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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EDINALDO GOMES DA SILVA FILHO COCOMO II

COCOMO II

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Breve síntese sobre o COCOMO II

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Page 1: COCOMO II

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

EDINALDO GOMES DA SILVA FILHO

COCOMO II

SERRA TALHADA

2011

Page 2: COCOMO II

EDINALDO GOMES DA SILVA FILHO

COCOMO II

Resumo apresentado à disciplina de Gerência de Projeto de Software orientado pela Professora MsC. Ellen Poliana.

SERRA TALHADA

2011

Page 3: COCOMO II

COCOMO II

O Construtive Cost Model, ou COCOMO II, surgiu a partir do COCOMO 81 publicado pela primeira vez pelo Dr. Barry Boehm em 1981 na Universidade do Sul da Califórnia.

O COCOMO II é um modelo que permite estimar custo, esforço e programação no planejamento das atividades de desenvolvimento de um novo software. Pode ser utilizado para auxiliar nas seguintes tomadas de decisão: investimentos ou outras decisões financeiras no desenvolvimento de um software, definição do cronograma e orçamento do projeto com base no planejamento e controle, definir estratégias de investimentos mistos para melhorar a capacidade de organização do software e para decidir como implementar uma estratégia de melhoria de processos por exemplo. Possui três submodelos: Composição de Aplicação – mais conveniente para o a fase de prototipação do ciclo de vida inicial em espiral - , Design precoce – quando os requisitos são bem conhecidos e a arquitetura do software foi bem explorada - e pós-arquitetura de modelos – que é o mais detalhado e possui as etapas reais de implementação e manutenção do software; eles abordam as diferentes fases do projeto ou a atividade que está sendo realizada.

Como seus objetivos podemos destacar: ser um modelo de estimativa de ciclo de vida de software eficiente que englobe as práticas de desenvolvimento aperfeiçoadas na última década, criar ferramentas de suporte ao modelo capazes de oferecer melhoramentos ao mesmo e fornecer um framework analítico para avaliar os efeitos da tecnologia com base nos custos para o desenvolvimento do software.

Para utilizar o modelo é necessário primeiro calibrá-lo. Isso consiste em ajustar a variável “A” que representa o percentual de reuso do software, esta atividade possibilita obter a produtividade e atividade de desenvolvimento para um ambiente específico. Feita a calibração é necessário ainda calcular os fatores de escala, que na equação de esforço é representado pelo expoente “b”, cada fator tem um intervalo de níveis de valores que vão desde muito baixo até muito alto, cada um desses níveis possui um peso e seu valor específico é o fator de escala, para ser calculado basta fazer o somatório de todos os fatores do projeto. Feito isso ainda é necessário ainda calcular os multiplicadores de esforço, que é utilizado para ajustar o esforço pessoa/mês e é o peso dos drivers de custo, estes que são utilizados para capturar as características no desenvolvimento de software que afetam o esforço para conclusão do projeto.

Quando efetuamos medições com o COCOMO II ele nos permite determinar custo, esforço ou tempo de um projeto a partir de um modelo de estimativa de tamanho de software, porém os pontos de função são considerados enquanto ainda não foram ajustados, sendo assim este não é o resultado final da estimativa do tamanho do software – na maioria dos casos é difícil determinar com exatidão seu tamanho.

Na prática, quando aplicamos o COCOMO II devemos primeiro calibrá-lo com base em projetos semelhantes, depois aplicar a fórmula para o cálculo do esforço do desenvolvimento – de acordo com o tipo de projeto – e depois aplicar as atividades inerentes ao respectivo submodelo. Abaixo esquema de execução: