentes conhecem as linhas de financiamento existentes para investimentos em inovação tecnológica, como: BNDES Saúde, Caixa
Hospital, entre outras.
INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (2/2)
EQUIPAMENTOS E DEMAIS RECURSOS DE TI (1/2)
Qual o grau de importância da aquisição de máquinas e equipamentos realizada entre 2006 e 2010? Para 100% dos entrevistados a resposta foi alta ou média importância.
Os hospitais de porte especial têm em média 653 computadores, dos quais 617 conectados à Internet por meio de rede local (LAN). Enquanto os de grande porte apresentaram em média 230 computadores, dos quais 185 conectados à Internet por meio de LAN. A impressora laser é a preferida no momento de aquisição (53%) entre os hospitais pesquisados
EQUIPAMENTOS E DEMAIS RECURSOS DE TI (2/2)
As suítes como MS-Office e BR-Office dominam o setor de escritório em igualdade de condições
Todos os hospitais possuem algum tipo de software na área de gestão empresarial, sendo que a unanimidade possui módulo de
recursos humano, controle de estoque e contabilidade
Os hospitais de porte especial e grande utilizam software integrado para a gestão, alguns desenvolvidos na própria área de TI e outros adquiridos no mercado.
Comércio Eletrônico
Como grande parte dos hospitais pesquisados são filantrópicos, públicos ou universitários estatais, não faz sentido falar de comércio de serviços em unidades de atendimento gratuito. Mesmo nas organizações privadas a maior barreira para venda de serviços na Internet refere-se à dificuldade em adaptar os produtos à venda neste canal
OS DIRIGENTES HOSPITALARES ENTREVISTADOS VEEM O PORTAL
COMO A ÚNICA SOLUÇÃO DE INTERNET PARA O RAMO.
Telemedicina (1/3)
No México as respostas foram negativas para o uso da Telemedicina
Em Portugal foi constatado seu uso em neuroradiologia (utilizando DSL), mas não são efetuadas videoconferências. Sendo seu uso mais comum no diagnóstico de emergência e na segunda opinião médica
Telemedicina (2/3)
No Brasil os que a utilizam dividem-se nas especialidades médica de cardiologia, medicina intensiva, neurologia, radiologia, patologia, vídeo-endoscopia, ginecologia, medicina de emergência, dermatologia e oncologia.
O uso mais comum desta tecnologia se dá em diagnósticos, gerenciamento de doenças crônicas e segunda opinião médica.
Telemedicina (3/3)
A utilização de Conexão IP foi única reportada
Destaque positivo para Santa Catarina onde os hospitais que usam a Telemedicina integram-se ao LABTELEMED (www.telemedicina.ufsc.br) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, possibilitando a interação entre o profissional no hospital com professores e alunos na faculdade
• Em campo foram relatados problemas de exclusão de hospitais da amostragem da investigação por conta do nível crítico de desconhecimento dos entrevistados em relação ao tema (TI e SI).
• O estudo mostrou que depois de oito anos da implantação da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS) pelo Ministério da Saúde do Brasil não se conhece o programa, nem mesmo nos hospitais públicos brasileiros.C
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te
(1/2
)
• O volume de dados produzidos, por vários meios, nas organizações hospitalares é muito grande. Entretanto, o emprego desses dados raramente se dá na tomada de decisão ou na formação de diagnóstico.
• Como principal desdobramento é necessário ampliar o escopo da pesquisa, visando identificar razões do fraco uso do comércio eletrônico, da Telemedicina e de softwares integrados de gestão nos hospitais brasileiros.
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(2
/2)
Agradecemos a atenção