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QUEM ÉS? “Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” — (TIAGO, capítulo 4, versículo 12.)
“Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereistambém vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vóssereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho de teu irmão e nãovês a trave que está no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teuolho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”. Jesus
Mateus, 7:1 a 5
O próprio Mestre, apesar da grandiosidade de seu espírito, a despeito de ser o maior que veio a Terra (questão 625 de “O Livro dos Espíritos”), que estava em condições de exercer qualquer espécie de julgamento, não concordou em desempenhar o papel de juiz:
Disse-Lhe então alguém do meio do povo: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo aherança”. Jesus respondeu-lhe: “Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?”
Lucas, 12:13 e 14
Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões relativamente à incorreção alheia. Um parecer inconsciente ou leviano pode gerar desastres muito maiores que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.
Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas. Um administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe integram a máquina de serviços. Um magistrado, pago pelas economias do povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais, deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo. Entretanto, importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao serviço de regeneração das peças vivas, desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.
Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas viciadas na precipitação e na leviandade. Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações tentadoras: “Será este assunto de meu interesse? Quem sou? Estarei, de fato, em condições de julgar alguém?”
2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá
oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim
como experimentos que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará
para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
“Na vida nós estamos sempre nos curando. Porque estamos sempre nos
machucando.”
6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’. Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que
‘aqui’.
7. Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você
mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as
ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da
conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só
precisa olhar, ouvir e confiar.
"Estamos encarnados na Terra, Espíritos imortais que somos, para nos humanizarmos, de modo que todo processo de ódio ou de cólera é
reminiscência de nossa vida animal. Vida animal que estamos deixando pouco a pouco, através de nosso burilamento. Então, é possível que
tenhamos raiva ou que tenhamos ódio, é possível, sem termos direito para isso. Porque o ódio que sentirmos ou a cólera que alimentemos recai sempre
sobre nós, no sentido de doença, de abatimento, de aflição e só pode nos causar mal, já que deixamos, há muito tempo, a faixa da animalidade para entrarmos na faixa da razão. Somos criaturas humanas e por isso devíamos
sentir a verdadeira fraternidade de uns para com os outros, sem possibilidade de nos odiarmos, porque os irmãos verdadeiros nunca se
enraivecem, uns contra os outros."
-Chico Xavier- Além do Tempo-