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Fármacos para tratamento das Dislipidemias

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Fármacos para tratamento

das Dislipidemias

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Dislipidemias

• Dislipidemia é a alteração nos níveisplasmáticos dos lipídeos, tais como ocolesterol, triglicerídeos e fosfolipídios.

• LDL; VLDL; HDL; Quilomicrons

• Concentrações excessivas no plasmade uma importante classe delipoproteínas, conhecida comolipoproteínas de baixa densidade – LDL,aumenta o risco de cardiopatiaisquêmica e aterosclerose.

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Dislipidemias

• Primária – São geneticamentedeterminadas.

• Secundárias - Representam aconsequência de outras condições, comoo diabetes melittos, alcoolismo,síndrome Nefrótica, insuficiência renalcrônica, hipotireoidismo, hepatopatia eadministração de drogas, como porexemplo antagonistas dos receptoresbeta adrenérgicos e diuréticostiazídicos.

As dislipidemias são um fator de risco para a aterosclerose

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Dislipidemias

Classificação laboratorial das dislipidemias:a) hipercolesterolemia isolada – colesterol total (CT) maior que 240 mg/dL; e/ou LDL-C maior que 160 mg/dL;b) hipertriglicidemia isolada - triglicerídeo maior que 200 mg/dL;c) hiperlipidemia mista – colesterol total e triglicerídeo maiores que 240 e 200 mg/dLrespectivamente;d) diminuição do HDL-C para menos que 40 mg/dL.

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Tratamento Farmacológico das Dislipidemias

1) Inibidores da HMG-Coa redutase – Estatinas (sinvastatina, pravastatina,lovastatina, atorvastatina)

Esses fármacos inibem a enzima HMG-Coa redutase, enzima chave na síntese docolesterol, levando à redução na síntese do colesterol hepático e ao aumento daexpressão dos receptores da LDL na superfície do fígado. Consequentemente, haverámenor síntese das VLDL e LDL pelo fígado, além de aumentar a remoção dessaslipoproteínas.

As vastatinas elevam também o HDL-C em 5 – 15% e reduzem os TG em 7 – 30%, podendo assim também ser utilizadas nas hipertrigliceridemias leves a moderadas.

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Tratamento Farmacológico das Dislipidemias

1) Inibidores da HMG-Coa redutase – Estatinas (sinvastatina, pravastatina,lovastatina, atorvastatina)

Principais efeitos adversos das estatinas:

Cefaleia, flatulência, dispepsia, dores musculares, prurido, e hepatotoxicidade. Estão contraindicadas aos pacientes portadores de doenças hepáticas.

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Tratamento Farmacológico das Dislipidemias

2) Resinas de ligação de ácidos biliares (colestiramina e colestipol)

A colestiramina e o colestipol são resinas de troca aniônica, e são utilizadas para otratamento da hipercolesterolemia. Quando administradas por via oral,seqüestram ácidos biliares do intestino e impedem sua absorção e recirculaçãoenterohepática. O resultado consiste em redução da absorção do colesterolexógeno e no aumento do metabolismo do colesterol endógeno em ácidosbiliares no fígado. Este processo resulta em maior expressão dos receptores deLDL nos hepatócitos e, portanto, em aumento na remoção das LDL do sangue eredução das concentrações plasmáticas de LDL-C.

Essas drogas são utilizadas em associação com uma estatina.

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2) Resinas de ligação de ácidos biliares (colestiramina e colestipol)

• As resinas interferem na absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D e K) e de certas drogas, como clorotiazida, digoxina e varfarinaque por conseguinte devem ser ingeridas pelo menos uma hora antes ou 4-6 horas depois da resina.

As resinas não devem ser usadas quando já houver hipertrigliceridemia pois elas agravam essa situação. As resinas são

as únicas drogas permitidas para crianças e adolescentes que apresentam hipercolesterolemia resistente às medidas de restrição

alimentar.

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3) Fibratos (clofibrato, bezafibrato, fenofibrato, genfibrosila,etofibrato e ciprofibrato)

São fármacos derivados do ácido fíbrico. Não se conhece ainda seumecanismo exato de ação.

• Estimulam a enzima lipase das lipoproteínas, destruindo os VLDL elibertando os lipídeos para consumo nos músculos.

• Principais efeitos adversos dos fibratos: efeitos gastrintestinais,diminuição da libido, fraqueza muscular, distúrbios do sono,alteração nos níveis das enzimas hepáticas e creatinina.

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4) Ácido nicotínico - Niacina, acipimox

• Inibe a atividade das lipases hormônio-sensíveis, diminuindo a liberação deácidos graxos livres para o fígado e a síntese de VLDL;

• Estimula a síntese e secreção de HDL e de apo A1, o que contribui para oaumento dos valores de HDL no colesterol.

• É indicado na hipertrigliceridemia endógena, nas hiperlipidemias mistas etambém na hipercolesterolemia isolada, como alternativa as vastatinas efibratos.

• A administração é VO e a eliminação é urinária.

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5) Omega-3

Reduz a concentração plasmática de triglicerídeos, porém aumenta ocolesterol, além de aumentar o tempo de sangramento.

6) Orlistat

O orlistat atua exclusivamente na luz intestinal ligando-se covalentemente aossítios catalíticos das lípases gástrica e pancreática.

• Com a inibição da lípase, a lipólise do triglecerídeo dietético ésubstancialmente reduzida e, como consequência, cerca de 30% dostriglicerídeos ingeridos são excretados inalterados nas fezes.

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7) Inibidores da absorção de colesterol – Ezetimibe

O ezetimibe diminui o transporte de colesterol das micelas para os enterócitosatravés da inibição seletiva da captação de colesterol por uma proteína daborda em escova, denominada NPC1L1

Ezetimibe diminui em cerca de 50% a absorção intestinal de colesterol, semreduzir a absorção de triglicerídeos ou de vitaminas lipossolúveis.

Redução das concentrações plasmáticas de colesterol LDL.O ezetimibe, em dose diária única, reduz as concentrações de colesterol LDL em cerca de

15 a 20%, além de diminuir as concentrações de triglicerídeos em cerca de 8% e elevaem pequeno grau (cerca de 3%) o colesterol HDL.

A associação do ezetimibe com uma estatina aumenta em 15% a eficácia da terapêuticafarmacológica, em relação à administração somente de estatinas.