View
27
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Ministério da Saúde do Brasil
Brasília, 2008
DEBI Brasil LíDErES DE OpInIãO pOpuLar-LOp
Estratégia de prevenção para as DST-HIV
GuIa práTIcO DE aVaLIaçãO
tGuia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 i
AGRADECIMENTOS
O Guia Prático de Avaliação da Intervenção com Líderes de Opinião Popular (LOP) (Popular Opinion Leader - POL) foi desenvolvido com financiamento do Centers for
Disease Control and Prevention (CDC). Dra. Aisha Gilliam, do Setor de Fortalecimento de Capacidades (Capacity Building Branch), Divisão de Prevenção do HIV/Aids (Division of
HIV/AIDS Prevention - DHAP), do CDC, liderou a conceitualização, o desenvolvimento e a distribuição deste documento. David Knapp Whittier, da Equipe de Aplicação da Ciência, participou do desenvolvimento e revisão do guia prático, além de contribuir com recomendações valiosas quanto ao conteúdo.
Gostaríamos de agradecer o empenho da equipe de desenvolvimento da Macro International Inc., bem como o apoio de seu Diretor de Projetos de HIV, Dr. David Cotton.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 ii
ÍNDICE INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
Objetivo ........................................................................................................................ 1
Modificação dos Materiais ............................................................................................ 2
Sobre a Organização deste Documento ....................................................................... 3
SEÇÃO 1: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO LOP .................................. 4
Fundamentação Teórica e Elementos Centrais ............................................................ 5
Elementos Centrais da Intervenção LOP ...................................................................... 7
Características Essenciais da Intervenção LOP ........................................................... 9
SEÇÃO 2: OBJETIVOS PROGRAMÁTICOS E PERGUNTAS DE AVALIAÇÃO .......................... 10
Elaborando Objetivos “SMART” ................................................................................. 10
Pré-Implementação (Pré-financiamento,Planejamento,Mapeamento) ........................ 12
Implementação ........................................................................................................... 18
Monitoramento (Manutenção) ..................................................................................... 26
SEÇÃO 3: COLETA DE DADOS – ATIVIDADES E PROGRAMAÇÃO ..................................... 30
Atividades de Coleta de Dados .................................................................................. 30
Programação da Coleta de Dados ............................................................................. 34
Principais Passos para a Elaboração de um Plano de Avaliação ............................... 36
SEÇÃO 4: RELATÓRIOS PARA O CDC SOBRE A INTERVENÇÃO LOP ............................... 37
Dados do Planejamento-Programa LOP Conforme o Conjunto de Dados NHM&E ... 38
Dados de Implementação (Serviços Prestados aos Participantes) ............................ 49
SEÇÃO 5: PROTOCOLOS PARA A COLETA DE DADOS .................................................... 56
INSTRUMENTOS DA ETAPA DE PRÉ-IMPLEMENTAÇÃO (PRÉ-FINANCIAMENTO, PLANEJAMENTO, MAPEAMENTO E TREINAMENTO)
Roteiro para Grupos Focais Roteiro para Entrevistas com Informantes-Chave Formulário para Indicação de Líder de Opinião Relatório de Reunião de Indicação de Líderes de Opinião Popular Exemplo de Planilha de Estimativa de Custos Lista de Verificação da Prontidão para Implementação Levantamento Pré-Implementação- Dados Demográficos e de Risco da Comunidade Lista de Verificação da Elaboração do Plano de Treinamento Formulário para Avaliação de Local ou Contexto de Encontro Social Roteiro para Observação da Comunidade Ficha de Resumo das Avaliações da Comunidade e do Risco
INSTRUMENTOS DA ETAPA DE IMPLEMENTAÇÃO
Ficha de Cadastro de Líder de Opinião Popular em Potencial Pré-teste/Pós-teste para a 1ª Sessão do Treinamento Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento Fichas de Avaliação das Sessões de Treinamento pelos Participantes Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 iii
Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos Formulário para Observação de Facilitador(es)
INSTRUMENTOS DA ETAPA DE MANUTENÇÃO (MONITORAMENTO)
Relatório das Atividades dos Encontros dos Líderes de Opinião Avaliação da Garantia de Qualidade Roteiro para Entrevistas Pontuais em Encontros/Sessões de Reforço com LOPs Ficha de Resumo das Entrevistas Pontuais com Líderes de Opinião Levantamento Pós-Implementação-Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
ANEXOS
A. Matriz de Análise de Comportamentos de Risco B. Matriz Conceitual C. Marco Lógico D. Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o
Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, 2008 E. Referências
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
INTRODUÇÃO
OBJETIVO O Guia Prático de Avaliação da Intervenção com Líderes de Opinião Popular (LOP) foi desenvolvido a fim de proporcionar a organizações de base comunitária (OBC) que implementam a Intervenção LOP métodos sistemáticos para a realização de atividades de monitoramento e avaliação capazes de subsidiar, orientar e avaliar as atividades realizadas por meio da mesma. O guia prático fornece a base a partir da qual a instituição pode documentar os objetivos da avaliação, bem como ajuda a garantir a coleta dos dados mais relevantes e úteis para a implementação da intervenção LOP. O guia prático recomenda as responsabilidades do pessoal; indica como a instituição deve monitorar as atividades de intervenção e coletar e gerir dados; informa como os dados podem ser analisados; e sugere planos para a divulgação das informações aos atores envolvidos com a intervenção LOP. O plano de avaliação deve ser adaptado para atender às necessidades da instituição e deve contemplar o máximo possível de informações específicas sobre a intervenção. O plano de avaliação deve definir quais objetivos do programa serão monitorados e avaliados, quais perguntas de avaliação serão feitas, quais dados serão coletados, quando e como serão coletados e como serão analisados.
O guia prático foi elaborado para ser um suplemento do Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building Guide) desenvolvido para o Setor de Fortalecimento de Capacidades (Capacity Building Branch - CBB), Divisão de Prevenção do HIV/Aids (Division of HIV/AIDS Prevention - DHAP), Centro Nacional para a Prevenção de HIV, Hepatites, DST e Tuberculose (National Center for HIV, Hepatitis, STD, and TB
Prevention), do CDC, por meio de um contrato com a Macro International (CDC, 2008a). Este guia faz parte de uma série de documentos disponibilizados pela DHAP com informações e orientações sobre a avaliação de programas de prevenção de HIV, a coleta e a utilização de dados, bem como a utilização das variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV do CDC (National
HIV Prevention Program Monitoring and Evaluation Data Set - NHM&E DS). Os documentos relacionados incluem:
■ O Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building Guide). O guia fornece uma visão geral sobre o monitoramento e a avaliação de intervenções baseadas em evidências, com enfoque especial em atividades, ferramentas e modelos para o monitoramento e a avaliação de processo (CDC, 2008a).
■ As Orientações Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National Monitoring and Evaluation Guidance for HIV Prevention Programs - NMEG). O manual contém uma matriz e orientações específicas sobre a utilização das variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para o monitoramento e a avaliação de programas de prevenção do HIV (CDC, 2008b).
■ O Manual do Usuário do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas (Program Evaluation and Monitoring System – PEMS – User Manual). Este manual prático descreve as funções do software PEMS (acessado pela internet) e contém instruções passo a passo para cada módulo do mesmo. Imagens de telas, exemplos de dados e relatórios são utilizados para ilustrar os principais recursos do software PEMS. O manual está disponível no site do PEMS (http://team.cdc.gov) no item ‘Trainings/PEMS User Manual’ (CDC, 2008c).
■ O Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention Program Monitoring and Evaluation - NHM&E - Data
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Set). Contém a lista completa e a descrição de todas as variáveis de monitoramento e avaliação (M&A) necessárias para submeter relatórios ao CDC, e facultativas para o M&A no âmbito local e específicas para determinadas intervenções (CDC, 2008d).
■
Os documentos acima mencionados proporcionam uma base para o monitoramento e a avaliação de programas de prevenção do HIV e a apresentação de relatórios com os dados necessários utilizando o software PEMS. As Secretarias de Saúde e as organizações financiadas diretamente pelo CDC podem solicitar auxílio técnico em monitoramento e avaliação por meio do sistema virtual de Solicitação de Informações sobre Capacitação (Capacity Request Information System - CRIS), do Setor de Fortalecimento de Capacidades. Para informações adicionais sobre o CRIS e para acessá-lo, visite http://www.cdc.gov/hiv/cba. Informações adicionais ou assistência técnica em relação ao Plano Nacional de Monitoramento e Avaliação de Programas de Prevenção do HIV e sobre o software PEMS podem ser acessadas por meio do Centro Nacional de Atendimento em Monitoramento e Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, do Setor de Avaliação de Programas, pelo telefone 1-888-PEMS-311 (1-888-736-7311) ou pelo e-mail [email protected]; pelo site do PEMS (https://team.cdc.gov); ou pelo serviço de apoio da DHAP (1-877-659-7725 ou [email protected]).
MODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS As perguntas de avaliação e os formulários para a coleta de dados contidos neste documento são de natureza bastante genérica. Os formulários visam à coleta de dados a serem utilizados para planejar, implementar, monitorar e aprimorar o programa. Refletem os requisitos para os relatórios do CDC1, assim como os requisitos básicos de monitoramento e avaliação da intervenção LOP. Pode ser que sua instituição tenha requisitos adicionais para relatórios ou precise de informações que não estejam refletidas nas perguntas de avaliação ou nos formulários para coleta de dados. Os formulários e as perguntas contidos neste guia podem ser modificados a fim de refletir as necessidades de sua instituição. O Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building Guide, CDC, 2008a) contém informações adicionais sobre o desenvolvimento de planos de avaliação para atender às necessidades específicas de uma instituição.
1 As variáveis do Conjunto de Dados NHM&E relativas ao planejamento de programas, à testagem para HIV, e a dados
institucionais foram finalizadas em tempo para serem utilizadas a partir de 1º de janeiro de 2008, conforme a Carta Circular Prezado Colega. Os instrumentos de avaliação neste guia são modelos criados para captar dados que possibilitem avaliar integralmente a intervenção POL. Também foram criados para captar a maioria das variáveis do Conjunto de Dados NHM&E relativas ao planejamento de programas e à prestação de serviços aos participantes. As instituições devem verificar com o responsável por seu projeto no CDC ou com o responsável de outra agência financiadora, se for o caso, quanto aos requisitos específicos para a prestação de informações sobre a intervenção POL.
Isenção de Responsabilidade: O Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E) apresentado neste documento está em conformidade com os requisitos para a submissão de relatórios em vigor em setembro de 2008. O site do PEMS (https://team.cdc.gov) deve ser consultado para verificar a existência de requisitos atualizados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
SOBRE A ORGANIZAÇÃO DESTE DOCUMENTO A Seção 1 contém um resumo sobre o M&A para a intervenção LOP, além de proporcionar uma visão geral da fundamentação teórica da intervenção, seus elementos centrais, suas principais características e atividades. A Seção 2 contém uma visão geral das etapas de M&A que podem ser relevantes para a implementação da intervenção LOP pela instituição – avaliação formativa, monitoramento e avaliação de processo, e monitoramento de resultados. A Seção 2 contém exemplos de perguntas de avaliação. Em seguida a cada pergunta há um breve texto que descreve como a pergunta resultará em informações úteis para a avaliação da intervenção LOP. A Seção 2 também contém tabelas que descrevem como cada objetivo está relacionado às perguntas de avaliação sugeridas. Cada tabela também contém indicadores relacionados, sugestões quanto aos dados a serem coletados e recomendações quanto a métodos para a análise dos dados. A Seção 3 traz um resumo na forma de uma tabela com uma descrição das atividades da intervenção LOP e recomendação de fontes de coleta de dados. A tabela apresenta instrumentos relevantes para a coleta de dados incluídos no guia, bem como os dados obtidos por meio dos mesmos. Também inclui sugestões sobre quando os dados devem ser coletados, os recursos necessários, bem como sugestões para a utilização dos dados. Além da tabela com o resumo das fontes recomendadas para a coleta de dados, a Seção 3 também contém uma tabela com uma síntese do cronograma para a aplicação de cada instrumento, quem o aplica e quem deve preenchê-lo. A seção 4 do plano contém uma visão geral dos requisitos para relatórios do CDC em relação à intervenção LOP. A Seção 5 inclui sugestões de modelos e protocolos para a coleta de dados de acordo com as atividades da intervenção LOP.
Os anexos tratam da análise de risco comportamental (Anexo A), a matriz conceitual (Anexo B), o marco lógico (Anexo C), e uma lista das variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para o ano de 2008 (sendo que não são todas exigidas para esta intervenção específica) (Anexo D).2 A análise de risco examina fatores que podem colocar integrantes da população-alvo sob risco de contrair ou transmitir o HIV, bem como fatores que possam contribuir para esse risco. A matriz conceitual faz a ligação entre os tipos de atividades da intervenção LOP e os fatores de risco e de proteção identificados na análise de comportamentos de risco. O marco lógico descreve as relações entre os comportamentos de risco, as atividades da intervenção e os resultados esperados. Estas ferramentas de avaliação servirão para nortear o desenvolvimento do plano de avaliação da intervenção LOP e se baseiam nos materiais da intervenção e em consultas com integrantes da Equipe de Aplicação da Ciência do Setor de Fortalecimento de Capacidades - CBB.
2 Os requisitos relativos às variáveis contidos no Anexo D dizem respeito aos períodos de coleta de dados iniciando em 1º de
janeiro e 1º de julho de 2008, excluindo os requisitos para variáveis sobre Serviços de Testagem em HIV e Serviços de Aconselhamento e Encaminhamento de Parceiros (Partner Counseling and Referral Services - PCRS). Visto que o presente documento contém apenas um resumo dos requisitos, solicitamos que consulte o Conjunto de Dados NHM&E (CDC, 2008d) para obter uma descrição mais detalhada das definições, opções de valores e requisitos atualizados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
SEÇÃO 1: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA
INTERVENÇÃO LOP
É importante que a instituição monitore e avalie a implementação da intervenção LOP. As atividades de monitoramento e avaliação (M&A) ajudam a determinar como o plano da intervenção foi implementado, e até que ponto foi bem implementado, manteve a lógica própria da intervenção e alcançou as metas e os objetivos da mesma. A instituição pode utilizar essas informações valiosas para monitorar e aprimorar a implementação da intervenção. Conforme indicado no Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity
Building Guide, CDC, 2008a), há cinco etapas ou tipos de monitoramento e avaliação (Apresentação 1).
Apresentação 1. Tipos de Avaliação
1 Avaliação Formativa
A avaliação formativa é utilizada para entender as necessidades da população e/ou comunidade alvo da intervenção. As respostas às perguntas de avaliação formativa podem ser utilizadas para orientar a elaboração do plano de implementação do programa. As perguntas de formação avaliativa tratam de questões como:
• Quais são as atitudes dos integrantes da comunidade em relação ao uso do preservativo?
• Onde os integrantes da população-alvo buscam informações sobre a prevenção do HIV?
• Quais fatores influenciam os comportamentos de risco da população-alvo?
2 Monitoramento de Processo
As informações obtidas por meio do monitoramento de processo permitem visualizar as atividades implementadas, as populações atendidas, os serviços prestados ou os recursos utilizados. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar o programa e para avaliar o processo. As informações obtidas por meio do monitoramento de processo muitas vezes proporcionam respostas a perguntas como:
• Quais são as características da população atendida?
• Quais atividades da intervenção foram implementadas?
• Quais recursos foram utilizados para realizar essas atividades?
3 Avaliação de Processo
A avaliação de processo envolve uma análise dos dados de processo que facilita a comparação entre o que foi previsto e o que de fato foi realizado durante a implementação. A avaliação de processo permite determinar se será possível alcançar os objetivos, além de proporcionar informações que possam orientar o planejamento e o aprimoramento. As perguntas de avaliação de processo tratam de questões como: • A intervenção foi implementada conforme previsto?
• A intervenção alcançou o público previsto?
• Quais barreiras foram encontradas pela população-alvo e pelo pessoal da instituição no decorrer da intervenção?
4 Monitoramento de Resultados
O monitoramento de resultados envolve a análise de mudanças que tenham ocorrido após a exposição à intervenção, como mudanças de conhecimento, atitudes, comportamentos ou no acesso a serviços por parte dos indivíduos que participaram da intervenção; ou mudanças nas normas da comunidade ou mudanças em fatores estruturais. As respostas às perguntas de monitoramento de resultados permitem determinar se os resultados esperados foram alcançados. Os resultados incluem mudanças em conhecimentos, atitudes, habilidades ou comportamentos. O monitoramento de resultados responde à pergunta, “Os resultados esperados foram alcançados?”
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 5
Apresentação 1. Tipos de Avaliação
5 Avaliação de Resultados
A avaliação de resultados procura determinar se foi a intervenção que provocou a mudança nos comportamentos, atitudes, habilidades, intenções e convicções dos indivíduos que participaram dela, ou das comunidades em que a intervenção foi implementada. É necessário ter um segundo grupo de indivíduos que não participaram da intervenção, ou uma segunda comunidade que não foi objeto de uma intervenção semelhante, com características parecidas às dos indivíduos ou da comunidade que sofreram a intervenção, para poder realizar uma comparação e demonstrar que as mudanças que ocorreram foram provocadas pela intervenção e que não aconteceram “por acaso”. Idealmente, a avaliação de resultados envolve a comparação com um grupo de indivíduos que não participaram da intervenção.
A maioria das atividades de M&A de sua instituição se concentrará na avaliação formativa, no monitoramento e avaliação de processo, e – num grau menor – no monitoramento de resultados. A realização dessas atividades fornecerá à instituição informações programáticas valiosas que podem ser utilizadas não somente em relatórios a serem apresentadas aos financiadores, como também no aprimoramento da atual implementação da intervenção LOP. Embora seria ideal se as instituições pudessem realizar uma avaliação abrangente das atividades e dos componentes da intervenção LOP envolvendo as cinco etapas descritas acima, o CDC reconhece que isto pode ser difícil e inviável para muitas organizações de base comunitária, visto que a maioria não possui a capacidade ou os recursos para realizar avaliações formais de resultados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ELEMENTOS CENTRAIS Trata-se de uma intervenção comunitária de prevenção de HIV baseada na teoria da difusão de inovações. A intervenção visa a promover normas para a redução de riscos relacionados ao HIV dentro de uma rede de grupos de amizade que compartilham uma cultura de risco, como atitudes, convicções, normas, opiniões, conhecimentos e comportamentos. Pessoas que criam tendências, ou “Líderes de Opinião Popular” (LOP), dentro de grupos de amizade endossam ou referendam uma nova norma social que promove uma cultura mais protetora para a rede. Com o passar do tempo, o comportamento entre grupos de amizade muda por causa do endosso da nova norma social pelos Líderes de Opinião Popular.
A teoria da difusão de inovações sugere que tendências e inovações muitas vezes são iniciadas por um subgrupo de formadores de opinião em uma população. Uma vez visivelmente demonstradas e aceitas, as inovações (ex. normas, ideias e práticas) passam a ser difundidas em uma população inteira, influenciando seus integrantes. A teoria da difusão de inovações propõe que contatos interpessoais resultam na transmissão de informações e influenciam opiniões. Rogers (1995) sugere que a teoria da difusão de inovações consiste de quatro etapas: inovação, difusão, tempo e consequências e que as informações, nessas etapas, fluem dentro de diversas redes. Os tipos de redes e o papel que certos indivíduos, que podem ser descritos como formadores ou líderes de opinião, desempenham dentro das redes determinam a probabilidade da adoção da inovação. Segundo Rogers (1995), a difusão é o processo por meio do qual uma inovação é comunicada entre os integrantes de uma rede por meio de diversos canais durante um período de tempo. Uma inovação é uma nova ideia, prática ou objeto que um integrante de uma rede pode vir a adotar. A comunicação é um
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 6
processo por meio do qual os integrantes de uma rede criam e compartilham informações entre si a fim de chegar a um entendimento comum. A teoria da difusão de inovações e os materiais do programa LOP serviram de fundamentação para o marco lógico e para outras ferramentas e instrumentos incluídos neste plano de avaliação. Todos estes elementos nortearão as atividades de monitoramento e avaliação de sua instituição na implementação da intervenção LOP.
Tem sido demonstrada a efetividade da intervenção LOP em colaborar para a mudança de normas relativas à redução de risco em redes sociais de grupos de amizade que compartilham uma cultura de normas de risco e normais sociais quanto ao risco associado ao HIV. Trata-se de uma das intervenções comportamentais efetivas divulgadas pelo CDC. As pessoas que inicialmente desenvolveram a intervenção LOP identificaram nove elementos centrais da mesma. “Os elementos centrais são as partes de uma intervenção que têm que ser realizados e não podem ser modificados. Foram construídos a partir da teoria comportamental em que a intervenção ou a estratégia se baseia; considera-se que são responsáveis pela efetividade da intervenção. Os elementos centrais são essenciais e não podem ser ignorados ou modificados” (CDC, abril de 2006). Os nove elementos centrais da intervenção LOP são elencados a seguir.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 7
ELEMENTOS CENTRAIS DA INTERVENÇÃO LOP 1. A intervenção LOP é direcionada a uma população-alvo identificável em locais
comunitários bem definidos nos quais é possível estimar o tamanho da população. 2. São utilizadas sistematicamente técnicas etnográficas para identificar segmentos da
população-alvo e para identificar as pessoas que são as mais benquistas, respeitadas e detêm a confiança de outras pessoas em cada segmento da população.
3. No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.
4. Por meio do treinamento, os Líderes de Opinião Popular aprendem habilidades necessárias para iniciar mensagens sobre a redução de risco para amigos e conhecidos durante conversas cotidianas.
5. Por meio do treinamento, os Líderes de Opinião Popular aprendem as características de mensagens efetivas sobre mudança de comportamento direcionadas para atitudes, normas, intenções e autoeficácia relativas ao risco. Em conversas, os Líderes de Opinião Popular endossam ou referendam pessoalmente os benefícios de comportamentos mais seguros e recomendam passos práticos necessários para implementar mudanças.
6. Grupos de Líderes de Opinião Popular se encontram semanalmente em sessões que envolvem aprendizagem, modelos de facilitação e exercícios aprofundados com dramatizações para que possam aprimorar suas habilidades e ganhar confiança quanto à trnnsmissão para outras pessoas de mensagens efetivas sobre a prevenção do HIV. O tamanho dos grupos é suficientemente pequeno para permitir que todos os Líderes de Opinião Popular tenham oportunidades amplas para fazer exercícios que aprofundam suas habilidades de comunicação e os proporcionam tranquilidade na transmissão de mensagens por meio de conversas.
7. Os Líderes de Opinião Popular estabelecem metas para a realização de conversas sobre a redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo nos intervalos entre as sessões semanais.
8. Os resultados das conversas dos Líderes de Opinião Popular são analisados, discutidos e reforçados nas sessões subsequentes.
9. Logos, símbolos ou outros dispositivos são utilizados como meios para iniciar conversas entre os Líderes de Opinião Popular e outras pessoas.
Estes nove elementos centrais ajudam a orientar as etapas da intervenção, desde a etapa anterior ao recebimento do financiamento, o planejamento, o mapeamento e a definição quanto ao direcionamento das ações (ou seja, a etapa de pré-implementação); a etapa da implementação; até a etapa do monitoramento da intervenção LOP. Os elementos centrais são essenciais para poder pôr em prática as atividades do programa. A Apresentação 2 contém um resumo das principais atividades da intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 8
Apresentação 2. Principais Atividades da Intervenção LOP
Etapa anterior ao recebimento do financiamento • Identificar uma população sob risco dentro da qual a intervenção LOP será direcionada
• Iniciar o desenvolvimento de relações relevantes com a comunidade
• Avaliar a aplicabilidade e a viabilidade da intervenção LOP na comunidade (iniciar a avaliação da comunidade e do risco)
• Obter financiamento ou recursos suficientes para realizar a intervenção LOP
Etapa de Planejamento, Mapeamento e Direcionamento • Definir a relação entre os recursos disponíveis e a abrangência e o tamanho do projeto
• Quantos Líderes de Opinião Popular será possível treinar e ter atuando com os recursos disponíveis?
• Com os recursos disponíveis, qual é o tamanho da rede na qual será possível fazer a intervenção?
• Treinar o pessoal do projeto
• Iniciar o processo de elaboração das ferramentas de planejamento e monitoramento da intervenção LOP (www.effectiveinterventions.org)
• Envolver lideranças e a comunidade específica alvo da intervenção LOP
• Concluir a avaliação da comunidade e do risco a fim de poder direcionar a intervenção LOP; identificar e estimar o tamanho da(s) rede(s) social/sociais alvo(s), a norma relacionada ao risco que será alvo da intervenção, bem como a primeira turma de Líderes de Opinião Popular
• Elaborar materiais e planos específicos para o projeto local de intervenção LOP
• Logo/dispositivo que desperta conversas
• Plano de treinamento
• Planos e procedimentos para recrutamento de Líderes de Opinião Popular
• Plano para treinar Líderes de Opinião Popular em turmas
• Plano de procedimentos de retenção
• Plano de apoio e manutenção de Líderes de Opinião Popular na comunidade
• Finalizar as ferramentas de planejamento e monitoramento da intervenção LOP
Etapa de Implementação e Monitoramento (Manutenção) • Iniciar o recrutamento dos Líderes de Opinião Popular
• Realizar a identificação contínua de Líderes de Opinião Popular (se apropriado)
• Iniciar o treinamento contínuo dos Líderes de Opinião Popular (em levas)
• Iniciar as atividades contínuas de retenção, seguimento e apoio
• Monitorar a consecução dos objetivos do programa
A avaliação do programa LOP executado por sua instituição deve incluir a verificação da observância dos elementos centrais na implementação das atividades previstas, assim como a observância de várias características essenciais para a realização da intervenção sugeridas pela equipe que desenvolveu a intervenção original. As características essenciais são as atividades e os métodos de sua realização que, embora considerados de grande valor para a intervenção, possam ser alteradas sem que isto resulte na alteração dos resultados esperados. Podem ser adaptados e customizados de acordo com sua instituição ou as populações-alvo (CDC, 2003). Basicamente, os elementos centrais e as características essenciais formam a matriz dentro da qual das atividades da intervenção LOP devem idealmente ser realizadas. A seguir há um resumo das características essenciais da intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 9
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA INTERVENÇÃO LOP ■ Conseguir o envolvimento, o apoio e a cooperação de lideranças-chave da comunidade ■ Identificar e caracterizar os vários grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção ■ Por meio de informantes-chave, identificar um número suficiente de Líderes de Opinião Popular
correspondente a pelo menos 15% de cada grupo de amizade dentro da rede social ■ Recrutar Líderes de Opinião Popular, enfatizando seu papel positivo em potencial na prevenção
da aids junto a outras pessoas ■ Explicar para os Líderes de Opinião Popular que foram indicados com base na sua popularidade,
credibilidade e capacidade de influenciar outras pessoas ■ Explicar a teoria e a filosofia da intervenção para os Líderes de Opinião Popular ■ Enfatizar o papel dos Líderes de Opinião Popular na mudança de normas entre grupos de pares
por meio de mensagens sobre a prevenção do HIV/aids em conversas com amigos e conhecidos ■ Fornecer aos Líderes de Opinião Popular informações corretas sobre a redução do risco de
infecção pelo HIV ■ Fornecer orientações práticas aos Líderes de Opinião Popular sobre como implementar
mudanças de comportamento para reduzir o risco de infecção pelo HIV ■ Fornecer aos Líderes de Opinião Popular informações sobre como se comunicar efetivamente
com outras pessoas informações sobre a redução do risco de infecção pelo HIV ■ Facilitar grupos envolvendo técnicas de solução de problemas, com enfoque em como cada
Líder de Opinião Popular poderá conversar com seus pares, permitindo que cada pessoa tenha tempo suficiente para discutir as questões que surgirem
■ Recrutar Líderes de Opinião Popular adicionais, solicitando que cada um dos atuais Líderes de Opinião Popular traga amigos para participar da segunda leva da intervenção
■ Treinar uma nova, segunda, leva de Líderes de Opinião Popular para manter o ímpeto do programa
■ Organizar “encontros” com todos os Líderes de Opinião Popular (a primeira leva e as levas sucessivas) e lideranças-chave para discutir a manutenção da intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 10
SEÇÃO 2: OBJETIVOS PROGRAMÁTICOS E PERGUNTAS
DE AVALIAÇÃO
Este guia prático de avaliação vai ajudar a documentar como a instituição pretende avaliar a intervenção LOP e também a estabelecer uma matriz para a realização da avaliação. Idealmente, o plano de avaliação deve fazer parte do plano de implementação da intervenção LOP para que as atividades de monitoramento e avaliação integrem a própria execução do programa. O plano de avaliação deve contemplar todos os aspectos da intervenção, desde o mapeamento da comunidade até os resultados. Com um plano detalhado será possível registrar cada etapa do processo, identificando quais aspectos do programa estão funcionando bem e quais precisam ser melhorados. O plano de avaliação deve incluir:
■ Programação e processos – quando e como a intervenção será elaborada, implementada e avaliada
■ Responsabilização – quem será responsável pelos diversos aspectos do trabalho ■ Gestão de dados – quais instrumentos serão utilizados para coletar os dados e como as
atividades de coleta de dados serão acompanhadas e monitoradas ■ Plano e cronograma para a análise dos dados – como e quando os dados serão analisados ■ Elaboração de relatórios – como e quando os relatórios serão elaborados e divulgados para os
atores envolvidos ■ Plano e cronograma de divulgação – quando os relatórios, a análise dos dados e outros produtos
serão divulgados para os atores envolvidos O plano de avaliação da intervenção LOP deve ser organizado em torno de cada etapa da intervenção (pré-implementação, implementação e monitoramento). O primeiro passo é a identificação dos objetivos a serem monitorados e avaliados em cada etapa da intervenção. O manual de implementação da intervenção LOP e o marco lógico (Anexo C) também podem ajudar a determinar as atividades de intervenção para as quais devem existir objetivos. É importante definir com clareza objetivos “SMART”, significando ‘inteligente’ em inglês (eSpecífico; Mensurável; Apropriado; Realista; Tempo definido) para nortear esse processo. Se os objetivos existentes não têm esse formato, os mesmos devem ser reelaborados para que os tenham.
ELABORANDO OBJETIVOS “SMART”
Ao elaborar objetivos “SMART”, há vários pontos essenciais a serem considerados para garantir que sejam específicos, mensuráveis, apropriados, realistas e com o tempo definido:
■ Um objetivo específico identifica eventos ou ações que serão realizados. Para verificar isso, pode-se perguntar, “O objetivo especifica claramente o que será realizado?”
■ Um objetivo mensurável informa uma quantidade (quantos recursos ou atividades, ou quanta mudança). Para verificar isso, pode-se perguntar,“É possível medir a quantidade?”
■ Um objetivo apropriado mostra sua relevância em relação ao problema como um todo e em relação aos efeitos desejados do programa LOP. Para verificar isso, pode-se perguntar, “O objetivo faz sentido em termos daquilo que o programa está tentando conseguir?”
■ Um objetivo realista pode ser alcançado com os recursos disponíveis e os planos de implementação. Para verificar isso, pode-se perguntar, “O objetivo pode ser alcançando levando em consideração os recursos e a experiência disponíveis?”
■ Um objetivo com tempo definido specifica em quanto tempo o objetivo será alcançado. Para verificar isso, pode-se perguntar, “O objetivo especifica quando será alcançado?”
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 11
Os objetivos de processo elaborados utilizando a metodologia SMART contemplam as principais atividades ou processos que precisam ocorrer para alcançar os resultados esperados da intervenção. As principais atividades são as ações programáticas necessárias para implementar a intervenção. Os objetivos de processo devem permitir avaliar até que ponto os elementos centrais e as características essenciais da intervenção LOP foram incorporados e seguidos (ver a Seção 1) durante a implementação dos componentes das atividades principais do programa (isto é, se a intervenção foi fiel aos elementos centrais e às características essenciais). Os objetivos de processo são os planos específicos para as ações do programa. São enunciados de ações que precisam ser realizadas, quando, onde, por quem, como e em que quantidade.
■ Pergunte, Quais são as principais atividades ou processos programáticos da intervenção LOP em cada etapa de sua implementação (especialmente em uma determinada fase do programa)?
Os resultados esperados elaborados utilizando a metodologia SMART identificam o que deve mudar em decorrência da implementação das principais atividades ou processos. Os resultados programáticos são o que se espera como consequência da implementação das principais atividades, tais como mudanças nas normas ou nos comportamentos da rede social.
■ Pergunte, Quais são os resultados esperados das atividades da intervenção para cada etapa de sua implementação?
O próximo passo é a elaboração de perguntas de avaliação para verificar até que ponto os objetivos foram alcançados. O plano de avaliação também deve definir quais dados devem ser coletados e como serão analisados. As decisões sobre os métodos de coleta dos dados devem ser baseadas no que a instituição precisa em termos de dados e também na disponibilidade de recursos. Refletir sobre como a instituição vai utilizar os dados ajudará a justificar a importância da coleta dos mesmos, além de ajudar na elaboração de um plano para sua análise e divulgação.
Nas páginas a seguir há exemplos de objetivos e perguntas para cada etapa da intervenção LOP. Para cada objetivo, constam sugestões de perguntas de avaliação, bem como a fundamentação das perguntas. Também constam os tipos de informações necessárias para poder responder à pergunta (indicadores), possíveis ferramentas e fontes de coleta de dados e como estes podem ser analisados. Esses exemplos são organizados na forma de uma tabela de planejamento da avaliação. Utilize os exemplos para elaborar ou aprimorar o plano de avaliação.
Os objetivos e as perguntas contidos neste Guia podem ser utilizados para subsidiar o plano de avaliação da intervenção LOP; no entanto, os exemplos não são exaustivos e servem apenas como orientação para elaboração do plano próprio de avaliação. O plano de avaliação, inclusive os objetivos e as perguntas de avaliação, deve ser elaborado para refletir a forma como a instituição realizará a implementação e também para fornecer as informações que a instituição precisa. Para informações adicionais sobre a elaboração de um plano de avaliação específica para sua instituição, bem como a elaboração de objetivos SMART e perguntas de avaliação, consulte o Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building
Guide, CDC, 2008a).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 12
PRÉ-IMPLEMENTAÇÃO (PRÉ-FINANICAMENTO, PLANEJAMENTO, MAPEAMENTO
E DIRECIONAMENTO) A etapa de pré-implementação envolve a coleta de informações sobre as redes sociais existentes dentro de uma população maior sob risco e a seleção de uma rede social específica para ser o alvo da intervenção LOP. A etapa de pré-implementação também envolve a obtenção de apoio da comunidade, a identificação de um local para o recrutamento e a identificação de indivíduos que possam atuar como Líderes de Opinião Popular. A seguir há exemplos de objetivos para a etapa de pré-implementação:
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa realizará uma avaliação da comunidade e do risco em redes sociais que têm o potencial de ser alvos do projeto dentro da população maior sob risco.
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa identificará um local, ambiente ou contexto de encontro social comunitário bem definido no qual os tamanhos das redes sociais podem ser estimados.
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa selecionará uma rede social cujo tamanho seja compatível com os recursos que a instituição tem para a intervenção LOP.
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa realizará uma avaliação comunitária e de risco para identificar pelo menos três normas sociais culturalmente específicas da rede social alvo da intervenção.
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa terá modificado os materiais de treinamento e intervenção do programa LOP para garantir sua adequação cultural à rede social alvo da intervenção.
■ Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa identificará 15% dos integrantes da rede social que poderão atuar como Líderes de Opinião Popular.
A seguir há exemplos de perguntas de avaliação formativa para cada objetivo. Em seguida a cada pergunta há uma breve fundamentação de sua importância. Depois da fundamentação há uma tabela que descreve os tipos de dados necessários (ou seja, indicadores), métodos em potencial de coleta de dados, e como os dados podem ser analisados a fim de obter uma resposta para cada pergunta
Objetivo Formativo 1
Durante os primeiros 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa realizará uma avaliação comunitária e do risco em redes sociais que têm o potencial de ser alvos do projeto dentro da população maior sob risco.
Pergunta de Avaliação Formativa:
Quantas redes sociais potencialmente alvos da intervenção existem dentro da população maior sob risco?
Fundamentação: Para implementar a intervenção LOP, as instituições precisam decidir qual rede social específica com grupos de amizade que precisam da intervenção será selecionada dentre as muitas redes existentes dentro da população maior sob risco. Ter informações sobre as redes sociais ajudará a identificar para quais delas é preciso coletar dados de avaliação comunitária e de risco.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Características sociodemográficas (idade, raça, etnia, gênero, orientação sexual)
• Entrevistas com informantes-chave
• Observações da
• Estabelecer critérios para distinguir uma rede social da outra
• Contar o número de redes sociais
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 13
da população maior sob risco
• Número de redes sociais existentes dentro da população maior sob risco
comunidade
• Análise de documentos (ex. dados da vigilância local)
identificadas por meio de observações, entrevistas com informantes-chave e a análise dos documentos
Pergunta de Avaliação Formativa:
Quais são os costumes, normas, convicções e comportamentos das redes sociais potencialmente alvos da intervenção em relação ao seu grau de risco?
Fundamentação: Para implementar a intervenção LOP, as organizações precisam decidir qual rede social específica com grupos de amizade que precisam da intervenção será selecionada dentre as muitas redes existentes dentro da população maior sob risco. Ter informações sobre as redes sociais ajudará a orientar decisões eficientes e efetivas quanto a qual (quais) delas deve ser alvo da intervenção.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Para cada rede social
potencialmente alvo da intervenção:
• Comportamentos de risco
• Grau de risco
• Costumes sociais que influenciam o risco
• Normas sociais sobre comportamentos de proteção e de risco
• Convicções sobre o HIV e sobre comportamentos de proteção e de risco
• Entrevistas com informantes-chave
• Observações da comunidade
• Grupos focais
• Análise de documentos (ex. dados da vigilância local)
• Para cada rede social, analisar os dados coletados para identificar temas comuns relacionados a:
• Comportamento(s) que põem integrantes da rede social em risco de infecção pelo HIV
• Quando e com que frequência os integrantes da rede praticam o(s) comportamento(s) de risco
• Costumes, normas e convicções sobre o HIV e quais deles influenciam a prática de comportamentos de risco
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quais técnicas etnográficas foram utilizadas para identificar a rede social potencialmente alvo da intervenção?
Fundamentação: Visto que pode haver muitas redes sociais potencialmente alvos da intervenção, as instituições devem utilizar sistematicamente técnicas etnográficas para ajudar na decisão sobre qual grupo deve ser selecionado. As técnicas etnográficas podem ser uma maneira rápida de se fazer uma avaliação aproximada dos costumes, normas, convicções e comportamentos das redes sociais em relação ao seu grau de risco.
A utilização sistemática de técnicas etnográficas para identificar uma rede social potencialmente alvo da intervenção LOP também faz parte dos nove elementos centrais nos quais a intervenção se baseia.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Para cada rede social
potencialmente alvo da intervenção:
• Número e tipos de técnicas etnográficas utilizadas
• Número de tipos de indivíduos com os quais as técnicas etnográficas foram utilizadas
• Análise de documentos
• Observações da comunidade
• Entrevistas com informantes-chave
• Grupos focais
• Contar o número de tipos de técnicas etnográficas utilizadas para identificar a população sob risco
• Contar o número de indivíduos com os quais cada técnica etnográfica foi utilizada
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 14
Objetivo Formativo 2
Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa identificará um local, ambiente ou contexto de encontro social comunitário bem definido no qual os tamanhos das redes sociais podem ser estimados.
Pergunta de Avaliação Formativa:
Em quais locais, ambientes ou contextos de encontro social os integrantes da rede social potencialmente alvo da intervenção se reúnem com frequência?
Fundamentação: Para implementar a intervenção LOP, as instituições precisam de um contexto em que todos os grupos de amizade podem ser concretamente identificados, estimados e, por fim, ser alvos da intervenção. Para poder explicar por que um determinado local, ambiente ou contexto de encontro social comunitário foi selecionado, a instituição precisa saber quais destes são mais frequentados por integrantes das redes sociais potencialmente alvos da intervenção e quando frequentam. Além disso, o primeiro elemento central da intervenção LOP estabelece, “A intervenção LOP é direcionada a uma população-alvo identificável em locais comunitários bem definidos nos quais é possível estimar o tamanho da população.”
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção:
• Número e nomes dos locais, ambientes ou contextos frequentados regularmente por integrantes da rede social
• Os dias da semana e os horários em que o maior número de integrantes de uma rede social está no local, ambiente ou contexto de encontro social
• Entrevistas com informantes-chave
• Observações da comunidade
• Grupos focais
• Formulário para Avaliação de Local ou Contexto de Encontro Social
• Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção e para cada local, ambiente ou contexto em potencial, analisar dados de múltiplas fontes para chegar ao consenso sobre:
• Quando integrantes da rede social estão presentes com frequência
• Em quais dias da semana integrantes da rede social podem ser encontrados com frequência
• Em quais horários o maior número de integrantes da rede social pode ser encontrado
Pergunta de Avaliação Formativa:
Em quais locais, ambientes ou contextos de encontro social o pessoal do programa tem mais acesso a integrantes da rede social potencialmente alvo da intervenção?
Fundamentação: Para implementar a intervenção LOP, as instituições precisam de um contexto em que todos os grupos de amizade de uma rede podem ser concretamente identificados, estimado e, por fim, ser alvos da intervenção.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção e para cada local, ambiente ou contexto em potencial:
• Acessibilidade do local quando há o maior número de integrantes da rede social presentes
• Relacionamento do pessoal da instituição com lideranças ou gerentes
• Observações da comunidade
• Entrevistas com informantes-chave
Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção e para cada local, ambiente ou contexto em potencial, analisar os dados para chegar ao consenso sobre:
• Acesso do pessoal da instituição
• Relacionamento do pessoal da instituição com lideranças ou gerentes
Avaliar os locais, ambientes e contextos sociais em termos da adequação do acesso do pessoal da instituição e observar as redes sociais em potencial a fim de estimar seu tamanho.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 15
Objetivo Formativo 3
Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa selecionará uma rede social cujo tamanho seja compatível com os recursos da instituição para a intervenção LOP.
Pergunta de Avaliação Formativa:
Qual é o tamanho estimado de cada rede social potencialmente alvo da intervenção?
Fundamentação: A quantificação e a descrição das redes sociais e dos grupos de amizade que podem ser alvos da intervenção LOP são um dos primeiros passos essenciais da mesma. Responder a esta pergunta ajudará a determinar se o tamanho da rede social, dos grupos de amizade relacionados a ela, bem como os 15% de Líderes de Opinião Popular dentro de cada grupo de amizade são realistas tendo em vista os fundos e recursos que a instituição tem disponível
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção:
• Número de indivíduos na rede social
• Observações da comunidade
• Entrevistas com informantes-chave
Para cada rede social potencialmente alvo da intervenção:
• Mapear os grupos de amizade dentro da rede social
• Contar o número de integrantes identificados dentro da rede social
Pergunta de Avaliação Formativa:
O valor do financiamento e os recursos disponíveis são suficientes para permitir a implementação da intervenção LOP com base no tamanho da rede social alvo da mesma?
Fundamentação:
Determinar se os recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis são suficientes para permitir a implementação da intervenção LOP pela instituição ajudará a identificar se faltam recursos específicos, bem como agir para supri-los ou modificar os objetivos e atividades de implementação do projeto para que correspondam melhor às limitações dos recursos. Também pode ser necessário a instituição redefinir a rede social alvo, de modo a escolher uma cujo tamanho estimado seja apropriado para os fundos e recursos disponíveis.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Quantidade de financiamento e recursos disponíveis
• Número de Líderes de Opinião Popular que podem ser treinados com os fundos e recursos disponíveis
• Tamanho estimado das redes sociais de grupos de amizade
• Planilha de estimativa de custos (disponível no manual de implementação da intervenção LOP)
• Observações da comunidade
• Entrevistas com informantes-chave
• Utilizando a planilha de estimativa de custos, calcular o número de Líderes de Opinião Popular que a instituição pode treinar com os fundos e recursos disponíveis
• Calcular o número de Líderes de Opinião Popular que precisam ser treinados e estar atuando para alcançar 15% da rede social de grupos de amizade (ou seja, multiplicar o tamanho estimado de cada rede social por 0,15).
• Comparar o número de Líderes de Opinião Popular que a instituição tem condições de treinar com o número que precisa ser treinado em cada rede social (15%).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 16
Objetivo Formativo 4
Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa identificará pelo menos três normas sociais culturalmente específicas da rede social alvo da intervenção.
Pergunta de Avaliação Formativa:
Quais são as normas sociais, especificamente relacionadas a comportamentos de risco de infecção pelo HIV, da rede social alvo da intervenção? Fundamentação: Os dados coletados sobre as normas sociais durante o processo de avaliação comunitária e de risco (ex. atitudes, convicções, opiniões) servirão como subsídio para a adequação e a adaptação das atividades da intervenção LOP para a rede social selecionada. É muito provável que haja muitas normas sociais relacionadas ao risco identificadas pela instituição dentro da rede social. No entanto, as limitações de recursos e capacidade não permitirão que a instituição possa direcionar ações a cada norma relacionada ao risco.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Normas sociais sobre comportamentos de proteção e de risco
• Entrevistas com informantes-chave
• Observações da comunidade
• Grupos focais
• Analisar os dados da avaliação comunitária e de risco para encontrar temas comuns relacionados a normas sociais culturalmente específicas a respeito do HIV e comportamentos de risco de infecção pelo HIV
• Descrever pelo menos 3 normas sociais culturalmente específicas a serem alvos em potencial da intervenção LOP
Objetivo Formativo 5
Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa terá modificado os materiais de treinamento e intervenção do programa LOP para garantir sua adequação cultural à rede social alvo da intervenção.
Pergunta de Avaliação Formativa:
Quais são as influências culturais sobre normas, valores e convicções que desincentivam comportamentos de alto risco entre integrantes da população-alvo selecionada?
Fundamentação: A cultura influencia os valores, as normas e as convicções compartilhados entre os integrantes de uma rede social a respeito de comportamentos que aumentam ou reduzem o risco. Se a intervenção não for adequada e adaptada para refletir a cultura do grupo-alvo, é possível que não responda apropriada e diretamente às necessidades específicas daquela população. Neste sentido, a instituição também pode ter dificuldade em convencer os Líderes de Opinião Popular sobre a importância deles referendarem normas de redução de risco. A resposta a esta pergunta importante ajudará a instituição a definir quais conteúdos dos treinamentos e dos materiais de intervenção (ex. logo ou dispositivo que desperta conversas) precisam ser modificados.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Costumes sociais que influenciam o risco
• Normas sociais sobre comportamentos de proteção e de risco
• Convicções sobre comportamentos de proteção e de risco para HIV
• Entrevistas com informantes-chave
• Observações da comunidade
• Grupos focais
• Utilizar os dados da avaliação da comunidade para descrever costumes, normas e convicções culturalmente específicos a respeito do HIV e que influenciam a prática de comportamentos de risco
• Identificar quais desses costumes, normas e convicções devem ser abordados ou integrados nos conteúdos dos treinamentos e nos materiais de intervenção.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 17
Objetivo Formativo 5 (cont.)
Pergunta de Avaliação Formativa:
Quais componentes do plano de treinamento (ex. terminologia) e dos materiais de intervenção (ex. logos, dispositivos que despertam conversas) podem ser modificados sem comprometer os elementos centrais da intervenção LOP?
Fundamentação: A cultura influencia os valores, as normas e as convicções compartilhados entre os integrantes de uma rede social a respeito de comportamentos que aumentam ou reduzem o risco. Se a intervenção não for adequada e adaptada para refletir a cultura do grupo-alvo, é possível que não responda apropriada e diretamente às necessidades específicas daquela população. Neste sentido, a instituição também pode ter dificuldade em convencer os Líderes de Opinião Popular sobre a importância deles referendarem normas de redução de risco. A resposta a esta pergunta importante ajudará a instituição a definir quais conteúdos dos treinamentos e dos materiais de intervenção (ex. logo ou dispositivo que desperta conversas) precisam ser modificados. Também é importante identificar os componentes que não podem ser modificados sem comprometer os nove elementos centrais da intervenção LOP.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Plano de treinamento para Líderes de Opinião Popular
• Elementos centrais relacionados ao plano de treinamento e aos materiais de intervenção
• Influências culturais sobre normas, valores e convicções que apoiem ou desincentivem comportamentos de risco entre os integrantes da rede social
• Anotações de discussões do pessoal do programa
• Comparação do plano de treinament e dos materiais de intervenção com os elementos centrais
• Analisar o plano de treinamento e os materiais de intervenção que podem ser modificados para que tenham mais relevância cultural para a rede social alvo da intervenção
• Certificar-se de que os componentes modificados não sejam elementos centrais da intervenção LOP.
Objetivo Formativo 6
Durante os 6 meses antes da implementação, o pessoal do programa identificará 15% dos integrantes da rede social que poderão atuar como Líderes de Opinião Popular.
Pergunta de Avaliação Formativa: Quem são os 15% de Líderes de Opinião Popular dentro de cada um dos grupos de amizade identificados que podem ser recrutados, treinados e que podem atuar na realização da intervenção? Fundamentação: É importante que as instituições definam claramente os indivíduos que atendam aos critérios da intervenção LOP (ex. influentes, respeitados, confiáveis e que tenham credibilidade) e que documentem como chegaram a essa definição (entrevistas com informantes-chave, questionários pontuais). Isto ajudará a garantir que os Líderes de Opinião Popular em potencial selecionados dentre um determinado grupo de amizade não tenham sido escolhidos simplesmente porque eram os mais benquistos sem levar em consideração se também têm credibilidade e se são confiáveis e compreensivos. Para garantir que cada grupo de amizade seja alvo da intervenção e a norma de redução de risco seja absorvida pela rede social, também é importante identificar o grupo de amizade do qual cada líder de opinião popular é recrutado. Isto exige que a instituição tenha uma estimativa precisa do número de pessoas em cada grupo de amizade e do número de Líderes de Opinião Popular necessários para alcançar a meta de 15% das estimativas.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 18
Objetivo Formativo 6 (cont.) Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise
• Número e tamanho de cada grupo de amizade dentro da rede social alvo da intervenção
• Nomes dos Líderes de Opinião Popular dentro de cada grupo de amizade
• Observações da comunidade
• Grupos focais
• Entrevistas com informantes-chave
• Formulário para indicação de Líder de Opinião
• Mapear os grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção e contar o número de indivíduos em cada grupo
• Multiplicar o número de integrantes de cada grupo de amizade por 0,15
• Analisar os dados quanto às características de cada indivíduo identificado como um Líder de Opinião Popular em potencial
• Contar o número de indivíduos que atendem aos critérios para serem Líderes de Opinião Popular
• Comparar o número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados para cada grupo de amizade com o número necessário para obter saturação (15%)
IMPLEMENTAÇÃO A implementação envolve o recrutamento e treinamento de Líderes de Opinião Popular utilizando o plano de treinamento e materiais de intervenção. A seguir há exemplos genéricos de objetivos de processo e resultados esperados para a etapa de implementação. A instituição deve modificar esses objetivos e resultados esperados para que sejam mais específicos e para que atendam à metodologia “SMART.”
Objetivos de processo: ■ Durante o ano do projeto, o pessoal do projeto treinará Líderes de Opinião Popular utilizando o
plano de treinamento e os materiais de intervenção modificados, sem comprometer os elementos centrais.
■ Durante o ano do projeto, entre a 3ª e 4ª sessão de treinamento os Líderes de Opinião Popular terão pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendarão a nova norma de redução de risco.
■ Durante o ano do projeto, depois da 4ª sessão de treinamento, os Líderes de Opinião terão pelo menos 10 conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendarão a nova norma de redução de risco.
■ Durante o ano do projeto, os Líderes de Opinião Popular utilizarão técnicas para despertar conversas e outros dispositivos especificados para iniciar conversas sobre a redução de risco.
Resultados esperados: ■ Ao final das quatro sessões, os Líderes de Opinião Popular terão aumentado seus
conhecimentos sobre a transmissão e a prevenção do HIV. ■ Ao final das quatro sessões, os Líderes de Opinião Popular terão aumentado sua autoeficácia na
realização de conversas sobre redução de risco.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 19
Objetivo de Processo 1
Durante o ano do projeto, o pessoal do projeto treinará Líderes de Opinião Popular utilizando o plano de treinamento e os materiais de intervenção modificados, sem comprometer os elementos centrais.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quais das atividades das sessões de treinamento foram realizadas conforme previsto?
Fundamentação: Os conteúdos e as atividades das sessões de treinamento foram elaborados para serem culturalmente apropriados e para produzir resultados específicos. Em especial os elementos centrais 4, 5, 6 e 8 especificam os conteúdos e tipos de atividades que devem ser realizados nas sessões. A fim de poder entender os resultados obtidos, é importante saber quais das atividades foram realizadas conforme previsto, quais foram modificadas e por quê. Essas informações podem ajudar no planejamento de futuras sessões de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e frequência das sessões por leva de Líderes de Opinião Popular
• Descrição das atividades realizadas nas sessões
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Comparar as atividades realizadas nas sessões com o plano de treinamento
• Identificar as atividades que são sempre ou frequentemente realizadas conforme previsto
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais atividades das sessões de treinamento foram modificadas e por quê?
Fundamentação: Os conteúdos e as atividades das sessões de treinamento foram elaborados para serem culturalmente apropriados e para produzir resultados específicos. A fim de poder entender os resultados obtidos, é importante saber quais das atividades foram realizadas conforme previsto, quais foram modificadas e por quê. Essas informações podem ajudar no planejamento de futuras sessões de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e frequência das sessões por leva de Líderes de Opinião Popular
• Descrição das atividades realizadas nas sessões
• Justificação da modificação das atividades
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Comparar as atividades realizadas nas sessões com o plano de treinamento
• Identificar as atividades não realizadas conforme previsto
• Analisar os dados para encontrar tendências ou temas que justifiquem a modificação das atividades
Objetivo de Processo 1 (cont.)
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades houve na realização do treinamento dos Líderes de Opinião Popular, e o que mais influenciou na superação dessas dificuldades?
Fundamentação: Entender os desafios para a realização do treinamento e explorar estratégias para superá-los contribui para aprimorar os treinamentos. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. A documentação descrevendo as estratégias utilizadas na tentativa de superar os desafios pode ser analisada para identificar o que funcionou ou não funcionou. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar os treinamentos. Esses dados também podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar o plano de treinamento e os materiais de intervenção.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 20
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e tipos de desafios encontrados
• Descrição das estratégias utilizadas para tentar superar os desafios
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas nos desafios à realização dos treinamentos
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relacionados a estratégias que permitiram superar com sucesso esses desafios
• Identificar as informações necessárias para orientar a superação dos desafios que ainda permanecem
Objetivo de Processo 2
Durante o ano do projeto, entre a 3ª e 4ª sessão de treinamento os Líderes de Opinião Popular terão pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendarão a nova norma de redução de risco.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular tiveram pelo menos quatro conversas diferentes nas quais referendaram a nova norma de redução de risco entre a 3ª e 4ª sessão de treinamento?
Fundamentação: O sétimo elemento central estabelece, “Os Líderes de Opinião Popular estabelecem metas para a realização de conversas sobre a redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo nos intervalos entre as sessões semanais.” Ao terem pelo menos quatro conversas, os Líderes de Opinião Popular ganharão experiência em iniciar e realizar conversas sobre redução de risco. É importante que tenham a oportunidade de ensaiar antes da 4ª sessão para que possam discutir suas experiências e dificuldades, bem como receber retorno (feedback) (elemento central 8).
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de Opinião
Popular treinados
• Número de Líderes de Opinião Popular que tiveram pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendaram a nova norma de redução de risco entre a 3ª e 4ª sessão
• Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido
• Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Calcular a proporção de Líderes de Opinião Popular que tiveram pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendaram a nova norma de redução de risco entre a 3ª e 4ª sessão
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades os Líderes de Opinião Popular encontraram em ter pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco entre a 3ª e 4ª sessão?
Fundamentação: O sétimo elemento central estabelece, “Os Líderes de Opinião Popular estabelecem metas para a realização de conversas sobre a redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo nos intervalos entre as sessões semanais.” Ao terem pelo menos quatro conversas, os Líderes de Opinião Popular ganharão experiência em iniciar e realizar conversas sobre redução de risco. É importante que tenham a oportunidade de ensaiar antes da 4ª sessão para que possam discutir suas experiências e dificuldades, bem como receber retorno (feedback) (elemento central 8). As estratégias discutidas pelo pessoal do programa e por outros Líderes de Opinião Popular podem ajudar a orientar o aprimoramento do plano de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número e tipos de
desafios encontrados • Relatórios do Facilitador sobre
a Realização das Sessões de • Analisar os dados para identificar
tendências ou temas nos desafios
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 21
• Descrições das recomendações de melhorias
Treinamento
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
encontrados pelos Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relacionados a recomendações para a superação dos desafios
Objetivo de Processo 3
Durante o ano do projeto, dentro de 1 mês depois de concluir a 4ª sessão de treinamento, os Líderes de Opinião terão pelo menos 10 conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendarão a nova norma de redução de risco.
Pergunta de Monitoramento de Processo: Quantos Líderes de Opinião Popular tiveram pelo menos 10 conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendaram a nova norma de redução de risco dentro de 1 mês depois de concluir a 4ª sessão de treinamento? Fundamentação: O sétimo elemento central estabelece, “Os Líderes de Opinião Popular estabelecem metas para a realização de conversas sobre a redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo nos intervalos entre as sessões semanais.” Ao terem pelo menos 10 conversas adicionais, as mensagens dos Líderes de Opinião Popular podem ser absorvidas suficientemente por cada grupo de amizade. A intervenção LOP depende da realização dessas das conversas sobre redução de risco por 15% dos Líderes de Opinião Popular de cada grupo-alvo.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de Opinião
Popular treinados
• Número de Líderes de Opinião Popular que tiveram pelo menos 10 conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendaram a nova norma de redução de risco dentro de um mês depois de concluir a 4ª sessão
• Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido
• Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos
• Calcular a proporção de Líderes de Opinião Popular que tiveram pelo menos 10 conversas diferentes sobre redução de risco nas quais referendaram a nova norma de redução de risco dentro de um mês depois de concluir a 4ª sessão
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades os Líderes de Opinião Popular encontraram em ter pelo menos quatro conversas diferentes sobre redução de risco entre a 3ª e 4ª sessões?
Fundamentação: O sétimo elemento central estabelece, “Os Líderes de Opinião Popular estabelecem metas para a realização de conversas sobre a redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo nos intervalos entre as sessões semanais.” Ao terem pelo menos quatro conversas, os LOPs ganharão experiência em iniciar e realizar conversas sobre redução de risco. É importante que tenham a oportunidade de ensaiar antes da sessão 4 para que possam discutir suas experiências e dificuldades, bem como receber retorno (feedback) (elemento central 8). As estratégias discutidas pelo pessoal do programa e por outros Líderes de Opinião Popular podem ajudar a orientar o aprimoramento do plano de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e tipos de desafios encontrados
• Descrições das recomendações de melhorias
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes
• Conversas informais com LOPsr
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos aos desafios encontrados pelos Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relacionados a recomendações para a superação dos desafios
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 22
Objetivo de Processo 4
Durante o ano do projeto, os Líderes de Opinião Popular utilizarão técnicas para despertar conversas e outros dispositivos especificados para iniciar conversas sobre a redução de risco.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular utilizaram dispositivos para despertar conversas sobre redução de risco?
Fundamentação: O nono elemento central estabelece, “Logos, símbolos ou outros dispositivos são utilizados como meios de iniciar conversas entre os Líderes de Opinião Popular e outras pessoas.” Esses dispositivos que despertam conversas são ferramentas para ajudar os Líderes de Opinião Popular a realizar conversas sobre redução de risco. É importante saber se os Líderes de Opinião Popular estão utilizando esses dispositivos. Se não estão utilizando, isso significa que a organização precisa obter informações adicionais para aprimorá-los para que sejam mais úteis para os Líderes de Opinião Popular.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de Líderes de Opinião Popular treinados
• Número de Líderes de Opinião Popular autorrelatando a utilização de dispositivos que despertam conversas
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
• Calcular o número total de Líderes de Opinião Popular que autorrelataram a utilização de dispositivos que despertam conversas
• Dividir o número obtido pelo número total de Líderes de Opinião Popular treinados para poder identificar a proporção que está utilizando dispositivos que despertam conversas
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades os Líderes de Opinião Popular encontraram na utilização de dispositivos que despertam conversas?
Fundamentação: O nono elemento central estabelece, “Logos, símbolos ou outros dispositivos são utilizados como meios de iniciar conversas entre os Líderes de Opinião Popular e outras pessoas.” Esses dispositivos que despertam conversas são ferramentas para ajudar os Líderes de Opinião Popular a realizar conversas sobre redução de risco. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. Esses dados podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar os dispositivos que despertam conversas
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número e descrições dos
desafios encontrados • Relatórios do Facilitador sobre
a Realização das Sessões de Treinamento
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos aos desafios encontrados pelos Líderes de Opinião Popular
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 23
Objetivo de Processo 4 (cont.)
Pergunta de Avaliação de Processo:
O que os Líderes de Opinião Popular recomendaram para a melhoria dos dispositivos que despertam conversas?
Fundamentação: O nono elemento central estabelece, “Logos, símbolos ou outros dispositivos são utilizados como meios de iniciar conversas entre os Líderes de Opinião Popular e outras pessoas.” Esses dispositivos que despertam conversas são ferramentas para ajudar os Líderes de Opinião Popular a realizar conversas sobre redução de risco. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. A documentação contendo as recomendações dos Líderes de Opinião Popular pode ser analisada a fim de ter ideias sobre como tornar os dispositivos mais úteis. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar os treinamentos. Esses dados também podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar os dispositivos que despertam conversas
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e tipos de desafios encontrados
• Descrições das recomendações de melhorias
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos aos desafios encontrados pelos Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relacionados a recomendações para a superação dos desafios
• Identificar as informações necessárias para orientar a superação dos desafios que ainda permanecem
Objetivo de Processo 5
Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa treinará pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular foram recrutados de cada grupo de amizade?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” Para poder mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de Opinião
Popular recrutados de cada grupo de amizade
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Calcular o número total de Líderes de Opinião Popular recrutados de cada grupo de amizade
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular de cada grupo de amizade concluíram todas as quatro sessões?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” As instituições devem monitor o progresso a fim de determinar se é necessário voltar ao campo para recrutar mais LOPs e de quais grupos de amizade precisam ser recrutados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 24
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de Líderes de Opinião Popular recrutados de cada grupo de amizade
• Número de Líderes de Opinião Popular recrutados de cada grupo de amizade que concluíram todas as quatro sessões
• Tamanho estimado de cada grupo de amizade
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Listas de presença das sessões
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Para cada grupo de amizade,
• Comparar o número de Líderes de Opinião Popular necessários (15% de cada grupo de amizade) com o número recrutado e com o número daqueles que concluíram todas as quatro sessões
• Calcular a diferença entre o número necessário e o número que concluiu todas as quatro sessões
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades houve com a retenção dos Líderes de Opinião Popular em todas as quatro sessões?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” Para poder mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma. Entender os desafios para a retenção e explorar estratégias para superá-los faz parte do aprimoramento da implementação da intervenção. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. A documentação descrevendo as estratégias utilizadas na tentativa de superar os desafios pode ser analisada para identificar o que funcionou ou não funcionou. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar os treinamentos. Esses dados também podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar a intervenção LOP.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número e
descrições dos desafios encontrados
• Descrição das estratégias utilizadas para aumentar a retenção
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Listas de presença das sessões
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos a desafios com a retenção
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos a estratégias para aumentar a retenção
• Identificar necessidades de informações adicionais para aprimorar as estratégias de recrutamento e retenção
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 25
Resultado Esperado 1
Ao final das quatro sessões, os Líderes de Opinião Popular terão aumentado seus conhecimentos sobre a transmissão e a prevenção do HIV.
Pergunta de Monitoramento de Resultado:
Após concluir as quatro sessões, qual proporção de Líderes de Opinião Popular demonstrou um aumento de conhecimento de informações sobre a transmissão e prevenção do HIV?
Fundamentação: Para que os Líderes de Opinião Popular possam referendar as normas de redução de risco, precisam ter conhecimento de informações básicas sobre a transmissão e prevenção do HIV. Este conhecimento serve com base para a construção do seu apoio para a nova norma e para o fortalecimento de sua capacidade e segurança na prática de comportamentos de redução de risco. Essas informações podem subsidiar o aprimoramento do plano de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de Líderes de Opinião Popular concluindo todas as quatro sessões
• Número de respostas corretas a perguntas sobre os meios de transmissão do HIV e sobre estratégias de redução de risco antes da 1ª sessão (pré-teste).
• Número de respostas corretas a perguntas sobre os meios de transmissão do HIV e sobre estratégias de redução de risco no final da 4ª sessão (pós-teste)
• Questionário Pré-teste/Pós-teste
• Para cada Líder de Opinião Popular, calcular a diferença no número de respostas corretas entre o pré-teste e o pós-teste.
• Contar o número de Líderes de Opinião Popular com número maior de respostas corretas no pós-teste quando comparado com o pré-teste
Resultado Esperado 2
Ao final das quatro sessões, os Líderes de Opinião Popular terão aumentado sua autoeficácia na realização de conversas sobre redução de risco.
Pergunta de Monitoramento de Resultado:
Após concluir as quatro sessões, qual proporção de Líderes de Opinião Popular autorrelatou aumento na autoeficácia na realização de conversas sobre redução de risco?
Fundamentação: Para que os Líderes de Opinião Popular possam referendar as normas de redução de risco, precisam estar seguros de sua capacidade de fazer isso. A resposta a esta perguntas pode subsidiar o aprimoramento do plano de treinamento.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de
Opinião Popular concluindo todas as quatro sessões
• Grau de confiança (pontuação da resposta) quanto à autoeficácia
• Fichas de avaliação das sessões de treinamento pelos participantes (sessões 2, 3 e 4)
• Para cada Líder de Opinião Popular que conclui todas as quatro sessões, calcular a alteração nos itens relativos à autoeficácia nas sessões 2, 3 e 4.
• Contar o número de Líderes de Opinião Popular cujas respostas indicam o aumento da autoeficácia.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 26
MONITORAMENTO (MANUTENÇÃO) O monitoramento, ou a manutenção, dos Líderes de Opinião Popular envolve o recrutamento, a retenção e o apoio contínuos aos mesmos até conseguir treinar 15% de cada grupo de amizade. A seguir há exemplos genéricos de objetivos de processo e resultados esperados para a etapa de manutenção. A instituição deve modificar esses objetivos e resultados esperados para que sejam mais específicos e para que atendam à metodologia “SMART.”
Objetivos de Processo: ■ Cada integrante de cada leva de Líderes de Opinião Popular identificará mais dois Líderes de
Opinião Popular em potencial para recrutamento. ■ Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa realizará pelo menos dois encontros com a
primeira leva de Líderes de Opinião Popular. ■ Durante o ano do projeto, o pessoal do programa entrevistará e recrutará os indivíduos
recomendados pelos Líderes de Opinião Popular. ■ Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa realizará pelo menos dois encontros com a
primeira leva de Líderes de Opinião Popular. ■ Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa treinará pelo menos 15% dos integrantes de
cada grupo de amizade.
Objetivo de Processo 1
Cada integrante de cada leva de Líderes de Opinião Popular identificará mais dois Líderes de Opinião Popular em potencial para recrutamento.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular identificaram pelo menos outros dois Líderes de Opinião Popular em potencial para recrutamento?
Fundamentação: O sucesso da intervenção LOP depende do recrutamento de um número suficiente de Líderes de Opinião Popular para alcançar 15% dos integrantes de cada grupo de amizade. A indicação pelos atuais Líderes de Opinião Popular é uma estratégia para a identificação desses indivíduos. Caso os Líderes de Opinião Popular não consigam identificar outros líderes em potencial para comporem as levas futuras, será necessário o pessoal do programa retornar ao campo para recrutar mais líderes dos grupos de amizade.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de novos Líderes de Opinião Popular identificados por cada Líder de Opinião Popular treinado
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Formulário para Indicação de Líder de Opinião
• Para cada grupo de amizade,
• Calcular o número total de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados pelos Líderes de Opinião Popular treinados
• Subtrair do número necessário para alcançar 15% o número identificado pelos Líderes de Opinião Popular treinados
Objetivo de Processo 2 ■ Durante o ano do projeto, o pessoal do programa entrevistará e recrutará os indivíduos
recomendados pelos Líderes de Opinião Popular.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular foram recrutados de cada grupo de amizade?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como LOPs. Para poder
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 27
mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma. Entender até que ponto os LOPs recém-recrutados sejam identificados por seus pares pode ajudar as instituições a determinarem os grupos de amizade dos quais mais líderes precisam ser identificados.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de novos Líderes de Opinião Popular identificados por cada Líder de Opinião Popular treinado
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Somar o número de LOPs identificados para cada grupo de amizade
• Somar o número de LOPs recrutados de cada grupo de amizade
• Calcular a proporção de LOPs identificados e recrutados através dos atuais Líderes de Opinião Popular
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais foram as dificuldades no recrutamento de LOPs identificadas por outros LOPs?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como LOPs. Para poder mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma. Entender as dificuldades no recrutamento de LOPs identificadas por seus pares pode ajudar as instituições a identificarem a necessidade de ter orientação adicional em relação das estratégias de recrutamento ou de aprimorá-las.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e tipos de desafios encontrados
• Descrição das estratégias utilizadas para tentar superar os desafios
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos à dificuldade em recrutar líderes de opinião identificadas pelos LOPs
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos a estratégias que tiveram êxito na superação dos desafios
• Identificar as informações necessárias para orientar a superação dos desafios que ainda permanecem
Objetivo de Processo 3 ■ Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa realizará pelo menos dois encontros
com a primeira leva de Líderes de Opinião Popular.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
De quantos enc
Fundamentação: Os encontros fazem parte da etapa de manutenção – proporcionam aos LOPs o apoio e a motivação necessários para continuar tendo conversas sobre redução de risco em sua vida cotidiana.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número de encontros realizados com a primeira leva de Líderes de Opinião Popular
• Número de LOPs da primeira leva presentes em cada encontro
• Relatórios das Atividades dos Encontros
• Comparar o número de encontros realizados com o número previsto
• Calcular a proporção de LOPs presentes em cada encontro em relação ao número de LOPs da primeira leva
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 28
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades houve com a realização dos encontros, e o que mais influenciou na superação das mesmas?
Fundamentação: Os encontros fazem parte da etapa de manutenção – proporcionam aos Líderes de Opinião Popular o apoio e a motivação necessários para continuar tendo conversas sobre redução de risco em sua vida cotidiana.Entender os desafios para a realização dos encontros e explorar estratégias para superá-los faz parte do aprimoramento da manutenção. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. A documentação descrevendo as estratégias utilizadas na tentativa de superar os desafios pode ser analisada para identificar o que funcionou ou não funcionou. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar o planejamento e a realização dos encontros. Esses dados também podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar a intervenção LOP.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados
Análise
• Número e tipos de desafios encontrados
• Descrição das estratégias utilizadas para tentar superar os desafios
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos aos desafios para a realização dos encontros
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos a estratégias que superaram os desafios com êxito
• Identificar as informações necessárias para orientar a superação dos desafios que ainda permanecem
Objetivo de Processo 4
Até o final do ano do projeto, o pessoal do programa treinará pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade.
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular de cada grupo de amizade foram recrutados?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” Para poder mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de Opinião
Popular recrutados de cada grupo de amizade
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Calcular o número total de Líderes de Opinião Popular recrutados de cada grupo de amizade
Pergunta de Monitoramento de Processo:
Quantos Líderes de Opinião Popular de cada grupo de amizade concluíram todas as quatro sessões?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” As instituições devem monitor o progresso a fim de determinar se é necessário voltar ao campo para recrutar mais Líderes de Opinião Popular e de quais grupos de amizade precisam ser recrutados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 29
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número de Líderes de Opinião
Popular recrutados de cada grupo de amizade
• Número de Líderes de Opinião Popular recrutados de cada grupo de amizade que concluíram todas as quatro sessões
• Tamanho estimado de cada grupo de amizade
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Listas de presença das sessões
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
Para cada grupo de amizade: • Comparar o número de
Líderes de Opinião Popular necessários (15% de cada grupo de amizade) com o número recrutado e com o número daqueles que concluíram todas as quatro sessões
• Calcular a diferença entre o número necessário e o número que concluiu todas as quatro sessões
Pergunta de Avaliação de Processo:
Quais dificuldades houve com a retenção dos Líderes de Opinião Popular em todas as quatro sessões?
Fundamentação: O terceiro elemento central estabelece, “No decorrer do programa, 15% da população-alvo encontrada nos locais de intervenção são treinados como Líderes de Opinião Popular.” Para poder mudar uma norma dentro de uma rede social, pelo menos 15% dos integrantes de cada grupo de amizade precisam ser treinados para realizar conversas sobre redução de risco que referendam a nova norma. Entender os desafios para a retenção e explorar estratégias para superá-los faz parte do aprimoramento da implementação da intervenção. Documentar rotineiramente os desafios ajudará a instituição a entender o que não está funcionando. A documentação descrevendo as estratégias utilizadas na tentativa de superar os desafios pode ser analisada para identificar o que funcionou ou não funcionou. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar o recrutamento e os treinamentos. Esses dados também podem ajudar a identificar informações adicionais sobre o que precisa ser feito para aprimorar a intervenção LOP.
Indicadores Fonte(s) de Coleta de Dados Análise • Número e descrições dos
desafios encontrados
• Descrição das estratégias utilizadas para aumentar a retenção
• Fichas de Inscrição de Líderes de Opinião em Potencial
• Listas de presença das sessões
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Conversas informais com Líderes de Opinião Popular
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos aos desafios com a retenção
• Analisar os dados para identificar tendências ou temas relativos a estratégias para aumentar a retenção
• Identificar necessidades de informações adicionais para aprimorar as estratégias de recrutamento e retenção
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 30
SEÇÃO 3: COLETA DE DADOS – ATIVIDADES E
PROGRAMAÇÃO
Esta seção descreve os processos e instrumentos para a coleta de dados para a intervenção LOP. As tabelas a seguir (Tabelas 1 a 3) descrevem cada etapa das atividades recomendadas em relação às fontes de coleta de dados e em relação aos exemplos de instrumentos contidos neste Guia. As tabelas definem os dados em potencial que podem ser obtidos, bem como sugestões gerais sobre a periodicidade da coleta dos dados, quais recursos podem ser necessários, além de sugestões para a utilização dos dados. As tabelas subsequentes (Tabelas 4 a 6) resumem especificamente quando cada exemplo de instrumento deve ser aplicado, quem deve aplicá-lo e quem preenche cada instrumento.
ATIVIDADES DE COLETA DE DADOS
Tabela 1. Atividades de Coleta de Dados Pré-Implementação
Fontes de Coleta de Dados
• Entrevistas
• Observações
• Grupos focais
• Análise dos dados do censo
• Levantamentos
• Listas de verificação
• Análise de documentos
• Análise dos dados epidemiológicos locais
Instrumentos • Roteiro para Grupos Focais
• Roteiro para Entrevistas com Informantes-Chave
• Formulário para Indicação de Líder de Opinião
• Relatório de Reunião de Indicação de Líderes de Opinião Popular
• Planilha de Estimativa de Custos da Intervenção LOP
• Lista de Verificação da Prontidão para Implementação
• Levantamento de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
• Lista de Verificação da Elaboração do Plano de Treinamento
• Formulário para Avaliação de Local ou Contexto de Encontro Social
• Roteiro para Observação da Comunidade
• Ficha de Resumo das Avaliações da Comunidade e do Risco
Dados Obtidos • Características da rede social alvo da intervenção, grupos de amizade, e líderes de opinião popular
• Características da cultura de risco, normas sociais, atitudes, comportamentos, convicções sobre a redução de risco
• Necessidades, questões e percepções da comunidade em relação ao risco de infecção pelo HIV
Quando Coletar os Dados
• Durante as etapas de pré-financiamento e planejamento, mapeamento e direcionamento
• Nos 12 meses antes da implementação do programa
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 31
Tabela 1. Atividades de Coleta de Dados Pré-Implementação (cont.)
Recursos Necessários
• Tempo do pessoal para realizar entrevistas e grupos focais
• Tempo do pessoal para realizar análise de documentos
• Tempo do pessoal para observar as atividades de comunidade (opcional)
• Tempo do pessoal para organizar e analisar os dados
• Conhecimento especializado para analisar os dados
• Acesso a informantes-chave na comunidade
• Banco de dados para gerenciar os dados de avaliação (entrevistas com grupos focais, dados de levantamentos, entrevistas com informantes-chave)
• Planilha para gerenciar dados qualitativos e realizar análise temática
Sugestões para a Utilização dos Dados
• Identificar comportamentos específicos da comunidade para subsidiar as atividades de planejamento do programa
• Identificar normas sociais da comunidade que estão influenciando comportamentos de risco, para que as atividades da intervenção sejam apropriadas para os integrantes da rede social alvo da intervenção
• Contribuir para garantir o acesso à rede social alvo da intervenção
• Identificar os grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção
• Identificar locais ou contextos de encontro social com o potencial de realização de conversas para o recrutamento de Líderes de Opinião Popular
• Identificar possíveis participantes para os treinamentos da intervenção LOP (líderes de opinião)
Tabela 2. Atividades de Coleta de Dados Durante a Implementação
Fontes de Coleta de Dados
• Análise de documentos
• Levantamentos, listas de verificação, questionários
• Observações
• Autorrelatos dos participantes
• Entrevistas
Instrumentos • Ficha de Cadastro de Líder de Opinião Popular em Potencial
• Questionário Pré-teste/Pós-teste
• Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
• Ficha de Avaliação das Sessões de Treinamento pelos Participantes
• Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido
• Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos
• Formulário para Monitoramento de Encaminhamentos para Outros Serviços
• Formulário para Observação de Facilitador(es)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 32
Tabela 2. Atividades de Coleta de Dados Durante a Implementação (cont.)
Dados Obtidos • Número de Líderes de Opinião Popular treinados
• Número e características dos amigos e pares alcançados pelos Líderes de Opinião Popular
• Encaminhamentos feitos durante conversas sobre redução de risco
• Número de treinamentos realizados em um determinado período
• Qualidade da facilitação
• Satisfação dos participantes dos treinamentos
• Mudanças nos conhecimentos, habilidades e autoeficácia dos participantes dos treinamentos em realizar conversas que referendam normas de redução de risco
• Fatores que dificultam/facilitam a realização de conversas entre pares sobre a redução de risco
• Atividades realizadas
• Retorno (feedback) dos integrantes da rede social identificada alvo da intervenção LOP
Quando Coletar os Dados
• Durante as sessões de treinamento, na realização atividades e no seguimento às mesmas, conforme necessário ou exigido
Recursos Necessários
• Tempo do pessoal para sistematizar e analisar os dados
• Tempo do pessoal para realizar observações dos facilitadores
Sugestões para a Utilização dos Dados
• Modificar ou melhorar a implementação dos treinamentos e das atividades da intervenção LOP
• Garantir que a rede social identificada alvo da intervenção está sendo alcançada
• Identificar fatores que dificultam/facilitam a implementação da intervenção
Tabela 3. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Manutenção
Fontes de Coleta de Dados
• Observação
• Autorrelatos dos participantes
• Entrevistas
• Análise de documentos
• Levantamentos
Instrumentos • Relatório das Atividades dos Encontros dos Líderes de Opinião
• Ficha de Resumo das Entrevistas Pontuais com Líderes de Opinião
• Roteiro Pós-Implementação para Grupos Focais
• Levantamento Pós-Implementação de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
Dados Obtidos • Grau de mudança em atitudes e grau de mudança nos integrantes da rede social identificada alvo da intervenção
• Grau de mudança na intenção de praticar atividades de redução de risco entre os integrantes da rede social identificada alvo da intervenção
• Grau de mudança nas normas sociais relativas à redução de risco entre os integrantes da rede social alvo da intervenção
• Fatores que dificultam/facilitam a realização de conversas entre pares sobre redução de risco
• Atuais características demográficas e riscos na comunidade
• Grau de sensibilização e envolvimento da comunidade na intervenção LOP
• Necessidades, questões e percepções do risco da infecção pelo HIV na comunidade
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 33
Tabela 3. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Manutenção (cont.)
Quando Coletar os Dados
• Durante os encontros e outras atividades de seguimento à implementação da intervenção
Recursos Necessários
• Tempo do pessoal para realizar entrevistas pontuais, coletar dados demográficos e dados sobre risco, e tempo para realizar avaliações quanto à garantia de qualidade
• Tempo do pessoal para documentar o retorno (feedback) dos encontros
• Tempo do pessoal para sistematizar e analisar os dados
• Banco de dados para gerenciar os dados
Sugestões para a Utilização dos Dados
• Avaliar mudanças em normas sociais
• Fortalecer os esforços de aprimoramento do programa
• Informar os principais atores interessados sobre os resultados
• Identificar melhores práticas
• Tomar medidas para garantir a qualidade da implementação da intervenção
• Demonstrar o grau de sensibilização e envolvimento da comunidade-alvo nas atividades da intervenção LOP
• Identificar novas populações-alvo para a intervenção e suas redes sociais relacionadas para futuras atividades da intervenção LOP
• Modificar/aprimorar a implementação das atividades da intervenção LOP
• Identificar quais mensagens de redução de risco estão alcançando a rede social alvo da intervenção
• Determinar se está havendo uma mudança nas normas sociais relativas a comportamentos de risco entre os integrantes da rede social alvo da intervenção
• Determinar se a adaptação da intervenção está obtendo resultados parecidos aos originalmente previstos
• Garantir que a rede social alvo da intervenção foi alcançada
• Identificar fatores que dificultam/facilitam a implementação da intervenção
Há muitas fontes de coleta de dados que podem ser utilizadas para monitorar e avaliar a intervenção LOP. No entanto, é importante utilizar as fontes mais apropriadas que permitam que a instituição obtenha as informações mais úteis de forma prática e econômica. As decisões quanto às fontes devem ser baseadas em:
■ as necessidades de informação da instituição ■ a disponibilidade de ferramentas de coleta de dados e a capacidade de instituição de
desenvolvê-las ■ a capacidade e os recursos da instituição para aplicar cada ferramenta e analisar os dados. Também devem ser considerada questões relativas aos respondentes que possa afetar a qualidade dos dados coletados:
■ adequação cultural ■ grau de alfabetização ■ tempo necessário para preencher o questionário ou participar de uma entrevista. Pensar sobre como a instituição utilizará os dados coletados também contribui para a justificação da própria coleta dos mesmos, bem como para o desenvolvimento de um plano de análise e divulgação dos dados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 34
PROGRAMAÇÃO DA COLETA DE DADOS As tabelas abaixo (Tabelas 4 a 6) são apresentadas na sequência das etapas da intervenção LOP. Cada tabela indica quando os dados devem ser coletados, os recursos necessários para coletá-los, os dados obtidos por meio dos instrumentos apresentados mais adiante neste Guia, como os dados podem ser analisados, as perguntas de avaliação que serão respondidas pelos dados, bem como formas de se utilizar os dados para planejar, implementar e aprimorar a implementação da intervenção LOP por sua instituição.
Tabela 4. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Pré-Implementação (Pré-Financiamento, Planejamento, Mapeamento e Direcionamento)
Instrumento Utilizar quando Aplicado por Preenchido por
Roteiro para Grupos Focais
3 a 6 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Lideranças comunitárias e integrantes da população-alvo da intervenção
Levantamento de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
6 a 9 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Integrantes da comunidade que representam a população-alvo da intervenção
Roteiro para Entrevistas com Informantes-Chave
3 a 6 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Lideranças comunitárias e integrantes da população-alvo da intervenção
Roteiro para Observação da Comunidade
6 a 9 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Planilha de Estimativa de Custos da Intervenção LOP
6 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Ficha de Resumo das Avaliações da Comunidade
3 a 6 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa e Analista de Dados
• Pessoal do Programa e Analista de Dados
Avaliação de Local/Contexto de Encontro Social
3 a 6 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Relatório de Atividades da Reunião de Indicação
Ao final da reunião de indicação (2 a 3 meses antes da implementação)
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 35
Tabela 4. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Pré-Implementação (Pré-Financiamento, Planejamento, Mapeamento e Direcionamento) (cont.)
Instrumento Utilizar quando Aplicado por Preenchido por
Formulário para Indicação de Líder de Opinião
Durante as reuniões de indicação (2 a 3 meses antes da implementação)
• Pessoal do Programa • Lideranças comunitárias e principais atores envolvidos
Lista de Verificação da Elaboração do Plano de Treinamento
1 a 3 meses antes da implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Lista de Verificação da Prontidão para Implementação
1 a 2 meses antes do início do ciclo de sessões de treinamento da primeira leva de Líderes de Opinião Popular
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Tabela 5. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Implementação
Instrumento Utilizar quando Aplicado por Preenchido por
Ficha de Cadastro de Líder de Opinião
1 mês antes do início do ciclo de sessões de treinamento da primeira leva de LOPs
• Pessoal do Programa
• Pessoal do Programa
Questionário Pré/Pós-teste
No início e no final da 1ª sessão
• Facilitador(es) das Sessões de Treinamento
• Participantes dos Treinamentos
Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento
No final de cada sessão de treinamento
• Facilitador(es) das Sessões de Treinamento
• Facilitador(es) das Sessões de Treinamento
Formulário para Observação de Facilitador(es)
Ao menos uma vez durante cada ciclo de sessões de treinamento
• Gerente ou outro pessoal do Programa
• Gerente ou outro pessoal do Programa
Fichas de Avaliação das Sessões de Treinamento pelos Participantes
No final de cada sessão de treinamento
• Facilitador(es) das Sessões de Treinamento
• Participantes dos Treinamentos
Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido
Depois de concluir todas as conversas sobre redução de risco. no dia em questão
• Líder de Opinião • Líder de Opinião
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 36
Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos
Depois de concluir todas as conversas sobre redução de risco
• Pessoal do Programa
• Líder de Opinião
Formulário para Monitoramento de Encaminhamentos para Outros Serviços
Conforme necessário • Pessoal do Programa
• Pessoal do Programa
Tabela 6. Atividades de Coleta de Dados na Etapa de Manutenção (Monitoramento)
Instrumento Utilizar quando Aplicado por Preenchido por
Relatório das Atividades dos Encontros dos Líderes de Opinião
Ao menos uma vez no final de um ciclo de treinamento
• Pessoal do Programa • Pessoal do Programa
Ficha de Resumo das Entrevistas Pontuais com Líderes de Opinião
During the reunion party/booster session
• Pessoal do Programa e Analista de Dados
• Pessoal do Programa e Analista de Dados
Levantamento Pós-Implementação de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
9 a 12 meses após a implementação da intervenção
• Pessoal do Programa • Integrantes da comunidade que representam a população-alvo da intervenção
Avaliação da Garantia de Qualidade da Implementação do Programa
A cada 3 meses como seguimento das sessões realizadas no período
• Gerente do Programa • Gerente do Programa
PRINCIPAIS PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AVALIAÇÃO ■ Utilizar o marco lógico do programa para elaborar os objetivos de processo e os resultados
esperados ■ Utilizar os objetivos de processo e os resultados esperados para elaborar as perguntas de
avaliação de processo e resultados. É aceitável elaborar outras perguntas além das exigidas pelo marco lógico
■ Identificar os dados necessários para responder ou contemplar: ■ as perguntas de avaliações identificadas ■ os dados exigidos pela(s) agência(s) financiadoras da instituição ■ os dados exigidos ou as informações solicitadas por outros atores envolvidos ■ Determinar os métodos mais apropriados para a coleta dos dados necessários e quem será
responsável por cada atividade de coleta de dados ■ Para cada atividade de coleta de dados, identificar ou definir como e por quem os dados serão
registrados, gerenciados, analisados e utilizados ■ Elaborar cronogramas para a coleta, o registro, a análise e a divulgação dos dados
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 37
SEÇÃO 4: RELATÓRIOS PARA O CDC SOBRE A
INTERVENÇÃO LOP
Esta seção tem o objetivo de ajudar a instituição na elaboração de relatórios sobre as atividades da intervenção LOP de acordo com o Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention
Program Monitoring and Evaluation Data Set - NHM&E DS) utilizando o software do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas (Program Evaluation and Monitoring
System – PEMS). Consulte as Orientações Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National Monitoring and Evaluation Guidance for HIV
Prevention Programs) (CDC, 2008b) e o Manual do Usuário do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas (Program Evaluation and Monitoring System – PEMS – User
Manual) (CDC, 2008c) para informações mais detalhadas sobre a utilização do software PEMS. Caso sua instituição receba financiamento para a implementação da intervenção LOP de uma secretaria de saúde ou outra agência, deve-se obter orientações quanto às exigências específicas de coleta de dados e apresentação de relatórios.
O Conjunto de Dados NHM&E requer dois tipos de informação sobre a intervenção LOP:*
A. Dados do planejamento do programa ou dados sobre o plano da intervenção. B. Dados sobre a implementação do programa (chamados de “dados dos serviços
prestados aos participantes”) ou dados sobre o que é realizado (ou seja, a implementação das atividades de intervenção) e com quem.
Deve-se lançar no Sistema PEMS os dados do planejamento do programa (A) antes de prestar os serviços da intervenção LOP. Os dados sobre a implementação do programa ou os dados dos serviços prestados aos participantes (B) devem ser coletados sistematicamente à medida que os serviços forem prestados e devem ser lançados no Sistema PEMS regularmente. Os dados sobre a implementação do programa ou os dados prestados aos participantes sempre devem ser mantidos atualizados no Sistema PEMS para que estejam disponíveis para fazer os Relatórios Anuais e Semestrais do Programa.
Esta seção está dividida em cinco subseções, cada uma com uma tabela de informações para orientar o lançamento dos dados sobre a intervenção LOP no Sistema PEMS.
A. Dados do Planejamento do Programa conforme o Conjunto de Dados NHM&E 1. Detalhes gerais sobre o modelo de programa relacionado à intervenção LOP. 2. Detalhes (planejamento) da intervenção quanto à maneira como serão treinados os
Líderes de Opinião Popular.
* Isenção de Responsabilidade: O Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E) apresentado neste documento está em conformidade com os requisitos para a submissão de relatórios em vigor em setembro de 2008. O site do PEMS (https://team.cdc.gov) deve ser consultado para verificar a existência de requisitos atualizados.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 38
3. Detalhes (planejamento) da intervenção quanto à maneira como os Líderes de Opinião Popular darão mensagens de endosso para seus amigos e conhecidos durante a intervenção LOP.
B. Dados sobre a Implementação do Programa ou Dados sobre os Serviços Prestados aos Participantes conforme o Conjunto de Dados NHM&E 4. Dados sobre os treinamentos realizados com os Líderes de Opinião Popular 5. Dados sobre as mensagens de endosso que os Líderes de Opinião Popular dão a
seus amigos e conhecidos
DADOS DO PLANEJAMENTO DO PROGRAMA LOP CONFORME O CONJUNTO DE
DADOS NHM&E Os dados do planejamento do programa fornecem informações sobre o que a instituição pretende fazer e com quem.
Os dados obrigatórios sobre o planejamento do programa incluem a descrição da população-alvo, o tamanho total estimado da rede-alvo, algumas das atividades a serem implementadas,3 como essas atividades serão realizadas junto à rede-alvo, a duração dessas atividades. Esses dados também incluem o número de indivíduos a serem atingidos, e o “grau de detalhamento” dos dados (isto é, individual ou agregado) a serem coletados e informados. 3 Há limitações quanto aos componentes da intervenção POL que podem ser informados segundo o Conjunto de Dados
NHM&E. Há componentes ou atividades críticos que serão realizados pela instituição que não serão informados dentro do Conjunto de Dados NHM&E.
Organização da Intervenção LOP no Sistema PEMS
Há limitação quanto aos componentes ou às atividades da intervenção LOP que podem ser informados no Sistema PEMS. Por exemplo, a “identificação de Líderes de Opinião” não pode ser informada no Sistema PEMS; contudo, muitas atividades como esta são aspectos críticos da intervenção LOP e devem ser monitoradas pela instituição.
Também é importante estar ciente que o desenho do banco de dados do Sistema PEMS e a terminologia específica do Conjunto de Dados NHM&E pode confundir alguns usuários, especialmente aqueles que realizam intervenções comunitárias, como a intervenção LOP.
No Conjunto de Dados NHM&E, os componentes da intervenção LOP (ex. treinamento de Líderes de Opinião; encontros; mensagens de endosso dadas pelos Líderes de Opinião aos amigos) são chamados de intervenções. Por exemplo, o treinamento de Líderes de Opinião é um componente da implementação da intervenção LOP que tem como objetivo ajudar os Líderes de Opinião a difundir as mensagens da intevenção aos amigos. Contudo, do ponto de vista do Conjunto de Dados NHM&E, os dados sobre o treinamento dos Líderes de Opinião sobre informados como sendo uma “intervenção de Educação em Saúde e Redução de Risco.” Para informações adicionais, consulte as Orientações Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National Monitoring and Evaluation Guidance for HIV Prevention Programs - CDC, 2008b), O Manual do Usuário do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas (PEMS User Manual - CDC, 2008c), o Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention Program Monitoring and Evaluation - NHM&E - Data Set - CDC, 2008d), ou entre em contato com o responsável por seu projeto no CDC ou com o responsável de outra agência financiadora.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 39
Organizar os dados do planejamento permite a utilização dos dados do monitoramento de processo para a realização de avaliações de processo. Ou seja, no decorrer do tempo será possível comparar o que foi realizado com o que foi previsto. Consulte o Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building Guide - CDC, 2008a) para informações adicionais sobre a realização de avaliações de processo e sobre a utilização das informações obtidas por meio das mesmas para planejar e aprimorar a implementação da intervenção LOP.
No Sistema PEMS a LOP está dividida em dois “tipos de intervenção”: (1) as sessões de treinamento e (2) as mensagens de endosso. Há uma tabela com informações para cada “tipo de intervenção”, bem como uma tabela geral para o planejamento programático da intervenção LOP. Assim, há três tabelas referentes ao planejamento do programa que precisam ser preenchidos no Sistema PEMS logo no início da implementação da intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 40
A. Dados do Planejamento do Programa
Tabela 7: Dados gerais do planejamento relativo à intervenção LOP
Tabela 8: Dados do planejamento relativo ao treinamento dos Líderes de Opinião Popular
Tabela 9: Dados do planejamento relativo a como os Líderes de Opinião Popular darão as mensagens de endosso aos amigos
Nas tabelas a seguir (Tabelas 7 a 9) constam as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E com o número do conjunto de dados, o código da variável, bem como orientações quanto à aplicação das variáveis.
A Tabela 7 fornece orientações sobre as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E a serem utilizadas para descrever em termos gerais o plano programático da intervenção LOP. A tabela mostra as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para as informações programáticas que se aplicam à intervenção LOP. Por exemplo, o Nome do Modelo de Programa (Conjunto de Dados NHM&E E101) deve receber o código correspondente ou ser lançado como “Definido pela Instituição” porque o nome do Modelo de Programa pode ser qualquer nome escolhido pela instituição. Contudo, recomenda-se que utilize LOP como o nome do Modelo do Programa. No entanto, a variável da Base de Evidência (Conjunto de Dados NHM&E E102) especifica o código da variável (“1.06”) porque, independente do nome que se dá ao programa, a intervenção se baseia no modelo LOP.
Deve-se observar que as variáveis apresentadas nas Tabelas 7 a 9 são apenas aquelas especificamente relativas ao monitoramento da intervenção LOP. Assim, também é necessário definir variáveis específicas da instituição. Consulte o Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention Program Monitoring and Evaluation Data Set - CDC, 2008d) para a lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para os relatórios do CDC e as variáveis opcionais para fins de M&A local, ou os Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (Anexo D).
Tabela 7. Detalhes do Modelo de Programa LOP
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável Orientação
Nome do Modelo de Programa
E101 Definido pela instituição
O nome do Modelo de Programa deve ser lançado como “LOP”
Base de Evidência E102 1.06 LOP (Código da variável: 1.06)*
População-alvo E105 Definido pela instituição
A intervenção LOP foi criada para uma rede social de grupos de amizade que compartilham uma cultura de risco e
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 41
normas sociais sobre o risco de infecção pelo HIV. Caso a instituição esteja direcionando a intervenção LOP para uma população diferente, deve-se selecionar o código da variável apropriada. Selecione o código apropriado para a variável E105 “População-alvo” para refletir a rede social alvo da intervenção.
Variável Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Subpopulação-alvo E106 Definido pela instituição
E106 é um campo para texto. Digite o tamanho total estimado da rede (número total de integrantes da(s) rede(s) social(ais) de grupos de amizade definidos para o programa LOP). O campo E106 será essencial para o monitoramento do programa LOP, visto que é obrigatório (Elemento Central) estimar o tamanho total da rede e utilizar 15% das pessoas que representam esse total para referendar/endossar as mensagens da intervenção LOP junto aos amigos na rede. Também pode-se optar por incluir nesse campo outras informações descritivas sobre a rede, como seu principal ambiente de encontro social ou local comunitário, etc.
* As organizações que recebem financiamento diretamente do CDC para implementar a intervenção LOP são obrigadas a manter os elementos centrais da intervenção. As demais organizações podem, ou não, manter os elementos centrais conforme os critérios da agência financiadora. Contudo, neste caso o programa não poderá mais ter o nome LOP. Se a instituição pretende excluir ou alterar elementos centrais da intervenção LOP para atender às necessidades de suas populações prioritárias, as alterações aos elementos centrais devem ser descritas nos campos específicos.
Tabela 8. Informações sobre o Planejamento do Programa – Detalhes da Intervenção
Sessões de Treinamento 1 a 4
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Tipo de Intervenção
F01 06 HE/RR No Conjunto de Dados NHM&E as sessões de treinamento são codificadas como uma “intervenção de Educação em Saúde/Redução de Risco” (código da variável: 06).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 42
Tabela 8. Informações sobre o Planejamento do Programa – Detalhes da Intervenção
Sessões de Treinamento 1 a 4
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável Orientação
Total Número de “Participantes” (Líderes de Opinião Popular)
F05 Definido pela instituição
Quinze por cento (15%) dos indivíduos de cada grupo de amizade têm que transmitir as mensagens para influenciar a mudança dentro da rede social. Este é o número mínimo de Líderes de Opinião Popular que precisam ser treinados. Devido à possibilidade de desistências, deve-se procurar treinar um pouco mais que 15% do tamanho total. Deve-se observar que a descrição da variável do Conjunto de Dados NHM&E se refere aos Líderes de Opinião Popular como “participantes,” quando na verdade eles atuam como voluntários que realizarão a intervenção junto aos amigos e conhecidos que compõem a rede alvo da intervenção.
Número Planejado de Ciclos
F07 Definido pela instituição
Calcular e lançar o número de “ciclos,” turmas ou coortes necessários para treinar o número total de Líderes de Opinião Popular (ver acima). Dividir o número de Líderes de Opinião Popular a serem treinados pelo tamanho previsto para cada turma das sessões de treinamento. Cada turma deve ser pequena, não tendo mais de 12 Líderes de Opinião Popular.
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável Orientação
Número de Sessões
F08 4 O treinamento é dividido em quatro sessões.
Unidade de Realização
F09 03 Os treinamentos são realizados com grupos pequenos de 12 ou menos Líderes de Opinião Popular (código da variável: 03).
Atividade F10 08.01
08.10
08.66
11.01
Sessão 1: Ensinando Líderes de Opinião Popular sobre HIV e Risco Explicar a teoria e filosofia da intervenção LOP
• 08.66 Informações - Outras
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 43
11.10 Discutir meios de transmissão e o efeito do HIV sobre o sistema imunológico
• 08.01 Informações – Transmissão do HIV/aids
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
Atividade sobre graus de risco comportamental
• 11. 01 Discussão – Redução do risco sexual
Fornecer informações sobre redução de risco aos líderes de opinião
• 8.10 Informações – Redução do risco sexual
Fornecer aos participantes orientações práticos sobre como realizar mudanças em comportamentos de risco de infecção pelo HIV
• 08.15 Informações – Tomando decisões
• 08.10 Informações – Redução do risco sexual
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Atividade F10 08.01
08.17
09.06
11.01
11.10
11.66
13.01
Sessão 2: Mudando Normas por Meio da Comunicação • Estudar
comportamentos de risco de infecção pelo HIV e atividades de sexo mais seguro
• 11. 01 Discussão – Redução do risco sexual
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• Distribuição de preservativos
• 13.01 Distribuição – preservativos masculinos
• Discutir mitos e noções errôneas sobre a transmissão do HIV em relações casuais
• 08.01 Informações – Transmissão do HIV/aids
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• Discutir normas sociais e o papel que desempenham na prevenção do HIV
• 11.66 Discussão – Outra
• Discutir os elementos de uma mensagem efetiva sobre redução de risco
• 08.17 Informações – Prestando serviços de prevenção
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 44
• Demonstrar ou passar um vídeo sobre uma conversa efetiva sobre redução de risco
• 09.06 Demonstração – Prestando serviços de prevenção
Atividade F10 09.06
10.06
11.20
11.66
13.66
89
Sessão 3: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco Rever/discutir:
• Normas sociais
• Elementos de uma mensagem efetiva sobre redução de risco
• 11.66 Discussão – Outra
Variável
Número do Conjunto de Dados NHM&E
Código da Variável Orientação
Demonstrar exemplos de conversas efetivas entre pares sobre redução de risco
• 09.06 Demonstração – Prestando serviços de prevenção
Participantes dramatizam conversas referendando/endossando a redução de risco e recebem retorno (feedback)
• 10.06 Exercício – Prestando serviços de prevenção
Facilitar a solução de problemas pelo grupo, enfocando como cada Líder de Opinião Popular realizará as conversas com os pares
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
Obter a concordância de cada líder de opinião em realizar quatro conversas com amigos sob risco antes da 4ª sessão
• 89 – Outro
Discussões em pequenos grupos para planejar as conversas
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
Discutir as perguntas experimentadas
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
Distribuir dispositivos que despertam conversas
• 13.66 Distribuição – outra
Tarefa: convidar dois amigos para a próxima sessão
• 89 – Outro
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 45
Atividade F10 08.66
11.10
11.20
89
Sessão 4: Continuando as Conversas sobre Redução de Risco e Inspirando sua Manutenção • Rever as conversas sobre
redução de risco e dar retorno (feedback)
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
• Rever as estatísticas locais sobre HIV/aids
• 08.66 Informações - Outras
Variável Número do
Conjunto de Dados NHM&E
Código da
Variável Orientação
• Rever e discutir fatores de risco comportamental
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• Solicitar aos participantes que tenham 10 ou mais conversas adicionais sobre redução de risco no decorrer das próximas 2 semanas; distribuir material complementar (formulário para os contatos de 10 pessoas)
• 89 – Outro
Método de Realização
F11 01.00 As sessões de treinamento são realizadas presencialmente (código da variável: 01.00).
Coleta de Dados Comportamentais Detalhados
F13 0 O CDC não requer que sejam informados dados comportamentais detalhados para a intervenção LOP (código da variável: 0).
Nível de Coleta de Dados
F14 1 CDC requer que sejam informados dados individuais (código da variável: 1) para as sessões de treinamento da intervenção LOP.
Duração do Ciclo de Intervenções
F15 1 Um ciclo de treinamento significa a conclusão de quatro sessões semanais, ou um ciclo por mês (código da variável: 1).
Unidade de Duração
F16 1 Um ciclo de treinamento significa a conclusão de quatro sessões semanais, normalmente um mês (código da variável: 1).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 46
Tabela 9. Informações sobre o Planejamento do Programa – Detalhes da Intervenção – Conversas dos Líderes de Opinião Popular
Variável
Número do Conjunto de Dados NHM&E
Código da Variável Orientação
Tipo de Intervenção
F01 06 No Conjunto de Dados NHM&E a intervenção LOP é classificada como uma “intervenção de Educação em Saúde/Redução de Risco” (código da variável: 06)
Número Total de Participantes
F05 Definido pela instituição
O número total de participantes é igual ao tamanho total da rede alvo da intervenção (ver a variável E106).
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 47
Número Planejado de Ciclos
F07 Definido pela instituição
No Sistema PEMS lançam-se informações sobre Líderes de Opinião Popular como “ciclos” e a comunicação ou mensagens de endosso que os Líderes de Opinião Popular dão aos amigos e são conhecidos como “sessões.” Para o Conjunto de Dados NHM&E cada intervenção LOP é um “ciclo” de pelo menos 10 sessões (mensagens de endosso – não incluindo o ensaio com as quatro mensagens). A conclusão da intervenção LOP requer que 15% dos integrantes de cada grupo de amizade dentro da rede social alvo da intervenção tenham no mínimo 10 conversas com mensagens de endosso, após terem concluído o treinamento.
Para determinar o número de ciclos que será necessário realizar para concluir a intervenção, é preciso estimar o número de LOPs necessários para ter as conversas com mensagens de endosso (isto é, 15% do número total estimado de pessoas na rede). Para obter o número de líderes necessário, multiplica-se o número total estimado de pessoas na rede por 0,15.
Por exemplo, a rede tem 3 grupos de amizade— (GA) o grupo A tem 85 integrantes, o grupo B tem 120 e o grupo C tem 176.
• GA A: 225 x 0,15 = 33,75 � 34
• GA B: 98 x 0,15 = 14,7 � 15
• GA C: 176 x 0,15 = 24,6 � 25
Para poder concluir a intervenção LOP neste exemplo, será necessário realizar 74 ciclos (74 líderes de opinião). Isso significa que 34 Líderes de Opinião Popular do grupo de amizade A, 15 LOPs do grupo B e 25 LOPs do grupo C terão que ter, cada um, no mínimo 10 conversas com mensagens de endosso com integrantes de seus grupos de amizade.
Alguns LOPs podem ter menos de 10 conversas com mensagens de endosso. Neste caso, esses Líderes de Opinião Popular não alcançam a meta e a intervenção é considerada como não tendo sido realizada. Além disso, as mensagens de endosso de dois ou mais Líderes de Opinião Popular não podem ser somadas a fim de fechar um ciclo porque é improvável que uma intervenção LOP destinada a um grupo de amizade seja igual a uma intervenção LOP destinada a outro grupo de amizade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 48
Tabela 9. Informações sobre o Planejamento do Programa – Detalhes da Intervenção – Conversas dos Líderes de Opinião Popular (cont.)
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Número de Sessões
F08 Definido pela instituição
Um ciclo da intervenção LOP corresponde à realização de pelo menos 10 conversas com mensagens de endosso por cada líder de opinião, após terem concluído o treinamento. O número total (mínimo) de sessões é 10 vezes o número total de LOPs que darão as mensagens aos amigos e conhecidos.
Unidade de Realização
F09 01 A intervenção LOP é realizada junto a indivíduos, por meio de conversas particulares entre duas pessoas (código da variável: 01).
Atividade F10 Definido pela instituição
A intervenção LOP envolve o endosso de normas sobre redução de risco. Isso pode incluir, minimamente, atividades de redução de risco:
• 11.01 Discussão – Redução do risco sexual
• 11.02 Discussão – Redução de risco UDI
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 11.13 Discussão – Disponibilidade de aconselhamento e testagem em HIV/DST
• 11.17 Discussão – Uso de preservativos/ barreiras
• 11.19 Discussão – Tomando decisões
• 11.66 Discussão – Outra
Método de Realização
F11 01.00 A conversa com a mensagem de endosso é realizada pessoalmente (código da variável: 01.00).
Coleta de Dados Comportamentais Detalhados
F13 0 O CDC não requer que sejam informados dados comportamentais detalhados para a intervenção LOP (código da variável: 0)
Nível de Coleta de Dados
F14 2 O CDC requer que sejam informados dados agregados (código da variável: 02) sobre as conversas da intervenção LOP (Ver a Tabela 6).
Duração do Ciclo de Intervenções
F15 Definido pela instituição
A duração do ciclo da intervenção será o período de tempo estabelecido para os Líderes de Opinião Popular realizarem todas as conversas com mensagens de endosso. É recomendado estabelecer um prazo padrão e dar apoio a cada líder de opinião para que termine as conversas dentro do prazo estabelecido.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 49
Tabela 9. Informações sobre o Planejamento do Programa – Detalhes da Intervenção – Conversas dos Líderes de Opinião Popular (cont.)
Variável
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Código da Variável
Orientação
Unidade de Duração
F16 Definido pela instituição
A “unidade de duração” é o período de tempo necessário para realizar a intervenção. Ou seja, a “unidade de duração” é o período de tempo necessário para os Líderes de Opinião Popular que representam 15% da rede social alvo da intervenção realizarem todas as conversas. Essencialmente, este é o período de financiamento – a não ser que haja previsão de concluir a intervenção em menos tempo, ou previsão de que a intervenção não seja concluída.
DADOS DA IMPLEMENTAÇÃO (SERVIÇOS PRESTADOS AOS PARTICIPANTES) DO
PROGRAMA LOP CONFORME O CONJUNTO DE DADOS NHM&E À medida que a intervenção for implementada, será necessário lançar no Sistema PEMS o que foi realizado e com quem – estas informações são os dados sobre os serviços prestados aos participantes. Estes dados fornecem informações sobre os participantes que estão recebendo os serviços, bem como informações sobre cada sessão ou encontro com o participante. Descrevem as características demográficas e de risco dos Líderes de Opinião Popular que participaram das sessões de treinamento, as atividades realizadas durante cada sessão de treinamento, bem como os endossos, mensagens, ou “sessões” que os Líderes de Opinião Popular realizaram com os amigos.
As informações sobre os serviços prestados aos participantes fornecem dados para o monitoramento de processo, permitindo que se monitore que está sendo alcançado pela intervenção e o que está sendo realizado. Comparam-se as informações sobre a implementação da intervenção LOP com o previsto no plano. Isso ajuda a garantir que tanto as atividades como os participantes estejam de acordo com o plano. Por exemplo, se foi previsto no plano da Instituição X que a intervenção seria realizada com uma rede social com uma estimativa de 2 mil integrantes, seria necessário treinar um número suficiente de Líderes de Opinião Popular para garantir que 300 deles realizassem todas suas conversas com mensagens de endosso. Seria necessário recrutar, treinar e ter esses Líderes de Opinião Popular atuando por um determinado período de tempo durante a intervenção. Se a instituição previu que levaria 5 anos para realizar a intervenção, seria necessário, em média, garantir que 30 Líderes de Opinião Popular realizassem pelo menos 14 conversas com mensagens de endosso (quatro delas são ensaiadas no treinamento) a cada 6 meses para poder afirmar que a intervenção LOP foi realizada e concluída.4 No decorrer da intervenção é
4 Nem todos os Líderes de Opinião Popular realizam o número necessário de conversas com mensagens de endosso; assim,
a instituição precisa treinar mais que o número mínimo necessário para realizar a intervenção (isto é, um número suficiente para garantir que 15% realizem todas as conversas). Além disso, nos primeiros 6 meses a instituição estará realizando
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 50
preciso monitorar e fazer ajustes de forma contínua em relação às metas estabelecidas no plano de intervenção.
B. Dados sobre a Implementação do Programa ou Dados sobre os Serviços Prestados aos Participantes
Há duas tabelas que descrevem os dados sobre a implementação ou os serviços prestados aos participantes que precisam ser lançados no Sistema PEMS.
Tabela 10: Dados sobre os treinamentos realizados com os Líderes de Opinião Popular
Tabela11: Dados sobre as conversas com mensagens de endosso realizadas pelos Líderes de Opinião Popular junto aos amigos
Nas Tabelas 10 e 11 constam as variáveis do Conjunto e Dados NHM&E relativas à realização dos treinamentos com os Líderes de Opinião Popular e a maneira como esses dados devem ser lançados no Sistema PEMS. Na Seção 5 deste Guia há modelos de formulários para a coleta de dados que ajudarão a obter essas informações sobre a implementação do programa ou sobre os serviços prestados aos participantes. Para cada instrumento de coleta de dados que contém variáveis do Conjunto de Dados NHM&E, o protocolo inclui uma tabela na qual constam as variáveis e o número correspondente do Conjunto de Dados NHM&E.
Deve-se observar que as variáveis apresentadas nas Tabelas 10 e 11 são apenas aquelas especificamente relacionadas às sessões de treinamento e às conversas com mensagens de endosso realizadas pelos Líderes de Opinião Popular. Além disso, o CDC requer que sejam informadas variáveis específicas sobre a instituição. A lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para os relatórios do CDC e as variáveis opcionais para fins de M&A local, ou os Requisitos de 2008 para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, estão disponíveis no Anexo D. Consulte o Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention Program Monitoring and Evaluation Data Set - CDC, 2008d) para informações adicionais e para verificar a existência de requisitos atualizados.
muitas atividades de avaliação e planejamento, como a montagem de sistemas de recrutamento e treinamento. Assim, é possível que nos primeiros 6 meses nenhum líder de opinião seja treinado. A maior parte dos 300 líderes necessários para realizar a intervenção LOP será treinada depois dos primeiros 6 meses.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 51
Tabela 10. Variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para Dados a serem Informados sobre os Participantes dos Treinamentos LOP
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Nome da Variável
AG: Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
01 Número da Sessão
02 Data do Evento/Sessão (Data da Sessão)
03 Duração da Sessão (disponível nos Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento)
04 Número de Contatos com Participantes (Lançar o número de participantes na sessão de ES/RR)
05a Métodos de realização = Pessoalmente (código da variável: 1.00)
Tabela do Conjunto de Dados
NHM&E
Número do Conjunto de Dados
NHM&E
Nome da Variável
Sessão 1: Ensinando Líderes de Opinião Popular sobre HIV e Risco 05b As atividades da Sessão 1 constam na Tabela 2.
Devem ser lançados os códigos das atividades realizadas em cada sessão. No caso da Sessão 1, estas podem incluir:
• 08.66 Informações - Outras
• 08.01 Informações – Transmissão do HIV/aids
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 11. 01 Discussão – Redução do risco sexual
• 8.10 Informações – Redução do risco sexual
• 08.15 Informações – Tomando decisões
• 08.10 Informações – Redução do risco sexual
Sessão 2: Mudando Normas por Meio da Comunicação 05b As atividades da Sessão 2 constam na Tabela 2.
Devem ser lançados os códigos das atividades realizadas em cada sessão. No caso da Sessão 2, estas podem incluir:
• 11. 01 Discussão – Redução do risco sexual
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 13.01 Distribuição – preservativos masculinos
• 08.01 Informações – Transmissão do HIV/aids
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 11.66 Discussão – Outra
• 08.17 Informações – Prestando serviços de prevenção
• 09.06 Demonstração – Prestando serviços de prevenção
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 52
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E
Nome da Variável
Sessão 3: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco 05b As atividades da Sessão 3 constam na Tabela 2.
Devem ser lançados os códigos das atividades realizadas em cada sessão. No caso da Sessão 3, estas podem incluir:
• 11.66 Discussão – Outra
• 09.06 Demonstração – Prestando serviços de prevenção
• 10.06 Exercício – Prestando serviços de prevenção
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
• 89 – Outro
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
• 13.66 Distribuição – outra
• 89 – Outro
Sessão 4: Continuando as Conversas sobre Redução de Risco e Inspirando sua Manutenção
05b As atividades da Sessão 4 constam na Tabela 2. Devem ser lançados os códigos das atividades realizadas em cada sessão. No caso da Sessão 4, estas podem incluir:
• 11.20 Discussão – Prestando serviços de prevenção
• 08.66 Informações - Outras
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 89 – Outro
Para os campos a seguir (08a–12f), deve-se lançar o número ou a percentagem do número total de Líderes de Opinião Popular para cada característica demográfica e de perfil de risco:
08a Risco primário do participante – HSH
08b Risco primário do participante – UDI
08c Risco primário do participante – HSH/UDI
08d Risco primário do participante – Sexo envolvendo transgênero
08e Risco primário do participante – Contato Heterossexual
08f Risco primário do participante – Outro/Risco Não Identificado
09a Gênero do Participante – Masculino
09b Gênero do Participante – Feminino
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 53
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina
10b Etnia do participante – Não é de etnia hispânica ou latina
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
11b Raça do participante – Asiática
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
11e Raça do participante – Branca
12a Idade do participante – Menos de 13 anos
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
12c Idade do participante – 19 a 24 anos
12d Idade do participante – 25 a 34 anos
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
12f Idade do participante – 45 anos e mais
Na Tabela 11 a seguir constam as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para informar sobre as conversas com mensagens de endosso realizadas pelos Líderes de Opinião Popular. É necessário informar dados agregados sobre os serviços prestados aos participantes conforme a Tabela AG do Conjunto de Dados NHM&E (“ES/RR e abordagem comunitária”). As variáveis específicas do Conjunto de Dados NHM&E que constam na tabela abaixo também constam na Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos. As informações são coletadas a partir do Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido.
Tabela 11. Variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para Dados a serem Informados sobre as Mensagens de Endosso dos Líderes de Opinião
Popular junto aos Amigos
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável
AG: Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
01 Número da Sessão5
02 Data do Evento/Sessão (Data da Sessão)
03 Duração da Sessão (disponível nos Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento)
04 Número de Contatos com Participantes (deve-se observar que a sessão de conversa/endosso realizada por Líderes de Opinião Popular trata-se de
5 Para encontros com Líderes de Opinião Popular o número da sessão sempre será “1.”
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 54
Tabela 11. Variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para Dados a serem Informados sobre as Mensagens de Endosso dos Líderes de Opinião
Popular junto aos Amigos
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável
um encontro particular e individual com um par ou amigo e, portanto, deve ser calculado aqui como (1) contato com participante por sessão.
05a Métodos de realização = Pessoalmente (código da variável: 1.00)
05b Atividade6
A intervenção LOP envolve o endosso de normas de redução de risco por meio de conversas individuais com pares e amigos. Recomenda-se a utilização do código “89 Outro,” que é um campo para texto. Escreva no campo, “Endosso do uso de preservativos.”
Isto pode incluir, minimamente, atividades de redução de risco como:
• 11.01 Discussão – Redução do risco sexual
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 11.13 Discussão – Aconselhamento e testagem em HIV/DST
• 11.17 Discussão – Uso de preservativos/barreiras
• 11.19 Discussão – Tomando decisões
06 Nome/Identificação do Local
07 Identificação do Colaborador (considera-se que os Líderes de Opinião Popular são voluntários. Por tanto, a instituição deve utilizar o código gerado pelo sistema para “voluntário.”)
08a Risco primário do participante – HSH
08b Risco primário do participante – UDI
08c Risco primário do participante – HSH/UDI
08d Risco primário do participante – Sexo envolvendo transgênero
08e Risco primário do participante – Contato Heterossexual
08f Risco primário do participante – Outro/Risco Não Identificado
6 As atividades selecionadas para a variável AG05 do Conjunto de Dados NHM&E dependerão das atividades realizadas em
cada sessão de treinamento. Ver a variável F10 do Conjunto de Dados NHM&E, na Tabela 2: Informações do Programa – Detalhes da Intervenção – Encontros de LOP, na Seção 5, no o Manual do Usuário do PEMS (PEMS User Manual - CDC, 2008c) ou o código da variável de cada atividade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 55
Tabela 11. Variáveis do Conjunto de Dados NHM&E para Dados a serem Informados sobre as Mensagens de Endosso dos Líderes de Opinião
Popular junto aos Amigos
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável
09a Gênero do Participante – Masculino
09b Gênero do Participante – Feminino
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina
10b Etnia do participante – Não é de etnia hispânica ou latina
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
11b Raça do participante – Asiática
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
11e Raça do participante – Branca
12a Idade do participante – Menos de 13 anos
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
12c Idade do participante – 19 a 24 anos
12d Idade do participante – 25 a 34 anos
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
12f Idade do participante – 45 anos e mais
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 56
SEÇÃO 5: PROTOCOLOS PARA A COLETA DE DADOS
Esta seção contém os instrumentos para cada uma das atividades de coleta de dados descritas anteriormente. Os requisitos do CDC para a coleta de dados e prestação de informações foram incorporados nos formulários de coleta de dados. Os formulários do Manual de Implementação da Intervenção LOP foram modificados para incluir as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E. Os formulários podem ser modificados para atender às necessidades específicas de informação de sua instituição. Não é obrigatório utilizar os formulários de coleta de dados incluídos neste Guia. No entanto, é importante garantir que quaisquer modificações feitas nos instrumentos mantenham a integridade básica dos formulários originais a fim de poder cumprir os requisitos de prestação de informações do financiador em questão. Em outras palavras, não se deve excluir perguntas que fornecem informações que terão que ser informadas ao financiador ou utilizadas na implementação da intervenção. Contudo, pode-se reformular a pergunta para que o grupo-alvo entenda melhor o que se quer saber.
Os instrumentos e formulários de coleta de dados nesta seção são organizados de acordo com as etapas da intervenção. Cada formulário contém instruções e recomendações para sua aplicação e/ou seu preenchimento. Além disso, alguns dos formulários contêm itens que coletam as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E que serão informadas ao CDC.7 Em seguida às instruções relativas aos formulários, há uma tabela com as variáveis do Conjunto de Dados NHM&E, incluindo a indicação do item no formulário que corresponde à variável.
7 As variáveis do Conjunto de Dados NHM&E relativas ao planejamento de programas, à testagem para HIV e à instituição foram finalizadas em tempo para serem utilizadas a partir de 1º de janeiro de 2008, conforme a Carta Circular Prezado Colega. Os instrumentos de avaliação neste guia são modelos criados para captar dados que possibilitem avaliar integralmente a intervenção LOP. Também foram criados para captar a maioria das variáveis do Conjunto de Dados NHM&E relativas ao planejamento de programas e à prestação de serviços a participantes. As instituições devem verificar com o responsável por seu programa no CDC ou com o responsável de outra agência financiadora, se for o caso, quanto aos requisitos específicos para a prestação de informações sobre a intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
INSTRUMENTOS PARA A ETAPA DE PRÉ-
IMPLEMENTAÇÃO (PRÉ-FINANCIAMENTO,
PLANEJAMENTO, MAPEAMENTO E TREINAMENTO)
Embora algumas das atividades da etapa de pré-implementação da intervenção LOP sejam obrigatórias, as perguntas devem ser adaptadas para combinar com a rede social alvo da intervenção, os grupos de amizade e o local ou contexto de encontro social associados à mesma.
OBRIGATÓRIO ■ Roteiro para Grupos Focais ■ Roteiro para Entrevistas com Informantes-Chave ■ Formulário para Indicação de Líder de Opinião ■ Relatório de Reunião de Indicação de Líderes de Opinião Popular ■ Planilha de Estimativa de Custos da Intervenção LOP ■ Lista de Verificação da Prontidão para Implementação OPCIONAL ■ Levantamento de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade ■ Lista de Verificação da Elaboração do Plano de Treinamento ■ Formulário para Avaliação de Local ou Contexto de Encontro Social ■ Roteiro para Observação da Comunidade ■ Ficha de Resumo das Avaliações da Comunidade e do Risco
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
ROTEIRO PARA GRUPOS FOCAIS
Utilizar quando: Durante cada grupo focal realizado na etapa de pré-implementação. Aplicado por: Pessoal do programa LOP Preenchido por: Pessoal do programa LOP Instruções: A seguir há uma exemplo de roteiro para grupos focais criado para
obter informações sobre questões que são importantes para a rede de grupos de amizade. Grupos focais podem ser realizados sobre diversos assuntos e para diversas finalidades (ex. receber retorno sobre atividades; percepções da intervenção LOP; etc.). Pode-se modificar, excluir ou acrescentar perguntas conforme necessário
O moderador deve iniciar o grupo focal dando as boas-vindas aos participantes e explicando o objetivo e o processo do grupo (veja as instruções na próxima página). Além do roteiro, é preciso ter cópias do formulário de consentimento livre e esclarecido – duas vias para cada participante. O moderador deve recolher uma via assinada por cada participante e informar que a outra via é para os participantes guardarem.
Depois de estabelecer as regras, o moderador deve fazer as perguntas para os participantes, deixando tempo suficiente para responderem conforme apropriado. Pode ser necessário o moderador fazer mais perguntas a fim de obter explicações em relação a determinadas respostas. É preciso estar preparado porém flexível. É possível que os participantes levantem tópicos para discussão antes do momento previsto no plano de treinamento. Além disso, podem surgir tópicos que não foram previstos mas que precisam ser discutidos.
Deve-se sempre agradecer os participantes por se disponibilizarem e por suas percepções.
Informações adicionais sobre o planejamento e a moderação de grupos focais estão disponíveis no Guia de Capacitação em Avaliação (Evaluation Capacity Building Guide, CDC, 2008a e nas Orientações Técnicas para a Realização de Intervenções LOP (Technical Guidance
for Conducting POL, CDC, 2007).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
ROTEIRO PARA GRUPOS FOCAIS
INSTRUÇÕES PARA O FACILITADOR
Dê as boas-vindas aos participantes
■ Apresente-se ■ Agradeça pela participação no grupo ■ Distribua e leia o formulário de consentimento livre e esclarecido ■ Converse sobre pagamento (caso os participantes vão receber uma ajuda de custo). ■ Peça para os participantes escreverem o nome nos crachás Faça um Resumo da Intervenção LOP A Intervenção com Líderes de Opinião Popular visa à prevenção do HIV no âmbito comunitário e foi criada para ajudar os integrantes de uma rede social identificada a se sentirem confortáveis tomando a decisão de evitar comportamentos de alto risco. Também objetiva mudar as normas da rede por meio do endosso de normas de redução de risco através de indivíduos-chave conhecidos como líderes de opinião, que são pessoas respeitadas, benquistas e de confiança que fazem parte de grupos de amizade dentro de uma determinada rede social. Os líderes de opinião ajudam a mudar as normas sociais, endossando ou referendando atividades de redução de risco em conversas com amigos e pares. O facilitador deve definir o significado de rede social e grupo de amizade e deve identificar as redes específicas e os grupos que serão alvos da intervenção. Explique o Objetivo do Grupo Focal ■ Identificar maneiras de aprimorar materiais/dispositivos de divulgação (ex. a logo do projeto)
utilizados para promover normas de redução de risco e para apoiar a implementação das atividades da intervenção LOP.
■ Obter informações que possam nortear a elaboração e o planejamento das atividades de intervenção com redes sociais específicos e os grupos de amizade dentro das mesmas.
Explique o Processo do Grupo Focal ■ Discussão focalizada sobre as percepções e opiniões dos participantes quanto à
utilidade dos materiais/dispositivos de divulgação e maneiras de aprimorá-los com vistas à efetividade maior.
■ O facilitador faz perguntas para o grupo quanto aos materiais/dispositivos de divulgação, esclarece termos e faz o resumo.
■ O ajudante faz anotações, mas não participa diretamente do grupo. ■ Os participantes discutem os tópicos. ■ Se o processo vai ser gravado, explique que o grupo focal vai ser gravado utilizando um
gravador de áudio, e que a gravação será deletada depois de sistematizadas as informações
Estabeleça as Regras ■ Uma pessoa fala de cada vez. ■ As pessoas devem falar alto e claramente. ■ Deve-se respeitar o sigilo do grupo. ■ Pode-se desistir da participação no grupo a qualquer momento, se necessário. ■
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
PERGUNTAS Pergunta Inicial (fazer uma rodada)
1. Diga o nome pelo qual gosta de ser chamado e quanto tempo você mora e/ou trabalha nesta comunidade.
Perguntas introdutórias 2. Com base em suas observações e experiências, por que tem integrantes dos grupos de
amizade dentro da rede social alvo da intervenção que estão se infectando com HIV? 3. Quais atividades, comportamentos ou condições colocam esses indivíduos em risco? 4. Na opinião de vocês, quais são as convicções, atitudes e/ou normas sociais que
influenciam as atividades, comportamentos ou condições que colocam esses indivíduos em risco?
5. Na opinião de vocês, qual seria a reação dos integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção quanto a um programa de prevenção do HIV voltado especificamente para eles?
Perguntas de Transição 6. Na opinião de vocês, qual seria a reação dos integrantes dos grupos de amizade dentro da
rede social alvo da intervenção quanto ao endosso de normas de redução de risco por meio de conversas com amigos e pares?
7. Na opinião de vocês, qual seria a reação dos integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção quanto a amigos ou líderes de opinião que têm credibilidade e são benquistos e respeitados conversarem com eles sobre estratégias de redução de risco que eles mesmos adotam e apoiam?
Perguntas Centrais 8. Vocês acham que as logomarcas ou os símbolos propostos para serem utilizados como
parte das atividades da implementação da intervenção LOP possam servir efetivamente para “puxar conversas” para que os líderes de opinião possam realizar conversas sobre redução de risco com amigos, ou que possam ser utilizados como meios de divulgação?
a. Caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por quê? 9. Como as logomarcas ou os símbolos propostos que serão utilizados para “puxar
conversas” ou como dispositivos de divulgação podem ser aprimorados de modo a aumentar sua adequação cultural, efetividade, utilidade e visibilidade entre os integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção?
Pergunta de Encerramento 10. Há outras sugestões de estratégias para aumentar a visibilidade da intervenção LOP e
para mudar as atuais normas sociais que influenciam comportamentos e colocam os integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção em risco de infecção pelo HIV?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
ROTEIRO PARA ENTREVISTAS COM INFORMANTES-
CHAVE
Utilizar quando: Durante cada entrevista com informantes-chave realizada na etapa de
pré-implementação. Aplicado por: Pessoal do programa LOP. Preenchido por: Pessoal do programa LOP. Instruções: Cumprimente o/a informante-chave. Apresente-se caso já não tenha
tido contato com ele/ela.
Agradeça o/a informante-chave por se dispor em conversar com você a respeito de seus conhecimentos sobre a comunidade-alvo. Faça uma breve contextualização da intervenção LOP e o explique objetivo da entrevista.
Observe as características demográficas do/da informante-chave. Solicite esclarecimentos quando necessário, somente pedindo informações que não podem ser determinadas por meio de observação. Não utilize uma lista de verificação com o/a informante.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM INFORMANTES-CHAVE INFORMAÇÕES GERAIS Nome do Entrevistador: ______________________ Nº de Identificação do Entrevistador: ______________ Data da entrevista: ____ / ____ / ______ Horário início: ____:____ Horário término: ____:____ Local em que o respondente foi contactado/recrutado: __________________________________ Local da entrevista: _______________________________________ INFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS
Gênero: � Masculino � Feminino � Transgênero: Masculino para Feminino � Transgênero: Feminino para Masculino � Não sabe
Idade: � 12 anos ou menos � 13 a 18 anos � 19 a 24 anos � 25 a 34 anos � 35 a 44 anos � 45 anos ou mais � Não sabe
Etnia: � Hispânica ou latina � Não é de etnia hispânica ou latina � Não sabe
Idioma falado durante a entrevista: � Inglês � Espanhol � Outro (Especifique:___________________)
Raça (assinale todas as respostas apropriadas): � Índia americana ou indígena da Alaska � Asiática � Negra ou afroamericana � Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico � Branca � Não sabe
Tipo de respondente: � Membro da comunidade � Representante de uma instituição local que
trabalha com a prevenção da aids � Proprietário, operador, gerente ou
administrador de estabelecimento comercial � Representante da Secretaria de Saúde � Outro (Especifique:___________________)
[AS PERGUNTAS DA ENTREVISTA COMEÇAM NA PRÓXIMA PÁGINA]
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Instruções para o Entrevistador: Leia o seguinte texto para o informante-chave, ou dê as informações utilizando suas próprias palavras, antes de fazer as perguntas da entrevista.
Obrigado novamente por dispor de seu tempo para falar comigo hoje. Conforme indicado
quando esta entrevista foi marcada, temos interesse em saber mais sobre a sua comunidade para
que possamos contribuir para a prevenção ou a redução da infecção pelo HIV, incentivando
integrantes respeitados, benquistos e de confiança desta comunidade a endossarem normas de
redução de risco por meio do programa de Líderes de Opinião Popular (LOP).
A intervenção com Líderes de Opinião Popular (LOP) visa à prevenção do HIV no âmbito
comunitário e foi criada para ajudar os integrantes de uma rede social identificada a se
sentirem confortáveis tomando a decisão de evitar comportamentos de alto risco. Também
objetiva mudar as normas sociais da rede por meio do endosso de normas de redução de risco
através de indivíduos-chave conhecidos como líderes de opinião, que são pessoas respeitadas,
benquistas e de confiança que fazem parte de grupos de amizade dentro de uma determinada
rede social. Os líderes de opinião ajudam a mudar as normas sociais, endossando ou
referendando atividades de redução de risco em conversas com amigos e pares.
Todas suas respostas serão mantidas em sigilo e somente serão utilizadas para subsidiar o
planejamento, a adequação, a implementação e o monitoramento do programa. Caso não se
sinta à vontade, não é necessário responder todas as perguntas e você poderá optar por
terminar a entrevista a qualquer momento.
1. Em sua opinião, quais populações dentro de sua comunidade estão sob maior risco de
infecção pelo HIV?
2. Quais dessas populações têm redes de amizade com normas sociais (convicções, costumes, expectativas e opiniões compartilhados pelo grupo) que influenciam atitudes, convicções, opiniões e comportamentos individuais sobre o risco de infecção pelo HIV?
3. Quais dessas redes têm integrantes respeitados, benquistos e de confiança que podem
influenciar as atitudes, convicções, opiniões e comportamentos dos membros dos grupos de amizade dentro das redes?
4. Quais dessas redes compartilham um ambiente ou contexto de conversas e encontro
social em comum em que os grupos de amizade se inter-relacionam regularmente?
5. Em sua opinião, quais dessas redes de grupos de amizade se beneficiariam mais de um programa como a intervenção LOP?
6. De modo geral, quais são algumas das principais preocupações dessa rede de grupos de
amizade?
7. Quais são as principais preocupações em relação à saúde dentro dessa rede de grupos de amizade?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
a. Onde as pessoas buscam informações sobre as principais questões de saúde que afetam essa rede de grupos de amizade?
b. Em quem os integrantes dessa rede de grupos de amizade confiam e buscam orientação?
c. Em sua opinião, integrantes benquistos e de confiança desses grupos de amizade podem combater as questões de saúde que afetam esses grupos? Caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por quê?
8. Até que ponto a infecção pelo HIV é grave quando comparado a outros problemas nessa
rede de grupos de amizade?
9. Quais são os comportamentos de risco entre os integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social?
10. Quais são as normas sociais (convicções, costumes, expectativas e opiniões
compartilhados pelo grupo que determinam atitudes, convicções, opiniões e comportamentos individuais) dentro da rede que influenciam esses comportamentos de risco?
a. Qual é a melhor forma da intervenção LOP trabalhar as normas sociais que
influenciam esses comportamentos de risco? b. Qual seria a melhor norma de redução de risco a ser promovida na rede para
reduzir práticas de risco entre os integrantes dos grupos de amizade? Por quê?
11. Em sua opinião, quais grupos de amizade dentro da rede estão sob maior risco de infecção pelo HIV?
a. Onde (locais/contextos de encontro social) podemos acessar, observar e aprender mais sobre esses grupos de amizade dentro da rede social?
12. Quais são as normas sociais dos integrantes dos grupos de amizade dentro da rede em
relação à testagem para HIV e a revelação do estado sorológico?
a. Quais são as razões por que alguém nesses grupos não quereria fazer o teste? b. Quais são as razões por que alguém nesses grupos não quereria revelar seu estado
sorológico para o HIV? c. Até que ponto é fácil para os integrantes desses grupos ter acesso a testagem e
aconselhamento em HIV?
13. Quais são as normas sociais dos integrantes dos grupos de amizade dentro da rede em relação à redução de risco (ex. usar preservativos sempre)?
a. Na opinião deles quais são as vantagens e desvantagens de ter práticas de redução
de risco? b. Eles conhecem métodos de redução de risco e têm acesso a recursos para a
redução do risco de infecção pelo HIV (ex. preservativos, agulhas esterilizadas)?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
14. Até que ponto é fácil para os integrantes dos grupos de amizade ter acesso a recursos para a redução do risco de infecção pelo HIV?
a. Caso os recursos para a redução do risco de infecção pelo HIV não estejam
disponíveis, por que não estão disponíveis?
15. Em sua opinião, os integrantes da rede social têm a intenção de ter práticas de redução de risco de infecção pelo HIV? Caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por quê?
16. Em sua opinião o que pode ser feito para ajudar os indivíduos que fazem parte dos grupos
de amizade dentro da rede social a aprender sobre a redução do risco de infecção pelo HIV?
17. Já houve tentativas anteriores de promover normas de redução do risco de infecção pelo
HIV nessa rede de grupos de amizade?
a. O que deu certo e o que não deu certo com o(s) programa(s) anterior(es)? b. O que fez com que as iniciativas tiveram êxito ou não?
18. O que você sabe a respeito da intervenção LOP?
19. Com base em seu conhecimento da intervenção LOP, até que ponto a implementação
dessa intervenção seria aceita pela rede social identificada de grupos de amizade sob risco de infecção pelo HIV?
20. Existem locais ou contextos de encontro social onde os integrantes da rede social
poderiam buscar informações sobre a redução do risco de infecção pelo HIV?
a. Caso afirmativo, quais são? Que tipo de informação poderia ser prestado e de que maneira?
21. Existem outros locais ou contextos de encontro social associados a essa rede de grupos de amizade frequentados por seus integrantes para fins de entretenimento ou outras atividades sociais?
a. Como chegam até os mesmos (ônibus, a pé, carro, Internet)? b. Quando costumam acessá-los?
22. Como você descreveria os grupos de amizade nessa rede? (Pergunte sobre grupos
específicos de amizade.)
a. Qual é a composição racial/étnica desses grupos de amizade? b. Quais são as faixas etárias? c. Quais são os interesses em comum e as relações entre esses grupos de amizade? d. Quais são os valores, convicções, atitudes e normas compartilhados por esses
grupos de amizade? e. Quantos grupos de amizade você acredita estejam associados a essa rede?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 5
23. Quem são os indivíduos benquistos, influentes e de confiança dentro de cada grupo de amizade que também frequentam os locais/contextos de encontro social identificados antes?
a. Que tipo de influência eles têm? b. Por que as pessoas prestam atenção ao que esses indivíduos falam? c. São influências positivas ou negativas? Por quê? d. Em sua opinião essas pessoas estariam dispostas a endossar/referendar práticas de
redução de risco junto aos amigos e pares dentro de um determinado grupo de amizade?
24. Entre os indivíduos benquistos, influentes e de confiança, você acha que tem alguém que
possa atuar com um líder de opinião da intervenção LOP e endossar/referendar práticas de redução de risco em relação ao HIV/aids entre os amigos e pares?
a. Em sua opinião essas pessoas estariam dispostas a atuar como “líderes de
opinião” e iniciar conversas endossando a redução de risco junto aos pares? b. Qual é a melhor forma de entrar em contato com esses líderes de opinião em
potencial? c. Em sua opinião essas pessoas ajudariam a recrutar outros líderes de opinião em
potencial entre seus pares e amigos?
25. Há mais alguém que eu deveria entrevistar sobre a implementação da intervenção LOP nessa comunidade?
26. Tem mais alguma coisa que você gostaria de acrescentar?
Obrigado pela colaboração!
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FORMULÁRIO PARA INDICAÇÃO DE LÍDER DE OPINIÃO
Utilizar quando: Durante cada reunião de indicação de líderes de opinião realizada com
lideranças comunitárias e os principais atores envolvidos na etapa de pré-implementação.
Aplicado por: Pessoal do programa LOP Preenchido por: Participantes da reunião (lideranças comunitárias e principais atores
envolvidos) Instruções: O pessoal do programa LOP pode distribuir este formulário para
lideranças e atores durante as reuniões de indicação de líderes de opinião. Pede-se que essas pessoas deem os nomes de até três Líderes de Opinião Popular dentro do(s) grupos(s) de amizade que mais conhecem. Caso não consigam dar o nome, deve-se pedir que deem uma descrição detalhada do indivíduo para que o pessoal do programa possa tentar identificá-lo.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FORMULÁRIO PARA INDICAÇÃO DE LÍDER DE OPINIÃO
Instruções: Nos campos abaixo, escreva os nomes de indivíduos que em sua opinião poderiam atuar como líderes de opinião, bem como detalhes especiais que possam nos ajudar a identificá-los. Também solicitamos que descreva o(s) grupo(s) de amizade dos quais os mesmos fazem parte, como, por exemplo, os locais onde esses grupos se encontram, os interesses que têm em comum, etc. Obrigado. Seu primeiro nome: ___________________________
Nome ou
Descrição da Pessoa Indicada
Características de Líder de Opinião
Popular
Outras Características Descrição do(s) Grupo(s) de Amizade
1
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável � Amigo Compreensivo
2
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
3
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Nome ou
Descrição da Pessoa Indicada
Características de Líder de Opinião
Popular
Outras Características
Descrição do(s) Grupo(s) de Amizade
4
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
5
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
6
� Respeitado
� Tem Credibilidade � Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
7
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
Nome ou
Descrição da Pessoa Indicada
Características de Líder de Opinião
Popular
Outras Características
Descrição do(s) Grupo(s) de Amizade
8
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
9
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
10
� Respeitado
� Tem Credibilidade � Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
11
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
Nome ou
Descrição da Pessoa Indicada
Características de Líder de Opinião
Popular
Outras Características
Descrição do(s) Grupo(s) de Amizade
12
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
13
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
14
� Respeitado
� Tem Credibilidade � Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
15
� Respeitado
� Tem Credibilidade
� Relevante
� Muito Querido
� Confiável
� Amigo Compreensivo
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
RELATÓRIO DE REUNIÃO DE INDICAÇÃO DE LÍDERES DE
OPINIÃO POPULAR
Utilizar quando: Durante cada reunião de indicação de líderes de opinião realizada com
lideranças comunitárias e os principais atores envolvidos na etapa de pré-implementação
Aplicado por: Pessoal do programa LOP Preenchido por: Pessoal do programa LOP Instruções: Utilize este relatório para documentar discussões e/ou decisões
importantes ocorridas nas reuniões de indicação de líderes de opinião.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 6
RELATÓRIO DE REUNIÃO DE INDICAÇÃO DE LÍDERES DE
OPINIÃO POPULAR
Data Hoje: ____ / ____ / ____ (Dia Mês Ano)
Local: _____________________________________________________________________
Horário início: ____:_____ Horário término: ____:_____
Número de Pessoal Facilitando o Evento: ______
Nomes e Números de Identificação do Pessoal:
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Número Total de Participantes: ____________________
Número Total de Indicações de Líderes de Opinião ______________
Número Total de Grupos de Amizade Identificados ___________
Instruções: Solicitamos prestar as seguintes informações, incluindo uma breve descrição dos grupos de amizade, bem como o número de Líderes de Opinião Popular em potencial que pertencem a cada grupo de amizade dentro da rede social alvo da intervenção identificados pelos participantes da reunião de indicação de líderes. Inclua um resumo dos principais pontos levantados, observações e possíveis próximos passos.
Grupo de Amizade 1: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade: ____
Grupo de Amizade 2: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade: ____
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 7
Grupo de Amizade 3: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade _____
Grupo de Amizade 4: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade _____ Grupo de Amizade 5: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade _____
Grupo de Amizade 6: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Número de Líderes de Opinião Popular em potencial identificados neste grupo de amizade _____
Principais pontos levantados: Observações Próximos passos: Comentários adicionais:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
MODELO DE PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTOS Utilizar quando: Durante a etapa de pré-implementação antes de concluir as atividades
de avaliação e antes de receber o financiamento (ou seja, identificação da população maior sob risco, desenvolvimento de relações com a comunidade, avaliação da aplicabilidade e viabilidade da intervenção LOP dentro da comunidade-alvo)
Aplicado por: Pessoal do Programa Preenchido por: Pessoal do Programa Instruções: Trabalhe com o pessoal da instituição para estimar o custo e os
recursos necessários para realizar a intervenção LOP. Lembre-se de que a realização da intervenção envolve 15% dos integrantes de cada grupo de amizade tendo no mínimo 10 conversas com mensagens de endosso com outros integrantes de seu(s) grupo(s) de amizade.
Inclua os valores para poder calcular quanto vai custar para ter cada Líder de Opinião Popular atuando. Esta estimativa resultará no custo total da atuação de 38 Líderes de Opinião Popular.
Divida o custo total por 38 para obter o custo “por líder”. O número de Líderes de Opinião Popular que a instituição terá condições financeiras de manter é igual ao orçamento disponível dividido pelo custo estimado “por líder”.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
MODELO DE PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTOS Instruções: Inclua os valores para poder calcular quanto vai custar para ter cada Líder de Opinião Popular atuando. Esta estimativa resultará no custo total da atuação de 38 Líderes de Opinião Popular. Divida o custo total por 38 para obter o custo “por líder”. O número de Líderes de Opinião Popular que a instituição terá condições financeiras de manter é igual ao orçamento disponível dividido pelo custo estimado “por líder”.
A seguir há um exemplo dos custos desmembrados de uma intervenção LOP. Uma rápida estimativa do “custo por líder” baseada em valores vigentes na região de Atlanta (sem previsão para voluntários, e incluindo os custos do treinamento de facilitadores como uma despesa diversa) resultou no custo estimado de $21.930,00, ou $577.11 por Líder LOP ($21.930,00 dividido por 38 Líderes de Opinião Popular [LOP]).
Detalhamento de custos e unidades baseado no ensaio de pesquisa original
Custo Unitário Nº de Unidades Custo Total Salários1 Pessoal sênior/supervisão $___/hora x 200 horas $ _______ Pessoal júnior $___/hora x 202 horas $ _______ Pessoal administrativo $___/hora x 19 horas $ _______ Pessoal do bar $___/hora x 16 horas $ _______ Custo Total de Salários $ _______ Pagamentos de incentivos2 Incentivos para LOP $___/LOP x 38 LOPs3 $ _______ Outras Despesas4 Locação sala de reunião $___/sessão x 8 sessões $ _______ Transporte local do pessoal $___/ida e volta x 36 idas e voltas $ _______ Coffee break treinamentos $___/sessão x 8 sessões $ _______ Panfletos $___/panfletos x 1500 panfletos $ _______ Cartazes $___/cartaz x 20 cartazes $ _______ Despesas diversas $ ---- ---- $ _______ Subtotal $________ Custos Fixos (25% do subtotal) 5 $________
Total $ _______ 1 Incluir o valor por hora, incluindo o custo de benefícios 2 Despesas opcionais 3 Utilizar o formulário, Estimativa do Tamanho da Rede Social Alvo da Intervenção e do
Número de Líderes de Opinião Necessários, para calcular o número mínimo de Líderes de Opinião Popular
4 As despesas podem variar 5 Exclui utilidades, locação de escritório, manutenção e custos administrativos gerais
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
EXEMPLE DE ESTIMATIVA DO TAMANHO DA REDE SOCIAL ALVO DA INTERVENÇÃO
E DO NÚMERO DE LÍDERES DE OPINIÃO NECESSÁRIOS
Tamanho estimado da rede social alvo da intervenção 250
Número de grupos de amizade dentro da rede social 5
Número mínimo total de Líderes de Opinião Popular a serem recrutados e treinados e atuando (tamanho da rede social [250] x 0,15 = 37,5)
38
Número total de endossos feitos pelos Líderes de Opinião Popular necessários para difusão (38 Líderes de Opinião Popular x 10 conversas por Líder [não inclui o ensaio com 4 conversas]= 380 endossos)
380
Número de indivíduos dentro de cada grupo de amizade e número mínimo de LOPs a serem recrutados e treinados e atuando (número de integrantes do grupo de amizade x 0,15):
Grupo de Amizade 1
50 Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
8
Grupo de Amizade 2
45 Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
7
Grupo de Amizade 3
35 Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
6
Grupo de Amizade 4
20 Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
2
Grupo de Amizade 5
100 Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
15
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
ESTIMATIVA DO TAMANHO DA REDE SOCIAL ALVO DA INTERVENÇÃO E DO
NÚMERO DE LÍDERES DE OPINIÃO NECESSÁRIOS
Tamanho estimado da rede social alvo da intervenção
Número de grupos de amizade dentro da rede social
Número mínimo total de Líderes de Opinião Popular a serem recrutados e treinados e atuando (ex. tamanho da rede social [250] x 0,15 = 37,5)
Número total de endossos feitos pelos Líderes de Opinião Popular necessários para difusão (ex. 38 Líderes de Opinião Popular x 10 conversas por Líder [não inclui o ensaio com 4 conversas]= 380 endossos)
Número de indivíduos dentro de cada grupo de amizade e número mínimo de Líderes de Opinião Popular a serem recrutados e treinados e atuando (número de integrantes do grupo de amizade x 0,15):
Grupo de Amizade 1
Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
Grupo de Amizade 2
Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
Grupo de Amizade 3
Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
Grupo de Amizade 4
Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
Grupo de Amizade 5
Nº mínimo de Líderes
de Opinião Popular:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
LISTA DE VERIFICAÇÃO DA PRONTIDÃO PARA
IMPLEMENTAÇÃO
Utilizar quando: Na conclusão de todas as atividades de avaliação formativa,
planejamento, mapeamento e direcionamento realizadas na etapa de pré-implementação
Aplicada por: Pessoal do programa Preenchida por: Pessoal do programa Instruções: É necessário o pessoal do programa se reunir e responder juntos as
perguntas a seguir a fim de ajudar a organização a determinar se está pronta para iniciar a etapa de implementação da intervenção LOP. É importante garantir que os processos utilizados para realizar as atividades da etapa de pré-implementação estejam em consonância com as orientações recomendadas no manual de implementação a fim de poder identificar eventuais brechas não cobertas por tais processos.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
LISTA DE VERIFICAÇÃO DA PRONTIDÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO
Lista de Verificação da Prontidão para Implementação
Nº Tarefa Pré-Intervenção Realizada Sim Não Se “não”, por quê? Documentação de Evidências PRÉ-FINANCIAMENTO
1 Identificou a população maior sob risco dentro da qual serão recrutados Líderes de Opinião Popular?
2 Iniciou o desenvolvimento de relações relevantes com a comunidade?
3 Avaliou a aplicabilidade e a viabilidade da intervenção LOP na comunidade?
4 Obteve fundos ou recursos suficientes para realizar a intervenção LOP?
PLANEJAMENTO, MAPEAMENTO E DIRECIONAMENTO
5 Definiu a relação entre os recursos disponíveis e o escopo e o tamanho do projeto?
6 Definiu quantos Líderes de Opinião Popular podem ser treinados e estar atuando com os recursos disponíveis?
7 Avaliou o tamanho da rede na qual a intervenção pode ser realizada com os recursos disponíveis?
8 Treinou o pessoal do projeto?
9 Iniciou o processo de elaboração das ferramentas de planejamento e monitoramento da intervenção LOP?
10 Envolveu lideranças e outros membros relevantes da comunidade?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Lista de Verificação da Prontidão para Implementação
Nº Tarefa Pré-Intervenção Realizada Sim Não Se “não”, por quê? Documentação de Evidências
11
Realizou a avaliação da comunidade e do risco? Identificou e estimou:
� Rede social alvo da(s) intervenção(ões)
� Identificou uma norma relacionada a risco
� Preparou o plano de treinamento da primeira turma de Líderes de Opinião Popular
12
Elaborou os seguintes elementos da intervenção LOP local:
� Logo/dispositivo que desperta conversas
� Conteúdos do treinamento
� Planos e procedimentos de recrutamento de Líderes de Opinião Popular
� Plano para treinamento de Líderes de Opinião Popular em turmas
� Plano e procedimentos de retenção
� Plano de apoio e manutenção dos Líderes de Opinião Popular na comunidade
13 Finalizou a elaboração das ferramentas de planejamento e monitoramento da intervenção LOP?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
LEVANTAMENTO DE DADOS DEMOGRÁFICOS E DE RISCO
DA COMUNIDADE
Utilizar quando: Durante a etapa de pré-implementação da intervenção LOP
Aplicado por: Pessoal do programa LOP
Preenchido por: Integrantes da comunidade representativos da população-alvo da intervenção LOP
Instruções: As perguntas deste levantamento têm como objetivo coletar informações demográficas e informações sobre risco antes da implementação da intervenção LOP para ajudar o pessoal do programa com as atividades de planejamento ou de aprimoramento. As informações coletas podem ajudar a definir qual população sob risco será o alvo da intervenção LOP, além de ajudar a fornecer dados de linha de base para as atividades de avaliação pós-implementação.
O levantamento deve ser realizado pelo pessoal do programa antes da implementação da intervenção LOP como parte das atividades de avaliação das necessidades da comunidade. Especificamente, o levantamento deve ser realizado com integrantes da população identificada como sendo sob risco.
Caso o próprio respondente em potencial optar por preencher o questionário, ele deve ser orientado a ler cada pergunta e as opções de resposta atentamente. Também deve ser solicitado ao respondente que responda às perguntas da forma mais honesta e complete possível. É importante que cada respondente seja informado que todas as respostas serão mantidas em sigilo até o ponto permitido pela lei.
Observação: Se a instituição definir que são os próprios respondentes que vão
preencher o questionário, devem ser removidas do formulário as opções relativas a motivos por não ter respondido.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
LEVANTAMENTO DE DADOS DEMOGRÁFICOS E DE RISCO
DA COMUNIDADE
Este campo é para uso administrativo
Data: Identificação do Local:
Aplicado por:
Instruções: Obrigado por se dispor a responder este questionário. Sua colaboração pode ser capaz de fornecer novas informações que ajudarão a encontrar melhores maneiras de prevenção o HIV/aids. O levantamento é totalmente anônimo. Não anote seu nome em qualquer parte do formulário. Solicitamos que responda às perguntas da forma mais verdadeira possível e que procure não pular as perguntas. Ao responder às perguntas você está dando seu consentimento em participar deste levantamento. 1. Qual é sua data de nascimento? ____ / ____ / ____ (mês/dia/ano)
2. Em qual estado você reside atualmente? ___________________
3. Você nasceu masculino ou feminino?
� Masculino � Feminino � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
4. Como você se vê hoje (ou seja, qual é seu gênero atual):
� Masculino � Feminino � Transgênero - masculino para feminino � Transgênero - feminino para masculino � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
5. Qual é a melhor descrição de sua etnia? � Hispânica ou latina � Não é de etnia hispânica ou latina � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
6. Qual é a melhor descrição de sua raça? (assinale todas as respostas apropriadas) � Índia americana ou indígena da Alaska � Asiática � Negra ou afroamericana � Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico � Branca � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
7. Nos últimos 3 meses, você praticou alguma das seguintes atividades:
Sim Não
(a) Sexo com Mulher � �
(b) Sexo com Homem � �
(c) Sexo com Transgênero � �
(d) Sexo em troca de drogas ou dinheiro � �
(e) Sexo sob efeito de substâncias � �
(f) Sexo com usuário de drogas injetáveis (UDI) � �
8. Nos últimos 12 meses, você teve relações sexuais (sexo vaginal ou anal)? � Sim � Não (pular para a pergunta 16 )
� Não perguntei (pular para a pergunta 16) � Recusou-se a responder (pular para a pergunta16 )
9. Nos últimos 12 meses, quantos parceiros sexuais você teve? (número total) _____
� Não se aplica (pular para a pergunta 16) � Não perguntei (pular para a pergunta16 ) � Recusou-se a responder (pular para a pergunta 16)
10. Você considera que está em um relacionamento exclusivo (ou seja, envolvido em um relacionamento sexual com apenas uma pessoa)? � Não � Sim, por menos de 1 ano � Sim, por mais de 1 ano
11. Nos últimos 12 meses, quantas vezes você fez sexo? (número total) _____ 12. Nos últimos 3 meses, quantas vezes você teve relações sexuais desprotegidas (ou
seja, fez sexo sem preservativo) (número total) _____
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
As próximas perguntas dizem respeito à sua opinião sobre os comportamentos de seus amigos. Mesmo se você não tem certeza absoluta, responda a cada pergunta com a melhor estimativa. 13. Meus amigos sempre usam preservativos nas relações sexuais.
Discordo Muito Discordo Concordo Concordo Muito
14. Meus amigos aceitam completamente o sexo mais seguro.
Discordo Muito Discordo Concordo Concordo Muito
15. É provável que meus amigos tenham relações sexuais desprotegidas depois de beber álcool.
Discordo Muito Discordo Concordo Concordo Muito
16. Nos últimos 3 meses, quantas vocês você conversou com um amigo ou conhecido
sobre a importância de ter relações sexuais protegidas? ___________ vez(es)
17. Você já testou para HIV? � Não, nunca testei.(Pular para a pergunta 22) � Sim, fui informado que o resultado foi negativo. � Sim, fui informado que o resultado foi positivo. � Sim, mas não voltei para saber o resultado.
18. Quando foi a última vez que seu teste deu negativo para HIV? ___ / ___ /
(mês/ano) � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
19. Nos últimos 3 meses, você injetou drogas?
� Sim � Não (Pular a pergunta 24) � Não sabe � Não perguntei � Recusou-se a responder
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
20. Quais substâncias você injetou? (assinale todas as respostas apropriadas) � Somente heroína � Comente cocaína � Heroína e cocaína juntas � Crack � Anfetaminas, speed, cristal/metanfetamina, ice � Outros narcóticos � Hormônios � Esteróides � Silicone � Botox � Outra substância de uso médico � Outro (especifique: _______________________)
Você terminou o questionário. Solicitamos que verifique todas as folhas para verificar se respondeu todas as
perguntas.
OBRIGADO PELA COLABORAÇÃO!
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
LISTA DE VERIFICAÇÃO DA ELABORAÇÃO DO PLANO DE
TREINAMENTO Utilizar quando: No final das atividades de elaboração do plano de treinamento
realizadas durante a etapa de pré-implementação. Aplicada por: Pessoal do programa Preenchida por: Pessoal do programa Instruções: O pessoal do programa deve analisar a versão preliminar do plano de
treinamento e responder juntos as perguntas a seguir a fim de ajudar a organização a verificar se o plano de treinamento foi bem elaborado e contém todos os componentes essenciais para o treinamento dos líderes de opinião. É importante certificar-se de que os conteúdos incluídos na elaboração do plano de treinamento estejam em consonância com as recomendações do manual de implementação e os elementos centrais da intervenção LOP.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
LISTA DE VERIFICAÇÃO DA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TREINAMENTO Instruções: Leia cada pergunta e marcar “sim” ou “não” como resposta. Em caso de responder “não”, explique por quê.
Perguntas sobre o Plano de Treinamento Sim Não Se “não”, por quê?
1. Foram incorporadas no plano de treinamento técnicas auditivas e visuais e atividades práticas de aprendizagem?
2. Os facilitadores apresentarão as informações aos participantes utilizando linguagem e termos de fácil entendimento pelos mesmos?
3. O plano de treinamento inclui oportunidades para reforçar o ensino de habilidades ou técnicas necessárias para implementar a intervenção por meio de demonstrações?
4. Há oportunidades significativas para os participantes ensaiarem a realização das atividades de intervenção?
5. O plano de treinamento proporciona aos participantes oportunidades para dar retorno (feedback) que ajudará a garantir que entenderam os conteúdos do treinamento?
6. O plano de treinamento foi modificado e adaptado para garantir sua adequação cultural?
7. Foram elaboradas fichas de avaliação do treinamento para que os participantes possam avaliar a condução do mesmo e seu entendimento dos conteúdos?
8. Foram elaboradas fichas de avaliação para que os facilitadores ou observadores possam avaliar a condução do mesmo e o entendimento dos conteúdos pelos participantes?
9. O conteúdo do plano de treinamento inclui:
a. A apresentação e explicação do programa LOP?
b. A explicação da teoria e da filosofia em que se baseia a intervenção LOP?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Perguntas sobre o Plano de Treinamento Sim Não Se “não”, por quê?
c. A revisão de conceitos básicos sobre a transmissão do HIV e o sistema imunológico?
d. A análise dos dados epidemiológicos locais sobre HIV/aids?
e. A discussão de graus de comportamentos de risco?
f. A análise de fatores que influenciam comportamentos de risco?
g. A discussão de estratégias para provocar a redução de riscos?
h. Orientações sobre como promover mudanças de comportamento para reduzir o risco de infecção pelo HIV?
i. A revisão de mitos e conceitos errôneos sobre a transmissão do HIV?
j. A discussão sobre a utilização de normas sociais para mudar comportamentos?
k. A análise dos elementos de uma mensagem efetiva de redução de risco?
l. Atividades de demonstração de exemplos de mensagens de redução de risco?
m. Oportunidades para ensaiar mensagens de redução de risco?
n. A discussão sobre o compromisso e os planos dos LOPs e a realização de um ensaio com quatro conversas sobre redução de risco com os pares?
o. A discussão sobre dispositivos que despertam conversas ou logomarcas do programa?
p. A discussão sobre o convite a mais líderes de opinião em potencial?
q. A revisão das conversas sobre redução de risco realizadas por LOP?
r. A discussão sobre o compromisso e os planos dos LOPs e a realização de 10 conversas adicionais sobre redução de risco com os pares?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE LOCAL OU
CONTEXTO DE ENCONTRO SOCIAL Utilizar quando: Durante cada atividade de avaliação do local ou contexto de encontro
social realizada durante a etapa de pré-implementação da intervenção LOP.
Aplicado por: Pessoal do programa LOP Preenchido por: Pessoal do programa LOP Instruções: O pessoal do programa deve preencher este formulário para
documentar observações sobre o local ou contexto de encontro social em que os integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social se reúnem ou se relacionam com frequência. O pessoal do programa também deve documentar eventuais discussões com lideranças identificadas ou pessoas de contato associadas com o local ou contexto. Este formulário deve ser preenchido a CADA avaliação de um local ou contexto de encontro social.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE LOCAL OU CONTEXTO
DE ENCONTRO SOCIAL
DATA: ____ / ____ / ____ HORÁRIO: ____:____
Nome e descrição do local ou contexto:
Localização (endereço), se apropriado:
Pessoa(s) de contato:
Descrição breve dos grupos de amizade que frequentam o local ou contexto:
Desafios em potencial associados à utilização do local ou contexto para a realização da intervenção LOP:
Benefícios em potencial associados à utilização do local ou contexto para a realização da intervenção LOP:
Comentários, recomendações e/ou sugestões feitos por pessoa(s) de contato sobre a implementação da intervenção LOP:
Observações gerais, comentários adicionais ou feedback:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DA COMUNIDADE
Utilizar quando: Durante cada atividade de observação da comunidade realizada na
etapa de pré-implementação Aplicado por: Pessoal do programa LOP Preenchido por: Pessoal do programa LOP Instruções: Utilize este roteiro para observar e descrever as interações de grupos
de amizade dentro da rede social alvo da intervenção nos locais ou contextos em que eles e seus pares se relacionam para ajudar a identificar formas apropriadas para implementar a intervenção LOP, bem como identificar líderes de opinião em potencial dentro de cada grupo de amizade.
Observe os integrantes dos grupos de amizade dentro da rede social alvo da intervenção e suas interações entre si no local ou contexto durante 10 a 30 minutos. Cada observador deve fazer anotações na hora em que as observações são realizadas. As anotações devem ser transcritas em três categorias:
(1) Anotações de observação
(2) Anotações teóricas
(3) Anotações metodológicas
Devem ser feitas referências cruzadas entre os três tipos de anotação. Os três tipos de anotação são descritos a seguir. Um formulário separado deve ser preenchido para CADA atividade observada.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DA COMUNIDADE
Nome do local ou contexto de encontro social: ____________________ Data: ____/____/____
Horário de início da observação: ____:____ Horário de término da observação: ____:____
Pessoas de contato no local/contexto (Lideranças)______________________________________
Endereço (se apropriado):_________________________________________________________
Descrição do local ou contexto: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Horários e dias da semana em que integrantes dos grupos de amizade acessaram o local ou contexto:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Número total de pessoas acessando o local ou contexto:
Gênero: ____ Masculino ____ Feminino ____ Transgênero: Masculino para Feminino ____ Transgênero: Feminino para Masculino
Etnia: ____ Hispânica ou latina ____ Não é de etnia hispânica ou latina ____ Não sabe
Raça: ____ Índia americana ou indígena da Alaska ____ Asiática ____ Negra ou afroamericana ____ Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico ____ Branca ____ Não sabe
Idade: ____ 12 anos ou menos ____ 13 a 18 anos ____ 19 a 24 anos ____ 25 a 34 anos ____ 35 a 44 anos ____ 45 anos ou mais ____ Não sabe
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
GRUPOS DE AMIZADE ACESSANDO LOCAL OU CONTEXTO
Número de Grupos de Amizade/Redes Sociais: ___________
Descrições (nomes) dos grupos de amizade
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Descrição de lideranças /contatos-chave
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Anotações de observação:
Escreva aqui “o que” você observa. Faça um registro detalhado das observações, de acordo com os principais objetivos ou propósitos da pesquisa. Por exemplo, Quem está presente? Quem fala com quem? Quais são os subgrupos em que se relacionam socialmente? Por que se relacionam socialmente de certas maneiras e em certos grupos? Quais características descrevem os grupos (ex. benquisto/malquisto; confiável/não confiável)? Quem são os “Líderes de Opinião Popular” em cada grupo de amizade? Existem “lideranças/contatos-chave” nos locais e nos grupos?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
Anotações teóricas:
Aqui você procura explicar: “por quê?” Registre aqui seus pensamentos conceituais e analíticos. Certifique-se de que os mesmos se baseiam nas suas observações. Por exemplo, faça anotações aqui sobre sua concepção da base da socialização dos grupos de amizade de modo que fique claro como os integrantes se relacionam entre si. Há algum interesse ou alguma preocupação que unifique cada grupo e que poderia ser utilizado para ajudar a promover uma norma de redução de risco entre eles? Qual é a base de cada grupo de amizade e quais evidências comprovam isso? Da mesma forma, anote como você está definido quem são Líderes de Opinião Popular com base em suas observações. Por que se relacionam socialmente de certas maneiras e em certos grupos? O que os torna Líderes de Opinião Popular em potencial para o grupo de amizade em questão?
Anotações metodológicas:
Aqui você procura documentar “como?” Registre aqui anotações sobre métodos apropriados e úteis e suas ideias (baseadas nas observações) sobre métodos apropriados de identificação e quantificação de Líderes de Opinião Popular em cada grupo de amizade. Faça anotações também sobre estratégias apropriadas para a atuação dos Líderes de Opinião Popular no que diz respeito à transmissão de mensagens sobre redução de risco aos integrantes dos grupos de amizade no contexto em questão. Com base na “teoria” (acima) sobre os grupos de amizade você observou e descreveu, qual é a melhor maneira de acessar esses grupos e indivíduos?
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FICHA DE RESUMO DAS AVALIAÇÕES DA COMUNIDADE E
DO RISCO
Utilizar quando: No final de todas as atividades de avaliação da comunidade e do risco
(ou seja, entrevistas com informantes-chave, grupos focais, avaliações de locais/contextos de encontros sociais e observações da comunidade, etc.) realizadas na etapa de pré-implementação.
Aplicada por: Pessoal do programa e analista de dados Preenchida por: Pessoal do programa e analista de dados Instruções: Reunir em um resumo os resultados das atividades de avaliação pode
ajudar a obter um entendimento mais claro das implicações das informações coletadas. A tabela a seguir é um exemplo de como este processo pode ser realizado. Escrever sistematicamente os principais achados de cada uma das atividades de avaliação da comunidade pode ajudar a sistematizar as ideias para a implementação da intervenção LOP por sua instituição.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
RESUMO DAS AVALIAÇÕES DA COMUNIDADE
Fonte Achados Implicações
Entrevistas com Informantes-Chave
Exemplo: Entre os integrantes da população-alvo
identificada, fazer sexo sem usar preservativos é uma
norma aceita na comunidade.
Exemplo: Os Líderes de Opinião Popular em potencial
precisam trabalhar atitudes e convicções negativas sobre a
negociação do uso do preservativo e também sobre seu
próprio uso.
Levantamentos de Dados Demográficos e de Risco
Avaliações de Locais ou Contextos de Encontro Social
Grupos Focais
Observações da Comunidade
Reuniões de Indicação de Líderes
Conclusões/Comentários Adicionais:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
INSTRUMENTOS PARA A ETAPA DE IMPLEMENTAÇÃO Obrigatório ■ Ficha de Cadastro de Líder de Opinião Popular em Potencial ■ Questionário Pré-teste/Pós-teste ■ Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento ■ Fichas de Avaliação das Sessões de Treinamento pelos Participantes ■ Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido ■ Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos ■ Formulário para Monitoramento de Encaminhamentos para Outros Serviços Opcional ■ Formulário para Observação de Facilitador(es)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FICHA DE CADASTRO DE LÍDER DE OPINIÃO POPULAR EM
POTENCIAL
Utilizar quando: Após a conclusão das atividades da etapa de pré-implementação. Aplicado por: Pessoal do programa Preenchido por: Pessoal do programa Instruções: Fornece as informações solicitadas a seguir, incluindo informações
sobre indivíduos interessados em atuar como Líderes de Opinião Popular e sua disponibilidade para participar do próximo ciclo de treinamentos. Algumas informações de contato ou descrições talvez já estejam disponíveis por meio de outros instrumentos de coleta de dados da etapa de pré-implementação. Inclua eventuais informações demográficas e anotações adicionais sobre os líderes de opinião em potencial. As informações demográficas podem ser deduzidas com base em observações ou conhecimentos a respeitos dos líderes de opinião.
É necessário informar para o CDC os dados dos serviços prestados aos participantes das Sessões de Treinamento de Líderes de Opinião Popular, conforme a Tabela do Conjunto de Dados NHM&E AG (Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária). As variáveis específicas do Conjunto de Dados NHM&E que constam na tabela abaixo são coletadas utilizando a Ficha de Cadastro de Líder de Opinião. Para cada leva ou coorte de participantes dos treinamentos, utilize as informações contidas nestas fichas para incluir o número total para cada item nos Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento. Observe que as variáveis apresentadas na tabela incluem apenas as variáveis exigidas captadas por meio deste instrumento. A lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para prestar informações ao CDC, bem como as variáveis opcionais para fins de M&A local, constam no Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention
Program Monitoring and Evaluation - NHM&E- Data Set) (CDC, 2008d). Pode-se referir também aos Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, 2008 (Anexo D).
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
AG: Educação em Saúde/Redução de
08a Risco primário do participante – HSH
5
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
08b Risco primário do participante – UDI
5
08c Risco primário do participante – HSH/UDI
5
08d Risco primário do participante – Sexo envolvendo transgênero
5
08e Risco primário do participante – Contato Heterossexual
5
08f Risco primário do participante – Outro/Risco Não Identificado
5
09a Gênero do Participante – Masculino
1
09b Gênero do Participante – Feminino
1
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F
1
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
1
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina
3
10b Etnia do participante – Não é de etnia hispânica ou latina
3
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
2
11b Raça do participante – Asiática 2
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana
2
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
2
11e Raça do participante – Branca 2
12a Idade do participante – Menos de 13 anos
4
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
4
12c Idade do participante – 19 a 24 anos
4
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
12d Idade do participante – 25 a 34 anos
4
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
4
12f Idade do participante – 45 anos e mais
4
Dados específicos quanto aos serviços prestados aos participantes nas sessões podem ser lançados conforme a Tabela H do Conjunto de Dados NHM&E. A participação dos Líderes de Opinião Popular nas sessões de treinamento pode ser cruzada com as atividades e as características dessas sessões específicas utilizando as Fichas de Cadastro no Programa, as listas de presença (não incluídas neste Guia) e os Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FICHA DE CADASTRO DE LÍDER DE OPINIÃO POPULAR EM
POTENCIAL
Nome do líder de opinião em potencial (caso se saiba):_____________________________
Indicado por:______________________________________________________________
Data da indicação: ____ / ____ / ____ (mm/dd/aaaa)
Telefone(s):_______________________________________________________________
E-mail: __________________________________________________________________
Endereço para correspondência: ______________________________________________
Grupo(s) de amizade que o indivíduo integra:
(1)______________________________________________________________________
(2)______________________________________________________________________
(3)______________________________________________________________________
Nome do funcionário realizando o seguimento com o contato: ___________________________
Data do seguimento com o contato: ____ / ____ / ____ Horário: __________
Meio(s) de contato com o Líder de Opinião em potencial: _______________________________
O Líder de Opinião em potencial concordou em participar do treinamento?
� Sim � qual é sua disponibilidade para o próximo ciclo de treinamento?
� Não � qual foi o motivo por recusar?
Se possível, informe as características demográficas do líder de opinião indicado. 1. Gênero Atual:
� Masculino � Feminino � Transgênero: Masculino para Feminino � Transgênero: Feminino para Masculino � Não sabe
2. Raça (assinale todas as respostas apropriadas):
� Índia americana ou indígena da Alaska � Asiática � Negra ou afroamericana
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
� Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico � Branca � Não sabe
3. Etnia:
� Hispânica ou latina � Não é de etnia hispânica ou latina � Não sabe
4. Ano de Nascimento: _______ 5. Riscos (se apropriado; assinale todas as respostas apropriadas):
� Sexo com homem � Sexo com mulher � Sexo com transgênero � Uso de drogas injetáveis � Não se sabe
Anotações adicionais sobre o líder de opinião em potencial:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
PRÉ-TESTE/PÓS-TESTE PARA A 1ª SESSÃO DO
TREINAMENTO
Utilizar quando: 5 a 7 minuto antes do início e novamente no final da Sessão 1 Aplicado por: Facilitador(es) do treinamento Preenchido por: Participantes do treinamento (ou seja, Líderes de Opinião Popular) Instruções: Oriente os participantes a preencherem este questionário da forma
mais verdadeira e completa possível. O pré-teste deve ser respondido logo antes do início da 1ª Sessão, e o pós-teste no final da mesma sessão. Você pode utilizar o gabarito fornecido para conferir as respostas dos participantes. As diferenças nas respostas entre o pré-teste e o pós-teste ajudarão a avaliar eventuais mudanças nos conhecimentos sobre a transmissão do HIV, comportamentos de risco e atividades de redução de risco, servindo para determinar o conteúdo das conversas sobre redução de risco que os Líderes de Opinião Popular tiverem com os amigos e pares e, no final, o impacto sobre a difusão e a adoção da nova norma de redução de risco.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
PRÉ-TESTE/PÓS-TESTE PARA A 1ª SESSÃO DO
TREINAMENTO
Apenas para uso administrativo Data: Identificação do Participante:
I. TRANSMISSÃO DO HIV
1. Cite quatro líquidos do corpo que podem transmitir o HIV de uma pessoa para outra.
1) ___________________________________________
2) ___________________________________________
3) ___________________________________________
4) ___________________________________________
2. Indique se os seguintes enunciados são “verdadeiros” ou “falsos”.
Verdadeiro Falso
1. Relações sexuais desprotegidas e o compartilhamento de agulhas não esterilizadas são os principais meios de transmissão do HIV.
2. O HIV se dissemina pelo ar, por contato com a pele de outras pessoas, por picada de inseto e pela saliva.
3. Dá para saber se alguém tem HIV só pela aparência.
4. Eu não corro risco se eu faço lavagem (anal ou vaginal) depois de uma relação sexual desprotegida.
5. Eu posso ter mais risco fazendo sexo com alguém de uma cidade pequena do que com alguém de uma cidade grande.
3. Indique se você acredita se uma pessoa possa se infectar com o HIV das seguintes
maneiras.
Meio de Transmissão do HIV Sim Não
1. Dividindo a mesma cozinha ou o mesmo banheiro
2. Compartilhando agulhas para injetar drogas
3. Tossindo, espirrando ou beijando
4. Tirando o pênis antes de gozar na relação sexual anal ou vaginal
5. Dividindo uma cama
6. Utilizando a mesma piscina
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
II. COMPORTAMENTOS DE RISCO, INFECÇÃO PELO HIV E
REDUÇÃO DE RISCO 4. Indique se os comportamentos a seguir são “muito arriscados”, “arriscados”, “menos
arriscados” ou têm “pouco ou nenhum risco”.
Muito arriscado
Arriscado Menos arriscado
Pouco/ Nenhum
risco
1. Sexo anal sem preservativo (mesmo tirando o pênis antes de gozar)
2. Sexo vaginal sem preservativo
3. Sexo oral com orgasmo (troca de secreções sexuais) sem preservativo
4. Sexo anal ou vaginal com preservativo de látex e lubrificante à base de água
5. Masturbação mútua
6. Esfregar-se, abraçar-se, beijar-se
7. Sexo oral com preservativo
8. Brinquedos (falos) não compartilhados com um parceiro sexual
9. Esfregação (esfregar-se até gozarem)
10. Sexo oral (sem contato com a cabeça do pênis) sem preservativo
5. Indique se você “concorda”, “discorda” ou “não sabe” em relação aos seguintes
enunciados:
Concordo Discordo Não sabe
1. Deixar de ter relações sexuais anais ou usar um preservativo de látex durante a relação sexual anal pode reduzir o risco de infecção pelo HIV.
2. Não deixar que secreções sexuais entrem no corpo ajuda a reduzir o risco de infecção pelo HIV.
3. Fazer sexo seguro pode ser excitante.
4. O lugar onde uma pessoa conhece outra (ex. através de amigos, numa livraria, no parque) pode contribuir para determinar se é seguro fazer sexo com ela ou não.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
GABARITO : PRÉ-TESTE/PÓS-TESTE PARA A 1ª SESSÃO DO
TREINAMENTO I. TRANSMISSÃO DO HIV 1. Cite quatro líquidos do corpo que podem transmitir o HIV de uma pessoa para outra.
1) Sangue
2) Sêmen
3) Secreção vaginal
4) Leite materno 2. Indique se os seguintes enunciados são “verdadeiros” ou “falsos”.
1. Relações sexuais desprotegidas e o compartilhamento de agulhas não esterilizadas são os principais meios de transmissão do HIV.
VERDADEIRO
2. O HIV se dissemina pelo ar, por contato com a pele de outras pessoas, por picada de inseto e pela saliva.
FALSO
3. Dá para saber se alguém tem HIV só pela aparência. FALSO
4. Eu não corro risco se eu faço lavagem (anal ou vaginal) depois de uma relação sexual desprotegida.
FALSO
5. Eu posso ter mais risco fazendo sexo com alguém de uma cidade pequena do que com alguém de uma cidade grande.
FALSO
3. Indique se você acredita se uma pessoa possa se infectar com o HIV das seguintes
maneiras.
Meio de Transmissão do HIV
1. Dividindo a mesma cozinha ou o mesmo banheiro NÃO
2. Compartilhando agulhas para injetar drogas SIM
3. Tossindo, espirrando ou beijando NÃO
4. Tirando o pênis antes de gozar na relação sexual anal ou vaginal SIM
5. Dividindo uma cama NÃO
6. Utilizando a mesma piscina NÃO
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
II. COMPORTAMENTOS DE RISCO, INFECÇÃO PELO HIV E
REDUÇÃO DE RISCO 4. Indique se os comportamentos a seguir são “muito arriscados”, “arriscados”, “menos
arriscados” ou têm “pouco ou nenhum risco”.
Muito arriscado Arriscado Menos
arriscado
Pouco/ Nenhum
Risco
1. Sexo anal sem preservativo (mesmo tirando o pênis antes de gozar)
X
2. Sexo vaginal sem preservativo X
3. Sexo oral com orgasmo (troca de secreções sexuais) sem preservativo
X
4. Sexo anal ou vaginal com preservativo de látex e lubrificante à base de água
X
5. Masturbação mútua X
6. Esfregar-se, abraçar-se, beijar-se X
7. Sexo oral com preservativo X
8. Brinquedos (falos) não compartilhados com um parceiro sexual
X
9. Esfregação (esfregar-se até gozarem)
X
10. Sexo oral (sem contato com a cabeça do pênis) sem preservativo
X
5. Indique se você “concorda”, “discorda” ou “não sabe” em relação aos seguintes
enunciados:
1. Deixar de ter relações sexuais anais ou usar um preservativo de látex durante a relação sexual anal pode reduzir o risco de infecção pelo HIV. CONCORDO
2. Não deixar que secreções sexuais entrem no corpo ajuda a reduzir o risco de infecção pelo HIV.
CONCORDO
3. Fazer sexo seguro pode ser excitante. CONCORDO
4. O lugar onde uma pessoa conhece outra (ex. através de amigos, numa livraria, no parque) pode contribuir para determinar se é seguro fazer sexo com ela ou não.
DISCORDO
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
RELATÓRIOS DO FACILITADOR SOBRE A REALIZAÇÃO
DAS SESSÕES DE TREINAMENTO
Utilizar quando: Ao final de cada sessão de treinamento
Aplicado por: Facilitador da Sessão de Treinamento
Preenchido por: Facilitador da Sessão de Treinamento
Instruções: Este instrumento não deve ser distribuído aos participantes. Estes Relatórios são para preenchimento pelo(s) facilitador(es) das oficinas. Estes instrumentos de avaliação pedem informações sobre a maneira como você enquanto facilitador implementou cada componente ou atividade em cada uma das quatro sessões de treinamento.
No formulário há um campo para cada atividade realizada em cada uma das sessões, com uma “grade de atividades” para dar a oportunidade de dar retorno (feedback) sobre cada atividade dentro da sessão correspondente. Para cada atividade, indique se você ensinou a atividade conforme sugerido, ensinou a atividade com alterações ou não ensinou a atividade.
Preencha o formulário imediatamente após a conclusão da sessão, para não se esquecer de nada.
Dê o máximo de retorno (feedback) possível. Quanto mais retorno, mais esta ferramenta de avaliação contribuirá para aprimorar implementações futures da intervenção. Explique eventuais alterações nas atividades das sessões nos campos específicos, assim como eventuais recomendações. Comentários e sugestões sobre o conteúdo e a estrutura do treinamento e a clareza dos materiais são especialmente importantes e devem ser compartilhados com o supervisor do programa.
É necessário informar para o CDC os dados dos serviços prestados aos participantes das Sessões de Treinamento de Líderes de Opinião Popular, conforme a Tabela AG do Conjunto de Dados NHM&E (Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária). As variáveis do Conjunto de Dados NHM&E 01–06 que constam na tabela abaixo são coletadas utilizando os Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento. As variáveis do Conjunto de Dados NHM&E 09a–12f são calculadas a partir das informações coletadas na Ficha de Cadastro de Líder de Opinião Popular em Potencial. Observe que as variáveis apresentadas na tabela incluem apenas as variáveis exigidas captadas por meio deste instrumento. A lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para prestar informações ao CDC, bem como as variáveis opcionais para fins de M&A local, constam no Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention
Program Monitoring and Evaluation - NHM&E- Data Set) (CDC, 2008d). Pode-se referir
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
também aos Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, 2008 (Anexo D).
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
AG: Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
01 Número da Sessão8 (Nome do Formulário)
02 Data do Evento/Sessão (Data da Sessão)
1
03 Duração da Sessão (dado disponível nos Relatórios do Facilitador sobre a Realização das Sessões de Treinamento)
5
04 Número de Contatos com Participantes
6
05b Atividade9
A intervenção LOP envolve o endosso de normas de redução de risco por meio de conversas individuais com pares e amigos. Recomenda-se a utilização do código “89 Outro,” que é um campo para texto. Escreva no campo, “Endosso do uso de preservativos.”
Isto pode incluir, minimamente, atividades de redução de risco como:
• 11.01 Discussão – Redução do risco sexual
• 11.10 Discussão – Transmissão do HIV/aids
• 11.13 Discussão – Aconselhamento e testagem em HIV/DST
• 11.17 Discussão – Uso de preservativos/barreiras
• 11.19 Discussão – Tomando decisões
Grade de Atividades
06 Nome/Identificação do Local 2
8 Para encontros com Líderes de Opinião Popular o número da sessão sempre será “1.” 9 As atividades selecionadas para a variável AG05 do Conjunto de Dados NHM&E dependerão das atividades realizadas em
cada sessão de treinamento. Ver a variável F10 do Conjunto de Dados NHM&E, na Tabela 2: Informações do Programa – Detalhes da Intervenção – Encontros de LOP, na Seção 5, no o Manual do Usuário do PEMS (PEMS User Manual - CDC, 2008c) ou o código da variável de cada atividade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
09a Gênero do Participante – Masculino
8
09b Gênero do Participante – Feminino
8
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F
8
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
8
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina
10
10b Etnia do participante – Não é de etnia hispânica ou latina
10
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
9
11b Raça do participante – Asiática 9
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana
9
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
9
11e Raça do participante – Branca 9
12a Idade do participante – Menos de 13 anos
11
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
11
12c Idade do participante – 19 a 24 anos
11
12d Idade do participante – 25 a 34 anos
11
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
11
12f Idade do participante – 45 anos e mais
11
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
RELATÓRIO DO FACILITADOR SOBRE A REALIZAÇÃO DAS
SESSÕES DE TREINAMENTO
SESSÃO 1: Ensinando Líderes de Opinião sobre HIV e Redução de Risco
Instruções: Preencha este formulário após a sessão de treinamento nº 1. 1. Data da Sessão: ____ / ____ / ____ 2. Local de Realização da Sessão: ___________
3. Nº da Leva: ________ 4. Nomes dos Facilitadores: a) ___________________________________________
b) ___________________________________________
5. Horário início: __________ Horário término: __________ 6. Número total de participantes (anote o nº): __________ 7. Incentivos foram fornecidos aos participantes? � Sim � Não
II. DADOS DEMOGRÁFICOS DOS PARTICIPANTES: Indicar o número de pessoas para cada característica demográfica (ex. 14 masculino; 2 feminino)
8. Gênero: ____ Masculino ____ Feminino ____ Transgênero: Masculino para Feminino ____ Transgênero: Feminino para Masculino
10. Etnia: ____ Hispânica ou latina ____ Não é de etnia hispânica ou latina ____ Não sabe
9. Raça: ____ Índia americana ou indígena da Alaska ____ Asiática ____ Negra ou afroamericana ____ Nativa da Havaí / Ilhas do Pacífico ____ Branca ____ Não sabe
11. Idade: ____ 12 anos ou menos ____ 13 a 18 anos ____ 19 a 24 anos ____ 25 a 34 anos ____ 35 a 44 anos ____ 45 anos ou mais ____ Não sabe
OBJETIVOS DA SESSÃO 1:
1. Explicar o papel essencial dos líderes de opinião na prevenção do HIV/aids
2. Garantir que todos os participantes tenham informações corretas e atualizadas sobre a
transmissão do HIV e graus de risco de atividades sexuais e uso de drogas
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
3. Fornecer aos participantes as ferramentas para a implementação de mudanças exitosas
de comportamento
1. APRESENTAÇÃO E EXPLICAÇÃO DO PROGRAMA LOP Ao explicar o Programa de Líderes de Opinião Popular, o facilitador deve enfatizar que: a. é uma intervenção para toda a comunidade que proporciona aos participantes uma
oportunidade de ajudar a comunidade, b. os líderes de opinião podem salvar a vida de alguns de seus amigos, c. os líderes de opinião podem desempenhar um papel na mudança de normas em grupos de
pares, por meio de mensagens sobre a prevenção do HIV/aids transmitidas em conversas com amigos e conhecidos.
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
2. EXPLICAR A TEORIA E A FILOSOFIA DA INTERVENÇÃO LOP Explique aos participantes:
a. que foram indicados como “líderes de opinião” na comunidade por serem benquistos, terem credibilidade e a capacidade de influenciar outras pessoas;
b.que os líderes de opinião desempenham um papel muito importante na mudança de normas em grupos de pares, por meio de mensagens sobre a prevenção do HIV/aids transmitidas em conversas com amigos e conhecidos;
c. a teoria e a filosofia da intervenção LOP . Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
3. REVISÃO DE CONCEITOS BÁSICOS SOBRE HIV/AIDS: TRANSMISSÃO DO
HIV E SEUS EFEITOS NO SISTEMA IMUNOLÓGICO Discuta os meios de transmissão do HIV/aids e o efeito do HIV sobre o sistema imunológico. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
4. GRAUS DE RISCO COMPORTAMENTAL Realize o Exercício da Exclamação! (Texto Complementar D) com os participantes. Quantos textos complementares foram distribuídos? _____ Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
5. ESTRATÉGIAS PARA PROVOCAR A REDUÇÃO DE RISCOS Forneça aos líderes de opinião informações corretas sobre a redução do risco de infecção pelo HIV, utilizando o Texto Complementar E sobre como reduzir ou eliminar o risco de infecção pelo HIV. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
6. PONDO AS BOAS INTENÇÕES EM PRÁTICA Forneça aos participantes orientações práticas sobre como promover mudanças de comportamento em relação ao risco de infecção pelo HIV, utilizando o Texto Complementar F- “10 Passos para Pôr as Boas Intenções em Prática.” Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações)
7. ENCERRAMENTO/RESUMO DA PRÓXIMA SESSÃO Com os participantes, faça a revisão dos principais pontos discutidos nesta sessão e apresente um resumo da próxima sessão. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
DIFICULDADES COM A FACILITAÇÃO OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
RELATÓRIO DO FACILITADOR SOBRE A REALIZAÇÃO DAS
SESSÕES DE TREINAMENTO
SESSÃO 2: Mudando Normas por Meio da Comunicação
Instruções: Preencha este formulário após a sessão de treinamento nº 2. 1. Data da Sessão: ____ / ____ / ____ 2. Local de Realização da Sessão: _____________
3. Nº da Leva: ________ 4. Nomes dos Facilitadores: a) ___________________________________________
b) ___________________________________________
5. Horário início: __________ Horário término: __________ 6. Número total de participantes (anote o nº): __________ 7. Incentivos foram fornecidos aos participantes? � Sim � Não
II. DADOS DEMOGRÁFICOS DOS PARTICIPANTES Indicar o número de pessoas para cada característica demográfica (ex. 14 masculino; 2 feminino)
8. Gênero: ____ Masculino ____ Feminino ____ Transgênero: Masculino para Feminino ____ Transgênero: Feminino para Masculino
10. Etnia: ____ Hispânica ou latina ____ Não é de etnia hispânica ou latina ____ Não sabe
9. Raça: ____ Índia americana ou indígena da Alaska ____ Asiática ____ Negra ou afroamericana ____ Nativa da Havaí / Ilhas do Pacífico ____ Branca ____ Não sabe
11. Idade: ____ 12 anos ou menos ____ 13 a 18 anos ____ 19 a 24 anos ____ 25 a 34 anos ____ 35 a 44 anos ____ 45 anos ou mais ____ Não sabe
OBJETIVOS DA SESSÃO 2:
1. Ensinar os líderes de opinião como ter conversas sobre redução de risco com os amigos
e conhecidos
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 5
2. Incentivar os participantes a pensarem sobre como poderiam abordar e conversar com
os amigos
1. REVISÃO • Com os participantes:
a. Analisar atividades sexuais e os graus associados de risco de infecção pelo HIV (Texto Complementar D: atividade da Exclamação!)
b. Colorir preservativos para identificar atividades sexuais que correspondem aos graus de risco discutidos no Texto Complementar D
•••• Identifique atividades sexuais mais seguras e apropriadas. •••• Distribua os preservativos que sobraram para os participantes na forma de
incentivo/recompensa por ter identificado atividades alternativas. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
2. MITOS E NOÇÕES ERRÔNEAS Distribua o Texto Complementar G e discuta mitos e noções errôneas sobre a transmissão casual do HIV utilizando os cartões que acompanham o Texto Complementar G. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
3. UTILIZANDO NORMAS SOCIAIS PARA MUDAR COMPORTAMENTOS • Discuta o papel que as normas sociais podem ter na redução das infecções pelo HIV. • Discuta a oportunidade que os líderes de opinião têm para redefinir as normas sociais
quanto a práticas sexuais seguras: a. convencendo outros membros da comunidade a não ter práticas de risco para a infecção
pelo HIV, b. pedindo que enfatizem os benefícios do sexo seguro com todos os parceiros, c. pedindo que discutam os benefícios que eles próprios (os líderes de opinião)
vivenciaram pessoalmente como resultado da prática do sexo mais seguro. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 6
4. ELEMENTOS DE UMA MENSAGEM EFETIVA DE REDUÇÃO DE RISCO Forneça aos líderes de opinião informações sobre como comunicar-se efetivamente com outras pessoas na transmissão de informações sobre a redução do risco de infecção pelo HIV, incluindo:
a. a discussão sobre as seis habilidades de comunicação que ajudarão o líder de opinião a conversar sobre a redução de risco com os amigos e pares, utilizando o Texto Complementar H, Elementos de uma Conversa Efetiva (H);
b. a demonstração dos seis elementos de uma conversa efetiva sobre redução de risco: 1) mostrando exemplos de conversas sobre redução de risco (Parte 7 do vídeo LOP:
Implementação: Tendo Conversas sobre Redução de Risco); 2) incentivando os líderes de opinião a começar a pensar sobre como poderiam falar
com um amigo sobre a redução de risco; c. a distribuição do Texto Complementar I sobre Mensagens Efetivas, discutindo quais
dos exemplos de mensagens efetivas os líderes de opinião utilizariam ou como modificariam as palavras.
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
5. ENCERRAMENTO/RESUMO DA PRÓXIMA SESSÃO • Faça a revisão dos principais pontos discutidos nesta sessão e responda às perguntas dos
participantes. • Reveja os seis elementos de uma conversa efetiva sobre redução de risco. • Apresente um resumo da próxima sessão. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
DIFICULDADES COM A FACILITAÇÃO OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
RELATÓRIO DO FACILITADOR SOBRE A REALIZAÇÃO DAS
SESSÕES DE TREINAMENTO
SESSÃO 3: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco
Instruções: Preencha este formulário após a sessão de treinamento nº 3. 1. Data da Sessão: ____ / ____ / ____ 2. Local de Realização da Sessão: _____________
3. Nº da Leva: ________ 4. Nomes dos Facilitadores: a) ___________________________________________
b) ___________________________________________
5. Horário início: __________ Horário término: __________ 6. Número total de participantes (anote o nº): __________ 7. Incentivos foram fornecidos aos participantes? � Sim � Não
II. DADOS DEMOGRÁFICOS DOS PARTICIPANTES: Indicar o número de pessoas para cada característica demográfica (ex. 14 masculino; 2 feminino)
8. Gênero: ____ Masculino ____ Feminino ____ Transgênero: Masculino para Feminino ____ Transgênero: Feminino para Masculino
10. Etnia: ____ Hispânica ou latina ____ Não é de etnia hispânica ou latina ____ Não sabe
9. Raça: ____ Índia americana ou indígena da Alaska ____ Asiática ____ Negra ou afroamericana ____ Nativa da Havaí / Ilhas do Pacífico ____ Branca ____ Não sabe
11. Idade: ____ 12 anos ou menos ____ 13 a 18 anos ____ 19 a 24 anos ____ 25 a 34 anos ____ 35-44 anos ____ 45 anos ou mais ____ Não sabe
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
OBJETIVO DA SESSÃO 3: 1. Que os participantes ensaiem a realização de conversas sobre redução de risco
1. INTRODUÇÃO Reveja a importância que as “normas sociais” podem ter em ajudar as pessoas a adotarem comportamentos sexuais mais seguros. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
2. REVENDO OS ELEMENTOS DE UMA MENSAGEM EFETIVA DE
REDUÇÃO DE RISCO • Reveja os elementos de uma mensagem efetiva sobre redução de risco (Texto
Complementar H). • Peça que os participantes deem exemplos de mensagens de redução de risco. • Ajude os participantes a resolverem juntos eventuais dificuldades na transmissão de
mensagens efetivas e positivas. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
3. DEMONSTRAÇÃO DE EXEMPLOS DE MENSAGENS DE REDUÇÃO DE RISCO • Faça a demonstração de exemplos de conversas efetivas com pares sobre redução de risco,
inclusive sobre como iniciar espontaneamente conversas sobre redução de risco. • Peça para os participantes discutirem os exemplos demonstrados pelos facilitadores. • Faça referência às Partes 5, 6 e 7 do vídeo para informações adicionais sobre dramatizações
e conversas sobre redução de risco. • Faça referência ao Texto Complementar J- “Facilitadores Demonstrando Conversas”- para
cenários adicionais para dramatizações. • Faça a demonstração de exemplos adicionais de conversas sobre redução de risco. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
4. PARTICIPANTES ENSAIAM MENSAGENS DE REDUÇÃO DE RISCO • Forneça aos participantes várias oportunidades para fazer dramatizações e receber retorno
(feedback) sobre como realizarão das conversas que referendam a redução de risco. • Enfatize para os líderes de opinião que devem:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
a. desenvolver o estilo próprio, que seja natural e confortável para eles, b. apresentar informações atualizadas sobre a redução de risco de maneira condizente com
os elementos de uma conversa efetiva, c. certificar-se de que as conversas sejam positivas e livres de juízo de valor de modo a não
desincentivar qualquer discussão sobre HIV/aids, d. dar enfoque às mudanças que os amigos/pares podem fazer no futuro, em vez de
concentrar nos erros do passado. • Facilite o trabalho em grupo enfocando como cada líder de opinião realizará as conversas
com os pares, permitindo que cada um tenha todo o tempo necessário para discutir questões de especial relevância pessoal.
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
5. LÍDERES DE OPINIÃO CONCORDAM EM TER QUATRO CONVERSAS • Faça com que cada líder de opinião concorde em ter quatro conversas com amigos e
conhecidos sob risco antes da 4ª sessão. • Distribua para cada líder de opinião o Formulário para Contatos para Conversas (Texto
Complementar K) e oriente sobre o preenchimento. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
6. PLANEJANDO AS CONVERSAS • Divida os participantes em pequenos grupos para discutir como, quando, onde e com quem
essas conversas serão realizadas. • Peça para os grupos pequenos discutirem formas de puxar a conversa sobre a redução de
risco. • Peça para os participantes dos grupos pequenos discutirem eventuais problemas que possam
impedi-los de conversar com alguém. • Ajude cada grupo pequeno a resolver conversas potencialmente difíceis. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
7. DISCUSSÃO SOBRE O ENSAIO DAS CONVERSAS • Promova a discussão sobre o exercício nos pequenos grupos e dê retorno (feedback)
positivo a todos os participantes. • Peça para os participantes comentarem sobre as conversas, se eram realistas, se se sentiram
à vontade tendo as conversas, e quando, onde e com quem teriam essas conversas. • Peça para os participantes compartilharem exemplos de estratégias e enunciados utilizados
para iniciar conversas.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
8. BÓTONS E CARTAZES DE EXCLAMAÇÃO! • Informe os participantes que você vai afixar cartazes de Exclamação! nos locais da
intervenção. • Distribua dois bótons de Exclamação! para cada participante e explique o propósito. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
9. CONVIDANDO A PRÓXIMA LEVA DE LÍDERES DE OPINIÃO Peça para cada um dos atuais líderes de opinião trazerem dois amigos para a sessão da semana que vem. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
10. ENCERRAMENTO/RESUMO DA PRÓXIMA SESSÃO • Responda eventuais perguntas que os participantes possam ter sobre o treinamento ou sobre
a intervenção LOP e faça a revisão dos principais pontos abordados na sessão. • Mostre para os participantes o cartaz de Exclamação! que será afixado no local da
intervenção e incentive os participantes a usarem os bótons quando estiverem no local. • Enfatize a importância de trazer outros líderes de opinião para o programa. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
DIFICULDADES COM A FACILITAÇÃO OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
RELATÓRIOS DO FACILITADOR SOBRE A REALIZAÇÃO
DAS SESSÕES DE TREINAMENTO
SESSÃO 4: Continuando as Conversas sobre Redução de Risco e Inspirando a Manutenção
Instruções: Preencha este formulário após a sessão de treinamento nº 4. 1. Data da Sessão: ____ / ____ / ____ 2. Local de Realização da Sessão: _____________
3. Nº da Leva: ________ 4. Nomes dos Facilitadores: a) ___________________________________________
b) ___________________________________________
5. Horário início: __________ Horário término: __________ 6. Número total de participantes (anote o nº): __________ 7. Incentivos foram fornecidos aos participantes? � Sim � Não
II. DADOS DEMOGRÁFICOS DOS PARTICIPANTES: Indicar o número de pessoas para cada característica demográfica (ex. 14 masculino; 2 feminino)
8. Gênero: ____ Masculino ____ Feminino ____ Transgênero: Masculino para Feminino ____ Transgênero: Feminino para Masculino
10. Etnia: ____ Hispânica ou latina ____ Não é de etnia hispânica ou latina ____ Não sabe
9. Raça: ____ Índia americana ou indígena da Alaska ____ Asiática ____ Negra ou afroamericana ____ Nativa da Havaí / Ilhas do Pacífico ____ Branca
11. Idade: ____ 12 anos ou menos ____ 13 a 18 anos ____ 19 a 24 anos ____ 25 a 34 anos ____ 35 a 44 anos ____ 45 anos ou mais ____ Não sabe
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
____ Não sabe
OBJETIVOS DA SESSÃO 4: 1. Realizar a primeira sessão de treinamento para a segunda leva de líderes de opinião.
2. Dar retorno (feedback) positivo e incentivador aos líderes de opinião sobre as conversas
sobre redução de risco que tiveram com os pares na semana anterior.
3. Aumentar os conhecimentos dos líderes de opinião sobre os dados de HIV/aids e fatores
que influenciam comportamentos de risco, por meio de exercícios de revisão.
4. Incentivar os líderes de opinião a continuarem a ter conversas sobre redução de risco
com os amigos e pares.
1. APRESENTAÇÃO • Dê as boas-vindas aos participantes antigos e novos e solicite aos participantes novos que
se dirijam a uma outra sala, onde farão a primeira sessão do treinamento. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
2. REVENDO AS CONVERSAS SOBRE REDUÇÃO DE RISCO • Promova uma discussão sobre as conversas sobre redução de risco que os líderes de
opinião tiveram na última semana, bem como as informações importantes que eles podem incluir nas conversas.
• Passe a Parte 8 do vídeo intitulada “Encerramento e Feedback para Líderes de Opinião.” Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
3. REVENDO O HIV/AIDS Faça a revisão dos dados epidemiológicos básicos sobre o HIV/aids, incluindo os dados locais. Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
4. REVENDO FATORES QUE INFLUENCIAM COMPORTAMENTOS DE RISCO • Refira-se ao Texto Complementar L- cartaz de “Revisão de Riscos para HIV”. • Promova a discussão das perguntas e respostas destacadas, as quais poderão surgir em
conversas futuras sobre redução de risco.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
5. INSPIRANDO A MANUTENÇÃO • Solicite que os participantes tenham 10 ou mais conversas adicionais sobre redução de
risco no decorrer das próximas 2 semanas. a. Relembre aos participantes que devem usar o bóton quanto tiverem as conversas
sobre redução de risco. b. Demonstre o impacto que os líderes de opinião terão, calculando o número total de
conversas que eles realizarão. • Reforce o compromisso dos participantes em ter 10 ou mais conversas adicionais sobre
redução de risco, solicitando que concordem verbalmente, assinem um formulário, ou que levantem a mão, com relação à realização das conversas com diversos amigos.
• Entregue para os participantes o Formulário para Contatos de 10 Pessoas (Texto Complementar M) e oriente sobre o preenchimento e quando o mesmo deverá ser devolvido.
Você: � Ensinou conforme sugerido � Ensinou com alterações � Não ensinou
Observações (Descreva aqui os motivos pelos quais você modificou ou não ensinou a atividade, bem como eventuais sugestões de alterações/recomendações):
DIFICULDADES COM A FACILITAÇÃO OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FICHAS DE AVALIAÇÃO DAS SESSÕES DE TREINAMENTO
PELOS PARTICIPANTES
Utilizar quando: Após a conclusão de cada uma das sessões de treinamento (1 a 4)
durante a etapa de implementação da intervenção LOP
Aplicada por: Facilitador(es) das Sessões de Treinamento
Preenchida por: Participantes das Sessões de Treinamento
Instruções: Distribua a ficha apropriada para os participantes ao final de cada sessão de treinamento. Avise que não precisam escrever os nomes na ficha e que suas respostas não os impedirão de se tornarem Líderes de Opinião Popular. Peça para alguém ficar perto da saída, ou coloque uma caixa ou envelope, para receber as fichas preenchidas.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FICHA DE AVALIAÇÃO - SESSÃO 1
INSTRUÇÕES: Solicitamos um momento de seu tempo para responder as perguntas a seguir sobre esta sessão. Solicitamos que as respostas sejam as mais verdadeiras possíveis. Não há resposta certa ou errada. Suas respostas nos ajudarão a entender como podemos aprimorar as sessões para outros participantes no futuro. Obrigado. Data: ____ / ____ / ____
Pontue sua opinião sobre cada um dos seguintes enunciados, marcando a quadrícula apropriada. Também serão bem-vindos comentários ou sugestões para o aprimoramento de sessões futuras.
1 = Discordo muito 2 = Discordo 3 = Não concordo, nem discordo/Não sei 4 = Concordo 5 = Concordo muito
Ensinando Líderes de Opinião sobre HIV e Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
APRESENTAÇÃO E EXPLICAÇÃO DO PROGRAMA LOP
Entendo que o Programa de Líderes de Opinião Popular é uma intervenção comunitária que proporciona uma oportunidade para os participantes ajudarem sua comunidade.
Entendo o papel que os líderes de opinião podem desempenhar na mudança de normas existentes em grupos de pares por meio de mensagens sobre a prevenção do HIV/aids transmitidas em conversas com amigos e pares.
EXPLICAÇÃO DA TEORIA E FILOSOFIA DA INTERVENÇÃO LOP
Entendo claramente por que fui indicado como líder de opinião junto a amigos e pares sob risco que são integrantes de redes sociais dentro dessa comunidade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Ensinando Líderes de Opinião sobre HIV e Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
Ganhei um entendimento melhor da teoria e da filosofia em que o programa LOP se baseia.
REVISÃO DE CONCEITOS BÁSICOS SOBRE HIV/AIDS: TRANSMISSÃO DO HIV E SEUS EFEITOS NO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Depois da 1ª sessão, entendo melhor como o HIV se transmite e seu efeito sobre o sistema imunológico.
GRAUS DE RISCO COMPORTAMENTAL
Depois da 1ª sessão, sei identificar os graus de risco comportamental associado a atividades sexuais específicas.
ESTRATÉGIAS PARA PROVOCAR A REDUÇÃO DE RISCOS
Pretendo utilizar as informações fornecidas no texto complementar sobre comportamentos de risco em conversas futuras sobre redução de risco com os amigos e pares.
Depois da 1ª sessão, sei identificar estratégias que posso compartilhar com os amigos a pares para reduzir seu risco de infecção pelo HIV.
PONDO AS BOAS INTENÇÕES EM PRÁTICA
Depois da 1ª sessão, sei identificar 10 estratégias para pôr em prática boas intenções quanto ao sexo mais seguro.
Pretendo compartilhar com os amigos e pares as 10 estratégias para pôr em prática boas intenções quanto ao sexo mais seguro e outras informações sobre redução de risco.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
1. Os elementos mais úteis desta sessão foram:
2. O que eu mudaria para melhorar esta sessão:
3. O que nesta sessão mais ajudaria você no seu papel de Líder de Opinião Popular nessa comunidade?
4. Você concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre os facilitadores do grupo?
Concordo Discordo
O facilitador do grupo utilizou linguagem clara e simples.
O facilitador do grupo ouviu com atenção todas as pessoas.
O facilitador do grupo proporcionou a todas as pessoas no grupo a oportunidade de contribuir e fazer perguntas.
O facilitador do grupo tinha domínio dos conteúdos.
O facilitador do grupo estava à vontade falando de tópicos sensíveis.
O facilitador do grupo definiu os termos de modo que eu entendi.
O facilitador do grupo não fez juízo de valores.
O facilitador do grupo agiu com respeito.
O facilitador do grupo foi simpático e agiu com entusiasmo.
O facilitador do grupo foi criou um ambiente confortável de aprendizagem.
Obrigado pela colaboração!
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
FICHA DE AVALIAÇÃO - SESSÃO 2
INSTRUÇÕES: Solicitamos um momento de seu tempo para responder as perguntas a seguir sobre esta sessão. Solicitamos que as respostas sejam as mais verdadeiras possíveis. Não há resposta certa ou errada. Suas respostas nos ajudarão a entender como podemos aprimorar as sessões para outros participantes no futuro. Obrigado.
Data: ____ / ____ / ____
Pontue sua opinião sobre cada um dos seguintes enunciados, marcando a quadrícula apropriada. Também serão bem-vindos comentários ou sugestões para o aprimoramento de sessões futuras.
1 = Discordo muito 2 = Discordo 3 = Não concordo, nem discordo/Não sei 4 = Concordo 5 = Concordo muito
Sessão 2: Mudando Normas por Meio da
Comunicação 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
MITOS E NOÇÕES ERRÔNEAS
Depois da 2ª sessão, sei identificar mitos e noções errôneas sobre a transmissão do HIV.
Pretendo compartilhar com os amigos e pares as informações sobre mitos e noções errôneas disponibilizadas no Texto Complementar G durante nossas conversas sobre redução de risco.
UTILIZANDO NORMAS SOCIAIS PARA MUDAR COMPORTAMENTOS
Entendo bem o papel as normas sociais podem ter na redução das infecções por HIV nessa comunidade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 5
Sessão 2: Mudando Normas por Meio da
Comunicação 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
Entendo que os líderes de opinião têm a oportunidade de ajudar a redefinir as normas sociais sobre práticas sexuais seguras:
• convencendo os amigos e pares a não ter comportamentos sexuais de risco
• enfatizando os benefícios de ter relações sexuais seguras com todos os parceiros
• compartilhando os benefícios que eles próprios vivenciaram como resultado da prática do sexo mais seguro
ELEMENTOS DE UMA MENSAGEM EFETIVA DE REDUÇÃO DE RISCO
Depois da 2ª sessão, entendo melhor como comunicar efetivamente aos amigos e pares informações sobre a redução do risco de infecção pelo HIV.
Depois da 2ª sessão, sei identificar as seis habilidades de comunicação citadas no Texto Complementar H: Elementos de Conversas Efetivas, que me ajudarão a falar sobre redução de risco com os amigos e pares.
Acredito que a demonstração e as informações a respeito dos seis elementos de uma conversa efetiva sobre redução de risco tenham me ajudado.
Pretendo utilizar os seis elementos em conversas com os amigos e pares sobre redução de risco.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 6
1. Os elementos mais úteis desta sessão foram:
2. O que eu mudaria para melhorar esta sessão:
3. O que nesta sessão mais ajudaria você no seu papel de Líder de Opinião Popular nessa comunidade?
4. Você concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre os facilitadores do grupo?
Concordo Discordo
O facilitador do grupo utilizou linguagem clara e simples.
O facilitador do grupo ouviu com atenção todas as pessoas.
O facilitador do grupo proporcionou a todas as pessoas no grupo a oportunidade de contribuir e fazer perguntas.
O facilitador do grupo tinha domínio dos conteúdos.
O facilitador do grupo estava à vontade falando de tópicos sensíveis.
O facilitador do grupo definiu os termos de modo que eu entendi.
O facilitador do grupo não fez juízo de valores.
O facilitador do grupo agiu com respeito.
O facilitador do grupo foi simpático e agiu com entusiasmo.
O facilitador do grupo foi criou um ambiente confortável de aprendizagem.
Obrigado pela colaboração!
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 7
FICHA DE AVALIAÇÃO - SESSÃO 3
INSTRUÇÕES: Solicitamos um momento de seu tempo para responder as perguntas a seguir sobre esta sessão. Solicitamos que as respostas sejam as mais verdadeiras possíveis. Não há resposta certa ou errada. Suas respostas nos ajudarão a entender como podemos aprimorar as sessões para outros participantes no futuro. Obrigado.
Data: ____ / ____ / ____
Pontue sua opinião sobre cada um dos seguintes enunciados, marcando a quadrícula apropriada. Também serão bem-vindos comentários ou sugestões para o aprimoramento de sessões futuras.
1 = Discordo muito 2 = Discordo 3 = Não concordo, nem discordo/Não sei 4 = Concordo 5 = Concordo muito
Sessão 3: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
REVISION DE ELEMENTOS DE UMA MENSAGEM EFETIVA DE REDUÇÃO DE RISCO
Eu soube dar exemplos de mensagens de redução de risco nesta sessão.
Foram abordadas eventuais dificuldades em potencial na transmissão de mensagens positivas efetivas ou na realização de conversas potencialmente difíceis.
DEMONSTRAÇÃO DE EXEMPLOS DE MENSAGENS DE REDUÇÃO DE RISCO
Entendo bem o que é uma conversa efetiva com pares sobre a redução de risco e como iniciar uma conversa desta natureza.
As informações do vídeo e do Texto Complementar J- Facilitadores Demonstrando Conversas me ajudaram muito.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 8
Sessão 3: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
Pretendo utilizar as informações do vídeo e do Texto Complementar J- Facilitadores Demonstrando Conversas, nas minhas conversas com amigos e pares.
PARTCIPANTES ENSAIAM MENSAGENS DE REDUÇÃO DE RISCO
Participar das dramatizações de conversas referendando/endossando a redução de risco e receber retorno (feedback) sobre meu desempenho ajudou muito.
Eu pretendo:
• utilizar meu próprio estilo individual que é natural e confortável para mim,
• apresentar informações atualizadas sobre redução de risco condizentes com os elementos de uma conversa efetiva,
• garantir que minhas conversas com os amigos e pares sejam positivas e livres de juízo de valor,
• dar enfoque às mudanças que os amigos/pares poderão fazer no futuro, em vez de concentrar em erros do passado.
PLANEJANDO E ENSAIANDO CONVERSAS
Pretendo ter quatro conversas com amigos e pares sob risco antes da próxima sessão.
Sei com quem, como, quando e onde vou ter as quatro conversas.
Pretendo utilizar as estratégias para puxar conversas apresentadas na sessão quanto eu conversar com os amigos e partes sobre redução de risco.
RECRUTAMENTO DE NOVOS LÍDERES DE OPINIÃO
Trarei dois amigos, que talvez possam ser líderes de opinião, para a sessão da semana que vem.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 9
1. Os elementos mais úteis desta sessão foram:
2. O que eu mudaria para melhorar esta sessão:
3. O que nesta sessão mais ajudaria você no seu papel de Líder de Opinião Popular nessa comunidade?
4. Você concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre os facilitadores do grupo?
Concordo Discordo
O facilitador do grupo utilizou linguagem clara e simples.
O facilitador do grupo ouviu com atenção todas as pessoas.
O facilitador do grupo proporcionou a todas as pessoas no grupo a oportunidade de contribuir e fazer perguntas.
O facilitador do grupo tinha domínio dos conteúdos.
O facilitador do grupo estava à vontade falando de tópicos sensíveis.
O facilitador do grupo definiu os termos de modo que eu entendi.
O facilitador do grupo não fez juízo de valores.
O facilitador do grupo agiu com respeito.
O facilitador do grupo foi simpático e agiu com entusiasmo.
O facilitador do grupo foi criou um ambiente confortável de aprendizagem.
Obrigado pela colaboração!
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 10
FICHA DE AVALIAÇÃO - SESSÃO 4
INSTRUÇÕES: Solicitamos um momento de seu tempo para responder as perguntas a seguir sobre esta sessão. Solicitamos que as respostas sejam as mais verdadeiras possíveis. Não há resposta certa ou errada. Suas respostas nos ajudarão a entender como podemos aprimorar as sessões para outros participantes no futuro. Obrigado.
Data: ____ / ____ / ____
Pontue sua opinião sobre cada um dos seguintes enunciados, marcando a quadrícula apropriada. Também serão bem-vindos comentários ou sugestões para o aprimoramento de sessões futuras.
1 = Discordo muito 2 = Discordo 3 = Não concordo, nem discordo/Não sei 4 = Concordo 5 = Concordo muito
Sessão 4: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
REVENDO CONVERSAS SOBRE REDUÇÃO DE RISCO
As informações da Parte 8 do vídeo intitulada “Encerramento e Feedback para LOPs” me ajudaram muito.
REVENDO O HIV/AIDS
Depois da 4ª sessão, entendo melhor os dados epidemiológicos básicos sobre HIV/aids, inclusive os dados que são relevantes para minha comunidade.
As informações do Texto Complementar L: Revisão do Risco de HIV, e a discussão a respeito me ajudaram muito.
Pretendo utilizar as informações do Texto Complementar L: cartaz de Revisão do Risco de HIV e da discussão a respeito nas minhas conversas com amigos e pares.
INSPIRANDO A MANUTENÇÃO
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 11
Sessão 4: Ensaiando Conversas sobre Redução de Risco 1 2 3 4 5 Comentários adicionais
Pretendo ter 10 ou mais conversas adicionais com amigos e pares sob risco antes da próxima sessão e concordei em assim fazer levantando a mão, concordando verbalmente ou assinando um documento.
Pretendo usar os bótons de Exclamação! ou utilizar outros materiais de marketing do programa durante as conversas sobre redução de risco com amigos ou pares.
Entendo o impacto que os líderes de opinião terão dentro da comunidade ao ter essas conversas.
1. Os elementos mais úteis desta sessão foram:
2. O que eu mudaria para melhorar esta sessão:
3. O que nesta sessão mais ajudaria você no seu papel de Líder de Opinião Popular nessa comunidade?
4. Você concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre os facilitadores do grupo?
Concordo Discordo
O facilitador do grupo utilizou linguagem clara e simples.
O facilitador do grupo ouviu com atenção todas as pessoas.
O facilitador do grupo proporcionou a todas as pessoas no grupo a oportunidade de contribuir e fazer perguntas.
O facilitador do grupo tinha domínio dos conteúdos.
O facilitador do grupo estava à vontade falando de tópicos sensíveis.
O facilitador do grupo definiu os termos de modo que eu entendi.
O facilitador do grupo não fez juízo de valores.
O facilitador do grupo agiu com respeito.
O facilitador do grupo foi simpático e agiu com entusiasmo.
O facilitador do grupo foi criou um ambiente confortável de aprendizagem.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE CONVERSA COM
AMIGO/CONHECIDO*
Utilizar quando: Em cada encontro Líder de Opinião Popular tiver com um amigo/par para realizar uma conversa sobre redução de risco na etapa de implementação.
Aplicado por: Líder de Opinião
Preenchido por: Líder de Opinião
Instruções: Este formulário é uma ferramenta para os Líderes de Opinião Popular registrarem as atividades nas conversas sobre redução de risco durante cada encontro com um amigo/par, bem como as características demográficas dessa pessoa. Os Líderes de Opinião Popular devem assinalar com um círculo a letra que corresponda à descrição correta da pessoa. Informações adicionais podem ser prestadas na coluna para Anotações/Detalhes conforme apropriado. Também devem responder resumidamente às perguntas abaixo.
O Líder de Opinião Popular não deve mostrar este formulário para o amigo ou conhecido com que está conversando. Trata-se de uma ferramenta para registrar rapidamente as características demográficas e eventuais questões relacionadas à conversa sobre redução de risco.
Uma vez coletadas as informações, as mesmas podem ser transferidas para um formulário no qual se agregam os dados, com a Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos.
É necessário informar para o CDC os dados agregados dos serviços prestados aos participantes das conversas sobre redução de risco, conforme a Tabela AG do Conjunto de Dados NHM&E (Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária). A Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos ajudará na sistematização desses dados para lançamento no Sistema PEMS.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE CONVERSA COM AMIGO/CONHECIDO
Instruções: Registre suas observações e considerações referentes a cada conversa sobre redução de risco. Nos campos abaixo, informe as características demográficas do amigo ou conhecido. Não é necessário pedir para o amigo ou conhecido quais as características demográficas dele. Responda a estes itens com base em sua conhecimento do amigo/conhecido, suas observações, ou eventuais informações que ele tenha dado durante a conversa sobre redução de risco.
IDADE: GÊNERO: ETNIA:
A. 12 anos ou menos
B. 13 a 18 anos
C. 19 a 24 anos
D. 25 a 34 anos
E. 35 a 44 anos
F. 45 anos e mais
G. Não sabe
A. Feminino
B. Masculino
C. Transgênero (M p/ F)
D. Transgênero (F p/ M)
E. Não sabe
A. Hispânica/latina
B. Não é de etnia hispânica
C. Não sabe
RAÇA: RISCO DE HIV: A. Índia Americana/Indígena da Alaska
B. Asiática
C. Negra/Afroamericana
D. Nativa do Havaí/Ilhas do Pacífico
E. Branca
F. Não sabe
A. Alguém que faz sexo com mulheres
B. Homem que faz sexo com outros homens (HSH)
C. Alguém que faz sexo com pessoas trans
D. Uso de drogas injetáveis (UDI)
E. HSH e UDI
G. Não sabe
Exemplo: Características do Amigo ou Conhecido
Anote os tópicos abordados, a reação do amigo / conhecido, e os desafios.
LOP em Potencial?
1. Idade: C Gênero: B Etnia : A Falei sobre a erotização do preservativo. No início, ele parecia estar
desinteressado. Quando falei da reação do meu namorado, ele se
interessou mais.
Foi difícil levantar o assunto.
� Sim
Raça : E Risco: B
Estado Sorológico para o HIV:
C
� Não
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE CONVERSA COM AMIGO/CONHECIDO
Nome do Líder de Opinião: ______________________________ Identidade: ________
Características do Amigo ou Conhecido
Anote os tópicos abordados, a reação do amigo / conhecido, e os desafios.
LOP em Potencial?
1. Idade: Gênero: Raça:
� Sim
Etnia:
Risco:
Estado Sorológico para o HIV:
� Não
2. Idade: Gênero: Raça:
� Sim
Etnia:
Risco:
Estado Sorológico para o HIV:
� Não
3. Idade: Gênero: Raça:
� Sim
Etnia:
Risco:
Estado Sorológico para o HIV:
� Não
4. Idade: Gênero: Raça:
� Sim
Etnia:
Risco:
Estado Sorológico para o HIV:
� Não
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FICHA DE RESUMO DOS DADOS DAS CONVERSAS COM
AMIGOS/CONHECIDOS
Utilizar quando: Quando cada Líder de Opinião Popular tiver realizado pelo menos 10 conversas com amigos e conhecidos sobre redução de risco.
Se um Líder de Opinião Popular não concluir 10 conversas sobre redução de risco dentro de 1 mês (ou outro prazo predefinido) depois do treinamento, deve-se coletar as informações sobre as conversas que foram realizadas. Observe que este líder de opinião não completou um ciclo da intervenção LOP.
Aplicada por: Pessoal do Programa
Preenchida por: Líder de Opinião
Instruções: Indique no item 1 da ficha o número total de encontros com amigos/conhecidos realizados por cada Líder de Opinião Popular. Em seguida indique o número total de amigos/conhecidos que se enquadram nas categorias deomográficas a seguir. A somo dos números indicados em cada categoria deve ser igual ao número total de encontros com amigos/conhecidos informado no item 1 da ficha. Resuma também informações adicionais prestadas pelo Líder de Opinião Popular.
É necessário informar para o CDC os dados agregados dos serviços prestados aos participantes das conversas sobre redução de risco, conforme a Tabela AG do Conjunto de Dados NHM&E (Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária). As variáveis específicas do Conjunto de Dados NHM&E que constam na tabela abaixo também constam na Ficha de Resumo dos Dados das Conversas com Amigos/Conhecidos. As informações são coletadas do Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido. Observe que as variáveis apresentadas na tabela incluem apenas as variáveis exigidas captadas por meio deste instrumento. A lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para prestar informações ao CDC, bem como as variáveis opcionais para fins de M&A local, constam no Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention
Program Monitoring and Evaluation - NHM&E- Data Set) (CDC, 2008d). Pode-se referir também aos Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, 2008 (Anexo D).
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
AG: Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
01 Número da Sessão10
04 Número de Contatos com Participantes 1
05a Atividade11 8
06 Nome/Identificação do Local Identificação do
Local
07 Identificação do Colaborador Identificação do
LOP
08a Risco primário do participante – HSH
6a
08b Risco primário do participante – UDI
6b
08c Risco primário do participante – HSH/UDI
6c
08d Risco primário do participante – Sexo envolvendo transgênero
6d
08e Risco primário do participante – Contato Heterossexual
6e
08f Risco primário do participante – Outro/Risco Não Identificado
6f + 6g
09a Gênero do Participante – Masculino
2b
09b Gênero do Participante – Feminino
2a
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F
2c
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
2d
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina
4a
10b Etnia do participante – Não é 4b
10 Para encontros com Líderes de Opinião Popular o número da sessão sempre será “1.” 11 As atividades selecionadas para a variável AG05 do Conjunto de Dados NHM&E dependerão das atividades realizadas em
cada sessão de treinamento. Ver a variável F10 do Conjunto de Dados NHM&E, na Tabela 2: Informações do Programa – Detalhes da Intervenção – Encontros de LOP, na Seção 5, no o Manual do Usuário do PEMS (PEMS User Manual - CDC, 2008c) ou o código da variável de cada atividade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Número do Conjunto de
Dados NHM&E Nome da Variável Nº do Item
de etnia hispânica ou latina
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
3a
11b Raça do participante – Asiática
3b
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana 3c
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
3d
11e Raça do participante – Branca
3e
12a Idade do participante – Menos de 13 anos
5a
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
5b
12c Idade do participante – 19 a 24 anos
5c
12d Idade do participante – 25 a 34 anos 5d
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
5e
12f Idade do participante – 45 anos e mais 5f
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FICHA DE RESUMO DOS DADOS DAS CONVERSAS COM
AMIGOS/CONHECIDOS
Data: ___ / _____ (mês/dia/ano)
Local: ______________________________________________________________________
Nome do Funcionário: ___________________ Identificação do Funcionário: ________
Nome do Líder de Identificação do Líder de
Opinião Popular: _______________________ Opinião Popular: __________________
1. Número Total de Conversas com Amigos/Conhecidos: _______
DADOS DEMOGRÁFICOS AGREGADOS DOS PARTICIPANTES: Indicar o número de pessoas para cada característica demográfica (ex. 14 masculino; 2 feminino) utilizando as informações contidas no Formulário para Registro de Conversa com Amigo/Conhecido.
2. Gênero:
____ a. Feminino ____ b. Masculino ____ c. Transgênero (M p/ F) ____ d. Transgênero (F p/ M) ____ e. Não sabe
5. Idade:
____ a. Menos de 13 anos ____ b. 13 a 18 anos ____ c. 19 a 24 anos ____ d. 25 a 34 anos ____ e. 35 a 44 anos ____ f. 45 anos e mais ____ g. Não sabe
3. Raça:
____ a. Índia americana/Indígena da Alaska ____ b. Asiática ____ c. Negra/Afroamericana ____ d. Nativa do Havaí/Ilhas do Pacífico ____ e. Branca ____ f. Não sabe
6. Risco Primário do Participante:
____ a. HSH ____ b. UDI ____ c. HSH/UDI ____ d. Sexo envolvendo transgênero ____ e. Heterossexual sob risco ____ f. Não sabe/Risco não identificado ____ g. Outro
7. Número de Líderes de Opinião Popular em potencial recrutados para levar sucessiva
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
8. Resumo dos tópicos e principais pontos das conversas com amigos/conhecidos sobre redução de risco
9. Resumo das principais dificuldades com a realização das conversas
10. Comentários gerais ou retorno (feedback)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FORMULÁRIO PARA OBSERVAÇÃO DE FACILITADOR(ES)
Utilizar quando: Pelo menos uma vez durante cada ciclo de treinamento de líderes de
opinião
Aplicado por: Supervisor do Programa
Preenchido por: Supervisor ou Pessoal do Programa
Instruções: Ao realizar a observação, é importante enfocar especificamente nas interações do facilitador com os participantes e na comunicação não verbal destes. O observador deve tanto observar como escutar, prestando atenção especial a eventuais detalhes importantes. O preenchimento deste formulário ajudará a 1) verificar se, na realização do treinamento dos líderes de opinião popular, o facilitador está cumprindo fielmente os protocolos específicos, e 2) documentar a qualidade da facilitação e a condução das atividades da sessão.
Além das demais informações, o observador deve anotar no formulário de observação o nome do facilitador, seu próprio nome enquanto observador, a data, o número da sessão de treinamento, a duração da sessão e o local. Também devem dar retorno (feedback) sobre os pontos fortes do facilitador, áreas que podem ser melhoradas, e como o observador vai comunicar o retorno (feedback) aos responsáveis apropriados da instituição.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FORMULÁRIO PARA OBSERVAÇÃO DE FACILITADOR(ES) Data: ___ / ___ / ___ Nome do Facilitador: ____________________
Nº da Sessão: ______ Duração da Sessão: ____________________
Local: ______________ Nome do Observador: _______________________ Instruções: Observe o facilitador da sessão e suas interações com os participantes da sessão. Assinale o número que melhor represente sua reposta a cada pergunta.
1–“Ruim” 2–“Mediano” 3–“Bom” 4–“Muito bom” 5–“Não se aplica”
Avalie o facilitador em relação aos seguintes quesitos:
1. Incentivar a participação do grupo? 1 2 3 4 5
2. Responder ao grupo (ex. abordar questões levantadas)? 1 2 3 4 5
3. Redirecionar o grupo? 1 2 3 4 5
4. Lidar com as emoções do grupo (lidar com estresse)? 1 2 3 4 5
5. Controlar o comportamento do grupo? 1 2 3 4 5
6. Incentivar pessoas tímidas a falarem? 1 2 3 4 5
7. Lidar com crises? 1 2 3 4 5
8. Não ultrapassar o tempo previsto para cada atividade? 1 2 3 4 5
9. Ter empatia com os participantes? 1 2 3 4 5
10. Ser neutro nos julgamentos? 1 2 3 4 5
11. Manter um grau de profissionalismo? 1 2 3 4 5
12. Explicar e discutir os tópicos abordados pelo vídeo? 1 2 3 4 5
13. Conduzir demonstrações apropriadas? 1 2 3 4 5
14. Incorporar as principais características na discussão? 1 2 3 4 5
15. Envolver o grupo nas atividades envolvendo dramatizações? 1 2 3 4 5
16. Dar reforço positivo? 1 2 3 4 5
17. Dar retorno (feedback) corretivo? 1 2 3 4 5
18. Utilizar todos materiais (ex. acessórios/textos complementares)? 1 2 3 4 5
19. Demonstrar respeito e apreço pela diversidade (ex. cultural, racial e de gênero)?
1 2 3 4 5
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Fortalezas do facilitador: Áreas que podem ser melhoradas: Plano de ação/próximos passos:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
INSTRUMENTOS PARA A ETAPA DE MANUTENÇÃO (MONITORAMENTO) Obrigatório ■ Relatórios das Atividades dos Encontros ■ Avaliação da Garantia de Qualidade ■ Roteiro para Entrevistas Pontuais em Encontros/Sessões de Reforço com Líderes de Opinião ■ Ficha de Resumo das Entrevistas Pontuais com Líderes de Opinião Opcional ■ Levantamento Pós-Implementação de Dados Demográficos e de Risco da Comunidade
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS DOS LÍDERES DE OPINIÃO
Utilizar quando: Após cada encontro com líderes ou sessão de reforço realizado dentro
do ciclo de uma intervenção. Aplicado por: Pessoal do programa Preenchido por: Pessoal do programa Instruções: Utilize o relatório para documentar as atividades e discussões
ocorridas durante os encontros ou sessões de reforço. É necessário informar para o CDC os dados agregados dos serviços prestados aos participantes dos eventos de encontros de Líderes de Opinião Popular, conforme a Tabela AG do Conjunto de Dados NHM&E (Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária). As variáveis específicas do Conjunto de Dados NHM&E que constam na tabela abaixo são coletadas por meio do Relatório das Atividades dos Encontros dos Líderes de Opinião. Observe que as variáveis apresentadas na tabela incluem apenas as variáveis exigidas captadas por meio deste instrumento. A lista completa e a descrição de todas as variáveis de M&A necessárias para prestar informações ao CDC, bem como as variáveis opcionais para fins de M&A local, constam no Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (National HIV Prevention
Program Monitoring and Evaluation - NHM&E- Data Set) (CDC, 2008d). Pode-se referir também aos Requisitos para as Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV, 2008 (Anexo D).
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
AG: Educação em Saúde/Redução de Risco (ES/RR) e Abordagem Comunitária
02 Data do Evento/ Sessão Data Hoje
03 Duração do Evento/Sessão
Horário término — Horário início
04 Número de Contatos com Participantes
Nº total de participantes
05a Atividade12 I.1 – I.6
06 Nome/Identificação do Local
Identificação do Local
08a Risco primário do 5a
12 As atividades selecionadas para a variável AG05 do Conjunto de Dados NHM&E dependerão das atividades realizadas em
cada sessão de treinamento. Ver a variável F10 do Conjunto de Dados NHM&E, na Tabela 2: Informações do Programa – Detalhes da Intervenção – Encontros de LOP, na Seção 5, no o Manual do Usuário do PEMS (PEMS User Manual - CDC, 2008c) ou o código da variável de cada atividade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E participante – HSH
08b Risco primário do participante – UDI
5b
08c Risco primário do participante – HSH /UDI
5c
08d Risco primário do participante – Sexo envolvendo transgênero
5d
08e Risco primário do participante – Contato Heterossexual
5e
08f Risco primário do participante – Outro /risco não identificado
5f + 5g
09a Gênero do Participante – Masculino
1b
09b Gênero do Participante – Feminino
1a
09c Gênero do Participante – Transgênero M p/ F 1c
09d Gênero do Participante – Transgênero F p/ M
1d
10a Etnia do participante – Hispânica ou latina 3a
10b Etnia do participante – Não é de etnia hispânica ou latina
3b
11a Raça do participante – Índia americana ou indígena da Alaska
2a
11b Raça do participante – Asiática
2b
11c Raça do participante – Negra ou afroamericana
2c
11d Raça do participante – Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do Pacífico
2d
11e Raça do participante – Branca 2e
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Variáveis do Conjunto de Dados Nacionais do CDC para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E)
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de Dados NHM&E
Tabela do Conjunto de
Dados NHM&E
12a Idade do participante – Menos de 13 anos 4a
12b Idade do participante – 13 a 18 anos
4b
12c Idade do participante – 19 a 24 anos 4c
12d Idade do participante – 25 a 34 anos
4d
12e Idade do participante – 35 a 44 anos
4e
12f Idade do participante – 45 anos e mais
4f
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS DOS
LÍDERES DE OPINIÃO
Data Hoje: ____ / ____ / ____ Mês Dia Ano
Local: ___________________________________________________
Nº de Identificação do Local: _______________________
Horário início: __ : ___ Horário término: __ : ___
Número de Pessoal Facilitando o Evento: ______
Nomes e Números de Identificação do Pessoal:
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Nome____________________________ Nº Ident. _________________
Número total de participantes: __________ Número de líderes de opinião _____
Número lideranças-chave da comunidade ____
Foram fornecidos incentivos? � Sim � Não
I. PONTOS DE DISCUSSÃO Instruções: Indique se houve discussão sobre as seguintes questões durante o encontro e forneça um resumo dos principais pontos discutidos em relação a cada questão. Dê a melhor descrição possível nos campos abaixo.
Obstáculos para a realização de conversas com pares sobre redução de risco: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Histórias de sucesso com a realização de conversas com pares sobre redução de risco: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Alternativas para conversas que não funcionaram bem: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Sugestões para a atualização dos elementos da conversa: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Sugestões para o desenvolvimento de novos materiais educativos (logos e cartazes da intervenção): ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Resultados preliminares ou atuais quanto à eficácia da intervenção LOP na comunidade-alvo: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
II. INDICAÇÕES DE LÍDERES DE OPINIÃO Instruções: Informe os nomes e telefones de contato dos líderes de opinião em potencial indicados pelos participantes do encontro. Inclua também o nome do participante que fez a indicação.
Líder de Opinião Indicado
Número de Telefone de
Contato Quem indicou Grupos de amizade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 4
III. INFORMAÇÕES AGREGADAS SOBRE OS PARTICIPANTES Instruções: No medida do possível, registre as características demográficas dos líderes de opinião, lideranças comunitárias e principais atores envolvidos presentes neste encontro.
1. Gênero:
____ a. Feminino
____ b. Masculino
____ c. Transgênero (M p/ F)
____ d. Transgênero (F p/ M)
____ e. Não sabe
4. Idade:
____ a. Menos de 13 anos
____ b. 13 a 18 anos
____ c. 19 a 24 anos
____ d. 25 a 34 anos
____ e. 35 a 44 anos
____ f. 45 anos e mais
____ g. Não sabe
2. Raça:
____ a. Índia americana/Indígena da Alaska
____ b. Asiática
____ c. Negra/Afroamericana
____ d. Nativa do Havaí/Ilhas do Pacífico
____ e. Branca
____ f. Não sabe
5. Risco Primário do Participante:
____ a. HSH
____ b. UDI
____ c. HSH/UDI
____ d. Sexo envolvendo transgênero
____ e. Heterossexual sob risco
____ f. Não sabe/Risco não identificado
____ g. Outro
3. Etnia:
____ a. Hispânica/latina
____ b. Não é de etnia hispânica/latina
____ c. Não sabe
IV. ANOTAÇÕES ADICIONAIS ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE QUALIDADE
Utilizar quando: Pelo menos uma vez, em seguida à conclusão de um ciclo do programa Aplicado por: Gerente do Programa Preenchido por: Gerente do Programa Instruções: Preencha este formulário pelo menos uma vez para cada ciclo do
programa após a conclusão da realização das atividades. Para o preenchimento do formulário, consulte os dados coletados nas etapas de pré-financiamento; planejamento, mapeamento e direcionamento; implementação; e monitoramento, concluídas no período em análise.
É importante: (1) determinar se a instituição foi fiel aos elementos centrais na execução da intervenção LOP; e (2) identificar eventuais questões que precisam ser respondidas para garantir que a intervenção atenda às necessidades da rede social alvo da intervenção. A seguir há um roteiro simples que pode ser utilizado para avaliar a qualidade da implementação dos elementos centrais e das atividades do programa.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE QUALIDADE
Nome do supervisor do programa: ______________________________________________
Data: ____ / ____ / ____ Período em análise: __________
Número de ciclos de intervenção concluídos: ______
No ciclo do programa que foi concluído, a intervenção foi direcionada a uma população-alvo identificável (rede social) em locais/contextos comunitários bem definidos nos quais o tamanho da população pode ser estimado?
� Sim
� Não – Se a resposta for “não”, explique por quê:
Técnicas etnográficas foram utilizadas sistematicamente para identificar segmentos da população-alvo (grupos de amizade) e para identificar as pessoas mais benquistas, respeitadas e de confiança de outras pessoas em cada segmento da população (Líderes de Opinião Popular)?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante o ciclo do programa, 15% dos indivíduos em cada grupo de amizade da rede social alvo da intervenção foram treinados como Líderes de Opinião Popular?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, os Líderes de Opinião Popular receberam treinamento em habilidades que permitissem iniciar mensagens sobre redução de risco com amigos e conhecidos em suas conversas cotidianas?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Durante a fase de implementação do programa, os Líderes de Opinião Popular receberam treinamento sobre as características de mensagens efetivas sobre mudança de comportamento voltadas para atitudes, normas, intenções e autoeficácia relacionadas ao risco?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, os Líderes de Opinião Popular referendaram/endossaram pessoalmente os benefícios de comportamentos mais seguros e recomendaram medidas práticas necessárias para a mudança em conversas com integrantes dos grupos de amizade alvos da intervenção?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, grupos de Líderes de Opinião Popular se reuniram semanalmente em sessões envolvendo instrução, demonstração de facilitação e exercícios aprofundados com dramatizações para ajudá-los a aprimorar suas habilidades e adquirir confiança na transmissão de mensagens efetivas sobre a prevenção do HIV a outras pessoas?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, nas sessões semanais de treinamento, os grupos eram suficientemente pequenos para proporcionar amplas oportunidades práticas para todos os Líderes de Opinião Popular aprimorarem suas habilidades de comunicação e ficarem à vontade em transmitir mensagens por meio de conversas?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, os Líderes de Opinião Popular estabeleceram metas para terem conversas sobre redução de risco com amigos e conhecidos na população-alvo no intervalo entre as sessões semanais?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
Durante a fase de implementação do programa, os resultados das conversas dos Líderes de Opinião Popular foram analisados, discutidos e reforçados em sessões posteriores de treinamento?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Durante a fase de implementação do programa, logos, símbolos ou outros dispositivos foram utilizados para “despertar conversas” entre os Líderes de Opinião Popular e outras pessoas?
� Sim
� Não - Se a resposta for “não”, explique por quê:
Anotações adicionais:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
ROTEIRO PARA ENTREVISTAS PONTUAIS EM
ENCONTROS/SESSÕES DE REFORÇO COM LÍDERES DE
OPINIÃO
Utilizar quando: Durante cada entrevista pontual realizada durante a etapa de
monitoramento
Aplicado por: Pessoal do programa
Preenchido por: Pessoal do programa
Instruções: Cumprimente a pessoa a ser entrevistada. Apresente-se se já não se conheciam.
Agradeça a pessoa (ex. Líder de Opinião Popular, liderança comunitária/empresário) por se dispor a conversar com você sobre a intervenção LOP. (Obs.: Normalmente as entrevistas pontuais são rápidas. Se houver tempo suficiente, contextualize brevemente a intervenção LOP e explique por que a entrevista está sendo realizada.)
Observe as características demográficas da pessoa. Solicite apenas informações que não podem ser estabelecidas a partir da observação. Não utilize uma lista de verificação com a pessoa.
Utilize as perguntas abaixo para nortear a entrevista. Incentive os respondentes a se expressarem como quiserem.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
ROTEIRO PARA ENTREVISTAS PONTUAIS EM
ENCONTROS/SESSÕES DE REFORÇO COM LÍDERES DE
OPINIÃO
INFORMAÇÕES GERAIS
Nome do funcionário: ______________________ Identificação do funcionário: __________
Data da entrevista: ____ / ____ / ______
Local da entrevista (especifique ______________________________________________)
Tipo de local/contexto
� Rua/local de encontro � Comércio
� Igreja/instituição religiosa � Instituição
� Serviço de saúde � Bar/clube
� Residência � Evento comunitário
� Outro (especifique: __________________________________)
INFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS
Gênero
� Masculino
� Feminino
� Transgênero: Masculino para Feminino
� Transgênero: Feminino para Masculino
� Não sabe
� Recusou-se a responder
Idade
� 12 anos ou menos
� 13 a 18 anos
� 19 a 24 anos
� 25 a 34 anos
� 35 a 44 anos
� 45 anos ou mais
� Não sabe
� Recusou-se a responder
Etnia
� Hispânica ou latina
� Não é de etnia hispânica ou latina
� Não sabe
� Recusou-se a responder
Idioma falado durante a entrevista
� Inglês
� Espanhol
� Outro (Especifique:___________________)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
Raça (assinale todas as respostas apropriadas)
� Índia americana ou indígena da Alaska
� Asiática
� Negra ou Afroamericana
� Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico
� Branca
� Não sabe
� Recusou-se a responder
Tipo de respondente
� Membro da Comunidade
� Representante de Instituição
� Empresário
� Religioso
� Representante da Secretaria de Saúde
� Líder de Opinião Popular
� Outro (Especifique:___________________)
PERGUNTAS DA ENTREVISTA Em sua opinião. os integrantes do(s) grupo(s) de amizade estão mais conscientes dos fatores de risco de infecção pelo HIV e como reduzir o risco próprio?
Caso responda sim, explique de que maneira. Caso responda não, explique por quê
De que forma as atitudes, convicções e opiniões sobre a redução de risco de infecção pelo HIV mudaram entre os integrantes do(s) grupo(s) de amizade?
Quais normas sociais têm influenciado o risco de infecção pelo HIV entre os integrantes do(s) grupo(s) de amizade? De que forma essas normas sociais mudaram?
Você acredita que os integrantes do(s) grupo(s) de amizade têm a intenção de adotar práticas de redução de risco como, por exemplo, negociar o uso do preservativo e usar o preservativo sempre?
Os integrantes do(s) grupo(s) de amizade sabem onde podem obter informações sobre HIV, inclusive informações sobre serviços de testagem e aconselhamento?
Outras anotações:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
FICHA DE RESUMO DAS ENTREVISTAS PONTUAIS COM
LÍDERES DE OPINIÃO
Utilizar quando: Depois de concluídas todas as entrevistas pontuais realizadas durante a
etapa de monitoramento do programa
Aplicada por: Pessoal do programa e analista de dados
Preenchida por: Pessoal do programa e analista de dados
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 1
FICHA DE RESUMO DAS ENTREVISTAS PONTUAIS COM
LÍDERES DE OPINIÃO
Instruções: Para cada encontro, sessão de reforço ou atividade adicional de seguimento da intervenção LOP, indique o número total de entrevistas realizadas com Líderes de Opinião Popular, integrantes dos grupos de amizade alvos da intervenção ou outros atores envolvidos. Isto permite calcular o número total de entrevistas pontuais realizadas.
LOCAL DA ENTREVISTA:
Nome do Grupo de Amizade Número de Entrevistas
Local ou Contexto de Encontro Social onde a Entrevista foi
Realizada
=
(TOTAL DE ENTREVISTAS PONTUAIS REALIZADAS)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 2
INFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS
Instruções: Para cada item abaixo, indique o número total de entrevistas que foram realizadas com indivíduos com as seguintes características demográficas. Gênero
___ Masculino
___ Feminino
___ Transgênero: Masculino para Feminino
___ Transgênero: Feminino para Masculino
___ Não sabe
___ Recusou-se a responder
Idade
___ 12 anos ou menos
___ 13 a 18 anos
___ 19 a 24 anos
___ 25 a 34 anos
___ 35 a 44 anos
___ 45 anos ou mais
___ Não sabe
___ Recusou-se a responder
Etnia
___ Hispânica ou latina
___ Não é de etnia hispânica ou latina
___ Não sabe
___ Recusou-se a responder
Idioma falado durante a entrevista
___ Inglês
___ Espanhol
___ Outro (Especifique:__________________)
Raça (assinale todas as respostas apropriadas)
___ Índia americana ou indígena da Alaska
___ Asiática
___ Negra ou Afroamericana
___ Nativa da Havaí ou das Ilhas do Pacífico
___ Branca
___ Não sabe
___ Recusou-se a responder
Tipo de respondente
___ Membro da Comunidade
___ Representante de Instituição
___ Empresário
___ Religioso
___ Representante da Secretaria de Saúde
___ Líder de Opinião Popular
___ Outro (Especifique:__________________)
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 3
PERGUNTAS DAS ENTREVISTAS Instruções: Analise as respostas dadas durante as entrevistas pontuais. Para cada uma das seguintes perguntas das entrevistas, informe as respostas mais comuns.
Em sua opinião, os integrantes do(s) grupo(s) de amizade estão mais conscientes dos fatores de risco de infecção pelo HIV e como reduzir o risco próprio?
Caso responda sim, explique de que maneira. Caso responda não, explique por quê
De que forma as atitudes, convicções e opiniões sobre a redução de risco de infecção pelo HIV mudaram entre os integrantes do(s) grupo(s) de amizade?
Quais normas sociais têm influenciado o risco de infecção pelo HIV entre os integrantes do(s) grupo(s) de amizade? De que forma essas normas sociais mudaram?
Você acredita que os integrantes do(s) grupo(s) de amizade têm a intenção de adotar práticas de redução de risco, como negociar o uso do preservativo e usar o preservativo sempre?
Os integrantes do(s) grupo(s) de amizade sabem onde podem obter informações sobre HIV, inclusive informações sobre serviços de testagem e aconselhamento?
Outras anotações:
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
LEVANTAMENTO PÓS-IMPLEMENTAÇÃO DE DADOS
DEMOGRÁFICOS E DE RISCO DA COMUNIDADE*
Utilizar quando: Após a conclusão de vários ciclos do programa LOP
Aplicado por: Pessoal do programa LOP
Preenchido por: Integrantes da comunidade representativos da população maior sob risco alvo da intervenção LOP
*Obs.: Ver o levantamento realizado durante a etapa de pré-implementação.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo A •••• 1
ANEXO A: MATRIZ DE ANÁLISE DE COMPORTAMENTOS
DE RISCO
Este anexo contém uma análise genérica do comportamento de risco na população identificada no estudo original com Líderes de Opinião Popular – uma rede social de homens que fazem sexo com outros homens (Kelly et al., 1997). Uma análise de risco comportamental mostra as relações entre os fatores pessoais, interpessoais, sociais e ambientais (também conhecidos como “determinantes comportamentais” ou “determinantes de risco”) que facilitam comportamentos de alto risco. Estas informações são utilizadas para ajudar a entender por que os integrantes da população-alvo praticam os comportamentos de risco identificados e como a intervenção LOP age para proteger os indivíduos contra os determinantes do risco. A análise do risco retrata os fatores que influenciam comportamentos de risco de infecção pelo HIV na rede social alvo da intervenção. A análise do risco deve ser modificada para ilustrar os fatores específicos de influência relativos à população-alvo e às condições do ambiente local. Para tanto, utilize as informações obtidas por meio de uma avaliação de necessidades da população-alvo realizada no processo do mapeamento da comunidade.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo A •••• 2
MATRIZ DE ANÁLISE DE COMPORTAMENTOS DE RISCO
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo B •••• 1
ANEXO B: MATRIZ CONCEITUAL
A matriz conceitual na página a seguir mostra a ligação entre os tipos de atividades de intervenção e os fatores de risco e de proteção identificados na análise do risco comportamental.
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo B •••• 2
MATRIZ CONCEITUAL
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008
ANEXO C: MARCO LÓGICO
Esta seção contém um marco lógico genérico para a intervenção LOP. O marco lógico reflete atividades que visam a influenciar os comportamentos e as atitudes de integrantes rede social alvo da intervenção conforme a pesquisa original e ilustra a relação entre as atividades e os resultados esperados do programa, conforme descritos no manual de implementação e no manual de orientação técnica da intervenção LOP. Assim como no caso da análise dos comportamentos de risco, é importante adaptar e customizar o marco lógico para refletir a forma como a instituição implementará a intervenção LOP
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo B •••• 4
MARCO LÓGICO TEÓRICO
Assumptions (based on diffusion of innovation theory):Members of an identified social network engage in risk behaviors because they:
� Share a culture of risk (shared risk attitudes, beliefs, opinions, knowledge, and behavior)
� Are influenced by social norms (group -level, shared beliefs, customs,
expectations, and opinions which shape individual attitudes, beliefs, opinions, and behaviors) that do not endorse risk reduction
ActivitiesProblems/Issues Outputs Intermediate Outcomes
Immediate Outcomes
Members of an identified social network engage in high risk behaviors, influenced by shared social norms, that place their partners and themselves at-risk for HIV
• LOP program materials
• Formative evaluation reports
• Community gatekeepers and stakeholders
• Program staff • Members of friendship groups in network
• POLs• Funding• Facility space
Inputs
Identify broad risk population from which a social network will be targeted; develop community relationships; assess applicability and feasibility of POL for target social network; & obtain funds sufficient to implement POL
Identify, recruit, train, support and deploy POLs to endorse a risk reduction social norm among friendship groups within the targeted social network
Continue ongoing identification of POLs &monitor program objectives
Identified social network to target POL; community relationships established; applicability and feasibility of POL assessed; funds or resources sufficient to do POL obtained
POL implementation and monitoring tools developed
Identified, recruited, trained, supported &deployed POLs engaging in risk reduction endorsement conversations with members of friendship groups within the targeted social network
Increased number of trained POLs
Increased ability and efficacy among POLs in initiating risk reduction conversations and to discuss risk reduction with friends and peers
Increased knowledge among POLs about HIV/AIDS, related risk behaviors, myths & misconceptions about HIV
Increased knowledge among POLs about the use of social
Impacto
Diminuição da
incidência do HIV
Aumento no nº de conversas de LOPS
com amigos e pares com endosso de
redução de risco
Aumento na conscientização
quanto a estratégias de redução de risco entre integrantes dos grupos de
amizade dentro da
rede social alvo
Aumento na intenção de praticar
estratégicas de redução de risco
entre os integrantes dos grupos de
amizade dentro da rede social alvo
Resultados de Longo Prazo
Difusão da nova norma social
dentro da rede social alvo
Aumento no nº de pessoas na rede social alvo
praticando estratégias de redução de
risco
Mudançao na cultura de risco e normas sociais asociadas entre os integrantes da
rede social alvo
Assumptions (based on diffusion of innovation and social cognitive theory): In order to change the culture of risk and risk related social norms of members of an
identified social network:•At least 15 percent of the most influential, respected, credible, relevant life experiences, trustworthy, empathetic to friends, well -spoken, articulate, and self - confident individuals (POLs) from each friendship group within that network will need
to be recruited and trained to endorse certain risk reduction behaviors in conversations with the friends and peers
• POLs need to initiate a certain number of risk reduction endorsement conversations with members of friendship groups within the social network
Aumento de conhecimento entre LOPs sobre HIV/aids, comportamentos de risco relacionados, mitos e noções
errôneas sobre HIV
Aumento de
conhecimento entre LOPs sobre a utilização de
normas sociais para mudar comportamentos de risco para HIV e sobre
elementos de mensagens efetivas de redução de
risco
Aumento da
capacidade e eficácia dos LOPs em iniciar
conversas sobre redução de risco e
discutir redução de risco
com amigos e pares
Aumento no nº de LOPs treinados
Rede social
identificada para realizar LOP; relações
estabelecidas com a comunidade;
aplicabilidade e viabilidade de LOP
avaliadas; fundos ou
recursos suficientes para realizar LOP
obtidos
Ferramentas de implementação e monitoramento do
LOP elaboradas
LOPs identificados, recrutados, treinados, apoiados e
atuando com conversas de endosso de
redução de risco com integrantes de grupos de
amizade dentro da rede social
alvo
Identificar a
população maior de risco dentro da qual
será escolhida uma rede social;
desenvolver relações com a comunidade;
avaliar a aplicabilidade e
viabilidade do LOP para a rede social; e
obter fundos suficientes para
implementá-lo
Identificar, recrutar, treinar, apoiar e ter LOPs atuando para
endossar uma norma social de redução de risco entre grupos de
amizade dentro da rede social alvo
Realizar identificação
contínua de LOPs e monitorar os obje-
tivos do programa
Integrantes de uma rede social
identificada têm comportamentos de
alto risco influenciados por normas socais
compartilhadas que põem tanto os
parceiros como eles próprios sob risco
Insumos
• Materiais do programa LOP
• Relatórios da avaliação formativa
• Lideranças e atores comunitários
• Pessoal do programa
• Integrantes de grupos de amizade dentro da rede
• LOPs • Financiamento • Local de
funcionamento
Hipóteses (baseadas na teoria da difusão de inovações): Integrantes de uma rede social identificada praticam comportamentos
de risco porque: • Compartilham uma cultura de risco (atitudes, convicções, opiniões,
conhecimentos e comportamentos compartilhados quanto ao risco) • São influenciados por normas sociais (convicções, costumes,
expectativas e opiniões compartilhados pelo grupo, que determinam
atitudes, convicções, opiniões e comportamentos individuais) que não endossam/referendam a redução de risco
Hipóteses (baseadas na teoria da difusão de inovações e na teoria social cognitiva): Para poder mudar a cultura de risco e normas sociais relacionadas ao risco de Integrantes de uma rede social identificada:
• Pelo menos 15% dos indivíduos mais influentes, respeitados, com credibilidade, com
experiências de vida relevantes, confiáveis, compreensivos com os amigos, que se expressem
bem e que ssejam articulados e autoconfiantes (LOPs) integrantes de cada grupo de amizade dentro daquela rede precisarão ser recrutados e treinados para endossar determinados comportamentos de redução de risco em conversas com amigos e pares
• Os LOPs precisam iniciar um determinado número de conversas de endosso de redução de
risco com integrantes de grupos de amizade dentro da rede social
Problemas/Questões Atividades Produtos Resultados Imediatos Resultados Intermediários
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 1
ANEXO D: REQUISITOS PARA AS VARIÁVEIS DO
CONJUNTO DE DADOS NACIONAIS PARA O
MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE
PREVENÇÃO DO HIV, 2008
Este anexo contém um resumo dos requisitos de variáveis para os períodos de coleta de dados iniciando em 1º de janeiro e 1º de julho de 2008, excluindo os requisitos para variáveis sobre Serviços de Testagem em HIV e Serviços de Aconselhamento e Encaminhamento de Parceiros (Partner Counseling and Referral Services - PCRS). Os requisitos de variáveis para a testagem para HIV atualmente estão especificados no Manual dos Formulários e das Variáveis para Testagem para HIV e no Dicionário de Dados Variáveis para Testagem para HIV do CDC (ambos estão disponíveis no site do PEMS, https://team.cdc.gov). Os requisitos para PCRS serão lançados ainda em 2008. Visto que o presente documento contém apenas um resumo dos requisitos, solicitamos que consulte o Conjunto de Dados Nacionais para o Monitoramento e a Avaliação de Programas de Prevenção do HIV (NHM&E) (CDC, 2008d) para obter uma descrição mais detalhada das definições e opções de valores
Número da
Variável Nome da Variável
Informado Exigido
HD & CDC
Informações Gerais sobre a Instituição (Tabela A)
A01 Nome da Instituição Exigido
A01a Identificação PEMS da Instituição Exigido
A02 Jurisdição do Plano Comunitário Exigido
A03 Número de Identificação de Empregador (EIN) Exigido
A04 Endereço 1 Exigido
A05 Endereço - complemento Exigido
A06 Cidade Exigido
A08 Estado Exigido
A09 CEP Exigido
A10 Site da Instituição na Internet Exigido
A11 Número DUNS da Instituição (Data Universal Numbering System) Exigido
A12 Tipo de Instituição Exigido
A13 de Base Religiosa Exigido
A14 Voltada para Minorias Raciais/Étnicas Exigido
A18 Instituição Financiada Diretamente Exigido
A21 Contato na Instituição - Sobrenome Exigido
A22 Contato na Instituição - Primeiro Nome Exigido
A23 Contato na Instituição - Cargo Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 2
Número da
Variável Nome da Variável
Informado Exigido
HD & CDC
A24 Contato na Instituição - Fone Exigido
A25 Contato na Instituição - Fax Exigido
A26 Contato na Instituição - Email Exigido
Informações sobre Programas Financiados pelo CDC (Tabela B)
B01 Nº do Edital do Programa de Prevenção de HIV Financiado pelo CDC Exigido
B02 Data Início do Orçamento Programa de Prevenção Financiado CDC Exigido
B03 Data Término do Orçamento Programa de Prevenção Financiado CDC Exigido
B04 Nº do Programa de Prevenção de HIV Financiado pelo CDC Exigido
B06 Valor Total do Programa de Prevenção de HIV Financiado pelo CDC Exigido
B06a Valor Anual Gasto do Programa de Prevenção de HIV Financiado CDC Exigido
B07 Valor Alocado para Planejamento Comunitário Exigido
B08 Valor Alocado para Serviços de Prevenção Exigido
B09 Valor Alocado para Avaliação Exigido
B10 Valor Alocado para Fortalecimento de Capacidade Exigido
Informações sobre a Instituição Contratante (Tabela C)
C01 Nome da Instituição Exigido
C04 Cidade Exigido
C06 Estado Exigido
C07 CEP Exigido
C13 Número de Identificação de Empregador (EIN) Exigido
C14 Número DUNS da Instituição (Data Universal Numbering System) Exigido
C15 Tipo de Instituição Exigido
C16 Atividades da Instituição Exigido
C17 de Base Religiosa Exigido
C18 Voltada para Minorias Raciais/Étnicas Exigido
C19 Data de Início do Contrato-Mês Exigido
C20 Data de Início do Contrato-Ano Exigido
C21 Data de Término do Contrato-Mês Exigido
C22 Data de Término do Contrato-Ano Exigido
C23 Valor Total do Contrato Exigido
C25 Nº do Edital do Programa de Prevenção de HIV Financiado pelo CDC Exigido
C26 Data Início do Orçamento do Programa de Prevenção Financiado CDC Exigido
C27 Data Término Orçamento do Programa de Prevenção Financiado CDC Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 3
Informações sobre o Local (Tabela S)
S01 Identificação do Local Exigido
S03 Nome do Local Exigido
S04 Tipo de Local Exigido
S08 Condado Exigido
S09 Estado Exigido
S10 CEP Exigido
S16 Utilização de Unidade Móvel Exigido
Nome do Programa - Planejamento (Tabela D)
D01 Nome do Programa Exigido
D02 Jurisdição do Planejamento Comunitário Exigido
D03 Ano do Planejamento Comunitário Exigido
Modelo e Orçamento do Programa - Planejamento (Tabela E1)
E101 Nome do Modelo do Programa Exigido
E102 Base de Evidência Exigido
E103 Diretrizes Recomendadas do CDC Exigido
E104 Outra Base para o Modelo de Programa Exigido
E105 População-alvo Exigido
E107 Data de Início do Modelo de Programa Exigido
E108 Data de Término do Modelo de Programa Exigido
E109 Orçamento Anual Proposto Exigido
Características do Plano de Intervenção (Tabela F)
F01 Tipo de Intervenção Exigido
F02 Nome/Identificação da Intervenção Exigido
F03 Intervenção HIV+ Exigido
F04 Intervenção Perinatal Exigido
F05 Número Total de Participantes Exigido
F06 Sub-Total População-alvo Exigido
F07 Número Planejado de Ciclos Exigido
F08 Número de Sessões Exigido
F09 Unidade de Realização Exigido
Características do Plano de Intervenção (Tabela F) (cont.)
F11 Método de Realização Exigido
F14 Nível de Coleta de Dados Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 4
Características do Participante (Tabela G)
G101 Data Coletado Exigido
G102 Chave PEMS Única do Participante Exigido
G112 Data de Nascimento - Ano Exigido
G113 Idade Calculada Exigido
G114 Etnia Exigido
G116 Raça Exigido
G120 Estado/Território de Residência Exigido
G123 Sexo Biológico no Nascimento Exigido
G124 Gênero Atual Exigido
G200 Data Coletado Exigido
G204 Teste Anterior de HIV Exigido
G205 Resultado Autorrelatado do Teste de HIV Exigido
G208 Em Atenção/Tratamento para HIV (apenas se HIV+) Exigido
G209 Grávida (apenas do sexo feminino) Exigido
G210 Em Atenção Pré-Natal (apenas se grávida) Exigido
G211 Fatores de Risco do Participante *** Exigido
G212 Fatores Adicionais de Risco do Participante ^^^ Exigido
G213 DST Recente (Exceto HIV) Exigido
***Obs.: O período especificado para o retorno no caso de participante com fatores de risco é 12 meses.
^^^Obs.: Opções adicionais acrescentadas para fatores de risco:
• Relação sexual sem uso de preservativo
• Compartilhamento de equipamentos para injeção de drogas
Características da Intervenção com o Participante (Tabela H)
H01 Nome/Identificação da Intervenção Exigido
H01a Ciclo Exigido
H05 Número da Sessão Exigido
H06 Data da Sessão-Mês Exigido
H07 Data da Sessão-Dia Exigido
Características da Intervenção com o Participante (Tabela H) (cont.)
H08 Data da Sessão-Ano Exigido
H10 Nome/Identificação do Local Exigido
H13 Fonte de Recrutamento Exigido
H18 Fonte de Recrutamento - Tipo de Serviço/Intervenção Exigido
H21 Incentivo Fornecido Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 5
H22 Unidade de Realização Exigido
H23 Método de Realização Exigido
Encaminhamento a Outros Serviços (Tabela X7)
X701 Código PEMS do Encaminhamento Exigido
X702 Data do Encaminhamento Exigido
X703 Encaminhamento para que Tipo de Serviço Exigido
X706 Resultado do Encaminhamento Exigido
X710 Data Encaminhamento Encerrado Exigido
Dados Agregados – Educação em Saúde/Redução de Risco e Abordagem Comunitária (Tabela AG)
AG00 Nome da Intervenção Exigido
AG01 Número da Sessão Exigido
AG02 Data do Evento/Sessão Exigido
AG03 Duração do Evento/Sessão Exigido
AG04 Número de Contatos com Participantes Exigido
AG05a Método de Realização Exigido
AG05c Incentivo Fornecido Exigido
AG06 Nome/Identificação do Local Exigido
AG08a Risco Primário do Participante - HSH Exigido
AG08b Risco Primário do Participante - UDI Exigido
AG08c Risco Primário do Participante - HSH/UDI Exigido
AG08d Risco Primário do Participante - Sexo Envolvendo Transgênero Exigido
AG08e Risco Primário do Participante - Contato Heterossexual Exigido
AG08f Risco Primário do Participante - Outro/Risco Não Identificado Exigido
AG09a Gênero do Participante - Masculino Exigido
AG09b Gênero do Participante - Feminino Exigido
Dados Agregados – Educação em Saúde/Redução de Risco e Abordagem Comunitária (Tabela AG) (cont.)
AG09c Gênero do Participante - Transgênero M p/ F Exigido
AG09d Gênero do Participante - Transgênero F p/ M Exigido
AG10a Etnia do Participante - Hispânica ou latina Exigido
AG10b Etnia do Participante - Não é de etnia hispânica ou latina Exigido
AG11a Raça do Participante - Índia americana ou indígena da Alaska Exigido
AG11b Raça do Participante - Asiática Exigido
AG11c Raça do Participante - Negra ou afroamericana Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 6
AG11d Raça do Participante - Nativa da Havaí ou de outras Ilhas do
Pacífico Exigido
AG11e Raça do Participante - Branca Exigido
AG12a Idade do Participante - Menos de 13 anos Exigido
AG12b Idade do Participante – 13 a 18 anos Exigido
AG12c Idade do Participante – 19 a 24 anos Exigido
AG12d Idade do Participante – 25 a 34 anos Exigido
AG12e Idade do Participante – 35 a 44 anos Exigido
AG12f Idade do Participante - 45 anos ou mais Exigido
AG14a Materiais Distribuídos - Preservativos Masculinos Exigido
AG14b Materiais Distribuídos - Preservativos Femininos Exigido
AG14c Materiais Distribuídos - Água Sanitária ou Kits para Injeções Mais
Seguras Exigido
AG14d Materiais Distribuídos - Materiais Educativos Exigido
AG14e Materiais Distribuídos - Kits de Sexo Seguro Exigido
AG14f Materiais Distribuídos - Lista de Serviços para Encaminhamento Exigido
AG14g Materiais Distribuídos - Dramatizações de Papéis Exigido
AG14h Materiais Distribuídos - Outro (especifique) Exigido
Comunicação em Saúde (CS) / Informações Públicas (IP) (Tabela HC)
HC01 Nome da Intervenção Exigido
HC02 Método de Realização CS/IP Exigido
HC05 Data de Início do Evento Exigido
HC06 Data de Término do Evento Exigido
HC07 Número Total de Veiculações Exigido
Comunicação em Saúde (CS) / Informações Públicas (IP) (Tabela HC) (cont.)
HC08 Total Estimado de Exposições Exigido
HC09 Número de Materiais Distribuídos Exigido
HC10 Número Total de Veiculações na Internet (Web Hits) Exigido
HC11 Número Total de Participantes Exigido
HC12 Número de Ligações Recebidas Exigido
HC13 Número de Ligações Encaminhadas Exigido
HC14 Distribuição - Preservativos Masculinos Exigido
HC15 Distribuição - Preservativos Femininos Exigido
HC16 Distribuição - Lubrificantes Exigido
HC17 Distribuição - Água Sanitária ou Kits para Injeções Mais Seguras Exigido
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo D •••• 7
HC18 Distribuição - Lista de Serviços para Encaminhamento Exigido
HC19 Distribuição - Kits de Sexo Seguro Exigido
HC20 Distribuição - Outro Exigido
Nível do Planejamento Comunitário (Tabela CP-A/B/C)
CP-A01 Nome do GPC de Prevenção do HIV Apenas HD
CP-A02 Ano do Plano Comunitário Apenas HD
CP-B01 População Prioritária Apenas HD
CP-B02 Ranking Apenas HD
CP-B03 Idade Apenas HD
CP-B04 Gênero Apenas HD
CP-B05 Etnia Apenas HD
CP-B06 Raça Apenas HD
CP-B07 Estado Sorológico para o HIV Apenas HD
CP-B08 Localização geográfica Apenas HD
CP-B09 Risco de Transmissão Apenas HD
CP-C01 Nome da Atividade/Intervenção Preventiva Apenas HD
CP-C02 Tipo da Atividade/Intervenção Preventiva Apenas HD
CP-C04 Baseada em Evidências Apenas HD
CP-C05 Diretrizes Recomendas do CDC Apenas HD
CP-C06 Outra Base para a Intervenção Apenas HD
CP-C07 Atividade Apenas HD
Guia Prático de Avaliação—Setembro de 2008 Anexo E •••• 1
ANEXO E: REFERÊNCIAS 1. Centers for Disease Control and Prevention (2003). Procedural guidance for selected
strategies and interventions for community based organizations funded under
program announcement 04064: Draft 9 Dec 03. Atlanta, GA: Author.
2. Centers for Disease Control and Prevention (2006). Provisional procedural guidance
for community-based organizations: Revised April 2006. Atlanta, GA: Author. Retrieved March 14, 2007, from http://www.cdc.gov/hiv/topics/prev_prog/AHP/resources/guidelines/pro_guidance.pdf
3. Centers for Disease Control and Prevention. (2007a). HIV prevention strategic plan:
extended through 2010. Retrieved April 2, 2008, from http://www.cdc.gov/hiv/resources/reports/psp/pdf/psp.pdf
4. Centers for Disease Control and Prevention (February 2007b). Technical guide for
targeting, adapting, and implementing the Popular Opinion Leader (POL) HIV-
related behavior change intervention. Draft in preparation.
5. Centers for Disease Control and Prevention (2008a). Evaluation capacity building
guide. Draft in preparation. Developed for the Centers for Disease Control and Prevention under contract number 200-2006-18987. Atlanta, GA: Author.
6. Centers for Disease Control and Prevention (2008b). National monitoring and
evaluation guidance for HIV prevention programs. Draft in preparation. Developed for the Centers for Disease Control and Prevention under contract number 200-2003-01926. Atlanta, GA: Author.
7. Centers for Disease Control and Prevention (2008c). Program Evaluation and
Monitoring System (PEMS) user manual. Atlanta, GA: Author.
8. Centers for Disease Control and Prevention. (2008d). National HIV Prevention
Program monitoring and evaluation data set. Retrieved September 16, 2008, from http://team.cdc.gov.
9. Kelly, J.A., Murphy, D.A., Sikkema, K.J., McAuliffe, T.L., Roffman, R.A., Solomon, L.J., Winett, R.A., Kalichman, S.C., and the Community HIV Prevention Research Collaborative (1997). Randomized controlled community-level HIV- prevention intervention for sexual risk behavior among homosexual men in US cities. Lancet, 350, 1500–1505.
10. Rogers, E.M. (1995). Diffusion of innovations (4th edition). New York: The Free Press.
11. Thomas, C. W., Smith, B. D., & Wright-DeAgüero, L. (2006). The Program Evaluation and Monitoring System: A key source of data for monitoring evidence-based HIV prevention program processes and outcomes. AIDS Education and
Prevention, 18(Suppl. A), 74–80.