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O DEVER OBJETIVO: CONCEITUAR O DEVER SEGUNDO A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS

O Dever

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Page 1: O Dever

O DEVERO B J E T I V O :C O N C E I T U A R O D E V E R S E G U N D O A D O U T R I N A D O S E S P Í R I T O S

Page 2: O Dever

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO XVII

SEDE PERFEITOS

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS 

Page 3: O Dever

MORAL1 Conjunto de valores e princípios morais (virtude, honestidade etc.) que norteiam a conduta e o pensamento de uma pessoa e sua relação com a sociedade em que vive. ÉTICA

1 Ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a essência dos princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano. 2 por ext Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade:

DEVER 1 Obrigação de fazer alguma coisa imposta

por lei, pela moral, pelos usos e costumes ou pela própria consciência; encargo.

2 Em sentido absoluto, conjunto das obrigações de uma pessoa: Ser fiel ao dever.

Segundo odicionário

Page 4: O Dever

O DEVER

É A OBRIGAÇÃO MORAL DA CRIATURA PARA CONSIGO MESMA, PRIMEIRO E, EM SEGUIDA,

PARA COM OS OUTROS.

O DEVER É A LEI DA VIDA.

ELE SE ENCONTRA NOS MAIS ÍNFIMOS DETALHES, ASSIM COMO NOS ATOS

ELEVADOS.

AQUI, FALANDO APENAS DO DEVER MORAL E NÃO DO DEVER QUE AS PROFISSÕES IMPÕEM.

Segundo LázaroE.S.E. Cap. XVII

item 7

Page 5: O Dever

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão.

TENTAÇÕESX

CONSCIÊNCIA

INTERESSESX

CORAÇÃO

VITÓRIASSEM

TESTEMUNHAS DERROTAS

SEMREPRESSÃO

CUMPRIMENTO

DIFICIL

LIVRE-ARBÍTRIO

AGUILHÃO DA

CONSCIÊNCIA VERSU

S

Page 6: O Dever

Fielmente observado, o dever do coração

eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? Onde

termina?

Page 7: O Dever

NO LIMITE QUENÃO DESEJAIS

VER TRANSPOSTO

EM RELAÇÃO ÀVOS

AMEAÇAISÀ

FELICIDADEALHEIA

LINHADE

OBSERVÂNCIA

DO DEVER

início fim

Page 8: O Dever

QUANDO TUA ATITUDE

AMEAÇA A FELICIDADE

OU A TRANQUILIDADE

ALHEIA

QUANDO TEU COMPORTAMENTO EM

RELAÇÃO AO PRÓXIMO, ESBARRA EM

ALGO QUE NÃO GOSTARIAS QUE FOSSE

FEITO EM RELAÇÃO A VÓS MESMO.LINHA DO DEVER

COMEÇA

TERMINA

O DEVER

Page 9: O Dever

Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim

de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que

quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência

comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus

efeitos.

DOR

BEMCom relação ao bem,

infinitamente variado nas suas expressões, o critério

não é mesmo.

Page 10: O Dever

O dever é o resumo prático de todas as especulações

morais; é uma bravura da alma que

enfrenta as angústias da luta;

é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais

diversas complicações, conserva-se inflexível

diante das suas tentações.

Page 11: O Dever

O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que

as criaturas e ama as criaturas mais do que a si

mesmo.

É a um tempo juiz e escravo em causa própria.

Page 12: O Dever

O dever é o mais belo laurel da razão;

descende desta como o filho de sua mãe. O homem tem de amar o

dever, não porque preserve a vida de seus males, dos quais a Humanidade não

pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu

desenvolvimento.

Page 13: O Dever

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos

estágios superiores da Humanidade.

Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus.

Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a

beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos. – Lázaro.

(Paris, 1863.)

Page 14: O Dever

RENOVANDO ATITUDES – HAMMEDCAP. 4CONTIGO MESMO

Page 15: O Dever

Como decifrar o dever?

De que maneira observar o dever íntimo impresso na

consciência, diante de tantos deveres sociais,

profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõem

caminhos divergentes?

Page 16: O Dever

És uma singularidade.

Para encontrar o teu DEVER não podes perder isto de vista.

Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais

importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer

de tua longa jornada evolutiva.

Page 17: O Dever

Ocupar-se dos deveres alheios distancia-te das próprias responsabilidades; não

concretizas teus ideais e nem deixas que os outros cumpram

com suas funções.

Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante,

mas à intromissão nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir

autonomia e vida própria.

Page 18: O Dever

Assumir deveres dos outros é sabotar os relacionamentos que poderiam ser

prósperos e duradouros.

Por não compreenderes bem teu interior, é que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós

está predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos

ensinamentos e a fazer as mesmas coisas, pois existem inúmeras formas

de viver e de evoluir.

Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.

Page 19: O Dever

Não podemos nos esquecer de que aquele que se compara com os outros

acaba se sentindo elevado ou rebaixado.

Nunca se dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente.

Não se ajusta aos limites onde começa a ameaça à tua felicidade, ou à

felicidade do teu próximo.

Page 20: O Dever

Muitos acreditam que seus deveres são corrigir e reprimir as atitudes

alheias.

Vivem em constantes flutuações existenciais por não saberem esperar o fluxo da vida agir

naturalmente.

Dizem: “Fazemos isso porque só estamos tentando ajudar”, mas no

fundo procuramcontrolar as atitudes alheias.

Page 21: O Dever

Está em nosso dever, redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder nossos sentimentos de outrem ou de

nós mesmos; ter liberdade e segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que escolhemos.

Não “devemos” ser o que nossos pais ou a sociedade querem nos impor ou

definir como melhor.

Precisamos compreender que nossos objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos

outros, particularmente só para eles.

Page 22: O Dever

OBRIGAÇÃO pode ser conceituada como sendo o que deveríamos

fazer para agradar as pessoas, ou para nos enquadrar no que elas

esperam de nós;

já o DEVER é um processo de auscultar a nós mesmos,

descortinando nossa estrada interior, para, logo após,

materializá-la num processo lento e constante.

Page 23: O Dever

Ao decifrarmos nosso real dever, uma sensação de auto realização toma conta de nossa atmosfera

espiritual, e passamos a apreciar os verdadeiros e fundamentais

valores da vida, associados a um prazer inexplicável.

Lembremo-nos da afirmação do espírito Lázaro em “O Evangelho

Segundo o Espiritismo”: “O dever é a obrigação moral, diante de si

mesmo primeiro, e dos outros em seguida”.

Page 24: O Dever

Bibliografia:

- EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. XVII – item 7 - Allan Kardec – Ed. Ide

- RENOVANDO ATITUDES – Cap. 4 – Contigo mesmo - Hammed – Médium: Francisco E. Santo - Ed. Boa Nova

Expositor: Douglas

Page 25: O Dever

Como decifrar o dever?

De que maneira observar o dever íntimo impresso na

consciência, diante de tantos deveres sociais,

profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõem

caminhos divergentes?

Page 26: O Dever

Efetivamente, nasceste e cresceste apenas para ser único no mundo.

Em lugar algum existe alguém igual a tua maneira de ser; portanto, não podes perder de vista essa verdade,

para encontrar o dever que te compete diante da vida.

Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais

importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer

de tua longa jornada evolutiva.

Page 27: O Dever

A preocupação com os deveres alheios provoca teu

distanciamento das próprias responsabilidades, pois não concretizas teus ideais nem

deixas que os outros cumpram com suas funções.

Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante,

mas à intromissão nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir

autonomia e vida própria.

Page 28: O Dever

Assumir deveres dos outros é sabotar os relacionamentos que poderiam ser

prósperos e duradouros.

Por não compreenderes bem teu interior, é que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós

está predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos

ensinamentos e a fazer as mesmas coisas, pois existem inúmeras formas

de viver e de evoluir.

Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.

Page 29: O Dever

Não podemos nos esquecer de que aquele que se compara com os outros

acaba se sentindo elevado ou rebaixado.

Nunca se dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente.

Teus empenhos íntimos deverão ser voltados apenas para tua pessoa, e

nunca deverás tentar acomodar pontos de vista diversos, porque,

além de te perderes, não ajustarás os limites onde começa a ameaça à tua

felicidade, ou à felicidade do teu próximo.

Page 30: O Dever

Muitos acreditam que seus deveres são corrigir e reprimir as atitudes

alheias.

Vivem em constantes flutuações existenciais por não saberem esperar o fluxo da vida agir

naturalmente.

Asseveram sempre que suas obrigações são em “nome da

salvação” e, dessa forma, controlam as coisas ou as forçam

acontecer, quando e como querem.

Dizem: “Fazemos isso porque só estamos tentando ajudar”.

Page 31: O Dever

Forçam eventos, escrevem roteiros, fazem o que for necessário para

garantir que os atores e as cenas tenham o desempenho e o

desenlace que determinaram e acreditam, insistentemente, que

seu dever é salvar almas, não percebendo que só podem salvar a

si próprios.

Page 32: O Dever

Nosso dever é redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder

nossos sentimentos de qualquer pessoa ou de nós mesmos, mas sim ter

liberdade e segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que escolhemos.

Não “devemos” ser o que nossos pais ou a sociedade querem nos impor ou

definir como melhor.

Precisamos compreender que nossos objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos outros, particularmente para eles.

Page 33: O Dever

Obrigação pode ser conceituada como sendo o que deveríamos

fazer para agradar as pessoas, ou para nos enquadrar no que elas

esperam de nós;

já o dever é um processo de auscultar a nós mesmos,

descortinando nossa estrada interior, para, logo após,

materializá-la num processo lento e constante.

Page 34: O Dever

Ao decifrarmos nosso real dever, uma sensação de auto realização toma conta de nossa atmosfera

espiritual, e passamos a apreciar os verdadeiros e fundamentais

valores da vida, associados a um prazer inexplicável.

Lembremo-nos da afirmação do espírito Lázaro em “O Evangelho

Segundo o Espiritismo”: “O dever é a obrigação moral, diante de si

mesmo primeiro, e dos outros em seguida”.