Upload
eb23ja
View
2.498
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Citation preview
-Este trabalho foi proposto no âmbito da disciplina de História com a professora Isabel Lima, e que trabalho nos vai ser útil para nós aprendemos mais sobre a vida do operário no século XIX ( as suas condições de vida ) e sobre o contrataste e antagonismos sociais.
1-.................................Identificar contrastes e antagonismos sociais;2-.................................Identificar as grandes transformações operadas no sistema de produção com a Revolução Industrial;3-.................................Conhecer as novas relações de produção;4-.................................Caracterizar a vida do operário no século XIX/ Trabalho Infantil;
1 CONTRASTES E ANTAGONISMOS SOCIAIS NO LIMIAR DO SÉC. XX
-No século XIX, em resultado das revoluções industriais e das revoluções liberais, acaba a sociedade do Antigo Regime (sociedade de ordens) e surge uma nova sociedade - a sociedade de classes. Agora, a posição social das pessoas já não é determinada pelo nascimento (como no Antigo Regime), mas, sim, por aquilo que produz e os bens que possui.SOCIEDADE DE CLASSES A burguesia (em ascensão desde os finais do Antigo Regime) passou a ocupar o principal lugar nessa sociedade, substituindo a nobreza e o clero. Na nova sociedade distinguia-se a posição da alta burguesia, possuidora de capital, fábricas, firmas comerciais, bancos, etc., da dos operários e rurais que constituíam o proletariado.
A revolução industrial-O conceito de Revolução Industrial apenas recentemente foi, pela obra de historiadorescontemporâneos, desligado da ideia de que teria sido uma mudança imprevista, fortuita, quase"milagrosa" para contornos mais reais.O primeiro ponto a ser desfeito foi a ideia simplista duma mudança radical e de ruptura brusca comas fases anteriores. Podemos sim, e apenas, falar de um acelerar na evolução da industriaparticularmente no caso da Inglaterra, por toda uma serie de pequenas “revoluções” tais como a“Revolução Demográfica”, “Revolução Agrícola”, “Revolução dos Transportes”.
2
As grandes transformações operadas no sistema de produção com a Revolução Industrial
Revolução Demográfica: Durante o fim do século XVII e todo o século XVIII assistiu-se a um aumento da população sobretudo na Inglaterra, o chamado surto demográfico Inglês; devido às melhores condições de higiene, à utilização de roupa interior, a uma melhor nutrição; e implementação de uma medicina preventiva e curativa; neste século podemos assistir ao aumento da taxa de Natalidade e à diminuição em flecha da taxa de Mortalidade o que originou o aumento da população, logo a multiplicação dos produtores e dos consumidores, a proliferação do sectorsecundário.
O aumento da taxa de Natalidade deve-se sobretudo ao aumento da taxa de nupcialidade,pois, a idade média do casamento em Inglaterra passa dos 27 anos para os 23 anos e um séculomais tarde passa para os 20 anos. A isto podemos também acrescentar a evolução da medicina e farmácia não sendo como as conhecemos hoje. O crescimento demográfico tem muito a ver com o crescimento económico pois para além dos casamentos serem mais cedo, também as pessoas passam a ter maior poder de compra e a procurar bens industriais, pois os salários passaram a ser mais elevados, e mais estáveis assim como o próprio trabalho, e passaram a estar mais bem alimentadas o que contribuiu sem duvida para a redução da taxa de Mortalidade.
3
-Todos estes progressos técnicos provocaram muitas alterações no regime de produção. A manufactura (trabalho manual) foi substituída pela maquinofactura (produção com recurso á máquina).As oficinas foram gradualmente substituídas pelas fábricas e o artesão especializado deu lugar ao operário que não precisava de quaisquer qualificações. Houve, por isso, uma desvalorização do trabalho, que se tornou repetitivo e mecanizado. As mulheres e as crianças eram utilizadas como mão-de-obra mais barata.As condições de trabalho e de vida degradaram-se pois muitas famílias iam viver para junto das fábricas, em pequenas casas, sem condições de habitabilidade nem de higiene. As cidades, que não estavam preparadas para receber tantas pessoas, tornaram-se sujas, desordenadas e poluídas, sendo frequente a propagação de doenças.
As novas relações de produção
4A vida do operário no século XIX/ Trabalho
Infantil-A situação dos camponeses e dos operários era diferente da dos demais estratos sociais. Os camponeses, sujeitos às crises agrícolas e à decadência das indústrias rurais, levavam uma existência difícil. -Nos centros industriais, a vida dos operários era igualmente difícil: - o horário de trabalho era longo (em regra de 12 a 14 horas); - o trabalho era mal pago (salários baixos), recorrendo-se, por ser mais barato, à mão-de-obra feminina e infantil; - a segurança nos locais de trabalho (fábricas, minas) era muito fraca, o que originava frequentes acidentes (máquinas, explosões, inundações das minas); - as habitações dos operários eram deficientes e acanhadas.