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Componentes básicos do computador: configurando a máquina ideal Ernane Rezende de Sá 79 9809-6047 [email protected] Kevin Filipe 79 8826-7503 [email protected] m Everiline Bispo 79 8815-6787 [email protected] Thiago Emanuel 79 8807-4788 Thiago.emanuel@hotmail. com Jorge Araujo 79 9986-8989 Jorge.araujo.kgb@hotmai l.com RESUMO Este trabalho tem como principal objetivo estudar os componentes básicos de um computador, sua evolução e demonstrar de forma detalhada e de fácil entendimento ao usuário a melhor maneira de configurar sua máquina. Para tanto, foram traçados os seguintes objetivos: expor o que é e para que serve o computador, detalhar os componentes e ajudar a escolher a configuração mais adequada às necessidades do usuário. A metodologia usada para este estudo foi o método exploratório, com base em pesquisas bibliográficas e documentais. Palavras-chave: Computador, configuração, componentes. ABSTRACT This work has as main objective to study the basic components of a computer, its evolution and show a detailed and easy to understand the user the best way to configure your machine. For both, were outlined the following objectives: explain what is and what use the computer, detailing the components and help choose the configuration best suited to the needs of the user. The methodology used for this study was the exploratory method, based in bibliographic and documentary research. Keywords: Computer, configuration, components. 1. INTRODUÇÃO Até o século XIX, a palavra computador era utilizada para designar a pessoa que tinha a função de fazer contas e problemas que envolvessem números. A aplicação do termo ao moderno computador só apareceu em 1944, quando o jornal inglês London Times fez uma matéria sobre os equipamentos que no futuro poderiam substituir o esforço humano. Não houve um inventor do computador, mas o aperfeiçoamento de vários aparelhos que deram origem ao que hoje se conhece por computador. Na seção 2 serão apresentados os componentes de maior importância de um computador e em suas subseções suas definições e utilidades. Na seção 3, será visto o estudo de caso, que mostrará ao usuário como configurar sua máquina. Já na seção 4, será apresentada a conclusão do trabalho e por fim, na seção 5 as referências utilizadas.

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Componentes básicos do computador: configurando a máquina ideal

Ernane Rezende de Sá79 9809-6047

[email protected]

Kevin Filipe79 8826-7503

[email protected]

Everiline Bispo79 8815-6787

[email protected]

Thiago Emanuel79 8807-4788

[email protected]

Jorge Araujo79 9986-8989

[email protected]

RESUMO

Este trabalho tem como principal objetivo estudar os componentes básicos de um computador, sua evolução e demonstrar de forma detalhada e de fácil entendimento ao usuário a melhor maneira de configurar sua máquina. Para tanto, foram traçados os seguintes objetivos: expor o que é e para que serve o computador, detalhar os componentes e ajudar a escolher a configuração mais adequada às necessidades do usuário. A metodologia usada para este estudo foi o método exploratório, com base em pesquisas bibliográficas e documentais.

Palavras-chave:

Computador, configuração, componentes.

ABSTRACT

This work has as main objective to study the basic components of a computer, its evolution and show a detailed and easy to understand the user the best way to configure your machine. For both, were outlined the following objectives: explain what is and what use the computer, detailing the components and help choose the configuration best suited to the needs of the user. The methodology used for this study was the exploratory method, based in bibliographic and documentary research.

Keywords:

Computer, configuration, components.

1. INTRODUÇÃO

Até o século XIX, a palavra computador era utilizada para designar a pessoa que tinha a função de fazer contas e problemas que envolvessem números. A aplicação do termo ao moderno computador só apareceu em 1944, quando o jornal inglês London Times fez uma matéria sobre os equipamentos que no futuro poderiam substituir o esforço humano. Não houve um inventor do computador, mas o aperfeiçoamento de vários

aparelhos que deram origem ao que hoje se conhece por computador.

Na seção 2 serão apresentados os componentes de maior importância de um computador e em suas subseções suas definições e utilidades. Na seção 3, será visto o estudo de caso, que mostrará ao usuário como configurar sua máquina. Já na seção 4, será apresentada a conclusão do trabalho e por fim, na seção 5 as referências utilizadas.

1.1 A história do computadorEm 1854 o matemático inglês George Boole descreve o seu sistema de raciocínio lógico (base para a programação de computador), onde as variáveis assumem apenas valores 0 e 1. A lógica booleana foi usada na implementação dos circuitos elétricos internos a partir do século XX.

Em 1945 surgiu, na Universidade da Pennsilvânia, o primeiro computador eletrônico, o Eniac – Eletrical Numerical Integrator and Calculator. Com mais de 18 mil válvulas e pesando cerca de 30 toneladas, ele dispendia o equivalente a 200 quilowatts de calor. Sua manutenção era complicada, pois esquentava rapidamente e era obrigado a usar custosos sistemas de refrigeração. As válvulas começavam a queimar em dois minutos depois de o Eniac ser ligado.

Em 1947, um grupo de Standford inventou o transistor. Usando semicondutores, os transistores poderiam substituir as válvulas, sendo menores, mais rápidos e mais duradouros. Além de não esquentarem tanto nem consumirem tanta energia.

1.2 Evolução

1.2.1 Gerações de computadores

Os computadores de primeira geração (1945-1959) usavam válvulas eletrônicas, quilômetros de fios, eram lentos, enormes e esquentavam muito.

A segunda geração (1959-1964) substituiu as válvulas eletrônicas por transistores e os fios de ligação por circuitos

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impressos. Isso tornou os computadores mais rápidos, menores e de custo mais baixo.

A terceira geração de computadores (1964-1970) foi construída com circuitos integrados, proporcionando maior compactação, redução dos custos e velocidade de processamento da ordem de micro segundos. Tem início a utilização de avançados sistemas operacionais.

A quarta geração, de 1970 até hoje, é caracterizada por um aperfeiçoamento da tecnologia já existente, proporcionando uma otimização da máquina para os problemas do usuário, maior grau de miniaturização, confiabilidade e velocidade maior, já da ordem de nanosegundos (bilionésima parte do segundo).

2. CONCEITOS/TECNOLOGIAS

Nessa seção será dada a definição e a utilidade de cada componente básico de um PC.

2.1 Memória

Sabemos que a palavra Memória se traduz pela capacidade de Organizar, Manipular e Controlar informações. Quando se fala em memórias de computador, essa definição não sofre muitas mudanças.

2.1.1 Tipos De Memórias

Em Computação, existem basicamente dois tipos de memórias:

-RAM (Random Acces Memory – Memória de Acesso Aleatório);

-ROM (Read Only Memory – Memória Somente Leitura);

2.1.1.1 Memória ROM

As memórias ROM tem como principal característica o “armazenamento” de dados que não serão perdidos após desligar ou reiniciar o Computador. Atualmente As Memórias ROM mais utilizadas são do Tipo flash EEPROM (Memória Somente de Leitura Programável Apagável Eletricamente, que pode ser apagada com uma carga elétrica e posteriormente reprogramada).Nesse tipo de memória, os dados podem ser inscritos de fabrica ou não, podem se atualizados via Sistema Operacional (Softwares) e, em casos mais atuais, reiniciados pela própria placa-Mãe.

2.1.1.2 Memória RAM

Já as Memórias RAM, possuem a capacidade de “armazenamento” (temporário) de dados que serão lidos ou processados. A Principal característica dessas memórias é que elas são voláteis, ou seja, após a desligar ou reiniciar o computador, elas perdem os dados que estão “armazenados”.

Esse tipo de memória sofreu varias evoluções e adaptações, para acompanhar o processo de modernização e tecnologia (novos componentes cada vez mais potentes e mais rápidos que eram lançados). Inicialmente, pode-se considerar que existiam dois tipos De memórias RAM:

SRAM – memória de Acesso Aleatório Estático.

DRAM – Memória de Acesso Aleatório Dinâmico.

No primeiro caso, que custava mais caro, Essas memórias eram mais velozes, e armazenavam mais dados por vez, porem maiores fisicamente. Enquanto no segundo, eram Memórias mais lentas, porem de preço acessível e menor fisicamente, por isso esse tipo de memória se tornou padrão para Memória RAM dos Computadores.

Com o crescente ramo tecnológico, novos tipos de memórias foram criadas. Hoje, por exemplo, as Memórias DDR- SDRAM são classificadas da seguinte forma:

SDRAM- (Memória de Acesso Aleatório Dinâmico Síncrono, que é capaz de acompanhar a velocidade de seu barramento, uma evolução das memórias DRAM).

DDR- (Taxa de Transferência Dobrada, que conseguem transferir duas vezes mais que as memórias antecessoras, SDR.).

Por exemplo: DDR 400 MHz.

Atualmente As Memórias RAM para computador, chegam Até DDR3 e possuem uma velocidade de transferência de até 12800 Mb/s, o que garante um maior desempenho para na maquina em conjunto com outros componentes.

2.1.2 Tecnologias e Módulos

Aparentemente não notamos muita diferença em relação a esses dois assuntos, qeu na verdade, possuem definições e aplicações bem distintas.

2.1.2.1 Tecnologia

Simplificando, a tecnologia se refere ao soquete que será encaixado (soldado) nos módulos, qual é o tipo deste soquete, que especificamente, trata-se da memória em si. Na maioria das vezes, este soquete, que é a própria memória, é de cor preta.

Exemplo: SDRAM, DDR-SDRAM, DDR2-SDRAM, etc.

2.1.2.2 Módulos

Enquanto o Módulo se refere ao lugar que serão encaixados (soldados) os soquetes de memória. Esse modulo é mais conhecido como “pente”. E é esse “pente” tambem possui os contatos para o encaixe na placa mãe.

Exemplo: DIMM, SIMM, etc.

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2.1.3 Dual Channel

As memórias RAM hoje já possuem uma velocidade de transferência bastante razoável, porem para obter um desempenho maior foi lançado há algum tempo, o modelo de memórias Dual Channel, que se trata de dobrar a velocidade de transferência teórica da memória, permitindo a troca de mais dados. Esse processo não modifica nenhuma das outras características da memória (Freqüência, latência, etc.), apenas dobra a taxa de transferência, como foi citado acima.

Por exemplo: DDR – Taxa de Transferência

400 Mhz 3200 Mb/S (Sem Dual Channel)

400 Mhz 6400 Mb/S (Com Dual Channel)

Deve ser levado em consideração que o aumento em 100% da taxa de transferência teórica da memória, não significa que o Computador vai melhorar 100% no seu desempenho, na verdade essa melhoria não passa dos 10% a 15%.

2.1.2.3.1 Configuração compatível com Dual Channel;

Para utilizar o Dual Channel você deve possuir os seguintes itens:

-Sua Placa-Mãe deve suportar a tecnologia;

-Em Placa-Mãe Intel o Chipset Norte deve também ter suporte a Dual Channel;

-Em Placa-Mãe AMD O processador deve ter suporte a Dual Channel.

- Possuir Dois módulos de memória Idênticos (Testes comprovaram que essa opção não deve ser seguida a risca, pois mesmo utilizando memórias de diferentes capacidades, modelos e freqüência é possível habilitar o Modo Dual.).

2.2 Placa-mãe

A placa-mãe é uma a peça responsável por interligar os dispositivos de input e output, ou seja, de entrada e de saída de dados.

Existem 3 tipos de placas-mãe: AT,ATX e a variação micro ATX.[5]

O modelo mais antigo é o AT que tem como característica o menor porte em relação as placas ATX, porém, devido ao seu

menor porte fazia com que alguns componentes ficassem amontoados dificultando a passagem do ar dentro do gabinete.Para resolver os problemas anteriores criou-se o padrão ATX, este sendo de maior tamanho, permite que os componentes fiquem mais organizados dentro do gabinete, fazendo com que a temperatura do PC se mantenha equilibrada.

Sendo uma variação dos dois modelos de placa citados anteriormente, o padrão micro ATX consiste em basicamente uma placa ATX com o tamanho de uma placa AT.

Foi graças ao avanço das placas-mãe que hoje em dia se pode desligar o PC via software, novidade marcante na placa-mãe ATX,evitando que o usuário tenha que esperar o sistema operacional finalizar para poder desligar seu micro fisicamente, ou seja, desligar a fonte de alimentação.

2.2.1 Componentes da placa-mãe

Independente do formato ou modelo, encontramos basicamente sempre os mesmos componentes numa placa-mãe. Temos: Slots Pci,Agp,placas de vídeo,modems,soquetes para o encaixe de memória,fonte de alimentação,Bios ,Chipset, entre outros.

2.2.2 Chipset

O chipset é o componente mais importante da placa-mãe, é ele quem comanda todo fluxo de dados entre o processador e, as memórias e os demais componentes.

Ele é composto internamente de vários outros pequenos chips,um para cada função que ele executa, daí o nome chipset, a palavra Set significa conjunto.

O chipset também determina quais freqüências de barramento a placa-mãe irá suportar, e conseqüentemente, quais processadores poderão ser usados.

Com o lançamento do barramento PCI um novo conceito pôde ser empregado: a utilização de pontes. Era através do barramento PCI que essas “pontes” se comunicavam, estas ficaram conhecidas com ponte norte e ponte sul.

2.2.3 Northbridge

O chip ponte norte conhecido também como Memory controller hub, é conectado diretamente ao processador e suas funções são: controlar memória, barramento AGP, barramento PCI Express e serve de interface para transferência de dados com a ponte sul.No inicio, o barramento utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o barramento PCI.

No entanto, devido a sua limitação na transferência de dados, o barramento PCI foi posteriormente substituído por um barramento dedicado.

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2.2.4 Southbridge

Também conhecida como “input/output controller hub” a ponte sul desempenha a função de controlar os dispositivos on-board de entrada e saída tais como: discos rígidos, portas USB, som, rede, barramento PCI, barramento Isa, relógio de tempo real, memória de configuração e dispositivos antigos como controladores de interrupção e de DMA.

2.2.5 BIOS

A palavra propriamente dita significa Basic Input Output System, em português “sistema básico de entrada e saída”. O BIOS é responsável de reconhecer os dispositivos de hardware instalados , dar o boot, e prover informações básicas para o funcionamento do micro.

Muitos dos recursos do BIOS podem ser configurados através de um pequeno programa, chamado de SETUP.

2.2.6 Barramentos

São portas através das quais o processador pode comunicar-se com os demais componentes do micro.

2.2.6.1 Barramento ISA(Industry stantard architeture)

O barramento ISA era muito utilizado para funcionar dispositivos que não requeriam de muita velocidade de transferência como modems e placas de som.

Existiam o barramento ISA de 8 bits e de 16 bits ambos trabalhavam a uma freqüência de 8 MHz. Hoje em dia esse barramento está presente apenas nos livros de informática já que esse dispositivo se tornou obsoleto devido a criação de barramentos mais eficazes.

2.2.6.2 Barramento PCI

O barramento PCI foi criado pela Intel em meados dos anos 90.Esse barramento tem como característica a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz, ou seja, esse barramento se tornou capaz de transferir dados a uma taxa de até 132 Mb por segundo.

Outra característica que marcou foi a sua compatibilidade com o recurso chamado Plug and Play, esse recurso é capaz de reconhecer automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI.

2.2.6.3 Barramento AGP

Esse barramento foi criado para atender as necessidades das placas de vídeo quanto a transferência de dados. O AGP tem como principal característica a maior capacidade em relação ao barramento PCI, enquanto ele transfere dados a um clock de 66MHz o seu antecessor,PCI, se limita a um clock de 33 MHz.

2.2.7 USB

A sigla USB é a abreviação de Universal Serial Bus.Graças a ela pode-se hoje em dia trocar dados com o computador de forma simples como por exemplo transferir fatos de uma câmera digital para a memória de um computador.

Atualmente o padrão mais utilizado é o USB 2.0 que é capaz de transferir dados a uma velocidade de 480 Mbps, o equivalente a 60 MB por segundo,mas um novo padrão está chegando no mercado: o USB 3.0. Ele é capaz de transferir dados a 4,8 Gbps, cerca de 600 MB por segundo, além de permitir a transferência simultânea de dados, ou seja, será possível enviar e receber um arquivo ao mesmo tempo.

2.2.8 Disco Rígido

A palavra HD deriva do inglês "Hard disk", o termo winchester também era muito popular pra designar o termo HD devido ao modelo 3340 lançado pela IBM em 1973, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30).

Os discos rigidos foram criados originalmente para serem usados em computadores em geral. Mas no século 21 as aplicações para esse tipo de disco foram expandidas e agora são usados em câmeras filmadoras, tocadores de música como Ipod, mp3 player, PDAs, videogames, e em celulares.

2.2.9 HD IDE

Abreviação de Intelligent Drive Electronics ou também Integrated Drive Electronics.A interface IDE é uma interface para drives de armazenamento onde o controlador está integrado no disco rígido ou nos drives de cd. É um termo genérico, onde é coberto com mais tecnologia pelo ATA.

2.2.9.1 HD SATA

Abreviação de S-ATA que quer dizer Serial ATA, uma evolução do PATA. É um link serial, e o cabo SATA cria uma conexão ponto a ponto entre os dispositivos, no caso, mobo e hd. A taxa inicial de transferência é de 150MBps, daí o nome de SATA 150. Uma das vantagens é o cabo de dados (cabo serial) de dimensão super reduzida em relação aos antigos cabos para ATA.Cabos ATA podem ter extensão de até 40cm enquanto os cabos seriais (cabos de dados SATA) podem ter até um metro de comprimento. A tensão do sinal caiu de 5.0 volts para apenas

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0.7 volts no SATA. Com isso, os controladores poderão ser menores, além de menor consumo de energia e menor dissipação de calor.

2.2.10 Sistema de arquivos

2.2.10.1 FAT (File Alocation Table)

A função da FAT é servir como um índice, armazenando informações sobre cada cluster do disco. Através da FAT, o sistema operacional sabe se uma determinada área do disco está ocupada ou livre, e pode localizar qualquer arquivo armazenado.

2.2.10.2 FAT16

O sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS chama-se FAT-16. Neste sistema existe uma Tabela de Alocação de Arquivos (File Allocation Table, FAT) que na verdade é um mapa de utilização do disco. A FAT mapeia a utilização do espaço do disco, ou seja, graças a ela o sistema operacional é capaz de saber onde exatamente no disco um determinado arquivo está armazenado.O sistema FAT 16 é o sistema mais antigo, ele adota 16 bits quanto a forma de endereçamento no HD, e permite armazenar no máximo 65526 clusters. O que seria esses clusters? é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e que pode ser formado por vários setores.

2.2.10.3 FAT 32

O sistema de arquivos FAT 16 (File Allocation Table 16) não suporta partições maiores do que 2 GB. Já o FAT 32 (File Allocation Table 32) suporta partições de até 32 GB. Outra limitação do FAT 32 está no tamanho máximo dos arquivos que não pode ultrapassar 4 GB menos 1 byte. Essas duas limitações, especialmente a última, motivaram a Microsoft a desenvolver o formato NTFS que permite partições muito maiores e tamanhos de arquivo mais adequado ao uso de mídia e sistemas maiores. Mesmo assim o sistema FAT 32 resultou em uma mudança significativa em relação ao FAT 16 devido ao melhor aproveito das informações evitando desperdício.

2.2.10.4 NTFS

O sistema NTFS foi criado para substituir o FAT32 devido ao seu maior nível de armazenamento, melhoria no sistema de organização dos arquivos evitando ( mais ainda do que o sistema FAT32) o desperdício de dados, sem contar na melhor segurança e recuperação de dados.Existem inúmeras partições, porém o Windows utiliza apenas FAT32 e NTFS, sendo a segunda muito mais confiável.NTFS permite Ficheiros com mais de 4GB ao contrario do FAT32 que tem o limite de 4GB para um só ficheiro.

2.3 Processadores

2.3.1 A história dos processadores

Segundo Gordon Moore, co-fundador da Intel e autor da lei que leva seu nome, os novos processadores Nehalem da Intel representam o maior avanço na tecnologia aplicada a transistores desde a década de 60. Estes processadores, com um tamanho menor que o da unha de um dedo, são o resultado de um avanço tecnológico que começou há alguns anos atrás com computadores maiores e de menor capacidade.

Com a introdução de materiais totalmente novos, como os circuitos baseados em Háfnio,alcançaram uma redução de até 30% na perda de energia em comparação aos processadores de gerações anteriores.

Os últimos avanços da Intel em tecnologia de processadores conseguiram aumentar ao máximo seu rendimento, reduzir seu tamanho e o seu consumo de energia. Mais nem sempre foi assim, já que nos primórdios da era da informática os computadores eram, na verdade, grandes máquinas capazes apenas de realizar alguns poucos cálculos matemáticos.

Durante as décadas de 50 e 60 gerou-se outro grande avanço: os computadores deixaram de funcionar á base de tubos a vácuo e começaram a utilizar circuitos transistores.Os transistores são pequenos interruptores de transmissão elétrica. O desenvolvimento de circuitos integrados permitiu, em 1971, o aparecimento do primeiro microprocessador, o 4004 da Intel,que continha 2000 transistores.

2.3.2 Evolução histórica dos processadores

1937

Aparece o primeiro

microprocessador, o 4004 da

Intel, com 2000 transistores.

1947

Introdução dos

transistores

1971

Lançamento do processador

8088 da Intel, o primeiro

com 16 bits.

1981

Processador Intel 286,

com 139.000 transistores

1982

Surgimento do Intel 386, o

primeiro que permitiu a

execução de múltiplas tarefas.

1985

O triplo de transistores, com o

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Processador Intel Pentium® III

1999

Primeiros processadores de

90nm fabricados com Silício

2001

Processador Intel

Core™2 Duo,

fabricado em 65nm

2006

ENIAC (Electronic Numerical

Integrator Computer), primeiro

sem processos analógicos

1946

Lançamento do Processador

Intel Pentium com 3 milhões

de transistores

1991

Primeiro processador

multicore do mercado: o

Intel Pentium D

2005

Lançamento do Intel Core™2

Quad, primeiro processador

com quatro núcleos

2007

A era dos 45nm

Em 1981 apareceu o processador 8088 da Intel. O mesmo era de 16 bits, trabalhava com um máximo de 10MHz e dispunha de 29.000 transistores. Um ano depois, o processador Intel 286, que contava com 39.000 transistores, foi lançado no mercado.

A Intel desenvolveu em 1985 um processador que dispunha de 287.000 transistores, ou seja, cem vezes mais que o processador 4004 de quinze anos atrás: era o Intel 386, que com seus 32 bits foi o primeiro que permitiu a execução de tarefas múltiplas.

O Processador Intel Pentium foi lançado em 1991. Ocupava uma superfície de 0.8 micron e continha 3 milhões de transistores. Oito anos depois a quantidade de transistores passou a ser três vezes maior (9.5 milhões) com o Processador Intel Pentium III.

No começo do novo milênio, a Intel encontrava-se desenvolvendo processadores de 90nm que ofereciam um maior desempenho e um menor consumo de energia. Foram os primeiros

processadores fabricados com Silício.

Em 2005 surgiu o primeiro processador multicore do mercado: o Intel Pentium D. Foi o

começo da tecnologia Dual-Core em microprocessadores, que um ano depois levou ao

desenvolvimento do processador Intel Core™2 Duo. Seu processo de fabricação de 65nm permitiu que se chegasse a dispor de até 290 milhões de transistores.

Os avanços na tecnologia multicore continuaram seu curso e os processadores de quatro núcleos Intel Core™2 Quad fizeram sua aparição em 2007. Desta forma, a liderança da Intel novamente traduziu-se em um maior desempenho para o usuário, que agora pode aproveitar ao máximo a experiência multimídia.

Finalmente, chegou a era dos 45nm em 2008, conhecidos sob o código de Nehalem. Os menores processadores do mundo, que usam o Háfnio como componente, foram implementados no desenvolvimento do Intel Core™ 2 Duo, Intel Core™2 Quad, Intel Xeon e também na linha mais recente de processadores, Intel Atom™, que representa a maior inovação dentro da eletrônica nos últimos 40 anos.

As inovações na arquitetura da informática permitiram que um poder muito maior que o daquele enorme colosso ENIAC aparecesse em um microchip menor que a ponta de um dedo. Assim, os Processadores Intel de 45nm são a nova era dentro do avanço tecnológico no qual a Intel continua fazendo história.

2.4 Periféricos

Os computadores são ferramentas essenciais em quase todos os campos de nossas vidas, tendo sido integradas a ela para poder transformar tarefas complexas em tarefas mais fáceis de serem executadas, agilizar processos e também como ferramenta para diversão.

Porém, qual seria a utilidade do computador se não fossem os periféricos?

Sem os periféricos os computadores não seriam úteis, pois não teriam como se comunicar com os usuários.

Então, o que são periféricos?

Periférico é tudo aquilo que não é central.

E quem é o centro?

A CPU (unidade central de processamento).

Então, tudo aquilo que se conecta à CPU, ou num sentido mais amplo, ao computador pode ser chamado de periférico.

Entende-se como periféricos os dispositivos eletrônicos que, conectados ao computador tem a capacidade de receber ou enviar informações para o usuário/CPU, ou seja, é a forma de o usuário se comunicar com o computador e o computador responder ao estímulo do usuário.

2.4.1 - Tipos de periféricos

Os periféricos servem para que possamos interagir com a máquina, sendo informando os dados (periféricos de entrada) ou obtendo uma resposta do que foi processado pela CPU (periféricos de saída).

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Os periféricos são formados por 3 grupos:

Periféricos de entrada

Os que recebem as informações do usuário e a enviam para processamento.

A forma mais comum de entrada de dados é pelo teclado, porém também é feita através do mouse, do scanner e caneta ótica.

Teclado

O funcionamento do teclado se dá através de uma placa eletrônica localizada embaixo das teclas que consta de um “microcontrolador”.Quando se pressiona a tecla se gera um código de ativação e quando a mesma é solta gera-se outro código chamado de repouso.Então o microcontrolador do teclado traduz esse toque do usuário para o código ASCII, que é o código que será utilizado pela máquina.

Mouse

O mouse é uma pequena peça deslizante que serve para movimentar o cursor na tela, servindo para selecionar um objeto da tela com um clique simples ,abrir ou executar um comando com duplo clique,arrastar um objeto ou apenas se movimentar pela tela.

Já nos computadores portáteis (notebooks)eles são substituídos pelo Touchpad,um dispositivo sensível ao toque que utiliza coordenadas X e Y para determinar onde o toque do dedo do usuário teve início e assim transferi isso para o ponteiro,fazendo com que ele se movimente pela tela.

Periféricos de saída

Os que recebem os dados já processados e informam ao usuário o resultado do processamento.

Já as formas mais comuns de saída são utilizando monitor, impressora, caixas de som, data show, dentre outros.

Monitor

Atualmente os monitores de tubo de raios de catódicos, ou simplesmente CRT estão sendo substituídos pelos de LCD(tela de cristal líquido),em parte pelo menor espaço que ocupa ,como também pela resolução que se tem numa de LCD e o peso do equipamento.No monitor podemos ver as informações do sistema operacional assim como os programas que estão sendo executados.O que define uma qualidade superior ou inferior de imagem é a quantidade de pixels que aparece na tela simultaneamente ,a taxa de atualização da imagem, a área útil do monitor, além do tamanho do ponto.

Impressora

A impressora é um dispositivo que serve para imprimir, geralmente em papel, imagens e textos.Dependendo da impressão ,a impressora pode ser classificada como matricial ,jato de tinta ou laser.

A qualidade da impressão é medida em dpi(pontos por polegada).Uma impressão realizada com qualidade de 300 dpi é

considerada de baixa qualidade ,uma de qualidade normal realiza uma impressão de 600 dpi,porém profissionais gráficos imprimem com qualidade que pode chegar a até 2.400 dpi.Além da qualidade observa-se também a velocidade da impressão ,que geralmente é medida em páginas por minuto, podendo ser também medida por caracteres por segundo e até mesmo linhas por minuto.Antigamente as impressoras eram conectadas aos computadores por portas paralelas ou seriais ,sendo que atualmente boa parte se conecta utilizando tecnologia USB e algumas ainda tem a opção de conexão através de rede,utilizando cabo com conector RJ-45 ou até mesmo rede sem fio.

Periféricos mistos

E os que podem fazer tanto a função de entrada dos dados como a função de saída.

Já as formas mais comuns de periféricos mistos são gravadores/leitores de CD/DVD, pen drive, monitores touchscreen e HUB.

Pen drive

USB flash driver ou chaveiro de memória é um dispositivopara armazenamento que geralmente utiliza memória flash e que possui uma ligação USB,permitindo a sua conexão com o computador.Memória flash é uma memória cujos chips são parecidos com a memória RAM,permitindo que vários endereços sejam apagados ou escritos ao mesmo tempo,porém ao contrário da memória RAM convencional ,a memória flash preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.

3. ESTUDO DE CASO: CONFIGURE SUA MÁQUINA.

Quando se fala de configuração de computadores não se pode sugerir uma determinada configuração sem o conhecimento da atividade que vai ser realizada. Sendo assim, analisa-se para que finalidade o usuário vai usar o computador e sugere-se sua configuração. Pode-se dividir os usuários em grupos visando uma sugestão mais fácil da configuração.

A seguir encontram-se alguns grupos de usuários e as configurações recomendadas a cada tipo.

3.1 Usuário convencional

São os usuários que querem o computador para realizar atividades básicas como acessar e-mail, navegar na internet, trabalhos escolares. Nada que necessite de uma máquina potente, então para este tipo de usuário recomenda-se uma maquina simples, com:

Monitor LCD 15’’

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Processador Core Duo 1.73Ghz

Memória DDR2 1 Gb

HD 80 Gb

Placa-Mãe GigaByte ou superior

Gravador de DVD

Caixas de som

Teclado e mouse óptico

3.2 Voltado para jogos

Já para os que gostam de jogar, o nível de processamento deve ser superior ao do usuário convencional, deve-se ter placa de vídeo dedicada e maior quantidade de memória. Então, recomenda-se:

Monitor LCD 19”

Processador Core i7 940 LGA 1366 2.93 GHz/Core 2 Quad Q9550 LGA775(levando-se em conta o sistema operacional)

Memória DDR3 1033 Mhz

HD 500 GB SATA

Placa-Mãe ASUS P6T Deluxe LGA 1366 Intel X58 i7/ASUS P5N-T Deluxe LGA 775 Tri-SLI

Placa de vídeo ATI Radeon HD4870 512Mb GDDR5/nVidia GeFORCEn9800GT 512 MB

Gravador de DVD

Caixa de som

Teclado e mouse óptico

3.3 Profissional

Já os profissionais que necessitam do computador para trabalhar, não poderão ter uma máquina básica como o usuário convencional, porém não necessitarão de uma máquina equivalente à voltada para jogos. Recomenda-se então uma configuração que fica no meio termo, sendo esta:

Monitor LCD 22”

ProcessadorCore 2 Duo E6600

Memória 4GB Corsair XMS2 Dual Channel DDR2

HD Seagate 250GB SATA

Placa-Mãe Asus Sriker Extreme

Placa de vídeo XFX nVidia 8800GTS 320Mb

Gravador de DVD

Caixa de som

Teclado e mouse óptico

4. Conclusão

Concluímos que existem vários tipos de configurações para diversas finalidades diferentes, sendo necessário ter um bom conhecimento dos componentes do computador para um dimensionamento adequado à finalidade a que se destina. Desta forma, com este trabalho procuramos esclarecer os leitores do que é necessário para poder montar uma boa máquina, sem subdimensionar o equipamento ou gastar muito dinheiro sem necessidade.

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]http://www.guiadohardware.net/tutoriais/memoria-ram/

[2]http://www.guiadohardware.net/tutoriais/memoria-flash/

[3]http://forum.clubedohardware.com.br/1gb-ddr2-533/660563 [4]www.monografias.com/trabajos34/dispositivos-perifericos/dispositivos-perifericos.shtml

[5]www.suprides.pt/comoescolheroseupc.php

[6]www.mailxmail.com/curso-problemas-teclado/como-funciona-teclado

[7]www.alegsa.com.ar/Dic/memoria%20usb.php

[8]O que são exatamente periféricos?

http://parceiro.buscape.com.br/guia-de-compra- de-outros-perifericos.html#ancora01

[9]www.ufpa.br/dicas/mic/mic-e-s.htm

[10]Dispositivos periféricos de entrada y salida de un computador

[10]www.monografias.com/trabajos34/dispositivos-perifericos/dispositivos-perifericos.shtml

[11]http://www.guiadohardware.net/termos/r.html#rom

[12]Morimoto,Carlos Eduardo. Hardware,O guia definitivo, 2007.

[13]http://pt.wikipedia.org/wiki/FAT_(sistema_de_ficheiros)