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Cristo Apela à Ressurreição Citações das catequeses do Papa João Paulo II

Parte 4 - Cristo se refere a ressurreição

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E chegamos na quarta parte!

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Page 1: Parte 4 - Cristo se refere a ressurreição

Cristo Apela à Ressurreição

Citações das catequeses do Papa João Paulo II

Page 2: Parte 4 - Cristo se refere a ressurreição

• “História”• “Homem

Histórico”• Após o

pecado original

• Tríplice concupis-cência

• Redenção de Cristo

• “Ressurreição”• “Homem

Escatológico”• Visão beatífica

de Deus “face-a-face”

• Núpcias do Cordeiro”

• Comunhão dos Santos

• “Princípio• “Homem

Original”• Gênesis –

“Paraíso”• Antes do

pecado original

“Períodos Teológicos”

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A Pergunta dos Saduceus

Uns saduceus, os quais dizem não existir ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram:

“Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão e este morrer, deixando a mulher sem filhos, ele deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’.

Havia sete irmãos. O mais velho casou-se com uma mulher e morreu sem deixar descendência. O segundo, então, casou-se com ela e igualmente morreu sem deixar descendência. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete irmãos deixou descendência. Depois de todos, morreu também a mulher.

Na ressurreição, quando ressuscitarem, ela será a esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa?”

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As palavras de CristoJesus respondeu: “Acaso não

estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus?

Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu.

Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó!’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados”.

(Marcos 22, 23-32)

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A Ressurreição

• O matrimônio e a procriação não constituem o futuro escatológico do homem. Na ressurreição perdem, por assim dizer, a sua razão de ser.

• A ressurreição significa um estado completamente novo da própria vida humana.

• Os corpos humanos, recuperados e também renovados na ressurreição, preservarão seu específico caráter masculino ou feminino. (TdC 66)

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A Ressurreição

• O contexto indica claramente que o homem conservará no “outro mundo” a própria natureza humana psicossomática. (TdC 66)

• A “espiritualização” significa não só que o espírito dominará o corpo, mas diria, que ele permeará inteiramente o corpo, e que as forças do espírito permearão as energias do corpo. (TdC 67)

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A Ressurreição

• O estado do homem no “outro mundo” não será apenas um estado de perfeita espiritualização, mas também de fundamental “divinização” da sua humanidade. (TdC 67)

• Esta intimidade com deus em uma perfeita comunhão de pessoas não absolverá a subjetividade pessoal do homem. (TdC 67)

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A Ressurreição e o Significado Esponsal do Corpo

• Nesta “espiritualização” e “divinização”, em que o homem participará na ressurreição, descobrimos – numa dimensão escatológica – as mesmas características que marcam o significado “esponsal” do corpo. (TdC 67)

• Como conseqüência da visão de Deus “face a face”, nascerá nele [no homem] um amor de tal profundidade e força de concentração sobre o próprio Deus, que inundará completamente a sua inteira subjetividade psicossomática. (TdC 68)

• Professamos a fé na “comunhão dos santos” (...) na redescoberta de uma nova e perfeita intersubjetividade de todos (...) O significado “esponsal” de ser um corpo será realizado como um significado que é perfeitamente pessoal e comunitário ao mesmo tempo. (TdC 68-69)

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“Este ‘homem celestial’ – o homem da ressurreição, cujo protótipo é Cristo ressuscitado – não é tanto antítese e negação do ‘homem na terra’ (cujo protótipo é o “primeiro Adão”), mas

sobretudo é a sua consumação e a sua confirmação.

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Celibato: chamado à comunhão

“Quando o chamado à continência ‘pelo Reino dos Céus’ encontra eco na alma humana na condição da temporalidade (...) não é difícil captar nisso uma particular sensibilidade do espírito humano que parece antecipar, já nas condições da

temporalidade, aquilo de que o homem se tornará participante na ressurreição futura.” (TdC 73)

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Alguns discípulos se escandalizam com a doutrina do matrimônio (Mt 19< 10) e chegam a dizer: “Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se.” Jesus Cristo usa este diálogo para ensinar que:“...existem homens

impossibilitados de casar-se [eunucos], porque nasceram

assim; outros foram feitos assim por mão

humana; outros ainda, por causa do reino dos

Céus se fizeram incapazes do

casamento [eunucos].” (Mt 19, 12)

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O Celibato para o reino dos Céus• A Igreja tem a convicção de que estas palavras não expressam um

mandamento que obriga a todos, mas um conselho que diz respeito só a algumas pessoas (TdC 73)

• Essa escolha está conectada à renúncia e também a um determinado esforço espiritual. (TdC 74)

• Essa maneira de existir enquanto ser humano (homem e mulher), aponta para a “virgindade” escatológica do homem ressuscitado, na qual, eu diria, o absoluto e eterno significado esponsal do corpo glorificado será revelado. (TdC 75)

• É sinal de que o corpo, cujo fim não é a morte, tende para a glorificação; é um testemunho entre os homens que antecipa a futura ressurreição. (TdC 73)

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“A divina maternidade de Maria é também, em certo sentido, uma

superabundante revelação daquela fecundidade do espírito

Santo, a que o homem submete o seu espírito, quando livremente

escolhe a continência ‘no corpo’.” (TdC 75)

“O matrimônio de Maria com José, encerra em si, ao mesmo tempo, o mistério da perfeita comunhão

das pessoas, do Homem e da Mulher no pacto conjugal, e ao

mesmo tempo o mistério daquela singular ‘continência’ por amor do

Reino dos Céus .” (TdC 75)

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Celibato e Matrimônio

• A questão da continência para o Reino dos Céus não é colocada em oposição ao matrimônio, nem se baseia num juízo negativo a respeito da sua importância. (TdC 73)

• A superioridade evangélica e autenticidade cristã da virgindade, da continência, é, portanto, ditada pelo motivo do Reino dos Céus. (TdC 77)

• O matrimônio e a continência nem se contrapõem um ao outro, nem dividem a comunidade humana (e cristã) em dois campos (digamos: aqueles que são “perfeitos” por causa da continência e aqueles que são “imperfeitos” ou menos perfeitos por causa da realidade da vida conjugal). (TdC 78)

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Esta renúncia por parte de pessoas individuais, homens e mulheres, é em certo sentido indispensável

para um reconhecimento mais claro do mesmo significado esponsal do corpo em todo o ethos da vida humana e sobretudo no ethos da vida) conjugal. (TdC

81)

O amor esponsal que encontra a sua expressão na continência

“pelo Reino dos Céus”, deve levar, em seu desenvolvimento

normal, à “paternidade” ou “maternidade” no sentido

espiritual (ou seja, precisamente àquela

“fecundidade do espírito santo”, de que já falamos).

(TdC 78)

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Solidão e Comunhão

“Embora permanecendo pela sua natureza um ser “dual”

(isto é, inclinado como homem para a mulher, e

como mulher, para o homem), ele [o celibatário] é capaz de descobrir nesta sua solidão, que nunca deixa de

ser uma dimensão pessoal da natureza dual de cada um,

uma nova e até mesmo mais plena forma de comunhão

intersubjetiva com os outros.” (TdC 77)

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A renúncia ao matrimônio por amor do Reino de Deus coloca em evidência, ao

mesmo tempo, aquele significado [esponsal do corpo] em toda a sua

verdade interior e em toda a sua beleza pessoal. (TdC 81)

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Senhora gloriosa,bem mais do que o sol

brilhais.O Deus que vos criou ao seio amamentais.

O que Eva destruiu, no Filho recriais;

do céu abris a portae os tristes abrigais.

Da luz brilhantes porta, sois pórtico do Rei.

Da Virgem veio a vida. Remidos, bendizei!

Ao Pai e ao Espírito, poder, louvor, vitória,

e ao Filho, que gerastes e vos vestiu de glória.