Upload
filipe-reis
View
162
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Primeira aula de um curso de extensão ofertado aos alunos de artes visuais na modalidade a distância.
Citation preview
AULA 1INTRODUÇÃO A FONTES, RECUPERAÇÃO E SELEÇÃO
DE INFORMAÇÃO
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Filipe Reis
Biblioteca Híbrida EAD-FAV
O que é fonte de informação?
O que é informação?
Como melhorar o processo de recuperação da informação?
O que é estratégica de busca?
O que é recuperação da informação?
Le Coadic (2004) define informação como um conhecimento
inscrito (registrado) em forma escrita(impressa ou digital), oral ou
audiovisual, em um suporte.
Fontes de informação é tudo aquilo que podemos extrair informações?
FONTES PRIMARIAS
São novas informações ou novas interpretações de ideias ou
fatos acontecidos.
EXEMPLOS
Congressos e conferências / legislação / nomes e marcas
comerciais / normas técnicas / patentes / periódicos /
projetos e pesquisas em andamento / teses e dissertações.
FONTES SEGUNDARIAS
São informações sobre documentos primários e são
arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os
organizadores dos documentos primários e guiam o leitor
para eles.
EXEMPLO
Bases de dados / bibliografias e índices / biografias /
catálogos de bibliotecas / dicionários e enciclopédias.
FONTES TERCIÁRIAS
Têm como função principal ajudar o leitor na pesquisa de fontes
primárias e secundárias, sendo que, na maioria, não trazem
nenhum conhecimento ou assunto como um todo, isto é, são
sinalizadores de localização ou indicadores sobre os
documentos primários ou secundários, além de informação
factual.
EXEMPLO
bibliografias de bibliografias / bibliotecas e centros de
informação / diretórios / revisões de literatura
O processo de busca/recolha de informação
deverá ser do geral para o específico, ou seja,
iniciar a pesquisa em fontes de informação
terciárias até as fontes primárias.
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
1. Abrange o processo total de identificação,
busca, encontro e extração da informação
armazenada.
2. Área que estuda as técnicas de tratamento,
armazenamento e recuperação, com objetivo
de atender as necessidades informacionais do
sujeito.
PLANEJAMENTO DA ESTRATÉGICA DE BUSCA
1ª ETAPA: Avaliar o assunto principal da pesquisa
2ª ETAPA: Interdisciplinaridade
3ª ETAPA: Conhecimento básico do operadores boleanos (AND,
OR, NOT)
4ª ETAPA: Formulação da estratégica de busca para obter
resultados mais precisos e mais relevantes possíveis
5ª ETAPA: Eliminação de termos indesejados
6ª ETAPA: Execução da pesquisa em bases de dados
7ª ETAPA: Localização e solicitação de materiais
RESUMINDO A ESTRATÉGICA DE BUSCA
1ª ETAPA: decisão sobre qual a melhor base de dados para um
determinado tema;
2ª ETAPA: decisão referente à seleção dos termos de busca e sua
adequação para a base a ser consultada;
3ª ETAPA: decisão sobre a formulação lógica da estratégia.
Oldroyd & Citroen (1977)
COMO AVALIAR?
A explosão informacional acentuou a necessidade de avaliar as informações?
AVALIAÇÃO/SELEÇÃOCredibilidade: avalia a confiabilidade da autoria
Qualidade artística: avalia a apresentação física ou visual
Valor do conteúdo: importância aos usuários e às suas
necessidades
Fator de interesse: grandes grupos ou somente para especialistas
Estilo literário: avalia o estilo de redação
Legibilidade: permite ao usuário compreendê-lo (uso acertado da
terminologia especializada)
Reputação ou importância do autor ou produtor: campo de
especialidade
Originalidade: abordagem / conteúdo novo
AVALIAÇÃO/SELEÇÃO
Universalidade: aplicação em nível mundial
Durabilidade: importância da informação ao longo do tempo
Autenticidade: as ideias são do próprio autor
Objetivos: consegue atingir o objetivo proposto
Validade: apresenta vários aspectos de um tópico particular,
com diferentes pontos de vista
Formato: tamanho, durabilidade do material, qualidade do
material
Organização: ilustrações e recursos gráficos e visuais,
inclusão de mapas, tabelas, glossários e bibliografias,
índices
Transparência: esclarece em prefácio ou na introdução seus
propósitos; apresenta metodologia
VOCÊ PODE:
• CONSULTAR o resultado divulgado da classificação de periódicos;
• Acessar os CRITÉRIOS QUALIS POR ÁREA utilizados na classificação;
• Consultar E-MAIL do(a) Coordenador(a) de Área de Avaliação, responsável pela
classificação;
• Baixar, em arquivo PDF, a LISTA COMPLETA divulgada de periódicos
classificados;
• Acessar, por meio de LOGIN , outras funcionalidades do aplicativo (exclusivo para
Comissões de Área e Gestores da CAPES).
http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam
REFERÊNCIASCUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, C. R de O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2008.
CUNHA, Murilo Bastos da. Manual de Fontes de Informação. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2010.
DACOL, M. E.; STOLLENWERK, M. F. L.; DOU, H. Informação para processos de benchmarking: proposta de um modelo para avaliação de fontes de informação. In: WORKSHOP BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO DO CONHECIMENTO, 1., 1999, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: 1999.
LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 20 04.
FORÇA NOS ESTUDOS!
OBRIGADO!
Filipe Reis
Biblioteca Híbrida EAD-FAV