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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRECURSO DE MEDICINA
Seminário IPARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
Guilherme InácioHeriko Rocha
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Interrupção do ciclo cardíaco (função ventricular insuficiente para manter o débito)
AUSÊNCIA DE PULSO CENTRAL
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Primeira medida: Testar responsividade
Sedunda medida: Chamar ajuda
Terceira Medida: Iniciar o BLS (Suporte Básico de Vida)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
“Toda a pressa do mundo, porém mantendo o controle da situação”
A – Airway – Vias AéreasB – Breathe – RespiraçãoC – Circulation – CirculaçãoD – Defibrilation – Monitorização do ritmo
e Desfibrilação
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A – Airway – Vias Aéreas
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
B – Breathe – Respiração2 respirações
Ambiente hospitalar: Ambú-máscara Devagar (1s) e com oxigênio a 10 L/min Boca-a-boca Avaliação de pulso central (carotídeo)
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
C – Circulation – Circulação Massagens cardíacas + respiração Evitar lesão isquêmica até tratamento definitivo
(DEA ou drogas) Sem RCP – diminuição de 7 a 10%/minuto Com RCP – diminuição de 3 a 4%/minuto
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
TÉCNICA:
30 massagens + 2 respirações (1 ciclo)5 ciclos (2 min)
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
D – Defibrilation – Monitorização do ritmo e Desfibrilação FV ou TV sem pulso (MONITORIZAÇÃO) 1 choque de 360 J (monofásico) dessincronizado Sincronismo (Cardioversão elétrica)
Taquiarritmias com QRS identificável Bifásico (120 a 200 J) DEA (chocável ou não chocável) Não encostar no paciente
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
D – Defibrilation – Desfibrilação POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
Uso de gel
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
D – Defibrilation – Desfibrilação POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
Portadores de marca-passo definitivo ou desfibrilador implantável
• Região infraclavicular direita Deslocamento 2,5 cm Biaxilar Ântero posterior
Desf. Implantável: Aguardar de 30 a 60 s AVISAR ANTES DE CADA CHOQUE!!!
BLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
Medidas de suporte avançado ABCD secundário
Airway - Assegurar via aérea (intubação orotraqueal)
Breathe - Boa ventilação (checar intubação/O2 a 100%)
Circulation - Compressão torácica + acesso venoso / drogas / monitorização
Differential diagnosis FV / TV sem pulso Assistolia Atividade elétrica sem pulso
AirwayIntubar o pacienteChecar a posição do tuboAuscultarFixar
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
BreatheVentilar com AMBU + O2 100% a 10L/minNão parar de insuflar1 ventilação a cada 6-7”8-10 ventilações/min
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
CirculationCPRAcesso venoso
Veia antecubital Intra-óssea (transtibial) Cânula endotraqueal
Drogas Adrenalina ou vasopressina Amiodarona ou lidocaína
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLSDifferential diagnosis
Os 6 “H”s Os 5 “T”s:
Toxicidade exógenaHidrogênio (Acidose)
Trombose coronariana (IAM extenso)
Hipotermia
Hipoglicemia
TEPHipercalemia/hipocalemia
Tamponamento cardíaco
Hipovolemia
Tension pneumothoraxHipóxia
FV/TV SEM PULSOBLS (choque+1 ciclo+ritmo)
RCP + Choque + 1 CICLO + Ritmo
RCP + Choque + 1 CICLO + Ritmo voltar para
Trocar protocolo caso o ritmo mude
RCP = 1 min de insuflação1 CICLO = 2 min de massagens (100/min e insuflações
10/min – 1 a cada 6 ou 7 segundos)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
Usar VasopressorA
Considerar AntiarritmicoA
2x
Intubação + acesso venoso
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
CONSIDERAÇÕES ESPECIAISSOCO PRECORDIAL
bloqueio atrioventricular completo fibrilação ventricular taquicardia ventricular pleomórfica taquicardia ventricular
MARCAPASSOS / CARDIO-DESFIBRILADORES IMPLANTADOS
AVISAR ANTES DE CADA CHOQUE!!!
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASAdrenalina
É o fármaco mais importante no processo de RCP
Dose de 1mg a cada 3 a 5 min em bolus de 10 a 20 mL
Não deve ser administrada com soluções alcalinas
Via traqueal a dose utilizada é de 2 a 2,5 mg diluído em 10 mL
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASVasopressina
É um potente vasoconstrictor sistêmico Melhora a perfusão coronariana Dose de 40 UI no lugar da 1ª ou 2ª dose de
adrenalina Via ET: 40 UI diluído em 10 mL
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASAtropina
Tem ação importante nas situações de elevado tônus parassimpático
Tratamento da bradicardia sintomática Dose de 0,5 mg IV/IO, pode ser repetida até
3mg A dose ET de Atropina é de 1 a 1,5 mg
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASAmiodarona
Bloqueador do canal de sódio, bloqueador do canal de potássio e alfa 1 agonista
Utilizada em taquiarritmias atriais e ventriculares
Dose: 300 mg IV/IO e repetir 150 mg IV/IO após 3 a 5 minutos da primeira dose
NÃO FAZER POR VIA ET!!!
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASLidocaína
Atua sobre os canais de sódio Indicação: FV/TV sem pulso Dose inicial de 1,0 a 1,5 mg/kg IV/IO Dose máxima de 3 mg/kg Via ET: 2 a 4 mg em 10 mL de AD ou SF
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
DROGASSulfato de Magnésio
PCR na presença de FV em torsades de pointes (TV polimórfica) ou na Hipomagnesemia
Dose: 1 a 2 g IV/IO diluídos em 10 a 20 mL de dextrose a 5%.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ACLS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
QUANDO PARAR OS ESFORÇOS DE REANIMAÇÃO? Parada cardíaca há mais de 30min Assistolia como primeiro ritmo registrado Demora no atendimento Comorbidades e/ou idade muito avançada Perda dos reflexos de tronco
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
CONDUTA IMEDIATA APÓS REANIMAÇÃO: Surgimento de pulso (carotídeo e femoral) Retorno com instabilidade elétrica e hemodinâmica Aferição de PA
Hipotensão e sinais de choque terapêutica agressiva• reposição volêmica dosada
• aminas vasopressoras (dopamina, noradrenalina)
• drogas inotrópicas (dobutamina)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
CONDUTA IMEDIATA APÓS REANIMAÇÃO: Manutenção do antiarrítmico utilizado Coma ventilação mecânica e sedação Avaliação do estado neurológico
Glasgow Reflexos do tronco (reação da pupila à luz e reação
córneo-palpebral) Após a reanimação, 24 hs e 48 hs Ausência pior prognóstico
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Morte Súbita: PCR após até 1 hora do início dos sintomas (em geral
segundos) Causas: FV, TV, PEA, Assistolia
Causa mais comum: • Doença coronariana aterotrombótica
Outras causas cardíacas: • Miocardiopatia dilatada com ICCMiocardiopatia hipertrófica
Causas não-cardíacas: • Tromboembolismo pulmonar, hipocalemia, hipomagnesemia.
Morte súbita sem doença estrutural: • Síndrome de Wolff-Parkinson-White
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Morte Súbita: Conduta:
Exames (após 48 hr da RCP)• ECG, ecocardiograma, coronariografia
Cardiodesfibrilador Implantável (CDI) Amiodarona (400 mg/dia)
• Sotalol
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Circulation 2005; 112;58-66; Nov 28, 2005; Part 7.2: Manegement of Cardiac Arrest
Currents in Emergency Cardiovascular Care; vol. 16, num. 5, dez/05 – fev/06