1 "Uma Velha Dama indigna" e "Socorro!" Venceram no FÍF

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LACERDA QUER FORÇAR ATELEGRAMAS na Página 6

Paquistão PropõeONU na Caxemira

ANO XV

PRISÃO PARA SUBVERTER O PAÍS (PÁG. 4)RAMAS na Página 6

Wpinas: VulcãoLiquida Populações

mm «em m7Rio de Janeiro, Quirla-Felra, 29 de Setembro de 1965 V 1.640

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IGREJA AOS FIÉIS: CADAQUAL VOTE COMO QUISERA BALEIAARPOADA sftjlsll ¦' "r-^ma^^Ê

Fascinado Por Fidel CastroDANTON JOBIM

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Carlos Lacerda está procurando radicalizarao máximo a campanha na Guanabara. Acusa aOposição de agitar os espíritos, de mãos dadascom os comunistas e os "corruptos", mas e éleo agitador-mor, que não se contenta em fazer

agitação para ganhar votos: procura arrastar as ForçasArmadas para a arena política, montando, uma vez mais,o seu golpezinho particular.

É incrível que as autoridades eleitorais permitamque o Governador da Guanabara, abusivamente empe-nhado na luta em favor de uma das facções, viole osprazos para a propaganda eleitoral na TV. Sobretudoquando, a pretexto de inaugurações, insulta e caluniao candidato da Oposição em comícios televisionados.

O Procurador Ademar Vidal já tirou do ar um doscandidatos porque disse umas verdades cruas sóbre oGovernador. Mas não tira do ar o Governador quandoéle injuria seus adversários para recomendar, inclusiveatravés de ameaças aos eleitores, o candidato da UDN.

Isto não nos assusta. Em nossa modesta opinião,e Sr. Lacerda está-se afundando rapidamente ao darrabanadas e pinotes como uma baleia arpoada. Chega-rá às urnas com a língua de fora e com alguns votoso menos dos que tinha obtido para seu recomendado.

O Governador, sem dúvida, é um homem inteligen-te. Mas é um ciclotímico e perdeu a cabeça, o que émuito comum no seu tipo de inteligência, a qual racio-cina brilhantemente à base dc premissas imaginosas.Desabou o castelo de cartas que construíra e julgava,como visionário, inabalável. Entrou no ciclo depressi-vo, passando bruscamente da euforia do "já

ganhei"no terror da derrota. Vè-se batido nas urnas e incom-palibilizado para os planos megalómanos da conquistaent 66 da Presidência da República.

Entretanto, as pessoas normais náo se ajustam aessas mutações repentinas de humor, de opiniões e detáticas, Os próprios correligionários do Governador es-trnnham essas guinadas dêsse piloto temperamental.

Viram-no caminhar, a certa altura, resolutamentepara a esquerda e para o nacionalismo antiamericano,na tentativa de desfalcar o eleitorado adverso. Viram-nonamorar o Sr. Juscelino Kubitschek percorrendo a Es-Irada Belém-Brasilia e elogiando seu grande constru-tor. Viram-no enfrentar os Coronéis do IPM indo bus-car pessoalmente o "cassado" Elói Dutra na prisão daDOPS para entregá-lo a seus familiares. Viram-no ata-cando duramente a "revolução inconclusa" e investindobrutalmente contra o Marechal-Presidente, a quem des-rtspeitou para fingir-se oposicionista, chamando-o "anjo

tio Rua Conde Laje".

E agora?

Os eleitores do Governador o vêem de novo, danoite paro o dia, na extrema-direita. Voltou o refrãoanticomunista. Mobilizou-se a equipe do maccarthismo.O Brasil está ameaçado — segundo êsse agitador agou-renro — pela

"revanche" dos "cassados" corruptos edos subversivos. O futuro Governador da GB, ou melhor,o Prefeito desta Cidade, se fôr o Sr. Negrão de Lima— afirma-o com o terror na voz —, será o pivô dc"ma conspiração comunista que engolirá o Brasil, comoi*1 acontecendo no tempo do Sr. Joáo Goulart...

Provas?

Espantemo-nos: a aliança espúria entre os Srs. Já-"io Quadros (o candidato que êle empurrou pela goelaadentro da UDN cm 1960), Ademar de Barros, seucompanheiro de revolução em 1964; J-uscelino Kubits-chek, que êle acusou de instrumento do capitalismo in-¦emocional; João Goulart, que éle acusa dc comodistae latifundiário. Tudo isto e umas pitadas de colaboração<,° PC compõem o coquetel de Molotov que vai incen-diar o Brasil, segundo o libelo maluco do Governador.

f com isto que êle quer lançar o pânico entre oeleitorado e ganhar a eleição! E é com isto que êle•Jfcr obrigar as Forças Armadas a "virar a mesa", quan-ao ele perder a eleição. ..

É a baleia arpoada que antes de soçobrar quer virat0 bote do baleeiro.

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CARLOS Lacerda, o homem que não sabe sorrir, procurou¦ *-* vel, com um sorriso. Estava diante de Fidel Castro,sabe, pretendia seguir, lembrando-se dos seus tempos detido Comunista do Brasil. A foto sugere muitas reflexõesmaior oportunidade agora porque o próprio Lacerda, sepelo Rio de Janeiro cartazes em que o Sr. Negrão de Limao problema é dc companhia comprometedora, pior entãopalavras e pelas barbas de Fidel Castro nesse encontro

naquele dia fazer uma careta gue se parecesse, o mais possí-por quem não escondia a sua admiração e cujo caminho, quem

dirigente da Aliança Nacional Libertadora e membro do Par-sobre o desequilibrado Governador da Guanabara. Mat ganhagundo denúncia enviada a esta redação, pretende espalharaparece numa recepção ao lado do governante dr Cuba- Se

para Lacerda, gue tão evidentemente fascinado ficou pelasamistoso numa mansão carioca.

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igreja Católica não indica cir*dldatos: ts fiéis deverão votar ripleito de 3 de outubro conforme •própria consciência — diz ama notooficial da Cúria Metropolitana, dis*tribuída ontem à noite, acrescentai)*

do que cada cristão deve assumir a responsa*bilidade peio que faz no campo cívico e po*lítics.

2

0 candidato popular Negrão deLima afirmou que a derrota do Go-vernador Carlos Lacerda abrirá cami-nho para uma devassa completa dasirregularidades cometidas nos últi*mes cinco anos na administração di

Guanabara, a ser feita com ajuda dos quadresdo funcionalismo estadual.

3

Pela segunda vez em 48 heras,o plenário do TRE negou a requisiçãode tropas federais para assegurar ilisura do pleito e de sua apuração noEstado da Guanabara. Desta vez, •solicitação fora feita ao plenário d»

Tribunal peio próprio Procurador Regional, Sr.Eduardo Bahouth. Na mesma tarde, o TRE ouviu• Deputado Ardovino Barbosa, que reafirmousua denúncia sóbre um plano do Governe doEstado para trocar as urnas após a votação.

4

Nova Convenção do Partido So-cialista foi convocada para hoje, às19 horas, na Assembléia Legislativa,a requerimento de vários membrosda direção, inclusive o Deputado Ja-mil Hadad, a fim de rever a posição

do partido em face da candidatura divisionistaAurélio Yiana.

(AMPLO NOTICIÁRIO NA SEGUNDA PA6MA)

1 "Uma Velha Dama indigna" e"Socorro!" Venceram no FÍFSEBÊVH

Desfile Dos Quatrocentões

"Novo Rio"Parou em Botafogo

Pais Dos 101Convocados

TOARÁ que todos fiquem inteirados das providen-cias cm curso destinadas ao maior êxito do

Grande Desfile do Bebe Quatracentão. dia 10, noClube Municipal, estão sendo convocados os paisdos 101 finalistas pelo Departamento dc Promo-çòes de UH. As fotos sao dc Adriana c Maria,Çarla.r mais noticias sobre, os campeões dm 4 Sfcufaxdo Rio vão na oitava jftpina^tUM- Otdépio.

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I^i bem um triste postal do "novo Rio" jue não pode parar como propala a*J modinha espaniçada da propaganda çoverntsta. Mas parou. Ontem, em Bo-tafogo. Invadido pelas águas das últimas chuvas, o bairro ficou inundado, prin-cipalmente na Rua Real Grandeza, em frente á Secretaria de Turismo. SaRua Voluntários, nos trechos compreendidos entre as Ruas Dezenove dc Fevc-retro * Paulmo Fernandes, o tráfego foi interrompido. Entretanto, o aguaceimnáo chegou a ser dos mais fortes e o resultado está ai no flagrante de um"novo Rio" afogado nas águas que destróem promessas. (Leia na página sete)

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IGREJA AOS FIEIS: CADAQUAL VOTE COMO QUISERA BALEIAARPOADA

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Carlos Lacerda está procurando radicalizarao máximo a campanha na Guanabara. Acusa aOposição de agitar os espíritos, de mãos dadascom os comunistas e os "corruptos", mas é êleo agitador-mor, que não se contenta em fazer

agitação para ganhar votos: procura arrastar as ForçasArmadas para a arena política, montando, uma vez mais,o seu golpezinho particular.

É incrível que as autoridades eleitorais permitamque o Governador da Guanabara, abusivamente empe-nhado na luta em favor de uma das facções, viole osprazos para a propaganda eleitoral na TV. Sobretudoquondo, a pretexto dc inaugurações, insulta e caluniao candidato da Oposição cm comícios televisionados.

O Procurador Ademar Vidal já tirou do ar um doscandidatos porque disse umas verdades cruas sôbrc oGovernador. Mas não tira do ar o Governador quandoile injuria seus adversários para recomendar, inclusiveatravés de ameaças aos eleitores, o candidato da UDN.

Isto não nos assusta. Em nossa modesta opinião,,o Sr. Lacerda está-se afundando rapidamente ao darrabanadas c pinotes como uma baleia arpoada. Chega-rá às urnas com a língua de fora c com alguns votosa menos dos que tinha obtido para seu recomendado.

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ganhei"ao terror da derrota. Vê-se batido nas urnas e incom-patibilizado para os planos megalómanos da conquistaem 66 da Presidência da República.

Entretanto, as pessoas normais não se ajustam aessas mutações repentinas de humor, de opiniões e detáticos. Os próprios correligionários do Governador es-tranham essas guinadas dêsse piloto temperamental.

Viram-no caminhar, a certa altura, resolutamentepara o esquerda e para o nacionalismo antiamericano,na tentativa dc desfalcar o eleitorado adverso. Viram-nonamorar o Sr. Juscelino Kubitschek percorrendo a Es-?rada Bclcm-Brasília e elogiando seu grande constru-tor. Viram-no enfrentar os Coronéis do IPM indo bus-car pessoalmente o "cassado" Elói Dutra na prisão daDOPS para entregá-lo a seus familiares. Viram-no ata-cando duramente a "revolução inconclusa" e investindobrutalmente contra o Marechal-Presidente, a quem des-respeitou parn fingir-se oposicionista, chamando-o "anjoda Rua Conde Laje".

E agora?

Os eleitores do Governador o vêem de novo, danoite para o dia, na extrema-direita. Voltou o refrãoanticomunista. Mobilizou-se a equipe do maccarthismo.O Brasil está ameaçado — segundo êsse agitador agou-rento — pela "revanche" dos "cassados" corruptos edos subversivos. O futuro Governador da GB, ou melhor,° Prefeito desta Cidade, sc fôr o Sr. Negrão de Lima— afirma-o com o terror na voz —, será o pivô de"mo conspiração comunista que engolirá o Brasil, comom acontecendo no tempo do Sr. João Goulart. ..

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Igreja Católica não indica can-didatos: os fiéis deverão votar nopleito de 3 de outubro conforme aprópria consciência — diz uma notaoficial da Cúria Metropolitana, dis-tribuída ontem à noite, acrescentan-

do que cada cristão deve assumir a responsa-bilidade pelo que faz no campo cívico e po-lifico.

2

0 candidato popular Negrão deLima afirmou que a derrota do Go-vernador Carlos Lacerda abrirá cami-nho para uma devassa completa dasirregularidades cometidas nos últi-mos cinco anos na administração da

Guanabara, a ser feita com ajuda dos quadrosde funcionalismo estadual.

3

Pela segunda vez em 48 horas,o plenário do TRE negou a requisiçãode tropas federais para assegurar alisura do pleito e de sua apuração noEstado da Guanabara. Desta vez, asolicitação fora feita ao plenário do

Tribunal pelo próprio Procurador Regional, Sr.Eduardo Bahouth. Na mesma tarde, o TRE ouviuo Deputado Ardovino Barbosa, que reafirmousua denúncia sóbre um plano do Governo doEstado para trocar as urnas após a votação.

4

Nova Convenção do Partido So-cialista foi convocada para hoje, às19 horas, na Assembléia Legislativa,a requerimento de vários membrosda direção, inclusive o Deputado Ja-mil Hadad, a fim de rever a posição

do partido em face da candidatura divisionistaAurélio Viana.

(AMPLO NOTICIÁRIO NA SEGUNDA PAGINA]

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PRONTOSOCORRO DA 3gLTIJUCA <$Ê3hr

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FRATURAS

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PAGINA 2 Quarta-Feira, 29 d© Setembro de 1965 ULTIMA HORA

ZERO HORA

CÚRIA AFIRMA:VOTO É LIVRE

A Cúria Metropolitana divulgou a seguinte not» oficial,

A na q»al afirma que não indica candidatos «o .pleitod?3 de outubro, debando essa tarefa . consciência docada cidadão.

Diz a nota, assinada pelo Cónego Vau* Çord|ioli.

pro.vigario-geral da Cúria: "O que cumpre a osla Cúria decla-Tar é que. na verdade, tem religiosos eJeieo, católicos CO-mo suficientemente adultos para decidirem por si .

— Cada vez mais, hoje em dia. reconhece a Igrejaou* o Cristão deve assumir, èle próprio, a responsabilida-dê pSlo que faz no campo cívico t polit.ro - sublinha ocomunicado.

E mais adiante, salienta • que "nesta ocasião fere-seum pleito eleitoral e o que a cada um se impo*i i-verti •

car qual dentre os candidatos aprovados pela Justiça Elei-toral, o que melhor convém a comunidade".

Termina a nota afirmando que "qualquer manifesta-ção de sacerdotes em que se descubra uma opção p;'Hi-daria a cargo de

e de modoautoridade re-

resultado se-Kubitschek che-

TRE Nega Tropa Federal Pela 2a- VezP'ELA segunda vez em 48 horas, o plenário do

Tribunal Regional Eleitoral negou-se, onteni,

a requisitar tropas federais para garantir aseleições de domingo, conforme pedido formu-lado, desta feita, pelo Procurador Eleitoral,

Sr. Eduardo Bahouth, que declarou aos jornalistas,após conhecida a decisão, que a medida se justifi-ca pelo fato de o Governador do Estado apoiar um

dos candidatos ao pleito.

Mudou Depois

corre por conta e fica exclusivamentequem a emitiu, como um cidadão qualquernenhum implica cm orientação dada pelaligiosa".

Engenheiros Com NegrãoEngenheiros c arquitetos da fiuanabara vão inaugu*

rar às 18h de hoie o seu Comitê Eleitoral pro-Negrào-Berardo, na Avenida Rio Branco, 131, 2I.« «"^ir. Ao itoestará presente o Embaixador Negrão de Uma, que serásaudado pelo Engenheiro Hélio de Almeida

Flexeiros Depredam a UNEintegrantes de tima passeata do Sr Fleja Ribeiro

depredaram, na noite de ontem, a fachada da antiga se-de da UNE, onde funciona atua mente o Çonservató io

Nacional de Teatro, do Ministéno da Educaç o e C,tura O Coordenador-Ceral do CNT. Sr. Edval *-ale*f'ro. declarou que o incidente foi provocado por.uny ele-ménto estranho a «cola. que penetrou no predi . e,^ doterraço jogou água, acumulada pela chuva, nas pessoasque .'e

'aglomeravam em baixo. Adiantou que o incidentefoi contornado depois que êle provou as P" "f_«"n

gidas - que invadiram o prédio, ogo a seguir -que

os alunos estavam em aulas, normalmente e Vie%hij\-gum tempo as torneiras da sede do CNT nao sabem o

que é água".

JK Diz Que Volta BreveO Sr Juscelino Kubitschek de Oliveira disse ontem

em Oslo que está disposto a regressar ao Brasil poucodepois das eleições de domingo próximo. Kubitschek.oue vive no exílio em Paris há dezesseis meses, disse aosjornalistas: "ainda náo fixei a data. mas estou determi-nado a regressar ao Brasil pouco d<*pois das eleições. Es-tarei voando de regresso a Paris, amanhã, e quando aliestiver, então marcarei a data". Kubitschek afirmou quenão regressará antes das eleições de maneira a nao darao presente regime um pretexto para interferir no piei-(o eleitoral. Disse acreditar em que as eleições governa-mentais serão de alta importância^ e que oria "a consolidação da democracia"gou a Oslo após uma série de conferências pronunciadasna Dinamarca e Suécia. Hoje falará sobre '^America

Latina — para Castro, Johnson ou nós outros", a con-vite da Sociedade dos Estudantes Universitários Norue-gueses (UPI).

Bancários Discutem AumentoDirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhado-

res em Empresas de Crédito e do Sindicato dc Bancos doRio de Janeiro, reunidos às 16h de hoje, discutirão a mi-nuta do acordo salarial a ser firmado entre as parus. Aproposta patronal sugerindo 40 por cento de aumento,com abolição dos anuènios e instituição de qüinqüênios, jámereceu a condenação dos trabaUndores em bancos, quedeverão apresentar substitutivo.

Ademar Ainda é CandidatoAfirmando que "só Deus poderá me impedir". Ademar

de Barros disse* ontem em entrevista coletiva na capitalpaulista, que "minha candidatura é para valer, sendo aúnica registrada e dentro da nova Lei Eleitoral". Adver-tin a seguir que os comunista» "«tão sp articulando nova-mente e prontos para brigar, pelo que "poderá haver der-ramamento de sangue", pois "éies estão fortes, e se am-da não fizeram contra-revolução, é porque temem o nos-jo Estado".

Primeira Dama no Alvorada— Meu marido virá ao Brasil nos primeiros meses do

próximo ano — anunciou ontem em Brasília a Sra. Pen-titã Robela. primeira dama do Panamá, esposa do Presi-dente Marco Aurélio Robles. A Sra. Robles que deixouo Rio ontem pela manhã, retornou á Guanabara, depois deser homenagearia pelo Presidente Castelo Branco com umalmoço no Palácio da Alvorada, ao qual compareceramdiverso? convidados.

IBRA Toma Conta da UsinaO Instituto Brasileiro de Reforma Agrária tomará rn*-

se. hoje. em caráter definitivo, dos 15 mil hectares deterras da Usina Caxangá. em Pernambuco, desapropriadapor decreto do Marechal Castelo Branco e que servirápara o projeto piloto da reforma agrária. A usina se en-rnntrava em precárias condições, ao ser desapropriada, oque obrifni o IBRA a uma série do providências oara asua imediata recuperação.

Sete Morrem na ArgentinaSete operários — quatro homens e três mulherts —

m.irreram ontem em conseqüência Ha explosão de umaof.cina de pirotécnica da Base Aeronavai df. Azul. si-tunda a 400 quilômetros a sudoeste de Buenos Aires.Aoriu-se inquérito a cargo rias autoridades da Marinhapsi a apuração das causas do acidente, que rompeu osvHros das casas vizinhas. 'FP.i

Palmeiras Briga e EmpataNuma partida que começou com festa, para come-

morar o 74° aniversário do Penarol e acabou com bri-gas aos 32 minutos da e apa íinal. porque o ponteiro-es-querdo Joya deu um violento pontapé em Valdemar. querevidou a agressão, Palmeiras e Penarol empataram, on-tem à noite, no Estádio Centenário de Montevidéu por0x0. Valdemar e Joya vinham se desentendendo desdeo inicio da segunda etapa, quando os uruguaios começa-ram a apresentar maior volume de jogo oí;nsivo, depoisde ter sido dominados inteiramente pelo Palmeiras naprimeira etapi. Quando o? 22 jogadores também en-traram na confusão criada por Joya e Valdemar. o téc-nico Filpo Nunes do túnel ordenou a retirada da equiptpalmeirense de campo.

Poucas horas antes ria de-cisão do Tribunal, adotadapor unanimidade, o DeputadoArdovino Barbosa confirmoupara os membros do Tribu-rial, reunidos em sessão se-creta. a denúncia dc que oSr. Carlos Lacerda tem ml-lhares de urnas falsas, seme-lhantes às do TRE. para subs-tituir pelas verdadeiras, apósa votação. Revelou o CoronelArdovino que cidadãos jádestacados para mesários lheinformaram que receberaminstruções para entregar astunas no Oitavo Distrito deObras, repartição do Estado.

Em Brasília, o PTB ingros-sou com pedido junto ao Tri-bunal Superior Eleitoral pa-ra que o Corregedor-Geial daJustiça Eleitoral. MinistroHenrique Andrada. se deslo-que paia o Rio a fim de coi-bir violências em curso con-tra partidários do Sr. Negrãode Lima. A concessão do pe-dido. segundo se informou,deverá ocorrer hoje ou ama-nhã: o Corregedor será envia-do à Guanabara com plenospoderes para adotar providên-cias no sentido de protegercomitês eleitorais e os cida-dãos individualmente.

A favor da requisição detropas federais manlfestoU-aeapenas o Desembargador Mil-ton Barcelos, que justificouseu voto dizendo que "a pru-déncia deve existir para evi-tar êsse maremoto de ambi-ções políticas". Ao constatarque fora vencido pela maio-ria. o Desembargador MiltonBarcelos modificou seu voto,pronuncianrio-sc contra o pc-dido.

Finda a sessão, o Procura-dor Eduardo Bahouth obser-vou aos jornalistas que soli-citara a requisição de tropasporque a medida- sempre foitima tradição no TRE. As fôr-ças estaduais são convocadaspara realizar o policiamentoexterno, enquanto as tropasfederais são utilizadas paraproteger as urnas até o finalda apuração. Acrescentou oSr. Eduardo Bahouth que apresença dc tropa federal erajustificada nas circunstânciasatuais, porque o Governadortem candidato no pleito, aocontrário do Governo Fe-deral .

— A tropa de imblto nSoestadual — frisou — garan-tirla a normalidade das elei-ções e ofereceria vantagensIndiscutíveis na hipótese desurgir uma situação de fato,

Fraude PlanejadaEm seu encontro eom os

membros do THE, onde com-pareceu assistido pelo advoga-do rio PSD, Sr. Flávio PareloJúnior, o Coronel ArdovinoBarbosa reafirmou qtle o Sr.Carlos Lacerda tem milharesdc urnas prontas para fraudaro resultado das eleições, masrecusou declinar os nomes daspessoas que o puseram a pardo fato.

Explicou o Coronel Ardovl*no que a sua denúncia náo ti*t.lia, como se procurou fazercrer, a intenção de ferir a dig-nldade dos membros do THE,"pelos quais tem o mais pro-fundo respeito". — A minhadenúncia — disse — teve a fi-halldade dc chamar a atençãotle todos aqueles que tem osagrado dever de defender oprecesso eleitoral e democrá-tico. Como representante dopovo, tenho o dever de alertaro povo; como brasileiro, tenhoo dever de defender a Justiça.Não sou leviano e me revolteiao saber que o Tribunal mejulgou assim sem me ouvir.

Denunciou o coronel quequem tem a intenção de des-moralizar a Justiça e a ins-tituição do voto é o Governa-dor Carlos Lacerda, que pia-nejou a substituição de urnas,

a— Se na apuração surgiremdez ou 20 urnas grosseiramen-

tr falsificadas, seria fatal aanulação dessas umas, porqueelas nio teriam as respectivasnio,, _ dlst,c o Coronel Ardo*vmo, acrescentando:

— Ao comparecer a um co*rnfeio, fui procurado por Inú-meros mesários, que, alarma-dos, vieram pedir-me provi*ciências, porque haviam rece*bido Instruções para entregarns urnas no 8." Distrito deObras, repartição do Estado.Dni o aspecto positivo tia ml*nha denúncia; Sc não fosseela, nto teria esta importanteinformação.

UDN Quer JardimA UDN Ingressou no THE,

ontem, com requerimento soll*citando autorização para reali*zar o comício final do Sr. Fie-xa Ribeiro no Jardim do Méier,amanhã. Esse local já estavaprogramado para o comício fi*nal rio Sr. Negrão de Lima,que ali realizará uma conecit-tração monstro.

O jurista Edmundo Lins, co-ortlenador da campanha elei-toral, disse a UH que a decisãosóbre os locais de comícioscabe à Polícia. Quanto à coin-cidência tle hora e local, oTribunal poderá apreciar amatéria.

PrioridadesDe acordo com resolução tio

TRE, terão prioridade para vo-taçào os funcionários públicoscivis e militares cm serviço, aspessoas idosas e enfermas, asgestantes c os casos urgentes,a critério dos presidentes dasmesas receptoras.

PSB Reúne ConvençãoHoje e vê Candidato

Mais de 20 membros do Diretório Regional do Partido So.clallstn Brasileiro assinaram documento, ontem, convocandouma reunião extraordinária da Convenção partidária para ",t.examinar a poslçãu dn Partido em face do pleito a reallmr.s,a 3 de outubro próximo". A Convenção ie reunirá, hoje, lt uhoras, na Assembléia Legislativa.

Os signatários do tloctimen-to — mais dc um terço dosconvencionais — são nulltan-tes socialistas rebelados con-trn "n Insistência do SenadorAurélio Viana cm inantcr.secandidato, beneficiando nssima candidatura Flexa Ribeiro".

Os socialistas dn "Comissãodissidente" estão encontrandodificuldades estatutárias pnrafoiçar a renúncia do cândida,to. São 54 os membros do Di-retório Regional e o quorumpnrn reunião e deliberação title 34 membros. Pelo estatuto,entretanto, bastam 17 assina-tinas de convencionais para

umn reunião extraordintrl-isem poder de dellbernção. '

Caso so torne impossívelreunir os 34 membros rio ll|.retório, será lançado nftvo ma.hifestò, pcriindo a renúncia dncandidato Aurélio Viana eapoiando a candidatura do Em.baixador Negrão dc Lima. ,\convocação é assinada, entreoutros, pelos Srs. EpltáçloCao, I.eóncio de Aguiar Vas.concelos, Arllndo Pinho, JnséFrejat; Victor Castelo '

fiuiz,Valdir Gil, Emetério rios San.tos, José Rios e Otelo VilasBoas, membros da "ComissãoDissidente".

Goiás: Udenista NàoLeva Fé na Justiça

BRASÍLIA (UH) — O candidato da UDN ao Governo d«Goiás, Otávio Lages, declarou, ontem, que "não confia na Jus-tlça Eleitoral do Estado pelos exemplos passados", citandofraudes cm 1954 e 1960.

O canditlato udenista esteve,ontem, no Pnlácio do Planaltn,fazendo um relatório do desen-volvimento de sua campanha,t e n d o-se declarado otimistaquanto a sua vitória.

TRABALHADORES ESTÃO COM NEGRÃORenovação

As lideranças sindicais da GB lançaram manifasto, ontem,conclamando os trabalhadores carlocai i votaram na chapa Ne-grão-Berardo, "candidatos em torno dos quais st raunem aii fôr-

ças nacionalistas e democráticas do nosso Estado e cuja vitor a,nas circunstanciais atuais, corresponde aos Intarêssts do prolt-tarlado * das massas populares".

No documento, o.s trabalha-dores afirmam que assumemessa posição porque a vitóriada chapa da oposição "torna-rá indiscutível o repúdio àsforças mais reacionárias queem nosso País tentam esmagaro movimento operário, sufocaras idéias nacionalistas e facill-lar a submissão rio Brasil aosgrupos imperialistas estrangei-tos".

Outro manifesto, distribuídopor alunos da Pontifícia Uni-versidade Católica e da Facul-dade Nacional de Direito, afir-ma que "a eleição e posse deNegrão de Lima. sem signifi-car a vitória definitiva das fôr-ças populares, abre uma bre-cha no dispositivo de repres-são policial-militar de 1." deabril, criando condições paraque as forças populares da GBe do Brasil prossigam na lutapelos seus objetivos autênü-cos".A Posição

Ainda justificando a prefe-rência rias classes trabalhado-ras pela candidatura da opo-sição. frisam os autores do ma-nlfesto que. "através de repe-tidos pronunciamentos, temNegrão dc Lima se declaradoa favor do restabelecimento dalegalidade democrática, do res-peito ás garantias constitucio-nais e da anistia".

Prnçsenuf* dizendo que &lc"riefiniu-se claramente contra apolítica econõmico-financeiraditaria ao atuai governo peloFundo Monetário Internaclo-nal. politica aue vem conde-nando o Brasil ao estancamen-to e mesmo ao retrocesso eco-nõmíco, impondo aos trabalha-dores o roncelamento salariale o desemprego, e submetendotodo o nosso povo a uma sl-tnação tle dificuldades e de-sespêro eomo jamais se conhe-ceu".

Manifesta ainda a sua certe-za de que "o regime de violén-cia e terror que impera na GBterminará cnm a vitória dachapa NegrãoBerardo, a únt-ca que congrega as forças de-mocráticas e nacionalistas, de-pois das "inomináveis violén-cias" que atingiram o Marc-chai Lott e o Engenheiro He-lio de Almeida; e explica, fa-zendo referência à candidatu-ra Aurélio Viana, que "qual-

quer outra candidatura quepretenda apresentar-se comonacionalista, sem a mais re-mota possibilidade de alcançara vitória, não fai senão reti-rar votos da chapa oposicionis-ta, prestandõ-se. portanto, aojogo do Jacerdismo".

Os EstudantesO manifesto divulgado pelos

estudantes da PUC e da FND,intitulado "porque também osestudantes devem votar emNegrào de Lima", apresenta,como razões principais, os se-guintes itens:

A cnnditlatura Aurélio Via-nn "é inviável, eleitoralmente,não representando, portanto,nenhum risco rie passar o po-der às forças populares; divl-de eleitoralmente as forças po-pulares. fortalecendo o esque-ma ditatorial e reacionário emque sc sustentam tanto o Go-vêrno Fetleral como o esta-duai; mesmo como protesto ca-rece de sentido, de vez queexiste outro com as mesmasbandeiras e eleitoralmente viá-vel".

Diz ainda que "a campanhapor um randirialo de unidadeé tarefa fundamental das lide-ranças populares", e que "acandidatura Aurélio Viana jácumpriu a sua única finalida-de legitima, que foi a rie le-var a candidatura Negrão dcLima a assumir um sentido po-pular e democrático; hoje, cia

nào tem outra significaçío se-náo a de dividir e enfraqueceras forças populares".

Programa de Hoje£ o seguinte o programa de

Negrão de Lima para hoje:caravana que partirá às 18hdo Jardim América, percor-rendo os seguintes lugares:Favela da Maré, em Bonsu-cesso; Praça Sào Lucas, naPenha; conjuntos do IAPETC,IAPI, Irajá, Marítimos e IAPC;Fundação da Casa Popular, emDcodoro; Osvaldo Cruz e, porúltimo, Parada de Lucas.

Amanhã, último dia de cam-panha, Negrào participará, às15h30m, do programa do TRE,transmitido pela cadeia derádio e TV. Logo depois ha-verá concentração nas praçasMauá e Candelária, com pas-seata até a Cinelãndia onde,às 16h30m, será prestada umahomenagem a Getúlio Vargas,com a presença de Negrão,Berardo, diretórios coligados,deputados estaduais c federais;às 17h, na Praça Salgado Fi-lho, homenagem ao cx-Minis-tro, dc onde sairá uma cara-vana pela Presidente Vargas,Maracanã. 28 de Setembro, atéa Praça Barão de Drummond,onde haverá homenagem aVila Isabel; seguirá depoispela Barão de Drummond, Vis-conde de Santa Isabel. Enge-nho Novo, Piedade, AvenidaSuburbana, até o Jardim doMéier. onde será realizado oúltimo comício, às 21h.

Problema da JustiçaO candidato do PTB-PSD-

PSP disse ontem ser favorávelà oficialização da Justiça, res-peitados os direitos constitu-clonais dos serventuários.

— Como o problema é com-plexo para ser solucionado —adiantou — depende de estu-tios que estão sendo elabora-rios pelo .ludiciario; o quepromolo aos atuais servidoresdos Ofícios da Justiça, nào re-numerados embora prestemrelevantes serviços públicos,é que, dc pronto, tão logo as-suma a governança, terão elesuma remuneração fixa paga

pelo Estado, sem prejuízo daatual participação nos provemtos dos cartórios.

Deputado ApoiaDefinindo sua posição dc in-

tegral apoio ao candidato dasclasses populares, o DeputadoFioravanti Fraga, em discur-so pronunciado na AssembléiaLegislativa, féz, publicamente,uma profissão de fé, ao anun-ciar que repele a iniciativado Governador Carlos Lacer-da, que declarou sua intençãodc "comprar votos e conscl-éncias para assegurar a viló-ria de seu candidato".

Adiantou tomar tal posiçãoem "obediência as minhas ba-ses eleitorais c, sobretudo, cmrespeito à minha formaçãomoral, a meus princípios e àminha consciência de demo-crata".

Astros TambémO astrólogo professor Sousa,

que previu o assassinato deKennedy, a vitória do Flumi-nense no campeonato de 1964,a queda de Jânio c o movi-mento dc 1.° de abril, con-cluiu. depois de vários estu-dos, que a posição dos astrosem 3 de outubro favorece aocandidato Negrão de Lima,que deverá vencer as eleiçõesna GB. O professor Sousa foiconvidado por um jornal par-tidário de Flexa para prevero resultado, mas sua profecia,desfavorável ao candidato si-tuacionista. não agradou aojornal, e ésse recusou-se apublicá-la,

O Comitê dos Decetistas(funcionários do DCTi pró-Negrão e Berardo, distribuiumanifesto declarando que osdecetistas defenderão a suaposição popular "elegendo ocanditlato Negrão de Limacontra as torças obscurantis-1as sob o comando do Go-vernador Carlos Lacerda, cujoódio e vingança passaram aconstituir rotina". A posiçãorios decetistas r. Idêntica "àdos demais funcionários públi-cos, trabalhadores e rio povocm geral, os quais lutam uni-dos para eleger Negrão deLima".

Também o Deputado Alfre-do Nasser, comandante dacampanha Otávio Lages ao Go-vérno goiano, foi recebido peloPresidente da República, oca-sião em que manifestou suaconfiança na vitória de seucandidato.

Em declarações à imprensa,o Deputado Alfredo Nnsscr as-segurou a vitória Udenlsta porumn contagem de 30 a 40 milvotos, ao mesmo tempo cm queafirmou que tal vitória repre-sentará a renovação política doKstado, informou, por outro la-do, que na noite dc 2.*-feirnúltima, o Presidente CasteloBranco manteve contato tele-fónico com o presidente rio Tri-bunal Regional Eleitoral rieGoiás."Levianas"

— Consitlcro as declaraçõesdo Marechal Ribas tão levianasc tão absurdas que nem possontlmitr que tcnbnm partido deum Governador de Estado —declarou ontem, o Dcsembnrgn-dor Paranaíbn de Santana; pre-sidente do TRE de Goiás, co-

mentando as declarações doMnrechnl-C.overnador acusandoa Justiça Eleitoral do Estado decapaz de alterar o.s resultadosdas urnas cm favor do candi-dato do PSD.

O presidente do TRE goianoprocurou dar ênfase mais aoaspecto leviano do caso, postoque, conforme suas palavras,"a serenidade de um juiz nãoporte ser objeto dc jogo mes.q ninho, nem interesses cs-cusos".

Frisou, ainda, o Descmharga-dor Parànníba dc Santana la-mentar que as paixões oracxarcebadns ao extremo pio-curem, no momento, dirigir-se.contra a Justiça, a qual. porém,altnncira, cumprirá como sem-pre cumpriu, sua missão".

DesculpasO Senador Pedro Luriovirn,

comentando as declarações rioMnrechal-Governarior. afirmouque "o Marechal Rihas estáapenas se desculpando prran-te as que o enviaram paraGoiás, pela derrota que o povoinfringirá no candidato oslen-slvnmonte npoiado pelo seu Go-vérno.

— A afirmação tio Governa.dor é tanto mais injusta —acrescentou o lider pcsserlist.t— quando se sabe que o TRI?de Goiás é admirado cm tod»o Pais peln sun probidade.

STM JULGARA HOJERIANI E CARDOSO

O líder sindical Clodsmldt Riani, ex-Presidente d. Con fi

deraçlo Nacional dos Trabalhadores na Industria e o Coro

nei cassado Joaquim Inácio Batista Cardoso serio ju fl doa

ho e, pelo Superior Tribunal Militar, em proce.fo d li n».,

ambos acusados dc "subversão e incitamento a indisciplina .

AragãoOuvido onteni como teste-

rhunha de acusação no pio-cesso movido contra o Al-mirante cassado Cândido Ara-güo o Capitão-de-FragatsJoão de Sousa Orsinl afir-

nentes do

II LACERDA SABE QUE ESTÁ DERROTADO ir

O Embaixador Negrão de Limi, comentando at últimas d*,clerações do Governador Carlos Lacerda, «través da televisão,óis-iti entem que "o atual Governador do Estado já percebeuque perderá, no dia 3 de outubro, através do voto livre e co-rajoso do povo carioca, t base estadual com que contava paramanter a sua candidatura à Presidência da República'.

Tem])()O Sen-içc, Nacional He Mtt.e6r6-tot.la prtxt. pára hõfe,

no Rio Niterói t Sao Paulo, tempo instar*!, melhorandono decorrer do período: Iernperatura em dtclinio; vento*de sueste fracos: visibilidade moderada. A máxima deontem foi de 22.8 graus, na Penha: a mínima, de 17graus, ocorreu em Santa Teresa.

II

Suplici Quer Provasde Denúncia de "t/H

O Ministério da Justiça acolheu, ontem, ofício do Minis-tro Flávio Suplici de Lacerda, da Educação, «ollcitando «o Pro.curador-Cirai da Rlpública intimar e iorntl ULTIMA HORA •

provar o noticiário divulgado, na edição de ontem, dentro dacoluna "Ifora-H" • de, »m caso de nêo retjistrar a prova, "pro-

ciliar o jornal por crime de calúnia".

A solicitação do Sr. Suplicide Lacerda foi divulgada den-tro do noticiário do Ministé-rio da Justiça, no programaradiofônico -A Hora do Bra-ali", oficial do Governo Fede-ral.

S. da R: A* acusações con-tra o Ministro Suplici. notl*ciadas em ULTIMA HORA.sCo tntn* peln Oirelôrio Cen-trai dot Estudantes it iltna*

Gerais e fá publicadas, an-teriormente no jornal "Tri-buna universitária". A auto-rizar;âo para demitir FlávioSuplici de Lacerda de umaestrada de ferro em que tra-balkeva. apôs inquérito que oinculpou, consta no processo17.105. publtccdo no DiárioOficial de 2 de abril de. 1940,àt páginas 5.618 e 5.619, ain-da segundo ot acusadores.

O Sr. Carlos Lacerda senteque a hora do julgamento seaproxima — acrescentou — epor isso recorre aos velhos, ex-pedientes que sempre utilizouem sua carreira política; pro-move a falsificação de do-cumentos. fala em golpe dcEstado, faz campanha contraa posse do.s eleitos, explora,incansavelmente, slogans su-peiados e batidos, que já nãoenganam a ninguém. ,

DevassaSegundo o Embaixador Ne-

grão de Lima. "a derrota doSr. Carlos Lacerda abrirá ca-minho para uma devassa com-pleta e objetiva das irregula-ridades cometidas nos últimoscinco anos. na administraçftoda Guanabara. Para essa de-vassa. contaremos com osquadros de funcionários esta-duais. conhecidos pela suaeficiência e competência, pelaaua honradez c pelo seu espí-rito público".

— O Sr, Carlos Lacerda sn-be que isso vai acontecer. t.s-lt é um dos motivos do seudesespero. Por outro lado, oatual Governador e os respon-sáveis pelos serviços de segu-rança pública, durante a suaadministração, sabem que. nometi Governo, a Polícia tra-balhará em favor do povo.tr,ira protigé-ln e defendelo e

náo contra o povo — accn-tuou o candidato das forçaspopulares.

O Embaixador Negrito deLima concluiu suas declara-çóes afirmando que "nâo é lá-cil a tarefa de destruir, noembrião, um ditador, e deesmagar uma ditadura empotencial. O Sr. Carlos La-cerda tudo fará para violar alei, intimidar o povo e dlvi-dir as forças democráticas.Mas as suas tentativas deses-peradas não terão êxito, poiso povo da Guanabara, a 3 da

outubro, com a arma do voto,e mnis poderoso do que todosos poderosos, pois é ao povoque. felizmente, cabe a últimapalavra ".

Flexa Quer ComprarFalando ontem no plenário

da Assembléia Legislativa, oDeputado Rubens Macedo, doPTB, denunciou um diálogo deque teve conhecimento, entredois elementos tia cúpula utle-nista, que advertiam o candi-dato do Governo do perigo riapenetração da candidatura Ne-grSn de Lima. em todo o Es-tado e particularmente na /.<>-nu Norte.

O Deputado lê? constar rinsanais rin Assembléia n seguintediálogo, transmitido a éle porseu informante:

"Frexa, o negócio estámuito ruim para nós na ZonaNorte e Rural. Precisamos to-mar providências urgentes".

-Não vejo perigo nenhum,pois está.mos bem plantadosna Zona Sul, onde exiMc gen-te realmente esclarecida eculta.

"Mas ns subúrbios sãoimportantes, Flexa.

'-Os subúrbios não inte-ressam. São iodos elementostapados e podemos comprá-loscom dois dedos de cachaça.Além disso, o Lacerda está aímesmo".

Flexa e SubúrbiosPara um público dc pouco

mais de 200 pessoas, entre ít*»quais seus assessores, o Govér-nador Carlos Lacerda disse on-t.-ni. na inauguração do Cen-tro Médito-Sanitário BarrosBarrMo. om Copr.rahan», que-Flexa já é Governador riosi-ubúrbios cariocas, pois. yen-terá na Leopoldina",

Em face rio reduzido públiro presente, n Governadorabreviou a solenidade e o d-,curso, aíirmanrio- -não queromngviém com gr.pa nas elei-

çóes. e por isso sPrei breve,mas rom ?. rertera de que n6ohá ninguém que, por causa deum pneu esvaziado, queira es-vasiar o Rrasil". referindo-sesos atritos provocados peloseu auxiliar Coronel AméricoFontenele.

Umbanda DesmenteO supremo órgão de Umban-

ria. a Federação Nacional riasSociedades, Religiosas rie Um-banda e a Confederação dosUmbandlstás e Adeptos tln Sei-ta Afro-lndo do Brasil desmen*tiram onlem categoricamentequalquer apuio u candidaturado Sr. Flexa Ribeiro ao (luvér-no da Guanabara,

O presidente do SOU, Hen-rique Lanje. disse que "a Um-banda, como religião, eslá aci-ma da política, portanto nãopode e nào deve se imiscuirem problemas políticos, muitomenos apoiando candidaturas;isto nào seria correto, poisalém de ferir nossos regula-inentos despertaria uma ani*mosidade indesejável".

— As notícias veiculadas, deapoio ao Sr. Flexa Ribeiro, nãoprocedem e nào poderiam prn.ceder. Condenamos com ve-«•mêmia tais manifestações, fio*mos umbrindistas e nao polílí-cos. a religião está acima dapolítica — declarou <> preslden*le ria FNSRU, Jerônimo deSousa.

Acre*teutou que os rumoresde retorno do Delegado Deral-rin Partilha, caso Negrão deLima vença as eleições rie .1de outubro, nãn prni-eticm. "eisto não noi interessa: o Go-\érno. ao assegurar o funcio-nnnicnto dos (rrroiros, não noafêz um favor, mas apenas cum-priu o disposto na Constitui-ção".

Lutero vé Corrupçãot) presidente rin PTB. Depu-

tarlo Lutero Vargas, distribuiuuma rierlara.áo a imnrensa. on-tem. afirmando que "mal* umavr-í o atual ÓÓVèmádor agridefrrmtalmente a lei. desrespei-lando ródlgos. violando tftda.'as vzxn'* drmorráürfl'. fpipa Constituição, desrespeita a

Lei Eleitoral e passa por cimado Código rie Telccomunica-ções".

— Sem referir-se diretamen-te ao candidato que criou eimpingiu ao seu próprio Par-tido, por força da corrupçãoe rio suborno, o Governadormente, calunia, intriga c mis-tlfica, atacando o candidato riaOposição. Tal procedimentoconsilui franco desrespeito áLei Eleitoral, que preceitun nproibição rin propaganda poli-tica fora tios horários cedidospelo TRE — prosseguiu.

Segundo o Deputado LuteroVargas; us locais escolhidos pe-los candidatos tia Oposição pa-ru seus comícios "foram e con-tiniiam sendo negados, sob aalegação de impróprios páratais fins, enquanto sáo cedidosa nossos adversários para arealização rie seus "mectings".

— Alentarios contra comitêse partidários da candidaturaNegrão rie Lima são pratica-tios, sem que a Polícia, contro-latia pelo Governador, táo eti-ciente para forjar planos eprender estudantes', trabalha-dores e intelectuais, realizequaisquer Investigações paiaprender os culpados — ateu-tuou o presidente tio PTB.

Concluindo, denunciou oDeputado Lutero Vargas "asmanobras de violência e opres-sào que os fascistas da Gun-nabara executam para evitaro pronunciamento tleniocráli-C0 rio povo nas urnas, a 3 deoutubro, reeditando a* mano-bras usatlns pelos "camisaspardas'' de Hitler, pnra ascen-são ao Poricr na Alemanha".

— Denunciamos'que se ten*ta executar, hoje. na Guana*bara, as mesmas manobrastentadas eni i»34. 1981 e 1964,pnra impedir que prevaleça avontade dt. povo nas urnas.Através de "marchas" e mis-tificaçòcs. acusarão os adver-sarios de corruptos, enquantoescamoteiam a> contas daapreciação tia A~*cmbléla cesbanjam verbas tio Governocm favor de rantiiMuras ofi-riais, e denunri. ¦ o subversi-vn«. enquanto pregam aberta-mente o golpe, para impedira poste dos eleitos.

ambos a

O Sr. Clotlsmidl Riani es-tá preso na GB, à disposiçãoda.s autoridades do I Exerci-to, e o habeas-corpus em seufavor foi impetrado peloProfessor Sobral Pinto, queo defenderá hoje da tribunado STM. O Tencnte-CoronelJoaquim Inácio Cardoso serájulgado pelo Conselho Espe-ciai de Justiça dn 1." Audi-ttiria de Guerra da 1.* RM.juntamente com os SargentosJosé Luis Coimbra e Ivâ Cha-gas, todos acusados de "sub-versão" no tempo em queserviam na Divisão Blindada.

Também serão julgados, nasessão de hoje, os pedidos dehabeas-corpus impetrados emfavor rtos civis Raimundo Nó-brega do Macedo. Ozir San-tos, Romindo Chiápalni, Kn-111 Chaden, Patrício Lajes,Marcelo Augusto Lira Cer-queira. Sílvio Silva, ManuelBitericòurt da Silva, Luís Ro-drigues Corvo, Osvaldo Lou-renco, Alfrcrio Ribeiro Daudc Joüo Cerqucira.

acusa-foi

mou aos coniponcConselho de Instrução doSTM, presidido pelo MinistroRibeiro da Costa, que "des-

conhece qualquer ato de aprobidade do militardo, mesmo porque nuncaresponsável por qualquer ob-jeto da Marinha que tenhadesaparecido posteriormente .A próxima aiic/icncia íoi mar-cada pnra o dia 14 de oulu-

"Grupos Dos Onze"Por quatro votos contra

um, o Conselho Permanenterie Justiça da 3.» Auditoria«In 1." RM decidiu, ontem,pcln incompetência da Jus*tiça Militar para processar 0Jindiciados em IPMs sóbre asatividades dos c h a m a d os"Grupos dos Onze", nos mu-nlçipios de Volta Redonda.Cámbicu e São Pedro dadeia.

Al

Acordos Nào PrecisamObedecer ao"Arrocho"

O Conselho Nnrional tle Política Salarial decidiu on-tem qtie os '.Justes salariais entre empregados t* cr.-pn-

ghtlpres nfio preclsnm subordinar-se ao sistema de cai*ciilo da l.ei 4 72?. hati/ritla pelos trabalhadores dc »-*-¦'

do Arrocho". A decisão foi a sepüínlè: "Tendo cm visl»ns consultas loiiiitilatlas pela CONTEC c pelos sindica-los tle BnhcÒS, resolvei) o Conselho que:

1 — Os acordos salariais en-Ire empregados e empregado-res nu respectivos sindicatosnãn rstàn t-iiin|Hilsniintncn'esujeitos at.". sistema:: de tálctiío, eonsubslanclados no ar*tleo 2." ria Lei 472.Í tio 13 dejulho de 1061.

Os referidos acordossalariais ou cont ralos coletivosnão poderio, entretanto, serhomologados se Inobiervaremo dispo .to tio artigo 12 dn .'i-tada Lei. Tal artigo proiliereajustes em período inferiora um ano.

3 — A orientação estatal nofino concerne í*t»s reajustes fa-lariais está nitidamente conti-guiada na pré-cltãda Lei, umavez que Inexísiindo ncúrrto nanegociação coletiva direta, cn-bajfí à .liistui rio Trabalho tii-1-í'íir o dissídio, dc cotiforir.i-dntle com as normas estabelc-citliis ncfctn Lei.

do

ReajustesForam ainda, autorizai)'''

pelo Conselho, r,* seguinte»reajustes salariais: até 40 i»ircento parn o pessoal dn Ba>rn Nacional de Crédito Conpf-rativo. tle 40 por cento para °pessoal do Banco rio NordcsiÇdo Brasil, 40 por cento par5.:Em prosa Dlstribuidprn de <¦liqüefeito, todos a partir1." dia deste mês.

Os empreflsdos dn Cin. SinMineira do Eletricidade i"1'1"1beneliciados rom .'W P"1' r(",tn: os tia Cia. rie Força e l"tle Santos Diimont, com fi2 V"rcento, os dn Cia. de EnergiElétrica, com 42 por centotias Centrais Elétricas dt,i Catarina, com 42 por itn; os dn Cia, ParanacnsEnergia Elétrica. e."mcento: e os riu S.A.

AumentosO Conselho resolveu, tam-

bém, autorizar ás empresasmarítimas dc capitai parti-cular a conceder numenlo má-ximo tle 4B por cento an« em-prcaftlos. a partir rio riia ldeste mês. A taxa tle ri-ajus-te será negociada entre os res-pectivns sindical oa nfo wirien-dn uitraoa&íar o teto indica-do.

o;S.nv-tn-

rl.".(7 por

Torça aLuz rie Ver» Ciuz. com :I7 "'rcento. Todos, a partir "e 'outubro, O ncssoal do Bantle Crédilo da Amazôniareajuste dr in por centotir de 1." de setembro.

DevolveuO Coimcll.o Nacional de r".

litiea Saliirial drvolveu an ü"'m«térln de Viação o prdifn "aumento formulado pc'"* 'rtimarioic' do Porto do m<lJaneira, para 'dos.

(eraa par-

miaiores

1

ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 da Setembro de 1965 PAGINA 3

HORAHCASTELO AUMENTADO

PARA CRS 2.455.000

0

Conselho Nacional de Econo-mia comunicou ao Minislroda Fazenda, Sr. Otávio Gou-

•veia de Bulhões, que o coefi-

ciente para correção monetária dos

vencimentos do Presidente e do Vi-

ce.presidente da República relativo

0o més de agosto último foi cal-

culado em 7,03, com base nos índi-

ces de variação do custo de vida

estabelecidos pela Fundação Getú-

lio Vorgas.Com a aplicação desse coefici-

ente, o Marechal Castelo Branco

teve os seus vencimentos elevadosde CrS 1.390.800 em agosto do

Ono passado para CrS 2.455.000

o partir de agosto último, o que

eqüivale a um aumento de 76,5%em 12 meses. Os vencimentos doVice-Presidente da República, Sr.José Maria Alkmim, foram majo-rados no mesmo período de ,CrS 1 .112.700 para 1.963.915.,

A aplicação do coeficiente mui-liplicador, fixado pelo ConselhoNacional de Economia, é feita nostermos do Decreto Legislativo n.°40/64, que estabelece o critériopara correção monetária mensaldos vencimentos do Presidenle e doVice-Presidente da República e dosmembros do Congresso Nacional(Câmara dos Deputados e SenadoFederal), tomando-se por base o ie-muneração aésses cargos em 1961.

Liquidarão de Fim de Governo

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\à£^^r-^^zJM4z^ ^llfei%tó^- ¦'¦ • -sssísaVSmíiZ^M^MííÍtf*m*J^ A..- " t ¦'.'• -1'hí ÇÈ&tyr^íü^rffis^

BtiffifiliWtJJCiUMXTCãJB mmmfK^KmmmmjSxí£jÊk\Mm. Fr " ^^r^fy&lHtWtàth^-lm^l^^ *¦¦'¦'

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^^^r5^^S^^^^R^^^Mr^'si^H Mmmmi:r *> • z;r''" *TOfe,,^^ii ^—<

4 qualro dias das eleições, o Sr. Carlos l'* rin Estado, vendendo como sucata 20

W8mmw&. í ii •Sr. Carlos Lacerda começou a liquidar bcn3

29 veículos da Secretaria de Sc-our anca dados como imprestáveis, mas que na verdade poderiam serrecuperados pelo setor especializado da Superintendência de Transpor-1cs. A liquidação é feila em nome da Fundação I.cáo XIII e realizadano palio da Divisão dc Ti a ns por tes da SS. onde o leiloeiro público Mar-Uns Pereira ofereceu á licitação 29 veículos, dos quais 22 Chevrolcl. 5Ford e 2 jipes Willys. O maior lance foi feito pelo Sr. Valdomiro JordãoFilho, quc arrematou por Cr$ 1 milhão e 3n0 mil uma camioneta Che-vròlet, c o menor pelo Sr. Jaci Marra, de Belo horizonte, que comprouuma camioneta-tintur elr o por CrS 75 mil O Governo do Estado tem ain-da para queimar nesses leilões tnnis SOO veículos, dados comn "irvecupe-

raiveis" pela Superintendência de Transportes. (Foto de Luís Santos)

Jaguar e ós 200 Milhões

s£?"¦~a

— Aceite tste pratinho para tomaisnpir.hu, Zarur.

JE*

' ""1 "^i\

Lacerda

Intriga BossaA mula do boatos e ni-

trigas lançadas pelas hos;tos dn Sr, Carlos Laccr-da contra o EmbaixadorNegrão dc Lima o-ilàcrescendo: ainda agora,espalharam quc o exCrc-toiin teria assumido ocompromisso de, a p o sfloitn, mandar reabrir os"inferninhos" ria It u aCarvalho dc Mendonça, 0próprio Sr. Negrão do Li-ma desmentiu a "noticia"

í moradores da rua. queínraiii procurá-lo c saíramtio encontro convencidos(l'' fine indo não passa(lc inale dns flcxoiros

GenteO Sr. Raul de Miranda

SeMiloi, que foi «gente» doSr. Carlos Lacerda cm vá-nos negócios, tambemrompeu com o Governa-°°r E' mais um qu* nãoíonseguiu tolerar os «ces-ios de fúria e a iiigrnti-oao do Sr. Carlos Lacer-da " Em Minas Gerais j.i'• 'ala na candidatuiap»i» de Almeida ao Su-"«do tm 1966 A noticiadeixou intranquilos os•tuais senadores, que es-Peram a reeleição ' OPintor Iberè Camargo estáPreparando quadros paraUma exposição que pre-tende faier na Eurooa,¦'nda no corrente ano *Ainda de arte: o indus-'"«I Arnaldo Brenha iri-quiriu por CrS 28 milhõesUm quadro de Murilo,mai mandou analisa io»«jn laboratório,

para v«-n fe*r os pigmentos a•PUrar a aulenlicidade da

u diretor t au-"r '"Ir.l Joòo B„e|V^Url Preparou um. peçs

vida carioca OP»pel foi escu-

p,r* o ator Franciscal5'0' t»* está enxpol-tom • idéia.

Em seu desespero, o Sr.

Carlos Lacerda I a nç o u

mais uma bossa em mate-

ria de promoção eleitoral

de seu candidato. Hoje,

por exemplo, êle vai pre-sidir a "solenidade" d-J

inicio da demoliçã* do

velho prédio do Hospital

Sousa Aguiar. Por deler-

minação do próprio Go-

vprnador, o ato foi inclui-

do em sua agenda de"trabalho" de hoje.

Na lista de pessoas cha-madas a depor no IPM doPartido Comunista encon-trarh-se várias que. óbvia-mente, nunca tiveram na-da a ver com a agremia-çáo do Sr. Luis CarlosPrestes. Outras tiveram,mas náo estáo em condi-ções de depor. Entre es-tas o cidadão FernandoPaiva de Lacerda. Razão:morreu há vários anos.Entre 05 seus títulos fi-gura o de ter sido um dosprimeiros membros aaPCB e o de haver oatro-cinado, em 1943, a "ren-

trée", no partido, de umseu pupilo e sobrinho, denome Carlos Lacerda —

que por isto deveriei sorchamado a depor em lu-gar do tio.

Bifes

Gòdard

•obPrincipal

AnB«d

O I Festival Interna-cional do Filmo deveriater-se encerraria ontem,ce,iu homenagem especiala um convidado francês,o diretor Jean Liic (!o-dard. de qneni seria mos-traria, como "grand fi-nal", a fita "Alpliaville".

Acontece, norêin, que Cio-dard lelegrafou para osdirigentes dn Festival, cn-mo se noticiou na época,dizendo que não viria AGuanabara porque ela"!eni iiiii (Inverno qttüprende democratas". \direção do FIF desmentiua existência rio Üílegra-ma, que acabou por õerconfirmado, Km represa-lia, tiraram o filme deGõdárd do programa doFIF. Na noite de segun-ria feira, a represália loialém: foi suspensa a exl-bicão de "I.e Oemon d'O.1-ze lleuree.s", que estavaprogramada para a Mai-son de France, onde sereunira uma paltéia sele-cionada. na qual figuravao Embaixador do Brasil,em Portugal. Sr, Boli-treau Fragoso. l'm ra-valheiro de barbas íiihiuao palco, pediu desculpas"ao distinto auditório" e¦rxplicou que o filme deGodard nao chegara "pormotivos que escapam >.nossa vontade" Km s.,-ma: Codartl foi cassai!ultima hora.

1 A

0 Governador C a r 1 o sLacerda menosprezou osarquitetos e engenheirosbrasileiros ao convocar oprego Doxiadis para fa-zer o planejamento uri.a-nistico (lo Rio o especiu-listas portugueses paraconstruir praias arliti-ciais. Agora sabe-se qucsua aversão pelo que cnacional se estende tam-bem às vacas. Em notarecente em sua seção "In-

forme .IU". revelou o"Jornal do Brasil" qua obanqueiro Antônio C.irloitle Almeida Braga, presidenle do Banco do K.sta-do, Im a Buenos Aires as-sistir a» jõííii Indepen-(lienle e lnteriinziunale erie lá voltou com 11111 em-brulho de carne quo élrtprometera ao Sr. CarlosLacerda, "para o Gbver-nador matar as saudadesdo bife argentino". Se-gunrio ainda n ,IB. quemcomprou a carne foi o Sr.Alfredo Machado.

Tiremoso Chapéu

aos brasilfirm l.ron Uic/mnn

t"A íalecldã"), Paulo «liSoares ("Memória do Cansa-ço") r Arnaldo Jabor ("OCirco"), rontrtnpladoi com oPrêmio EiiM-<lal do Jíiri. >"Ualtota de Ooro" r umamenção honrou, rriptfUTa-mrnte, no 1 Fultval d.. ( il-im* fio Rio.

"Velha Senhora" e os "Beatles"Dividiram a "Gaivota de Ouro"

COM

uma festa popular • exigência dc trajesa rigor para os ocupantes das mesas de »>Í5ta,(oi encerrado, ontem o noite, no Maracanã-zinho, o I Festival Internacional do Filme,cujo prêmio maior, o Gaivota de Ouro, (oi

dividido entre Renc Allio, com La Vieille Dome \nd\q-ne, e Richard Lester, com Help!, filme dos Beaf/es.A Gaivota dc Ouro poro o melhor diretor foi conce-dida tambem a Richard Lester, enquanto SciichiroUchikawa recebeu a Goivoto de Prata pela direçãode Sucata Sanschiro.

O rinrasta brasileiro I.eonllirszman. coin A F»ltcld«, pa-nhou (i Prêmio Kspecial doJúri, quo escolheu como me-lliores intérpretes 1'aolo Fer-rari, por seu desempenho emII Morbldone, rie MassimoFranclosa; e Sylvie, a simpí-tica "velha dama induma", dofilme de Itené Allio. No setorde curta metragem, foi pre-nnado com a Gaivota de Ouroo cineasta Paulo GU Soares,com Memória do Cangaço; eeom a Gaivota de Prata, ofrancos Pierre Kasl. por «eufilme La Brulure d« Mllll So-I0II1.

Uma Certa DamaLa Vlelllc Dam* Indigna è o.

primeiro longa metragem deltené Allio, que já realizou até.hoje dois curta metragens: Al-ma» Mortas, filme de anima-ção, baseado em Gogol, paraacompanhar um espetáculoteatral, e La Meule, em 1902.Allio deixou a pintura para setransformar no colaboradorpredileto de Roger Planchon,para quem lèz pesquisas c ex-periéncias em cenografia.

Baseado em uma novela deBorlold Brecht, René Allio sepropôs a ninsirar no seu pri-meiro longa metragem "omundo cotidiana das pessoasque o cinema verdade expio-rou em suas entrevistas e do-comentários, os heróis comunsdo mundo", segundo ele mes-mo define o filme. A adapta-ção, o roteiro, os diálogos e adireção de La Vieille Dant-s In-digne são ric Allio, e "I/Ex-

press" classificou o filme como"a saborosa história rie umavelha dama cheia de virtude,que decide, aos 80 anos, vivera vida".

Sylvie. prêmio de melhor in-lerpretáção feminina nei FIF,estreou 110 cinema em 1912,fazendo Britnnnietis. e tem 80anos de idade, como a velhi-nha do filme. Nascida em Pa-ris. ganhou o seu primeiro prè-mio como melhor aluna doConservatório, e até hoje jáparticipou de 80' pegas, aluouem mais de r.n filmes e já tra-balhou com Duvivier. Clouzdt,Mareei Carne e Zurlini. DoíjDestinos (Çronáca Kamiliare).de Valerió Zurlini. foi o seuúltimo filme apresentado noBrasil.

PrêmioO norte-americano Richard

Lester 6 um dos membros dngrupo do novo cinema inglês.desde que deixou os EstadosUnidos, nndo estudou cinemaem Filadélfia. Lester foi revê-lado para a rritira mundialpelo seu filme com os Beatles,

SUNAB TabelaCarne e dáAumenlo Até 66

Depois de decretar o tabela-mento da carne bovina até 31rie. d-szembro dé.ste ano. o su-perintendente Interino Fer-nando Murgel determinou on-tem que, a partir dc hoje, oscomandos da SUNAB entra-rão em ação prendendo todosos açougueiros que desobede-coiTin o tabelamento oficial,cobrando preços acima dosestabelecidos para o produto.

Segundo a Portaria P43. "adrcfcicndum" do Conselho De-llberàtivo, ns açougueiros co-bra rão aos consumidores osseguintes preços: carne de 1.*,snn osso, CrS 1.200: de 2".sem osso. CrS 9S0 o quilo. Osfrigoríficos, abntedouros ou en-t repostos cobrarfto aos açou-gues CrS 81)0 pelo quilo rietraseiro, e CrS 580 pelo dian-tetro, Ontem chegaram ft OB¦2'M toneladas rio produto, queserão distribuídas hoje.

O MotivoA SUNAB adotou a mediria

rte tabelar, oficialmente, acarne, o que ainda não hRV.afeito, considerando a Reso-lução numero 235 65. atravésria qual foi considerado de In-teresse social, para fins riedesapropriação, o gado neces-sário ao abastecimento daspopulações urbanas e ruraisem todo o território nacional.Adianta ainda o documentoque o processo de desapropria-cão já se encontra na esferado Judiciário em diversas re-gi-ôes do País.

Nos Estados da Federaçãoonde houver diferenças regio-nais dc tipos, os respectivosdelegados da St?NAB íisarãoos preços correspondentes,guardadas as relações de pre-ços com os tipos mencionadosno artigo .1." da Portaria, cn-caminhando, imediatamente,ft sede do órgão cópia do res-pectivo nto.

O orgio coordenado! doabastecimento anunciou » am-pliação do mercado de carnede ovelha, devendo recebernos próximos dias o primei-ro embarque dc 60 toneladasdo produto, para distribuirãoa pregos favoráveis Intensarampanha publicitária tenta-ra pnpulari?»! o produto e«era comhi>tlria a ineguiart-dade do abaítecimento.

A Hard Day i Nighf 'Os Reisdo lé. lé, [éi, mas spn primei-rn prêmio internacional só veiocom The Snack, ainda nâo exi-bidn no Brasil, e que recebeua Palma de Ouro do üllimoFestival de Cannes.

'Iodos os filme.s de Lestersão cheio* de movimento * <or-rerias, em automóveis aviõese helirópleros. Helpl 'Socorro''é uma corrida do« Beatles pelomundo, e seu primeiro filme,Um Rato na Lua, é lambem acorrida dos E-tados 1,'nidos eRú"la para ajudar um paissubdesenvolvido a pnviar umfoguete à Lua. O crítico DereltProuie, rio Sunday Times, dis-se que Lester tem "um estilornntundontp. tomado a Ood-risrd e Robbe-Grillet".

Outros Prêmios0« memhrnei rio romitê pro-

vlsório para a CríaçJo do Cen-tro Internacional rio CinemaXíivo alribuiram aos filmesPugnl in Tasca, rio italianoMarco Bellocchlo, e Viramun-do, rio brasileiro Geraldo Sar-no. ambos apresentado' forade competição, o prêmio NuovoCinema, criado especialmentedurante o decurso dn KIF.

Integram o comitê provisó-rio Mariame Kashiko Kawakita.do .lapáo; Giahi Amico. da Itá-lia: Cian Vittorio Baldi e LinoMicchicé, também da Itália:Claude .Ititra, do Canadá: LouisMarcorelles. ria França; e Glau-ber Rocha, rio Brasil.

O júri do Office Catholl-que International du CinemaeO. C. I. Cl, convidado peloI FIF para designar entreos filmes apresentados ofici-almente a obra que "por suainspiração e qualidade me-lhor contribua para o pro-gresso espiritual c o desen-volvimento dos valores hu-manos", decidiu atribuir oseu prêmio ao filme japonêsSugata Samhiro, de SciichiroUchikawa.

Na decisão, o júri católicojustifica-se afirmando que ofilme premiado "exprimindo-se numa lin»uagem incisiva oeinematogràficamento eficaz,condena a desumaniriade e•eódas e3-S degenerações da vio-léncia. exaltando. concomi-tantemente. os valores domais autêntico o significativoalcance espiritual",

Brasileiros FalamO cirteasta Paulo Gil Soa-

res. do curta-metragem Me-mória do Cangaço, disse on-tem que a premiação de seufilme no FÍF r>ão deve serencarada pelo filme em si,mas prlo que representa frn

face de "toda uma tendênciado cinema brasileiro, que,perdendo o mído do »ub-desenvolvimento cultural donosso povo, decide transfor-mar essa cultura e ésse povoem cinema".

— O cinema novo nio de-ve temer culturas importadas,procurando ser um documen-to autêntico do espirito derrnovaçSn do cinfrm bra«iM-ro, *• o cinema verdade é umpasso no s«*ntldo da «ntí-ilusão e antiriernsgogia. daf anecessidade crescente <Je aeudesenvolvimento, assim eomotambém dos filmes documen-'.Anos — acrescentou.

Inscrevendo-se em umatendência semelhante dentrodo nAvo cinema brasileiro, oriiretor Leon Hirsrmnn, deA Falecida, afirmou que "fa-7.er cinema no Brasil é tra-balhar pela desmirtíficacãodo povo. levando a ésse povoa mensagem de UbertaçSo ede esclarecimento, e demons-trar.do que éle deve ser iu-jeito e não objeto da His-tória".

Uirszman considera "A Fa-lecída" um filme plenamenteintegrado nesta perspectiva, eo prêmio especial do júri quelhe foi concedido significou"o coroamento do novo con-ceito de cinema no Brasil",segundo afirmou.

Outro brasileiro premiadopelo júri do Festival Inter-nacional do Filme foi o ci-neasta Arnaldo Jabor. de "OCirco-', curta metragem quedividiu a Menção Honrosa como italiano "Apunti per un filmsul jazz", de Giani A mico.

FlagrantesO cineasta Leon Hirszman

teve quc pedir empreslado aum amigo o "smoking' comque compareceu à festa deencerramento, para receeberseu prêmio, no Maracanãzi-nho. situação a que se viuobrigado também Paulo GilSoares, que até as últimas ho-ras da tarde de ontem aindanão havia conseguido um trajea rigor.

Sérgio Porto foi o autor do"script" para a festa de en-cerramento. que leve comofundo musica! a composiçãodo paulista Daniel Serra. "ORio no Festival', com arran-jo do maestro Orlando da Sil-veira Daniel esteve no Mara-canãzinho. para ouvir de novosua música.

Alcançando um movimentototal de 100 mil dólarei. oMercado do Filme, que luncio-nou paralelamente ao FIF eexibiu produções de sei.< pai-se», serviu para a venda de"Vidas Secas", dc Nelson Pe-reira dos Sanios; "Deu> e oDiabo na Terra do Sol", deGlaubcr Rocha: e "Selva Trã-gica ", de Roberto Farias, en-quanto o produtor colombianoAlberto Mejia iniciava enten-dimentos para a aquisição demais três filmes brasileiros.inclusive o prem.ado

"A Fale-cida". culo preço provável-mente será maior agora.

O diretor Anselmo Duarte.atualmente interessado emcriação de faisòes e marrecos,disse ontem que o FIF foiuma "idéia louvável" e queajudou em minto o inlercám-bio universal de cinea-tas. sen-rio superado unicamente pelode Cannes".

Abandono de ServiçoDemite Flexa Ribeiro

O Deputado Gonzaga da Cama revelou, ontem, na Asstm-bleia Legislativa, que o Protetor Flera Ribeiro foi demitido, tm1940, do serviço público da antiga Prefeitura, hoje Estado daCuanabira, "porque deixou de cumprir os teus devtrts dofuncionário". — Foi relapso, faltoso • displicente.

periodo federal, requerei! tuaaposentadoria, num processoregular, registrado ronvenien-temente no Tribunal de Con-Us, ao tempo etn que er» Pre-feito o Sr. Alun Pedro, nomea-do por indicação do Sr. CarlosLacerda."Marcha da Família"

Um incidente fora das nor-mas parlamentares ocorreu nasessão de ontem da Assem-bléia, quando o líder da ban-cada govermsia «Ungiu a fa-

| mília do Deputado FredericoTrota que se viu na obrigaçãode repelir o insulto com amáxima energia. Foram troca-dos desaforos impublícáveis,sendo certo, igualmente, que olider trabalhista investiu con-tra seu colega da UDN, atira n-do-lhe tinteiros e quantos ob-jelos encontrou pelo caminho.Em resumo, os fato* culmina-ram quando o Sr. Mauro Ma-galhães. respondendo a uniapiada do Sr. Frederico Tróia,a propósito da "Marcha daFamíüa", disse que "éle iapara aquela Marcha, porquetinha família. Se o mesmo nâose verificava com o represen-tante do PTB. isso era proble»rua dele". Diante da ofensa,Frederico Trota, embora osanos lhe pesem sóbre os om-bros, reagiu "em defesa da fa-milía sua e dos trabalhistas",como acentuou.

Exibindo o "Diário Oficial"rie quarta-feira. 27/3/1940, ODeputado Gonzaga da Gamaprocedeu à leitura dos termosdo despacho de exclusão dosquadros administrativos daPrefeitura do extranumerárioCarlos Octavío Flexa Ribeiro,,por ter faltado ao serviçodurante sessenta dias interpo-lados no espaço de um ano.

Explicou o orador que. se-gundo os Estatutos do servidorpúblico, aplica-se a pena dedemissão aos efetivos e, quan-do se trata de extranumerá-rios, romo era o caso do atualcandidato udenista ao governodo Kstado, a exprcs.sáo técnicaé a de exclusão.

AposentadoriaAcrescentou o Sr. Gonzaga

da Gama que a denúncia re-sultava da pergunta que lhehaviam feito para que escla-recesse os motivos pelos qua sNegrão de Lima havia conse-guido aposentar-se como Pro-curador do Tribunal de Con-tas da Guanabara" com me-nos tempo de serviço do queo exigido pela Constituição".

No caso do Sr. Flexa Ri-beiro, a prova oficial inutilizaqualquer tentativa de desmen-tido. No caso do Sr. Negrãode Lima. trata-se de mais umaintriga das forças govermstasou lacerdistas.

Continuando. Gonzaga daGama acentuou que Negrão deLima foi aposentado depois deter sido Ministro de F.stado vá-rias vezes, além ric Secretáriode Administração da antigaPrefeitura, bem como cheferie numerosas missões diplo-máticas. —

Foi assim — acrescentou— que o Sr Negrão de Lima.em certo momento, teve quese preocupar com a situaçãode sua familia, e. pois. aceitouum cargo no serviço publico,um cargo que estivesse á ai-tura de seu currículo. E. aocompletar o tempo de serviçodeterminado p»-!a Constituição,no qua! se incluía todo aquele

DesmentidoO Deputado Manv Cockrat

de Sá ocupou a tribuna paradesmentir o noticiário de diasatrás, no sentido de que a ca-miop.eta do Senador AurélioViana havia sido atacada porterroristas, em frente á "Cen-trai".

Declarou Many de Sá que osfatos não correspondiam à ver-dade. c mais: muito ao contra-no do que foi noticiado, éle,deputado do PTB, tinha pro-curado evitar os ataques dopovo á camioneta rio cândida-to socialista, nâo tendo partici-pado de nenhum atentado ter-rorista.

Falta de AssiduidadeBKpC-ff ~¦ C*rH>F*Ottimo r\ax_ Rib^-o '-^l*ro/«S3íir ti* Ctttfto feBeondàrio da Bcc-reiariii©¦era! á* Eductcie t Cultari — Ercit«5<J tend»?m xisii o (jua cott,*Ja òa f«Mi».a do tiiítórioc^1{is** cte £l> íatu* iot«*1»olad2s dur.»ntt» õ ano;

_0£* 'J f>V. ? - i ? - * 2 — J*. ;..^r-i3-AKjr jj

to: ti* SmcrtUtfii (í«-n! d^ V^icâo rLx uuào Urwte -pm vis'.» <i que r«n«ta

do It^téeieo ifnaif de <so fattóí loler-iSiBralk o **oi — Oi. 2 J'S., ií-li-4;

Diz o -Diano Oficial": — 'S944 — Carlos Octávio FlexaRibeiro Professor dr Curso Secundõno do SecretariaGeral dc Educação e Cuttv-c — Exclusão tende, em vista» que condia da falha do histórico (tie) imats de SB tal- ítas interpoladas durante O anoj — Of. 2 PS, 7-12-42 — iP. I.ÍSS-43 — ASE",

tâMBsÊyytpá

A ÚNICA SOLUÇÃOPARA A CARNE

A crise do carne — cujos efeitos ainda sc sen-tem, embora com menor intensidade — envolve, de umlado, os manobras dc grupo? interessados em obtc-rem o aumento de preços a todo custo e, de outro,o interesse da população que quer ver carne nos acou-

gues, mas não tem condições dc suportar um ou-mento como o pretendido pelos pecuaristas e interme-diários do ramo.

A campanha quc a SUNAB sofreu quando sc dis-

pôs a enfrentar o problema de maneira direta, empre- ,

gando a autoridade do Governo Federal, atesta o fór- ;ça de tais grupos e a capacidade quc tem de conven-cer partes influentes do povo de quc os aumentossão inevitáscis e, sem eles, o abastecimento |amais |retornara u normalidade

Náo se trata, aqui, por rerto, das críticas fun-dadas na interpretação de fotos econômicos ou da-

quelos que, através da aprcciacào de atos gosernamen-tais, buscam essencialmente o aperfeiçoamento àaAdministração Publica Estas foram poucas, neste par-ticular, ainda porque nos falta equacionar cm seus d^e-vidos termos os problemas do abastecimento

O que é altamente condenável c o capitulocio-nismo das classes favorecidas — capaics oinda dc su-

portar novos aumentos ou de compensar a elevaçãodo custo de vida com novas atividades rendosas —

diante da pressão dos produtores e intermediários.Esquecem-se tais pessoas, enteadas pela propagandapermanente sóbre a falência dc todo e qualquer Go-vèrno, que o maior numero de cariocas e dc brasilei-ros em geral, nào quer, náo pode, e nao suporta maisaumentos

Ao agir vigorosamente nc repressão oo oumentis-mo e aos aumcntistos, a SUNAB, cm que pesem osdivergências sóbre os fatos econômicos que origina-ram esto cnsc, age cm defesa da bolsa da populaçãoem gcrol Uma ação incidental, evidentemente, po-rém a ação correta; de imediato, a única solução

possivel.

mí'.t^0aU.TteM'*~ij:'.£iy, yt mM,s,i&'S*tyftfi,.:^^zums!g3Cmm^^mL

.ES CAMTAlfítJItVAi fjljp3 meis de |||

I CrS 11.000.000.000 IhZ Todas as cpe^eções boncóriot HH

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í!iiiininiiiiniMiiiiiiiiiiHiiiiiiiiimMiiiHiiiiii«i«ii""!iii'""i»i»»in,,!llll»,l!,lllim,,,mi,,m,m,,!'BPROTEGER A CRIANÇA í GARANTIR 0 FUTURO

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Pedidos de transferência, novas ligaçõese fechamento de contas de lui podemser feitos, ràoidamente, pelo telefone:

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PAGINA 4

OPINIÃO DMWLLTARTUFISMOSE

o psriodo de Governo do Sr. Corloi Lacardo

na Guanabara teve algum aspecto positivo,èste consistiu em nâo deixar dúvida sobre

a síntese do seu estilo político — o tartufis-

mo. Êle foi, como Governador, de maneira ostensl-

va, tudo aquilo que, em sua carreira política, de-

nunciou veementemente em seus adversários.

Foi o demagogo das "obras do século" que

seriam realizadas sem sacrifício do povo, e qua

afinal se resumiram em empreendimentos secunda-

rios, de "arrumação" municipal, quando não se

caracterizaram por truques de efeitos aparentes,

como é o caso das vagas escolares em prejuízo do

número de horas de aulas ministradas. Ou então,

na melhor das hipóteses, caiu na mais exacerbada

promoção pessoal, para prometer e nâo cumprir,

como no caso do problema de água e esgotos na

Guanabara.Foi o corrupto que recebeu recursos do jogo-

do-bicho, propinas que confessou, atribuindo-lhes

aplicações de beneficência; o homem do escândalo

da sucata; do perdão das multas aos exportadores

do café' das facilidades concedidas a amigos e

familiares; do caso "triplex"; das verbas sem con-

tròle legal, como as da Loteria do Estado e dos"currais" de veículos. A corrupção mais perigosa

por ser programada e que se confirma com a recuso

/ir, Tribunal de Contas em aprovar as contas do

Governador.Foi o subversivo. Essa é uma constante na sua

carreira política. Foi, mesmo nos períodos mais es-

táveis e de prosperidade, como no caso dos Go-

vernos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek,

quando todos apenas pensavam em trabalhar, or-

ganizar-se e progredir. Mesmo nesses momentos

èle conspirou e tentou subverter a ordem publica.Numa fase de instabilidade econômica féz parte de

um movimento ormado vitorioso, mas, quando sen-

tlu que não seria o chefe único e todo-poderoso,

continuou a conspirar e a pregar a subversão. Pra-

ticou e pratica atos de terrorismo que atribui aos

seus adversários.Depois de cinco anos de Governo, entretanto,

já sâo poucos os que ainda não perceberam a per-

feita identidade entre o Governador e o famoso

personagem de Molière. Por sua parte, nâo mudou,

pois, no desespero de seu ocaso político, continua

a procurar a salvação na corupçâo e na subversão

da ordem pública — acusando a todos, indistinta-

mente, de corruptos e subversivos..

Letargia Estranha

Quarta-Ftlra, 29 d» S*»»tmbro d« 1385 ULTIMA HORA

UMA

singular letargia

parece tet-se apoi-sado náo sòment»dos meios oficiais

bfwilelros, como até dos

porta-vozes habituais daromo opinião pública, emFace dos rumo» que vôo to-mando ot acontecimentosneste Continente. Jó nosreferimos ao estranho si-lêncio que se fêz aqui emtorno da declaração apro-vada pela Câmará-*de Ré-

preíínfantes dos EstadosUnidos, o quol mereceu, no

tntonto, as móis severascriticas em numerosos pai-ses do Continente, pelo seu

caráter abertamente inter-vencionista.

A impressão é de uma

anestesia sabiamente opli-cado. Ora, acontece qu* o

Bróíll não pode fazer, nés-tis casos, a política doavestruz que enterra ú cfl-bêço no areia para deixar

ptíssor a tempestade. Pois,de foto, tudo o que se está

passando nos diz respeito'

diretamente Nós é q u etemos em Sãò Domingos o

maior contingente d» tro»

pas. 0 Brasil é que « so-licitado a tomar a diontei-ra na formação d» umaForça Interamericana quesairia por aí a sufocar re»voluçôes, desde qut hou--esse suspeita de infiltra-

ção comunista "aberta OU

disfarçada".Há razões ponderáveii

para despertarmos desst)letargia. E outras razõesaté, de ordem sentimentale afetiva, das quais nãodevemos nos envergonhar.Por exemplo, a seqüênciafotográfica desse jovem es-tudonte assassinado émSáo Domingos porque pro-testava contra a presençade tropas estrangeiras éum documento pungente, a

que nenhum coração bra-sileiro pode ficar indifí-rente.

Quol o nosso papel <-""*¦tudo isto? Eis o que preci.ta iêr profundamente me-ditado, antes que a inter-vençòo se institucionalizec transforme em rotinaé.sés dolorosos episódios.

luas MarchasEM

março dé 1964 réalizou-se nó ftid de Jánèl-ro, em São Paulo e em Belo Horizonte, â

chamada Marcha com Deus pela Família *

pela Liberdade. Imensa massa popular aten-

deu oo chamodo dos organizadores. Soube-se de-

poi* que ésse movimento tinha estreita ligação cem

os preparativos do golpe de 1'.° de abril. Mat, aí

pessoas que participaram das marchas eram, em

sua maioria, mevides por sentimentos nobres, cí-

vicos, sem objetivo político-partidário em vista.

A-gora, um ano e meio depois, o Sr. Carlos

Lflcerda, um dos beneficiários políticos daquelaMarcha, tentou repêti-la no Rio de Janeiro poraengrossar o propaganda do sêu candidato de bolsoFlexa Ribeiro, o sogro do Sebastião. A cidade podotestemunhar, ontem a hõíté, o fracasso dessa "ré-

prise", aliás marcada pela violência. Onde estão

as massãS dé outroro? Evidentemente, élãS sê dé-

siludiram. Não se deixam tanger como rebanho

pora ó curral eleitoral dó lacerdismo. A Matchã

com Deus pela Família é pela Liberdade, em 1964,

seja qual fôr a opinião que ie tenha sóbre os seu*

promotores, foi um acontecimento. Esta de ontemnâo chegou o ser marcha: fói uma triste passeatade fanáticos exacêrbodoí.

Editora ULTIMA HORA S/AKaa ietero (lu. R-ii, ei - Telefona liai.au — Kio dt Jinelri

run_«_or. IAM (ÍBL TMI.imCo-nin-ador: I.. f. BOCAIÚVA CUNHADire-o-.PríHd.m.: uA.VTON J.imMDiretcr-S-jpfrtntendatitéi M**I aiROTIKr

UJftHaltaa

amãMa

*.. i'.inn - Nu- Bolero doi !*.'!•, 13iílíloliê: J-.ÍW1

Ülletol-Re»poh»«Tel: MÓACIB VURVKCK DF. CAS I ROPnhli, id.ilt: Rii» P»n»dar l)?nt«s. 1-A — 12! — Tel -lü-íll».

DISTRITO níDKBAI. iBrMili») - Qu.dt» ]«. r««* 4«. to-".junto «é üíttã fc-aniMMra - T*li. ifttÊBi MW3 * H».

ESTADO DO RIO — Rua Vi»rond« Rm Biaoco. 153 — lei».ron*: 3-7M8 — Niterói.

MIVA« 6EÜ.4IÍ - HO." Curtir.». <M -Telefone» _-"*»*> * 1-0M3 — P H-iritfir.it.

Dueto.».: DAI'*'* *l*BU « «ÍM-36MIM MtlKIRA

FLÁVIO

TAVARES

M-* —— —

Posse Ameaçada em Três Estados.. _. . _.u- -... - psi» O PROCESSO PACIFICOs EM contar a Guanabara, on-

de o espernear do atual (0-vernador — vinculado a umminucioso plano nacional deagitação direitista — será"hors conconrs", cm pelo

menos três Estados a oposição sabe qiie vai Mtvtti'tar problemas terríveis para a posse dos «leitos, de-

pois de vencer o pleito de domingo. Eltv AtajroM,

r.olós e Maranhão, sentindo Informações disponíveis

na Capital da ltcpiiblica. os respectivos governado-res estaduais, preocupados agora em preparar a

opinião pública, Já estariam coordenando suar. arcas

políticas e Mias forcas dc segurança para tentarnbstar que a oposição, vitoriosa nas urnas, chegue

aos palácios governamentais.Em Oniás. os ataques do Governador Ribas Jíi-

nlor ao Tribunal Regional Eleitoral foram repeli-

dos. ontem, outra vez, pelo candidato udenista tam-

bém ao sair de um encontro com o Marechal CasteloBranco, em Brasília. Diferentemente dos dois ou-

tros Estados, em Goiás náo poderá funcionar o pre-texto da não obtenção dr maioria absoluta pelo elei-

to como falor dcsrncadcanle do "golpe contra a

posse" O Sr Peixoto da Silveira, tendo apenas umopositor, por menor quc seja a diferença, estará ain-

da sempre na faixa da "maioria". Mesmo com di-

flrul-ia.lef- para a consecução de uma formula legal

para a obstrução da posse, a tentativa esta rm pie-na efervescência 1" possível quc, ao final, o Sr. Tei-

xoto da Silveira chegue ileso ao governo do scit Es-

tado, mas. antes disto, proenrar-sr-a um esquema

de verdadeira "abjuração" ou "repúdio" da lideran-

ea pessedista tradicional do Senador redro Ludovl-

eo em Goiás. E' eise, Inclusive, o Mntido qu. o PSDvem dando à ritmada moTlmantaçào «oternlata pro-curando entoWer o Tribunal Eleitoral como respon-,ável por uma vitória que seria "fraudulenta . 8e o

candidato pessedista ¦•abjurar" o seu Partido, des-

vlnculnndo-sc do Sr. Ludovico após a eleição, todasas garantias formais da posse, lhe seriam devolvi-das, A oposição ganharia o pleito, mas os «over-nistas continuariam no Poder, através de um secre-

(ariarln formado em nome de uma "coalizão poli-(lea de integração perfeita com a "revolução .

Em Alagoas, onde as últimas tendências do elei-

(orado favorecem o candidato da coligação oposi-

cionisla PSP-PTB, o Sr. Muni* Falcão nao obterá"maioria absoluta" num pleito em quc concorremcinco nomes. O esquema obstrução é visível e se ra-

rá alravés da sua não confirmação pcla Assembléia.

O Maranhão repete, com rápidas alterações, asituarão alagoana. Os Srs. Jo.sc Sarney e Renato Ar-

eher disputam, palmo a palmo, a vitoria contra o

candidato do Governador Newton Bello .ia com ro-

locarão assegurada cm terceiro lugar. Se o .Sr, ROt-

nnlo Archer ganhar, candidato que e do PTB e do

PSD contra si haverá náo apenas a pressão da As-«Ümbléla Legislativa controlada numericamente pc-Io governador, quanto a desconfiança acentuada do

comando da Guarníção Militar dc Sao Luis. Se yen-cer o Sr José Sarney. a Intensidade dos problemasdiminuem, mas a obstrução continuara çm

marcha.

Contra éle. candidato das oposições estaduais CO-

ordenadas pela UDN e pelo PSP, nao ha o veto tios

bastidores militares, mas persiste a ameaça do go-

vernador local dc impedir que a Assembléia o con-

firme no posto.

O PROCESSO PACIFICOEm Alagoas, a nota tiplea da propaganda ciei»,

toral é a violência organizada, Houve tlroí, feridose mortos no Interior. Na Guanabara, é desnecessá-rio repetir os atos de terrorismo sistematizado con-lia a propaganda do Sr. Negrão dc Uma. No Pa-raná, onde a campanha é lida como tranqüila, liou-vc também depredação dc comitês o alguns choqueidc nia. Km Goiás, partidários do candidato da opn.slião (mocas, Inclusive), foram massacrados no In.terlor e, há dois dias, no Município dc Firminópn.lis, um chefe pessedista foi morto, com tiro de ar-ma militar, calibre 45, por um familiar do depu-tado udenista Caiado dc Castro. O processo paci-fico das urnas não está assim tão pacifico.NA LINHA DO JANISMO

Alguns "especialistas" dos giros políticos do r,o-vêrno Castelo Branco vêm apontando o Sr, RomeroCosta Cabral como o eventual substituto do Sr. Hu-go Leme, na Agricultura; quando da reformularãoministerial, após as eleições. Através do engajamen-to do ex-MInistro do Sr. Jânio Quadros, o MarechalCastelo tentaria uma nova abertura de envolvimen-to na linha do janismo, já iniciada pelo GeneralGolberi com o Prefeito e Brigadeiro Faria Lima.

ADEMAR VÉ TRÊS EM UMRecuilo do Sr. Ademar dc Barros a seus corre-

liginnárins. nos Estados, depois dc alguns contatosna área do Governo Federal: a UDN e o PresidenteCastelo Branco oscilam entre os nomes de JuraciMagalhães, Bil.ii' Pinto e Carlos Lacerda como can-didatos à Presidência em 66. No PSD está conven-cido o governador paulista, o candidato do GovernoFederal continua sendo Cordeiro dc Farias.

/política \

\ NACIONAL/ p

Antigolpismo em AçãoOMEÇOU a

m o btllzacãoa n t igolpis-ta: hoje, noPalácio La-ranjelras, o

Marcenai Castelo Branco reunirá, às10 horas, o Alto Comando Militar —três Ministros militares, três Chefesdos Estados-Maiores das três Armas eo Chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas — para analisar o atual qua-dro político e as implicações criadasrom a disposição anunciada por algunsGovernadores, particularmente o daGuanabara, de não passarem os car-tos. caso a vitória seja dos candidatosoposicionistas.

Ao mesmo tempo, as autoridadesmilitares mais responsáveis, parti-cularmentp do Exército, começaram amanter contatos com os setores políti-ros, a fim de encontrar fórmulas queimpeçam a radicalização atualmente,observada nos pronunciamentos, par-ticularmente os feitos pelo Governa-dor da Guanabara, no sentido de que,caso o candidato oposicionista vençario seu Estado, "os tanques voltarão àsruas" e "as Forças Armadas negarãoa posse".

Até onde vão esses contatos é im-possível Informar, mas o certo é quéo Ministro da Guerra manteve ontemimportante conferência rom o Mate-ehal-Depulado Ângelo Mendes de Mo-rais. recusando-se ambos a informar oque foi tratado. — O momento é mui-to mais grave do que se pode imagl-fiar _¦ eis a única declaração feitapelo Marechal Mendes de Morais aosjornalistas, após deixar o encontro.Após a conversa, o Ministro e o Maré-rhal-Deputado almorarnm na residèn-cia oficial do General Artur da Costaé Silva.

Observadores militares foram des-parhados para altrun.** Estados, nota-daménté Minas Gerais, com ordensexpressas de. no prazo máximo de 48horas, enviar relatórios ao Ministérioda Guerra sobre a conjuntura pré-eleitoral e as perspectivas rios resulta-dos. Com base nesses relatórios e noscasos necessários, serão tomadas ime-distas providencias visando a ássegu-far "a.» eleições propostas pelo Maré-chal Castelo Branco" é a "leenlidnrie

revolucionária" rriada. inclusive, pelaLei de Inelegibilidades.

GB E MINAS: AS PREOCUPAÇÕES

Ao me=mo tempo, na área militarnt-itir*ha-sp a informação dé que, a ri-pnr. «òrne-nlr dois Fstadns c»tãn cãii-«f..nr1n preiiciipa.ãr,: Minas c fiunna-barp..

De acordo com as infnrmaçnrs, êtís-*tf a rlisoosiçflo rln». dni« Mtiai' Ornem;*-dórès, Carlos Lacerda e Ademar dr Bar-tó*., dé não Aceitarem derrotas, _âi,ôélfts ororraiti.

Sóbre a Guanabara, existe fartomaterial documentário, segundo o qualo Governado.', inclusive recorrendo aaçáo de força r ao terrorismo, prelen-de mesmo impedir a nosse do cândida-to oposicionista, raso êle vnn:a. Tal ma-trrial ftrosscgtlc sendo objeto de rlgO-rOSOS estudos, devendo as primeirasprovidência», relativas a clc serem toma-das nas próximas 48 horas.

Quanto à situação cm Minas Gerais,tudo dependerá do relatório a ser rece-birlo a qualquer momento no Rio. Ca-so fie seja indicativo de quc existemesmo uma atlictilaçrio subversiva r.oEstado, visando o resultado das ciei-çòês de domingo próximo, as providen-cias serão imediatamente tornadas.

N!o nue se refere aos demais Esla-dos, a irtfortfnaçfiò militar dá conta ape-nas de que

"não causam preocupação,apesar dr o Ex.rcll.õ" íStnr em condi-çôés de garanlir as eleições e os seus re-sulládos".

Alvo éCastelo

Ouiia informação colhida noscirculo' político-rhilitares lá nolim da noite: a aqiiaçõo pré-eleitoral desencadeada pelo Go-vernador da Guanabara visa par-ticularmente o Marechal Caste-lo Branco, que, com o evoluçãodos latos, será colocado em si-tuação difícil por acusações deLacerda e seus corrc/ig/orlónos.

Tol irformação vinha acresci-da de outra: o Governador daGuanabara estaria preparandoum pronunciamento de tal for-ma violento que poderia ocasio-nar sua prisão. O fato seria ex-piorado pelos seus adeptos, atra-vés de atos dc adilacãó, oi quaisimpediriam a realhacão das elei-ções de domingo próximo.

LEGALIDADE

Ainda nos meios militàré»* constata-va-se onte-n que ã imensa maioria Ié-ü_li».la, pelos Chefe., em Comandos, co-Ãiêçflva a movii. entar-se no sentido deininedir que as minorias ativistas con-sigam desviar a Nnç.o du c.miiiho daIt-jâlidãdc,

A imp.-essão dominãtVe ífá de que,garan*iiias por leis especiais ê propns-t-).* firlo próprio Marechal-Presidente,Ss eleições estaduais .»!io irreversíveis,

seus resultados serão respeitados equem tentar qualquer ação cm contra-rio não encontrará êxito.

A GARANTIA

De Brasília, o Palácio do Planai-to confirma notícia ontem aqui pu-blic.ada, dando conta de que o Ma-rechal Castelo Branco passará as elei-ções de domingo no Rio. ae.reseentaii-do que elo deixará a Capilal Federalàs 7 horas dn manhã de hoje. e

De acordo com os informantes pa-lacianos, o Marechal-Presidente dá àsua presença na Guanabara a earac-terístlr.a de que o pleito será reali-zado em ordem, dentro da lisura pre-vista pela atual legislação, e que. porIsso mesmo, seus resultados não serão

passíveis de qualquer discussão.

DE SÃO PAULO

Ao mesmo tempo em que come-cava a mobilização nn setor militarcontra o golplsmo. noticias vindas deSáo Paulo, no fim da tarde de on-tem. davnm conta de que o Gover-nador Ademar de Burros fizera umasérie de contatos políticos no sentidode colocar o Estado bandeirante emcondições dc cooperar para a norma-lidade dns eleições e o respeito aosseus resultados. F,m tôdas às conver-sações que manteve, tanto nn área po-litlcn qunnto nn área militar, o Go-vernador paulista fêz questão de fri-sai* que. como ato preparatório paraa sufr-s.lo federal de 1ÍIB6. o conjiih-to de. pleitos estaduais de domingo pró-ximo deve ser cercado de tôdas as ga-ranlias para que lim precedente dedesrespeito à legislação vigente nãoseja criado.

Por seu liiino, o General AmnuriKruel também mnntevc intensa mo-vimentneão no decorrer do din cie on-tem. sobretudo por que um dos Está-dos sob a jurisdição do II Exercito —Mato Grosso — será palco de eleiçõesno domingo próximo, Porta-voz doQuartél-General do II Exercito disseqtie a disposição do General Kruelcontinua sendo a já anunciada em vá-rios pronunciamentos: sem ^eleiçõesnâo há democracia — assim, elas dé-vem ser garantidas e seus resultadosrespeitados,

CP DESMEMTE

O St. Carvalho Pinto, através deporta-vozes, desmentiu que tivessefeito qualquer pronunciamento a fa-vor da candidatura do .Sr. Flexa RI-beiro, no Governo da. Guanabara, ou

que estivesse disposto a participar dácampanha eleitoral naquele Estado. Oex-Governadnr. segundo os portn-vo-ze.t, «nllentou que nfto tem candi-

dato.

ConfusionistaMIGUEL NEIVA

OSciirulor Aurrlin Vinurt nintia "iffn

percebeu que sno seus omign»!, ettffo amigos da onçáy «qtiélcs qtie o eon-tildam n retirar sita candidatura un Go-réruo dn Guanabara. Centenas de no-7iies dos Tiini.*! expressivos rio jorUalis-mo e quarenta c/epittr/rin.»: estaduaisacabam de. reforçar essa corrcnle dobnm sensn e cio realismo político, npe- iInn-fo cordialmente nn Senador pnraque desista.

Mas Aurélio não nrrecla pé. Pnrquê? Teimosia de, cabeça, chata, como ;êle diz? Ale há pouca ainrin podia ser;rtporn nffn. Aoorn essa posição só po-rie se crplicar por duas causas: inte-}iç)éiit:ia apoucada ou má [é política, iOu as duas coisas junín"s. |

Anteontem, trocando um comíciode praça pública por lim miúilório áe.TV, a prele.vlo de que na rua e.slar.n jcitOliÉlldo tim rerrirtric hão elnriri tini- ,lo oíslin), o Senador Aurélio Viana te-ve. a seyiiiiitc liriuia: "Quando nos cnn- Iri; ri n t«in ns áo Senado, defendç-nosiricios e teses e elas nos proporciona-ram mui" rie 50(1 mil votos. Desta vez.riefenricmo.'* ns mesmas coisas e é rieesperar a mesma coerfiucla pur partedo eleitorado",

Diríamos que è um pobre homrin.se lírio jósse um homem astucioso, qne.constrói a suit carreirinliit politira ru-

piorando a ressonância mágica da pala-vra socialismo.

As idéias e teses do Sr. AurélioVinnn lírio impcriirrim. rnm eleito, que.èle se elegesse em Alaqoas. sem cho-quês com os Janiosos clã.s- lorni.v. O seusocialismo inódUo jeito de palavreadovazio sóbre o "rripilnliii/io e.rplorririor",a "plutócracia tloraz" etc. min llic rin-ria móis qne meia diizia rie rolos nntíurniflbará.' o carioca ê muito i*h*o. Fot

pi-erisn que o PTB lhe emprestasse alegenda, qne só elu lhe. valeu os SOOmil UdtoS.

O editor Borboín Melo. um dns nr-repenrlidos de terem votado em Anri-lio, e.icreueu-ilie «tnn caria severa em

que lembra a posição submissa rin St-nador depois do golpe. de. Estado, Qnnri-rio rin eleição do Presidente da Repn-bf irn pelo Congresso, em abril dn anopnssadn. Aurélio Vinnn sn leuoil fi jufl"rebelriin" rm ponto rie propor sé«aOneereín; mas declarou que n «ru t-ntoera para o Marechal Castelo Brnncõ.

»'-»'_'•Sr íilpném pensa t*nínr em Aure-

lio Vinnn pensando bfltdr ntis "Iriéín**

e teses" (que êlè não tem> oh nnt"princípios" (rie quem logo nceitnn anova nrriem *'rei*o!nrionnrin"). r,*lni'flroínelendn o mnis inelniicnlien rin.;errn.». Éste Senador não representa,sequer: nin prritexfri, £lc é apenas Umconjilsinnir-tri. qne funciona neste plenoconiri am "/nrirnn" rie cni.Tn ri'iir.|in. le-oantlo pnrn Lacerda e FlÉia a nanaqtie o carioca nfio tem tln.* tnntén-n,- e

que quer para si — e. para ,Vranio.

ECONOMIA

InterinoFGV Confirma Retração Industrial

A

REVISTA "fon.innlura Ern-nnmica", da Fundacãn Oe-1 illlo Vargas, assinala, emSeti tilllmn fifimérn. o rt-cesso nn setor industrial noprimeiro semestre dn ann,

Informando qué os dados eslatlstlcils avaliam em1,4 por rentn a queda flfl -iiiiiliitn Industrial, «mcomparaçãn cnm n período correspondente dc" 961.

DÍ7. "Conjuntura t.ronómica" que a queda dnproduto IndUsirlál provocou o declínio dn voltim*fl* erhprÉRo, tomando-se por hasr observações fel-tas no Kio e em São Paulo, "onde estima-se queo niimrrn de operários ocupados na iniliistria setinha fédnxidO il* cerca de lfl por eehtn. entre de-rembrn d> llfit e maio flo rort-ente ano".

Os dados sobre a evolução rta economia nnprimeiro semestre de 1965, a-rora divulgados pelaFOV anulam, tlr rerla fnrma. as ittformaiões oli-mletns reirilladas pnr porla-vores rta política eeo-nõmiio-financeiia do Governo Kederal. que Indi-cavam o acréscimo de 5 pnr cento para o ProdutoNacional lírnto, de janeiro a julho di-sse aim. F.s-«as afirmações foram cnntesladas pnr articulistasespecializado»-, que Consideraram a estimativa mui-to otimista.

Em seu tradicional retrospecto, a l'OV Indicaa taxa de 4.ÍI pnr rrnlo para o incremento do PNlt.mas alirma qne se trata de uma Indicação prell-minar, sujeita a retificação, tão Ioro seus técnico*:possam dispor de ftJêlBOfCs estaiistlras.

t. diz mais o comentário da ''Conjuntura Ken-nõmica": "essa estimativa Ihlerprela, snh uni ãu-jiilo olimi-,ta, O romporlamento da atividade eronn-

mica nn primeiro semestfe. Em primeiro lugar, pnr-que o aumento da produção agrícola decorreu, emgralide parle, da superprodução do café; e, em se-gtintlo lugar porque a queda dn produto industrial,ém parle estimada corri base no consumo de energiaelétrica, deve ler sido subavaliada".

Kni Olltro parárrafo — afirmam os técnicos daFOV que o recesso industrial decorreu, em grandepftrte, da politica de. fcombátc á Inflação.

CRÉDITO

O ricsldente da República envlnn mensagemao Congresso Nacional, acompanhada de exposiçãode motivos rio Ministro da Fazenda, pedindo auto-rixação para abertura rie crédito especial de CrS SR.nfiO.nt7t. destinado a atender a pagamentosde vencimentos e vantagens em dólares, de oficiaisda Polícia Militar do Estado da Guanabara, enlreIflfil e IftliS. quando em viagem df aperfeiioamen-lo nns l.stadns Unidos,

FMI

A« de» principais pntêlieias financeiras resnlvr-ram nnlem, ein Washington, iniciar imediatamentenegiii im ôcs para a reforma do sislema monetáriomiiiuli.il O alórrio a que chegaram as dez. naçõesparticipantes rto l'MI foi riltultntln pelo Mlnislinda Fazenda da Itália. Emílio Colombo. Será provi-deliciado (llll cíludo sóbre os meios capazes de criaruma liquide». Internacional mais abundante. ,\s me-diilas s-»rão, depois, Milimrtlri.as aos dinials países.O trabalho serã rcnli/aihi com a cnoprraçâo do MH,da OCDE e dn Banco .Mundial.

ISENÇÕES

O Minislro-ltilcHnn da Fa-ectida, St. ErltlárdnLopes ItodHgnés, enviou circular ás alfândegas fdemais repartições aduaneiras comutilcando W*-?,*fertilizantes riégoélados no C.ATT c na ALALC,qilando orit-inárlos (ins países signatários daquelesacordos, ficam isélifos da cobrança do imposto Oflimpnftáçãn Crládn pela Lei ii.' 4.870, de JtlfinO d*indo.

OBRIGAÇÕES

As atttnridades financeiras informaram qu", s

partir de 1 de outubro, as Obrigações Kèa.iuslavéi«dn Tesnurn terãn nnvns valores. As que tém pra»"de 1 ano. ftassaràn rie CrS l.V7(in pnra CrS lS.nn". ¦*-*Obrigações de Crf lfi/lOO para Cr$ 16,960.

O DÓLAR

Ò dólar foi negociado nnlem, no mercado ri»

câmbio manual, a CrS 1.855 para os vendedores e a

CrS 1.80Õ parn ns compradores, reglstninrio-se a

mesma cotação dns ilins anterimes.Na liòlsa de Vitlúres foram lirgiiclndus ^•»M™

tiluhis. nu innntntUe de ClS 3ll,l8llÍ0h. <> ,,]"\ %

ISV peruinliiceii iiiallerado. I.nlre as ações cntaiia^em alta. dc«tacar:tm-se as do Itálico dn llrasil. <

^SJÍOj Sldentigha Nacional. CrS 1.500; Arno, t >T

l.tiOO; e Prlrobtás, Cr$ 1.S0D.O Diretor das Itendas Aduaneiras fixou 0 dólar

fiscal para o més de outubro, em CrS 1.8*17.

ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 de Selembro de 1965 PAGINA 5

r CONGRESSO

RELATÓRIO DA CPIINCRIMINA A HANNA

... ,,,, iüJIi — 0 DopuUdo RoborfoR saturnino, relntpr tlii CPI «|in> Invu.sii-

» nartlclpnçao tia "Hlinna" nn economln""" iielrn li. ('sMi iiliiniaiitlii a redaçfiõ debr -nareccr, I'11™ aprcsonlívlo, jiiniamen-

f .uni ns conclusões, nos primeiro» dias ílo• pnixiiiiii. Kstá onconlrando algumas

uidaclcs du trabalhos nestes dias, cm(lilnii

REFORMA AGRÁRIA„ Deputado M""s" ''*

vlrtiido ela ausíncla çomptota do funciona-riu.» na Câmara dos Deputados.

Ilojq, com a assessoria du Serviço ele-.,Tai|Ulgrãfla ela ¦ (.'Amara, deverá ôlii iniciar.

ei trabalho tle redação do docun*enlo, ten-,elei por base ns qual ro enormes volumes tle,.'depoimentos prestados perante ae-urla CPI.

As roneliiMios de Roberto .Saturnino intri-minam a "Hanna" em vários setores.

OBTENHA A MAIS COMPLETA VISÃO DOMAIOR ACONTECIMENTO DO SÉCULO!

WM&zggM

GBMARINU5 CASTRO

m fei!' ••\',-JÍ^^\ ;W»M-'".'} Afi'í J ¦-a\''rTT' ' i1""B:' HtGefce*W T ÒrVi VT< -,

slAs. -v -vv-^*W \vVVv-»--V-^-m ¦* V m T^Üt"'.'S%iW>W,W' i \*i \ #*rr.*"'v5'5'0\^* '..••>'.' /¦'¦ .'-^-> A',-*..' ,* '/'»,1C'éi ii .!f'f SA .

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ontem

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Ca-Bra-

o epieiripto baiano

unia obra

hral chegouJjjj rcvoltadpcomVill I'"

Barreiras,de cerca dofoi

1 .u»-ieia há cerca dc um

S SSando faltavam al-"

,s poucos milhares eleruzelros para sua com-

„ui„ complementas80! A£ vem sc desenvolyen-d" •< *¦-¦<¦Bnos c

,sci-in"imeiro grande plano-pi-

reforma agraria,rcRiâo coniprecn-

mil hec-por pe-

piloto dajá que ndida nos quatrotares í habitadaquenos proprietários.

_ o plano geral —

adiantou -.foi. feito porum técnico Italiano lia 15anos passados o comprccti-He obras de represa men IOdr, acua elo Hio Grande,um afluente do Sao Fran-

cisco c os canais de Irriga-Cão, para atendimento douma área ele 111(1 mil hee-tares. Dep is rfc muitos es-

1 lidos, n Companhia Valeelo São Francisco deu ini-cio aos trabalhos do plano-piloto para alcrtdlmçnloinicial ele epialro mil hec-tares, parados há cerca eleum ano.

Parn a cOmplcmçntae,'fiototal dos trabalhos desse'plano, segundo levanta-mento feito pelo parlamen-lar baiano, são necessáriosapenas uns Crí 800 mi-lhões. O.s trabalhos iam sedesenvolvendo pau Ia lina-mento, mas foram total-mente paralisados logoapós a vitória ela "revo-lução" do 1." ele abril.

O Deputado Manso Ca-hral e.siá procurando inte-ressar o Instituto Nacionalde Reforma Agrária naobra. já ejue nada consegue

através da Cia.São Francisco.

Vale elo

POLITIZAÇÃO

porleCurIÕSO para leiser feito entre as eleiçõestle domingo próxi.no, naGuanabara, e em Alagoas:eiiiiuaiilo os cinco caneli-elatos a sucessão carioca sedizem não comprometidoscom o 1.° de abril, oslambem cinco candidatosã sucessão alagoana pro*curam iele-nüffcar sua can-didatura com a chamada"revoliii.áo".

Em Alagoas, a politiza-ção íoi substituída pelopoder. Todos querem estarbem eom o vencedor e,psicologicamente, todos oscinco candidatos se apre-sentam aos eleitores comorepresentantes rio porleTmilllar, tentando atraí-los.

Leia estas magníficas obras sóbre o

COiCÍLÍO YáTICÂM© ll

CRS 8 BILHÕESPARA CLUBES

f\ Sr. Carlos I*ae;erda b -i"»i<u dei reto e-nncedendo vei tia*-' suplementar de Cri 8 bilhões e 117 milhões bene-firiando, ás véspera» et? 3 de (íu'ubfo, centenas de associa-çóes, clubes éupr-rllfõs. atreroíações recreativas etc, ale-i ide proporcionar custosas viagens, com hospedagem t Hi-mi-nlacáo pafa, ao." rapazes de seu Gabinete.

I':ira parlamentares que comeeitaram o ato do chefedo Executivo, trata se de mais um escândalo administra!..vo a pretexto de e-oncedeT "subvenções ordinária? de na.tureza educativa e eulluial". Outras Secretaria» de E»U-de, deverão ser beneficiadas cum reforço de verba. As ite*tações serão gastas até 5 de dezembro, ejuando o Sr. C*3r-los Lacerda deixará o Governo do Estado.

Conheça em detalhes o maior acontecimento doSéculo XX — o Concilio Vaticano II — atravésdos livros "da Editora Vozes, que reúne tudo o

que V. deve saber sóbre o mogno conclave:iniormoções, « resoluções, instruções, etc, comampla descrição de Iodos os momentos vividos

oelos Padres Conciliares, fartamente ilustrada.

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MUITOOBRIGADO!

O BANCO DE CRÉDITO MERCANTILS. A., sensibilizado com mais esta provade solidariedade humana demonstrada peloPovo Carioca, agradece a todeis a presençae o apoio a FEIRA DA PROVIDÊNCIADO IV CENTENÁRIO.

D« público, manifesta seu penhor è*. Ilustres pat/onesses ,'de Barracas,sos cluhps, à Marinha, ao Exército, a Aeronáutica, à Policia Militar,aos operários, arlislas, enfim a êste verdadeiro exércilo de bôn von-tade que tanto fer. pelo exilo da maior Festa Filantrópica do Brasil.

Os mimoes oe cruzeiros que Torom arrecadados serão destinados

oo conforto dos pobres e ao amparo dos humildes.

CONCILIO VATICANO liFr*i Boavmnlvra' K7oppenburg

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pontificado d» João XXIII. -113 pp. — EneCrS 3.300.VOLUME lll — Compreende t6da a segundasessão do Concilio, já^ agora no pontificadode Pauto VI. 559 pp. — Ene, CrJ 4.000VOLUME IV — Retere-ie ò lercelea ie»iíodo Concilio, eom iuai Crônica» e Documen.loi. 440 pp. — Ene, Cri 7.000.VOLUME V — Em preparo.

A IQREJA OO VATICANO IIfni Gullnerm» Boroeina

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Deus lhe pague Povo CariocaMuito obrigado!

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ColalAneo •)• codemot, qu»reiumem, porá oonh»clme«to o»*rol, oi prir.ripais resoluções doConcilio Orientac&o d» Frei Ro*meu Dale, perito do Concilio.t. — V,vendo g Concilio ,.,.,. , Cri BO

2. — As laie;ai CalóUoi Or.e-.ton Cri 903. — Marxismo e Problemas de

Poiloral — 1." parle CrS 1504. — Marxismo e Problemas de

Poiloral — 2.' poele CeJ 2«05. — Os Cristãos em busca da

Una Saneio Cri 1506. — O Concilio em Moecho I . . . . CeJ 2007. •—• A Caminho do Homem Novo. Cri 180.8. ¦" Movimento Bíblico. Pato An-

ligo e Moderno Cri 450V. —¦ O Concilio em Maeeha II.. Crt *>00

DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS

Nesta coleção, destacamos osnúmeros abaixo referentes aoConcilio.M3 — Abertura do II Sessão do

Concilio Vaticano IL. ..... CrJ144 — Sobre o Sogrado Liturgia. Cri145 — Sobre os Meios de Comu-

nico ção Social OS140 m— Sobre oi Seminários OS147 "¦*— Oi Caminhos da Igreja no

Mundo Moderno Cr$148 *— Normas para Executar a

Constituição da S-agradaLiturgia

149 — A Igreja. Constituição Dog-mática Lumen Oentium...

'30 •*¦¦»• O Ecumenismo. DecretoUniiatis Redintegrotio ...

(5. — Ai Igrejas Orientais Cato*lícos, Decreto Oríenlatlum[ccleilarum CrS

132 — A Igreja à lui do ConcilioVaticano II ,.,.,.., CrS

CrS

CrS

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100150

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VIAGENSNas demonstraçejeis

despesa apresentadas pe-ioGovernador figuram nadamenos de- sete dotaç&es pa-ra víagen». alimentação ehrispedaí-em. num total dt-CrS 52 milhões c 664 milPara as at.-spe*sas miúdas dtpronto pagamento, a verbaultrapassa a casa dos ....CrS 20 milhõe?s.

Para a locação de ime-i-veis. já no fim do exerci-cio de 1965. a Sccretari»de Educação disporá deCrS 14 milhões e 265 mil.

PUBLICIDADERubrica que compromete

particularmente o Govéi-no. às vésperas do pleitode 3 de outubro, é a depublicidade e propaganda,num total de Cr$ 56 mi-IhSes.

Para bandeiras. fSSmuias,cartazes e impressos emgeral, a dotação é de ....CrS 28 milhões e 490 mil.

CLUBES

Para clubes de recreaçãor- desportistas, como » Aca-demia Almir Ribeiro deJiu Jitsu, Academia Apoiode Educação Física. AudaxF.C. Dinarnn EC. Lá VaiBola F. C Guaratiba E. C.« uma infinidade de agre-miaçôes. em um total su-perior » mil. o Governadoraprovou verbas que vão aCrS 1 bilhão e 292 milhões

100

100

DLU

O Deputado Castro Mene-¦t-s denunciou, ontem, que

o Departamento dc Limpe-za Urbana íoi colocado in-teiramente a serviço doc a n d í ej a t o Flexa Ribeiro. Ontem, i» 10h3üm. oparlamentar flagrou um ca-trinhão do DIX*, placa ...«97 87, numero de ordem15.234. com seis gari», quedemonstravam na frae.-aXavier dP Brito, o palanqueonde, no dia anterior, ha-viam falado Flexa. Lacei-da e Danilo Nunes. O palanque, depois de desmonta-do, foi colocado em um ca-minháo particular,, chapa60-06 80.

As criticas do DeputadoCastro Meneses foram fei-ta» diretamente «o Gover-nador e ao AdministradorRe-giimal da Tijuca. PauloX.ouaín, que utiliza todo omaterial e viaturas dos dis-triteis e repartições do Es-tade. situadas naquele bair-ro para a candidatura Fie-xa Danilo.

DESFILE

O Deputado Sinval Sampaio, comunicou que. junta-mente com 40 parlamentares, fará hoje um desfile,que começará na Gávea,percorrendo t 6 d a a ZonaSul. Centro, subúrbio» daCentral do Brasil e retor-nando pela zona da Leo-peildma, devendo terminar.ás 20 horas, na Praça Sal-vador. onde falara o Em-baixador Negrão de Lima

As pessoas interessada»em participar do desfile de-veráo comunicar-se com oDeputado Sinval Sampaiopor intermédio do telefone:29 6579.

PEDIDOS À

.VOZES i

DOCUMENTOS CONCILIARESEM EDIÇÃO BILÍNGÜECortstiruição sobre o Sagro dalituroio CrS 580Constitv/içõo Dogmática sobre algre|a CrS 700Decretos sobre o Ecumenismo e otIgrejai Orientou Catálicei .,,,... CrS 4.00

Attndi*» p**lo R-embílio Pottat

Rio de Janeiro • R. Sen. DoMos, 118-1

_JeditôraV WZjUjO limitada São Pouio * R. 5ea fei|ó, 168

Coíxo Poüol 23 — Petrópolii, RJ Bolo Horizont* . R, doi Cornos, 115

iVllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllli

| HUGO RAMOS FILHO, aos seus amigos: |§ r.itnn dedicado à vitória de *>>irae> de I.lma, Fui Preti- f= rl-nt- da *.nrmbl*la ao trmpo em qne Serrar, Ioi prefrllo —S Pu d»». jn-Mm. dt- perto, r ftmprirricJrr « sru rar* ter. -»rnt.r s= sru .Mpir.tn pòMiro, sua caparidadr -sdniin.strsittva f *ua nun- -.5 ra dr»m'niida prnhidadr. Nio mai» »erei c»ndldaln liento de SH paivio. i om *rrrnidade. vrm outrít objetivo irnAf* siriir. ainda 3= uma tn. i minha ci4a.de, pr-erei-lhr». que votem e tr»l>a.lhcin =

jj: p»la vitória dc Nftrin de Uma. H

S Durante lí ann» d« mandam. n5n o» decepcionei. NSn »e. 3£ Tln atnra. sem n-nhum lnter»»»e pnlitieo, que Iria laj-.lo. 3= Co&flen. rm mim mat* uma vez. 5

») HIGO RAMO» -TU,HU 1

fiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiittiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiifliniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiii

AMANHÃ I

^^¦*»»SlT' Uví 3-f^*JeeP^^ ^^H Bí'^

Venbaejragajeys ami9QS€j^iaffiMÍ

NCONTRO de NEGRÃOCOM 0 POVO

QUINTA-FEIRA Mg^^m, '/ >-*-^m^ -iV L^^íC\ §Bl m Ira -

ii / W\\ ¦ I * ^ m émmÊBÈw *í ffl\\\ ¦ v , * iWKrifii fim • aí ^A™*

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Realizar-se-á a "rASSEAT.i DA UTÓRIA\pari indo dei'Praça Maná e da Candelária, às 15horas, rumando à Cinelándia. onde haverá ninaçoiicenlração junto ao busto de Gelidip I ar gás.

miwRE E PRESTIGIE A PASSEATA DA VITORIA(com clima ou sem chuva")

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DE GAULLE

QVER OTANREFORMADA

A França elaborou um pia-no de reforma » Organiza-çSn do Tintado do AtlânticoNorte lOTAN), que exclui-ri» a Alemanha Ocidentalde qualquer participação noque te refere «o aspecto nu-elear, segundo informaramontem fontes diplomáticasde Paris. Disseram tais fon-tes que o projeto francêsimplica na manutenção deum pequeno comando atl/iii-tico integrado, mas que suaresponsabilidade afetaria sò-mente o território da Ale-manha Ocidental. O acan-tonamento rie forças aliadas—- principalmente n o r t e-americanas — em territóriofrancês, seria objeto de acôr-dos bilaterais, o mesmo de-vendo ocorrer com quaisqueroutras medidas dc coopera-ção entre os quinze países daOTAN. Segundo as mesmasfontes, o Presidente CharlesDe Gaulle esboçou o esque-ma geral de seu projeto riereforma da OTAN' ao Subse-cretário de Es'ado norte-americano. George Bali. du-rante s visita que êste lhefèz. em agosto último.

ColômbiaNumerosos incidentes ocor-

reram domingo em Barran-quilla. provocados pela átí-tude dos estudantes da Uni-versidade do Atlântico que» mostram dispostos a pro-mover movimento grevistade solidariedade aos profes.sores. Os estudantes tomba-ram e incendiaram váriosveículos, vaiaram policiais,enfrentaram a cavalaria doexército e fizeram paralisaro transporte público urba-nn. Os manifestantes tam-bém feriram a pedradas umagente ria Policia e causa-ram danos a um caminhãodn Corpo de Bombeiros. Osprofessores entraram em gre-ve há várias semanas, parnexigir aumentos rie venci-mentos e pagamento rie abonos e prêmios especiais.

OEAO Conselho ria Organiza-

ção dos Estados Americanosaprovou a data de 17 de no-vembro próximo nara a rea-lização da II ConferênciaEspecial Interamericana doRio rie Janeiro A da'a foirecomendada pela ComissãoPreparatória da Confeiên-cia.

PC CS0 oleno do Comitê Central

Ho Partido Comunista daURSS prosseguiu ontem a dis-ciissãn do informe apresenta-do por Alexei Kossiguin.membro do Comitê Centraldo Partido e presidente doConselho de Ministros.

PeruNove homens armados rie

pequenas metralhadoras e ti-rfo« comn guerrilheiros, mata- .ram riois fazendeiros e seu ca-pataz na região andina deÁndahüaylas, Departamentode Apurimac. centrp-sul doPeru.

TrabalhistasO Primeiro-Ministro tariláni-

cn. Harold Wilson, afastou,ontem, firmemente, a possibi-lidade de uin acordo políticocom o Partido Liberal, riesli-nario a assegurar a maioriatrabalhista rie apenas rioisdeputados, e advertiu a opo-sicão liberal e conservadoraque a sabotagem deliberadaan "governo conduzia a elei-ções gerais", i.alando na con-vençào anual do Partido Tra-balnista, Wilson declarou que.os liberais não fizeram umoferecimento direto para •umpacto, acordo ou coligação".Wilson espera que os mem-bros liberais do Parlamentoanóiem o governo, 'porém, senão n fizerem, teremos queir em frente sem eles".

Papa

PanamáA declaração conjunta rio»

Presidentes Lyndon JohnsoniF.UA' e Marro Robles 'Pa-namá' sóbre o novo Tratadodo Canal "insulta o senti-mento patriótico do povo pa-namenho e constitui uma in-júria às suas legitimas as-pirações*. são palavras rie ummanifesto publicado ontem,na cidade dn Panamá, peloprincipal partido panamenhoda oposição, cujo dirigentemais destacado é o Pr. Ar-rulfo Árias. "O novo Trata-do", diz o manifesto, "trai»s justas aspirações do Pa-namá «o conrii-ionar a anu-lação do Tratarin de 1903 aabertura de um canal aonivel do mar.**

GraieO «tor Zachary Stott st

encontra em estado graveem sua residência de Au«-tin. Texas. O veterano ar-tuna do cinema piora pouco« pouco em sua luta parareruper»r-*e de uma opera-ção no cérebro. Scott. <je 51«nns. foi transportado, emjulhn. de Nov* Iorque par*Tex-ur, por via aérea.

Qucüia-i «uü, iJ d* b«ieiubfo d« ibbo UUiMA hUftj,PTlMABolaf

Paquistão Quer Caxemira Sob Controle da ONlsa

a .»» ......Ki» ii/m/í nu t e riDtrui —» _ _¦_. .a. m ^*. .^bv sasav ^ka «asasaa aaaai im . I

ÍCA

Intervenção Dos EUA:só o Brasil Nada Diz

SAO JOSÉ* DA COITA RICA, CARAÇA! ¦ WA1HINOTON(FP-UH) — Contlnu» • provocar repulsa om tado • tantlnantalatino-americano o recente pro|tto aprovado pala Câmara doiDeputado» dot Estado- Unldoi, favorável à Intervtncão am

qualquer paii da América Latina "ameaçado da aubvertão co-munltta". Ata o momento, contudo, náo ta ouviu qualquer pra-nunclamanto a retptlto do atual Governo do ¦raill.

A Assembléia Legiilativa daCoita Rica começou ontem adiscutir uma moção, assinadapor deputados de todas as ten-dências políticas, na qual secondena a declaração da Cama-ra dos Representantes dos Ks-tados Unidos sóbre a interven-ção unilateral num pais do he-misferio quando esteja amea-çado pelo comunismo. Os depu-tados ratificam, finalmente,seu apoio indeclinável aos prin-cipios de não-intervenrào e deautodeterminação porquantocondenam energicamente a re-solução norte-americana. Noscírculos políticos considera-seque a moção será aprovada porampla maioria.Venezuela Contra

"A Venezuela nãn concordacom a resolução adotaria pela('Amara dos Representantesdos Estados Unidos, na qual serecomenda a intervenção arma-da em qualquer país latino-americano vitima de uma sub-versão comunista", declarou oMinistro de Relações Exterio-res da Venezuela. Dr. IgnacioIribarren Borges. O Chanceleracrescentou que o acordo daCâmara Legislativa norte-ame-ricana estava em contradiçãocom a Carta de Bogotá. Porsua .parte, o Dr. Luis BeltranPrieto Figueiroa. presidente doCongresso Xacinnal e presiden-te do Partido Governamental,considerou que o acordo da

O Secretário Geral das Na-ções Unidas publicou ontema seguinte nola acerca dn vi-sita do Puna Paulo VI: "Estanola informa ao- torre-pon-dentes da imprensa que o se-cretário-geral, se a« obriga-ções o permitem, estará prepente no aeroporto interna-cional. na manhã dp 4 de ou-tubro. para receber pessoal-mente o Papa Paulo VI, porocasião de sua visita às Na-cóes Unidas".

Câmara da Representantesconstitui um atentado contraa dignidade dos povos latino-americanos, que tão plenamen-te livres para escolher da for-ma que consideram mais cnn-veniente o tipo de democraciarepresentativa que desejam.Autor Explica

O autor da resolução aprova-da recentemente na Cimararios Represenlantes dos Esla-dos Unidos, que aprova o usoda força em qualquer país doHemisfério Ocidental ameaça-rio pelo comunismo, esforçou-seonlem em atenuar o rie.sagra-davel efeito que ela produziuinicialmente em toda a Améri-ca Latina.

O representante democratade Alabama, Armislead Sei-den, presidente da Sllbcomls-sào Para Assuntos interame-rlcanos da Câmara e autor daresolução, acusou a imprensade ter interpretado errônea-mente o espirito do citado pro-jeto.

Selrien afirmou que a resòltl-çáo. ria qual é o autor, nàoestá em contradição com a Car-ta ria Organização rios FitadosAmericanos e acrescentou: "Aresolução adotada pela Câmarados Representantes nào aigni-fica nada de novo no terrenoda politica externa". Cpnslde-rou que o debate que ocorreuna Câmara confirma seu pen-.samenlo.

AÇÕES UNIDAS, NOVA DELI E CARACHI(UPI-FP-UH) — O Paquistão propôs ontemque as Nações Unidas enviem uma força in-ternacional integrada por tropas de paíseslatino-americanos, africanos e asiáticos à Ca-

xemira. O Ministro de Relações Exteriores do Pa-quistõo, Zulfikar Ali Bhutto, féz a proposta numdiscurso pronunciado >ante a Asiembléia Geral, du-rante a qual acusou o Conselho de Segurança dehaver "abdicado de sua responsabilidade" e de haverfeito cair no desprestígio o missão de manter a paidai Naçõtt Unidas.

GARCIA GODOY TENTAL^ENQUADRAR MILITAREr

Se « ONU trabalha para eon-seguir um acerto da situaçãoem termos de um acordo in-ternacional, disse Bhutto, oPaquistão -não regateará suacooperação", mas, se -às dc^cisões rias grandes potênciasdispõem sóbre o que há de fa-zer" o Paquistão poderá aban-donar a organização.

Bhutto acusou a índia de re-jeilar todas as gestões parasolucionar o problema de Ca-xemira. desde 1949, Incluindounia apelação à Corte Interna-cional de Justiça, a mediaçãoe a conciliação "e até o bonsofícios do Secretário Geral".

Acrescentou Bhutto: "Hojeapresento a seguinte propôs-Ia: que omlios o.s países re-tirem suas forças do Kstado deJammu c da Caxemira'. Que asNações Cuidas enviem umaforça constituída por contiivgentes rie países africanos,asiáticos e latino-americanosque nào tenham interesses noresultado de un,' plebiscito naCaxemira e que náo estejamcomprometidos nas exigências

dai potências mundlalt, "A In»riia respondeu surpreendente-mente que náo aceitava tropas'•estrangeiras" em solo india-no. 0 Estado de Jamniu e Ca-xemira nào são partes da índia;e este c precisamente o pontocm discussão".

Bhutto disse que seu paisnào aceitaria o -Novo Colônia-lismo*' prentendido pela Índia,ao considerar a Caxemira comoparle desse pais, Já que a opi-mão mundial "imparcial" deuconta da necessidade rie solucionar a antiga disputa deIR anos. sõhre a Bnse dn Auto-determinação do Povo de Cã-xemira.Homenagem

0 Chanceler do Paquistão,Zulfikar Ali Bhutto, ao inter-vir no Debate Geral da Assem-blcia (ln-- Nações Unidas, ren-deu veemente homenagem nChina Popular e à Indonésia'por sua ajuda, tão completae desinteressada" na luta rioPaquistão contra o colouialis-mo da Índia.

8AO DOMINGOS, BOGOTÁ e NOVA IORQUE (UPI»FP-UH) — O governo provliírlo começa a tratar de exercercontrole mal» firme sóbre ei militares. Ontem o PresidenteHector Garcia Godoy anunolou planos para unificar ai Fôr-ç«i Armada-, cindida, deida que aurglu a revolta há cincometei. Também anunclou-it novamente que ai armas recoIhidai na zona rebelde serie enviadas hoje a um depóilto doPalácio Nacional. A transferência dai armai eitava marcadapara ontem, porém não «e realizou. Os observadorei acredi-tam que « transferência, ao coincidir com a tentativa do Pre-tldente de integrar oi multarei, cauiarà melhor efeito pilcoló-gleo.

AVIAÇÃO VOLTA A ATACAR

A ONDA DE PROTESTO NA ALUma onda rie enérgico pro-

testo vai ganhando lodo o âni-bitn do continente latino-ame-ricano contra a resolução <laCimara rie Representantes dosEstados Unidos, aprovada nasemana passada, que justificaa intervenção militar dos KUAquando considere necessárioaniquilar o perigo comunista.

O Senado chileno, unânime-mente, declarou que a referi-tia resolução é nào somentecontrária à Carta das NaçóesUnidas e a da OEA, como tam-bém ameaça diretamente a so-berania e independência dosdemais países do continente,em virtude do que rleve serexaminada pelo Parlamento la-tin o*a mexicano.

Os deputados peruanos, fl-xando unia posição a respeitotl0 principio de nãointerven-ção e ao tralario interatnerica-no do Hio de Janeiro, expie--saram seu repúdio à determi-nação norte-americana, que"pretende elevar à categoriade principio rie política inter-americana o intervencionismo

unilateral, sem consulta e ar-mado",

Registrou-se, ao mesmo tem-po. a reação de l.a Paz. numanota ria chancelaria boliviana,pela qual se considera "quea atitude ria Câmara norle-americana de Representantesnào contribui para o fortale-cimento da cooperação e dorespeito que devem prevalecernas relações inleramericanas".

Em Buenos Aires, um porta-voz do grupo parlamentar rioPartirio Justicialista declarouque era "intolerável tal menos-prezo pela soberania das na-ções". Outro porta-voz do Par-tido Radical Majoritário formu-lou análogos sentimentos.

Na Venezuela registraram-seas imediatas reações hostis nasesferas sindicais, políticas, es-tudantis e parlamentares, O-se-cretário regional do Parlamen-to latino-americano, Arturollernanriez Grisanli. informousóbre as gestões feitas pa-ra determinar a convocaçãodésse organismo.

A aviação da índia atacou,pela primeira vez, desde quefoi cnv'ada a ordefn de cessar-fneo duas posições paquista-ne.as. anunciou a rádio Cara-chi. Segundo a referida emis-sora, as incursões efetuadaspelos aparelhos indianos fo-ram dirigidas contra duas po-sicões paquistanesas situadasem território da Índia, emfrente ao sul de lta.iasthan.

Por outro lado, tropas intlia-nas atacaram o setor de Khenkaram. a sudeste dc Labore,p.pia tentar a riefesa do Pa-quislào. declarou hoje a mes-ma rádio dn Paquistão. Segun-do as noticias difundidas poresta emissora foram leitos pri-sioneiros um oficial e 5 sol-dados indianos.

Informaram ainda que a oes-le rie Jammu houve várias vio-l.-.ções por parte dos indianos,e qu. os observadores da ONUforam incapazes de impedirqut1 isto ocorresse."Se ocorrerem novas viola-ções deste tipo — concluiu arádio — as autoridades mili-lates paquistaneses seráoobrigadas a tomar medidaspara impedi-las",

índia AcusaApesar disso, e Inrlia acusou

onlem o Paquistão de "repeti-das e provocativas violações"rin acordo de cessação de lios-tilidadcs ordenada pelas Na-ções Unidas.

Por sua ver, o Paquistãoanunciou novas vitórias dosEiierilheiros muçulmanos que.tenlam derrubar o domínioindiano em Caxemira.

Fala Shastri

0 Primeiro-Ministro indiano,Lai Bahadur Shastri reiterou,onlem à noile, a.s acusações deque o Paquistão e China Co-munista atuam em "conluio"para provocar a luta na penin-sula industrânira. Porémacrescentou que, apesar disso,a Índia é ainda partidária daadmissão do regime de Pe-quim na Organização das Na-ções Unidas.

"0 mundo deseja a paz. cnão podemos viver sem ela",declarou em um discurso pro-nunciado ante o comitê exc-cutivo do partido governantedo Congresso. "Levando emconta isso, nossa decisão nomomento é a rie votar pela arl-missão do regime de Pequim' nas Nações Unidas, manifes-tou Shastri.

Garcia Godoy falando atra-vés do rádio c televisão,disse que a força militar com-binada deve estar sob a ju-risdição do Ministro do In-terior. Não se revelou qualserá o destino do atual chefedas Forças Armadas, RiveraCamincro. ¦ '

O advogado o diplomata .Io-sé Ramon Rodrlgucz foi no-meado Ministro das RelaçõesExteriores. O cargo estava sen-do coberto interinamente peloPresidente Garcia Godoy queassumiu a Presidência da Re-pftblica.

Rodriguez. foi representan-le dominicano perante a Or-ganização do.s Estados Ame-rlcanos e desempenhou o car-go de cmbnixador em diver-sos países latino-americanos.

A iniciativa do PresidenteJohnson formulada durante acrise dominicana de criar umaforça interamericana para in-tervir nos países do continen-te ameaçados de perigo co-munista, foi rechaçada unâ-

nimemente peln Comissão As-sessóra dn Ministério dc Re-lações Exteriores ria Çolôm-bia."Vasco Satisíeito

o

Americanos c a Força n0lciai Interamericana.

Vasco Leitão expressou ainão sentia Inquietação &-Ò,ma pelas atividades poliucdo ex-Presidente domlnicaJuan Bosch, admitindo cocolsu natural "que um potico de regresso n seu pifnçn propaganda politica

'ra servir a seus desígnios rntornis". Advertiu — „,¦„ 0|tanto — que Bosch pudivoltar á República Dominina, justamente porque os Itador Unidos — e, ultimam,le, o Brasil — somando-seoutras forças, haviamguido pôr fim á luta naqi.lc paisSecretário de Estado. / ., -. ,

Dean Rusk. e o Ministro dns' VOSCO rTeOCUpadoRelações Exleriores tio Bra-sil, Vasco Leitão da Cunni.coiiferenciiiriim ontem s.^breos acontecimentos políticos naRepública Dominicana, os os-forços constantes que o C!o-vêrno de Cuba vem rcalizundo no sentido de subverteroutros Governos da AmericaLatina e as perspectivas daeventual criação cie uma Fór-ça Interamcricann tle DefesaHemisféricn. Depois da reu-nino, Leitão da Cunha mani-testou aos jornalistas que, erncompanhia de Ruslt, havia"examinado a situação dotiu-nicana" e que ambos estavam"muilo satisfeitos com os re-sultados obtidos até agora"pela Organização dos Estados

Disse lambem que havicomunicado sua preocupae.n Rusk pelas atividades qo Primeiro-Ministro cúbanKidel Castro, vem realizar,com o objetivo de levarsubversão a outros paísesHemisfério. Interrogado soba projetada reunião de chacéleres, tantas vezes adinrmanifestou que o Ministro IRelações Exteriores do Hemferio se reunirão no diade novembro no Rio de ,1neiro. cm sessão oxtráordlnria. e que nela se trateiprimordialmente da cria',*de uma Força de Paz, Prm,nente, de caráter intrram."cano, conforme sugestão nEstados Unidos.

Saigão: Reiniciada OntenLuta Contra os Vietcongs

SAIGÃO (FP-UH) — Os combates no Vietname do Sul rei-niciaram-se subitamente, ontem de manhã, na província dcBinh Dlnh, « 450 km «o Noroeste de Saigão. Unidades perten-centos ao Vietcong, repreientundo cêrcn de dois batalhões ata.caram as posições de Phu Ku, ocupadas por "Ranocrs" not-tcomericanos.

Estas posições eslão situadasnas proximidades da gargantarie Phu Ku. que foi ocupariapá quinlã-fcira passaria pelasforças do Vietcong. i\'o cursodas diversas operações que seseguiram à tomaria da gargán-ta pelos vietcongs, supõe-seque essas forças tiveram 1.350mortos e cinco prisioneiros,informa-se de fonte sul-vielna-m:ta. Entretanto, estas cifrasnão foram confirmadas pelasautoridades norte-americanas,as quais, dc acordo com as In-formações rios pilotos dosaviões e rios postos de terra,dizem que as referidos perdaselevam-se a cerca de setecen-los mortos

A aviação norte-americana

interveio hoie nas operaçõespaia apoiar as unidades de"Raneers" o um grupo rieforças regionais, que se encon-trim, destle o amanhecer, cmlula rontra as forças vlet-congs,

Um avião civil ria companhia "Air America", com trêspessoas a bordo, atingido peIas descargas da defesa aéreavietcong, caiu onlem à lardetentando aterrar no acrótlro-mn de Bau Trai. a 40 quilómc-tros ao Oeste de Saigão, o queacarretou a morte de seus pas-sagelrps e em seguiria provo,cou a morte rio sele policiaisdo aeroporto.

Enlre as trfts vítimas que sc

haWB**'Berquô ei coletor*da 1,5 k"vèm resoldas encheh» mudosio tréfegtNâo deixtpei» esta

encontravam no Interioraparelho contam-se os doislotos e um mr-mbrn da L'SfíMissãn rie Ajuda Xorlc-Annetna ao Vietname). O- picia's mie montaram guardarestos rio avião durante a rte, foram alvo de atiradoisolados. .Solo policiais perr.im. segundo anunciou tporta-voz norte-americano

A companhia "Air Amerlccuja setle social localiza-'-Taipé, pertence nos norte-atui-lc.-inos. Dispõe de numeroaparelhos de diversos tiposadaptados a lóda classemissões, desde os grandaviões de transporte ale"Pórter Pilatus", aviões ratingir altas montanhas, fabiçados na Suíça. A "Air Air.irica" é utilizada para n tranpnrle dos empregados civis nVietname do Sul, porque sualinhas ligam as principais cdades do interior

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Coberturas especiais do

Bureau de UH na Europa EUROPA MODERNA Serviços exclusivos: "Le

Monde", "L'Express" e"Le Nouvel Observateur"

Esquerda Francesa à Procura de um CandidatoPOR QUE NÃO MENDES FRANCE?

EM uma semana tudo tornou-se claro no pano-

rama eleitoral francês. Percebeu-se, afinal, quedesde um certo tempo três pessoas encarnavammitos. De Gaulle é o mito histórico. Antoine Plnáy,o mito -ia segurança. Pierre Mendês-France, o mi.odo movimento. Acreditara-se que êsle último es-lava isolado, esquecido ou mesmo perdido. Ora.de algumas semanas para cá. sòllçilam-no dc todaparte. Lideres sindicais vào vé-lo. políticos lhefazem cerco. De lóda parle escrevem a éle e anós: por que não PMK? Quando úc nove sechama Pierre .Mendes France de PMF é que

se precisa riélc. Há mesmo quem indague, comoMauriçe Duverger, por que uma delegação de to-dns os partidos de esquerda não foi concitá-lo aapresentar-se candidato à Presidência da Repúbli-ea nas eleições de 5 rie dezembro. François Mil-terrántl já declarou que retiraria imediatamentea sua candidatura se Mendes France se apresen-lasse. Em suma. a questão está colocaria por lo-rins. f: preciso responder a ela.

D atual periodo prceleitoral tem isto dc es-pecilico: nenhum do.s três mitos reconhecidos es-tá no páceo. Nem De ('aullc. que reserva sabia-mente sua decisão. nem Pínav. nem MendesFrance. Se De Gaulle náo se apresentar, há mui-tas "chances" de que Antoine Pinay acabe éntran-do. E 'abe-se também que Guy pMolIct. secretáriogeral do Partido Socialista, não será o último aapoiá-lo. Examinemos a hipótese: que será entãoda candidatura François Mitterrand? Veiemos deuro lado Pinay r* íluy Moilel e de outro Mittér-rand e o- comunistas? Por que nao procurar des-de agnra a unidade da oposição? Em outra- pala-vras, por nue, mais uma vez, PMF?

De saída, como se sabe. Mendes France re-rusa o jogo. Não quer entrar nele. Acha que tó-,das as cartas estào manadas. Já o disse vinte,cem, mil vè/e.s romn sempre desde que faz opapel de Cassandra, isto e. desde que laz. política.Assim agiu quanrlo se demitiu do primeiro govér-nn De Gaulle, em 1945, em proveito de HenéPleven. Assim também antes ria catástrofe rie DienBien Phu. E assim, afinal, depois da queda doseu próprio governo, para profetizar que a ii>nistia IV República conduz.a diretamente a umDe Oaulle que náo seria o da França I.ivre.

Depois de I9ÓR. êle se recusa a ser "regimis-ta". Prefere lutar contra os que realizam o faloa aceitar o falo consumado. Considera que o pie-biseito — quando depende só do Chefe de Esladopara sua formulação e a data de sua realização— é uma arma de ditadura. Acha sobretudo que,o presidencialismo degaUIliita fó pode aproveitara tlireila: *ó os conservadores náo carecem deprograma, pedem que se lhes dé confiança, emnome de sua cumplicidade com os grandes ín-terésses e só ê|e são capazes de recrutar su-frágios unitário» para um homem. Só a direitapode reunir o dinheiro necessário para uma cam-panha eleitoral "a americana", isto », com o em-prego de imensos meios publicilários.

Para PMF a unificação da esquerda, em re-gime presidencial, » a quadratura do circulo.Quando se lhe diz que éle se aproveita rié«se re-gime. lá que ele próprio se tornou nm "mito", eportanto deve valort/á-lo. éle responde que * isloprecisamente o que mais lemia: o mal-entendidoem torno de um homem, enquanto que éle quero acordo em terno de um programa.

JEAN DANIEL("Le Nouvel Observateur")

I

MENDES FRANCE MITTERRAND

Poderia unificar Abertura a esquerdo .- -1

ALIANÇAS MOMENTÂNEAS

fOtA os coinunistís, o Secrctário-Geral do Par-*"' tido Socialista sempre afirmou que Tè im-

possível concluir acordos políticos. Mas que, parauma determinaria operação tártea, para lutarcontra um perigo müis erave — no caso o perigogaulista — poderiam fazer-se alianças momen-tineos.

Os socialistas, constatando a "concordância"

das opiniões do Sr. Mitterrand com as deles, re-solveram apoiá-lo. mesmo que os comunistas oapòitm. E consideram — contra lóda evidência,devo dizé-lo - que não se trata dc um "Front

Populaire", pois o Sr. Mitterrand se recusa anegociar acordos políticos com o PC e afirma,como élts, que o programa de governo é umproblema d* maioria e não do Presidente dARepública. Em resumo, que a bo» tilica i n quepermite abolir o poder pessoal.

MICHEL BASSI("Le Figuro")

À DIREITA DE DE GAULLEtlpOM Mitterrínd na arena, a batalha começa

V a nos apaixonar. Voltamos a encontrarnossos entusiasmos da guerra da Argélia, a ex»parlêncla P,"»\F, a Frente Republicana. Voltamosa encontrar os nossos vinte anos.

Por certo, nem tudo é sathííitòrio nas de-claraçórs teitas pele Sr. Mitterrand na sua en-trevista coletiva. Assim é que, em politica exter-na, gostaríamos que o candidato da esquerdadeixasse de se situar a direita do General D*Gaulle e que aquilo que nos propõe relativamente a independência nacional e a "Europa doAtlântico aos Urais" não fitasse aquém dos pro-jetos de atual chefe de Estado. Mas seria absur-do e dasonesfo acusar o Sr. François Mitter-rand: nosso daver é ajuda-lo a navegar vitoriosamente ali o porto, • não faier virar e «eu barconas águas lamacentas onde os crocodilos o •<-prailam."

GABRIEL MATZNEFF("Combot")

MITTERRAND COM MAIS CHANCESrvF.POIS rie sun recente entrevista coletiva, o

Depulado François Mitterrand tem todas aspossibilidades de vir a ser o candidato único daesquerda is eleições presidenciais francesas de5 rie dezembro próximo. Mitterrand, emboralyo lenha negociado Urn programa comum como Partido Comunista, dc cujo apoio depende âunidade da esquerda, aceitou uma espécie deniãloEo núblico com èsse partido. recebendouma carta de seu sècrelárió-geral Waldeck Mo:chet e respondendo-lhe rom uma exposição desuas "opções fundamentais", Nada nessas opções,nem mesmo a adesão reiteraria ao princípio rinAliança Atlântica, nem o refrão europeu quedefine a supràriacionalidade como uma "finnli-rinclc" e rejeita a "Europa dos monopólios", pn-rece de natureza a impedir o apoio, já virtual-mente adquirido, rio PC.

A caução, já oficializada, rio SFIO (PartidoSocialista) e de seus clubes, bem como do Par-lido Radical — em princípio ao menos — rinno candidato Mitterrand á esperança rie reunirtodos .-.s vozes cia esquerda c de se colocar nonin 5 rie dezembro em segundo lugar. Um pon-to negro: as reações cada voz mais criticas, se-nno acerbas,'do Partido Socialista Unificado.Ma.s mesmo a Indicação rie um candidato doPSU, vindo após a decisão dos comunistas, nâomodificaria substancialmente os tiarios da si-Inação.

Sem ilusões e sem grande insistência, Fran-çois Mitterrand lançou alguns apelos discretosem relação no centro. Mas os centristas do "Ço-mitê dos Drmorrnt'is" aprestain-se a pnr em liça,«e nio o Antoine Pinay. o Sr. Jean Lecanuet

PIERRE VIONSSON-PONTÉ("Le Monde")

REALIDADE E PRINCÍPIOS

0 SENHOR François Miterrand abordou aquestão comunista com a mesma franqueza

que os demais, em função tanto da realidadecomo rins princípios, A realidade é que seriacriar obstáculo à união necessária das forçasrepublicanas sinceramente opostas ao poderpessoal se se exigisse do candidato á Presidênciaque trate de resolver até o dia S de dezembroos problemas ideológicos ou táticos qur dividema esquerda francesa. O principio é que éste nãoé seu papel, pois éle nSo deve se substituir aospartidos' e organizações democráticas.

Quanto a posição diante dos comunistas, és-le.-i não são portadores da peste e, embora mui-tas coisas nos separem deles, o nns separarãopor muito tempo ainda, ninguém Ibes contesla(• lugar que ocupam na vida francesa nem avontade que os anima dc combater o poder pes-soai, mpsmn quando a política internacionallhes cria dificuldades .particulares.

CLAUDE FUZIER("La Populaire")

pontode visf&

NATURIZAI/MÍ Douglas, na ilha dc*J Man, üüi-.se construiruma imensa cúpula cobertadc vidro e munida, no inlc-rior, dc lâmpadas tie raiosultravioleta, Os ueranls-tas poderão estender-se nolongo de umn praia tn-lilicial, diante dc umapiscina agitada por ondaseternamente ar ti f ic iais.Ventiladores darão "uma.impressão de brisa vinda doluigo".

Contarain-inc, uma vez, ahistória dc uni homem dc.negócios multo rico quemontou um escritório intei-ramcnle a prova de som.Fazia tanto silencio tti den-tro tine. éle quase enltniquc-cc. Seu arquiteto remediou asituação instalando um ai-lo-falante que irradiavaper mane.nl eme nte ruídos decampo: pipilos de passart-nhos, latidos de cachorros-tio longe, vento nas folhas e.mesmo, de ves em quando,um ronco de motocicleta,para dar um sobressalto. As-sim o patrão ptide trabalharnovamente

A lição disto r que o luxosupremo consiste em le.c.ons-tituir a natureza no que ciatem de. mais simples e. maisimediato. Qiiuiitu ciência equanto dinheiro para obteraquilo que consegue de gra-t« uni camponês analfabetoou um mendigo napolitano!A humanidade esla se mor-tlrntlo a ctiiiilu.

JEAN DUTOURD

A Bombaí f.VÍ jovem cantor ameri-

cano. fíarrp McGúire,rstá batendo recordes derenda com uma canção sô-bre o perigo nuclear mtitu-lada "A Véspera de. Des-frMiçno". Há um trecho qnediz: "Sc apertarem o botão,ndo adianta correi. Ningufinrai encapar Sé harerã umabomba para todo o mundo".

CVExpress")

Vulcão Mata Maide Mil e PodeRepetir, Hoje

MANII.IIA (UPI-UH. -Monto Taal, vulcão adorníicido durante 54 anns num Iago. a 56 , quilômetros aodc Manllha, entrou ontem eerupção lançando labâred;e tòrvcllnhos tle fogo qichegavam a uma 'altura tmais dc três quilômetros, Trme-sé nue tenha perecido etre 1.200 e 2.000 pessoas, igundo acreditam os jornalrlc Manilha.

O governador rin proviuria de Batancas. Felico Leviste, anuuciou que. até agorá, o número tie vitimas eleva-se a 117. entre elns unsobrevivente rin catastrôflcerupção rie 1911, que causoia morte a 3.000 pessoas. Trerl;;s vitimas da atual orupçl1fov-im alcançadas pelos rai"de umn tempestade clptriçique. segundo os meteorôjpgoííoi causada peln erupção.

Os cálculos sóbre n númewdc pessoas que' vivem na ™rie Taal variam enlre 2.000''6.(100 mas as nu toridades afirmani que muitas foram evacuadns. ,,

O Presidente Diosdado Macapagal encabeçou umn couna de auxílio que saiu de M"nilha, mas seus serviço'- fl'salvamento foram prejudicarios pela fumaceira,

Congo: OfensivaGovernisla Com400 Mercenários

LEOPOLDVILLE 'TT-VA'— Continuou, ontem, a oieisiva desencadeada por xejde dois mil soldados do i*-.'Vtrllo Nacional consoles. Jdos quais são mercenáriabrancos, contra uni dos wumos baluartes Importantes o»rebelião: a região dr FW '

n.kH uns 200 quilômetros »¦

norte rie Albertvillr. Aa "« *ninrões assinalem que '

parte Importante da con»»motorizada se nelia Ja nf[ •'tude do caminho entre Alt»1-ville e Fizl. . j0

Indica-se. por outro Wque os rebeldes nfto oP»**Sgrande resistência às ti°F ;governamentais e »I»"*5pela aviação. Fonte «tfK0'zaria anuncia que os anu*vernamentals contam v»'•conselheiros militares^ ""•nos e chineses e dispõempotentes armamentos,particular de morteirosm-antle calibre e de meta» iarioras antiaéreas Esse ¦'nal. fo^iccido, Msslvcimen"pela China Popular f P01" *

Kélia. chegou nos Úl imo« »«#ses aos rebeldes, no lajo '«'«anlca, com uni acordomi menos tAclto das autorio»des de Tanzânia.

OntemU"t« Rarecebeu uDM, aosjue ouvirRtjldüost'1-.ÇBOtôres. NnCurador iíénr.la dejriesmoi *0 Reitor iIm rasopoder*. (Curador >tra rio àprof. Errlimpou sNu-fcn* (Minlstéilt

K HíslóOs Prnl

(Edna í"ilios do lviicío —Intropôlr1 disposii»de riepr.fbiamtontratmpelos restaentos.Iiipllri.tt voltaTrof. Lajiftnlt.tr-.'continua

NA

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Ind

lei,Dr

.liuaimQuarta-Feira. 29 de Setembro d* 1965

^TIMA HORA

Botafogo Comprova Que o Novo Rio Não Pára só no Mar, Mas Com Chuvas TambémPAGINA 7

[CARLOS LACERDAT/ÍAS20I1S.13BRET0.\\^^7<HTíESIção lForça pJL _Prcssou ,,-n 1/1.tação ai*-es polltic:domlnicoi]lindo coie nm poa nou p-*politicasiflnins «,*¦/— nSo oll|sch pudi Domtnirquo os 1ültimamtrhnndo-se•iam consluta naqi..

^V rçó».«o*-

JlinHf^apadoque havl

preocupar,.•idades qitro cubar1 realizarde levar

)S paísesogaclo «Obão de clviêzes adí.ntMinistro .1ís do Hem

no diaRio de .1

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Interiorie os doiiro da L'S(i Norle-Amne), Os pm guardaurante a iie atlradoilidais peinuncioumeríoano.¦Vir Amorlocaliza-seo«: norte-anle númeroscrsos tiposIa classe

os grandsorte ate

aviões pi"tanhãs, fabiA "Air Air,para o Irnnjailns civis n. porque su<principais (

mt«f*n Bírreto. como * canalizaçío tio rio8erqu6 e « construção de galerias pluviaisi coletores de esgotos numa extensão lotaida 1,5 km, alargamento • asfaltarr.ento-vjm resolver pera «empre o problemadis enchentes naquela região, quehi muitos anos trazia sérios prejuízo»10 tráfego • »08 moradores do local.Nâo deixe de corriparecer ¦ esta inauRuraçlopaia esta festa é sua, carioca

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Silêncio do CNERevolta Servidor

OPrendente

da Confederação Hocienal doiServidores Públicos, Bisneir Maiani, féz s«-veras críticas ao Conselho Nacional d« Eco-nomia, por ter o órgóo adiado, mait umavez, em sua reunião de ontem, a decisão

sobre o ofício em que a entidade do funcionalismocivil pede oo CNE os dodos 'elotivos o correção mo-netário fixada para os subsídios do Presidente eVice-Presidente da República e doi membros doCongresso Nacional.

Jvm*.— ,*-.¦- —_^__L.^__J .*¦'iàfrvv,6 . •&**:;--¦¦ ¦}*¦":¦"*."¦ \<u;?'.*.**~ ¦> *vaw*-* v*t-'.--. '"""vaM, *&*..*¦< *a- j-' '"jww*i__4mmmm**myi\ir'"¦-"*-¦ _-**-—~- r*_

^.niiK todo o bairro dc Botafogo foi invadido ontem à tarde pelas águas das últimas chuvas, algumas horas antes de o Governador Carlos Lacerda inaugurar as obras

tíli-adas na nova Rua Men a Barreto, que segundo publicidade divulgada por diversos jornais, "vem resolver para sempre, a problema das enchentes naquela re-VJ' ¦ a\ encl enes Interromperam o trânsito nas Rua, Real Grandeza. Voluntários da Pátria. Visconde Silva, Visconde de Caravelas e na propna Mena Barreto, inau-

Jn onlem à noite, pelo Governador também "para descongesllonar definitivamente o tráfego de Botafogo nas horas de movimento . Diversos casos de colisões fo-'

i registrados todos com danos materiais, mas sem vitimas, enquanto os veículos ficavam detidos na Rua Sâo Clemente, totalmente invadida pelas águas.

DeMa ver,, ficou adiado pa-ra a reunião d* «manhã o pro-nuririanienlo rio Conselho Na-cional de Economia. BisneirMaiani, comentando o fato, a»-«inalou, que, -a Confederaçãolamenta que o Concelho Na*cional de Economia tenha maisuma vez adiado o fornecimen*to da certidão que solicitamos•sobre os índices de eorre-çáo monetária aplicado-» aos«ubsidios do Presidente e dovice-Presiaenle dó Republica,Mrim como ao* eongren>i*l«s.Os índices ji e*tâo calculadose o atendimente ao nosso pe-dido depende apenas da boavonlEde daquele CoMelho**,Cartas Marcadas

— A lalta do fornecimentodaqueles dados, adiantou Maiani. aulori/a o servidor a intrr*pretar o comportamento doCNE romo um jóao de cartasmarcada» eom a Comissão Es-pecial qu» estuda o reajusta-mento de vencimentos do fui.-eionalismo civil, a fim de qceesta nio tenha nenhum pro-

blema eom a correção monetí-ri», que. unia vez aplicada annnnisos vencimentos sicnifica-ria a "paridade moral" pelaqual estamos lutando. Pareceque Unto o Concelho Nacio-nal de Economia romo »qne-Ia cotní?s.5o preocupam-se mai»em nio desajradar o Pre«idei>te da República do que emdar a devida.atenváo aos pro-blemas que amgustiam a nossailasse.

Explicou o presidente daCSPB que os dados !,6bre cor-recão monetária do» subsídiosconstituiriam um dos aspec-tos mais importantes do memo*rial que deverá ser entreguehoje ao Ministro do Planeis-mento pelos lideres do funcio-natismo.

Nes*,e memorial, mostramos servidores que o Tesouroconta com disponibilidades fi-nsneeiras pnra conceder o au-mento de vencimentos aindaéste ano e. que o-» saürios pa-pos atualmente ii estáo An-valoriiadns cn- mais de 100 porcento.

Hovas Crises Atingema Universidade do DF

BRASÍLIA (UH) — Nova crise surgiu na Universi-i,,1*. de Brasilia, ontem, com a devolução, nn Ministé-in da Educarão, (los Professores Knbertn I.as Casas e

Edna Sotrr de Ollveirn, requisitados por Suplici. Hoje

iria manhã os alunos estarão reunidos para dar passe! nova diretoria da FEUB, e muito provavelmente a

minião se transformará cm assembléia-Rcral, na qual

poderão ocorrer manifestações dc protesto e ale a de--rítaçSo de ifreve.

Ontem il tarde, o ReitorUt-rt* Ramos clc Carvalhorecebeu ttm grupo de alu-UM, aos quais anunciou«uê ouviria o Curador dcReiidtios do DF sóbre a sl-tu sc & o daqueles profes-lórrs. Nn hipótese de oCurador opinar pela exis-ténr.la clc vinculo entre osmesmos t a Universidade.0 Reitor deverá mantê-los.Im raso contrário nadapoderA tar, er. O mesmoCurador deu parecer con-trArlo à permanência dofrol. Ernl.nl Maria Flori,tempos atrás, contestandojurecfi- do Procurador doMinistério da Justiça.

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! c.ão adorniíanns num Ialetras an sou ontem co labareda2 ÍOjJlllá alturalómo.tros. Tcperecido enpessoas

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serviços o!<m prejudicaira,

íensivaa Comenários,LE (PP-Utíntcni. a ofei.da pt"' E"!ados do K!.a-jongõli-, . v

mercenário!um il*'-s u"

mportantes oflio de Ftól Banciilónictios aoirllle, As i»10'¦.ni que umite dn com»clin já nn :iv;-i entre A5t>fi*-

,* outro I"-10não opusera"

,clB às tropa-. apoiat"-

'onte cateRortnie os anui-0'ontam var'"iilitii.es- cuba

e dlspôeW ["amentos, "

moitenos aj, de metram»is Csse m«lcposslvclmenw

ular e pri» «os últimos rn».,. no M° Ta',„ acordo ma", das autoridaa.

A História0s Professores Las Casas

IlEdna Sotrr sáo funciona-lílo» do Ministério da Edil-iteío — Me sociólogo e ciajlntropóloga -- e estavam

i disposição da Universi-dade de Brasilia, por ondetir.ebiam «eus vencimentos,tontrfttudos "verbalmente"

pelos respectivos Deparla-taentos. Cnm a decisão dcSupllri. foram reclamadosíe volta pelo Ministério. OTrof. Las Casas se dispõe aflemttlr-.se do MF.C para•lontintiar na UB.

O Reitor Laerte Ramosde Carvalho prefere ouvirantecipadamente o Cura-dor dc Resíduos, para co-nlierer sua opinião sobre aexistência ou nfto de viu-culo eniprrpatíclo entre élee n Universidade. A sugês-táo dos alunos — contra-tn-los formalmente, depoisde se desligarem do Minis-tério. não foi aceita peloReitor, apesar de sua afir-mação de que Irá promo-ver. agora, ft contratacftoformal de todos os outrosprofessores pois. nenhum,entre eles, tem contratoformal com n Unlverslda-de: todos est&o contrata-dos "verbalmente".

Segunda-feira última, osuniversitários dc Brasíliaestiveram na Casa Militardo Presidente CasteloBranco, onde deixaram ummemorial com quase milassinaturas, apelando paraa permane nela daquelesprofessores. Idêntico do-pumenlo (oi entregue aoMinistro Suplici dp Lacér-dn. pessoalmente, pelos es-tudantes. que com êle con-versaram cerca de umahora.

Brasil eArgentinaDiscutem Mate

POSADAS íFP-UH»Segundo informações di-vingadas ontem nesta ci-dade argentina, as repre-senlacões deste país e doBrasil, na ALALC, vão snreunir em Montevidéu, emface "das preocupaçõesconstrutivas que Inspiramambos os Governos*', paradiscutir o problema daação conjunta na comer-clalização da erva-mate.

Só há pouco foram pu-bllcados na ArRPnüna osresultados das negociaçõesdo Ministro rie Economiac Obras Públicas. JuanCarlos Guerra, como re-presentante argentino nasreuniões zonais da Associa-cão Latino-Amerlcana deL,lvre Comércio, solicitandoficassem sem efeito a libe-ração das importações deerva-ninte do Brasil.

As principais medidasque seriam adotadas naarão conjunta dos dnls pai-ses são ns seguintes:'investieacão

dos merca-dos respectivos, para fari-litar a ampliac&o das áreasde consumo de erva-mate.que se estenderia a outrospaíses considerados ronsu-midores potenciais: defini-ção de etapas a cuilinrirna acào que sc desenvolve-ria e avivlin'-ão dos recur-sos necessários a essa tare-fa. e exames periodlros dosproblemas econômicos, so-clalS, financeiros e comer-riais que gravitem nestesetor econômico.

Fomin Despede-se ComAlmoço no Itamarati

RIO • BELO HORIZONTE (UH! — O Embeixidor «ovieticoAndrci Fomin deipediu-it, ontem, dai «utoridtdrt diplomati-cm bmilleirai, 80 »»r homenageado com um b«nquít« no Iti-mar«ti, que nâo cootou com « presença nem do Chanceler in-terlno, Embaixador Antônio Borges Leal Castelo Branco Filho,ainda em Brasilia, onde foi despachar com o Marechal CasteloBranco,

EconomistaPede PlanoSiderúrgico

A reunião foi presidida peloEmbaixador Arnaldo Vasron-relo». Secretárlo-Qeral Adjun-to Para A*-Minloi*. Americano»,» conlou com a preaença demais 1.1 pessoas, entre as quaiso Ministro da Indústria e Co-hiérclO, Sr. Uanicl Faraco: es-«lilnr AustieRc.silo de AtaidePresidente da Academia Bra-siliira de Letras; Professorfeiiio Calmon. Heitor da Uni-versidade do Brasil; MinistroM ni** de Almeida NogueiraPorto, Sccretário-Geral Adjun-Io para Assuntos da EuropaOriental e. Âíia; f* ConselheiroIvan Pi-arets. Adido Comer-ciai da Embaixada Soviéticanu Brasil.

Durante o almoço falaram oMinistro Daniel Faraco m nnEmbaixadores Arnaldo Vas-concelos e Andrei Fomin.

Pernas0 Embaixador Fomin, que

viajará nos próximos dias pa-ra Moscou, onde ocupará altocargo no Comissariado riu Po-vo para Relações Exterioreslevará o pedido do pnstaliMamineiro Adêtlclo de OllVéitaCo«la. que quer duas prinasmecânicas para substituir aSliiasilellas que tem atualmen-te e i|iu> nào mais lhe servem.

Di/ o funcionário dn ncT,que perdeu as pernas em ser-viço, quando levava rnrrespondência para Corinlo, qup lotmuiln bem recebido pplo »e-crelário da embaixada sovié*

tir» no Rin de Janeiro, eacredita que ganhará as per-nas. que lá lhe foram negadaspelos Governos bra-ileiro eamericano.

VoltaAdelino e.stéve no Rio na

jemana pav-ada, onde tinhauma entrevista maica:la como Embaixador Andrei Fmiiiii,pnr trlefone, e voltou ontema RH. Iiaslantp satisfeito comps resultados do encontro, di-rendo que tem grandes c*pe-rança*; desta ve/. pois o pró-prin embaixador dis*-e me quee multo provável o atendimen-to do pedido.

0 funcionário do DCT jále*,,. auloii/ação do Governofederal do Brasil para ir aosEUA, por conta da União, co-lotar as pernas, na época emque era Presidente o Sr. JoãoGniilart. No entanto. dcpn*loo Presidente, o Governo revo-lucionário não o atendeu. Ape-sar das insistências rie Adrlí-tio e promessas do MarechalCas'elo Branco, nem mesmouma resposta rerebeu.

Apelou para os Srs. CarlosLacerda. Milton Campos, Pe-rim Aleixo, que embora reco-nhecessem seus legítimos di-reilos em receber as pernasdo Ctovfrnn, nada fi/eram pa*ra ajudá-lo. Recorreu a em-baixada americana, que lheenviou uma carta diiendq que"nio temos dinheiro paraIsso".

Falando sóbre "Siderurgia— sua importância e implica-ção no desenvolvimento eco-inimiro", o cngcnltiro Geral-do Magella declarou ontem,no auditório rio Sindicato dosEconomistas, que o problemasiderúrgico no Brasil nâo temtido a mesma orientação dariaa outros setores da nossa eco-nomia. "dos quais o petróleo éo exemplo mais frisante".

Participando áo cur-o orarealizado pelo Banco Centralpara dirigentes bancários, de-elarou ainda o engenheiro,conselheiro do CSN. que "nãohouve até agora a formulaçãode uma política nacional desiderurgia, limitando-se o Go-vérno a aiudar os grande*, cm-preenümentos neste campo.mas nào os subordinando aum plano diretor".

Explicou ainda ser preciso"lutar contra uma orientaçãoempírica, à revelia de planos,inspirada em fatores políticosou interesses regionais"; emtermos de planejamento eco-nòmiro. "é preciso antes detudo cuidar da conjuntura pa-ra em seguida, numa conse-qúência lógica, atacar os pro-blemas setoriais".

O engenheiro Geraldo Ma-gella ê uma das maiores au-toridades em siderurgia noBrasil; foi diretor da Compa-nina Siderurgica Nacional —aendo hoje seu conselheiro —e dirigiu também a COSIPA.Acha èle que "a estruturaçãodc nosso de-envolviir.ento si-derúrgiro. em lermos de umapolitlra rie aJlo nível, aeràindispensável".

DOPS Caça e Nõo AchaSoviético no Galeão

Agentes da DOPS — obedecendo as ordens do Coronol Sor.ç,s — recolheram e fotoorataram ontem os passaportos d*

passageiros em trânsito pelo Galeão e com destino a BuenosAires, Santiaqo do Chile e outras capitais, a procura de umsoviético — supostamente chamado Antonieff — que nao apa-receu. A operação foi relacionada a "querra psicológica" pro-movida pelo Governo Lacerda neste período pre eleitoral.

O "trabalho" foi iniciadomuito cedo, com aviões daBI A. Varig e Aiitalia, e final-,mente um da KLM. iodos pro-,i edentes de diversos pontos daEuropa. Os passaportes reco-Ihidos foram examinados e ai-guns fotografados, enquanto ospassageiros em trânsito per-maneeiam isolados em uma sa-Ia e os funcionários das diver-sas emprísas limitavam-se ainformar que "tinham ordensda policia para retê-lof" e queo fato "nâo era normal".

Quatro funcionários da Em-baixada Soviética no Rio dc-isembarraram *em ?er raolevtados O mesmo aconteceu com

um grupo de seis «oviíticosque se destinavam a Santiagodo Chile, onde vãu prepararuma exposição a *er inaugura-ria no próximo dia 9. Por vol-ia das 12h os policiais aban-(tonaram o Aeroporto aparen-tementes satisfeitos, sem quese verificassem incidentes.

A* investigações neste senti-do. segundo se soube, come-çaram na segunda-íeira. pri-metro eom o prévio exame daslistas de passageiros antes dae«cala dos aviões. Ontem foiobservado maior rigor, com ainterdição do* aparelhos e oexame minucioso dos passa-portes.

DEFESA ANTIQUEIMADURAO cirurgiSo Ivo Pitangui.

so regressar ontem da Eecó-cia, onde participou de umCongresso Internacional deCirurgia Plástica. informoujá estar pronto o esboço do

projeto criando um Centrode Defesa Contra Queimadu-ras, destinado a funcionar emvários paises.

O Centro terá a principalfinalidade rie difundir meiosvisando a orientar óa povosnos processos de combate ecura aos acidentes que provo-eam deformações físicas, par-ticularmente q u e í maduras.cujos Índice» mundiais só sãoultrapassados por acidentes

de tráfego. O Brasil, segun-do o cirurgião, desenvolvenessa questão, técnica tãoapuraria quanto a doe paísesmais desenvolvidos.

O CircoO tema apresentado por Ivo

Pilangui no Congresso da Es-c-ócia foi a tragédia rio in-céndio dc um circo em Xi-terói. em 1H61. considerado omaior incêndio do munSo emrecintos fechados. Despertougrande interesse entre os cir-rurgiões estrangeiros n pro-cesso uttürado para o atendi-mento às vitimas •? os «euâresultados.

«AS CASAS mus.VOCÊ ENCONTRA

Homenagem do Povo Gaúcho

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í-^^s* : ' *:* -Jiir^^ ^ *£****.*-&* > mF^m w *•*. *¦ i£ .

BRONZE PERPETUA CASADE PINHEIRO MACHADO

Uma placa de bronze, comemorativa dos cinqüenta anos

da morla de Pinheiro Machado, oferecida pelo pove e o Go-

vèmo do Rio Grand. do Sul, foi inaugurada na «arde de on.

tem, no Inicio da Ladeira do Morro da Graça, a Rua Pinheiro

Machado numero 77. local onde morava o político gaúcha.

Apesar da chuva, que im-pediu que os discursos fôssrmpronunciados ao ar livre, umgrupo de amigos e admirado-res dc Pinheiro Machado )un-tou-se a membros de sua fa-milia. entre eles os Seus so-bnnlios netos Dnntnn Plnhel-ro Jobim e Sra. Sofln* JobimMaeno de Carvalho. Elza Pi-nheiro Machado. FranciscoAntenor Jobim. e Pcriro Jo-bim. para homenagear o es-tadistn brasileiro que dedicou25 anos de sua vida á politi-ca.

A placa fnl descerraria peloPi-ociiradnr dn Estado rio RmOrande rin pul. Dr AlvamCunha Oiietlr.s. representante

dn Governador Hildo Mrne-ghetti; e foi em seguida aben*coada pelo Padrr Francisco¦Leme Lopes, BJ. O MarechalFloriano Peixoto Keller, exa!-tou a personalidade de Pi-nheiro Machado e a Sra. Ca-larina da Costa Lonr.ada fa-lou em nome das mulherc**,brasileiras, cabendo ao Jorna-lista Danton Jobim. agrade-cer a homenagem em aameda família.

Homem de Esiado— O v-.:'to histórico de

Jnâp Plnh-om Machado aindaestá mutilado e mesmn agnre,decorridos 50 anns rie suamorte, ele atnria * vitima de

preconceitos e de interessescontrariado». Mas entre osnovos historiadores surgiráaquele que fará justiça a Pi-nheiro. ^ando-Hic um titulo,que ate mesmo seus anr-gtis lhe negaram: o de•-Homem de Estado" — decla-rott o Jornalista Danton Jo-blm em seu discurso de agra-tierimento

PresentesEntre os presentes ã hom»-

nRgem a Pinheiro Machadoestavam além dos membros desua família, o Marechal Fio-riano Peixoto Keller. o Prof.Alberto Ltma, Jiitlo CastllhnPenaflel. Luís Aranha. XistoPatitos. e o DesembargadorAlfredo de Castro Silveira,que por dois anns fni «ecretá-rin fln t*olitico Bartrho »ssã«-ninado a R rie setembro fle1915.

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fUSCAUÊoe c9 WifOrt

O Jornalista llaittnn .lobini discursa sóbre a vida rie Pinhnro Afm-ftnrfn .Vo pfnrn onttmiv.uiiBuriida nn Sncrè Coeur dr .lrsu.s. hn a 'rpmrtfr In-tcriçdO: "tin mansfio que rnrima oMorro ifn Ornçn. «ni» porn snn i/lfimn mo rada .em soln *;iií-nn*jrnnrjrnse, n corpo Só t_ré-pin fíeiirifif Repiibliiiinn. (lenrrrtt rinhrirn MãthaUO niorto a S de srtrtnbrò Út iSlõ. Ho-mrnngrin do Gnvfmo t do Poro dn Rin Orande rtn .Suí".

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CARIOCAR¦viEs-ícrtJlc*»» *m,,m*|?i,a Fttt.çympie 4* Htb, 3Q-TIÍ.* #B-6S-32

jara o cen*.

p*mmhu

«msmmsm. W*-t.,.'_. -ftfi|WTI ¦*

PAGINA 8

fala o povoMARIJÔ

Quarta-Felra, 29 de Setembro de 1965

Só Resi a a Dedicação

ULTIMA HORA

POLÍCIA INVADE, FEREE PRENDE SEM RAZÃO

.__._.. -_ _4.<_ F..« cnm. iria lrvnrflm n leitor ao HOS

VEJAM mais uma da policia: no dia

28 de março dc 1.965. às 3.30 da ma-

drugada, nosso leitor Isaac Pires dormia•m «eu quarto, à Rua General Sevena-

no. 74, cm BotafoRO, quando vanos po-liciais, chefiados por um detetive, que,mais tarde, soube chamar-se Lincoln Mon-

teiro, tentaram assassiná-lo. Para isso,

atiraram na poria, perfurando-? em va-

rios pontos. ,Apavorado, atirou-se pela janela rie

„ma altura de cerca de vinte metros.Fraturou o íêmur esquerdo. Foi, então,

arrastado pelos policiais para o interiorrio prédio. Depois arrombaram a poriade seu quarto. Carregaram os poucos va-

lòres que possuía (dinheiro radio, e ms-

que). Quebraram seu toca-disço, como o

,nfá. Espalharam gêneros alimentícios

pelo chão. Levaram bolsas e sapatos rie

sua esposa, como duplicatas e recibos va-

rios.

Em seguida, levaram o leitor ao Hos-pilai Miguel Couto. Ali ficou em trata-mento, alé qtie, em 22 de abril de 1_6_,foi operado. No dia 24 do mesmo rnés,uma ambulância levou-o à PenitenciáriaLemos dc Brito e continua preso até ho-je (I), praticamente aleijado, pois a ope-racfio nfio foi bem sucedida. Isso depoisde quase assassinado à porta fecharia ede ficar sem os seus pertences, compra-dos com o suor rie seu roslo.

Resumindo: éle não matou. NSo rou-bou. Narla fé?, de mal. E está preso desdeo dia 22 de março de 1065. ou seja háseis meses! E, alé agora. n5o foi pio-minciado pela Justiça, como nâo sabeonde anda o seu rádio, o seu dinheiro etudo mais.

Faz, assim, um apelo an Ministro ria¦Tustiça. a fim de que cesse mais éstea\niso da polícir. do Governador CL (Comperdão da má palavra).

t MENTIRA-E já que estamos rom a

mão na massa, vejam esta,que nos foi contada porpai rie aluno de escola pú-blica: na sexta-feira17-9-63. ouvia rádio, quan-do entrou programa doTRE. Loco uma dona Te-resinha. Secretária de Eriu-cação, começou a falar dasmaravilhas do Governa-dor. no setor educação:"Nunca se estudou tanto(o que é mentira descara-ria — observa o leitor» ea alimentação fornecidaaos alunos é farta". E pas-sou a enumerar o carriá-pio: arroz, feijão, batata,peixe, carne assada, lei c,doces ele.

Foi ai que o filho deledeu um pulo ria cadeira,indignado. E exclamou: tmentira, papai: Não e na-da disso!

Que gracinha! En, en,eh!...BOLACHA

*

No sábado passado, cér-ca das 12 horas, indivíduos.de uma kombi. jogavamcartazes de propaganda dosofro do filho rio Gover-nador, na Rua Pereira daSilva. Na esquina da RuaUmari. uns garotos, entre7 e 10 anos, vaiaram a tur-ma da kombi. In! Pra que!Logo um cavalheiro eriu-rado. utilizando o alto-fa-lante do veiculo, grilou:

— Garoto fique quieto.se não eu desço e vou ailhe dar uma bolacha!

E foi ai que senhoras,nas janelas rios apartamen-tos, aderiram aos garotos:deram uma vaia tremendanos distintos. Depois, fi-caram gritando assim: Ne-grão é a solução! Negrãoé a soluçSo!,.."OBRA" DELE

Há dois meses, uma ti ir-minha cambaia riaSURSAN chegou á Ií"aCardoso Júnior; Tacoti umatabuleta: "obra do Gover-rio CL" (com licença aama palavra i. E começoua abrir buraco. Abre aii.it.Abio dali. Abre dacoia.Abre daculi. Ki buraque.-ra. meu Deus do céu! In-formaram que era pra mu-riar canos na parte da «.•_-cariaria. Depois, o; deu nope. Nunca mais voltrm.Mas os buracos, estão .á.E labuletinha também.Portanto, mais uma "obia"

riéle para o sogrinho cou-tiriiiar, nc? (Un. uh, uh!..JNADA DISSO

Sôbre a queixa aqui pu-hlicada contra motoris'.-! el'scal da empresa rie í,".l-bus Fácil (RiO-Pet-ópolis),lemos o prazer rie lntor-mar que não foi nada dis-sn do" que nos contaram.Não vê que o Sr. Ecluni-do Mostl, da administra-ção da "FacU", e o mrito-rista Enéas Lambert Aran-

RECLAMAÇÕES

tes', visado na queixa emquestão, aqui estiveram oesclareceram: na verdade,o ônibus que vinha parai, Rio enguiçou. Não no dialfi. mas no dia 15. as_0Í.45m. O motoristaEnéas. com mais de dezanos de casa, porém, nãomaltratou nenhum passa-

gciro, coisa, por sinal, qt.ejamais fêz. por ser educa-do, razão, aliás, porqiu; *considerado pela che!'....Quanto ao "motorista"

barbado e camisa abertano peito, é despachante e[oi apenas levar outro chi-ro. 20 minutos depois, car-ro que desceu dirigido ne-lo mesmo motorista Encas.Com relação ao fiscal, Iam-hem náo procede a quei-xa, pois não teve qualquerincidente com nenhumpassageiro. Portanto, ua-ria pra Fácil? Tudo! E tu-rio pra gente também, ."'ra!

CORRESPONDÊNCIAÁlvaro He Barros Júnior,

('. Mesquita Figueiredo, Ar-tur Sarmento, Raul Gon-çalves. Luis N. Pitiheii'o,Inci da Gama Leile. HildaSantos, A. Santana Porto-carrero — Congratulaçõese gratos pelo amável con-vile. Continuem dispondotlê.-le seu Iornal.

E não esqueçam, leitores:Negrão o a solução!

34-8080, ramal 40, das 12 ás 18h. nu por taria. paraêste endereço: -Fala o Povo na ULTIMA HORA . Rua

Sotero dos Reis. 62 — Guanabara.

O restaurante do Cala-bouco e os estudantes estãode parabéns. Não vê que.graças a uma nota de. "Fa-

la o Povo", foi substituído ocozinheiro miirrinha. queiornecia gororoba. por umcem-por-cento: o Penha,cuja comidinha c gostozinhaque nem ela sá. .Sobe, por

conseguinte, ao céu. com merecimento e a

ftima dos que ali vão. Salve o Pcnhinhal

ímm\

mA empresa de ônibus que

explora a linha 157 (Le-blon-Lagoa) joga pra elaludo quanlo é carro podreque po.ssui. E poucos, quenão dão nem pra saída.Quando reclamam, o.s donos,estrangeiros, berram: "Man-

da quem pode!" Sendo as-sim, descem, hoje, as pro-

fundas, ca n la ralando o lado "Snmoscara-

debode", íAh, coitadinhos!, Muita ternu-ra, i:apeta!

j AP-OVtni imI SAOÀPENflS

AGORA SÃO

tudo mt.PARA HOMENSE RAPAZES

BEBÊ-UHQuatro cen tão

m

PAÍS DOS MAUSUSDEVIM VIR A UH: fíSTA

•somente a dedicação dos poucos funcionários tem permitido que o Hospital Moncprug

Filho ainda continue funcionando. A precariedade dc meios, porem, c flagrante ç, sem

uma assistência imediata, fechará dentro cm pouco.

0 Departamento de Promoções de UH está em franco. §preparativo! na organização da orande festa do dia |

10 próximo, lis 14 horas, no ginásio do Clube Municipal, |na Rua Haddock Lobo, n.0 359, ocatlão em que teremoi 1espetacular desfile dos "Bebês-UH" de cada bairro e, |também, a entrega dos diplomas de honra do IV Centena- =rio ás crianças que eslão participando do sensacional con- |curso. Na mesma tarde todos os bebês, classificados ou |nâo nas provas de seleção, receberão um cartão de "A |

Exposição", dc maneira a que em qualquer das lo|as do 2tradicional "magailn" recebam seus cartões de crédito no ivalor de CrJ 5.000 e na lojn do Largo da Carioca, no 1andar da criançada, o presente-surprésa e a folo feita em 1UH durante o concurso. |

oncorvo Filho Fica HSE AceitaEntregue à Sua Sorte

Funcionando em um prédio antigo, que uno o.croec

o mínimo de higiene c conforto, segundo declarações

dos funcionários, o Hospital Moncorvo Filho, anexo à

Faculdade Nacional de Medicina, está atravessando

atualmente a maior crise .).. registrada desde a sua fun-

riação agravada pelo numero insuficiente de auxiliarei

dr enfermaceni, serventes, copciros c operários especia-

lixados.

. O diretor do hospital, Dr.Orlando Pina. disse que rr-centeménte houve um con-curso para auxiliar dr en-íermaRom e foram contra-tadas lü;. funcionárias, das

quais apenas duas foramdesisenadas para o Moncor-vo Filho, e por isso os mc-riicos não têm enfermeirasdisponíveis para atendermelhor aos pacientes, jáque as antigas estão seanosentando e o Estadonão envia novas funciona-rias para preencher asv.í pas.

Acentuou o nr. OrlandoPina que há muito tempovem pedindo providenciasà SUSEME. que alenou es-tar encontrando dificulda-des para selecionar o pes-soai destinado a todos os

hospitais da Guanabara,apesar da recente contra-tacão de 195 auxlliares deenfermaRcm.

Além da falta de auxilia-res. o Hospital MoncorvoFilho enfrenta ainda umoulro problema, que è. acrescente diminuição doscopos e talheres que, sc-gundo o administrador.Jorge Pereira, desatiârece-ram por culpa dos doentes.

Para solucionar o pro-blema. o administrador co-meçou a pedir aos cândida-tos a internamento quetrouxessem de casa copos etalheres, o que provocou arevolta dos doentes e dos

próprios professores da Fa-culdáde Narional de Medi-cina, que tem cinco cadei-Tas em funcionamento noHMF.

Internar o"Doente Azul"O Hospital dos Servidores

rio Estado aceitará p interna-mento do menino Celso LuisC.nmes. portador da chamaria" doença azul", dependendoapenas dos exames que indi-

quem sc tratar dc um caso ci-nirgico. O chefe de gabineterio diretor do HSE, HélcioAssunção, declarou que os ca-sos rie "doença azul" são mui-tn raros e, como tal, tém in-terêsse científico.

A mãe de Celslnho. D. Te-resa Gomes, terá apenas queaguardar o retorno do médicoMariano de Andrade, cheferia equipe especialista emdoenças cardiòvascúlares doHospital, que se encontra nosEstados Unidos cumprindocurso dc um rnés. Tão logorir roRiTSSO. serSo fritos osexames visando á internaçãodo garoto,

A equipe chefiaria pelo mé-dien Mariano dc Andrade jáoperou, com éxite, casos idên-ticos, inclusive o da meninaequatoriana Ana GuadalupeVargas Salazar, no ano pas-sado.

= Solicitamos o compareci-ü •menlo urgente, ainda esta5 semana, de hoje alé sexla-= feira, dns 14 ãs lll horas,= em nosso Departamento dc= Promoções dos pais ou res-E ponsáveis pelos behés fina-E listas para Iralar de detalhesE referentes ao desfile finalE t k fesla. Não é necessário,E nolem bem. trazer os bebês.E Há apenas a necessidade deE um maior entendimento cn-§ tre os pais dos finalistas e§ a direção do concurso de= modo a que nada falte paraS if completo exilo do Desfile= Final no dia 10.

| NOTASE _ Avisamos aos pais do»§ bebês inscritos no concurso= que ledas as foLograflas quoS foram feitas em UH serãoS publicadas pouco a pouco,= tão logo tenhamos maior es-E paço. Nenhuma criança dei-E xará dc ter sua foto divul-S gada. como homenagem doj§ seu jornal.

Um agradecimento quenão poderia faltar a RaulAvelar, supervisor culturale ao presidenle RaimundoSampaio Torres, do Magna-Ias Futcbol-de-Salão, onde nguiiznda e UH foram bemrecepcionados.

O vice-presidente Mi-rio Moutlnho e o diretor-social Jobir de Araújo, HoSocial Ramos Clube, foramextremamente simpáticos eatenciosos com nosso time.

O presidente WolneyBraune, do América F. C. mifoi assistir ao jfigo do seu es.qtisdrSo depois de deixarludo pronto para as provasdc icleção dos bebês.

No Melo Têni» Clubecontamos com a boa-vonta-de e colaboração de .losáPereira Dias e Modesto Ho-ririgues. que nos rereheramcom a fidalguía de «empre.Nosso muilo obrigado a to-dos os bons amigos.

No América F. C.

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kancos, banqueiros &A. Y1CENTE DE ALMEIDA JR.

IMPROVISAÇÃO: PERIGOEM RELAÇÕES PÚBLICAS

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0 SENHOR Humberto Quadros, Diretorria Agência Brasileira de Assessora-

mento Técnico, está alertando os banquei-ros para o perigo que significa a indica-ção de um executivo improvisado para osDepartamentos de Relações Públicas dosbancos. Argumenta éle que, para tais seto-res, devem ser escolhidos profissionais deRP e nâo quaisquer funcionários que rbanco simplesmente destaque para ateu-der a essa incumbência que têm demaiscaracterísticas de especialização para ad-mitir um RP "nomeado".

— f: fora de dúvida — explica — queum correto trabalho de Relações Públicasdentro dos bancos é algo que se insere aoseu próprio funcionamento operacional.Não apenas para angariar novos deposi-tanles ou atrair a preferência para deter-minados serviços ou mesmo paia confiara esse ou àquele estabelecimento certo t.i-po rie transação. O.s bancos carecem dc umtrabalho dirigido no sentido de esclare-rer o seu próprio publico o o que eles pre-tendem conquistar. Precisam identificarmais, estreitamente, seu corpo de funcio-nários com a política da empresai fazê-lamais clara e entendida, para melhor serlevada à prática, ao lado de outras ques-toes que. bem resolvidas, produzem umasadia atmosfera de trabalho dentro da or-

ganização. Impõe-se, assim, um depaila-mento próprio c autônomo de Relaçõa»Públicas, através do qual a direção do es-tabelccimento possa melhor sentir as rea-ções internas e externas das pessoas comquem o banco normalmente se comunica.

Cumpre todavia observar — diz, o Di-relor da Agência Brasileira de Assessora-mento Técnico — que nâo há qualquercontradição ou demasia no falo de muitosbancos organizarem departamentos pró-pnos de Relações Públicas e, eventualmen-te, valerem-se de equipes independentes,especializadas nesse mister, com vistas acomplementar o seu esquema global demelhor e mais apropriada forma de comu-nicação com o público. Notadamente soba modalidade de noticiário jornalístico, deiniciativas promocionais específicas etc, autilização dessas equipes — hoje exlsten-tes em bom número — ajusta-se perfeita-mente a compreensão do que deve ser umadequado trabalho dc Relações Públicas.

Para evitai', porém, a dualidade deatribuições entre o departamento próprioe a firma especialmente contratada —conclui o Sr. Humberto Quadros — im-põo-sc uma radical e bem clara divisãode tarefas e campos de atuação, com pro-gramas definidos de trabalho. Pois há, pa-l'a ambos, bastante assunto a cobrir. V

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jL \ ^ <£& *£. és**5* WCr **m Dí), K^i v\v^s \':",CB rf^-^Ti /7>>-C Ks

REGISTROSòb a gerência rio Sr.

Ansllu-vter Frossard, éentregue ao público, hoie.a Agência rio Banco Bra-slleiro de Descontos, emSão Cristóvão, _ Hun Fi-gU-Irti dc Melo, .íiit. Ainauguração e^iá previstapara às III limas, quando adireção tio Brade&cn receptcionaríí a.s autoridades cpersonalidades convidadas.

As autoridades monctá-rias e s l ã " cada dia

mais convencidas de queé absolutamente necessá-rio acabar-se com os pc-quenos c médios bancos,orientando nesse sentido apoliiira riu Banco Central, _que déscjã é&ses bancos se*fundam em grandes ban-cos ou se Incorporem emestabelecimentos de c.é-dito maiores. Sabe-se quegrupos americanos eslaomuilo ativos e procurandocomprar alguns bancos noRrasil. fírupos alemãeslambem eslão na praçarom essa finalidade,

Além dc mobilizar seusprincipais assessores, o

.Sr. lliifo Sanlos pereira,Presidente do Banco dcCrédito Mercantil, desig-noo moia centena de pro-fissionais da sua equipepara dar total cobertura àFeira da Providência

Definitivamente cmmãos do Banco Portu-

guês do Bra.-il o controleacionário do Banco d» Co-méreio. que pertencia aoGrupo .Moreira Salles. Seuloulros associados são oBanco Comercial do Bra-sil. Banco Auxiliar do Co-méreio. Banco Alias p Ban-ro Econômico Nacional. Ogrupo é liderado pelo Sr.José Adolfo da Silva Cor-do. Secretário ria Fazendadn R-íarir. dc Sào Paulo ePresidente do SlndicsLodos Bancos em Sio Paulo.

Brevemente estará fun-cionando o Banco Du-

que de Caxias quo o co-mando do Montepio da Fa-milia Militar queria fossebalizado como Banco dosMilitares do Brasil. Mas oBanco Central não deixou.

Banco Brasileiro dcDescontos — que .iá ul-

Irapassou os Cr$ '_(><• b|-llioes cm depósitos — ad-qtiiriu uma frota dc moto-nelas para entrega dc cor-rcspondéncia diária aosseus clientes. Por falar noBradcsco, o Gerente de suaAgência Central no Rio.Sr. Amim Said. já voltoudas férias lá pelas bandasdo Paraná e eslá firme nobatente,

o Sr, Geraldo NestorLafronl é o novo Ce-

rente Regional do Bancoda Cidade do Rio de .lanei-ro. file — que é VicePie-sidente do Clube dos Ge-rentes de Bancos da Gua-nabara -- desligou sc doBanco Alfomares,

d Sr. Edgard AgneloPereira, Diretor do

Banco Mercantil do Nor-deste, eslá avisando quevai abrir mais uma casano Rio e outra cm SaoPaul o, Os depósitos doMercantil — que já cobreBahia. Sergipe, Alagoas e(', u a n a liara — evoluíramllll','; nos últimos 5 anos.

Na esquina de GomesFreire com Visconde

dn Rio Branco começará afuncionar, dia 12. a nova#a"éneia do Banco NacionalIii asi leiro.• Ocupará lodo o sob.o-

lo do teu prédio a ca'a-forte adquirida pelo Ban-ro de Crédilo Territorial,cuja diretoria é integradapaalo. Sr«. Artur RibeiroJúnior fPrcvidentei. Ilehé-cio Affonsn Pena. Artur Ri-b. iro Nelo c PeregrinoNemolo Neto.

BASTIDORESEm lurc da política de

rei ração de. crédito, o Ban-co Mineiro da ProduçãoIque pertence ao Kstado deMinas) suspendeu seus des-contos, Só reabrirá sua car-U ira na segunda quinzena(lc ouliibrii. • "? Din 12 oh.iih-o Industrial de Cámpi-na Grande vai Inaugurarsua filial p.-Milislii *•* Osoprano Marilia Firlati can-um na missa cm ação degraças ifela chegada doBanco do Estudo rio Mara-nháo à Guanabara, **¦" OBanco Irmãos Guimaráesjá contíi com Cr$ 54 bi-lhões confiados a sua guar*ria. O BIG, aliás, tem novaagência no Rio: fica noMiüer. "" Aumentado ocapital social do Banco doComei cin <• Ind ii síria deSão Paulo, de OS 7.5 bi-lhõ"s para Cr$ 12 bilhões.*** Soubemos que a mela

rin Sr. Rubens Vilar á frenteda Associação Atlética Ban-co rie Credito Real no Hio,è h conquista de uma colo-nia de férias. **' Já lun-cionando, com amplas pers-pertivas de êxito, na Tlfu»ra a apóuna tiu Banco Con-tinental. há pouco inaugu-rada, *** O Banco Nacio-iwl do Norte também estáoperando com cftmblo, **vA Associação Atlética dosBancários de Cavalcantesoprou mais uma vcllnha,Com festapça. **• Ativocomo ('.ciente Adjunto daAgência do Banco Delta noCastelo o Sr. Ollvio Arman-do Cordeiro, que alma mm-to bem com o GerenteFranrclino França Ribeiro..*** A Associação AtléticaBanco da l.avniira homena-geoil o Sr. Adolfo Nun"sda Costa, Gerente da filialcSrioc». eleito I.avourcnjcrio Ano.

Flagrante obtido domingo no América, por ocasião 3ria proua de seleção ali realizada. Bebes lindos dr- |ram enorme trabalho (ms pediatras e membros do gjuri para a escolha rios representantes dc cada bairm.

|1'

Relação Dos Prêmios fEl. a relação dos prêmio» que icrio of.r.eldot «ot =

cla-sUic-do» e participante, do "Bebè-UH QuetrocenlSo": |__Z J

Primeiro Colocado |1) Curnè de CrS 500.000 oferecido por

"A Expo.içào Modiis |S. A." para qualquer de suas lojas. |

2) Bolsa de Saúde oforecida pela Casa de Saúde Santa |

Terezlnha; =3) Depósito de Cr$ 200.000 no Banco Mineiro do Oeste, pre- |mio oferecido por ULTIMA HORA 5

.) Diploma de Ho.ira artisticamente trabalhado, oferecido gpor ULTIMA HORA e "A Lxposiçáo Modas S. A."; |

5) Um cartão de credito de CrS 5.000 oferecido por "A Ex- ;posição Modas S. A." para qualquer de suas lojas. |6) Um presente-surprésa oferecido por "A Exposição Modas HS. A.". 1

71 Uma fotoqrafia artística tamanho 30 x 40 centímetros =

oferecida pelo Foto Tupi; =8) Uma fotografia feita durante o concurso lembrança dc ;

ULTIMA HORA. \

Bebê Vice-Campeão \1) Carne de Cr$ 200.000 oferecido por "A Exposição Modas |S. A." para qualquer de suas lojas

'

2) Diploma cie 'Honra

artisticimente trabalhado oferecido ;por ULTIMA HORA e "A Exposição Modas S. A."; \

3) Um cartão de crédito dc CrS 5 mil oferecido por A :Exposição Modas S. A.", para qualquer de suas lojas; jA) Um presente-surprésa oferecido por

"A Expôs çao Mo-das S. A."; . !

5) Uma fotoçirafia artislici tamanho 20 x 30 eenflrtl. _tro« :

oferecida pelo Foto Tupi, na Av. Marechal Floriano n.209; ,

Al Uma fotografia feita durante o concurso lembrança ae.

ULTIMA HORA.

1 Terceiro Colocado

| 2)

| 3)

| 4)

1 5)I i)

Um carne de CrS 100.000 oferecido por "A Exposição

Modas S. A." para qualquer de suas lojas.Um Diploma ele Hooia artisticamente trabalhado, ofere-ciclo por ULTIMA HORA o "A Expo.lçio Modas S. A., .

Um cartão de crédito do CrÇ 5 mi1 oferecido porExposição Modas S. A." para qualquer de suas lo|as;Um presente-surprésa oferecido por

"A Exposição Mo

das S, A.";Uma (oloorafla artística no limando 20 x 30 centímetrosoferecida pelo Foto Tupi;Uma fotoqrafla feita durante o concurso, lembrança rt

ULTIMA HORA

| 4.° ao 7.° Colocados {Os bebes que so classificarem do A." ao 7." lugare», f ;

ceberào os senuintes prêmios: [1) Um camê de CrS 20.000 oferecido por

"A Exposição |Modas S. A.", para qualquer dc suas lojas; :

2) Um Diploma de Honra artisticamente trabalhado e of*' ;

recldo por ULTIMA HORA e "A Exposição Modas S. A. j

31 Um cartão de crédito de CrS 5 mil oferecido por ;•"= Exposição Modas S. A." para qualquer de suas .lol*V ;

4) Um presentesurprésn oferecido por "A Exposição M

das S. A."; .. ,51 Uma fotoqrnlla artística no tamanho 18 x 24 cenlin

tros oferecida pelo Folo Tiipi; ,f i6) Uma tofoqralia feita dura.ite o concurso, lembrançaULTIMA HORA I

| Prêmios Para Todos \Todos os bebês que participam da promoção de UL

jE MA HORA receberão prêmios, seiani ou nao represenlan

§ de bairros ou vitoriosos na prova final. Bastará ter s- 1,-iscrito para (a:er jus ás seguintes lembranças:

= 1) Diploma de Hcnra «rtistican-.rnte trahalhado e ofereci

por ULTIMA HORA e "A Exposição Mod.is S. A. ,

E 2i Um presente surpresa oferecido por "A Exposição m

das S. A."; „^S 31 Um cartão de crédito de CrS 5 mil oferecido por

Exposição Modas S. A." para qualquer da suas lol"^0.

a-41 Todos os bebês que foram fotografados em UH, no

mento da Inscrição, recebeiao como lembrança do

nal uma cópia da referida fotografiaQ-jaisquer Informações seráo prestadas aos

dos no Deparlfmenlo de Promoções dt UH,1 34 8030 — R-5, dat 14 ás 18 heras. |

^c*u_uU(llI(tllltlltlllllllttlll1lltll«llflttllll>ll1IUIiriIltt11ll1IllllIItttUllttlll1ftlItUlllllltttlllUUlinin

Inter»»'telelon*:

ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 do Setembro de 1965 PAGINA

promoçõesOSWALDO G. LOPES

conv.s

Hl.l

M.

raoLojistas

"A gg

BARRETOernh realizado, hoje, nos salões do I.unialtá AC,S o lantàr dc posse da nova Diretoria do Clubet. Diretores Lojistas do Barreto que está assim

stltulda: Presidente, Jorge da Rocha Gonçal-• i o VIce-Presidcnte, Natan Fogel; 2.° Vice-

presidente, Edgar Fortes Fernandes Rei; 3.° Vice-ores dente, Walter Motta: 4.» Vlce-Presldentc, An-niiiu Hábil) Jasine; Io Secretário — Roberto Hal-

i,. 2 " Secretário, Edmundo A.M. Azevedo; 1."¦Tesoureiro, Kolll Abi-Madl; 2." Tesoureiro, Saio-

Sn Wulnei", Diretor de Relações Públicas,, Nelson' pilho; Diretor-Soeial, Jaime Ghisserman e Pre-

ldcnte de Honra, Flávio Ferreira da Rocha. Esta-presentes ao jantar o Presidente do Clube dos

do Brasil. Sr. Waldemlr de Paula Freitassiiini: Alberto Guerchon, Vice-Pre.sicleiUe RcrIo-

,|- Joaquim Ignácio Baião, Diretor Distrital; O.s-"ir'.Glmenez, Presidente da CDL de Niterói; alémao Prefeito Emílio Abunáhman, especialmente con-vidndo.SEMINÁRIO

O Ministro Daniel Farácò o a Professora San-tira Cavalcanti serão convidados pelo Diretor Dis-trltal do CLB a comparecer ao III Seminário dosClubes dc Diretores Lojistas do Estado do Rio, asor realizado em Campos, nos dias 13, 14 e 15 denoveniB.o."SACRIFÍCIO VESPERTINO"

A Arquidiocese de Niterói oferecerá um coque-tel á imprensa no próximo dia 1.°, ás 10 horas, noSalão Nobre da Associação Comercial e Industrialdl* Niterói, quando dirá aos jornalistas fluminen-«es o nue será o espetáculo de fé que promoverá noCaio Martins, no dia 10 de outubro, ás 10 horas,nie ic chamará "Sacrifício Vespertino".SOVA IGUAÇU

A partir du próxima semana divulgaremos nes-U coluna as atividades das classes produtoras de•.ova Iguaçu, Município que tem um dos mais ai-ios níveis de crescimento cio Brasil, estando ali si-tuadas grandes indústrias, grandes estabelecimen-tos comerciais, c contando com homens atuantesá frente das suas associações de classe, merece di-vuigaçao do que vem fazendo,OCASIONAL

Na pauta do Tribunal de Justiça do Estado doRio consta, para julgamento hoje, mais um man-dado de segurança contra a Prefeitura, com rela-ção ao imposto ocasional. E' provável, entretanto,que o julgamento deste mandado, que tem o Sr.Constantlno Moreira Leite como Advogado, seja re-tirado da pauta."CINTIA"

Será inaugurada amanhã a filial da "Cintia",na capital fluminense. O estabelecimento, já comquatro lojas na Guanabara, tem tradição no ramorie modas pela política de preços baixos. A.s vitri-nas já estão apresentando muitos dos artigos queestarão à venda a partir do dia 1.°. A propósito da"Cintia" podemos ainda informar que inscreverauma representante no concurso "Rainha" dos Co-merciarios de Niterói.

Glênio:—PTB é Solução Para OprimidosRJ: Polícia Militaré Uma Tropa de Elite

— A Policia Militar é hoje um orgulho para oi flumi.nenr,. I e estí em condlçAes de manter a ordem em todoo E.ta.o — declarou o Coronel Bitmarck, Comandante daPM-RJ, por ocailáo do almoço que ofereceu ontem a UH.

homem, formando uma tropa

0— Temos cerca de 5 500

de elite, em todo o Estado,povo precisa para que posta

Estamos reaparelhando ouquartéis, construindo o Heis-pitnl da Policia Militar, equi-pando o Corpo dc Bombeirosc dando desta forma, cumpri-mento ii função que nos foientregue — acrescentou o Co-mandante da Polícia Militarde Estado.Tropa de Elite

— Uma elas nossas maiorespreocupações ao assumirmos oconiando da PM foi despertarcm cada soldado o caria ofi-cinl o amor pela farda quevestem c a itnportánica damissão que lhe i*st;i afeta —prosseguiu o Cel. Bismarck,acrescentando: — Os nossosobjetivos foram atingidos e aPM pode ser considerada, ho-je, uma tropa dc elite, nadaficando a dever ás melhoresque existem no Pais. Ainda

há pouco, quando a PolíciaMilitar teve participação ati-va na desarticulação da rederic sonegação fiscal, tivemosoportunidade de pen- á provao espirito de tropa, quandosoldados participaram dc d ili-gòncias altamente siRilosas eque envolviam bilhões ele cru-zeiros, Graças a isto, pudemoscompletar o serviço que du-rou cerca de .1 meses.

Ainda a propósito ela sone-Ração fiscal, disse o Cel. Bis-

dando a tranqüilidade que otrabalhar • produzir.

mareie que, segundo afirma-çfio dos técnicos, a fraudefiscal estava dando um pre-juízo ao Estado ela ordem de;CrS .'I bilhões por més.Caxias

— Tão logo cheguem as no-vns viaturas já encomendadaspara o Corpo de Bombeiros,o Município de* Duque dc Ca-xins terá uma Companhia deBombeiros, a fim de atenderao Município e a toda a Bai-xnda, Um carro-tanque, umcarro-bomba o uma viaturapara transporte serão trans-feridos para Duque dc Ca-xias — informou o Cel. Bis-mareie,Visitando

Após o almoço, o Cel. Bis-mareie convidou o represen-tante de UH a percorrer asvárias unidades sediadas emNiterói e São Gonçalo e oHospital da Polícia Militar.Em todas as unidades estãosendo realizadas obras, nosentido dc colocar as suasInstalações à altura das nc-CCSSidàdcS da tropa. O Hos-pitai conta com dependênciaspara a assistência ás esposasdos militares, devendo, aindaêste ano. serem iniciadas asobras da ala direita do pre-dio. destinada ao atendimentodos homens.

CAMINHO dos estudantes, humilhadospela mentalidade retrógrada da Lei Su-plici — declarou Glcnio Martins, Depu-tedo Federal do PTB pelo Estado doRio —, c o Partido Trabalhista Brasileiro.

E' o mesmo caminho dos os.olariados c empresários,esmogados por uma política dc contenção desuma-na c dos intelectuais diariamente ameaçados emsuas liberdades dc expressão pelo íuror repressivodos poderosos do momento".

PrefeituradeNiteróiaoseuserviço •

AJUDE-NOS A ATENDERMELHOR

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Sr&fflRf 1

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|| Itis. 3

O Deputado Olernio Martins,Itr, a declaração a propósitodo Movimento de Redemocm-tizaçào t_ da pacificação ago-ra. alcançada pe-lo PTB flumi-nense, com a formação couci-lladora do OÒVO Diretório Re-glonal Provisório, Acre&cen-tou que "o rendimento do tia-ballm rV reorganização sei po-derá ser Juleado diante docomportamento futuro do dl-retono recém nomeado".Estruturar

-Os nome» pouco Importam— disse OlénlO Martins — oessencial é que não seja per-didu essa oportunidade única

Denúncia deFraude Eleitoralna Baixada

Representantes de váriospartidos políticos denuncia-ram ontem, ao Presidente doTribunal rtecíoivil Eleitoral,Jui; Saulo Itabaiana rie Olivct*ra, que a Iraude eleitoral vémcampeando nos cartórios dosmunicípios da Baixada, prin*cipalmente em Duque de Ca-.xias. onde se compra a folhaele inscrição de eleitor porCr$ 400.

Acrescentaram que o nu-mero de eleitores fantasmascresceu com a qualificação cmmas*a no. escritórios de poli-ticos iiiesrrupulosos. Títuloseleitorais em bratico, assinadospelos juizes eleitorais, já fo-ram encontrados em poder decimelielatos a deputados e \e*reai-ores.Antiga

O Deputado João Uotlrijinc.de* Oliveira ficou de abordar oassunto hoje na Assembléia;Adiantou que é muito antie.. aprática ele corrupção eleitoralna Baixaria, mus muito dificildt* provar.

Apesar elo sizilo em torno duassunto, sabe-se que o Con^c-lho ne Segurança Nacional ea DOPS fluminense estão in-vestlRando os atos dc corrup-çao eleitoral nos cartórios dosrnuniçipios da baixada flumi-lifinse.

dt* se estruturar o partido embases autenticamente repre-sentatívas do trabalhisme), ia-zendo do PTB o catalisadordc todas as tendências pio-gicsslstas c, transformando-ono grande instrumento üeação política d» povo brasilei-ro".Projeto

O projeto do Deputado Glé-nio Martins iPTB-RJ* crian-do o "Fundo Nacional de Pro-teção aos Corpos de Bombei-ros Municipais" vem recebeu-do o apoio das Câmaras deVereadores das principais ci-dades brasileiras, porque, se

aprovado, vai garantir a exis-lência de um serviço de íun-damental importância para acoletividade. Pelo projeto eestabelecida a taxa de 'i porcento sóbre os Prêmios de 8c-Kliro, que será destinada ao•¦Fundo", cuja principal fina-lidade .será financiar a wqui-sição de máquinas e materialneeesf.artos aos Corpos deBombeiras Municipais.Ontem, em Brasília, o Depu-

tado Glênio Martins recebeumoção assinada pelo PrimeiroSecretário da Câmara de Ve-readorrs dc Salvador. Bahia,congratulando-;»? pela apre-sentaçfio do projeto e ressal-tando que "sem uma lei na-cional de proteção aos Corposde Bombeiros Municipais, asPrefeituras jamais terão con-dlçóes para garantir o fun-clonamento das Corporações".O projeto reoebcu. também, oapoio das Companhias Nacio-nais de Seguro que vêem nelea possibilidade de diminuiçãoelo índice de incêndios. O pro-jeto do Deputado fluminenseestá na Comissão de Justiça,de onde será encaminhado aoPlenário para votação.

Pacificação Atesta o_>

Discernimento do PTBO ex-Prefeito do Município de Resende e um doi lideres

do PTB fluminense, Sr. Augusto de Carvalho, que teve su.pri.ao domiciliar revogada, concedeu ontem entrevista a UH, naqual aplaude o discernimento dos trabalhistas, que buscarame encontraram a pacificação do Partido e aponta o caminhoa srr seguido, sem acomodações, protestando contra os atenta-dos ao direito e a liberdade.

— Náo <_ hora de lulas in-ternas e, muito menos, de ade-soes a essas elites cegas, quee*stáo pretendendo encontrarsoluções entupindo cadeias, ali-jando valores c argumentandopela boca dos canhões e dasmetralhadoras — acrescentouo Sr. Augusto de Carvalho.

ComprometimentoDenunciou o plano qut* visa

a envolver o PTB pelo eom-prometimento "nesse retroces-so a que o Pais está sendo le-vaeio" c que consiste, princi-palmenlc. em "desmoralizar asnossas lideranças, acenando-lhes com vantagens para seacomodarem".

— f: um método tão surrado— declarou — quanto a pechade comunista e subversivo quenos querem impor. Precisamosdizer a esses fariseus que o co*munismo. éste sim, vai ser obeneficiário direto da morteeio PTB por "bigorrilhamen-to", O PTB, unido. . o únicoPartido que poderá reatar odiálogo e evitar que as mas-sas. sem rumo, caiam na fron-teira do desespero. Torna-se

necessário, pois, que marche-mos unidos e nos tornemosportadores dc uma nova men-¦•agem.

Em Defesa do PovoConsidero traição as nos-

sas origens e aos nossos prin-c i p i o s a cumplicidade comquem vem destruindo as con-quistas democráticas e nacio-nalista.**; com quem cassa man-ilaios; exila, persegue. Nàopodemos trair a memória deRoberto Silveira, em cuja vida— que conheci bem de perto —não se pode apontar nenhum;:passagem de acomodação.

Defender o povo apena*enquanto estamos no Governo,enquanto náo há perigos a en-frentar. nem riscos a correrenquanto se obiem vantagensimediatas, e recuar na horaem que êle mais precisa denós, aderir aos que o sacrifi-cam. silenciar diante das ma*nobras entresuistas, esqueecras reformas, tudo isso pode serpróprio de demagogos, masnão i digno de homen* queum dia receberam a confiançadesse povo.

esportes

NITERÓI:TABELA DO2.° TURNO

AP6S a dectsfio da parti-

da Manufatora x Iplran-ga. deverá sair hoje a tabe-la do segundo turno do Cam-peonato de Futebol de Nite-rói. Os clubes classificados.sSo os seguintes; — BanguFC 'Campeio do Turno';Manufatora AC e EC Con-telra, více-campeôes; Cru-zeiro FC. em terceiro e Ipí-ranga FC em ouarto lugar.SÂO GONÇALO

Pelo Campeonato de fute-bo! foram os seguintes obresultados de dominco: —Movo Alcântara 2 x EstrelaDalva 0 e Trindade 3 x Ca-rioca 3.BAILE DAS ROSAS

Na sede do CE Maué.realiza-se sábado o Baile dasRosas, promovido pelas Pio-nelras Sociais Município.em beneficio de entidades.de benemeréncia. Início, às23 horas. A direção e orna-nlzaçáo está a cargo da Pio-neira Sueli Batista.

VALENCAO F,C Benflca e EC Santa

Rosa sâo os líderes do Cam-peonato da Liga Valenciannde Desportos, eom 1 pontoperdido, seguidos pelo Mon-te Douro e Valencsano, r.om3 pontos perdidos, seguindo-se o Coroados e Rio das Flô-res, com 8 pontos. Sáo Joaôcom 11 e Avenidense e Bar-roso, com 12 pontos perdidos.

Niterói jáPagou Aos SeusServidores

A Prefeitura de Xlterós pa-gou ontem a folha relativa aomés de setembro, antecipai!-do, mais uma vez. o pagamen-to de seus servidores O Pre-feito Emílio Abunáhman con-seguiu colocar em dia todo-cos os pagamentos da Pre-feitura e destinou o telefone2-Q7-4. para receber as recia-macões ou sugestões para a

elhoril dos serviços.

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O Coronel Bismarck. Coronel Marcilio Pinto c ofi-ciais da PM, falam a UH sóbre a nova Polícia Mi-litar do RJ.

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mura Municipal de Nova Iguaçu e ex-Prefeito daque e mu-nicipio fluminense afirmou a ULTIMA HORA que já ela-boiou um vasto planei de* açtto administrativa, pois contavoltar à Prefeitura, "umn vez que mim* as .simpatias decorrentes representativas do PTB, do PSD e de outrospartidos'1.

— Temos nortfeado — disse — a nossa atividade poli-tica sempre no sentido de servir ao povo. Por isso mesmoe* ponto alto do nosso futuro governo baixar os impostosque gravam a população e que foram aumentados dc mo-do arbitrário. Os tributos serão cobrados dentro de um ri-goroso espírito ele Justiça e o emprego dos diniielros pu-blicos sen. feito como deve. fc imprescindível a aquisição,pela Prefeitura, de pelo menos dez ambulâncias, porqueessas viaturas se fazem necessárias para o atendimentoaos bairros e distritos.

O Sr. Ary Schlavo pretende, lopo que volte íi Prefei-tura dc Nova Iguaçu, construir o Palácio Municipal, on-de esta e a Câmara se instalarão de torma a poder ateu-der os trabalhos administrativos de uma comuna da lm-poitiincia de Nova Iguaçu — considerado o município quemais cresce no Pais. Por outro ludo, espera podei resolverdefinitivamente o problema da água.

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-TIMA HORA , Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 9

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Conheça a verdadesobre os impostos

na Guanabara

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A QUEM O CARIOCA PAGA IMPOSTOS'£,*«

f!dí 15°? ?ru"lr°8 Pa0°8 em apostos pelo carioca, apenas 330 cruzeiros sfio recolhidos aoscofres do Estado, de Impostos estaduais e municipais.

Os outros 670 cruzeiros se constituem em impostos federais (Imposto de Renda.de Consumo etc.)* sâo recolhidos pela União, não tirando o Estado nenhum beneficio direto.Em Sao Paulo, por exemplo, a situação é diferente. Do total arrecadado, apenas 520 cruzeiros66 de.8«nam a União, ficando o Estado, só de impostos estaduais, com 480 cruzeiros, lstoé.15%¦ mais do que a Guanabara, O que demonstra, de modo cabal, como os impostos estaduais na<auanabara são baixos, em comparação.

^—

CONTRIBUIÇÃO MÉDIA DO CARIOCA PARA OS COFRESFEDERAL E ESTADUAL (EM CRUZEIROS)

COFRES COFRESANO DO DA

ESTADO UNIÃO

1960 (MOO 13,4001961 8.600 17.700

196*2 15.000 26.100

1963 24,900 51.5001964 49.800 101.400

IMPOSTOS NA GB;: OS MAIS BAIXOS DO PAÍSHá quem ainda pense que na Guanabara se paga mais Imposto, ao Estado, do que nos outrosEstados. E falso. Nenhum imposto aqui subiu em percentagem maior do que a da Inflação.E todos êies são inferiores aos cobrados pelos Estados situados na mesma região econômicada Guanabara. Por exemplo;

IMPOSTO TERRITORIAL - é o mesmo de sempre,A tarifa do Imposto Territorial é a mesma que era cobrada em 1960 (antes do Governo CarlosLacerda). Os mesmos 5% para os terrenos situados no perímetro central da zona urbana atéB,5% para os terrenos da zona rural. A única coisa que cresceu foi o preço dos terrenos, no-,minaimente supervalorizados pela inflação. E como a porcentagem é calculada sobre o valor dos'terrenos, o imposto parece maior, com o crescer da inflação, Mas uma coisa ó ser, outra éparecer.,.

|E O IMPOSTO PREDIAL? Baixou.iEm vez de elevação, houve redução nas alíquotas do Imposto Predial, que passaram de 12, 10,C e 6% para 10, 8, 6 e 4% (taxas cobradas de acordo com a localização do imóvel). A mesmaLei, visando beneficiar os contribuintes, dividiu o pagamento em quatro cotas e substituiu oentigo valor locativo atribuível ao Imóvel, fixado subjetivamente pelos antigos lançadores, pelovalor unitário padrão — mais humano e mais justo, porque taxa o imóvel de acordo com a ca-f>acidade econômica do contribuinte, objetivamente refletido no valor que impessoalmente e me-«Jiante critérios técnicos é atribuído ao seu prédio.O valor unitário padrão, locativo no caso dos prédios e venal para os terrenos, sofre revisõesperiódicas visando sua atualização monetária. Essas revisões, no entanto, são feitas segundo oaumento do custo de vida do exercício anterior, o que favorece sobremaneira o contribuinte,-que nunca paga a taxa correspondente ao momento em que vive. A fixação desses padrões eos critérios de aplicação são atribuições da Comissão Mista de Fixação de Valores, órgão inte-Brado por servidores do Estado e por pessoas indicadas pelas entidades representativas dos•contribuintes.fComo já demonstramos, as revisões do valor unitário padrão, nos dois últimos exercícios, se•fizeram em proporção moderada, abaixo dos índices de desvalorização monetária.O que vale dizer: uma baixa em favor dos contribuintes.Cabe ainda ressaltar que, para as pequenas moradias, o imposto sofre reduções de até 50% (me-•ade do valor real). Com isso, são beneficiados, principalmente, os moradores das casas ouepartamentos de valores locativos menos elevados. Mais de 200.000 contribuintes são favorecidoscom esses descontos.

[VENDAS E CONSIGNAÇÕES - a menor taxa da regiãoD Imposto sobre Vendas e Consignações foi o único tributo moderadamente majorado. Subiuapenas 1% (em 5 anosi).Em comparação com os impostos dos Estados vizinhos, continua sendo o menor de todo9.Essa diferença para menos em nosso imposto foi compensada com uma melhoria na legislaçãoespecifica e um melhor entrosamento do aparelho arrecadador estadual.Foi abolido o Imposto sobre Vendas e Consignações nas exportações para o exterior pelo Porto-do Rio, cobrando-se tão somente uma alíquota de 1%, "ad valorem", a título de imposto do"Belo nas notas de despacho.<0 imposto sobre Vendas e Consignações não pode ser muito mais baixo qua nos outros Es-•ados da mesma região geo-econômlca, sob pena de descapitalização do Estado, causando odesemprego e o empobrecimento do povo.)

TAXAS DO IMPOSTO SOBRE VENDAS E CONSIGNAÇÕESEM DIVERSOS ESTADOS (INCLUSIVE ADICIONAIS)

ESTADOS EM 1961 EM 1965 DIFERENÇA

SÃO PAULO 4,8% 6% 1,2%

MINAS GERAIS 4,25% 8,19% 3,94%

ESTADO DO RIO 4^2% £^5% 2,3%

PERNAMBUCO 4% 6% 2%

BAHIA 6% 6^5% 0,5%

PARANÁ 4,5% 6,95% 2,45%

RIO GRANDE DO SUL 4% 6% 2%

GUANABARA 4% 5\4% M%

ÁGUA E ESGOTO - Tarifas apenas atualizadasFixada em 1947, a taxa d'água vigente em 1960 tinha perdido todo seu significado econômico emdecorrência da inflação não representando nem a parcela mínima de custo real do serviço quedevia retribuir. O que se viu era uma rede de abastecimento em estado precário, que não con-dizia absolutamente com a necessidade do carioca. Era imprescindível rever a taxa, para que oabastecimento d'água não entrasse em colapso total e também para definitiva solução do gravaproblema.Ao atualizar os valores da taxa cobrada, o Governo agiu com prudência e moderação. Em 1947,o custo de 1 metro cúbico d'água era 13,15 décimos milésimos do salário minimo vigente naépoca. Em 1962, com o reajustamento, passou a corresponder a 7 décimos de milésimos, Istoé, metade do que deveria realmente ser. Sistema igual foi adotado para a tarifa de esgotos. Estaproporção será mantida sempre, a, partir destes novos índices.

INDÚSTRIAS E PROFISSÕES - também a menor tarifa,O Imposto de Indústrias e Profissões, anteriormente baseado no valor locativo, passou • sercobrado segundo o movimento econômico. Com a dispensa da cobrança dos Impostos de Licençapara Localização e de Transações, suas repercussões foram bastante atenuadas, sobretudo para*os estabelecimentos de menor porte. Ademais, as alíquotas em vigor na Guanabara são consl»deràvelmente inferiores às cobradas na capital paulista. Aqui, a máxima é de 0,25% e, em São'Paulo, em Niterói, outras capitais e centros industriais da região, os impostos são muito mais'elevados. —

TRANSMISSÃO: conta com maiores facilidades e isençõesNos Impostos de transmissão, procurou-se remover o impecllho que constituía o tributo no mo-mento da aquisição da casa de moradia, isentando-se do pagamento do Imposto no ato a com*pra de casas no valor igual ou superior a 240 vezes o salário mínimo vigente. Vale dizer: aaquisição de casa até o valor de CrS 15.640.000 não implica em pagamento do Imposto no atada transmissão. O valor fixado na época da compra é mantido, sem qualquer correção mone»tária ou atualização, como débito eventual do contribuinte, se êste vier a vender o imóvel ou 9dar-lhe destino diferente do de moradia.As sucessões "causa-morti.s" também foram beneficiadas nos seus ônus fiscais, por atenuações»gradações e isenções de quinhões e do monte apurado nos inventários.

TÍTULOS PROGRESSIVOS - A recuperação do Crédito Público7O lançamento, em Janeiro de 1963, dos "Títulos Progressivos do Estado da Guanabara" marcotluma nova era do Crédito Público. Pela primeira vez um Estado, ao apresentar um Titulo Pú«'blico, juntou, à segurança da garantia Estatal, condições de defesa do investidor contra a des-valorização monetária.Os Títulos Progressivos — o melhor negócio do Rio — têm sua valorização garantida e prévia-"mente determinada, acompanhando o progresso do Rio e seu dinamismo demográfico, ao mes-mo tempo em que permite que o Estado possa prover e prever éste crescimento, evitando sa-'orifícios para a sua população.

CADA CRS 1000, ARRECADADOS DO CARIOCAEM 1964, TEVE O SEGUINTE DESTINO:CUSTEIO 394 39°o

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL 606 61

CONCLUSÃO:Na realidade, no Governo Carlos Lacerda os impostos não subiram. É preciso não confundir ostributos estaduais com outros que não são da responsabilidade do Estado e nem beneficiamdiretamente a Guanabara.O mais importante disso tudo é que...

...NA GUANABARA, IMPOSTO QUER DIZER PROGRESSOA cidade se transforma e se expande em todos os sentidos, segundo um programa cumprido arisca. O Rio se moderniza e progride.O Rio é hoje uma cidade na qual o Governo faz exatamente o que tem que fazer, transformandosua única fonte de renda — o imposto — em progresso para a própria comunidade.

TÍTULOS progressivosDO ESTADO DA GUANABARASECRETARIA DE FINANÇAS DO ESTADO DA GUANABARA

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ASSASSINO FEZ PACTO DE SANGUE| ASSALTOU StM /Í*íãiniò\

ARKIA POLICIAI l ***'-)i Q(/f NAMORAVA \^Bf\

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Foi preso onfem pela turma da 27." DD. o assaltante

Paulo Roberto Ferreira Ramos, o Carmona, ãe de-loifo anos, que em treze de agosto último assaltou de-sarmado — segundo confessou — o PV Antônio Neto.Carmona foi encontrado pela Policia em casa. na RuaSoares Caldeira, 86, Jíadureira. Foi delatado pelos com-¦parsas Gérson de Araújo Lopes e Nelson de Sousa, am-bo» também eom dezoito anos, presos ha uma semanadurante uma "blitz" em Coelho Neto. Rindo, como seestivesse contando uma grande vantagem, Carmonadisse que passou pela beira do Rio Acari quando viu opolicial namorando: — Apenas por brincadeira — con-tinuou contando — eu e meus dois companheiros man-damos o PV botar as mãos na cabeça. Eu apontavapara èle o meu isqueiro e fiquei admirado quando vi opolicial me obedecer. Então tomei o revólver 38 dele, de-pois o dinheiro que éle tinha, o relógio, a carteira deIdentidade, mandamos èle correr e ficamos com a na-vtorada dele.

Pulou da landa Para MorteSuicidou-** ontem d* mi*

nhi, lançando-se da janelado apartamento 502 da RuaLeopoldo Miguel, 29, emCopacabana, a Iovem Mariado Carmo Sllva, d* 17anos, empregada do medi-co Romualdo Teixeira deCarvalho.

O corpo da lulclda *ita-telou-ie na área interna doedifício. OmvWo pelo co-minério d* plantão na 13.*DD, o pátrio da vítima niosoube a que atribuir a tra-

gédla • também no quartada morta a Policia não en-controu nenhuma explica-ção escrita. Em diligênciasporém pela vizinhança, po-Metais apuraram que Mariado Carmo era "muito ner-vosa e estava brigada come namorado".

A espera de que a famí-lia providencie o sepulta-mento, o corpo da moça foiremovido para o necroté-rio do Instituto Médico Le-gal.

Roubaram Trocados do LoucoFoi «ocorrido ontem no Hospital Miguel Couto apa.

rentando debilidade «lental, o desempregado Nelson Ps-reira da Silva, solteiro, de 28 anos e residência ignorads.Apresentava um ferimento na cabeça produzido por pe-dra e contou ao detetive de plantão que vários desconhe-ridos o atacaram na Rua'Menezes Prado, em Irajá. le-vando alguns trocados que trazia nos bolsos. A 27." PDregistrou.

JP oficia Náo Desvenda CrimeCom a apresentação do.

Induttriárlo João Soaresda Sllva (solteiro, 22 anos,Rua D, n. 102, Jardim Ma-durelrai, o "Bolinha", qu*declarou estar Inocente,tendo inclusive apresentadoalibl para a noite em queocorreu o crime, as auto.ridade* da 29.' DD volta-ram è estaca zero para »»-clarecer a morte do moto-rlsta Altamiro Teixeira daAbreu, executado na RuaMonsenhor tnéclo Silva, «mHonório Gurgel.

"Bolinha", para provarque é inocente, prometeulevar à delegacia os com-panhelros Cid, Jair, Váltere Muaripe, se a Políciaachar conveniente.

Em carta endereçada aUH, a família do motoristaassassinado egradece a de-dicação dos motoristas daPraça Oito de Maio, emRocha Miranda, dizendo que"o fazemos com o coração•niutado, porém satisfeitosem saber que em cada um

dos eoleqas de Altamiro háum coração cheio de amore bondade e que sofre como sofrimento alheio e qu*leva alento aos coraçõessofredores. Elevando osnossos pensamentos a Deus,pedimos qu* os proteja pa-r» sempre * qu* nada demal lhes aconteça, que pos-Hiti continuar na sua trl-lha de homens trabalhado-rtt e honestos que enfren-tam • vida, enfrentando osamigos do alheio que vi-vem soltos por aí. Que Istosirva de advertência ásnossas autoridades, paraque tomem providênciasmais enérgicas contraaqueles que fazem derra-mar sangue em famílias,cujos chefes buscam o pãode cada dia atrás d* umvolante".

Estendendo o agradeci-mento também aos comer-dantes de Rocha Miranda,a irmã do motorista assas-sinado, Vilma d* AbreuOliveira, subscreve a cartaem nome da família.

AO existe nenhuma Marli. Inventei

Nessa

história para escapar a umpacto de sangue com meus compa-nheiros — confessou, ontem, na27c DD, acareado com dois com-

pana» presos, o assaltante de 19 anos, EdsonRodrigues Nogueira, o Edinho, autor do disparo

que matou o estudante Edmilson Resende Pe-reira, de 16 anos, em Vaz Lobo.,

Os dois comparsas presos — CAKG e FLP têm 17 anos e foram denunciados pelo as-

saltante-homicida depois de hábil interrogatórioa que o submeteu o Detetive Washington. A

quadrilha de transviados tem ainda um quartomembro que está foragido e reside na Rua Pro-

fessor Burlamaqui, 90, Madureira.,

Transviados Confessam Latrocínio

PactoEdinho. ao ser preso do-

mingo e interrogado porpoliciais da 29.' DD, con-tou ter assassinado o es-t u d a n t e Edmilson, poramor a uma jovem de no-me Marli. Disse que nasexta-feira, quando foi aoencontro do estudante queestava em companhia deSeverino Mauricio dos San-tos. pretendia apenas fazercom que êle deixasse deperseguir sua namorada.

Entretanto, Edinho foitransferido segunda-feirapara a 27." DD, em cujajurisdição ocorreu o crime,acabando por confessarontem que havia inventa-do o caso áe amor.

Precisava — disse êle —evitar suspeitas sóbre meuscomparsas no crime, poishavíamos firmado um pac-to: aquele que fósse pré-so e denunciasse os com-panheiros pagaria a trai-ção com a vida na primei-ra oportunidade.

MentirasProcurando ainda con-

vencer a Polícia de que não

* assaltante, • que só ma-tou Edmilson "por vingan-ça", Edinho detalhou seucrime. Estava em compa-nhia de três menores, seusamigos, bebericando numbar da Avenida MinistroEdgard Romero, esquinade Professor Burlamaqui,quando apareceu o estu-dante com Severlno. Foieom o grupo ao encontrodos rapazes e logo que che-gou Junto a eles, Edinhoprovocou Edmilson parauma desforra. O rapaz rea-giu e foi baleado. Enquan-to Edmilson caía, e «eucompanheiro desmaiavaJunto ao corpo, o.s quatrofugiram.

DesforraOs dois menores presos

têm antecedentes crimi-nais, respondendo na mes-ma Delegacia, 27." DD, portentativa de homicídio, emabril, no IAPC de Irajá.Juraram que fizeram tudopara evitar que Edinhomatasse o estudante:

Estávamos — contamos dois — nnm bar, quan-do passaram os rapazes.Edinho disse que o maisalto (Edmilson) lhe estava

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17DINHO à direita, foi colocado frente-a-frente com dois de seus comparsas me-& nores, acabando por confessar que chefiou o latrocínio que vitimou o estu-

dante Edmilson, em Vaz Lobo.

"devendo", que aquela erauma boa hora para umadesforra e fomos os quatroao encontro d«s dois rapa-zes. Quando chegamos jun-lo a eles, Edinho falouqualquer coisa com o maisalto, que eu não ouvi, paradepois acrescentar: "Passao bobo" (Passa o relógio).Foi nessa hora que nósprotestamos, pois não ti-nhamos Ido ali para assai-tar ninguém. Edinho, pn-rém, não nos escutou e jádc garrucha cm punho,frente a frente com o es-tudante, procurava tomar-

lhe o relógio. O rapaz le-vantou a mão para baterem Edinho e èle então ati-rou.

tlm dos menores presos éfilho do Detetive Pacheco,da Delegacia dc Menores.

ArmaQuanto à arma do cri-

me, uma garrucha calibre22, Edinho também pro-curou enganar a todos, dl-rendo que pertencia a umelemento cujo nome des-conhecia. Um dos compar-

sas, porém, Interrompeu-oafirmando que a arma erasua. Tomara a garrucha,num campo de futebol, dcum desordeiro conhecidoem Vaz Lobo por Turama:

— Turama — disse o me-nor — gostava de se mos-trar ameaçando dar tirospor qualquer motivo. Nes-se dia, éle fêz novamentea ameaça e eu lutei comêle pela garrucha. Ganheia briga e a garrucha pas-sou a me pertencer. Maistarde, Edinho Interessou-sepela arma c prometeu-meum relógio cm troca.

PAIS ACUSAM: - POLÍCIA RAPTOURAPAZES QUE FALA VAM EM VOTAR

Delegacias Negam¦¦ r- *"% ¦¦ • ."¦¦¦%;yj-k'f^-'- ^yyy*

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— Os nossos filhos estavam discutindo política nama em Bonsucesso, quando os policiais saltaram de umtintúreiro e os prenderam — queixaram-se ontem a UH

m a hincionárin cio IAPETC Maria Aparecida Meira c o es-

P tivador Germano Gérson.

"tmmijmJ&À

fj estivador Germano Gérson e O funcionária Ma-*-' ria Aparecida Meira. est&o desesperados com o se-qüestro dos filhos, principalmente porque todas asdelegacias negam que tenham prendido os rapazes.

Maria Aparecida é mãedc João Lúcio, cie 18 anos,e diz que o rapaz estavasem documentos. O estiva-dor é pai dc Josellto dosSantos, dc 19 anos, c asse-gura que o filho linha nobolso inclusive o título deeleitor.Seqüestrados

Os jovens, segundo seuspais, loram seqüeslradosporque se manifestavam"favoráveis às candidaturasde Negrão de Lima c Ru-bsns Berardo":

— São rapazes trabalha-dores e mesmo como no ca-so dc .loão Lúcio que não li-nha documento na hora,não podiam ser presos, co-mo lhes assegura a Lei riasvésperas dc eleições — ar-gumentou Maria Aparecida.

Em favor dos rapazes umadvogado já impetrou ha-beas-corpus na 16.* VaraCriminal, mas a 21.* DD,em cuja jurisdição ocorreuo seqüestro, nega quemantenha em seus xadrezes"qualquer preso sem culpaformada ou em flagrantedelito".Reconhecido

Testemunhas i n f orma-ram ao estivador e a funcio-nária que um dos policiaisaue enfiaram os rapazes notintúreiro foi o detetiveBarbosa, da 21." DD. __slcpolicial, porem, não foi on-lem encontrado na Dclcgr.-cin, assegurando scus com-panheiros que

"éle fora re-cebet* o pagamento".

Por telefone, os comissá-rios de plantão nas 32 dele*

yacias distritais da Guana-bnra negaram que tenhamprendido os dois jovens.Também as delegacias es-pecializadas, inclusive aDOPS, "não registraramqualquer ocorrência a res-peito".Apedrejado

Ouando pregava cartazrsdo candidato Negrão de Li-ma, na Rua ComandanteVergueiro da Cruz (Olaria),onde mora no número 114,Ubiratã da Silva foi, onlemh tarde, agredido a pedra-cias pelo vizinho Adcliton detal; residenle no 113. Ao scrmedicado dc um ferimentona cabeça, no Hospital Ge-túlio Vargas, a vítima de-clarou que

"Adeliton c umlacerdisla dócnle". A 22"DD lomou conhecimento daocorrência, negando-se po-rem o ainiliar-de-comissá-rio Mascarenhas a infor-mar se havia tomado provi-dencias. Acredita-se queAdcliton tenha fugido.

VOLTA REDONDA: PESADELOS NÃOLEVAM UXORICIDA À CONFISSÃODelegado Acusa

Pânico no Prédio de A NoiteUm princinio de incêndio ontem de manhã no Edi-

fício de "A Noite", na Praça Mauá, 7, semeou o pânicoentre os andares n. 4 e 5, Imediatamente no local, osbombeiros mobilizado» com seis viaturas sob o comandodo Tenente Cândido, constataram que havia um acúmulorie lixo entre o 4." e 5." andares, que so incendiou com ofuncionamento do incinerador. A fumaça que invadiu asfalas e escritórios provocando correrias/ não chegou afazer vítimas.

Atriz Ainda em Istado GraveContlnu» InUrnada em

Mtado gravt no HospitalMiguel Couto, • atriz deTV paulista Sônia Gonçal-vet Dlat, atropelada segun-«U-leira i noite na Aveni-da Copacabana, esquina deRua Hilário de Coirvela. Omotorista Sebastião Boni*fá_io da Sllva, que dirigiao chapa branca atropela-dor (GB-«5-_9-50), foi pré-so pelos policiais da 12*DD, que testemunharam oacidente, e autuado cm fia-grante. A atriz estavaacompanhada de sua irmíGaralda Dias, <m. também

foi colhida pelo carro, to-frendo escoriações genera-lizadas.

Outra vitima do trántito,o motorista Virgílio Gon-çalves (casado, 42 anos, RuaLeonardo, 208, Irajá), foisocorrido no Hospital Ge-túlio Vargas de ferimentosque sofreu no braço. Di-rigla seu autocarqa GB-6-09-52, pela Rua LeopoldoBulhões, quando foi abai-roado pela carreta SP-26-52-05, cujo chofer fugiuabandonando o valculo.Registro na 21.' DD.

VOLTA REDONDA, RJ (De Amado Ribeiro e Car-los Chicarino) — Preso sob a acusação de haver assas-sinado a esposa, o funcionário Álvaro Paiva Gama, daCompanhia Siderúrgica Nacional, é acometido todas a.snoites de pesadelos. O Delegado João Albuquerque dis-se a UH que "o uxoricida confessa o crime dormindo,quando grita pedindo perdão a mulher, mas ao acordarvolta a protestar inocência".

Funcionário Defende-se

fl Delegado João Albuquerque nâo^ tem dúvidas dc que Álvaro ma-tou a mulher para receber o seu segu-rn de vida e poder viver com a fazen-deira Teresa.

As diligências policiaispara provar a r.iilpa doacusado estão sendo arom-panhadas pela populaçãode Volta Redonda comverdadeira paixão. MamirPaiva Gama, a vítima, dc25 anos, foi encontrada noquarto do casal, virtual-mente massacrada porpancadas e facadas. Os co-lesas de trabalho acredl-tam na inocência de Alva-ro. mas o delegado localassegura que está "destru-indo um a um todos os ar-gumentos de defesa doacusado, cuia prisão pre-Vèntlva já fni decretadapelo Juiz Criminal".

ArgumentosEm depoimenlo, Álvaro

afirmou que a mulher foiassassinaria pnr um assai-tante. A Policia diz, porém,que não encontrou vesti-gio<< desse assaltante ouetambém nada roubou. Es-tá apurado também que oacusado, recentemente, re-novara o seguro de vida daesposa e pelo qual éle é o

unico beneficiado. Há dotomeses — segundo o delega-dn — Álvaro esteve em Pa-racatu, Minas, para fazeruma caçada e veio a co-nhecer uma fazendeira denome Teresa. De regresso aVolta Redonda, o funcio-nário da CSN passou atrocar cartas dc amor coma fazendeira e, numa des-sas correspondência con-fessa a disposição de sc li-vrar de Mamir.

SangueSegundo ainda o Delega-

do, Álvaro, ao ser présn,linha um ferimento namão e arranhões no rosto,não sabendo explicar co-nin se machucara. O che-que-matc que a Policiatem reservado para o sus-peito será o resultado dacomparação dn sangue rn-contrario em uma toalhaque fora escondida no ar-mário rie Álvaro, na Com-li.'nii i.i Siderúrgica Nacio-nal. com o sangue recolhi-do pelos peritos do corpoda vítima.

f\ funcionário Álvaro raiva dr.fcnelr-sc afirmando que Utn assaltante

lhe. invadiu a casa dc noite, massa-rrando sua. espósu a pancadas e fa-codas.

lei dos

MÁRIO AUGUSTO

FÊZ JUIZERRAR EFOI PRESOpOR causa da filha, o *,!.»*•* Tenente do ExérclloDCN teve a prisão decre-tada pelo Juiz da 1.' Va-ra de Família. O Sr. An-selmo Sá Ribeiro, titularda Vara, recomendou aoIMinistério da Guerra aapresentação do oficialdetido, Disse o magistra-do que o tenente o levoua erro, fazendo-o expedirmandado dc busca c apre.ensão da menina, sem quehouvesse razão para isto,dando-se logo pelo enga-no. Salientou o magistra-do os esforços que temdespendido no sentido deser cumprida determina-ção constante da senten-ça de desquite, na qual fi-cou estabelecido que a cri-anca seria entregue àmãe, MAC, mas tudo rmvão, cm virtude do prnce-dimento do militar. Re-portou-se o juiz ao com-promisso que o tenenteassumira de, em 30 dias,matricular a menor emcolégio deste Estado. Diasdepois, o oficial informouà Vara que a menina es-tava internada na Aca-demla Santa Gertrudes,em Olinda, o que não eraverdadeiro. Acentuando,então, que vem sendo des-respeitado pelo militar, ojuiz decretou a sua pri-são pelo prazo de 90 dias.

MAGISTRADODes«mbargador Ari-

osto Resende Rocha, nãotendo perdido o amor a«ua primitiva profissão,assim que se aposentou noTribunal de Justiça doAmazonas teve pressa rmse inscrever nos quadrosda OAB local, para tor-nar a. advogar. O Conse-lho Regional da entidadenão permitiu, o mesmoacontecendo com o Con-selho Federal, não pordeixar de reconhecer o.sméritos do magistrado pa-ra tanto, de vez que, in-clusive, é professor de Di-relto, em Manaus. E' queo desembargador não temdois anos que deixou amagistratura, sendo ln-dispensável a observânciado interstício.

CRÉDITOTendo uma firma ro-

mercial a quem se dirigiuo Juiz da 8." Vara Crimi-nal, Sr. Eliézcr Rosa, da-do boas informações rieuma sua crediarista na-qiiele Juízo processadapor furto numa loja docentro da cidade, o ma-gistrado não hesitou emlhe relaxar a prisão, lan-to mais quanto a mulherjurava que não havia co-metido o delito, citando,para dela darem refere n-cia, algumas empresas co-merclais das quais é cli-ente. O Juiz imediatamen-te telefonou para o esla-beleeimento a que nos rc-ferimos e ficou satlsfn'11com a resposta, que agra-deceu, em ofício, cxpljçan-do que. estava em jôffO nliberdade de uma pessoa,por isso não fêz o pedi'!»por escrito. — A seleçãoque esta firma faz de sunclientela — disse — ser-viu para este.Juízo comocritério seguro de avalia-cão da idoneidade. A es-ia hora, pela gentileuirios senhores, uma cr.àlu-ra humana está no cami-nho da lihcrdadc c, o quec ainda importante, com alição de que. o crédito hon-rado pode servir a nnl*"11fins da vida. além rin^ cs-

rii a mente comerciai'*.

CONCORDATADeclarando estar com o

passivo de CrS _•3.002.483.228. a firma A. D.Schinesck (Carnes c Den-vados) S.A. impetrou on-tem, ao Juiz da 5." VaraCivel, concordata preven-tiva. Aos credores, promr-teu a empresa pagar a to-lalldade de seus débitoscm quatro prestações sn-mostrais.

ATROPELAMENTONa 4.* Vara Criminal, o

Juiz Hasilcu Ribeiro Filh»condenou a dois meses dedetenção Carlos da CostaValente, processado sob aacusação de, cm IR dc .i||-nho último, na Rua H-gueiredo Magalhães, trrsido responsável pela ro-lisão rin automóvel que (li-rigla com n veículo gui*i;do por Nazir Sahadc, .dB,sofreu ferimentos.

m.

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Os Grandes Crimes do Governo Que Está Pedindo Votos - VI_____________________

MOITE

rie domingo.Véspera de Natalde 1962. De re-pente, o grandemotim. A expio-

_ío de ódio e de violência le-vada às últimas conseqüên-cias. Mais de 12 horas de ver-da deira guerra entre presidia-rios e policiais: 5 mortos, fiRferidos. Local: Rua Frei Ca-neca, Presidio do Estado. Cau-sas: fome c maus tratos.

E. sa "obra" do GovernoCarlos Lacerda não mereceupor parle dos serviços de di-vulgai.ão do Palácio Guana-bara nenhuma placa de pro-pagandá nem teve solenida-dos em sua inauguração. Foifabricada pelo mesmo siste-na nazista implantado nnaparelho policial desde a suaposje. Na base rio regime deespancamento e torturas, de1'onic e arbitrariedades.

Vivendo como sub-homens,tratados como animais selva-gens, 1.300 homens extravasa-rarri sua revolta .aquela noitnde N. tal. Um guarda foi ime-dialamenle massacrado pelospresos cm fúria. Quatro de-tentos foram mortos em se-cuida. Acossados pela violou-ita da repressão os presosfuram como que tomados poruma loucura coletiva: passa-iam a depredar, a incendiar.Enquanto isso, o grande cul-pado, o verdadeiro responsa-vel pelo que ocorria, banque-teava-se com seus convida-rios, numa farta ceia palacia-na, requintada pelas bebidasunas importadas, pelo "menu''especialmente preparado parao seu paladar rie "gourman"'.A CPI instaurada depois paraapurar as causas e os respon-ssveis pela revolta concluiuque o movimenta fora eolcti-vo e espontâneo. A falta deapua, os alimeníus deteriora-oos, a imundicie, as arbitra-í ierlade. e. principalmente, osmaus tratos foram as suas¦rsusas. Seus responsáveis: oGovernador Carlos Lacerda eMitras autoridades menores,como o diretor do Presídio,Vítor Merhy, c alguns guar-das truculentos, os quais ti-nham ampla liberdade para"impor a ordem'', na base riaviolência.

O MotimA revolta nào teve própria-

mente um líder. Tudo come-con quando um detento, noicfeitório, reclamou da comi-ria deteriorada; Imediatamen-k seus protestos foram repri-uidos a pancada, por um riosguardas. O diretor do Presi-ciio Vlctor MòrHy, tez dispa-ros contra os presos. Expio-(iu então a rcvolla: o guardafn| imediatamente massacra-do, morto a soros c ponia-r"5. O diretor íuj_iu e deu oalarma mobilizando as forçasrip repressão. Os presos fica-ram então em estranha situa-ção: estavam livres dentro riosaltos muros do presidio, massem poder sair, cercados pelaPolicia,

0 fotógrafo de UH, JoséGomes, único profissional deimprensa, que cnnscRUiu pc-tell ar naquele verdadeiro in.ferno narra a sua expcricii-cia:

"Da n _ia noile rie domingosir as 5 horas dc {segunda-Ifira. ru vi 1.300 presos daRua Frei Caneca, alucinadospela fome e. pelo ódio, trans-formados cm feras'. Na cs-cuiidão do Presidio por ciesdominado, a lu/. dc um fósfo'-

I ' rh ou o clarão do meu "flash",no.trava torso* ms c suadosdc homens entregues à sa-nha de tudo destruir e dematai quem sc atravessasser.o caminho.

Paia mim, a longa noile deloucuras no Presídio, come-cou com o toque do telefone,na redação de UH. onde eu6 outros companheiros fazia-"os o plantão de domingo,véspera de Natal, Rebelião noPresidio — dizii a informa-cão. Minuteis <!cpois. eis-meJ entrada do estabelecimento.O diretor, Tir. Victor Merhy,»..a nervoso: "NSo pode¦mirar!"

Assunto

_S_r^ ______J___P__r ____ i " _E_ . _ ^" *_____. ' '.Ju^ ¦¦ - ^¦•j__m_. '. ^í __ÉÍ<____t W^____^___, *_!___. t____í^__ws?_____^___^'4S____Sh5Pw_^'^Í ^ .^%__H_5fl__.¦ _____- .«Wr f \ ^'W_P* ;^t$' ____¦_ _______ _____(______ V- ___. _____¦__¦> __5_.' __B_?Í^»"* ___^W._ zr*^Hafc**^ __H__T . -^y.;/-:__>^ ¦»wBj_W_fc

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A MALDADE MATAATRÁS DAS GRADES

Reportagem de AMADO RIBEIRO * fofos dos ARQUIVOS DE UH

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^ ?;isrío duntesect do desfecho da rebelião com que os detentos protestaram contra a fome e os maustratos no Presidio Policial da Frei Caneca. Eram todos delinqüentes, alguns primários, outros 'pe-

riculosos. Nem por isso, entretanto, deixavam de ser seres humanos.

T^LAGRANTES de um dos episódios mais negros no "dossier" fare mazelas do governo que está findando: o atentado aos dire

to de escândalosreitos do homem

na Guanabara, com repercussão internacional

Mmilagre.

AS por quê? — Eu quis saber.— Ordens do Governador.

Será que o senhor quer sermassacrado? Veja bem: eu,o diretor, escapei por umO guarda Airton Vieira de

Morais tentou defender-me da agres-sáo e os presos o trucidaram!

O chefe da guarda, Sr. Floro, queouvia a conversa, aconselhou:

Não entre moço. Os própriosbombeiros estão do lado de fora.

Fingi acatar os conselhos, andeipelas imediações. Dentro de mim, fer-via a curiosidade do repórter. Eu pre-cisava documentar o que se passavalá dentro. Afinal, nos fundos do pri-meiro pátio, dei com uma janela que-brada. Acomodei como pude a máqui-na fotográfica e entrei no inferno.Era mais ou menos meia-noite. Euera o único jornalista dentro do Pre-sidio. Vozes elevavam-se, cadeiras fo-ram atiradas contra mim, levei em-purròes e sopapos:

Mata!Sou jornalista!

—- É um 'tira" disfarçado!Não sei como atingi o quinto pá-

tio, moldo de pancadas. Ali, talvez,para minha salvação, encontrei "Mi-neirinho". bandido a quem já entre-vista ra. Homem dc prestígio na pri-sáo, "Mineirinho" defendeu-me. Che-gou a designar uma escolta de de?,detentos para me acompanhar. Vialguns dos piores elementos dos anaisdn crônica policial carioca, todos elesrio Pavilhão Bandeira -- o de piorreputação dn Presidio: "Burla". "Coi-

sa Ruim". "Pantera". "Bom Cabelo","Arubinha" e "Válter Seauinho"

A Repressão

Cerca das 12h30m entraram noPresidio o Governador Carlos Lacer-da e outras autoridades, entre asquais o Chefe de Policia que se dc-morou pouco. O Governador tentoudebelar a revolta com os seusdc orador:

-- Calma, calma!Estourou então a vaia. O suor

embaçava os óculos do Sr. Carlos La-cerda.' A testa do Governador estavaporejaria de suor.

— Todos para o pátio, para omeio do pátio! — foi a ordem paraa multidão de homens que apenasvestiam calção. Mas a vain prós-seguiu:

_ Prometo justiça! — gritouGovernador.

_ Queremos comida! Queremosntjua! — respondeu uníssona a nuil-tidão.

Então um dos revoltosos agarrouuma mangueira, deixada pelos bom-beiros que tentavam apagar os in-cêndiòs ateados pelos presidiários erieu um banho no Governador. O Sr.Cnrlos Lacerda retlrou-se molhadocomo um pinto. Retiraram-se tam-bém os bombeiros e o Coronel Ar-riovino. Dai em diante osjtajQtin

ta dc 1 hora da manhã e se prolon-garam até à.s 5. O Presídio estavaapenas iluminaclo pelos clarões.dosincêndios. Os presos ^atearam fogonos cubículos. Destruíram o gabine-te dentário, onde havia um aparelhode raios-x, e, na despensa atiraramno lixo mantas de carne-sêca dete-riorada. Houve distribuição de refri-gerantes. O depósito de roupa de ca-ma e mesa foi totalmente destruído.Era a revolta total. Pela manhã, obe-decendo a "ordens superiores", os po-llclais abriram fogo contra os presos.Quatro morreram, 56 ficaram feridos.Seis guardas foram também feridos.A tarde, sem meios de continuar re-sistindo. os presidiários renderam-se.

A comissão de inquérito, criadapara apurar as causas da rebelião,apreendia 48 horas depois um cami-nhão de carne destinada ao abaste-cimento do Presidio. A carne, verifi-cou-se, estava totalmente deteriorada.

O CastigoApós o massacre dos revoltosos o

Governador Carlos Lacerda náo pro-

curou solucionar o problema buscan-do as__ causas que originaram a rebe-lião. ..orno-, na anedota do maridotraído que vendeu o sofá êle simples-mente trocou o diretor. As infâmiascontinuaram as mesmas. Os castigosrecrudesceram. Aqueles que partici-param diretamente da revolta ou quepermaneceram nos pavilhões amoti-nados simplesmente porque não po-riiam sair, foram torturados e joga-do.s no inferno da Ilha Grande.

O Curador Newton Marques Cruz.que iria ter depois destacada atuaçãono processo da deportação e matan-ca de mendigos, manteve a violêncianos presídios. A Ilha Grande era si-nónimo de desterro e morte certa.

Mão de FerroEm 64 o governador nomeou para

a chefia do Sistema Penitenciário umengenheiro. Ariel Villar Tacla, anti-go construtor do Estado. Tacla. quepor seu turno nada entendia do as-sunto. escolheu para dirigir a Peni-tenciâria um velho espancador. o ex-PE Paulo Américo, apelidado de "Ti-

mochenco". Paulo Américo, antes deIr para a prisão da Rua Frei Caneca,íêz um estágio de aprendizagem naIlha Grande, tendo como auxiliar otambém torturador Taveira.

Assim, o diretor da Penitenciária,como medida inicial, introduziu o cas-setete. conhecido como "paulão". noprincipal estabelecimento penal doEstado. Em seguida pós em práticaas seguintes medidas:

1) — Planejamento de deporta-ções em massa para a Ilha Grande;

2) — Proibição de cinema;3i — Proibição de visitas;4) — Espancamentos para qual-

quer falta cometida, por menor que.íõsse.

As conseqüência.s dessas medidasnão se restringiram à mas.sa de de-tentos. Atingiram também os quadrosòe funcionários, intranqüilos com asdemissões feitas de forma sumária.

Em represália ao descontenta-mento geral dos presos. "Timochpn-eo" reuniu-se com seu auxiliar. De-tetive Moacir Alves Taveira. no ga-binete do coordenador Tacla. acertan-do uma extensa relação de detentos

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^¦BMDFr. • ¦;j .;«Tr>¦____»"_I!?___§__B___P____PBB»''^!P>'^^^ "¦**¦>a_i_r* lll>f__A&-»'í /VTSWInlê-itbeZoída. bhléneia deteuc.adcada sôbre homens que clamavam por emmida e por mínimas

nerian^dominados^a tttia, ao ^>a- ^J WfJIJ^^Vfef htpiele í d\->rh\de no Presidio. A maldade tufocou o ciomor dm pretos a ponta das bafone-

W r 1 j ,.A-_^-Jrg^ijx^i^w|4_«qw4^^^

de Wa^VoJirfc^ft

que seriam deportados para a "Ilhado Diabo". Ademais. "Timochenco"proibiu, também, em aviso de serviço,que os internos do Setor B. que tra-balham no Setor A. assLstissem o ci-nema das quintas-feiras Náo conten-te. proibiu também que os presos re-cebessem visitas de amigos.

Em seguida exonerou os funcio-nários Damáo Giergio — ex-chefedos Serviços Gerais da Administra-çáo da Superintendência Javan; Ma-chado de Móis Soares — ex-diretorda Divisão Cultural e de Serviçosa. .istenciais: Aldo Ferraris — ex-di-retor do Presídio do Estado da Gua-nabara: Antônio Madruga — respon-sável pela Penitenciária: Gíi SobralPinto — ex-diretor do Instituto Re-educacional; Maria de Lourdes CunhaLima — ex-chefe do serviço da Di-visão Cultural; Manoel Mostardeiro

ex-chefe do Sanatório Penal.Também o presidio instalado nos

pavilhões do galpão anexo ao Sana-tório Penal, em Bangu. transformouem foco de intranqüilidade Sem con-dições de alojamento para os presossem cozinha, lavanderia ou servi-ços médicos e nem mesmo instala-ções sanitárias.

Apontado como inteiramentealheio aos problemas das penitencia-rias. o Sr. Ariel Tacla chegou ao ab-surdo de não aplicar as verbas doexercício financeiro de 1964. orçadasem centenas de miihóes de cruzei-ios. Todas as melhorias programa-das para os estabelecimentos penaisforam paralisadas, dando motivo hsaida do Sr. Hélio Fernandes, entãochefe do Serviço de Orçamento eContabilidade da Divisão de Admi-p.istração. O descalabro atingiu a talponto que foram recebidos pelo S".Tacla. como em perfeitas condições,pavilhões reformados do Presidio, emestado precário, sem as ferragens dasportas, faltando os vidros e guarni-ções de madeira nas janelas.

O quadro na Ilha Grande não eradiferente, com centenas de infelizeslançados à mesma sorte.

A perseguição atingiu até os mé-oicos que trabalhavam nos estabele-cimentos penais. A essa altura, a As-sociação Medica da Guanabara en-caminhou nota oficial à CPI das pn-soes denunciando não só a.s tprturascomo também as irregularidades.

Segundo a AMEG médicos haviamsido demitidos ou transferidos paraa Ilha Grande pelo "crime" de haverprotestado contra o espancamento depresos ou por ter requisitado do-entes da Colônia Agrícola para tra-tamento.

A nota denunciava ainda que aalimentação do Sanatório Penal nãoobedecia mais à orientação dos mé-oicos. que também a reclusão de pre-ios nas celas era feita sem qualquercritério médico. Como de habito, na-da foi feito pelo Sr. Lacerda paraevitar o agravamento da situação.Em conseqüência, nova rebelião ex-ptodiu. posteriormente, no Presidiode Bangu. Com mortos e feridos.

Nesta série de reportagens, nos 11-mitamos a narrar alguns — apenasalguns ¦— dos grandes crimes do Go-i-érno Carlos Lacerda e apenas nosetor policial.

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im^fiif Página 3 é a Passagem da Caravana

'~*i*^^^~Tr~m yJAJU,,,,..-*"-»•- .nw-*"' ¦ .*. . -

PAGINA 2 _-. Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 TILTIMA HORA.

SOSeniimentalA MULHER CONQUISTA 0 VOLANTE I foihmha.uH

ZSÚ ZSÚ VIEIRA

RSINICU

— GB — Vá ver se estouna esquina de guarda-chuva aber-

to debaixo do. braço. Tá, tá.

Tereza — GB —- Agradeço suafotografia com dedicatória comove-dora. Acho você multo moça para secasar com o "coroa enxuto". Em 'o-do caso...

M. R. — Brasília — Que falta de imaginação, puxavida! ... Vè se você se manca, náo vou lhe dar colher-de-chá.

Nabocóz brasileiro — Recife — Como Humbert —

Humbert caboclo você deixa muito a desejar. Lolitas há

muitas por ai mas a Lollta do Nabocóz é uma só, inconfun-

divel. Em literatura você está muito atrasado. Precisa

atualizar a sua biblioteca. Escrever Nabocóz com "k".

Carlindo — Méier — A sua obra-prima do cancionei-

ro popular "A Marcha do ..." cujos versos são muito

interessantes mostram que ao menos você está confor-mado com a sua sorte.

ódio — GB — Conte-me sua estória. Sou toda ou-vidos. Não adianta xingar "alguns engraçadinhos que não

sabem o que fazer com tantas mulheres que têm (cen-

surado) ... e que a senhora fèz muito bem em dar-lhes

aquelas respostas. Sou uma vitima desses chacais".

Parafuso da GB — Uai!... O pai não vai dizer na-

da. Você gostou da filha dele — a loura — depois co-

nheceu a outra — morena — essa sim você ama apai-

xonadamente. E agora José? Agora enfrentar. Mas acho

que essa não será a sua última paixão imortal.

H"M dez anos o número dc mulheres que dirigem au-"J tomóvel praticamente duplicou. O número de mo-

toristas homens está longe de haver aumentado namesma proporção.

Êste avanço feminino sôbre quatro rodas nao seexplica somente pela multiplicação dos carros, mastambém por uma transformação dos costumes.

Rm muitas cidaclcs da Ei;-ropa há mulheres que s;«omoloristaá dc táxis E aquimesma no Rio já tivemosuma aue ei a "chauffeuse nelotação da linha FranciscoSá-Leblon.

Em recente reportagem no"l.'Exoress", Poule Giron tra-ta do assunto mulher-que-di-rige. informando que o nimie-ro delas, no Departamento cioSena, passou em dez anos de126.234 a 2S9.714.

A repórter lembra quequando um casal entra nocarro, è cada vez mais ire-freqüente oüvir-se o homempropor:

"Voce guia?" E a mu-lher toma de boa vontade adireçSo. Quais são os homensque estão alterando os dadaspsicológicos tradicionais sò-hre o automóvel e a virilidá-dc, o poder, a autoridade, aforça do domador etc? Pre-cisamente aqueles que nâoprecisam ter o pc no acele-rador para verificar o ni\clde sua segurança masculina.

Em primeiro lugar, vêm oshomens que têm uma çatego-ria de trabalho mais solisli-cado. Motivação: "Meu tia-balho exige uma tensão per-manente. A partir de sexta-ieira à noite, descanso! Par-timos para o weekend e mi-nha mulher é quem guia. Is-to me permite pensar noutracoisa ou não pensar em coi-

mundo femmmoGILDA MÜLLER

—:—: i

^^B KwífcH''-" ''*' Y*Ít^afàl\)C&rwtèr^^ '" *"'"n immm^maWMy**^*Tt"í*ÊlW'^ P*"*^*7^*?T

fá-WXÈÈaaTaZM^^amm ^Kâ tf^^H ^^^^h^B ¦ i ^^M^^^^^^^^^^^^^^S^^^T^*^*™' *" IT - - IrVdí '!^^^aa^aaYíVamfta&aa^^^^^^MmÈÍÈ^^^^^^KrrW^^^-^^^^^^^^aar^lma^^ ¦x%r4*mt$£t> íffijYTiAl

sa alguma. Ou então conver-sar com cia sem ficar de olhoduro na estrada e no espelhoretrovisor".

Outro motivo, éste liunio-ristico, se junta ao primeiro:"Pata confiar a pele à mu-lher é preciso livrar-se deuma certa mentalidade pa-tronai... As mulheres são

^l9^|HHÍg'|9

Helena

GRÁTIS

¦'fTaaPfáfâ$£' '*WÊLK/./Jk_ '"-«sísÊí.-i ^üíSttV

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como.os colaboradores: deve-mos confiar-lhes as tarefassem ficar permanentemente acontro!á-')as; Quando a gen-te faz obscrvaçâcs, elas seperturbam. Depois que rom-preendi isto, passei a ler meuiorna! no caminho para ocampo".

A pergunta: "Afinal, você

faz sua mulher de motoris-ta?", êsses senhores respon-dem unanimemente: "Elas

adoram". E, sempre segundoa repórter do "L'Express", is-to é verdade.

Há também os saturadosdo volante: já guiaram tantoque gostam de passar o vo-lante a qualquer pessoa. En-tre êsses figuram os médicosque dirigem muito no transi-to difícil e os homens de r.e-gócios que rodam toda a :*.c-mana.

E há ainda os que só con-fiam a direção à mulher cmcertos casos. Por exemplo,quando partem para o lim-de-semana ou para as ferias,eles vão guiando; na volta, éela quem guia. Para janiarna casa da soçra, c a mulherquem toma o volante. Quan-

. do o carro é novo, eles guiam.Ouando tem dois carros, umgrande c um pequeno, elesguiam o grande. Para os tem-peramentais do volante, giuarc um prazer: quando não háprazer, eles passam a dire-ção.

E por último, um caso nãolembrado pela jornalistafrancesa: o dos homens que,depois de algumas doses dcbebida, tém consciência doperigo e preferem, bem com-portadamente, ser dirigidospela mulher que está lúci-cida...

SUECOS NO TMA

ORQUESTRA dc Câmara de Estocolmo fa.rá às 2lh de hoje no Teatro •Municipal stiã

imlco apresentnçáo no Rip de Janeiro, exc-cutanclo o seguinte programa: ••Concerto dnChiesa cm Lá Menor", dc Pellco DaH'Abnco-"Concerto Parn Violino cm Ré Menor", doJohan Holmich Roman, compositor sueco doSéculo XVII: "Concerto Alln Rústica em SolMaior", dc Vivulcll; "Concerto Lírico", de ErlnnUVon Koch, compositor sueco contemporâneo;"Ralcastava". dc Sibelius, "Cinco Peças PuraCordas", de Paul Hlndcmlth, e "Música ParnCordas", dc Ingvar Lldholm, compositor suecocontemporâneo. A Orquestra de Câmara dc Es.tocolmo é composta por sete violinos, duas vio-las, dois violoncelos e um contrabaixo, É esta aprimeira vez que ela vem k América Latina.

Às 9b, nu Pontifícia Universidade Católica,o Diretor do Departamento de Esgotos SnnitíUrios da Guanabara, Engenheiro Adilson SeroaCoutinho, fará uma palestra parti os alunos riocurso especial do Instituto Brasileiro dc Admi-nistrnçno Munlcipnl sôbre "Problemas do Sn-neamentn nn Guanabara".

As 10b, no auditório do Instituto Nacionaldo Câncer, seráo realizadas mesas-redondas só-bre cirurgia abdominal e sôbre anatomia pato.lógica clc 'Achados de Necrópsla", a primeiracom a participação dos Drs. Arl Prauzlno Pe-reira-i Cnrlos Guitmnn, Dnvld Szpacenkopf, Car-los Silva do Mar. Jaéder Soares, Jaime de Mai.sillac e Hélio Nogueira de Sá: a segunda com aparticipação do Professor Francisco Fialho e tiosDrs. Onofre de Castro, Atalde Soares de Al-melda, Alcides da Silvn Suntos e Pnulo Biandiidos Reis.

As 17h, no auditório do Museu dc Arte Mo-dernn, a Cinemateca do MAM concluirá n Mos-tra de Curtn-MoLrngens Poloneses, áprésentan-do "Stal", clc J. Lomnick, "O Quente Dia doGanso Balbinka", dc L. Marszatek, e "A Escolade Kenar", de Konstantln Gordon. Às 18h30m,também no MAM, será reapresentado "Um Mn-rido Mal-Assombrado". de Norman McLeod. quedá seqüência no "Ciclo Fantástico".

Aindn parn hoje: às 17h. no Pen-Clube doBrasil, o General Jonas Correia fará umn con-ferencia sóbre "Linguajar Militar do Rio doJaneiro"; às 20h. no Colégio Brasileiro de Ci-rurglões, sessão solene dedicadu ao 27." univer-sário do Instituto Nncionnl do Câncer, versan-do o tema "O Ensino da Cirurgia Pós .Gradua-çáo"; às 21h, na Galeria Verseau (AvenidaAtlântica, 3.5841. o acadêmico Marques Rebeloapresentará os 20 novos trabalhos em guache dePercy Deane.

ACONTECEU HÀ DEZ ANOSUma multidão calculada em 200 mil pessoas

comparecia à Praça do Congresso paraaplaudir os candidatos Juscelino e Jango, queali encerravam sua campanha eleitoral. *** Eradescoberto o falsificador da Carta Brandi: o ar-gentino Fernando Malfussl, freqüentador assi-duo da residência do Sr. Carlos Lacerda. A de-núncia foi feita por Hélio Multi, amigo dc am-hos. "* O Chefe de Polícia do Distrito Fede-ral, Coronel Meneses Cortes, revelava as razõespor que proibira o filme "Rio, 40 Graus". Unideles, dito textualmente pelo coronel: "O nos-so Rio jamais registrou temperatura acima da38 graus".

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1 — Explicação impressa que acompanhaum medicamento; 5 — Molusco comestível dafamilia cios miltlldeos. 7 — Mulher suja. des*leixada. 8 — Estudei. 10 — Trabalho lilerá*rio, cientifico ou artístico. 11 — Fruta de con*de. 12 — Um dos sete pecados capitais. 13

Atuar, obrar. 14 — Sociedade Anônima15 — Cheiro, fragrânçià. 16 — Bandeira. 18

Mulher de Abraão.

Verticais:1 — Estúpida; asnitica. 2 — Bairro da

Zona Sul. 3 — Planeta satélite da Terra. 4— Atmosfera. 5 — Cidade do Estado doCeará.- e — Derradeiro. 7 — À vista disso.? — Nome próprio feminino. 11 — Neste mo*mento. 13 — Lavrar a terra. 15 — Rebordode chapéu. 17 — Carta de |ogar.

Horizontais:1 — Húngaro.7 — Plantas c grãos para ali*

mentação do gado.fl —¦ Linguagem dc malan-

dros.10 — Perverso.12 — Nome próprio feminino.13 — Cachaça.15 — De outro modo.16 — Não verde.19 — Artigo feminino, plural.21 — Aflição.22 — Monarca.24 — Rumo, direção.26 — Fragmento de qualquer

objeto que se desbasta.38 — Firme, garantida.30 — Raridade.

Verticais:— Espécie de tecido popu*

lar.— Nome próprio masculino,— Grande, crescido.— Caminhava.— Aplanar (terras)

cultivo.— O acusado.— Acabamento,— Mladela.— Tornar multo frio.

11 — Corpo embalsamadolos antigos egípcios.

14 — Veneno violentíssimo ex*traído de um cipó.

17 — Arma branca, mais lar-ga e maior que o punhal.

18 — Ermida, capela fora dopovoado.

20 — Sinal de socorro.23 — Época, período.25 — Possuir.27 — Tranqüilidade pública.29 — Cidade da Caldéla.

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pe*

Respostas doN.° Anterior

PC — 1I0H.: cama — Pan — dá —rabuglce — sil» — orate — ova — ba

bar — sadio — papa — laberada —,*i _ e|0 _ seio. VERT.: cabo — anil

adir — paladar — acabado — rivalGoa — etapa — sos — era — boaibis — pelo — rei. CRUZADINHA —

HOIt.: abrigo — are — rela — baio —rol — ruim —- ida — taco — lida —taeo — lida — noz — zarpar. VERT.:ara — beirada — Ir

abril — algozcor — ar.

germana — Otoou — it — diz —

PROFESSOR PRAHDI

* horóscopo * horóscopo * horóscopo ir horóscopo x horóscopo * Para 30 de set^o de

O Tempo e os FenômenosJúpiter no comando em oposição à Lua. Vênus atra-

vessa a eclíptica rumo uo hemisfério boreal. Umidadeexagerada: Nuvens espessas acumulam-se nos horizontesentre o Sul e o Centro, Chuvas de tarde e à noite. Re-lámpagos.

No Brasil No Mundo Os FluidosCivis em suspense em torno do Judiciário. Explica-

dores do tióuo polpismo consultam maquiavélicos. Boatosinfundados, Ademar pela ressurreição dos homens do 1."de abril e dele próprio. Terror contra estudantes brasi-leiros. Lacerda calunia adversários, certo da derrota.

Controle de noticias na Américo do Sul. Terremotosentre Filipinas e. indonésia, Funestos desastres na Aus-frália. Agitações na China em atrito com os EUA. Golpede Estado fracassado num país árabe. Sofri mento para opovo do Egito, irar/lie e Bolívia.

De dia, favorecem o enrte e o aparo de árvore* <"

e.iterniíiiio cie insetos nocivos à npncu.titra. Dc. nonc,

favorecem as buscas, os estudos e os trabalhos espiai™Nascidos, erros de adolescentes comprometem, o p

-

Aniversariantes, prejuízos com extravagâncias.

CARNEIRONascidos entre

12h de 21 de marçoe 13h de 20 de abril— Capacidade deluta pelo ideal e notrabalho. Inteligên-cia viva e proveito*i«. Empreendimen-tos inopinidos e d« -acordo com as cir-cunstâncias. Amigosajudam nas solu*íõís. Dificuldadespila noite causadaspele desejo do ins*tinto. Paixão des*vairad*.

TOURONascidos entre

13h de 20 de abrile 6h de 21 de maio— Sonhos agrada*veis. Imaginaçãopoética pala ma-nhã. Confiança ecapacidade realiza-dora nos assuntespúblicos ç privados.Influência do ou*tro sexo. Brilho pa-ra escritores e iui*zes. Vista enfra-quecida. Possibili-dade de dilataçãoarterial. Figado.

GÊMEOSNascidos entre

ih de 21 de maio e14h de 22 de junho— Disposição para3 triunfo. Sorte naispeculação comer*dal. Precipitaçãonas discussões e natomada de resolu-cóes. Embaraços detarde e pela noit».Prejuízo] nos con-tatos co m pessoasestranhas. Atritosem conseqüênciade aventuras. Irri-tabllidadt.

CÂNCERNascidos entre

14h de 22 de junhoe 2h de 22 de julho— D i f i c u I dadesagravadas de diaInstabilidade gene*raliiada, Prejuíiose atritos nas loco*moçóes. Energia eesforços na luta enos empreenriimçn-

tos. Obstruções pa*ra políticos e fun-cionãrios da Justi*ça. Sofrimento pa-ra estudantes e na*clonallstas. Ânsia.

LEÃONascidos entre

2h de 23 de julho e8h de 23 de agosto— Natureia gene*rosa e afável nasrelações sociais tafetivas. Persistên-:la, porém prejudi*ciai nos assuntospolíticos e adminls-trativos. Imagina-ção poderosa. In-tuição para enge-nheiros, médicos einventores. Brilho

na arte. Honrariaspara juizes.

VIRGEMNascidos entre

lh de 23 de agostoe 8h de 23 de se-tembro — Persls-téncia nas determi-nações suieltas acriticas de parentese'mesmo do públl-co. Aspirações- de*tinidas. Vontade dedominar e dirigirno ambiente. Peri-go por drogas p ê\Umentaçéojnadequa*

jet. Embaraços detarde nas discussõescom estranhos.

BALANÇANascidos entre

lh de 23 de setem-bro e 8h d( 23 déoutubro — Sonhos«gradãvels. Manhãcom sorte nos ne-gócios e nos empre-endlmentos espirl-t u i i i. Satisfaçãoafetiva. Dificulda*des políticas. Bri*lho na música enos esportes. Afe*to profundo preju*dica o futuro so-ciai • familiar.

ESCORPIÃONascidos entre

8h de 23 dc outu-bre e 8h de 23 denovembro — So*nhos reallzãvels nofuturo. Apreensõespara políticos e mi-litares. Embaraçosde manhã para pa*rentes. Impulsivi*dade de tarde e vIa noite. Vista fra*ca. Dores nas cos-tas. Obsessão, In-cllnação para osassuntos religiosos.Visões estranhas.

SAGITÁRIONascidos entre

8h do 23 de novem-bro e 12h de 22 dedezembro. — Insó*nia. Dificuldades aodespertar. Prejuízosnas especulaçõescomerciais e politi*cas. Falsas acusa*ções e intrigas depessoas desajusta,

das criam obstá*cujos sociais e co-merciais. Saúdeabalada Irrltabili-dade de dia. Noite•atisfatória.

CAPRICÓRNIO AQUÁRIONascidos enlre

12h de 22 dezem*bro e 6h de 20 dejaneiro — Visõesdo clarividêncla.Boas noticias demanhã. Amigos co*operam nas realiza*ções comerciais eprofissionais. Difi*cuídades de dia pa-ra parentes. Assun-tos de litíqios (causas judiciais. Sa*tisfação no fim danoite. Coração amo*roso. Sortt.

Nascidos entreoh de 20 de lanei*ro e 8h de 19 de fe*verelro — Amblen*te desagradável <*desarmonioso.Ameaças de perse-guiçòes. Embaraçospara parentes. De*pfessâ» psíquica detarde. Irrltabilldadsnas discussões enos contatos aftll-vos. Satisfação denoite. Sorte nas es*p<*culaçóes. Medi-unidade.

PEIXESNascidos entr»

(h de 20 de f«V«-reiro e 8h de 21 demarço - Graves |dificuldades «••¦nham as conflg"*-''ções de dia e pe-"noite. Inimigosintrigantes prejudHcam a marcb* do«lncoóclos. nbs! Iculos ocm-rallz"05'!S'úc"í abalaria. P".Tslbilididt de »•"]

tos. enganos, ofe"j,„ » debilidtd*1física.

I ULTIMA HORA Quarta-Felra, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 3

gente & showELI

HALFOUN

"TICKETS" DERAM PREJUÍZOE MACHADO COBROU CARO/CUSTOU CrS 1 bilhão c m'e|o ti reiliztiçáo da'Festival In-'-* ternacional do Filme, que não alcançou q sucesso es-nerado. Elementos ligados ti Comissão Executiva do FIFcomentavam ontem à tarde no Copacabana Palace gue aSecretaria dc Turismo não havia ficado satisfeita com orendimento dn festa, nue poderia ter alcançado, se melhororganizada e em menos dias, maior divulgação. Comenta-vu-sc ainda que a idéia do Sr. Moniz Viana de distribuir"licheis" no valor de CrS 6 mil cada para ti refeição nãÓdeu bom resultado. Foram distribuídos cerca de 200 bio-cos 7io valor de. qunse CrS 4 milhões, O que aconteceu é(pie apenas os membros da Comissão Executiva e os nr-listas receberam estes blocos. Cada "licitei" de CrS 6 miltinha direito a troco se a despesa fosse menor. Resultado:¦muita gente gastava CrS 10 mil. pagava com "liciteis" erecebia o dinheiro de volta, daí as despesas bem mais ele-vadas do (pie se esperava. Outra coisa que. revoltou foi opaoatlienío a Carlos Machado para apresentar quadros de"Rio dc 400 Janeiros" nu festa de encerra mento onlcm ànoite. Machado recebeu CrS 20 milliõcs,

Gente• Foi nnitiiiiiln a serenata ciue

um grupo de artistas fêz naresidência do Embaixador Ne-grão de Lima. Compareceramcôrca de trezentas pessoas, en-trp políticos e gente ila noite.O Embaixador Negrão de l.imachegou às 23h e foi recebidocom aplausos. Logo depois che-gaya o Deputado Rubens Be rar-rio. Negrão foi direto a seusaposentos e voltou quinze mi-nutos depois, quando Ted Mo-reno abriu o "shinvzinlio" Im-provisado. Abraão Mcdina, quefoi Ürri dos organizadores datosta, falou em nome dos ar-listas, fazendo questão de fri-sar que nunca tinha enfrenta-do tarefa tão fácil, pois encon-trou a maior receptividade porparte da classe artística. E fi-nalizou: "Quando eu convidavaum artista vinha a respostaimediata: "É para o Negrão en-lão estamos lá".

O "show" foi aberto pelacantora Titã Meneses, cnn-

laudo '•Opinião" cnm o versotrocado: "Podem me prender / '

podem me bater / podem atédeixar-me sem comer I que eunão niurlii de opinião / êste anosó vou de Negrão".

(1 cantor Gasolina tambémfoz um verslnho para Ne-

grão: "Oe Negrão sim, scm Ne-grão não, ele é a solução". An-Tos de cantar Gasosá fêz a suapiadinha: "Esta é a primeiravez que um Negrão vai para ogoverno".

Crande Otelo, que chegouquando o "show" já havia

sido iniciado, cantou a marehi-nha de sua autoria: "Quem fa-Ia é São Sebastião / Chega deFlexa não a~gUcnto não / (.5Flexa que barbaridade ' Nãoquero mais ser o padroeiro dacidade". Apresentaram-se aindaMillinho. Agostinho dns Santos,Ted Moreno e muitos oulros.Apesar de demonstrar cansaçoNegrão de Lima mostrava-sealegre e satisfeito com o apoioque tem recebido.

A Sra. Iara Vargas chamoua atenção durante uns dez

minutos, quando começou acorrer de um jornalista dizemrln que êle era traidor c qnetinha sido visto num comiciorie Flexa SS. Foi chato.

.Márcia Kubitschek Barbaráe Maristela Lucas Lopes

jantavam ontem no "Che/. Ro-ber?.'. Márcia estava Impresslo-nada cnm as dezenas de per-guntas que recebia para saberquando o ex-presidenle volta-na ao Brasil. Maristela comen-la\*a noticias dadas por umaemissora de televisão Infornian-cío que ela havia viajado comurgência para Paris, quando naverdade linha embarcado parao Paraná, a fim de participarrir um comicio.

Poucas e Boas

e O Ilaniarati vai receber emquadros a ajuda financeira

que deu à Bienal de São Paulo.Vários quadros dc pintores bra-sileiros serão ofertados ao Ita-inarati, que os mandará, em se-guida, para as Embaixadas doBrasil n() exterior, a fim de de-corareni os salões.

A filha do ex-Depulado Jo-sé Junqueira, Vânia, uma

das mais belas mocas da novageração, está trabalhando ativa-niente na campanha dn Embai-xador Negrão de Lima. Vânialevanta cedo, apanha uma Kom-bi. que cia mesmo dirige, e decamisa amarela com o retraiode Negrão percorre favelas.

O diplomata Carlos Kduar-do Alves de Sousa lembra-

va onlem, numa roda de ami-gos, que em 1957, em sua via-gem dc lua-de-mel, adquiriu emSalvador dois quadros de Pan-celli para presentear a sua es-posa. Pagou na época Cr$ 5 mil.Hoje os quadros valem mais deCr? 2 milhões, cada um.

O desenhista Antônio Pacoté o criador do símbolo da

Exposição Mundial de Cães queserá realizada no Rio, nos dias5. 6 e 7 de novembro. Parli-riparão da exposição cerra deBOO concorrentes, sendo que 15países já confirmaram suas pre-senças,

O Sr. Eduardo Farah, presi-dente do Sindicato do.s Exi-

liidores Cinematográficos, leveunia discussão leia com o Se-cretário de Turismo. EnaldoCravo Peixoto, porque a Secre-taria nán queria apoiar o chur-rasco que Farah ofereceu on-tem no Joá ás delegações es-trangeiras que participam doFestival. A chuva acabou eslra-gando mesmo a festa. Compa-receiam representantes de qua-se todas as delegações, massem o.s artistas. A festa foi rea-lizada assim mesmo, tendo co-mo ponto alto a bateria da F.s-cola de Samta Império Serra-no. De artistas participaramapenas Nicole Tissier, AnnSniirna e Vanja Orico, a queestá em todas.

O Sr. Eduardo Tapajós temcomentado com amigos que

resolveu agora terminar em de-finitivo a.s obras de remodela-Cão do Hotel Glória. E diz queresolveu dar andamento acele-rado às obras porque quer quenn próximo Carnaval o Rin ron-te com mais um hotel dp luxopara luristas. Um detalhe: asobras de remodelação do Glóriaíoram iniciadas há cinco anos.e Maria Raquel Andrade,

"Miss" Brasil-65, era umarias freguesas mais animadasdo Top Club. Ficou dançandoalé às 4h da manha e de ro-mance novo.

Denois do fracasso do "show" dc Canninha Masc.arenhasos produtores Nei Gonçalves Maia e Celso Teixeira vão partirpara vim, nova experiência. Estreiam amanha um noto espe-táculo intitulado "Geografia Musical" eni que lançarão a an-tora japonesa, que canta Bossa-Nova. Btibby to cantor Ilen-riqiic. Penn, qua dizem ser uma nova revelação. O Trio .Rio65 ,,-ní encarre.qar-se da .parte musical propriamente^ dita e avedetinha Ge.ruka fará as ligações do espetáculo. Ainda o-Beco das Garrafas": o "Little Club" continua funcionandotem "shoic". Na base de. meia hora de música ao vivo e metahora de "hi-fi". A casa eslã uma beleza e, apesar de nãojet"shoio", eslã funcionando melhor do que o "Bollles Apartir de quinta-feira o "Lc Cantlehibre" passara a apresentartodos os fins de semana, um conjunto moderno chamado iaImaginação funciona, né?) "Brazilian Beatles". Se a casa ,anfio era boa, aqora então vai ficar insuportável. Bossalançada pelo Samba Top: os freqüentadores estão levando f/lra-vadores para gravar as últimas novidades musicais. ¦•Estou

recebendo da "Edibrás" a nova revista da juventude intitulada-le-ie-Ie". No primeiro número reportagens completas com os"Beatles", Elis Regina e Wilson Slmonal. Um detalhe: naapresentação de. "Help" no FIF foram distribuídas algumasrevistas e foi preciso a intervenção du gerencia para que naohouvesse briga. '" Informa-me Aurimar Rocha mie um dosmomentos mais aplaudidos de "Chico tio Pasmada" e o comi-,it, que Gilberto Marinho (o deputado) e Wilson Gre.y its-tiiieitlintia! fazem conlra (t remoção das favelas para vnaKennedy.. Outra coisa que tem deixado o elenco admirado: aolinttl o público sobe. no pdico para abraçá-los e sai cantando osiniiba de Billu Blaneo "Ei/ não vou". *." Nara Le.ao telefonouparai Elizete Cardoso perguntando sc ela nao queria lazer-Liberdade Liberdade" em Sãn Paulo. F.lize.le recusou o eon-vile dizendo ter outros compromisso.'. Em vista disso n rnníoirtClaudete. Soares deverá ser a substituta de Nara Leão no es-jytãculo.

A Volta de Percy'MMÊÊtM%Ms*

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feA reprodução é de um auache de Percy Deane, que a

partir tle hoje estará expondo na Galeno W™W0'pacabana. Percy, que volta a expor após longa ¦«¦««'£

Rebelo, qur dr, num- tretlio-los, que me recordam eles¦será apresentado por Marque:

de sua apresentação: "E ao rnestes tempos mofmos e desorientados? Mem mg, o eternoMemling de Brugues, a Morta, pelo tamanho quast\ mi-niuturu da peta pela extraordinária qualidade do ai tesa-mito., qur. r competência, consciência, canst&ncla r com-qem, pela sólida emoção, pela intensa aura de amor quedeles se evola''.

o assunto éTHEREZA CESÂRIO ALVIM

1 A PASSAGEM DA CARAVANAf\ Governador perdeu suas últimas, migalha* dc compostura, ComV elas, foi-se o que lhe restava dc senso do ridículo. Dc uns diaspara cá, o ator parece ter esquecido as lições dc oratória r. d*expressão corporal liimadas com mcslrcs especializados. Diante dopublico, mostra-se tal como c, destrutivo pela própria natureza, Inlelcctualmcnte confuso, inapto para a política que exige, anles deludo, equilíbrio emocional. Tão desatinadas vem sendo as suas de-claraçòes, tão inábil o seu apoio ao candidato Flexa Ribeiro, quealó as crianças, eom a crueldade que lhes i: própria, caçoam dasua triste íiíura. De uma delas ouvi esta observação: "Carlos La-cerda não era amigo rio Ademar? Pois clc eslá falando mal ali(Io Ademar. Acho que éle ficou maluco... Xinga lodo mundo, gri-*Ia, parece mesmo um maluco..."

Realmente, é essa impressão negativa, a de um homem queodeia a todos, que o Governador empenha-se em deixar no espiritorio eleitorado, às vésperas dn pleilo. Chej;a a ser absurdo! K gro-tosco! Que espécie de apoio é ésse, que transforma o candidatonum mudo espectador rie explosões de fúria,? A voz do Sr. Flex'iRibeiro, que sempre foi curta, sumiu de vez sob o estrondoso ile-sespêro do seu patrono. Até o aspecto fauslosp do Governo Car-los Lacerda, elaborado com fins eleitorais, perdeu o sentido emface da abundância dc atitudes e palavras feias hoje oferecida'* acpovo carioca.

E agora, a última loucura: Carlos Lacerda convoca o povo parauma "marcha da família ria Guanabara contra a v.ili.(Io comunismo e da corrupção". Sinceramente, começo a ter pena«Io Sr. Flexa Ribeiro, Andasse cie pelas ruas, no meio do povo.como esta simples jornalista, e perceberia a que plano melancrili

co foi levaria a sua campanha entregue a um prepotente e a urnliando de fanáticos. Duas cenas, que me foram contadas, ilustrambem o eslado de espírito, tradicionalmente gozador, do eleitoradocarioca:

Num ônibus, tuna senhora reclamava do motorista que, no seuentender, havia ultrapassado a parada eni que ela pretendia des-cer. Exaltada, falou durante dois quarteirões, em voz alta. sobrea desaténção rio motorista. Este parou no próximo ponto e, numarisada, disse apenas o seguinte: "Aposto que a senhora c liieer*dista!"

A outra história passou-se numa feira de Copacabana. Ouli"isenhora exaltada fazia seu comiciozínho particular a favor de FlexaRibeiro] Uma loura, bem mais moça que ela. interrompeu o seudiscurso: "Minha senhora, nâo adianta ficar nervosa, nem gastartantas palavras. Se a senhora c 0 Governador gritassem menos, lalvez a gente votasse no Flexa. -Mas vou \otar no Negrão só paraacabar com ésse berreiro". A senhora niio hesitou: "Comunista!""Pois é, sou comunista cum a graça de Deus". E saiu tória re-bolativa.

Faltam cinco dias para as eleições. E' sensível o clima deeuforia no Rio, apesar das ameaças e provocações do Governadore seus comandados. Alegremente, o povo espera dessas eleições umduplo beneficio: a retomaria rio processo democrático e o fim deum Governo autoritário, policialesco. fundamentado no ódio e nopersonalismo. Tranqüilo, Negrão de Lima laia apenas dos dias me-lhores que virão. Ignora os ataques do Governador. Passa à fren-te ria caravana.

VAMOS ESPERAR MAIS UM POUCOstanistaw

PONTE PRETA

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primeiro urubu de expor-tação negociado pelo Bra-sil foi para a Holanda. Nãosei para que é que o.s sú-ditos da Rainha Juliana

queriam um urubu, se o pais ládeles c de uma impressionantelimpeza. Em todo o caso, como ourubu foi exportado para Amster-dã, a Pretapress, no seu setormais informativo do que crítico,limitou-se a dar a noticia. De-pois. outros urubus foram expor-tados"para outras tantas capitaiseuropéias. Isto s°m contar certosurubus do Itamarati que — ver-cinde seja dita — não foram ex-portados propriamente. Atráve-saram a fronteira "a serviço",para ser recambiados mais tarde.

Mas deixa isso pra lá. Se vol-to ao assunto é porque leio aquium telegrama vindo de São Pau-lo no qual se conta que há re-presentantes de jardins zoológi-cos da Alemanha, da Holanda eda Itália, nas cidades de Santos.São Paulo e Manaus preparandoa compra de diversos urubus.

O fato de haver um repre-spntante da Holanda entre o*compradores de urubu deixouBonifácio Ponte Preta (o Pátrio-tal regurgitando de aleeria civi-ca. uma vez que — como ficou

Fofocalizando

dito acima — a Holanda foi aprimeira nação a adotar urububrasileiro. O detalhe deixou oBoni tão excitado que chegou arecitar de oriMhada um poemade Fagundes Varela que comeraassim: "Pátria querida, pátriagloriosa! / Continua fitando oshorizontes ...". E depois, olhosmarejados de patriotismo, acres-centou:

— Sc a Holanda quer mais ¦

urubu é norque o nosso urubuestá agrndando na Europa.

Só não disse que a Europncurvou-se mais uma vez ante oBrasil, porque Bonifácio não éacaciano. É patriota.

Entretanto, se esse detalhedo telegrama impressionou oBoni. a mim o detalhe do mesmotelegrama que mais impressionoufoi o final, onde se lê: "Os eu-ropeus querem também compraranimais cmbalsamados".

Acho que éste negócio tam-bém é intoreseantp para nós. masos europeus vão desculpar: terãoque esnerar um pouco para ad-rjuirir animais embalsamados.Por um dever democrático é pre-ciso que antes élcs cumpram osseus respectivos mandatos noSenado.

JAQUIE — Mais uma garota de "Arco íris", nu-ma pose apanhada a boreste dos acontecimentos— (Foto Midas Propaganda, para a FL,.

E EfS AS NOTÍCIAS: Sabendo que o< israelitas estão come-morando mais uma passaeem de ano, um colcguinha jornalistamuilo sóbre o gaiato, ao ouvir da "starlet" americana que entre-visitava, a sua condição de judia, quis ser gentil c desejou: "Boas

Entradas c Feliz 5726". *** Grande rebuliço em Brasilia ou. mais

precisamente em Sohradinho. cidade-satélite do Distrito Federal.

Um tal Antônio dos Santos, de f,1 anos. tornou-se pai de gêmeos.Todos os velhotes de Brasilia andaram à procura do pai, para sa-

ber se os filhos eram dele mesmo (e. neste caso. como foi que con-

seguiu) ou se os filhos não eram dele (e, neste caso, como e quevai agir). *** Tomem nota do nome déstr- deputado: Carlos Qum-tela. do Estado do Rio. Numa reunião entre ruralistas de diversosEstados, em Juiz de Fora (MG), seu Quintela propôs que sc desse

mais leite aos bezerros, prejudicando o fornecimento do leite nn

Rio c cm Niterói c assim forçando o aumenlo do produto junto à

SfN.VB. Tomem nota, portanto. do nome desse "cocoroca". queíoi eleito pelo povo para defender o interesse do povo e foi paraJuiz dc Fora defender o interesse do bezerro. ' * Depois ainda h.i

- quem diga que o Alziro Zarur é mentiroso. Éle não mente náo,

meus cainarariinhas. Depois de receber ns 80(1 milhões rin

govêrno ria Guanabara para apoiar Flexa Ribeiro, anunciou pelomicrofone da Rádio Mundial: "O Irmão Zarur sempre vence caLBV é indivisível". Iá com a razão: ganhou um tutu alto c nãn

dividiu com ninguém.

Da CorrespondênciaJOTA EFEGÊ — Rio (GB) ¦—

'* ... ao velho cupinchá, uma re-cordação do bom Carnaval e damúsica que dele emanava..."

O coleguinha Efegê. um dosmais cariocas dos cariocas, con-tando em livro a história domais famoso rancho dos carna-vais de outrora, num livro cha-mado "Ameno Resedá — o Ran-cho oue foi Escola". A obra é ex-(•cientemente documentada, re-lembra tatos. relembra músicas,faz justiça c é um documentáriodos melhores sóbre a maior fes-ta popular do mundo Grato poisao coleguinha Jota Efegê. por ter

coii=rntido em que o livro viesseter âs margens da Biblioteca La-lati.

Ttr.-Cel. MARIO MELO ESOUSA — São Paulo (SP) — " ...como é que você foi deixar o nc-fando Mirinho escapar para SáoPaulo..."

Não é verdade que Mirinhoesteja em São Paulo assinandoartigos com o nome de Assis Cha-teaubriand e escrevendo coisascomo esta*. "Faça-se no Brasil,por uma temporada, o primorde governos que tém Portugal eEspanha".

musica PROBLEMAS DE ACÚSTICAADAPTADA aos tempos atuais, uma idéia da velha Grécia

*f~ transformou-se em solução eletrônica para o problema daacástic^. Como? Vejamos.

Na margem sul do Rio Tâmisa, em Londres, existe um edifi-cio que se tornou famoso no mundo inteiro desde que foi cons-truido, em 1951: o Royal Festival Hall Tornou-se famoso porsuas linhas, aprimoradas recentemente, em vasta reforma. Tan-to quanto foi possível na época da construção, cada canto, cadafrlncha, cada peça. ali, ficou colocada de modo que o amblcn-te apresentasse acústica perfeita. Uma cena extraordináriaque se viu foi a de um homem, de pé na plataforma ria or-questra, disparando solenemente uma pistola para o ar. FaziaIsso para que sc medisse c tempo de reverberação — isto é. olempo consumido para o som desaparecer Ate as poltronastêm seu papel nessa questão. Foram projetadas para que asque ficassem vazias absorves.sem o mesmo som que as ocupa-das. Assim, não ha diferença se a casa não se enche — exceto,claro, para a bilheteria. Mas o conceito de perfeição difereentre um músico e um nfio-múslco. E, mais, dois músicos po-dem ter idéias diferentes sôbrc perfeição.

A questão r mais complicada ainda porque algumas mú-nicas requerem acústica diferente. Por exemplo: Beethovcnjraouer "tepidea". enquanto oara Mozart e necessário mau bri-

cine-rondaLUIZ ALIPIO DE BARROS

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FESTIVAL FOIGRANDE FESTAIfUITOS amigm e leitores nos tém

* perguntado se o Festival Interna-cional do Filme do Rio de Janeiro foium sucesso ou um fracasso e se va-leu ou não vaiou a pena a sua rea-lização. Agora, que tudo acabou, jáse pode, de cabeça fria, pesar os próse os contras da Mostra cinemutográ-fica. Náo vamos aqui, claro está, ten-lar fazer um resumo crítico retrós-pectivo do FÍF: tentaremos apenaslazer algumas (pálídusj considera-ções a respeito. Sob o ponto de vistaartístico, por exemplo, fórum bons osresultados?' Não tão bons, talvez. Foifracota a média de qualidade das pe-liculus apresentadas. Um ou outro fil-me leve gabarito de Festival. Porém,é preciso que se saiba que há umagrande "crise de qualidade" nc cinemamundial e que famosos Festivais inter-nacionais, corno o de Cannes, o deVeneza, etc., têm sofrido deste mal,'nos últimos anos. Os organizadoresdc Festivais internacionais têm de sevirar, hoje em dia, para conseguir re-unir uma razoável seleção de películas.isto é. películas. í-tjí cJíi-ponibiliciade eque possam ser inscritas por seus pai-ses de origem ou aceitem convite departicipação dos organizadores. <?s nos-sos companheiros de página e de im-prensa cinematográfica Alex Viany eTati de. Moraes, nos seus comentárioscríticos diários dos filmes apresenta-dos no Festival, na programação ofi-ciai, mostraram qne «s filas não fo-ram essas coisas. Vamos esperar queAlex e Tati, a quatro mãos, façam umretrospecto crítico, geral, das pelí-cnlas apresentadas uo FIF. (Artisti-ca e "historicamente", houve um belcdetalhe no Festival: a retrospectivo'de Buster Keaton que. infelizmentenão pôde comparecer ae Festival/.

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lho. A reverberação tem papel importante na acústica de umsalão

O tempo de reverberação no Festival Hall nào vinha sen-do suficientemente longo, segundo a maioria dos músicos queali atuavam. Havia, assim, um problema Foi superado damais engenhosa maneira pela Building Research Station, queaproveitou uma idéia da velha Grécia.

O sistema a que chegaram o.s cientistas chama-se "resso-náncia auxiliada". O ar. num salão de concerto ou em outrosalão, ressoa a certas freqüências, dependendo das freqüências dosom, naturalmente, c tambem do tamanho e da forma do pró-prio salão. Suponhamos que um clarinete esteja soando umdo central. Isso representa uma freqüência de 257 ciclos porsegundo. O executante pára dr soprar e o som desaparece,passado certo tempo. O que os homens do Building Researchfi/eram foi colher essa freqüência através de um microfoneespecial, produzido para reagir justamente a essa freqüência,e a nenhuma outra.

Êsse microfone colhe c freqüência e a comunica a um alto-falante, no salão, a fim de que parte da energia sonora doclarinete, perdida nas suptrficies do salão, seja substituída peli>.que o alto-falante emite. E. pelo controle da energia forne-cida ao alto-falante, o tempo de reverberação nessa íreqüén-cia particular pode ser prolongado o quanto e necessário.

Fcrrer

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Caiu no samba-gajieirti

* MUNDANISMOCom relação ao lado social munoa-

no, foi bem o Festival? Melhor do qu«o de muite Festivais mais famosos. Nãohouve a prometida chuva de grandes"astros" e "estréias", mas vieram ai-guns do primeiro time (a própria Cláu-dia Cardinale, que aqui estava filmèin-do, prestigiou, com sua beleza e enecn-to, a noitada de inauguração) e muitosintérpretes m = nos populares Claro tr,-ta que todos queriam uma Loren. umSinatra, uma Doris Day, um Mastroiín-ni, etc Mas os que vieram deram parao gasto e não foram tão poucos, assimAfinal de contas, os grandes

"astro;"

e "estréias" nunca se encontram emdisponibilidade, á hora que se prec:'.»deles, estão semprt saindo de uma fil-magem e entrando em outra, e os pro-dutores, que pagam por eles salários as-tronômicos, n.io podem perder um diade trabalho E houve varias festas, ai-gumas delas iguais ou melhores dr. qu«as melhores festas de Cannes e de V».neia que, e bom que se frise, são tes-tivais de pouauissimas manifestações so-ciais

* ORGANIZAÇÃOF. na parte da organização própria-

mente dita. o Festival funcionou comodevia? Com todos os seus erros, que fo-ram muitos, confessamos que a organi-zação riu Festival nos surpreendeu: aMostra começou, teve seqüência por diase dias e chegou ao fim. Só isto, paranós. foi uma grande coisa. Para umprimeiro Festival organizado no Rio •no qual funcionaram, no comando dc se-tores importantes, muitos amadores, acoisa ate que correu razoavelmente. Nocomeço, uma indecisão maior, um cer*to tumulto, más depois tudo toi engre-nando e seguindo um curso quase nor-mal. Com seus problemas, por vezes,.mais graves, cnm seus "casos", por vê-zes mais complicados, porém que nãochegaram a abalar a estrutura do Fes-tival. E. diga-se mais, não é íacü rea-lizar-se um Festival de cinema num Pníslonge, muito longe, como é o Brasil,dos, grandes centros produtores cinema-togràficos dos Estados Unidos e F,u-ropa

ir FESTA DOS 400 ANOSFinalmente, valeu a pena gastar-s»

o dinheirão que se gastou para se rea-liiar o Festival? A nosso ver, valeu Evaleu porque c Rio de Janeiro, nas co-memoraçóes Ií raquissimas, até entãocom exceção do Carnaval, pois o Car-naval não SC organiza. « o povo que fai)do seu IV Centenário exigia uma gran-de festa de verdade Pena que tudo

tivesse sido feito em cima da hora, àscarreiras, como é do gosto do brasusi-rò Mas faltava à Cidade uma grand«ífesta, na passagem dos seus 400 an»s,

• o cinema lhe deu esta festa, bem ou

mal O cinema que soube vencer, »u-

perar, sobrepo--se a todo e qualquer in-

terèsse polítko-eteitoral qoe pudesseexistir, o cinema que fala uma língua-

gem universal e qu» não pertence a

ninguém, pcis pertence e atrai a todo*,

desde as elites às massas populares m»is

humildes O cinema que, fai um Mel

Ferrer tanto passear, pnsudo, pelos sa-

lões ou piscina do Copa. corao dançar

um samba de gafieira, sob os -.rjlatmr*

delirantes d» pUtéi» ** um auditért»dt TV, De berbicha a tude.

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ritíi::.PÀGUÍA'4 **-——- --

Forrestal Manda na Melhor da Noturna¦ W-':" ¦ ^^^ •*»-_¦—.- ... _

_. \c «ísn_i*n_ tlu cm- mais qüo Cnrlos Ribeiro dl;

na re#«rf/lfCfl

WILSON NASCIMENTO

ÓRGÃO DECLASSE OU"SINDICATO"

A Associação dos Treina-

dores, Jóqueis e Apren-dlzes ai está, criada, mas.ainda, sem desenvolver emtoda a extensão as suas fi-nalidades. É pena, e vamosdizer por que. Há aspectos,no turfe, como em todas asatividades, que não podem serencarados com timidez, comfalsos pudores ou sob o pris-ma dos preconceitos. Os re-sultados são sempre os pio-res possíveis. Em toda a ca-tegoria, em todo o agrupa-mento,» existe sempre nmatendência para a associa-çáo. Essa associação podeser legal, vigiada fiscaliza-da e estimulada e, nesse ca-so, dará sempre bons fru-tos. E é uma forma, também,de evitar os agrupamentosclandestinos, diríamos até,subversivos. Todos recordamo tempo — sob muitos as-pectos. o ótimo tempo — doschilenos, de Osvaldo Ulloa,de Emigdio Castillo, de Iri-goyen, do nosso amigo LuisLeighton e de tantos ou-tros, que criaram uma ver-dadeira escola em nossoturfe, mas criaram tambémo famoso "sindicato", à pri-meira vista, é possível con-denar os recursos para queapelaram os excelentes "bri-does'* andinos. Mas. pensan-do bem, era a sua forma dereagir à hostilidade do meio,de buscar o amparo indis-pensável a quem praticauma profissão em que o ris-co é a grande constante. Secometeram excessos, essesexcessos adviriam da pró-pria clandestinidade e nadamais eram do que o reflexode uma deficiência da enti-dade dentro da qual compe-tiam e que não dava a éies— como não dava aos de-mais — os meios de assis-téncia e proteção requeridos.

Hoje. ainda, há muitospreconceitos contra a Asso-ciaçSo dos Profissionais —vamos abreviar o nome — enão se fêz, até agora, comoem São Paulo, onde os jui-zos pre-fabricados foram Jo-gados à margem e institu-cionalizada a assistência.Enquanto isso, o assunto éencarado, aqui no Rio. pormuitos, com má-vontade, en-q\ianto outros se omitem emuitos também — façamosjustiça — empregam todosos seus esforços para ven-cer as barreiras da incom-preensão. E já é tempo, real-mente, para que ela seja su-perada, por todos os moti-vos: para evitar injustiçasaos profissionais e para im-pedir o saque aos apostado-res. Expliquemos: dentro deuma sociedade legal, e queenglobe toda a coletividadeturflstica, os maus elemen-tos são repelidos pelos bons,que procuram salvairuartlaro bom nome da instituição.Pelo contrário, nas ligaçõesclandestinas, é o "macête",é a malandragem que pro-voca e determina a união.Surgem então os páreos mo-les, a hostilidade aos quenão pertencem ao gruplnho.

Agora, por exemplo, estãofalando no "sindicato dosgaúchos", que agiria com cri-

¦ tério exclusivista, procuran-do alijar concorrentes, e fa-vorecer os "iniciados**. Mui-to bem: seria a hora deapontar os seus verdadeirosintegrantes, se fór verdade.E se não fór? Entáo. ests/áo justo pagando pelo peca-dor. E quem diz — se esse"sindicato" existe realmente,que sua formação não tenhasido o fruto das dificuldadescriadas para que um órgãode classe verdadeiro cnglo-basse a todos, amparasse atodos e zelasse, também, pelobom nome de todos. Essatarefa está com os nossosamigos profissionais que di-rigem a sua associação. Elestêm sofrido acusações injus-tas, tém sido, talvez, de vezem quando, exagerados ouimpulsivos. Mas seu objetivoé justo. É mais do que justo.É uma questão dc sobrevi-vencia da dignidade profis-sional. uma reivindicaçãodos honestos contra os deso-restos, dentro da própriaclasse. Por ser justo, é queencampamos o seu apelo, nosentido de que a entidade te-nha boa vontade com éies elhes dê o apoio necessário.

ENTERREMOS O BONÉ.. . para os fra-

cassos de Cama-íeu, na prova es- *

pecial, e de Inso-lente, pois os dois

VT*^Í bichinhos não le-_ / II vantaram as pa-

tas, dando umbanho extra aosapostadores, quejá estavam mo-

lhados da chuva.

TIREMOS O BONÉ

.. . para An-t Oni o Rica i-do, pela atua-çáo verdadeira-mente fabulosacom Alfredo e.também, com Ma-ritimo, num pá-reo em que a to-rada do pilotosulino foi fatordecisivo do êxito,

depois de um ótimo percur-to. ;&

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1 * tr

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ckHANTILLY, embora sem pernas c sem tòlego

para chegar ao final, ainda conseguiu, apa-rentemente, anular a "chance" de Forrestal,na última atuação, mas êste, agora, está, ao

que tudo indica, à vontade, na melhor provada noturna de amanhã, na Gávea, embora Pingoli-nho, de Ricardo, seja inimigo, aparecendo, ainda,Gramado, que agora anda bem'na areia, e Chiman-

go, voltando regularmente, como adversários.

Como costuma acontecer,a corrida à luz dos refleto-res não tem muitas barba-das, mas, isso sim, diversas"assombrações",; entre cs-tas, Corimbo, que muitoslevam de impcrdivel nòquinto páivo, e, no último,Hully Gully, que anda beme apanhou uma turma rela-tivamente camarada, em-bora esteja muito bem es-condido, na "chave" 3,abaixo dc Misty.Bela Boa

Bela Boa não é rie aluarmuito seguido, mas c dos

animais quo maior númerode vezes figuram nu marca-dor. Volta bem c leva acondução de Antônio Ricar-do, deyendp vencer o pri-meiro páreo, mesmo com a

presença de Zoroca, que iáandou correndo muilo bem,nesta mesma turma. He-drinha é toda doida, mas,resolvendo correr, pode li-

quidar com as adversárias,ainda mais que levará acondução de "B.quinlio",

que náo tem muita comi-

geração com ás manhas dc

seus pilotados.

ExuberanteExuberante vem no bom

preparo cie Pedrosa e deve

gahMr o segundo páreo. Ainimiga é mesmo Alice Po-quer, que potle muito bemrepelir a última vitória, poi**vinha dc parada c, de lá

para cá, apenas melhorou.Town Love volta numa tur-ma fraca e com boa lorma.Ainda tem possibilidades,embora menores, Ojola,que vem melhorando sem-pie,

MatungasO terceiro páreo d só de

malüngas. Bel Thais, hámuito, vem ameaçando è,segundo os "sabidoa-', ga-nha agora mesmo. Terra-còa e lira são as diferenças-'pela lógica, c Lucinda eslá"escalada" para vencer,pois, na úli ima so não cor-reu melhor porque, aparou-temente-, havia sentido aviagem dc Minas para cá,

Inimigo do Número um

quase às vésperas da cotrida. Azzurrn levo losé Ma-chndo c não surpreenderáse vencer, como tambémnão c impossível a vitóriade Aida. que, ao menos, éunia èguinha mais sã, nomelo de baleadas ou ma-tunEffs convictas,Emeon

r.meon iá correu com ani-mais muito melhores e di-flcilmcnte perderá o quai-lo páreo. O inimigo é mes-mo, El Calila. que vai ago-ra com Antônio Ricardo epode dar um susto nos ad-versárlos ou até vencer,pois, na carreira passada,sofreu prejuízos sérios. To-.barco Road vai entrandoaos poucos cm lorma <¦ Ai -gentum é sempre levado nacerta pelos "sabidos".

NagibMagih está sofrendo de-

mais. Agora, aparentemen-le, checou a sua vez, ainda

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Ai está Pingolinho. em um de seus bons momentos, derrotando fíilèu e AmilcaXs Dilema. Agora, o alazãopode acabar com a -barbada" Forrestal. pois, apesar de dizerem que não anda na lama, de vez em quandoêle esquece os detalhes e "estoura" com boa pule. E leva Ricardo.

Estréiam 9 e Usineiroé Corredor de Verdade

Estréiam nove animais, esta semana, na Gávea, e, entreeles. aparece com boas possibilidades, o "4 anos" Usineiro,treinado por Waldemiro Gomes de Oliveira.

O "Broto" de Nelson: Sereno

O íilho dc Denizette o Ti-tilia iniciou muito bem a suacampanha, no Hipódromo doCristal, checando mesmo a"pintar" como um dos bonsvalores da geração de Takako.Estréias

São os seguintes os estrean-tes desta semana na Gávea:

IPIRA — Feminino, casta-nho. 27-6-61. Paraná, por Raieie Moyana, de criação do Ha-ras Miraldo e propriedade dcLincoln Lins da Cunha. Trei-nador: Enóas Cardoso.

USINEIRO — Masculino,castanho. 4-9-61. Rio Grandedo Sul, por Denizette e Titilia,de criação do Haras Boa Vis-ta e propriedade da Coudcla-ria Cardoso & Alves, a sertransferido para a proprieda-de de Waldemiro Gomes deOliveira. Treinador: Walde-miro Gomes de Oliveira.

CAMPANHA — Atuou 14vezes em Porto Alegre paraobter duas vitórias e novecolocações, ficando três vezesdescolocatlo. somando CrS 817.000 em prêmios, dosquais CrS 560.000 em primei-ros lugares.

QUATAINE — Feminino,castanho, Rio Grande do Sul.1-11-62, por Quasi e Snmari-taine, de criação do HarasJaguarão Grande e proprie-dade de Ivã Esteves Amaral.Treinador: Benedito Figuei-redo.

BONITINHA — Feminino,castanho. 28-9-62. Rio Grandedo Sul. por Ramon Novarroe Miudinha, de criação do Ha-ras CamaquS e propriedadedo '*Stud*' Charrua. Treina-dor: Afonso José de Souza.

DONAPI — Feminino, tor-dilho. 19-10-62. São Paulo, porRoyal Game e Banda, de cria-ção e propriedade do HarasCarvalho. Treinador: AlbertoNahid.

LADY MANON — Femini-no. castanho. 24-10-62. RioGrande do Sul. por Lord An-tibes e La Mousmé. de cria-ção do Haras da Figueira epropriedade do Haras SantaAnita. Treinador: Jorge Mor-gado.

RIDARE — Feminino, cas-tanho. 5-11-62. Rio Grande doSul, por Imbiry e Ridere. decriação do Haras Itapui e pro-priedade de Cícero Leuenroth.Treinador: Claudemiro Perei-ra.

INCAT — Masculino, ala-zão, 20-11-62. Rio Grande doSul, por Imbiry e Joncat. decriação do Haras Itapui eainda por ser transferido pa-ra a propriedade de CíceroLeuenroth. Treinador: Clau-demiro Pereira.

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mais que Larios Kipeirp ulZque o castanho nunca este-ve tfto bem. Jade, que iáenfrentou melhor turma, d,na lógica, o adversário.

Mas, nos "bastidores",não sc fala senão cm Co*rirnbo, que, dizem, vai darsua "lacadinha" agora, coma direção dc Gildásio Alves,piloto que garante uma boapule. James Bond o DragonUleu lambem apresentamalgumas possibilidades.Hully Gully

Hully Gully está bem edeve ganhar com pule boap prova do "desquile". Nãodeve respeitar muito estaturma, ainda mais que con-tinuã em muito boa formei.Bob l.ron é o mais provai eifavorito e o velhinho BomGuri andou muito bem naullima, não podendo ser delodo desprezado. Mis-tv é outra força c, do.s"azarões", o melhor mesmotf Spoiting Life.

Bob Lee VaiMandar Brasano QuilômetroPrimeiro Pàrrn — .*is 201l20m —

1*300 metros — CrS 500.000Ks.

1—1 Zoreca, N. Llmn " S0" Predominância, N. cor-

rci-B 3 542—2 Ucln Boa, A. Elcnrdo . • fiO

li Abi-idclrn. D. Moreira " S43_4 Montelo, M. Andrnde . 4 ,ífi

.5 Célere. N. eonei-R ... 1 324—6 Hotlrtnlin, M. SHvh .. * 56'"

Onrtll. A. M, CRmlnha 2 54

SrRiinrio Páreo —.às 20li50m —1.100 metros — Cr$ 1.000.000

Ks.1—1 Exuberante, J. Ramos " 57

2 Oplnda, J. Barros ... * 572—:i Alice Poquer, M. Silva 11 57

4 Trcmpe, D. Netto ... 4 573—5 Ojola, A. Neri 1 57

6 Ostontósa, S. M. Cnm 2 574—7 Tow Love, P. Alves .. "57

" Djciba. F. Pereira P. . * 57

Terceiro Páreo — às 21h20m —1.200 metros — CrS 100.000

Ks.1—1 Terracoa. A. Santos ... 5 56

2 Alada. J. Pedro F. .. " 362—11 Irra, O. Ricardo 8 56

4 Lucinda. J. Vieira .. 1 523—5 Bel Thais. F. Menezes ' 52

6 Rapsódia do Sul, Naocorrorá 4 54

4—7 Benevenuta, L. Corrêa 3 548 E xt r a vagan.a. Não

correrá 2 50" Azuri-fl, J. Machado .. * 56

Quarto Páreo — às 211i55m —1.300 metros — Cr? 1.000.000

Ks.1—1 Emeon, L. Roberto .. 5 57

2 Blulin. B. Santos .... 7 572—3 Tabacco Road, D. P.

Silva 1 374 Flngard, D. Noto .... * 57

3—5 Argcntum, A. M. Ca. 2 576 Elío. A. Ramos 6 57

4—7 El Galifa, A. Ricardo . 4 578 Saturday, P. Feman. 3 57

Quinto Páreo — às 'iáiuom —1.200 metros — Crr> 700.000

BETTINGKs.

2 565 54» 54• 524 54

Nelson Gomes já está preparado, para enfrentar atemporada de lOfíi;, com alguns animais bonitos nacocheira. Mas. pela estampa e pela desenvoltura nosprimeiros galopes, o que mais o impressiona até ago-ra é o potrinho Sereno, um filho de Goyattá, que, sc-gundo dizem, deixa muita c/ente com "ciúme", quan-do entra na raia. Deve estar correndo, fú em feve-reiro ou, talvez, em janeiro mesmo, segundo espe-rum os seus responsávei':.

1—1 Jade, .1. Martins ...2 Carimbo. G. Alves .

2—3 Naglb, J. Baffica ..Gltanc. L. Santos ..

3—5 James Bcnd, M. Henr6 Coarassieno, M, Silva 3 56

4—7 Dragou Bleu, H. Vas. 1 568 Ekandlr, A. Ramos .. 6 58

Sexto Páreo — às 23h05m —1.300 metros — CrS 500.000

BETTINGKs.

1—1 Forrestal, M. Silva .. * 58Chlmango, J. Machado 6 34Navarone, F. Menczea 5 56

2—4 Pingolinho, A. Ricardo * 60Cloy. J. Reis "60Gramado, J. Pedro F. 2 54

3—7 Palms, A. M. Caminha * 58Curaçau. L. Santos .. 7 54Calman, A. Reis * 58

4-10 Rei Ricardo, J. B. Pau. 1 5811 Plnhelral, J. Santos . 4 5412 Inox, N. correrá * 5413 Gaúcho Negro, S. Sil. 3 54

Sétimo Páreo — às 23h-10m —1.000 meiros — CrS 500.00(1 .

BETTINGKs.

1—1 Bob Lee, A. Ramos . 6 562 Pcry, F. Menezes .... * 58

2—3 Bem Guri, J. Reis .. 4 584 Sotcia, J. B. Paulielo 1 54

3—5 Misty, L. Corrêa ... * 566 Hully-Oully. C. R. Ca. 3 58

4—7 Akatui-bl, D. Moreno 5 568 Sporting Life, L. San. * 58

GREDIUAvançou

: x qBa__li<i*w*^5^^^@Bp ' <?, '¦¦

¦¦ ^r^m**^: ¦ *

A ESTATÍSTICA:TEM 56Prejudicado poi seguidas sospensões, Antônio Ricardo vem

melhorando novamente, no ¦ párao" da estatística, estando, comV vitórlüs, a -penis um ponto de Oraci Cardoso, enquanto Jo-ié Marhadr vai _ 87 e já .bre possibilidades para a derrota dcJosé Portilho, que c- ;.t. ioncu err 101.

Dos demiiis quem ainda apro-tenta possibilidades de, ao me-nos, chegar entre os primeirosé Júlio Reis. que começou acorrer em abril e vém sétimo,

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ESTOFADORAcrito sofá u»dn como nar- gjjto tie pagamento de nm novo. —Reformo qualquer tipo dr* mo- g=i veis, estofados, capa, cortina. HFacilito cem pra de sofá e poi- 5trona. Rua Uruguai, 208 — =Fone: 38*5210. WILSON. =

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$Z%$ gllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllll1^!

I Alta Fidelidade 11| Mod. 65 — Sem uso. III CrS 180.000

com 37 vitórias, enquanto S.M. Cruz divide com Nilo Limaa liderança, entre or jóqueisaprendizes, à írente de Floria-no Menezes.Recorde

Ernani de Freitas, aparente-mente, liquidou o páreo, entreo treinadores, com suas 83 vi-tonas, contra 59 de José LuisPedrosa. A única preocupaçãodo veterano -Nlio-Nliú" é, apo*ra marchar paro o recorde detriuntos em urna só têmpora*da, coisa que náo está dilicil e

aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii'iiiiir.CLÍNICA MÉDICA ESPECIALIZADA

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riue seria mais uma consagra* APRENDIZESção nara o famoso -entrai-neur". S. M. Cruz 11

N. Lima IINúmeros !'"• Menoses 7

L. Carlos fiSào os seguimos os mime* L. Roberto 5

ros. no -páreo" da estatística,enlre jóqueis, aprendizes e trei TREINADORESnadores:.1. Portilho Kll E. Krcilatr 83.1. Machadp 87 . J. L. Pedrosa 5nM. Silva 75 P. Morgado 58O. Cardoso 57 A. Morales 32A. Ricardo 5(> L. Ferreira 31A. Santos 50 M. Sousa "Jll•I. Reis 37 1-' Abreu :!<1.1. Fagundes **!! A. Araújo 2!»P. Alves 34 J. Morgado 25A. Ramos 27 VV. Aliiinr. 251\ Maia 26 G. Feijó 22

J S. Silva 20

3 Salas de jantnr. Direto da ;5 ranrlra. Estilo motlcrnu. H= f'r$ 130 mil. FacIMUmo! p.i- §= íamentO. Tels.: 4:1-3932 ou := 23-5411. |

niiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin,-

Antônio Ricardo, agora,vai atropelar. Pode pas-sar para quarto, só nanoturna.

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OS INSACIÁVEIS iThe Carpetbaggersi — Drama. GeorgePeppard, Carrol Baker. Coral, Caruso, Paris-Palac.c, Alfa. San-ta Helena, Bandeirante. Siio Joaquim. Proibido até 18 ano?.

(107 CONTRA GOLDFINOEH (Ooldílngerl - Aventura. SearConnery. Rio (Tljurn), Royal, Festival. Marrocos, Brunl-pledade,Sio Pedro, Bolo (Bonsucesso), Novo Horizonte. Proibido até 18anos.

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CRIME DE A.MOR — Drama. Beyla Oenauer, Carlos Alber*lo, Joana Fomm. Ricamar. De 2 em diante. Proibido até 18 anoi

Nacional em Reapresentaçõ-sO PAGADOR BE PROMESSAS — Leonardo Vilar. Rex. S,

4, 6, 8 e 10. Proibido até 18 anos.O ASSALTO AO TREM-PAGADOR —. Reglnaldo Faria:.

Elieser Uomes. Alvorada. De 2 cm diante. Proibido até 18 anos.UM MORTO AO TELEFONE - Osvaldo 'Loureiro. Ellana

Império. 2, 4, 6. 8 e 10. Proibido até 18 anos.BRIGA, MULHER F. SAMBA — Ronaldo Lupo, Renata

Froi-17,1. Roxy. 2. 3.40, S.20. 7. 8.40 c 10.20. Livre.LAMPIÃO, REI DO CANGAÇO — Leonardo Vilar. Vânia

Orlco. Copacabuna. 1.20, 3.30, 5.40, 7.50 e 10* Proibido até 18

ENCONTRO COM A MORTE — Orlando Vilar, Irma Alva-rez. Rlvlcra. De 2 em diante. Proibido até 18 anos.

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CentroCineac, Paru Clandestino; ílaia, Festival '7eprlses brasilei*

ras): SSo José, O Expresso de Von Ryan; Floriano, HérculesContra Gengis Khan.

Zona SulPaissandu, Festival (reprises hrasilctrasi; Asteca, Restam

Dois Para Amar; Politeama, Alguém Morreu em Meu Lugar;Guanabara, Cinco Assassinos Esperam: Botafogo, Marnle -Confissões de Uma Ladra; Alaska, A Grande Feira; Jussara,Um Morto ao Telefone; Pai. Os Quatro Cavaleiros do Apo*calipsc.Zona Norte

i Eskye, Lampião. Rei do Cangaço; Natal, Com a Maldade naAlma- Madrid, Festival (hoje: Marnle — Conflssóes de UmaLadra'); Fluminense, Alguém Morreu em Meu Lugar.Alguém Morreu cm Meu Lugar.

SubúrbiosLeopoldina, Marnle - Conflssóes de Uma Ladra; Madureira,

O Segredo dc Joscllto; Brás de rina. Cinco Assassinos Esperam;Moça Bonita. Hércules Contra Gengis Khan; Cachamby, Coma Maldade na Alma; Jardim (Ilha do Governador). Com a Mal*dade na Alma; Coliseu. O Expresso dc Von Ryan;jantaiAlice,O Segredo de Joselito; Cascadura, Terra Dos Amores, vitória(Bangu). Belas e Boas; Irsjá, Tormenta Sóbre a Ind a, varLôho. Basura; Ramos, Rio à Noite; Penha, Gunga Dln: 8»«Lucas. SSo João (Inhaúmai, Assassinato em Copacab.ani,*»'.Intcrpol Chamando Rio: Pilar, Eu Sou o Tal; Padre N*bregaVidas Secas: Coimbra. Esconderijo Para o Amor; Cabras

SolSóbre a Lama: Bento Ribeiro. Eletra. » Vingadora; Bon.ucesso.O Sol é Para Todos; Mauá. O Hei Dos Reis 1J"»^0^"'--^pático, Rico c Fell-i Marajó (Jacarepaguâ). Sede de Vingança.

— nos teatros^—

nas TVsLANAI, l: — 14,00 — Matinê; 15.3U — Novela; lM-> —

Jair Amorim o o Disco: 16,30 — Justiça Eleitoral; 17,0*1 —As Duas Faces do Oeste; 17,30 — Tia Aríete; 18,00 — <*"-Conlra o Crime; 18.30 — Popeyei 111,00 — Novela: ls'~* ~~,Novela; 19,50 — Jornal; 20,10 — Discoteca do Chacrmna,21,00 — Novela; aL.lu — Dlsroteca do Chacrlnha; Z2,*>0 -*Justiça Eleitoral; 22,30 — Panorama Político; 23,30 — Jor"nal; 21,00 — Cinema dc Arte. . tCANAL 4: — íi.oo — Unl-Dunl-Tê; 12.00 — .lambo iRllivAo; 12.30 — Jornal; 13,0(1 — Filme; 13.30 — Con,05TarAmor; H.oo — Sempre Mulher: 14,30 — Romance na 'de; iii.30 — Fesla em (Msa; 11,00 — Filmei 11,30 —/-"''_Fiirac.lo, 18,00 — Filme; 18,30 — Super-lloniem: !»•"" ,Jornal; 19,30 — Kllme; •>!,ilo — Mr. Novakl 22,00 — i^*"22,30 — Show da Noile; 23,311 — Ne a Cidade Conta"'- __

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SANTA ROSA — "AMORESQUE" — Comédia de MnrrajShlsgal. Tradução de Pedro Bloch. Direçio de Léo Jnal.Com Oscarito, Míriam Mehler, Lafalete Galvio. Informações:47-8641.

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MESBLA — "SIM, QUERO" — Comédia de Alfonso Paao.Tradução e direção de Floriano Falseai. Com André VlUon,Dcise Lúcídl, Stéulo Garcia, Beatriz Veiga. Iníormasõei:42-4880.

CARIOCA — "AS INOCENTES DO LEBLON" — Comedi»dc llarillci. e Grédy. Com Lclna Krespl Direção de SérfioVlotl. Informações: 45-8124.

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REPÚBLICA - "ARCO-ÍRIS" - Musical de Silva rerw*ra t Geraldo Case. Produção de Abraão Medina, Com VllmeVernon, Carlos Leite, Hilton Prado, Silvio Céaai a grtnde ele»eo. Inlormaçõct: 22*0271.

- Show dn Golus: 21,23 — Novela: Iw' ~~ t iiim»IM — Justiça r.leltiiral; \>2,33 — Impaclo: 23...» r, .f. n,i5diçJo; 24,00 _ Rin QuatrocenUo; 0,10 — No"* w"

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ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 5

ianchini Simulou Uma Contusão Para Não ViajarVirada

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BIANCHINI

simulou agravamento de uma con-tusão no tornozelo csauerdo, ontem, para nâoir à Barra Mansa com a equipe do Botafo-

go, mas o Dr. Lidio Toledo considera-o emcondições de participar do amistoso que os

alvinegros farão naquela cidade fluminense, amanhã.

Após uma conversa eom omódico, Daniel Pinto achoudesnecessária a presença deBianchini em Burra Mansa,embora prefira entregar a so-luçãp désse problema ao Dire-tor de Futebol. í*. quase certoque Bianchini seja dispensado,pois o Botafogo só receberá osCrS 7 milhões .se levar ManeGarrincha na extrema-direila.

AniversárioO jôjío do Botafogo contra

O Barra Mansa Futebol Clube

esta Incluído nos festejos co-memorativos. de mais um ani-versário de fundação da Cida-de e está previsto para ama-nhã à noite.

Hoje, pela manha, DanielPinto dirigirá o treino coleii-vo, com vista a ésse amistoso,quando definirá a equipe e in-dicará os jogadores que serãoincluídos na delegação. Marcos,ainda com uma distensão navirilha, permanecerá no Rio. afim de continuar o tratamen-to, no Departamento Medico de

General Sevcriano. A equipealvlnegra retornará logo «póso jogo.

FolgaDevido ao mau lempo, os jo-

gadores do Botafogo nad» íi-zeram, ontem. Aproveitando oadiamento dos trabalhos paraás 9h de hoje. o Dr. Lidio To-ledo submeteu os jogadores auma revisão médica geral.Bianchini. queixando-se ipespe-radamcnle rie uma pancadano tornozelo esquerdo, recebeuaplicações de ondas-curtas; Di-mas e fclton. ambos com pança-das no Joelho direito, tambémfizeram ondas-curtas. Mangaapresentou-se com dores lom-bares, mas o médico afirmou

• que "ísío não preocupa".

Parada Extrai Retranca no AméricaAmígdalas Hoje Tem 4-3-3 e Liberono Gafírée

n Vasco como franco favorito para sábado, contra a Portuguesa, terá Célio de

volta Mlê possivelmente, na ponta. Hoje é treino de conjunto, e ontem mes-

mo com chuva, Zezé fêz exercido físico com jogadores preparando-se para a

grande virada.

lElt LANÇA TELÊ NOATAQUE CONTRA LUSOS

_ ,~ ... - ««iinonÃao rip inf ravfirme-Ztzé prtvê * volta de Célio e a permanência de Tetfna

.quine para a partida de «abado contra a Portuguesa. Oldair

r.tornarí > lateral emuerda, já que Lorico será liberado hoie

pelo departamento médico, retornando ao meio campo com

Maranhão; sua contusão no pé não Inspira mais cuidados.

Célio foi o único jogador atreinar com bola no exercíciorealizado ontem em São Januá-rio, enquanto que os demais,a exceção de Telê e Lorico,i.inda em tratamento, fizeramuma sessão de ginástica comexercícios variados, cuja du-laçãu loi de apenas 45 minu-los.

Está CotadoEm face da boa atuação do

ataque cruz-maltino nos últi-rios treinos, principalmentepelo maior.sentido de pene-tração, adquirido com a entra-da de Telè na extrema direi-ta. O técnico cruz-maltino es-pira um melhor rendimentona partida de sábado contra alusa, sobreturu porque Célio,

Resistir Muito

já recuperado da ferida notornozelo; tem presença garan-lida. Telè será testado nos co-letivos de hoje e sexta-feirapor ler, após o jogo de Salva-dor, sentido dores no músculodr: coxa direita, embora o Dr.Marcozzl tenha asseguradotratar-se de um caso simples.

Lorico VoltaO jogador Lorico esteve au-

sente do exercício de ontem,tendo comparecido ao depar-tamento médico para fazeraplicações de infravermelhono dorso do pé direito. O mé-dio cruz-maltino será liberadohoje. reiniciando os treina-mentos, uma vez que Zezé Mo-reira pretende fazer voltar

a aplicações de infravermeda, a fim de dar maior segu-rança ã defensiva. Antes dotreino compareceram ao de-parlamento médico os jogado-rcs Célio para curativo na per-na. Silas, que fêz liidromassa-gens c Caxias, que submeteu-se a aplicações dc infra-verme-lho na canela.

Vasco Foi InfelizComentando a partida de

domingo contra a lusa paulis-ta, Zezé Moreira disse que oVasco foi infeliz, sobretudoporque teve mais chance devitória do que o adversário.Disse ainda o técnico que o ar-queiro Orlando praticou mila-gres na sua meta, defendendogols imnossiveis dos atacantescruz mailinos. A partida, se-gundo o técnico, foi muito boano sentido de observação doselementos que integrarão aequipe, sábado contra a lusacarioca.

O atacante Parada, do Ban-gu, será operado das amigria-las às 16h de hoje, no llospi-tal' Gafírée Guinle. Segundoprognósticos do Dr. ArnaldoSantiago, o craque bangüenseestará recuperado cinco diasdepois da intervenção cirúrgi-ca e poderá voltar às ativida-des na semana vindoura. To-dos os esforços serão desen-volvidos, no sentido de Paradajá poder atuar contra a Por-tuguêsa.

A operação foi antecipada,devido à insistência dc Zizinho.cuja opinião era a de que osdiligentes do clube deveriamapressar a extração das amig-dalas do craque, a fim de po-der o Bangu contar com o seuelemento.chave nos mais difi-ceis compromissos da equipeneste campeonato.

Gentilparam doperiênciasconseguir

Cardoso, aproveitando as duas semanas que o '--

encontro com o Fluminense, fará um. serie de ex-

procurando solucionar os problemas do America e

a reabilita, o tão «Imejada em Campos Sales. Com

o novo médio Ica, uma das hipótese,i é i_.rm.cio d. urn,4.3-3formando-,, o meio.de-ci.mpo com Amorlm, lc. e Gasp.r, ,o

gando êste último com . c.mlsa II.

A outra hipótese, seria a doemprego dn "libero", com o za-i/ueiro Alemão fazendo o paneide beque-de-espera. lançandoAniorim ao lado de Zéziniio,como pcinla-de-lança. Amorlm,consultado, declarou que -fazo que o técnico desejar. ".Io-

gárei na frente. Se nr.o_ dercerto, volto a jogar aliás", fri-sou. fsto tudo são problemasque o treinador irá estudardurante estes difs.

foram Ramon, que comum-cou por telefone ao supervi-sor Gerson Coutinho oncon-•rar-se doente: e Serjão. queteve o joelho gessado. sendoconstatado pelo Dr. José Fer-nandes. o esgaçamento no li-game.*.to lateral externo naperna esquerda, devendo per-manècer inativo por mais dc16 dias.

ElogioIca e índio

CoríntiansQuer TrocaSilva x Aírton

SAO PAULO tSP-UH* —O Coríntians pensa em ficarcom o atacante Aírton, quepertence ao Flamengo, doRio. em caráter definitivo.Poderá, por isso mesmo, cc-der, também em definitivo, oavante Silva, que já se en-contra no clube da Gávea.Caso os dirigentes rubro-ne-gros não aceitem a permuta.o Coríntians venderá Silva aqualquer clube c depois com-prará o passe de Airton. ¦

A nova aquisição do Amé-rica, o mêdio-volànte lea. nas-ceu no Uruguai, na cidade neRivera, tendo começado suacarteira no Cerro, de Monk-videü; no ano passado aluoupela seleção uruguaia em lipartidas internacionais, Cor.-tando 27 anos de idade. Icaatuava no Internacional, dePorto Alegre, tendo recebido,anies da proposta do Ameri-ca. um convite do Penarol. quefoi rejeitado, devido a prete-rênciá da mulher do iogadorcm permanecer no Brasil. Oseu passe custou ao Américaa quantia de CrS 20 milhões.Índio com 21 anos dc idade,jogava no Cruzeiro, gfiuçlio,tendo iniciado no Grêmio co-mo Infanto-juvenil, de lateralesquerdo, estando seu passelixado em CrS 10 milhões. Es-tá passando por um periodode testes.

Ao final do individual, Gen-til Cardoso clogiuu e cumpri-mentou a Zèzinbp pelo seuempenho durante o treina-mento, salientando eslar deparabéns,

"pois o seu trei-no foi de quem está com von-tade de voltar", acen.uou. Es-tá marcado para hoje, nocampo do São Cristóvão, ásBh30m, treino de conjunto,do qual Zézinho ainda nãodeverá participar, continuan-do apenas com ginástica, de-vendo treinar com bola a par-tir da próxima semana.

Novidades

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Grêmio eSiderúrgica

seu estádio sábado, na ilha.

PORTUGUESA PREPARATIME DA RESISTÊNCIA

. _ a. ,;A\r, A:, ilha está nronto

BELO HORIZONTE (SP-JJH)_- Esta noite, no Estádio MI-nas Gerais", será realizada asegunda peleja da "Taça Bra- ,sil", entre as equipes do s>i-derúíglcn c do Atlético Goia-niénse", quando os mineiros jo-garão pelo empate para ga*nhar o direito de enfrentaro Grêmio Porto Alegrense, emvirtude de ter vencido a pri-meira partida, em Goiânia, do-mingo, por 3x0.

Os dois quadros eslão esca-lados e o árbitro será o goianoOtoniel dc Sousa Diniz. SJDb-RÚRG1CA — Djair; Hamilton.Chiquito, Zé Luís e Dawson;Edson e Zé Emílio; Ernftni.Adair. Noventa e Tiao.

ATLÉTICO — Zague; Lair-cio, Tinda, Jairzinho e Joel;Adalberto c Carlucci; Cou ti-nho, Jair, Paulo César e Lico.A preliminar reunira as equi-nes do Renascença e do Ma-cional. em peleja antecipadada oitava rodada, sendo vá-lida pelo turno do campeo-nato mineiro de profissionais.

O América realizou um in-dividual de 70 minutos, namanhã de onlem. no ginásiode Campos Sales. Foram pou-pados, com treinamentos me-nos intensivos, os jogadoresAlemão, senlindo antiga con-tusão na coxa esquerda; Leu-nidas. ainda não inteiramen-te recuperado da contusãosofrida no encontro com oBotafogo: Jorge, fortementesripado e Amorim. em tra-tamento fisioterápico. por ter

"sentido a articulação do tor-nozelo. Os únicos ausentes

O laleral-direiio Luciano,recebeu proposta — não re-velada — e inclusive estavaaguardando a chegada do tec-nico Antoninho. do Náutico,do Recife. O América, entre-tanto, não pretende negociaro seu passe, alegando nãopossuir outro reserva para Jor-¦¦e. Foguete, com seu contratorescindido, pelo Oro de Gua-dalajara. do México, eslavasendo esperado em CamposSales O treinador Jorge To-más. do Cruzeiro, de PortoMegré, acompanhante rios jo-gadores Ica e Índio declarouser o futebol gaúcho altamen-te deticitário. pois havenooalcançado a 14." rodada docampeonato e ja tendo siaojogadas

"0 partidas, as arre-câdàções somam a quantia,apenas de CrS lOã milhões,menor que a renda do jogoentre Santos e Coríntians. emSão Paulo.

fia Cancela Jogos e

se Limita a Treinos0s iogador» do H.m=n8o vão .. Mmttir .

.^j»,1^viduais e coletivos, dur.nl.

^^MlramVo, .mistoros emque os dirigentes rubro-neoro« des.stiw «•'

oecess,d»deSelo Horlzonte.f^e^^Ç^J^^-jM^^i contra .de se preparar bem . eqjipe p»i» - rVasro da Gam*.

Portuguesa lança Zózimo como grande reforço e grand.

atração em sua equipe, sábado, próximo. "» fe»ta « ™1

gorarão de seu estádio, contra o Vasco o, lusos, que A

r| Medeiros, quer denominar de ™i(f g, m uma

jogadores irão morar ra una ou u»»e.do estádio, para ocasa perto

mundo.

Treinando em conjunto,com Denoni Pereira orion-laudo o Ume e corrigindodefeitos de defesa c ataque,a Portuguesa deixou boa im-pressão num coletivo em qi"-*titulares venceram por 3 x 1.As chuvas não impediram oexercício.

zagueiro bicampeão do

4-3-3Apologista do sistema dc-

fenslvo, sem quebrar o sen-tido ofensivo, Denoni Perei-ra, aplica na Portuguesa oplano dc "4-3-3" variável.que se transforma em "4-2-4'de acordo com o andamentoda partida. Corrigindo lan-i.nmcntos, deslocamentos ecobertura, o competente trei-nador levou o quadro tltu-lar a cumprir boa atuação notreino, seguindo á risca suasinstruções.

O técnico da Portuguesanno adotou o sistema rtgidodc defesa, não recorreu à rt-'rança, porém, cuidou has*tante do setor defensivo, cm''cc da poderosa llnHâ dnVasco, com Cólio e Marioque são agressivos e oportu-nistas. Os cuidados na 16880.com auxilio do meio-cam-po. não quebram a força .Ioquadro para aplicar os con-tra-ataques na base ria volo-cidade e escolhendo o miolopara penetrações porque sa-berri que as laterais vascainasestão sempre protegidas.Sempre Esperança

S; bendo todos do frrnt")frvoritismo vnsenino para apart da de sábado, o entusi»-me-i e a vontade dc vencer nãodesaparecem do meio luso-Hâ confiança, c, como disse-

vam seus jogadores, há sem-pre esperança em .se ai-cançar um triunfo. mesmocom rótulo de surpresa. Con-fiam na resistência frente aoforte quadro campeão da ra-ca Guanabara, porque os cruz-maltinos não podem, de ma-neira alguma, perder maispontos.Estádio Arrumado

O vice-presidente AmiuulMedeiros informa que o es-

táriio da ilha eslá pronto pa- glra a grande partida contra o s;Vasco, no próximo sábado. SAmanhã, a FCF irá íazer vis- §tona para aprovar o campo, |e, como nos informa aquele 5dinâmico desportista, que o =estádio possui todos os requl- =sitos exigidos pela entidade. |

Com capacidade pnrn 35mil pessoas; quando a lei oxl-ge apenas capacidade para 4mil; não possui arbuibanca-das de madeira e todo poli-ciamento providenciado. Porisso, afirma Amauri Medeirosque tem certeza na aprova-cão do estádio, pelo dcparta-mento técnico da FederaçãoCarioca dc Futebol.

Apesar do tempo chuvoso,ontem à tarde, os craquesrubro-negios fizeram um pu-xado treino individual, eslimu-lados pelo treinador IUmga-neschi, que tomou a iniciati-va de puxar a fila. para mos-trar que "chuva miúda naumata ninguém".

Proteger a Criança èGarantir o FuturoAUXILIE A CAMPANHANACIONAL DA CRIANÇA

Campanha Financeira de 1HG..Sede: Av Franklin Roosc-

Tel.: 32-7UCG

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I PoupadosMurilo, queixando-se de do

res no tendâo de Adules, ePtiulo Henrique, fortementer e s 1 r i ado. cm conseqüênciadas aplicações dc gelo. sábadopassado, para afastar o pen-eo de Insoláção, loram pou-pados das atividades de 011-

tem mas não constituem pro-blemas para a Direção lee-nica. Almir voltou a treinar,está bem melhor da contusãono pé direito e "so voltara accüipe quando estiver cempor cento", segundo afirmouRenganeschl a UH.

O treinador do Flamengoficou satisfeito com a decisãodos dirigentes do clube, dcnão mais permitirem, os amís-tCSOS em Montevidéu. BeloHorizonte e GÜalaquil. pois. a«eu ver. é melli'.r aproveitarbem a interrupção do cam-Seonato para que o Flamengose prepare cpnvenienteroentepara o jogo contra o \a-01ria Gama.

NÃO ESQUEÇA

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ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS || .NO COMÉRCIO DO RIO DE JANEIRO |

ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA |

| CONVOCAÇÃO |I Fica convocada extraordinariamente a

j! ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA na forma [1 do disposto no Artigo 89 - itens 3o é 4 °

|1 dos ESTATUTOS, para a reunião a se rea- |I Lizar no próximo dia 30 do corrente, às 20h.

|| no terceiro pavimento do edifício social na

|| Avenida Rio Brancu n.° 120. |

Rio de íaneiro. 14 de setembro de 19(55. |

Manoel da Rocha Santos1 ° Secretário ^

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RECEBEMOS CONTRIBUIÇÕES

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285 AGÊNCIAS EM 9 ESTADOS DA UNIÃO

E NO DISTRITO FEDERAL

AGÊNCIAS NA GUANABARA:_ Rua í« de Morço, 45/. 7

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*°'^09t — Rua Miguel Lemos, 57-ACopacabana _ ^ ^^ ^ p;rgjá 2,3.fllp°nema _ Rua Maria Freitas. 87-AMadureira Goncahes Dias. 84-A

freada daa Flores ...... -

J^^J-^ F;gue.;redo. 31-A

AGÊNCIAS NO EST. DO RIO DE JANEIRO:

Ruo Sorõo de Cotegipe 86

compôs rmydente Vargas. 99Duque de Camas

— /ôgo miúdo!

MINEIROS NÃOINFORMARAM

A CBD ainda não recebeu da Federação Mineira a conflrmaçio da? datas para o Torneio Triangular, que

seria realizado no estádio da Pampulha, com a P^r'lt!'paçào da* equipes do Coríntians. Independente, dt Bu<-nos Aires, é a Seleção Mineira. Os jogo» loram fixadosem principio, para os dias 6. 10. 12 e 13 de outubro.

A entidade máxima aauarda. contudo, a comunicaçãodas datas, sem o que não poderá conceder a licença paraa realização do certame. Os mineiros não informaram,oficialmente, Mibre o Grande Torneio Internacional.

Sorteio Para a Taça BrasilA Federação Pernambucana de Futebol «.olicitou, por

tele .ama, ans dirigentes da CBD. o adiamento do sorteio para o j6?o Náutico x Fortaleza, pela "Taça Brasilde 5 para 8 de outubro próximo.

Sugeriu ainda, a eni.dade pernambucana que a renda dos jo , is seja revertida ao Fortaleza, quando o encontro fór realizado na capital cearense, e ao Náutico,quando realizado cm Hecife. Armando Marques foi suae- vrido paia apitar as duas partidas, mas a CBD intor-

, mou que Armando tem compromissos sábado e domingoi ouando apitará jogos do campeonato carioca.

Botafogo Sem Licença\ CBD negou licença ao Botafogo para .tosar em

Vitória no próximo dia 3. alegando as eleições da Gua-nabara.

Inauguração AmeaçadaC* ^

A partida Vasco x Portuyuisa poderá ser realizada noestádio de São Januário, caso conlinui a chover nos um-mos d as desla semana, afastando a possibilidade da revisão do campo, marcada para hoje. O Departamento técnico da FCF já aprovou a partida em Sao Januário.

Lopes Internado em LisboaLISBOA (KP-UH) — O presidente do Vasco da Gama

do Ilio de Janeiro, passou bem ã noite e ontem rie manhã estava com a temperatura e pulsos, normais informase do hospital onde éle se recolheu. Q Sr. Manuel Joaqu.mLopes deverá permanecer internado ainda durante unso;to dias, em repouso apresentando bom estado de saúde

Brandão Sendo CogitadoSAO PAIT.O iSP-Ulie — O técnico do Coríntians. Os-

valdo' Brandão! recebeu dois convites de clubes argentinos Independiente e Boca .luniors. para deixar o grêmiode Parque São Jorge. Entretanto respondeu que so pensara em abandonar o clube paulista, após o termino dcs«u contrato, em dezembro.

S pen cer Cedido Para SeieçãoMONTEVIDÉU jÚPI-UHi - O Penarol decidiu ceder

o dianteiro equatoriano Spencer. para que alue na seleçãodo seu país no encontro fina! com o do Chile no diaf de oulubro no estádio de Lima.

Spencer partirá imediatamente depois do encontroque o Penarol disputará com seu tradicional rival, oNacional, no dia IU. quando será realizada a primeira ro-dada do Campeonato do Uruguai. No W***°J&2*pelo Penarol com o dirigente equatoriano. Emílio Bas-

querizo se estipula a realização de um encontro com o

Barcelona, em Gi.aiaquil, no qual o Penarol recebera8.000 dólares fixos.

S. PauÍQ x Hungria: SovembroSÃO PAULO (SP-UH) -- A diretoria do São Paulo

estará se reunindo para decidir se aceita ou nao a pro-

posta feita para a realização de um jogo, fll»*»vembro no Estádio do Morumbi. conlra a Seleção Hun-

HT O prelio custaria ao São Paulo 15 mil dólares. Os

Sntes tricolores, pensam também na formação de

un, combinado, com jogadores do Coríntians ou Palme,

ras, para a realização da partida.

Hoje a "2."" Vasco x BotafogoCom inicio às 19h30m. no ginásio do Tijuca hoje

se a realizada a segunda partida da serie de melhoi

gra", na tarde dc sábado, ainda no ginásio do Tijuca.

Náutico é o Ponta no CertamepvriF-EMSP-UH) — O empate de Esporte c Santa

Criz^avmecu o Náutico, que^passou a liderar, -.sola-

1 - - Náutico - 0: 2 . - Esporte c Santa cruz '-

Sc _ Central - 3: 4.» - Amenca - 6: 5. - Ibt*-

Campeonato Sem Modificação

?&&íw= ssr«£?J »-7 ^/'f R 4» - Júlio César - 9; 5° - Avante - U.

11"! combatentes - Vx 7" - I iber?to d- Castro - «

Santos Pensa em Ivair Para 66..vprnc tSP.xm, — O Sr. Aupusto Saraiva, diretorSANTO? tJPl }¦ cpu

duhe não contratarado San -s. disse que £

< -i^«» ^ t s(%ra „

mab ntn«nem. %J ^ de S>rtos e isto .con-e.

»«nte-lw»f. rt„J-n°iSx£ «,v. O clube de Pclé mantém

rjLSWS ssa «i— *• c:»-(,í hâ mu"°tempo. CD

Garrincha Não Jogara em $f-lrt Ci"in ,spi*H> — O por.tciro-direito Garrinch*-.

ao ^,K: *n°te

- -^tr^^^^"-;:clube paulista, poli nio P«J« Jg, SfS

encerradas no

Z rWT. t?^^«*m . oderá inares,,,'

em qualquer clube paulista.

Jogos Pelo BrasilTrt.c rAMPEONÂTO PAULISTA: Em AraraquaraHOJE — CA»U M'-v*>'« m Beheirão Preto —

_ Ferroviária v Port.Je -g^Zvmtt, Santista x Ame-Botafogo x Guarani*, cm Santos''"'CAMPEONATO PERNAMBUCANO: Em Recife - Kl»

UMCASANATO PIAUffiNSK: Ton Teresina - Caiçara

X Fc5S5SpHONATO MINORO: Em Belo Horizonte - Re-

^T^rEO^-ATO^CEARENSE' Em Fortaleza _ Calou,

f0S ^„VacNACBRAS*L"- Em Belo Horizonte - Siderúr-

KÍCa^^rÍ°cÍMP^>^rO MÍNETRO' Em Bolo Ho-

ra Mansa FC.

iSÇi e^T^ ! *--*!* IVIIUO» C0HCH»"» 9&*"^ _\___\ -!--'**»'- lll» M Ci*l»C» Bpf**!! ^(*- •'-r'••'' •*• M OUVIM» ' \^t^/^Sk ytw jt-aj ' yy_[_______________\

•'.*¦ "..'"''¦ ¦ -:r ¦

l-r .7-7* .;;¦ ' -1-víi'i**"*" " r ¦ . ¦t^-^S**^»^»;**^^ • - ••" * ^^¦¦¦nBIfflpF ' ;*-"^'^pp^Pff^v|^^»^*r- -rm, ' ?cm' r- J-

GENTIL EMPENHA A PALAVRA GARANTINDO AMÉRICA EM 4-° LUGAR

- VAMOS REA CÊR M PÓRUM FIM ÀS DERROTAS

(Di MICHEL LAURENCE)

GENTIL

CARDOSO garantiu a recuperação do

América, ainda para este ano, chegando mes-

mo a empenhar a sua palavra de técnico com-

petente e conhecedor profundo dos segredos

do futebol, como a equipe rubra conquistará,

pelo menos, a quarta colocação, até o encerramento

do campeonato.

— '-Estou realizando umtrabalho do profundidade,cujos frutos serão colhidos nopróximo ano. quando o qua-dro estará em condições de(tisputar a primeira coloca-cio". _ Afirmou o veteranotreinador.

Antes dc autorizar o iníciodos preparativos da semana,ontem, Gentil Cardoso pro-curou estimular a combativi-dade dos seus comandados,convidando-os para uma rea-çáo contra o Fluminense, de-pois de um grito de "basta dederrotas". Sobre o campeona-

to, observou Gentil: "P.steano nâo pode mais dar zebra,por se tratar de um campeo-nato disputado só por gran-des. Tem de dar um dos bi-chos que existem na roda".

SuicídioExplicando a derrota con-

tra o Bonsucesso, Gentil Cai-doso, comentou:

— Com a substituição, ãúltima hora. de Leônidas. qucê o -capitão' de nossa equipee um dos principais sustenta-culos da defesa, por Serjão. ea escalação de Alemão, sem

condições, podemos dizer quemarchamos para uni suicídio.O quadro americano ressen-te-se de reservas ã altura dostitulares e isso não deixou deter a sua influência no resul-tado. Além disso, o Bonsuces-so está jogando uni grandefutebol, objetivo c féz por me-recer a vitória, domiiiRo pus-sacio,Queda

Comparando a exibição doAmérica, frente ao Botafogo,com o que a equipe rendeuno jogo contra o Bonsucesso,a seu ver "uma grande decep-çáo", esclareceu:

— Nos preparativos para ojogo conlra o Botafogo, apli-quei. para conseguir um pre-paro fisico aceitável, num pe-riodo curto de tempo, o "in-terval training", treinamentoespecial. Já na partida como Bonsucesso. o treinamentoempregado foi o normal eocasionou, em parte, a nossafraca atuação. Para o con-fronto com os tricolores, vol-

taremos a utilizar o "Intervaltraining". e já poderemoscontar com o retorno dc Zé-zinho ao comando dc ataque.Tsto tudo me deixa otimista,n ponto de prever uma boaapresentação dc nosso quadro,frente ao Fluminense, quan-do esperamos fazer as pazescom a vitória e iniciar a fa-se de reabilitação.

Adeus. Derrotas!

GaúchosA respeito das mais recen-

tes contratações do América,os dois gaúchos, Ica c Índio,Gentil manlfcstou-se da se-gulnte maneira: — "O fute-boi gaúcho sempre foi um dos-landes celeiros de craques,para o Rio e São Paulo. Oseu futebol, pode muito bémser comparado, tecnicamente,com estes maiores centros.Portanto, acredito que ambossejam bons jogadores e queirão entrosar-se de modo sa-tisfatório com a equipe jáque jogavam em grandes qua-dros no Rio Grande do Sul".

CHUVA FAZ TIM MUDARPROGRAMA DE FUTEBOL

Chuvas Atrapalham

_M ______nr">**»nr -ratlff* *n mes ^B ¦ . ^ÍÉMKmWéF^Dm-mW^kmmm, Hk. 9NI I

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WmJ^lm. UÊ V ¦¦ T^' ?* wê^].\__W^?m^_____^^:p^__\W^^___\ \_wz- \ ÊhCrs ,%r MzMMstí?*__%:: . mÉ. WgptSÊÈt. \ !!I2ir*»_.- ^3ÍI11I

mmmW- H 'wMwPÊÈ \ foJ^fP^®^^ -Í^C^^I^^rPm\% ^C ¦ m ^M^k \"'-~'"^fT^Êk^'"^^W%ir*» y ;|J| j^___:¦¦ "¦% *míhã#'' 'ifflFsP'*'

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WÊM: ¦¦---¦¦" :i 7' ><**'' "'7:'t7 ¦kfe^^r#'',>-j<íí**' ¦'*:•9_____iafíf^7-'i'J-

'.'/-/A- '

Tim resolveu não fazer o primeiro coletivo da «emana,hoje. nas Laranjeiras, devido ao estado enlameado do campo,com as continuas chuvas que caíram na Guanabara nos últi-mos dias; assim, o; jogadores voltarão a fazer individual no

ginásio coberto do clube, com a nova modalidade de recrea-

ção que está arregimentando adeptos entre os tricolores, »tlseja, o "hand-ball", uma espécie de futebol mesclado comhasquete, jogad» com as mãos, como o próprio nome em in-glès indica.

Os paulistas. Márcio e Eli-seu, acostumado com ésteesporte, demonstraram ser o.smelhores na prática do "hand-bali".

PoupadosO atacante Carlinhos, por-

que passou a noite em claroatendendo ã sua mulher, nohospital, íoi dispensado dotreino pelo Dr. Valdir Luz.após a revisão médica de on-em. às 8h30m. tendo compa-

recido ao clube acompanha-do de seu pai. Carlinhos con-firmou a chegada para estasemana de seu irmão. Roma-ni 1. zagueiro-central do Vitó-ria, baiano, para Um periodode experiências nas Laranjei-ras. Gilson Nunes. Oberdane Luis fizeram exercícios pa-lados, no ginásio.

xiliar-técnico e os jogadorespaulistas. A maioria dos tri-colores gostou da nova mo-dalidadc e passaram a jogarcom vontade, animando aprática. Contou o zagueiroIsmael, depois rio treino, queo massagista Santana esteveem sua casa. anteontem, masque não o deixou entrar, dei-xanclo-o na porta do aparta-mento. na Tijuca. "E* queSantana é feio demais e po-deria espantar minhas filhi-nhas". comentou Ismael."Culpados"

Espantalho

OcoZeítuo do Fluminense foi adiado "sine die". em

conseqüência das fortes chuvas quc tem castigadoa Guanabara, aesde o inicio desta semana. Os tricô-lores treinaram, ontem, na quadra áe basquete.

Os jogadores fizeram 4fminutos de ginástica coni JoãoCarlos e mais 45 rie recreação.quando foi apresentado o"hand-ball" pelo próprio au-

Em tom de brincadeira. Al-'tair explicou no vestiário queo prêmio do empate contra oBotafogo, CrS 100 mil. po-deria ter sido duplicado, seo Fluminense tivesse ganhoa partida dc domingo; apenaslamentava quc o ataque nãotivesse leito mais urn gol.Amoroso, que ouvia Altair,disse por suu vez: "Realmen-te. você tem razão, mas se vo-cês não tivessem deixado en-trar um gol, sós teríamos ga-nho de 1x0".

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CONFIANDO no fortalecimento da equipe do America, com o retorno dc Zcii-

nho e Leônidas, Gentil pediu aos seus comandados um "basta às derrotas" cum grande empenho no jogo contra o Fluminense.

BANGU PEDIRÁ AÍRTONAO CORÍNTIANS EM SP

Para conseguir uni ponta-de-lança, cujo nome negou-çe arevelar, afirmando que a alma do negócio é o segredo, o presidente do Bangu, Sr, Eusébio de Ardrade, viajou ontem paraSSo Paulo Antes estivera no estádio, quando consultou aotreinador Zizinho sobre o jogador que iria tentar para o atv

que bangüenst.

Depois da concordância doIpcnico. o Sr. Eusébio de An-rirade seguiu em companhiadc sua filha para a capitalbandeirante.

Airton DifícilO atacante Aírton, quc ps-

teve ontem no Bangu infor-mou desconhecer totalmente ointeresse do clube pelo .seuconcurso. Parada disse-lhe,todavia, quc êle havia difi-cültado sua volta ao iutebolcarioca, com o reaparecirnen-to no time do GõrintiTariS,quando assinalou dois gols.domingo. Apesar de difícil

a vinda de Airton para o Ban-

gu, sabe-se que a conquistado jogador do Flamengo, tm-prestado ao Corintians. se en-contra nos planos do presi-dente bangüense. /.izinho. ;mconversa, disse que Aírton éo jogador que interessaria noBangu, pois sabe que ele rc-sol veria o problema do ;it.i-que.

Parada OperaFinalmente, hoje, as lfi hu-

ras. oo Hospital Gaffree Guin-le, o médico João Batista cx-trairá as amigdalas do atacari-le Parada. O Dr. ArnaldoSantiago informou que o jo-gador cm cinco dias estará

recuperado e pronto para n i-niciar os treinamento. 17/S-nho lem esperança de quc,sem a.s amigdalas. Parada vo',-te a jogar tudo que sarje epode.

Retornam HojeSem os jogadores paulistas

Araras. Cabrnlzinho. A l ri o,Cannoto. Paulo e Resende,que foram visitar suas fami-lias. os bangüenses fizeram,ontem, pela manhã, um pu-xado treino de física coman-dado pelo auxiliar-lécnico Au-i-eliano Beltrão. Depois dnindividual, houve uma "pe-lada" de 40 minutos. Forampoupados nn individual, osjogadores Roberto Pinlo e Fi-delis, por • determinação mé-dica. Para hoje á tardo, otreinador Zizinho programoutreino de conjunto para osbangüenses.

LORICO QUER TROCAR0 RIO POR SÃO PAULO

Lorico «»t« disposto a deixar o Vnsco da Gama, tão logot»rmine o seu contrato, ocasião em que tentará transferir-separa Sâo Paulo, porque, segundo daclarou, não tem condiçõespsicológicas para continuar atuando no Rio. Trala.se dc umproblema de ordem "familiar" que o médio aponta como oúnieü motivo de sua resolução.

Esclarece Lorico que. a von-lade de sair nada lem com asua maneira de aluar, afir-mando, por outro lado, acharideal a ir';>-p(i que desempe-nha nn slslema utilizado pelotéitnico Itoé Moreira, emboraconsidere-a cansativa. Partiu-rio riésle ponlo de vista! o mé-dio cru/maltino repele todasss acusações que lhe sâo lei-las com relação a motivaçãopara ganhar uma partida.

FavoritoAnalisando a próxima

da contra a Portuguêsrico assegurou queé o favorito.

— Só perdemos pontos para

parti-a. Lo-Vasdb

;ir grandes equipes, porque nstimes pequenos correm muito,engrossam e depois entregamos ponto.i. Não quero dizercom islo que a vitória sejacorta para a hofísa equipe. Alusa. por exemplo, poderáusar uma retranca o dilicul.-tar as coisas para o Vasco. ímuito cedo para previsõeseom relação an campeão. Nópnlanlo, asseguro que mesmocom três pontos perdidos, ain-da estamos no páreo. Fina-li/.ou.

São Paulo Atrai¦:>¦-.>-

:¦¦»:

"*&£-°Ç%§B

Não Ficareilililll

¦'¦','¦ ::¦-#%.

r.*n Jc-"ç '•*' ¦?;.*.•'3 'J H. S'2 Upacst-ana, 1117 (até 22 h) c DíffHía C'fu?,255 (até 22h).

Recusarei qualquer pro-posla que me prenda aqui nokm — declarou o jogador l.u-rico. Afirmando oue somenteestiiiá satisfeito quando» esti-ver Jogando em São Paulo.

Terei que esperar muitu— lamentou o jogador —. por-qup somente no meado riopróximo ano terminará o meucontrato com o Vasco, a nãoser que apareça, agora, nlguindube paulista quc se inte-ressp por meu concurso.

Admilinrio esia hipótese. Lo-rico espera a compreensão dosdirigentes cruz-mallinos, nosentido de resolver o seu pro-blema. que é 'familiar'* e nãofinanceiro como muitos pen-sam. Fazendo a autocrítica omédio vascaíno diz estar muiiobem tecnicamente, embora iil-tlmamente, esteji enfrentandoalguns problemas de contu->óes.Grande Sistema

Indiscutivelmente, o sis-tema atualmente utilizado pe-lo técnico Zezé Moreira (• tlegrande eficiência para o Vas-ro. sobretudo porque os ju-gadores podem atuar dentrode suas características asse-gurou Lorico.

Para mim — acrescentou —.cónsidcro-o excelente, porqueposso atuar dentro da minhafunção preferida, qual ^eja ade peneirar pel . miolo daárea. t. um duplo trabalho quefaro - -:.-'i.-ii!r e defensor—. um tanto eensativo, ma«que tem suas onmppnsaçõPS.

•Jm. V jj^ '>&*sr J '-?• ''w^Bft *fy?y^ " ç'^'''z - ;»¦ <*a

m\m'fc^m ¦ jm^Èm, j-j-í* lmíl meia Lorico lem problemasv posto ii trocar o futebol iahorn nada tenha contra Zaérigentes do Vasco da Gama.

psic-.alõgrinca pelMoreira

tens,o pac os

c está dis-alista, em-atuais di-

confrcf.ataqueJOÁO SALDANHA

COBRASECOBR1NHASMUITAS

vezes, nas partidaspreliminares disputadav

pelos aspirantes, ou no tnr.neio dos juvenis, vê-se joga.dores fazendo misérias coma bola. Chega-se a vatlclnaro futuro craque. Mas, quan.do o "cobrinha" sobe para nprimeiro time, muitas vezes,a maioria mesmo das vêícs|dá terra. Joga blsonhamciite,Nãn é nada daquilo quc -i>pensava. Não passa de umbnnzinho.

Felizmente, no futebol br«,sileiro isto acontece em rnp.nor escala. Quando o "cobri,nha" não acerta no time ria!'cima, muda de ambiente, oupara outro clube ou Mesmopara outro país e dá mesmano couro. Acontece tambémquc em algumas ocasiões, nlançamento do "cobrinha'1não é oportuno. O lime ripum modo geral não andabem, a partida é azarada,uma jogada inicial mal feitae vai tudo por água abaixo,Mas quando o "cobrinha" ébom mesmo, acaba por.se impor. Lembro-me de um jôgnentre Vasco e Hoca Júniorquc a imprensa durante a sp-mana inteira só falava nnduelo entre Fausto e Lazzali,tidos como os dois melhores"cenler-hall" da época. 1'aus-to já cra veterano o Lazzalilinlia 1!) ou 20 anos. Logo tlnsaída, Fausto foi para cimade I.azzati c, com a iniciativa,deu-lhe uns Ires dribles. I.az-zati nãn viu mais a côr da bo-la. Nem travar sabia mais,Depois, porque tinha realmrn-te categoria, foi consagradocomn um dos melhores, se-não o melhor, "ceníér-half"argentino.

Acontece lambem o inv-r-so. f.stc Afonsinho. por e\om-pio, Sc joga normalmente lu-do aquilo que mostrou dn-mingo contra o Fluminense,é porque o garoto é "cobra".

A partida não estava bon. 0Botafogo ficou com dez. Jus-tamente faltando o compa-nheiro dc meio-campo. Mas ogaroto mostrou uma grandepersonalidade e empolgou nMaracanã. ''"Sa muito mai*do que o Aírton c Elton jun-tos.

defesacerrada

Jacinto de thorméS

PÂNICOAMERICANOPOR

OUE o América des-cru ? montanha? Apa-

receu conlra o Botafogocom um Iutebol sublimepara na semana seguinteperder do Bonsucesso.Isso loi chamado dc "a

primeira ?raiidn surpresatio campeonato1', Sürpre-sa para americanos que li-nham enfrentado o alvi-negro dc igual para igual.Surpresa para o Bonsucffs-so quc entrou para o sa-crifício. \qtiele tyolaço do.Sabará linha pinta dc vi-lória. Aquele segundo lio-laço tio Sabará levava acerteza da vitória. "América inteiro ficou bis-ta. On jogaciõvcs começa-ram v procurar o futebolda outra semana, mas ..-•carolos c os velho- leo- jppldinchses não deramcanja pra mastigar l\0iAdauri. Tardei, Jonas, lo-dos bíblicos o guerreirosfecharam-se cm muralha,suaram a camisa e li/ei i!Hmisérias, éiê.s e o dupla-mente Sabará.

Agora vem a parte cha-Ia: òs homens do Amei'-ca iá começaram a qttciermodificar o quadro inici-ro. Com ar complüicentoa diretoria declarou à im-prensa que não castigara,não multará os jogadorespela terceira, derrota ncslccampeonato. Será ' i>s"ttnn ameaça? Pocktá a!-guém culpar o Alemão cseus companheiros pcxxderrota contra o Botai')":"quando jogaram melhortio que o vcnccdoi c_ ';¦'perderam poi que o juizatrapalhou, errou foi inlc-li/? Alguém nocle dizer qo"iSses profissionais doAmérica perderam do Bon-sucesso de propósito ou foidesleixo, mesmo por más-cara?

Uns dizem que quando adiretoria de um clube e-t iagitada o time não vence.Outros explicam que en*quanto o lime náo veivea diretoria não snbe seacalmar Problema.

Biançhini Simula Contusão Para Mãa ir Quinta- a Barra Mansa (Pág. 5)

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Estoura Corrupção Lacerda- Até Impostos de CL Pagos Com o Dinheiro do PovoNum verdadeiro

"Livro Negro da Corrupção", estourou, hoje, a mais inqualificável prática de escândalos de que se tem notícia na história político-administrafiva do País, envolvendo oGoverno Carlos Lacerda e se estendendo, até, a pessoas de sua tamília e, mesmo, serviçais. As provas exibidas começam pelo pagamento do imposto de renda de CL com dinheiro do povo.

- Mulher do Governador Ganha 'Salário' em PalácioNa sucessão estarrecedora de recibos, vales, cheques, notas de venda, contra-cheques, agendas e outros comprovantes, verifica-se, também, que a própria esposa do Governador é

contemplada com um "salário" mensal de Cr$ 300 mil, em Palácio. Contas de luz, gás e telefone, sem contar as festas de bodas e gasolina para o filho, são custeadas pelo povo. (Pág. 2.)

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LEIA PAGS. 2, 3 E 5CRUZEIROS

PSB Chama AurélioA Reunião de Hoje

I-EÍA PAG. 2

ANO XV Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 V 4.880

Deslumbramento Ante o "Premier'Cubano

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2Igreja a Fiéis:0 Voto é LivreOposição VaiUo TSE: Tropa

LEIA PAGINA 2

-f{ eiVelhn Dama'' e "Beatles'* Venceram o Festival

Europa LevaA "Gaivota""La Vieille Dame Indigne" do fran-eis René Allio, * "Help!", com os"Beatles" ingleses e sob a direçãode Richard Lestrr. dividiram a'"Gaivota de Ouro", primeiro pré-mio do Festival Internacional deFilme do iíij. Fernanda Montenr-gro tà direita da fotoi. que. e*tavcotada, para melhor atriz, perdeu a"Gaivota para Syhie. uma vellu-nha de SO anos. (Leii no Página 7.)

PRONTOSOCORRO DA W^TIJUCA £*<£%-

Carlos Lacerda, cr homem que nao saue sorrir, procurou, naquele dia, fazer uma careta que se parecesse, o mais possivel, com um sorriso.Estava diante de Fidel Castro, por quem não escondia a sua admiração mesmo depois de sua ascensão ao poder, como "Premier" de Cuba, e.cujo caminho, quem sabe, pretendia seguir, lembrando-sc dos seus tempos de dirigente da Aliança Nacional Libertadora e membro do Par-lir'o Comunista do Brasil A foto sugere muitas reflexões sõbrc o desequilibrado Governador da Guanabara. Mas ganha maior oportunidadeagora porque o próprio Lacerda, segundo denúncia enviada a esta redação, pretende espalhar pelo Rio de Janeiro cartazes em que o Si-Negrão de Lima aparece numa recepção ao lado do governante cubano. Se o problema é de companhia comprometedora, pior então paruLacerda, que tão evidentemente deslumbrado ficou pelas palavras e pelas barbas de Fidel nesse encontro amistoso numa mansão carioca.

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«Sf^ÍL OPERAÇÕESVw^Jj l nurjRAS'vnwVj' SÜA cotmz DE

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«ua mou» urro,

M 'alem Arpoada %i

DANTON JOBIM

O Sr. Carlos Lacerda está procurandoradicalizar ao máximo a campanha

na Guanabara. Acusa a Oposição deagitar os espíritos, de mãos dadas comos comunistas c os "corruptos", mas cêle o agitador-mor, que não se contentaem fazer agitarão para ganhar votos:procura arrastar as Forças Armadas pa-ra a arena política, montando, uma vez

nltJIS- o seu golpezinho particular.E incrível que as autoridades eleitorais permitam

que o Governador da Guanabara, abusivamente empe-"liado na luta em favor de urna das facções, viole osprazos para a propaganda eleitoral na TV. Sobretudoquando, a pretexto de inaugurações, insulta e calunia0 candidato da Oposição cm comícios televisionados.

O Procurador Ademar Vidal já tirou do ar um doscandidatos porque disse umas verdades cruas sabre oGovernador Mas não tira do ar o Governador quandocle injuria seus adversários peo recomendar, inclusive"traves dc ameaças aos eleitores, o candidato da UDN.

Isto não nos assusta. Em nossa modesta opiniáo,o Sr. Lacerda está-sc afundando rapidamente ao darrabanadas c pinotes como uma baleia arpoada. Chega-rá às urnas com a língua de fora e com alguns votosa menos dos que tinha obtido para seu recomendado.

O Governador, sem dúvida, é um homem inteligen-te. Mas c um ciclotimico e perdeu a cabeça, o que émuito comum no seu tipo de inteligência, a qual rocio-cina brilhantemente à base dc premissas imaginosas.Desabou o castelo dc cartas que construíra c julgava,como visionário, inabalável. Entrou no ciclo depressi-vo, passando bruscamente do euforia do "já

ganhei"ao terror da derrota. Vê-se batido nas urnas e incom-patibilizado para os planos mcgalòmanos da conquistacm 66 da Presidência da República.

Entretanto, as pessoas normais não se ajustam aessas mutações repentinas de humor, de opiniões e detáticas. Os próprios correligiorários do Governador cs-tranham essas guinadas dêsse piloto temperamento).

Virom-no caminhar, a certa altura, resolutamentepara a esquerda e para o nacionalismo antiamericano,

na tentativa de desfalcar o eleitorado adverso. Virom-nonamorar o Sr. Juscelino Kubitschek percorrendo a Es-trada Belcm-Brosilia e elogiando seu grande constru-tor. Yiram-no enfrentar os Coronéis do IPM indo bus-car pessoalmente o "cassado" Elói Dutra na prisão daDOPS para entregá-lo a seus fumiliares. Viram-no ata-cando duramente a "revolução inconclusa" e investindobrutalmente contra o Marechal-Presidente, a quem des-respeitou para fingir-se oposicionista, chamando-o "anjo

ia Rua Conde Laje".

E agora?

Os eleitores do Governador o vêem de novo, danoite para o dia, na extrema direita. Voltou o refrãoanticomunista. Mobilizou-se a equipe do maccarthismo.O Brasil está ameaçado — segundo êsse agitador agou-rento — pela

"revanche" dos "cassados" corruptos edos subversivos. O futuro Governador da GB, ou melhor,o Prefeito desta Cidade, sc fór o Sr. Negrão dc Lima— afirma-o com o terror na voz —, será o pivô de

uma conspiração comunista que engolirá o Brasil, comoio acontecendo no tempo do Sr. João Goulart...

Provas?Espantemo-nos: a aliança espúria entre os Srs. Jâ-

nio Quadros (o candidato que èle empurrou pela goelaadentro da UDN em 1960), Ademar dc Barros, seu

companheiro de revolução cm 1964. j-uscelino Kubits-

chek, que èle acusou de instrumento do capitalismo in-tcrnocional; João Goulart, que êle acusa dc comodistac latifundiário. Tudo isto e umas pitadas dc colaboraçãodo PC compõem o coquetel dc Molotov que vai incen-

diar o Brosil, segundo o libelo maluco do Governador.E com isto que ele quer lançar o pânico entre o

eleitorado c ganhar a eleição! E e com isto que êle

quer obrigar as Forças Armados o "virar a mesa", quan-do êle perder a eleição...

E a baleia arpoado que ontes dc soçobrar quer virar

o bote do baleeiro.

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Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 ULTIMA HORAPAGINA 2 viwn™-™ - - - »

Estoura a Corrupção no Palácio Guanabara¦¦¦" . .. i ¦ i » i _...*..»» t **•». j>*>_

r •tW INFORMA

PSB REUNIDOREVÊ AURÉLIONOVA

Convcnçio do Partido Socialista Brasileiro estásendo convocada para lOh cie hoje. na Assembléia Le-

eislativa, a requerimento de vários membros da direção,inclusive o Deputado Jamll Haddad. a fim de rever u po-sição do partido em face da candidatura dtvlslonlsta A -

réllo Viana. Mais de 20 membros do Diretório Regiona doPSB assinaram o documento para -reexaminar a posiçãorio Partido em face do pleito a rcal.znr-se n *i de outu-bro próximo". ,a.„„

Os signatários do documento — mais dc um ciçorios convencionais — são militantes socialistas rebeladoscontra "a insistência do Senador Aurélio Viana cm man-ter-se candidato, beneficiando, assim, a candidatura Fie-xa Ribeiro". Caso se tome impossível reunir quorum '3*membros do Diretórioi para reunião e deliberação serálançado novo manifesto, pedindo a renuncia do candidatoAurélio Viana e apoiando a candidatura do EmbaixadorNegrão dc Lima. .

A convocação õ assinada, entre outros, pelos Srs. bpi-tácio Cao. Leôncio de Aguiar Vasconcelos, Arlindo Pinho.José Frejat. Victor Castelo Rulz, Valdir Oil. Emeterlo do.sSantos. José Rios o Otelo Vilas Boas, membros da "Co-

missão Dissidente".

Flexa Quer Comprar os VotosO Deputado Rubens Macedo denunciou, no plenário

da Assembléia Legislativa, um diálogo de que teve co-nhecimento. entre dois elementos da cúpula udenista. queadvertiam o candidato do Governo do perigo da penetra-ção da candidatura Negrão de Lima, em todo o Estado eparticularmente nn Zona Norte, O deputado féz constardos anais o seguinte diálogo, transmitido a ele por seuinformante:

Flexa. o negócio está muito ruim para nos na ZonaNorte e Rural. Precisamos tomar providências urgentes.

Não vejo perigo nenhum, pois estamos bem plan-tados na Zona Sul, onde existe gente realmente esclare-cida e culta.

—- Mas os suburbios são importantes. Flexa.Os subúrbios não interessam. São todos elementos

tapados e podemos comprá-los com dois dedos de cacha-ça. Além disso, o Lncerda está ai mesmo.

Diretórios Desfazem IntrigaOs presidentes dos Diretórios Distritais do PTB de

Encantado. Jardim Botânico. Leblon. Engenho de Den-tro Bangu, Brás de Pina e Humaitá distribuíram nota.ontem à noite, na qual desautorizam noticias do que osreferidos diretórios so teriam, de oualnuer modo. tnsi-rgido contra a resoHição soberana da 12.' Convenção dopartido, reafirmando sua plena participação na campa-nha dos candidatos Negrão de Lima e Rubens Berardo.Informam, ainda, serem inexistentes os diretórios de VilaIsabel o Parada de Lucas, mencionados como contrários àunidade do partido. Assinam a nora os Srs. A. Ouin'e!n.Geraldo Calmon Costa. Franrisro Rnmão de Lima. Jo*»éVa'adão. Osvaldo Pereira da Silva. Joaquim de Almeidae J. Mignone. ,

Negrão Percorre Cidade Todao

O programa de Negrão de Lima para hoje. coníir-mado esta manhã, inclui, a nartir de IPh. visita aos se-guintes lugares: Favela da Maré. em Bonsucesso: PraçaSáo Lucas, na Penha: coniuntos do IAPTF.C. IAPI, Ira- |já. Marítimos e IAPC; Fundação da Casa Popular emDeodoro: Osvaldo Cruz o Parada de Lucas.

Flexeiros Depredaram a UNEIntegrantes de uma passeata do Sr. Flexa depreda-

ram, à noite passada, a fachada da antiga sede da UNE,onde hoje funciona o Conservatório Nacional de Teatro.

Decetisla, Está Com NegrãoO Comitê dos Decetistas pró-Negráo e Berardo. dis-

tribuiu manifesto de apoio aos candidatos populares,"contra as forças obscurantistas sob o comando do Gover-nador Carlos Lacerda, cujo ódio e vingança passaram aconstituir rotina". Salienta que "a posição dos decetis-tas é idêntica à dos demais funcionários públicos, traba-Ihadores e do povo em geral, os quais lutam unidos paraeleger Negrão de Lima".

Umbanda Nega Apoio a FlexaO supremo ón-.ão de Umbanda, a Federação Nacional

daí Sociedades Religiosas de Umbanda e a Confederaçãodos Umbandistns e Adeptos da Seita Afro-lndo dn Brasildesmentiram ontem categoricamente qualquer apoio àcandidatura Flexa. O Presidente do SOU, Henrique Lanice o Presidente ria FNSRU. Jerônlmo de Sousa, dlsserímr.iue "a Umbanda, como religião, está acima da política",nau podendo "se imiscuir em problemas político», muilomenos apoiando candidaturas".

Engenheiro Firme Com NegrãoEngenheiros e arquitetos da GB vão inaugurar, ás

18h de hoje. seu Comitê pró-Negrão. na Avenida RioBranco, 131. 21.° andar.

Ademar Continua CandidatoSAO PAULO 'UHl — Afirmando que "sô Deus po-

dera me impedir", o Sr. Ademar de Barros disse ontem,que "minha candidatura é para valer", e que os comu-nistas "só não fizeram a contra-revolução porque tememo nosso Estado".

Ludovico: Ribas se Desculpa,BRASÍLIA 'UH'. — Comentando declarações — consi.

deradüs desrespeitosas à Justiça — dn Marechal Rib-s.Governador rie Goiás eleito pela "revolução", o SenadorPodro Ludovico afirmou que "éle está apenas Sp desoul-pando perante os que o enviaram prra Goiás, pela der*rota que o povo inflii-lrá ao candidato ostensivamenteapoiado polo sou Governo".

.STM Julga Riani e CoronelO Superior Tribunal Militar está julgando hoje o

líder sindical Clodsmit Riani e o Coronel cassado JoaquimInácio Batista Cardoso, acusados do "subversão o incita-mento à indisciplina".

Capitão Inocentou AragãoDepondo no processo movido contra o Almirante cas-

sado Cândido Aragão, o Capitão-dc-Fragata Joáo Orsinidisse desconhecer qualquer ato de improbidade doacusado.

Bancários Discutem AumentoDirigentes da CONTEC e do Sindicato dos Bancos es-

tão reunidos esla tardo para discutir a minuta do acôr-do salarial a ser firmado. A proposta patronal aos ban-cários ê de 40'. de aumento abolindo-se anuéníos. qiiin-qüénios e outras vantagens.

Fomin Despede-se do BrasilO RSr.babcador soviético Andrei Fomin despediu-se das

autoridades diplomáticas brasileiras, ao «-or homenageado,ontem, com um banquete no Itamarati. Embarca noi pró-ximos dias para Moscou, onde vai ocupar alto cargo noComiii-ariadt, d., Povo pura Relações Exteriores.

Palmeiras Briga. Eríipàla e SaiMONTEVIDÉU (ÜH> — Palmeiras o Penaroi nâo t-»r-

minaram a partida comemorativa do 74.° aniversário rioclube .iruzualo, pois um conflito originado com a ti ocade pontapés entro Joya e Vsldemrr, aos 32 minuto* dafase final, levou os paimeirenses a abandonar o gramado.O placar nao chegou a ser movimentado.

Igreja:O Votoé Livre

A Cúria Metropolitana dl*vulgou n seguinte nota oficial,iui qual afirma que não inrii»ca candidatos ao pleito de 3d-* outubro, deixando essa ta-rela ,i consciência dc caria ci-dadâo.

Diz a nola, assinada pelo("ônego Luis Còrdgloll, pró»v gário-geral da Cúria: "O quocumpre a esta Cúria declararc cue. na verdade, tem reli-guisos c leigos católicos cumosuficientemente adultos parudecidirem por si".

— Cada vez mais. hoje emdia, reconhece a Igreja queo Cristão deve assumir, élepioprio. a responsabilidadepelo que faz no campo cívicoe i.olitico — sublinha o co*municado,

E, mais adiante, salienta quc•¦nesta ocasião fere se um piei-to eleitoral e o que a cadaum se impõe é ve) il icar qual,dentre os candidatos aprova»dos pela Justiça Eleitoral, "quc melhor convém á comu-nidr.de".

Termina a nota afirmandoque "qualquer manifestaçãodi* sacerdotes em que se des-cubra uma opção partidáriacoire por conta o fica cxclu-sivamente a cargo de quem aemitiu, como um cidadão qual-quer, e de modo nenhum im--plica em orientação dada pelaautoridade religiosa".

LuteroRepeleCalúnia

O presidente do PTB, Depu-tado Lutero Vargas, distribuiuuma declaração á imprensa, tm-tem. afirmando que "mais umavez o atual Governador agrideírontalmcnte a lei. desrespei-lando códigos, violando todasas regras democráticas, feroa Constituição, desrespeita aLei Eleitoral e passa por cimario Código de Tclecomunica-<;òcs".

— Sem referir-se dlrctamen-te ao candidato que criou eimpingiu ao seu próprio Par*tido, por força da corrupçãoe do suborno, o Governadormente, calunia, intriga e mis-lifica. atacando o candidato daOposição. Tal procedimentoconstitui franco desrespeito áLei Eleitoral, que preceitua aproibição da propaganda poli-tica fora dos horários cedidospelo TRE — prosseguiu.

Segundo o Deputado LuteroVargas, os locais escolhidos pe-los candidatos da Oposição pa-ra seus comícios "foram e con-tinuam sendo negados, sob aalegação de impróprios paratais fins. enquanto são cedidosa nossos adversários para arealização rie seus "mectings".

Atentados contra comitêse partidários ria candidaturaNegrão de Lima são pratica-dos, sem que a Polícia, coniro-lada pelo Governador, tão efi-ciente para forjar planos eprender estudante», trabalha-dores e Intelectuais, realizequaisquer investigações paraprender os culpados — acen-tuou o presidente do PTB.

Concluindo, denunciou oDeputado Lutero Vargas "asmanobras de violência e opre»-são que os fascistas da Gua-nabara exceulam para evitaro pronunciamento democráti-co do povo nas urnas, a 3 deoutubro", reeditando as ma-nobras usadas pelos "camisaspardas" de Hitler, para ascen-são ao Poder na Alemanha".

Denunciamos que se ten-la executar, hoje, na Guana-bara. as mesmas manobrastentadas em 1954. lflfil e 1964,para impedir que prevaleça avontade do povo nas umas.Através dc "marchas" e mis-lifieações, acusarão os adver*sários dc corruptos, enquantoescamoteiam as contas daapreciação ria Assembléia cesbanjam verba*» rio Governoem favor rie candlaturas ofi-riais, e denunci. "io subversi-vos. enquanto pregam aberta-menle o golpe, para impedira posse, dos eleitos.

0

matutino "Correio da Monhã" está divulgando hoje, cm suplemento es-

pecial, um amplo dossiê da corrupção que lavra no Governo Carlos La-

cerda e afunda o Palácio Guanabara num mar do lama sem paralelo na

história político-administrativa do Pais. Verifica-se, pola documentação

apresentada, de modo irrefutável, quc até o Imposto do Renda do Sr. Carlos La-

cerda é pago com verba do Estado, o mesmo ocorrendo relativamente as contas

de luz, gás c telefone da sua residência particular, numa verdadeira orgia de

gastos, sem qualquer controlo, oo contrário do que determina o Código dc Con-

tabilidade Pública. O foto está comprovado cm anotações do secretaria, om que

aparece o nome do "Dr. Sérgio", filho do Governador, c a referencia ao tr.plex

da Praia do Flamengo.

Ressalta rio impressionante dossiê umnsérie de memorandos, vales, autorizações depagamento, cheques e notas dc despesas, den*ire cias a que foi feila para atender ao Sr.Valtcr Domingos dos Santos, o "Azeitona",

guarda licenciado da Policia de Vigilância e,agora', desempenhando a dupla função de pro*fessor de lutallvre e caseiro do sitio do Go»vernador. no Rocio. Mandou o Sr. HaroldoBraga, então Superintendente du Palácio Gua*nabaia, no dia lfi de março de 1964, que DonaHelena entregasse ao portador Cr$ 20 mil,importância destinada ao "Azeitona", c a lan*ca»se como perdida, frisando que "perdida ea importância", N,i dia 1." dc abril — dia da"revolução" — o "Grogório" de Lacerda re*cehla mais Cr? 5 mil. por ordem do Superin*tendente Braga, conforme recibo fornecido,"Salário" Para Dona Leticia

0 autêntico "Livro Negro da Corrupção"entregue ao exame da opinião pública revela,também, com provas, que a Primeira Damado Estado da Guanabara, Dona Leticia Lacei*da, mulher do Sr. Carlos Lacerda, lem "sa-lário" pago pelos cofres públicos, a titulo derepresentação. Sua retirada mensal é deCr? 300 mil.

Para não dar na vista, pessoas intimasda familia se incumbem dc receber o paga»menlo. dentre elas o "valei dc chambre" dafamilia Lacerda, Sr. Tanair Farias, a babáda filha do Governador, Maria Cristina, Sra.Joana de Abreu Correia (a mesma que viajoupara a Euroça como senrio o Assessor J. A.Corrêa), o atual chefe rio gabinete, Sr. JoséZobaran filho é a Sra. Jústiria Pereira deSousa, cozinheira particular do Governador.

Quando da excursão da família pela Eu-ropa. a fórmula encontrada para o pagamentoda "representação" de Dona Leticia foi umdepósito feito no Banco do Estado da Guana-bara, na conta de número 17.020. em nomedo Sr. Carlos Frederico Werncck de Lacerda,indicando o carimbo a data da emissão docheque, que foi 27 de abril de 196*1. A impor-tância é,

"porém, a mesma tle .sempre: Cr? .100

mil.

Outros BeneficiáriosA verba secreta do Palácio permite, ao

mesmo tempo, o pagamento de serviços ex-traordinários aos intermediários de Dona Le-tica, como se vê na folha 44 do livro-caixafantasma do Palácio, referente a março de1964. Ali está o registro da retirada dc CrS 100mil. em favor da babá de Maria Cristina, alemdos CrS 80 mil que recebe todo més, de acôr*do com o que mostra a folha 34, que é a dejaneiro do ano passado.

Determina, por sua vez, o Sr. Zobaran,na folha 83, "nâo lançar" a despesa com opagamento de Cr? 100 efetuado ao CapitãoNei Coelho, idêntica recomendação sendo fei-la em rclaÇáo aos Gr$, 300 mil destinados ámulher do Governador.

Registro ContábilO Superintendente Haroldo Braga, um dos

responsáveis pela distribuição das verbas pa-lacianas. ordena, cm memorando datado de7 de abril de 1964. pagar representação doCr.$ 300 mil e a Dona Ernestina. CrS 100 mll,num total de Cr$ 400 mil.

Enquanto Dona Leticia recebia, no dia 28ric fevereiro daquele ano, CrS 600 mil. refe*rente ao mês cm curso e ao precedente, ababá Joana de Abreu Correia era encarre-gada de Ir buscar, mais tarde, no dia 7 deabril, os Cr$ 300 mil. É o que demonstra orecibo publicado cm "fac simile".

Os auxiliares riirelos do Sr. Carlos l.a-cerda procedem, à vontade, à distribuição dasverbas, segundo se observa pelo exame danota de caixa do gabinete do Governador, coma discriminação de pagamentos leitos a diver»sos serviçais, num total de CrS 65.263. Essadistribuição é a seguinte: Airton. CrS 200.403;Banco do Estado, CrS 210 mil; Maria, CrS 150mil; lolanda. CrS 150 mil; A. Cursabis. CrS 5mil; Dona Ernestina, Cr? 100 mil e Governa-dor, Cr$ 300 mil.

Mais RecibosHá também outros recibos alusivos aos

meses de fevereiro, março, abril, maio, junhoe julho do ano passado, com as seguintes in-dicações: Justina Pereira de Sousa — 17-3-64

CrS 100 mil iextraordinário I; Joana Cor-rela — 7*4-64 — CrS 30(1 mil: Carlos FredericoWerncck dc Lacerda — 27-4 64 — Cr? 300mil (depósito nu HEG>: Tanair Farias — 26-2-04

CrS 600 mil: José Zobaran Filho — 20-5-64Crç 300 mll; José Zobaran Filho — 14-7-64CrS 300 mil.

Saques do "Azeitona"

Quanto aos saques du Sr. Válter Domin-go» rios Santos, u " Azeitona", autorizados pe-los Sr». Haroldo Braga e Ronaldo Liipo, vãorie Cr? 5 mll a 4o mil. ludo na base dó valeleito du próprio punho cio beneficiário.

Os vales, cm número de 12. tem as se-guintes especificações: Cr*' 5 mil — 10-12-63iordem rie Ronaldo Lupolj CrS .í mil — 1612-63(Idem); Cri 5 mil — 30*12*63; CrS 5 mil —10*1-64; C'i'S .. mil — 28-1-64; CrS 5 mil —3 2 64 leste autorizado pelo Sr. Haroldo Bra*ga:; CrS 5 mll — 21*2-64; CrS 20 mil — lO-.i-lil

CrS 5 mll — 4-4-f.l; CrS 40 mll — 16-464 eCr$ 5 mil. éste último sem dala.

Dinheiro da IgrejaRevela o estarrecedor dossiê quc atingiu

a mais de Cr» 150 mil, em 1964. chegando, êsteano, a ultrapassar a cifra de CrS SOO milhõesa verba da corrupção empregada pelo "slaff"

do Sr. Carlos Lacerda cm íavor dos seus apa*niguados.

Náo escapa da arrecadação o dinheiro daIgreja do Palácio, cobnuido-sc CrS 10 milpor cerimônia de casamento e ficando o padreoficianle apenas com Cr.? 2 mil. A maior par-to vai para a "caixinha" palaciana, onde osgastos sáo elevados, sem contar com o di-nheiro do "jogo do bicho", cujo recebimentoestá afeln ao VicoGovcrnador Rafael dc Al*mi-ida Magalhães.

Favorecimento PessoalDocumentos agora conhecidos comprovam

o favorecimento pessoal com utilização dosdinhelros públicos, enearregando-se a Superin-tendência Administrativa do Palácio Guana-bara de atender ás solicitações que lhe sáofeitas no sentido de promover o Sr. CarlosLacerda.

Eis o que diz um desses papéis: "Helena»

Peco entregar ao Blgórrilho a quantia de CrS 5mil. a mando do Dr. Haroldo. para pagar umaconta do Governador. Mande que êle faça umvale. Edith".

Outro documento diz: "Helena: Falei comDr. Haroldo sóbre o problema da moça. disseque faça abatimento ou então de graça (7).Você resolve o que fór melhor. Ele chegouagora. Edith". E mais éste: "D. Helena. Favordar ao Bom Cabelo 250 mil. Grato. Ronaldo".

E ainda: "Maria, peça uma corbeille emande para o Sr. e Sra. Antônio Cusatis. Ho-Je. Rua Navarro, 81". O Sr. Haroldo Bragaapós o sen "de acordo" na ordem de paga-mento de CrS 3 mil, "correspondente ao ser*viço prestado nos 3 dias de carnaval no carroparticular com turistas".

Outra ordem de pagamento: "ft favor pa*gar Cr$ 18 mil. Ida. Obrigado — Merci".

Outro estouro de verba é o da SURSAN,observando-se que enlre os elementos dn Pa-lácio Guanabara há os corruptos que tentamludibriar os próprios parceiros, alegando niiohaver recebido a importância que lhe rôradestinada, ft o caso da eontacorrente do Re*i-taurante. onde são anotadas despesas deCr$ 5.580 e 32.405, num lotai dc Cr$ 37.985.havendo, ainda, despesas de barbe ar i a(CrS 7.5001 e de "pousada estudantil", nummontante de CrS 100 mil.

Bodas Pagas Pelo PalácioMemorando do Gabinete do Governador

especifica os beneficiários a scr atendidos:Osório, Cr$ 120 mil: Machado. Cr$ 60 mil;Henrique. CrS 60 mil; Ruth. CrS 60 mil; Ida,CrS 36 mil; Zilar, Crç 114 mil; Cussatis. CrS 94mil; Varela. Cr$ 70 mil; Maciel, CrS 114 mil;A Leite Ferreira. Cr.Ç 84 mil; Ronaldo, CrS Í00mil; Gilberto, CrS 126 mil; Haroldo. CrS 148mil; Tanney, Cr$ 84.400; Paulo Bonifácio,Crj 100 mil e Paulo Alves, Cr$ 100 mil.

Outro documento diz que "Dr. Haroldoforneceu nesta data a importância do CrS 520mil" c recomenda expressamente: "não lan*car". Até mesmo rt despesa com as bodas deprata do Sr. Carlos Lacerda foram pagas pelaverba de "serviços prestados", consumindoCrS 84 mll. O lançamento foi feito no dia 13de abril do ano passado, segundo recibo as*sinado pelo Sr. Daniel Alves de Castro.

Vale do Filho no BarO descalabro na administração do Palácio

Guanabara é dc tal monta que as verbas ofi-ciais são livremente manipuladas pelos inte*graniu da corte pessoal do Sr. Carlos Lacer-ria. Por elas são leitos pagamentos a pessoasestranhas ao Estarlo c prontamente atendidas,apesar disso, cm suas "aperturas". o que tam-bém acontece com os próprios familiares doGovernador.

É o caso, por exemplo, com o filho Se-bastião Lacerda, que fêz, no bar do Palácio,uni vale de Cr$ 20 mll. no dia 28 de fevereirodo ano passado, enquanto o seu irmáo Sérgioconsome gasolina do Estario, em seu carroparticular, de chapa 19.97.24. A denúncia seacha na própria caixa do Guanabara.

Já a secretária do Governador, Srta. RulhAlverga. que o acompanha desde o tempo da"Tribuna da Imprensa", é apontada como as»sidua freqüentadora da caixa do restauramepalaciano, onde recebeu, de uma vez, Cr$ 60mil, havendo, ainda, um vale de CrS 120 mil,sacado no tlia 17 de julho dc 1964.

Viagem de Cabo EleitoralA "Campanha Nacional Carlos Lacerda"

beneficia-se. igualmente, da corrupção que soespraia pelos porões do Palácio, estando oro-vario que a viagem rio Sr. Carlos de l.a Ro*que a Iielo Horizonte, em propaganda do Gu-vernador. foi custeada pela caixa do Itistau-rante d o (lua na bani.

Para ocultar os nomes dos apaniguado*que recebem do etário esladual. no fabulosodesvio de verbas, são usadas expressões degíria, tais como 'Perfumada" c outras.

Há mais menções a Aírton Baffa (Cri 100mili e a Váller Cunto, bem como a Ronaldoí.upo (Crs 4.800], além rio Comandante WilsonMachado iCrs io mili. sentiu que "Perfumada"foi aquinhoada com Cr$ 50 mll, e Evandrocom CrS 10o mil.

Candidato Popular A visa Que já. Tem Provas da Corrupção de CL-b» '•-*-• ¦tf- *?r*t

TRE Nega MesmoTropas Federais

Peln segunda vez cm 48 horas, o plenário do Tribunal Rr-glonal Eleitoral negou-se, ontem, a requisitar tropas federaispara garantir ns eleições cie domingo, conforme pedido for-inulndo, desta feita, polo Procurador Eleitoral, Sr. EduardoBahouth, que declarou aos Jornalistas, npós conhecida a deci-são. que u medida se Justifica pelo fato de o Governador doEstado apoiar um dos candidatos no pleito.

Poucas liorus tintes da decisão do Tribunal, adotada porunanimidade, o Deputado Ardovino Barbosa confirmou paraos membros do Tribunal, reunidos em sessão secreta, a de-niincln. de qut; o Sr. Carlos Lacerda tem milhares de urnasfnlsas, semelhantes às do TRE, para substituir pelas verda-clelrns, após a volnçáo. Revelou o Coronel Ardovino qui* cida-dáos já destacados para mesorlos lhe informaram que rece-boram instruções para entregar as urnas no Oitavo Distritode Obras, repiirtiçáo do Estado.

Em Brasília, o PTB ingressou com pedido Junto ao Tribu-nal Superior Eleitoral pnrn que o Corrtgeclor-Geral da JustiçaEleitoral, Ministro Henrique Andrada. se desloque para o Rioa fim de coibir violências em curso contra partidários do Sr.Negrão dc Lima. A concessão do pedido, segundo se informou,deverá ocorrer hoje ou amanhã: o Corregedor será enviado áGuanabara com plenos podêres para adotar providências nosentido de proteger comitês clcitornls c os cidadãos Indivi-dualmenic.

Mudou DepoisA favor da requisição dc tropas federais, manifestou-se

apenas o Desembargador Milton Barcelos, que Justificou seuvoto dizendo que "a prudência deve existir para evitar êsscmaremoto de ambições politica.**'-. Ao constatar quc fora ven-cido pela maiorin, o Desembargador Milton Barcelos modificouseu voto. pronunclando-se contra o pedido.

Finda a sessão, o Procurador Eduardo Bahouth observouaos Jornalistas que solicitara n requisição de tropas porque amedida sempre foi uma tradição no TRE. As forças estaduaissão convocados pnrn realizar o policiamento externo, enquantoas tropns federais são utilizadas para proteger as urnas ate ofinal da apuração. Acrescentou o Sr. Eduardo Bahouth que apresença de tropa ícderal era Justificada nns circunstanciasatuais, porque o Governador tem candidato no pleito, no con-trário do Governo Federal.sáo utilizadas para proteger as urnas até o final da apura-çáo. Acrescentou o Sr. Eduardo Bahouth que a presença de.tropa federal era Justificada nas circunstâncias atuais, porqueo Governador tem candidato no pleito, ao contrário do Govèr-no Federal.

Fraude PlanejadaKm «eu encontro com os membros dn TRE, onde rompa*

receu assistido pelo advogado do PSO. Sr. Flávio Parcto Júnior,o Coronel Ardovino Barbosa reafirmou qur» o Sr. Carlos l.a-cerda lem milhares de urniis prontas para fraudar o resultadodas eleições, mas recusou declinar os nomes rias pessoas queo puseram a par do fato.

Explico».! o Coronel Ardovino que a sua denúncia não linha,como se procurou lazer crer, a intenção de ferir a dignidadedos membros do TRE. "pelos quais tem o mais profundo res*peito". _ A minha denúncia — disse — teve a finalidade riechamar a alençno de Iodos aqueles que tém o sagrado deverde defender o processo eleitoral c democrático. Como repre-senlanle do povo. tenho o dever de alertar o povo: como bra*»lleiro lenho o dever de defender a Justiça. Não sou levianoe me revoltei ao saber que o Tribunal me julgou assim semme ouvir.

Denunciou o coronel que quem tem a Intenção rie desmo.rali/.nr fl Justiça c a instituição do volo é o Governador CarlosLacerda, que planejou a substituição rias urnas. — Se na apu*raÇfio surgirem dez ou .20 urnas grosseiramente falsificadas,seria fatal a anulação dessas urnas:, porque elas náo teriamas respectivas atas — disse o Coronel Ardovino acrescentando:

Ao comparecer a um comício, fui procurado por inii-meros mesárlos, que. alarmados, vieram pedir-me providenciai,porque haviam recebido instruções para entregar as urnas nofl." Distrito rie Obras, repartição do Eslado. Daí o aspectopositivo da minha denúncia. Se náo fosse ela, não teria estaimportante informação.

Negrão:—CL UsaDinheiro do Povo

A afirmação rie que "Lacerda é corrupto'.' foi feita, ontem,pelo candidato das forças populares ao Govérno da Guanab&ra.Embaixador Negrão de Lima, ressaltando, no comício realizadonas Laranjeiras, que "náo potle acusar ninguém de corruptoquem, como o Sr. Carlos Lacerda, leve as contas de seu go-vérno Impugnados pelo Tribunal rie Contas o quem usa odinheiro rio povo na propaganda de seu candidato".

Declarou, ainda, que não pode acusar ninguém quem. comuo atual Governador "declara publicamente que vai comprardeputados por CrS 1 bilhão; quem cometeu, durante cincoanos Ioda sorte de irregularidades no manuseio dos dinheiro»»públicos o culmina seu mandato com a construção de um"trlplex".

RedemocratizaçãoNa festa de Inauguração de novo comitê, também ontem,

na Urca, o Embaixador Francisco Ncgráo de Lima reafirmouque uma dns bases rie sua campanha é "a luta polo reaptire*cimento rias idéias democráticas", anunciando, ao mesmo tem-po, que irá fazer da Guanabara "o centro rie irradiação dalula pelo retorno da' redcmocralizacíio do País". Advertiu oeleitorado carioca contra is Intrigas que estão sendo feitas,nestes últimos tlias de campanha, salientando que "intrigas,calúnias e outros lipos rie falsidades estão senrio espalhadaspelo homem que governa a Guanabara e que a cada dia quopassa se vé mais perto da derrota".

O Sr. Negrão de Lima criticou, em seguida, o Sr. CarlosLacerda, pelo falo rie que se escusa rie apresentar suas contasá Assembléia Legislativa, "contas essas rejeitadas pelo Tn-búnál tle Conlas, faro á»» inúmeras irregularidades, ludo Imoapesar de se dizer o Governador um homem honesto". Decla-mu. ainda, que "não só essas Irregularidades estão sendo nota*das. cumo também a custosa campanha rie FlóXa; que eslá sendocusteada com dinheiro do povo, arrecadado dos éscõrchanteaimpostos". Acrescentou que "Lacerda quer perpetuar-se nopoder elegendo seu candidato de bolso, pretendendo, assim,criar unia oligarquia em nosso listado".

Velhacaria"ftsse Governador — prosseguiu — que só se alimenta r'o

ódio para O ódio está fazendo uso de uma tática eleitoral, aomandar recolher os talões lançados para a cobrança tia tas."*rie água. demitindo, alndü de SUAS funções o diretor que haviaautorizado i cobrança, Isso em vésperas dns eleições". Classl-licoti tó! manobro como "grossa velhacaria", conclamando, de*pois as forças de oposição a orcanizar.se numa frente unicn.

'O Si*. Carlos Lacerda — salientou o Embaixador Neftraode Lima — scite quc a hrirr. do julgamento se aproxima c, paris-,0, recorre nos velhos expedientes que sempre utilizou emsua carreira política: promove a falsificação de documentoslula em golpe ric Estado, faz campanha contra a posse doseleitos e explora, incansavelmente, "slogins" .superados e bs*tidos, que já nâo en-.an.im ninguém".

Advertiu o Si Negrio de l.iinn nue "a derrota do Sr. ' tt'los Lacerda abrirá caminho para uma devassa completa e obir-tiva das irregularidades cometida» nos últimos cinco anos, nsadministração da Guanabara",

Acentuou o candidato das lorras oposicionistas que "°Carlos Lacerda sabe que is»o vai acontecer" e quo •éste edos motivos do seu desespero".

sr.um

O candidato Üae fore.es populurrs tna foto. rodeado de correligionário:,, nu Urea) ;à e\tn de posse das provas da cor-rupçdo dá Sr. Carlos Lacerda, que rai desde a conflssío pública du tentativa dr luliorno de deputados até as ílegalt-dades mais gritantes, como é o caso da construçõo Ai imenso "Trlples" da Praia do famengo. e dos favortoimentospessoais, inclusive a pessoas da própria familia do Governador, eom n pagamento de despesa., feitas eom viagens da baliaJoana dr Abreu Correlr: e da dema-de-companhia dr> Dona ÍMlcta Lacerda. Lamir Cuntn gasolina, professor de. tuta-livi"fo "Azeitona"), frang-n e outras numa rerdadclra dtfepidaçõo do dinfieiro ío poro eseorehado por Imposto* cada rf*mais elet-ado» Acentuou n Sr, f/rgrdn de I.ima Qur "nâ» ê. tneil a tarefa de destruir um d-.tad.ir »m embríSn e de mih-í-par uma ditadura em potencial, pois o Sr. Carlos Lacerda tudo Jara pare violar a la".

IncidenteFal.ram. também, lideres estudantis, operário»-, navais, ler*

rovláriofi «* prolissionais liberais, conclamando o» presente* »votai na "verdadeira nposirão ao governo fascista quc ai esta.para que possamos dar inicio à campanha de rcdemoorail/a»çâo do Pai»". Ao dlscursar/t* Advogado Adalberto Teixeira rer-nandei foi advertido da presença dc censores, lendo um o*5*'***partido, ato contínuo, em direção uo Orador, para armbatar-ineo microfone rins inãos. Fra um agente da DOPS. a exemplo rios*riomuh, O policial íni Imediatamente r»pelirio pelo advocnti'nue destacou õ apoio do Sr. Leonel Brizola an Sr. Nnrrrio n*«Lima. aludindo pus '-randes lideres nacionais do pasmado, d*»n-tro eles Cnstro Alve.»*. Tlrartentes e Geliilin Vargas, que refil«•"•rttfim. disse, respectivamente, a llberdi.de, a independênciao nacionalismo.

^^^

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ULTIMA HORA Quarta-Fcira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 3

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ir. Car-e objf-nos, na

HORA HCASTELO AUMENTADO

PARA CRS 2.455.0000

Conselho Nacional de Econo-mia comunicou ao Ministroda Fazenda, Sr. Otávio Gou-veia de Bulhões, que o coefi-

ciente para correção monetária desvencimentos do Presidente e do Vi-

ce-Presidente da República relativo

ao més de agosto último foi cal-culado em 7 03, com base nos indi-ces de variação do custo de vidaestabelecidos pela Fundação Getú-lio Vargas.

Com a.aplicação desse coeíici-ente, o Marechal Castelo Brancoteve os seus vencimentos elevadosde CrS 1 .390.800 em agosto doano passado para CrS 2.4 55.000a partir de agosto último, o que

eqüivale a um aumento de 76,5%em 12 meses. Os vencimentos doVice-Presidente da República, Sr.José Maria Alkmim, foram majo-rddos no mesmo período deCrS 1 .112.700 para 1 .963.915..

A aplicação do coeficiente mui-tiplicador, fixado pelo ConselhoNacional de Economia, é feita nostermos do Decreto Legislativo n °

40/64, que estabelece o critério

para correção monetária mensaldos vencimentos do Presidente e doVice-Presidente da República e dosmembros do Congresso Nacional(Câmara dos Deputados e SenadoFederal), tomando-se por base a re-muneroção desses cargos cm 1961.

Liquidação de Fim de Covêrno

P.

¦,

 quatro dias das eleições, o Sr Carlos Lacerda começou a liquidar bensdo Estado, vendendo como sucata 21) veículos da Secretaria dc. Sc-

gurança dados como imprestáveis, mas que na vaidade poderiam serrecuperados pelo setor especializado da Superintendência de Transpor-tes. A liquidação é fcüa em nome da Fundação Leão XIII e realizadano pátio da Divisão de Tfãiispories du SS, onde. o leiloeiro público Mar-fins Pereira ofereceu à licitação 29 veículos, dos quais 22 Chevrolet. 5Ford c . jipes Willys. O maior lance foi feito pelo Sr. Valdomiro JordãoFilho, que arrematou por CrS I milhão e .?.í0 wii! uma camioneta Che-vrolet, e o menor pelo Sr. Jaci Marra, dc Belo Horteonte, que comprouuma camionela-tinturciio por CrS 75 mil. O Governo do Estado tem ain-da para queimar nesses leilões mais j00 veículos, dados como "irrecúpe-

ráveis" pela Superintendência de Transportes. (Foto dc Luís Santos)

J agitar e os 200 MilhõesLacerda

^•fefX?»W.

(jf_r.ii «.ili. ii ;¦¦;'•?'_>,

_ _^-..:;_>^-; 0* .

— Aceite éste pralinho para tomar a suasopiv.ha, Zarur.

Intriga BossaA onda de boatos c iu-

trigas lançadas pelas bos-

tes do Sr. Carlos Laeer*

ria contra o EmbaixadorNegrão rie Lima eslâ

crescendo: ainda agora,

espalharam que o cx-1'rc-

leito teria assumido o

compromisso de. a p o s

eleito, mandar reabrir os"inferninhos" da Ií tl a

Carvalho dc Mendonça. O

próprio Sr. Negrão de Li-

ma desmentiu a "noticia"

a moradores da rua. quefuram procurá-lo e saíramdo encontro convencidosde que ludo não passadc má-fé dos tiexeiros

Em seu desespero, o Sr.Carlos Lacerda lançoumais uma bossa em mate-ria de promoção eleitoralde seu candidato. Hoje,

por exernplo, éle vai pre-sidir a "solenidade" d?inicio da demolição dovelho prédio do HospitalSousa Aguiar. Por deler-minação do próprio Go-vernador, o ato foi incluí-do em sua agenda de"trabalho" de hoje.

Na lista de pesso?s cha-madas a depor no IPM doPartido Comunista encon*tram-se várias que. óbvio-mente, nunca tiveram na-da a ver com a agremia*çáo do Sr. Luís CarlosPrestes. Outras tiveram,mas não estão em condi-çóes de depor. Entre es-tas o cidadão FernandoPaiva de Lacerda. Razão:morreu há vários nnos.Entre os seus títulos fi-gura o de ter sido um dosprimeiros membros aoTCB e o de haver oatro-cinado, em 1943, a "ren-

t-ée", no partido, de umseu pupilo e sobrinho, denome Carlos Lacerda —que por isto deveria serchamado a depor em lu-gar do tio.

Bifes

Codard

CenteO Sr. Raul de Miranda

Santos, que foi agento doSr. Carlos Lacerda em vá*rios negócios, tambémrompeu com o Governa-dor. E' mais um que naoconseguiu tolerar os aces-cos de fúria e a ingrati-dão do Sr. Carlos Lacer-da * Em Minas Gerais i.ise fala na candidar-jiaPais do Almeida ao Se-nado em 1966 A notici.ideixou intranqüilos osatuais senadores, que es-peram a reeleição. * Opintor Iberê Camargo est.ipreparando quadros parauma exposição que pra-tende faier na Eurooa,»'nda no corrente anoAinda de arte: o indu»-tiial Arnaldo Brenha mquiriu por CrS 28 milhõesum quadro de Murilo,mas mandou analisa ionum laboratório, para ve-nficar os pigmentoí «• purar a autenticidade «atela. • O diretor e IU-1or teatral Joáo Beten*court preparou uma peçi••obre a vida carioca OPrincipal papel foi escn-'o para o ator FranciscaAnísio, que esla empol-•jado com a idéia .

O 1 festival Interna-cional do Filme deverialer-se encerrado ontem,com homenagem especiala um convidado francês,o diretor Jean-Luc t!<>-durei, de quem seria mos-irada, como "grand ft-nal", a fita "Alpliaville".

Acontece, iioiém, que Cio-rlard telegrafou para osdirigentes do Festival, eu-mo se noticiou na época,dizendo que mio viria uGuanabara porque cia"lem um Governo queprende democratas". \direção do FIE1 desmenti.ia existência do lelegra-ma. que acabou por .-crconfirmado. Km represa*li.-i. tiraram o filmo deCodard do programa doKIF. Na noite de segltivda-ícira. a represália luialém: foi suspensa a e\t-hição de "Le Demoii d'(J,i-7e Heures". que eslaciprogramada para a Mai-sun de France. onJe «e

n unira uma palteia sele-eionada, na qual figuravao Embaixador do Brasil,.•rn PortúgaL Sr. boi;*trcau Fragoso. Um ca-valheiro rie barbas i.ubiiiao palco, pediu desculpas"ao distinto auditório" <*i \plicou que o film» rieGudard não chegara "por

motivos que escapam anossa vontade." Em s.i-ma: Gudard loi cassado áúltima hora.

O Governador Cario sLacerda menosprezou usarquitetos ò engenheirosbrasileiros ao convocar ogrego Doxiadis para fa-zer ri planejamento urliu-nistieo do Hio e espec.a-hstas portugueses paraconstruir praias art.fi-ciais. Agora sabe-se quesua aversão pelo que énacional se estende '.am-bém às vacas. Em no;arecente cm sua seção "In-

forme .11!", revelou o"Jornal do Brasil" <pi • ubanqueiro Antônio Carlosrie Almeida Draga, prc.-idente do Bnnco do lista-dn. foi a Buenos Aires us-si.-tir ao jogo Indencn-cliente e Intefnazionale e(ie lá voltou com um ' m-hrulho de carne que "le

prometera ao Sr. Canos1 acerda. "para o Gover-nador matar as saudade,do bife argentino", sc-gundo ainda o .IB. quemi omprou a carne foi o Sr.Alfredo Machado.

Tiremoso Chapéu

^J \ »•*¦% ^"\

ao» braltleiroí l.i-uii lllnr-.tn.irl

<"Ã Falrt-ida"), Paulo GilSoares ("Memória tto Canga-

V«") e Arnaldo .labor (mOCirco"), ronlriiiplados rom »Prêmio Especial do Júri. a"Galrotl df Ouro" t «ma

ABANDONO DE SERVIÇODEMITIU FLEXA RIBEIRO

menção honrosa. tnp*r*l»a-mente, no I Festival dn FU-

DeputadoApoia aOposição

0

Deputado Gonzaga da Gama, revelou, ontem,no Assembléia Legislativa, que o ProfessorFlexa Ribeiro foi demitido, em 1940, do servi-

ço público da antiga Prefeitura, hoje Estadoda Guanabara,

"porque deixou de cumprir os seusdeveres de funcionário". — Foi relapso, faltoso cdisplicente.

Definindo sua posição de In-legrat apoio ao candidato da*classes populares, o Deputado1'ioravanti Fraga, em discui-su pronunciado na AsserffbléiaLegislativa, léz, publicamente,uma profissão de fé, ao anun-ciar que repele a iniciativado Governador Carlos Lacer-da, que declarou sua intençãode "comprar votos e consti-éncias para assegurar a vitó-ria de seu candidato".

Adiantou tomar tal posiçãoem "obediência as minhas ba-ses eleitorais e. sobretudo, emrespeito à minha formaçãomoral, a meus princípios e àminha consciência de demo-crata".

Astros TambémO astrólogo professor Sousa,

que previu o assassinato deKennedy, a vitória do Klumi*nense no campeonato de 19111.;i queda dc Jânio <¦ o movi-mento de 1" de abril, con-cluiu. depois de vários estu-dos. que a posição dos astrosem 3 de outubro favorece aocandidato Nei-rão de Lima.que deverá vencer as eleiçõesna GR. O professor Sousa foiconvidado por um jornal par-tidàrío de Klexa para prevero resultado, mas sua profecia,desfavorável ao candidato .si-tuacíonista, não agradou aojornal, e esse recusou-se apublicá-la.

Cl Comitê dos Decetistas'funcionários do DCTI pró-Negrão c llerardo. distribuiumanifesto declarando que osdecetistas defenderão a suaposiçáo popular

"elesendn ocandidato Negião de Limacontra a.s forças obscurantis-tas sob o comando do Go-vernador Carlos Lacerda, cujoódio e vingança passaram aconstituir rotina". A posiçãodo.s decetistas é idêntica "a

dos demais funcionários públi-cos. trabalhadores e do povoem geral, o.s quais lutam uni-dos para eleger Negrão deLima".

Exibindo o "Diário Oficial"de quarta-feira. 27 3 18*10. oDeputado Gonzaga da Gamaprocedeu a leitura dos termosdo despacho de exclusão dosquadros administrativos daPrefeitura do extranumerirloCarlos Octavio r'lexa Ribeiro,,por ter faltado ao serviçodurante sessenta dias interpo-lados no espaço de um ano.

Kxplicou o orador qut. »e-gundo os Estatutos do servidorpúblico, aplica-se » pena dedemissão ao» efetivos e, quan-dn se trata de exlranumerá-rios, como era o caso do atualcandidato udenista ao governodo Estado, a expressão técnicav a dc exclusão.

AposentadoriaAcrescentou o Sr. Gonzaga

da Gama que a denúncia re-sultava da pergunta que lhehaviam feito para que escla-recesse os motivos pelos quaisNegrão tle Lima havia conse-guido aposentar-se como Pro-curador do Tribunal de Con-tas da Guanabara" com me-nos tempo de serviço do queti exigido pela Constituição".

No raso do Sr. Flexa Ri-beiro, a prova oficial inutilizaqualquer tentativa de desmen-tido. No caso do Sr. Negrãodc Lima, trata-se de mais umaintriga das forças governístasou lacerdistas.

Continuando. Gonzaga daGama acentuou que Negrão deLima foi aposentado depois deter sido Ministro de Estado vá-rias véze«, além de Secretáriode Administração da antigaPrefeitura, bem como chefede numerosas missões diplo-máticast

Foi assim — acrescentou— que o Sr. Negrão de Lima,em certo momento, teve quese preocupar com a situaçãode sua família, e. pois, aceitouum cargo no serviço público,um cargo que estivesse à al*tura de seu currículo. E. aocompletar o tempo de serviçodeterminado pela Constituição,no qual se incluía todo aquele

período federal, requereu suaaposentadoria, num processoregular, registrado convenien-temente no Tribunal de Con-las, ao tempo em que era Pre-feito o Sr. Alim Pedro, nomea-dn por indicação do Sr. CarlosLacerda."Marcha da Família"

Um incidente tora das nor-mas parlamentares ocorreu nasessão de ontem da Assem* ibléia, quando o lider da ban-cada govcnüit* atingiu a ia-milia do Deputado FredericoTrota que se viu na obrigaçãode repelir o insulto com amáxima energia. Foram troca-dos desaforos ímpublicáveis,»endo certo, igualmente, que olíder trabalhista investiu con-tra seu colega da UDN, atiran-dolhe tinteíros e quantos ob-jetos encontrou pelo caminho.Em resumo, os fato» culmina-ram quando o Sr Mauro Ma-;albáes. respondendo a urnapiada do Sr. Frederico Trota,a propósito da "Marcha daFamília", disse que

"êle iapara aquela Marcha, porquetinha família. Se o mesmo náo-e verificava com o represen-tante do PTB, isso era proble-ma dele". Diante da ofensa.Frederico Trota, embora osanos lhe pesem sóbre os orn-bros, reagiu "em defesa da fa-mília sua e dos trabalhistas".como acentuou.Desmentido

O Deputado Many Cockratrie Sá ocupou a tribuna paradesmentir o noticiário de din»atrás, no sentido de que a ca-mioneta do Senador AurélioViana havia sido atacada porterroristas, em frente à "Cen-trai".

Declarou Many de Sá que o».atos não correspondiam à ver-dade, e mais; muito ao contra*rio do que foi noticiado, élc,dcpulado do PTB, tinha pro-curado evitar os ataques dopovo à camioneta do cândida-to socialista, náo tendo partici-pado de nenhum atentado ter-rorisla.

Trabalhadores LançamManifesto Pró-Negrão

As lider»nç*s sindicais da CB lançaram manifesto, ontem,ccnclArvundo o*, trabalhadores cariocas a votarem na chapa Ne*grãcBerardc,

"randidítos em forno dos quais se reúnem as f6r-c?t nacionalistas e democráticas do nosso Estado e cuja vitória,n«_s circunstanciais r-tuaís, corresponde aos interesses do prole*tariado e d^•_ massas populares''.

No documento, os trabalha-dores afirmam que assumemf ca posiçãu porque a vitóriada chapa da oposição "torna-rá indiscutível o repúdio àsforças mais reacionárias queem nosso Pais tentam esmagaro movimento operário, sufocaras idéias nacionalistas e facili-lar a submissão do Brasil aosgrupos imperialistas estrangei-los".

Outro manifesto, distribuídopor alunos da Pontifícia Uni-versidade Católica e da Facul-dade Nacional de Direito, afir-ma que "a eleição e posse deNegrão de Lima, sem signifi-car a vitória definitiva das fòr-cas populares, abre uma bre-cha no dispositivo de repres-sáo policial-militar de 1." deabrd. criando condições paraque as força.» populares da GBe do Brasil prossigam na lutapelos seus objetivos auténti-cos".

Ainda justificando a prefe-réncla das classes trabalhado-ras pela candidatura da opo-sição. frisam os autores do ma-niíesto que, "através de repe-tidos pronunciamentos, temNegrão de Lima se declaradoa favor do restabelecimento dalegalidade democrática, do res-peito às garantias constitucio-nais e da anistia".

Prossegue dizendo que êle"definiu-se claramente contra apolítica económico-financctraditada ao atual governo peloFundo Monetário Internano-nal. política que vem conde-nando o Brasil ao estancamen-to e mesmo ao retrocesso eco-n&mico, impondo ao* trabalha-dores o congelamento salariale o desemprego, e submetendotodo o nosso povo a uma si-tuação de dificuldades e de-sespéro como jamais se conhe-ceu".

Manifesta ainda a sua certe-za dc que "o regime de vioién-

cia e terror que impera na GBterminará cnm a vitória dachapa Negráo-Berardo, a únl-ca que congrega a.s forças de-mocrálicas e nacionalistas, de-pois das "inomináveis violên»cias" que atingiram o Maré-chal Lott e o Engenheiro Hé-lio de Almeida; e explica, fa-zendo referência á candidatu-ra Aurélio Viana, que

"qual-

quer outra candidatura quepretenda apresentar-se comonacionalista, stm a mais re-mola possibilidade dc alcançara vitória, não fa* senão reli-rar votos da chapa oposicionis-ta. prestando-se, portanto, aojogo do laeerdismo".

O manife-lo divulgado pelo»estudantes da PUC e da FND.cintitulado "porque também osestudantes devem votar emNegrão dc. Lima", apresenta,como razões principais, os se-guintes itens:

A candidatura Aurélio Via-na "é inviável, eleitoralmente,náo representando, portanto,nenhum risco de passar o po-der às forças populares; divl-de eleitoralmente as forças po-pulares. fortalecendo o esque-ma ditatorial e reacionário emque t-e sustentam tanto o Go-vérno FVderal como o esta-dual; mesmo como protesto ca-rece de sentido, de vez queexiste outro eom as mesmasbandeiras e eleitoralmente v-tá-vel".

Diz ainda que "a campanhapor um candidato de unidadee tarefa fundamental das lide-rança» populares", e que "acandidatura Aurélio Viana jácumpriu a sua única finalida-de legitima, que íoi a de le-var a candidatura Negrão deLima a a»surmr um sentido po-pular e democrático; hoje. elanão tem outra significação se-nào a de dividir e enfraqueceras força» populares".

Falta de AssiduidadeProblema da Justiça

O candidato rio PTB-PSD-PSP disse ontem ser favorávelà oficialização da Justiça, res-peitados os direitos ennstitu-cionais rios .serventuários.

— Como o problema é com-plexo para ser solucionado —adiantou — depende dc estu*dos que estão sendo elabora-dos pelo Judiciário; o queprometo aos atuais servidoresdos Oficins da Justiça, não re-numerados embora pre-temrelevantes serviços públicos.é que, de pronto, tão logo as-suma a governança, terão elesuma remuneração fixa oaeapelo Estado, sem prejuízo daatual participação no» proveu-tos dos cartórios.

"tll ur^^T^r^Om^o-riexr) Htb<-i-D ~„ .jTessor de Ou tio fcwnumiArio da ScerfeUrji•©orat te gHucaçtk * CulUtr» — BatcUnSo t**n..oMn -vi.it* o nue coutUa da foUia do Msyirmff,

fBPJ-> dc 60 íafta*» íoUH>o1;víds riti.aal-» o anu1""

. ÍÇHv. 7-*l?-í2 — i». 1. :•'<'.-i3-AM :.t«^^tJm^íHQcii^tu»''Mémurs —

lu: <to Ssax-rctaria tít-ri»! d* V__e*ò otAm&xrlutia Unât. em vista '¦ qne p«nsta

4b ftMtóiHfxi ímaís •¦* àú faU»v<- ioter-Itórrtlk o *««.; - Of. 2PS., U-ii-42ÍLW«-&--A!*fl. *

Diz o -Dkíiio Oficial": — -6 94-t — Carlos Octàrio FlesaRibr.iro — Pro/e.uor de Cano Secundário da SecretariaGeral rie Eduarâo e Cultura — Exclusão lendo em vistan que consta da jô:ha do histórico (ria tniais de 60 ial-ta.t interpolada; durante o en<>) — Of. 2 PS, ",-12-4'i —P. J.ÕP5--Í.J — /-SE".

tt

me rio Rio

SUNAB TabelaCarne e dáAumento Até 66

Depois de decretar o tabela-mento da carne bovina até 31de dezembro deste ano, o su-pèrlntendente interino Fer-nando Murgel determinou on-tem que, a partir de hoje. oscomandos da SUNAB entra-rão em ação prendendo todesos açougueiros que desobede-cerem o tabelamento oficial,cobrando preços acima dosestabelecidos para o produto.

Segundo n Portaria 040. "ad

rèferendum" do Conse'ho De-liberativo, os açougueiros eu-brurão aos consumidores osseguintes preços: carne de l.*\sem osso. CrS 1...Ü0; de -.-,sem osso. CrS P5o o quilo. Osfrigoríficos, abntedouros ou en-trepostos cobrarão aos açou-gues CrS 800 pelo quilo detraseiro, e CrS 580 pelo dian-teiro. Ontem chegaram á GB280 toneladas do produto, queserão distribuídas boje.

O MotivoA SUNAB adotou a medida

d? tabelar, oficialmente, acarne, o que ainda não haviafeito, considerando a Reso-lução número 235 65. atravésda qual foi considerado de In-terêsse social, para fins dedesapropriação, o gado neces-sário ao abastecimento daspopulações urbana» e ruraisem todo o território nacional.Adianta ainda o documentoque o processo dc desapropria-cão Já se encontra na esferado Judiciário em diversas re-gióes do Pais.

Nos Estados da Federaçãoonde houver diferenças regio-nais de tipos, os respectivosdelegados da SUNAB fixarãoo.s preços correspondentes,guardadas as relações de pre-ços com os tipos mencionadosno artigo l.° da Portaria, en-caminhando, imediatamente,à sede do ói-gáo cópia do res-pectivo ato.

O órgão coordenador doabastecimento anunciai) a ani-piíaçáo do mercado de carnede ovelha, devendo recebernos próximos dias o primei-ro embarque de 60 toneladasdo produto, para distribuiçãoa preços favoráveis. Intensacampanha publicitária tenta-rá popularizar o produto, escra combatida a irreg_lart-ri»de do abastecimento.

A ÚNICA SOLUÇÃOPARA A CARNE

A crise da carne — cujos efeitos ainda se sen-tem, embora com menor intensidade — envolve, de umlado, as manobras de grupoc interessados em obre-rem o aumento de preços a todo custo e, dc outro,o interesse da população que quer ver carne nos acou-

gues, mas nào tem condições de suportar um au-mento como o pretendido pelos pecuaristas c interme-diários do ramo.

A campanha que a SUNAB sofreu quando se dis*

pós a enfrentar o problema de maneira direta, empre-

gando a autoridade do Governo Federal, atesta a fòr-

ça dc tais grupos c a capacidade que tem dc conven-cer partes influentes do povo de que os aumentossão inevitáveis e, sem eles, o abastecimento |amaisretomerá à normalidade

Nâo sc trata, aqui, por rerto, das criticas fun-dadas na interpretação de fo.os econômicos ou da-

quclas que, através da apreciação de atos governamen-tais, buscam essencialmente c aperfeiçoamento doAdministração Publica. Estas foram poucas, neste par-ticular, ainda porque nos falta equacionar cm seus de-vidos termos os problemas do abastecimento

0 que c altamente condenável è o copitulacio-nismo das classes favorecidas — capaies ainda de su-

portor novos aumentos ou dc compensar a elevaçãodo custo de vida com novos atividodes rendosas —

diante da pressão dos produtores e intermediários.Esqucccm-sc tais pessoas, cnh-adas pela propagandapermanente sôbrc o falência de todo e qualquer Go-vêrno, que o maior número dc cariocas e dc brasi.ci-ros em geral, não quer, não pode, c náo suporta mais

aumentos

Ao agir vigorosamente nc repressão ao oumentis-mo c oos oumcntistas, a SUr*'AB, cm que pesem ás

divergências sobre os fatos econômicos que origina-rom esto crise, oge cm defeso da bolso da populaçãocm geral Umo oção incidentol, evidentemente, po-rém o açáo correta: de imediato, o único solução

possível.

\WW\W.__B*^____l_3Í*-1(^_5 -Lr/v^li ¦Vir' R!__r \__Br~^^F ______!

1 CrS II.000.000.000 1

AVISO AO PÚBLICONOVAS IIGAÇÕES DE LUZ

-.'MimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiuHiniiiiiiiiniiHiimiitiiiiiiniimiiiniir^

PROTEGER A CRIANÇA Ê GARANTIR 0 FUTURO1 AUXILIE A CAMPANHA NACIONAL DA CRIANÇA |

CAMPANHA HN.VNCKIltA OE 1S6S3 Srclf: A» trfmkltn Koosr-flt. 23 — 4* »nfl»r — X*\: 12-1SSII ||PUnHt1ÍHMumHUMtiHMn^MMMMIHt<MniM»MtMHMnM>.U«nMHH».HnUniHHMHn.nttMlMtHM,tl»~

Pedidos de transferência, novas ligaçõese fechamento de contas de luz podemser feitos, rapidamente, pelo telefone:

43-8870Os Srs. consumidores devem indicar:

Sua identidade (origem « n." do documento)

Local da ligação ou fechamento da conta.

Se o prédio é novo, *e estará aberto

ou onde se encontram a» chavt*s-

t Último endereço onde foi consumidor.

Dias úteis, das 9 às 16 horas.

RIO LIGHT S.Ã.S.rviçot d* El«trictdad(t

Suplici Quer Provasde Denúncia de UUH

0 Ministério d< Juslica acolheu, ontem, oficio do Ministro Flávio Suplici de Lacerda, da Educação, solicitando ao Pro-curador-Geríl da Republica intimar o jornjl ULTIMA HORA a

provar o noticiário divu.çadc, na edicao de ontem, dentro dacoluna "Hora H" • de. em caso de nao registrar a prova,

"pro-

cessar o jornal por crime de calúnia".

A solicitação do Sr. Suplicide Lacerda foi divulgada den-tro do noticiário do Ministe-rio da Justiça, no programaradiofônico -A Hora do Bra-sil", oficial do Governo Pede-ral.

,V. ria R.: Aj acusações con-tra o Ministro Supiici. noit-c-edes em ULTIMA HORA.sãa feitas peio Diretório Cen-'ral dos Estudantes de Minas

Gerais e já publicadas, an-tenormente no jornal "Tri-buna Universitária". A auto-rizaçáa para éetnUir FláctoSuplici de Lacerda de umaestrada de ferro em que tra-bathava, após inquérito que omculpou, consta no processo17105. ptiWíca_o no DiárioOficial de 2 de abri! de 1940,as ptisirii.* 5.618 e 5.619. am-da secundo os acusadores.

/#¦

PAGINA

OPINIÃO Di "VH

TARTUFISMOSE

o periodo de Governo do Sr. Carlos Locerda

no Guanabara teve algum aspecto positivo,éste consistiu em não deixar dúvida sobre

a síntese do seu estilo político — o tartutis-

mo. Êle foi, como Governador, de maneira ostensi-va, tudo aquilo que, em suo carreira política, de-

nunciou veementemente em seus adversários.

Foi o demagogo das "obras do século" queseriam realizodas sem sacrifício do povo, e queafinal se resumiram em empreendimentos secunda-rios, de "arrumação" municipal, quando não se

caracterizaram por truque* de efeitos aparentes,como é o caso das vagas escolares em prejuízo donúmero de horas de oulas ministradas. Ou então,na melhor das hipóteses, caiu na mais exacerbada

promoção pessoal, para prometer e não cumprir,como no caso do problema de água e esgotos na

Guanabara.Foi o corrupto que recebeu recursos do jogo-

do-bicho, propinas que confessou, atribuindo-lhesaplicações de beneficência; o homem do escândalo

da sucata; do perdão das multas aos exportadoresdo café; das facilidades concedidas a amigos e

familiares; do caso "triplex": das verbas sem con-

tróle legal, como as da Loteria do Estado e dos"currais" de veículos. A corrupção mais perigosa

por ser programada e que 3e confirma com a recusaAn Tribunal de Contas em aprovar as contas do

Governador.Foi o subversivo. Essa é uma constante na sua

carreira política. Foi, mesmo hos períodos mais es-

táveis e de prosperidade, como no caso dos Go-

vernos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek,

quando todos apenas pensavam em trabalhar, or-

ganizar-se e progredir. Mesmo nesses momentos

èle conspirou e tentou subverter a ordem pública.Numa fase de instabilidade econômica fêz parte de

um movimento armado vitorioso, mas, quando sen-

tiu que não seria o chefe único e todo-poderoso,.continuou a conspirar e a pregar a subversão. Pra-

ticou e pratica atos de terrorismo que atribui aos

seus adversários.Depois de cinco anos de Governo, entretanto,

jó são poucos os que ainda não perceberam a per-feita identidade entre o Governador e o famoso

personagem de Molière. Por sua parte, não mudou,

pois, no desespero de seu ocaso político, continuaa procurar a salvação na corupçóo e no subversãodo ordem pública — acusando a todos, indistinta-

mente, de corruptos e subversivos.

Letargia Estranha

UMA

singular letargiaparece ter-se após-sado não somentedos meios oficiais

brasileiros, como até dos

porta-vozes habituais danossa opinião pública, emlace dos rumos que vão to-mondo os acontecimentosneste Continente. Jó nosreferimos oo estranho si-léncio que se féz aqui emtorno da declaração apro-vada pela Câmara de Re-

presentontes dos EstadosUnidos, o qual mereceu, noentanto, as mais severastriticas em numerosos pai-jes do Continente, pelo seucaráter abertamente inter-yencionista.

A impressão é de umaanestesia sabiamente apli-cada. Ora, acontece que oBrasil não pode fazer, nes-tes cisos, a político doavestruz que enterra a ca-beca na areia para deixar

passar a tempestade. Pois,de fato, tudo o que se está

passando nos diz respeitodiretamente Nós é q u etemos em São Domingos o

maior contingente de tro-

pas. 0 Brasil é que é so-licitado o tomar a diantei-ra na formação de umaForça Interamericana quesairia por oi a sufocar re-voluções, desde que hou-/esse suspeita de infiltra-

çãcr comunista "aberta oudisfarçada".

Há razões ponderáveispara despertarmos dessaletargia. E outras razõesaté, de ordem sentimentale afetiva, das quais nãodevemos nos envergonhar,Por exemplo, a seqüênciafotográfica desse jovem es-tudante assassinado emSão Domingos porque pro-testava contra a presençade tropas estrangeiras éum documento pungente, a

que nenhum coração bra-sileiro pode ficar indife-rente.

Qual o nosso papel emtudo isto? Eis o que preci-sa ser profundamente me-ditado, antes que o inter-venção se institucionalizac transforme em rotinaétrses dolorosos episódios.

>uas MarchasEM

março de 1964 realizcu-se no Rio de Jonei-ro, em São Paulo s em Belo Horizonte, ochamada Marcha com Deus pela Familio e

pela Liberdade. Imensa massa popular aten-deu ao chamado dos organizadores. Soube-se de-

pois que ésse movimento tinha estreito ligação comos preparativos do golpe de 1.° de abril. Mas as

pessoas que participaram das marchas eram, emsua maioria, movidas por sentimentos nobres, cí-vicos, sem objetivo político-partidário em vista.

Agora, um ano e meio depois, o Sr. CarlosLacerda, um dos beneficiários políticos daquelaMarcha, tentou repeti-la no Rio de Janeiro paraengrossar o propaganda do seu candidato de bolsoFlexa Ribeiro, o sogro do Sebastião. A cidade podatestemunhar, ontem à noite, o fracasso dessa "re-

prise", aliás marcada pela violência. Onde estãoas massas de outrero-' Evidentemente, elos se de-siludiram. Não se deixam tanger como rebanho

para o curral eleitoral do lacerdismo. A Marchacom Deus pela Família e pela Liberdade, em 1964,seja qual fór a opinião que se tenha sobre os seus

promotores, foi um acontecimento. Esta de ontemnão chegou a ser marcha: foi uma triste passeatade fanáticos exacerbados.

Editora ULTIMA HORA S/AKua Sotero dn« Rei», t-2 — TclefORfl T.-MOkO — Kio at Jant.*,™

íuno.i... SAMUEL «iimí:Co-.und»dor: L. V. BOCArUVA CUfctBADt.*tor-PrMicleT,t#: DANTON lOBIMDiretor-Sup*riDt.r.dnit«: SAM 81R OT S rt T

DltUUfl U-tftfl ' ' ANABARl — Rui Sotero doi Rela, *•*.WAM-v-iUTlUW Telefone. M um

Uir-tul K.s-J..r,»_ve!: MOACIR Wf.R.VECK DB CASTROPubli.idade: Rua Senador Muilai. 7-A — 12Ç — Tel M-íITSM-li-ii'. ii ni l*M iBiííIII») — CJu-dr» i«. cita '•*>. COB-

íunto d» C«lx» Ertmfirntr» - Tel». 3-1M0. Í-1Í33 • Mê»ESTAUO DO RIO -- Rua Visconde Rin Branco. 3S3 — Tela-

fone: 3-7t*4_ - lílteròl.

HiSmMa MINAS CERAIS - Rua Canjo«, 401! —Telefones: Jõ3»0 e 3-OWJ — B Homon**.

Diretor,». DAI RO MKNDF.S « HERMoGENES LADEIRA

Quarta-Fêira, 29 de Setembro de 1965 . ULTIMA HORA i

FLÁVIO

TAVARESPosse Ameaçada em Três Estados

. . ___•¦_ nel. /. DDnff«n PACIFICOs EM contar a Guanabara, on-de o espernear do atual go-vernador — vinculado a umminucioso plano nacional deagitarão direitista — será"hors oonopurs", cm pelo

menos três F.stados a oposição sabe que vai enfren-tar prohlemas terríveis para a posse dos eleitos, de-pois de vencer o pleito dc domingo. Em Alagoas.Golas e Maranhão, segundo informações disponíveisna Capital da Republica; os respectivos governado-res estaduais, preocupados açora (tn preparar aopinião publica, já estariam coordenando suas áreaspolíticas e suas forças de segurança para tentarnhstar nue a oposição, vitoriosa nas urnas, chegueaos palácios governamentais,

Km Goiás, os ataques do Governador Ribas Jú-nior ao Tribunal Regional Eleitoral foram repeti-dos. ontem, outra vez. pelo candidato udenista tam-bém ao sair de um encontro com o Marechal CasteloBranco, em Brasília. Diferentemente dos dois ou-tros Estados, em Goiás não poderá funcionar o pre-texto da não obtenção dc maioria absoluta pelo ciei-to como fator desencadcanlc do "golpe contra aposse". 0 Sr. Peixoto da Silveira, lendo apenas umopositor, por menor quc seja a diferença, estará ain-da sempre na faixa da "maioria". Mesmo com di-ficuldades para a consecução de uma fórmula legal

para a obstrução da posse, a tentativa está em pie-na efervescência I*' possível que, ao final, o Sr. Pei-xoto da Silveira chegue ileso ao governo do seu Es-tado, mas, antes disto, procurar-se-á um esquemade verdadeira "abjuração" o» "repúdio" da lldcran-ca pessedista tradicional do Senador Pedro Ludovi-

cn em Goiás. E' esse, Inclusive, o sentido quc o TSDvem dando k ritmada movimentação governista pro-curando envolver o Tribunal Eleitoral como respon-sável por uma vitória que seria "fraudulenta . 8c ocandidato pessedista

"abjurar" o seu Partido, des-vinculando-se do Sr. Ludovico após a eleição, todasas garantias formais da posse lhe seriam devolvi-das, A oposição gahharia o pleito, mas os gover-nistas continuariam no Poder, através de um secre-tariarlo formado cm nome de uma "coalizão poli-tica dc integração perfeita com a "revolução".

Em Alagoas, onde as últimas tendências do ciei-(orado favorecem o candidato da coligação oposi-cionista PSP-PTB. o Sr. Muni/. Falcão não obterá"maioria absoluta" num pleito em que concorremcinco nomes. O esquema obstrução é visível e se fa-rn alravés da sua náo confirmação pcla Assembléia.

O Maranhão repete, com rápidas alterações, asituarão alagoana. Os Srs. .losé Sarney e Renato Ar-cher disputam, palmo a palmo, a vitória conlra ocandidato do Governador Newton Bello, já com oo-locação assegurada cm terceiro lugar. Se o Sr. Re-nato Archer ganhar, candidato que é do PTB e doPSI). contra si haverá não apenas a pressão da As-semblélá legislativa controlada numericamente pc-io governador, quanto a desconfiança acentuada docomando da Guarníção Mllilar dc São Luis. Sc ven-cer o Sr. José Sarney, a intensidade dos problemasdiminuem, mas a obstrurão continuará cm marcha.Contra êle, candidato das oposições estaduais co-ordenadas pela UDN e pelo PSP, não há o veto dosbastidores militares, ma.s persiste a ameaça do go-vernador local de Impedir que a Assembléia o con-firmo no posto.

O PROCESSO PACIFICOEm Alaroas, a nota típica da propaganda elei-.

tornl é a violência organUada. Houve tiros, ferido»e mortos no Interior. Na Guanabara, é desnecessá-rio repelir os afos de terrorismo sistematizado con-tra a propaganda do Sr. Negrão de Lima. No Pa-raná. onde a campanha é tida como tranqüila, hou-vc também depredação de comitês e alguns choquesdc rua. Em Goiás, partidários do candidato da opo-slcáo (mòc.is. Inclusive), foram massacrados no In-tcrlor é, há dois dias, no Município dc Firmlnópo.lis, um chefe pessedista foi morto, com tiro de ar-ma militar, calibre 45, por um familiar do depu-tado udenista Caiado de Castro. O processo paci-fico das urnas não está assim tão pacifico.NA LINHA DO JANISMO

Alguns "especialistas" dos giros políticos do Go-vêrno Castelo Branco vem apontando o Sr. RomeroTosta Cabral como o eventual substituto do Sr. Hu-

go Leme. na Agricultura, quando da reformulaçãoministerial, após as eleições. Alravés do engajamen-to do ex-Mlnlstro do Sr. Jânio Quadros, o MarechalCastelo tentaria unia nova abcrlnra dc envolvhnen-to na linha dó janismo, já iniciada polo GeneralGolberi com o Prefeito c Brigadeiro Faria Lima.

ADEMAR VÊ TRÊS EM UMRecado do Sr. Ademar de Barros a seus corre-

liglonários, nos Estados, depois dc alguns contatosna área do Governo Federal: a ODN c o PresidenteCastelo Branco oscilam entre os nomes de JuraciMnealliães, Bilac Pinto c Carlos Lacerda como can-didatos à Presidência em 6fi. No PSD está conycn-cido o governador paulista, o candidato do GovernoFederal continua sendo Cordeiro dc Farias.

/política \

\ NACIONAL/ nAntigolpismo em Ação

O M E Ç OU am o bllizaçãoa n t igolpis-ta: hoje, noPalácio La-ranjeiras, o

Marcehal Castelo Branco reunirá, às10 horas, o Alto Comando Militar —três Ministros militares, três Chefesdo.s Estados-Maiores das três Armas eo Chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas — para analisar o atual qua-dro político e as implicações criadascom a disposição anunciada por algunsGovernadores, particularmente o daGuanabara, de não passarem o.s car-sros. raso a vitória seja dos candidatosoposicionistas.

Ao mesmo tempo, as autoridadesmilitares mais responsáveis, parti-cularmente do Exército, começaram amanter contatos com o.s setores políti-cos. a fim de encontrar fórmulas queimpeçam a radicalização atualmenteobservada nos prqminciamentos, par-ticularmente os feitos pelo Governa-dor da Guanabara, no sentido de que.caso o candidato oposicionista vençano seu Estado, "os tanques voltarão ásruas" e "as Forças Armadas negarãoa posse".

Até onde vão esses contatos é im-possível informar, mas o certo é queo Ministro da Guerra manteve ontemImportante conferência com o Maré-chal-Deputado Ângelo Mendes dc Mo-rais. reeusnndo-se ambos a informar oque foi tratado. — O momento é mui-to mais grave do que se pode imaçi-nar — eis a única declaração feitapelo Marechal Mendes de Morais aosjornalistas, após deixar o encontro.Após a conversa, o Ministro e o Maré-chal-Deputado almoçaram na residên-cia oficial do General Artur da Costae Silva.

Observadores militares foram des-pachados para al-ims Estados, nota-damente Minas Gerais, com ordensexpressas de. no prazo máximo de 48horas, enviar relatórios ao Ministérioda Guerra sóbre a conjuntura pré-eleitoral e as perspectivas dos resulta-dos. Com base nesses relatórios e nos

- casos necessários, serão tomadas Ime-riiatas providências visando a asseçu-rar "as eleições propostas pelo Marc-chal Castelo Branco" e a "legalidaderevolucionária" criada. Inclusive, pelaLei de Inelegibilidades.

GB E MINAS: AS PREOCUPAÇÕES

Ao mesmn tempo, na área rrlflit:.rnbtinha-se a informação de quc, a ri-por. somente dois Estudos estão cau-sp.ndo preocupação: Minas c Guana-bara

De acordo com ás informações, exis-te a clisoosição dos dois atuais Governa-riores. Carlos Lacerda e MagalhãesPinto, de não aceitarem derrotas, casoelas ocorram.

S')hie a Guanabara, existe fartomaterial documentário, segundo o qualo Governador, inclusive recorrendo aaçãu clc fôrçn e ao terrorismo, pteten-de mesmo impedir a nosso do condiria-to ODOsicionista, caso file vença. Tal ma-teria! prossegue sendo* objeto cie rigo-rosos estudos, devendo as primeirasprovidências relativas a éle serem l.ima-d.is n;is nróximns 48 horas.

Quente a situação cm Minas Gerais,tudo dependerá do relatório a ser rece-bido a qualquer momento no Rio Ca-so ele seja indicativo de quc existemestno uma articulação subversiva r.oF.stado. visando o resultado das ele;-enes de domingo próximo as providen-cias serão imediatamente tom.tdns.

\'o que se refere aos demais Estn-dos, a informação militar dá conta ape-nns cie que

"não cntis;irn preocupação,apesnr de o Exercito estar em condi-ções de garantir as eleições e os seus te-sultados".

Alvo éCastelo

Ouiic informação colhida noscirculo? político-militares já nofim da noite: a aqitação pré-eleitoral desencadeada pelo Go-vernador da Guanabara visa par-ticularmente' o Marechal Caste-lo Branco, quc, com o evoluçãodos fatos, será colocado em si-tuação difícil por acusações deLacerda e seus correligionários.

Tal irformação vinha acresci-da de outra: o Governador daGuanabira estaria preparandoum pronunciamento de tal for-ma violento que poderia ocasio-nar suo prisão. O fato serio ex-piorado pelos seus adeptos, atra-vés de atos de agitação, os quaisimpediriam a realização das elei-ções de domingo próximo.

LEGALIDADE

Ainda nos rtvins militares constata-va-se ontem que a imensa maioria le-•¦.alista, pelos Chefes cm Comandos, co-rrieçávn a movimentar-se no sentido dcimpedir que as minorias ativistas con-sitiam desviar a Nnçãò dn caminho dalegalidade,

\ impressão dominante era de que,garantidas por leis especiais e propôs-tas pcln nróprio Marechal-Presidente,¦n' eleições estaduais são irreversíveis,

seus resultados serão respeitados equem tentar qualquer ação ern contra-rio não encontrará êxito.

A GARANTIA

De Brasília, o Palácio do Planai-to confirma noticia ontem aqui pu-blic.ada, dando conta de que o Ma-rechal Castelo Branco passará as ciei-cõer. de domingo no Rio, acrescenta'.*-do que êle deixará a Capital Federalàs 7 horas do manhã de hoje. e

De acordo com o.s informantes pn -lacianos, o Marechal-Presidente da ásua presença na Guanabara a carac-leristica de que o pleito será reali-zado em ordem, dentro da lisura pre-vista pela atual legislação, e que. pnrisso mesmo, seus resultados não serãopassíveis de qualquer discussão.

DE SÃO PAULO

Ao mesmo lempo em que come-cava a mobilização no setor militarcontra o golpísmo, noticias vindas deSão Paulo, no fim ria tarde de on-tem, davam conto de que o Gover-nador Ademar de Barros fizera umasérie de contatos políticos no sentidode colocar o Estado bandeirante emcondições de cooperar para a norma-lidade das eleições e o respeito aosseus resultados. Em tôdas as conver-sacies que manteve, tanto na área po-lítica quanto na área militar, o Go-vernador paulista fez questão de fri-sar que, eomo ato preparatório para.a sucessão federal de 1966, o eon.iun-to dc pleitos estaduais de domingo pró-ximo deve ser cercado de tôdas as ga-rantias para que um precedente dedesrespeito à legislação vigente nãoseta criado.

Por seu turno, o General AmauriKruel também manteve intensa mo-vimèntação no decorrer do dia de on-tem, sobretudo por que um dos Esta-dos sob a jurisdição do II Exército —Mato Grosso — será palco de eleiçõesno domingo próximo. Porta-voz doQuartel-General do II Exército disseque a disposição do General Kruelcontinua sendo a já anunciada em vá-rios pronunciamentos', sem eleiçõesnão há democracia — assim, elas de-vem ser garantidas e seus resultadosrespeitados.

CP DESMENTE

O Sr. Carvalho Pinto, através deporta-vozes, desmentiu que tivessefeito qualquer pronunciamento a fa-vor da candidatura do Sr. Flexa Ri-beiro, ao Governo da Guanabara, ouque estivesse disposto a participar dacampanha eleitoral naquele Estado. Oex-GovcrnaJor. segundo os porta-vo-zes, salientou que náo tem candi-

dato.

ConfusionistaMIGUEL NEIVA

f\ Senador Aurélio Viaiin ninda nãopercebeu que são seus amigos, e

não anüf-OS rio onçn. aqueles que o con-ririam n retirar sita canclidqttira no Go-1'éruo c/a Guanabara, Centenas de tto-mes dos mais expressivos do jornalis-mo e quarenta deputados estaduaisacaba in cie reforçar essa corrente dobom senso e dn realismo político, ape-Ia7iciri cnrc/iri/uientc no Senador pnrnque desista.

A/as Auré/in não nrrccln pé. Poiquè? Teimosia de cnbeça clinta. comoèle diz'.' Ale há pouco ninda podia ser.agora não. Agora essa posição só po-de se explicar por duas causas: inte-agência aponcudn on má fé política.Ou rir, duas coisas juntas.

Anteontem, trocando uni comíciorie praça pública por nm auditório deTV, a pretexto de que na rua estacochovendo (na verdade não cliorin. trin-to assim), o Senador Aurélio Viana te-ue a seguinte tinida: "Quando nos cnn-riu/alamos no Senado, defendemosidéias e teses e elas nos proporciona-ram mais de 500 mil rotos. Desta vez,defendemos ns mesmas cnisns e e deesperar a mesma coerência por partedo eleitorado".

Diríamos que é nm pobre homem.se não fosse um homein astucioso, queconstrói a sun cnrreirinba politica ct-piorando a ressonância mágica da pala-vra socialismo.

As idéias e teses do Sr. AurélioViana "ão impediram, com efeito, queêle se elegesse em Alagoas, sem cho-quês com os famosos clãs locais. O sensocialismo inócuo jeito de palavreadovazio sóbre o "capitalismo explorador"a "plttiocracia norar" etc. não llte da-ria mais que meio dúzia de votos naGuanabara: o carioca é muito vivo, Foipreciso que o PTB lhe emprestasse alegenda, que só ela lhe rale» OS SOOmil rotos.

O editor Barboza Melo. um dos ar-rependidos de lerem rolado ein Aure-lio. escreveu-lhe uma caria severa emque lembra n posição submissa do Se-nador depois do golpe de Estorio. Quan-do do eleição do Presidente da Repú-blica pelo Congresso, em abril do anopassado. Aurélio Viana só levou a sua"rebeldia" no ponto de propor sessãosecreta: mns declarou que n seu t*otoera para o Marechal Custeio Branco.

*, Se alguém pciisa votar em Aurê-

lio Vinnn pensando rolar nns "idéiase teses" íqúe éle não temi ou nus"princípios" Ide quem logo nceiluu nnova ordem "revolucionária")j estarácometendo o mais melancólico doserros. Ésie Senador não representei,sequer, um protesto. Êle é apenas wnconfusionista. quc funciona neste pleitoeomo um "ladrão" de caixa d'água. le-vando para Lacerda e Flexa a águaque o carioca não tem nas torneiras e

I que quer para si — e pura Negrão.

ECONOMIA

InterinoFGVConfirma Retração IndustrialA

informando que.1.4 por cento a

REVISTA "Conjuntura Eco-nômlca", da Fundação Ge-túlio Vargas, assinala, emscu último númem, o rc-cesso no setor industrial noprimeiro semestre dn ann.

os dados estatísticos avaliam cmqueda (Ir, produto industrial, cm

comparação com o período correspondente de1964.

Diz "Conjuntura Econômica'* qur a queda doproduto industrial provocou o declínio do volumede emprego, tomando-se pnr base observações fei-tas no Rio e om São Paulo, "onde estima-se queo número de operários* ocupados na indústria setenha reduzido de cerca de 10 por cento, entre de-/.embro de l!)ti4 e maio do corrente ano".

Os dados sóbre a evolução da economia noprimeiro *»emeslri- dc 1965, açora divulgados pelaEGV anulam, de certa forma, as informações oti-mistas veiculadas por porta-vozes da política eco-nõmico-financeira do Governo Federal, qne indi-cavam o -irréscimo de 5 por cento para o ProdutoNacional Bruto, de janeiro a julho desse ano. Es-sas afirmações foram contestadas por articulistasespecializados, que consideraram a estimativa mui-to otimista.

Em seu tradicional retrospecto, a FGV indicaa taxa de. 4.ÍI por cento para o incremento Un PNB,mas afirma quc se trata de uma indicarão preli-minar, sujeita a retificação, tão logn seus técnico*possam dispor de melhores estatísticas.

E diz mais o comentário da "Cnnjuntura Eco-nómica": "essa estimativa interpreta, sob mn ãn-tolo otimista, o comportamento da atividade nono-

inica nn primeiro semestre. Em primeiro lugar, por-que o aumento da produção agrícola decorreu, cmBrande parte, da superprodução do café; p, cm se-•,'iindo lugar porque a queda do produto industrial,em parte estimada com base no consumo dc energiaelétrica, deve ter sido stibavallada".

Em outro parágrafo — afirmam os técnicos daEGV que o recesso industrial decorreu, em grandeparte, da politica de combate à inflação.

CRÉDITO

O Presidente da República enviou mensageman Congresso Nacional, acompanhada dc exposiçãode motivos dn Ministro da Fazenda, pedindo auto-rização para abertura de crédito especial de CrS 58.960.943, destinado a atender a pagamentosde vencimentos e vantagens cm dólares, de oficiaisria Policia Militar do Estado da Guanabara, entreíntil e 1963. quando em viagem de aperfeiroamen-to nos Kstarios Unidos.

FMI

As dei principais potências financeiras resolve-ram ontem, em Washington, iniciar imediatamentenegociações para a reforma do sistema monetáriomundial, O acordo ;i que chegaram as dez naçõesparticipantes do FMI foi divulgado pcln Ministroda Fazenda da Itália. Emílio Colombo. Será provi-denclado um estudo *-óbro os meios capazes de criaruma liquidez Internacional mais abundante, As me-didas serão, depois, submetidas aos demais paise<.fl trabalho será realizado com a cooperação dn FMI,ria OCDE e rin Banco Mundial.

ISENÇÕES

0 Ministro-interino da Fazenda, Sr. EduardoLopes Rodrigues, enviou circular às alfândegas tdemais repartições aduaneiras comunicando que osfertilizantes negociados no GATT e na ALALC,quando originários dos paises signatários daquelesacordos, ficam isentos da cobrança do imposto deimportação criado pcla hei n." 4.670, de junho dc1960.

OBRIGAÇÕES

As autoridades financeiras informaram que, apartir de 1 dc outubro, as Obrigações Rcajuslávei*rio Tesouro terão novos valores. As que têm nraznde 1 ano, passarão de CrS I.*i.700 para CrS 1,7.900. AsObrigações de CrS 15.200 para CrS 15.900.

O DÓLAR

O dólar foi negociado ontem, no mercado decâmbio manual, a CrS 1.855 nara os vendedores e aCrS 1.860 para ns compradores, registrando-se amesma cotação dns dias anteriores.

Na Bolsa de Valores foram negociados ,J."i8.."i.'!!)

Iiliilos, no montante de CrS 381.737300. O índiceP.V permaneceu inalterado. Entre us ações cotadasem alta. destacaram-se as do Banco do Brasil. CrS3.220; Slderúrfica Nacional. CrS 1.500; Arno. OS1.600; p Petrobrás, CrS 1.300.

O Diretor das Rendas Aduaneiras fixou n dólarfiscal para o mes de outubro, em CrS 1.837.

ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 5

eONGüESSO

RELATÓRIO DA CPIINCRIMINA A HANNA

I

BHAblLrlA (UH) — d Deputado Kobcrlo

Saturnino, rolnfòr dn CIM <iin? investi-gou a particlpaçüo ri» "llannnv no economiabráulléiro. iá está ultimando a rodaçfio rieseu parecer, pura apresentado, Juntoirien-tc com as conclusões, nns primeiros dias dnmés pióxinii). Rslâ encontrando algumas

dificuldades de trabalhos nestes dias, em

REFORMA AGRÁRIAci Deputado Manso Ca-

bral chegou ontem n Bra-sília revoltado com o queviu no município baianorie Barreiras; uma obrade irrigação de cêrea deciuntro mil hectares foiparalisada liá cêrea do umano, quando faltavam ai-guns poucos milhares dccruzeiros para sua com-plcta complorhehtaçSo, Aobra vem se desenvolveu-do a seto anos o seria oprimeiro Rranele plaho-pl-loto da reforma agrária,já que a região coniprecn-dida nos quatro mil hoc-lares é habitada per pe-queriòs proprietários.

— O plano geral —adiantou — foi feito porum técnico italiano há lãanos passados c compreen-de obras dc represamentodc áfíua do Rio Granel.*,um afluente do São Fran-

virtude da ausência completa de funciona-rios na Cornara dos Deputados,

Hoje, crnni a assessoria elo Serviço cie..Taquigrafia da Cfimaro, deverá éle iniciar,

o trabalho cie redação do documento, len-.cl.i pnr base os quatro enormes vciliinios d.-..depoimentos prestados perante ac-ueia CPI.

As conclusões de Roberto Saturnino incri*minam .*. ¦•Hanna" em vários setores,

OBTENHA A MAIS COMPLETA VISÃO DOMAIOR ACONTECIMENTO DO SÉCULO!

cisco o os canais ele Irriga-çáo, para atendimento deuma área ele 1110 mil hoc-tares. Dor 's dc maitos cs-tudos, a Companhia Valeelo São Francisco den mi-cio aos trabalhos do plano-piloto para atendimentoinicial do quatro mil hec-tares, parados há cerca deum ano.

Pára a complcnientoçSototal dos trabalhos desseplano, segundo levanta-incuto feito pelo parlamen-tar baiano, são necessáriosapenas uns Cri .1100 mi-lliões. O.s trabalhos iam scdesenvolvendo paulatina-nientc, mas foram total-mente paralisados logoapós a vitória da "revo-lução" do !." elo abril,

O Deputado Manso Ca-bral está procurando inte-ressar o Instituto Nacionalde Reforma Agrária naobra. já que nada consegue

alravés da Cia. Vale doSao Francisco. »'

POUTIZAÇÃO

Curioso paralelo podeser feito entre as eleiçõesde domingo próximo, na •Guanabara, e em Alagoas:enquanto os cinco caneli-clatos á sucessão carioca sedizem não comprometidoscom o 1." de abril, ostambém cinco candidatosá sucessão alagoana pro-curam identificar sua can-didatura com a chamada"revolução".

Em Alagoas, a politiza-Cão foi substituída pelopoder. Todos querem estarbem com o vencedor e,psicologicamente, todos oscinco candidatos se apre-sentam aos eleitores comorepresentantes do podermilitar, tentando atraí-los.

- ZN GB ISMARINUS CASTRO

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CRS 8 BILHÕESPARA CLUBES

f\ s.r. Carlos Lacerda b-ixem decreto concedendo vet-m^ suplementar de Cri 8 bilhões e 117 milhões bene-ficando, às vésperas da .1 ie ouubro, centena**, de associa-ções, clubes «-spertivos. a^remiaçõe* recreativas etcu alei.,de propcircicnar eui-tosas viagens, com hospedagem e fli-mi-ntação pa?'a. am rapazes <!e sen Gabinete.

P:rra parlamentares que comentaram o ato de. chefedo Executivo, trata-se de mais uni escândalo admin.strati-vo a prefxto ele conceder "subvenções ordinária., de na-uireza educativa » cultural". Outras Secretarias de E*la-d., deverão ser beneficiadas com reforço de verba. As do-taçòes serão gastas até 5 de de/emnrr., cpiando o Sr. Car-los Lacerda dei.íará o Governo do E-tado.

(c*Jfer

MUITOOBRIGADO!

O BANCO DE CRÉDITO MERCANTILS. A., sensibilizado com mais esla provaele- solidariedade humana demonstrada peloPovo Carioca, agradece a todos a prcsene;ae o apoio à FEIRA OA PHUVIDÊNCIADO IV CENTEN.ÚUO.

I

De público, manifesta seu penhor às ilustres patronesses tle Barracas,

aos clubes, à Marinha, ao Exército, à Aeronáutica, à Polícia Militar,

nos operários, artistas, enfim a õsle verdadeiro exércilo dc bôa von-

tade que lauto fez pelo exilo du maior Festa Filantrópica do Brasil.

Os milhões de cruzeiros que foram arrecadados serão destinadosao conforto dos pobres e ao amparo dos humildes.

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li¦ Deus lhe pague Povo Carioca

Muito obrigado!

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IGREJA HOJE

90

lóbra

3

?Colelôneo de cadernoi, queresumem, para conhecimento ge-ral, as principais resoluções doConcilio Orientação de Frei Ro-meu Dale, perito do Concilio.], — Vivendo o Concilio CrS 60

2. — As Igrejas Calólicat Orientou CrJ3. — Marxismo « Problemas dc

Poitorol — I." parte CrS 150¦4. — Marxismo • Problemas de

Peitoral — 2." porte CrS 2405. — Ot Cristãos em busca da

Uno Saneia CrS 1306. — O Concilio em Marcha CrS 2007. — À Caminho do Homem Novo. CrS 1808. — Movimento Bíblico. Fato An-

tigo e Moderno CrJ 4 509. — O Concilio em Marcha II.. CrJ 600

DOCUMENTOS PONTIFÍCIOSNesta coleção, deilacamos osnúmeros abaixo referentes aoConcilio.143 — Abertura do II Sessão do

Concilio Vaticano II CrS144 — Sobre a Sagrada Liturgia. Cri145 — Sobre os Meios de Comu-

nicação Social CrS146 — Sobre os Seminários CrS147 — Os Caminhos da Igreja no

Mundo Moderno CrJ148 •— Normas poro Executar a

Constituição da SagradaLiturgia CrS

149 — A Igreja. Constituição Dog-mático Lumen Gtntium... CrJ

150 — O Ecumenismo. DecretoUnitalii Redintegratio .,. Çr$

151 —¦ As Igrejas Orientais Cato*lícas, Decreto OrienlaliumEcclesiarum

152 *-*•¦ A Igreja à Luz do ConcilioVaticano II

w100150

100100

150

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150

100

VIAGENSNas demonstrações de

despesa apresentadas peloGovernador figuram nadamenos de sele dotaccV.es pa-ra viagens, alimentação ehospeclaaem. num tola. deCrS Õ2 milhôe? e 664 m'lPara as despesas miúdas dcpro-"n pagamento, a verbaultrapassa a casa dos ...CrS 20 milhões.

Para a locacãc de ímô-veis, já no fim do exerci-cio de 1965, a Secretariade Educação disporá deCrS 14 milhões e 265 mil.

PUBLICIDADE

Rubrica que compromsteparticularmente o Govéi -no. às vésperas do pleitode 3 de outubro, é a depublicidade e propaganda,num total rie CrS 56 mi-Ihões.

Para bandeiras, flámulas.cartazes e impressos emgeral, a dotação é de CrS 28 milhões e 490 mil.

CLUBES

Para clubes de recreaçãoe desportistas, como a Aca-demia Almir Ribeiro dcJiu Jitsu. Academia Apoiode Educação Física. AudaxFC. Dinamo EC, Lá VaiBola F. C , Guaratiba E- C.e uma infinidade de agre-miações, em um total su-perior a mil. o Governadoraprovou verbas que vão aCrS 1 bilhão e 292 milhões

CrS 100

CrS 100

DLU

O Deputado Castro Mene-ses denunciou, onlem, que

o Departamento de Limpeza Urbana foi colocado in*teíramente a serviço docandidato Flei.a Bi- 'beiro. Ontem, à* lüb31im. oparlamentar flagrou um ca-rrinhão do DLU, placa ...9-97 87, número dc ordem15.234, tom seis garis, quedemonstravam na .'raçaXavier dp Brito, o palanqueonde. no d a anterior, haviam falado Flexa Lacorda e Danlo Nunes. O palan*que. depois de desmonta-do. foi colocado em um cam.nhão particular, enapa6041880.

As critica-* do DeputadoCastro Meneses foram fei-ias diretamente ao Governador e ao AdministradorRegional da Tijuca, Paulo/.ou-rin. que Utiliza lodo omaterial c* vaturas dos di.vt ritos e repartições do Es-lado situadas naquele hair-ro para a candidatura Fie-xa Danilo.

DESFILE

O Deputado Sinval Sampaio. comunicou quc. junta-mente com 40 parlamentares, fará hoje um desfile,que começará na Gávea,percorrendo toda a ZonaSul. Centro, subúrbios daCentral do Brasil e retor-nando pela zona da Leo-poldina. devendo terminar.às 20 horas, na Praça Sal-vador. onde falará o Em-baixador Nejrão de Lima.

As pessoas interessadasem participar do desfile de.verão comunicar-se com oDeputado Sinval Sampaiopor intermédio do telefone:29 6579.

DOCUMENTOS CONCILIARESEM EDIÇÃO BILÍNGÜEConttituiçõo icbrt a SagradoLiturgia CrS 580Con» ti tuição Dogmática tôbrt aIgreja Cr$ 700Decretos »ôbre o Écumcniimo e o»Igrejas Orientais Católicas CrS 400

PEDIDOS À Atende-se pe/o Reembó/*o Postal"X T/~\r7 ~r~]

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i|iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiHiiiiiiiHiiiiiii!k

| HUGO RAMOS FILHO, aos seus amigos: |5 Estou drdir-id.. i vltórll às- Stftio d» lima. rui Prrsi- r|= dpnie úa As^emblria ao tempo ••¦!) qu*" Negrão foi prrfrito. == Pude. a;»stm. de perto. compre*-nder o seu caráter, tenttr sjjS seu espirito publico, vua capacidade administrativa e «ua nun- =•= ca desmentida probidade-. Vio mais -»erei candidato. Isento de S= paixão. (om serenidade. M-nt outra objetivo senão servir, ainda == uma vez. á min tu rida d»*, peço-lhes, que votem e trabalhem £B prla vitória dp Vecrâo de Uma. =j= Durante 12 anos de mandato, não os decepcionei. Nio Mf- =j= ria açora, sem nrnhtim interesse político, que iria Ia/.é-1-j. =E Confiem em mim mais uma vez. S

2| I) HIGO RAMOS FILHO =

ríillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllUllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll^

rl AMANHAe iraga_seus aQ*-fco6iJuajMBN

de NEGRAOTA-FEIRA

Rcalizar-sc-à a "PASSEATA DA VITÓRIA»,imitindo da Praça Maná c da Candelária, às 15horas, rumando à Cinelãndia, onde haverá umaconcentração junto ao busto de Getúlio J argas.

PARTICIPE E PRESTIGIE A PASSE(com chuva ou sem chuva)

rUVU a#^ ^m

li? ^rti l -N 'i \k m i Il; SlflK^EHi V *fl .-/i* li -W V\i r- V - Ss3Wc8L^(OAtt\. ?•I1 MkIIw i vuV'f--ÍKPliff''àfjfl I "{/| '' ' ': ' '¦ f' (W*»! íMT C-. if i*í 1 ¦¦ ff ,* 7 *.' íftttíiv*/»» • l ¦ «. -Ww Vw)\t • w yM\^-^\-':-.^

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teletipo

DE GAULLE

QUER OTANREFORMADA

A França elaborou um pia-no de reforma á Organiza-ção do Tratado rio AtlânticoNorte lOTANi, que exclui-ria a Alemanha Ocidentalde qualquer participação noque se refere ao aspecto nu-cíear, segundo informaramontem fontes diplomáticasde Paris. Disseram tais fon-tes que o projeto francêsimplica na manutenção deUm pequeno comando atlán-tico integrado, mas que suaresponsabilidade atearia sò-mente o território ria Ale-manha Ocidental. O acan-tonamento de forças aliadas— principalmente norl e-americanas — em territóriofrancês, seria objeto de acôr-dos bilaterais, o mesmo de-vendo ocorrer com quaisqueroutras medidas de coopera-ção entre os quinze paises diOTAN. Segundo as mesmasfontes, o Presidente CharlesDe Gaulle esboçou o esque-ma geral de seu projeto riereforma da OTAN ao Subse-cretário rie Esado norte-americano. George Bali. du-rante a visita que éste lhefêz em agosto último.

ExplosãoSete operários — quatro

homens e três mulheres —morreram, ontem, em conse-qüência da explosão dc umaoficina de pirotécnica dà Ba-sc Aeronaval de Azul. situa-dr. a 400 quilômetros a sudo-esle de Buenos Aires. Abriu-se inquérito a cargo das au-toridades da Marinha paraapuração das causas do ac|-dente, que rompeu os vidrosdas casas vizinhas.

ColômbiaNumerosos incidentes ocor-

rcam domingo em Barran-quilla. provocados pela a'i-tude dos estudantes da Uni-versidade do Atlântico qurse mostram dispostos a pro-mover movimento grevistade solidariedade aos profes-sores. Os estudantes tomba-ram e incendiaram váriosveículos, vaiaram policiai",enfrentaram a cavalaria rinexército e fizeram paralisaro transporte público urba-no. Os manifestantes tam-bém feriram a pedradas umagente da Policia e causa-ram danos a um caminhãodo Corpo de Bombeiros. Osprofessores entraram em gre-ve há várias semanas, pav.iexigir aumentos de venci-mentos e pagamento de abo-nos e prêmios especiais.

OEAO Conselho ria Organiza-

ção dos Estados Americanosaprovou a data de 17 de no-vembro próximo oara a ren-lização da II ConferênciaEspecial Interamericana doRio de Janeiro. A da'a foirecomendada pela ComissãoPreparatória da Conferên-cia.

PeruNove homens armado- rie

pequena- metralhadora- e li-dos como guerrilheiros, mala-ram dois fazendeiros e -eu ra-pataz na reg!ão andina deAndehtiavla-. Departamentode Apurimac. centro-sul doPeru.

TrabalhistasO Primeiro-Ministro britápi-

co. Harold Wil-on. afa-tnu,ontem, firmemente, a po--i|)i-lidade de um acordo políticoeom o Partido Liberal, desli-nario a assegurar a maioriatraballvsta de apena- doisdeputados, e advertiu a opo-sição liberal e conservadoraque a sabotagem deliberadaao "governo conduzia a elei-ções gerais". F.alando na con-venção anual do Partido Tra-bálhlsta, Wilson declarou queos liberais não fizeram umoferecimento direto para "umpacto, acordo ou coligação".Wilson espera que os mem-bros libera:s do Parlamentoapoiem o governo, "porem, senão o fizerem, teremos queir em frente -cm eles".

PapaO Secretário ti.' ai das Xa-

ções Unidas publicou ontema seguinte nota acerca da vi-sita do Papa Paulo VI: "Estanota informa aos correspon-dentes da imprensa que o se-cretário-geral. sc a*: obriga-ções o permitem, estará pre-sente no aeroporto interna-cional. na manhã de 4 de ou-tubro, para receber pessoal-mente o Papa Paulo VI. porocasião de sua visita às Na-ções Unidas".

PanamáA declaração conjunta dos

Presidentes Lyndon Johnson(EUA) e Marco Roble- tPa-namá) sóbre o novo Tratadodo Canal "insulta o senti-mento patriótico do povo pa-namenho e constitui uma in-júria às sua.-, legitimas as-pirações', são palavras de ummanifesto publicado ontem,na cidade do Panamá, peloprincipal partido panamenhoria oposição, cujo dirigentemais destacado é o Dr. Ar-rulfo Árias.

GraieO ator Zachary. Scott se

encontra em estado graveem sua residência de Aus-tin, TexfvS. O veterano ar-tlsta do cinema piora poucoa pouco em sua luta pararecuperar-se de uma opera-çâo no cérebro. Scott. de 51anos. foi transportado, emjulho, de Nova Iorque paraTexas, por via aérea.

vvuana-it.ua, ta de ba-embro de loba ULTIMA hÜÜA

Paquistão Quer Caxemira So li RrAlllTtii El \ 1 pi ii. E fl li í,s

AÇÕES UNIDAS, NOVA DELI E CARACHI

|\| (UPI-FP-UH) — O Poquistâo propôs ontemI V que as Nações Unidas enviem uma forca in-

ternacional integrada por tropas de paiseslatino-americanos, africanos e asiáticos à Ca-

xemira. O Ministro de Relações Exteriores do Pa-quistão, Zulfikar Ali Bhutto. fêz a proposta numdiscurso pronunciado ante n Assembléia Geral, du-rante a qual acusou o Conselho de Segurança dehaver "abdicado de sua responsabilidade" e de raverfeito cair.no desprestígio a i-issâo de manter a pazdas Nações Unidas.

GARCIA GODOY TENTAENQUADRAR MILITARES

Se a ONU trabalha para con-seguir uni acerto ria situaçãoem termos rie um acôrtlo m-ternacional, disse Bhutto. oPaquistão -não regateará suaCooperação", mas. se -às tle-cisões das grandes potênciasdispõem sóbre o que há de la-zer" o Paquistão poderá aban-donar r. organização.

H luittn acusou a índia de re-jeitar todas as gestões parasolucionar o problema de Ca-xemira. desde 1949, incluindounia apelação á Corte Interna-cional tle Justiça, a mediaçãoe a conciliação "o até o bonsofícios rio Secretário Geral".

Acrescentou Bhutto: -Hojeapresento a seguinte propôs-ta: que ombos os paises re-tii em suas forcas tio Kstado rieJammu e da Caxemira. Que asNações Unidas enviem umalòrça constituída por contin-gentes de países africanos,asiáticos e latino-americanosque não tenham interesses noresultado rie um plebiscito naCaxemira e que não estejamcomprometidos nas exigências

das potências mundiais. -A tn-dia respondeu surpreendente-mente que nao aceitava tropas-estrangeiras" em solo índia-no. O Kstado de Jammu e Ca-xemira nào sáo partes da Índia:e éste é precisamente o pontoem discussão".

Bhutto disse que seu paisnão aceitaria o '-Novo Colônia-lismo" prentendido pela índia,ao considerar a Caxemira comoparte désse pais. já que a opi-mão mundial «Imparcial? deuconta da necessidade de solucionãr a antiga disputa de18 anos, sóbre a Base da Auto-determinação do Povo de Ca-xemira.'Homenagem

O Chancelar do Paquistão.Zulfikar Ali Bhutto, ao inter-vir no Debate Geral da Assem-bléia das Naçóes Unidas, ren-deu veemente homenagem àChina Popular e à Indonésia-por sua ajuda, lão completae desinteressada-' na luta doPaquistão contra o colonialis-mo da Índia.

SAO DOMINGOS, BOGOTÁ e NOVA IORQUE (UPI-FP-UH) — O oovérno provisório começa a tratar dc exercercontrole maii firme sóbre os militares. Ontem o PresidenteHector Garcia Godoy anunciou planos para unificar as Fór-ças Armadas, cindidas desde que surgiu a revolta há cincomeses. Também anunciou-se novamente que as armas reco-Ihldas na zona rebelde serflo enviadas hoje a um depósito doPalácio Nacional. A transferência das armas estava marcadapara ontem, porém náo se realizou. Os observadores acrcdl-tam que a transferência, ao coincidir com a tentativa do Pre-sidente de integrar os militares, causará melhor efeito psicoló-gico.

AVIAÇÃO VOLTA A ATACARA aviação da índia atacou,

pela primeira vez. desde quefoi enviada a ordem de cessar-toco duas posições paquista-ne.-as. anunciou a rádio Cara-chi. Secundo a referida emis-sora, as incursões efetuadaspc'os aparelhos indianos io-ram dirigidas contra duas po-suões paquistanesas situadas(m território da Índia, emfrente ao sul de Uajaslhan.

Por outro lado, tropas índia-na.- atacaram o setor de Khen.Karam, a sudeste dc Lahore,puia tentar a defesa do Pa-tiuistão. declarou hoje a mes-ma rádio do Paquistão. Segun-do as notícias difundidas poresta emissora foram feitos pri-sioneiros um oficial e 5 sol»liados indianos.

Informaram ainda que a oes-te de Jammu houve várias vio-lações por parte dos indianos.e que os observadores da ONUloram incapazes de impedirque isto ocorresse."Se ocorrerem novas viola-ções deste tipo — concluiu arádio — as autoridades mili-ta; cs paquistaneses serãoobrigadas a tomar medidaspara impedi-las".

índia AcusaApesar disso, a Índia acusou

onttm o Paquistão de "repeti-rias e provocativas violações"rio acordo de cessação de lios-1 l.dades ordenada pelas Na-cões Unidas.

Por sua vez. o Paquistãoanunciou novas vitórias dos•inerilheiros muçulmanos quetentam derrubar o domínioindiano cm Caxemira.

Garcia Godoy falando ntrn-vés do rádio e televisão,disse que a força militar cnm-binada deve estar sob a ju-risdição do Minislro do In-tei-lor, Não se revelou qualserá o destino do atual chefedas Forças Armadas. RiyeraCaininero

O advogado e diplomata Jo-sé Ramon Rodrigues foi no-mendo Ministro das RelaçõesExteriores. O cargo estava sen-do coberto interinamente peloPresidente Garcia Godoy queassumiu a Presidência da Re-pública.

Rodriguez foi representan-te dominicano perante a Or-ganização dos Estados Ame-ricanos e desempenhou o car-go dc embaixador em diver-sos países latino-americanos.

A iniciativa do PresidenteJohnson formulada durante ácrise dominicana dc criar umaforça interamericana para in-tervir nos países do continen-te ameaçados de perigo co-munista, foi rechaçada una-

nlmeménto pela Comissão As-sessôra do Ministério de Re-lticões Exteriores da Col.ini-

Vasco SatisfeitoO Secretário de Estado,

Dean Rusk. e o Ministro riasRelações Exteriores do Sra-sil. Vasco Leitão da Cühna,conlerenciarnm ontem .-•• breos acontecimentos políticos naRepublica Dominicana, os es-torças constantes que o Cio-vêrno de Cuba vem realiztin-rio ho sentido de subverteroutros Governos da AmericaLatina e as perspectivas daeventual criação de uma Fór-çn Interamericana dc DefesaHemisféricn. Depois du teu-nião, Leitão da Cunha marii-festou aos jornalistas que, cmcompanhia de Rusk, havia"examinado a situação domi-mentia'* e que ambos estavam"muito satisfeitos com os re-sultados obtidos até agora"pela Organização dos Estados

Americanos o n Força Poli-ciai Interamericana,

Vasco Leitão expressou quenão sentia inquietação algu-ma pelas atividades políticasdo ex-Presidente dominicanoJuan Bosch, admitindo comncoisa natural "que um poli-tico do regresso a seu pois,fuça propaganda política ru-ra servir a seus desígnios e.cl-Unais". Advertiu — não ob?-tante — que Bosch puderavoltar a República Dominica-na, justamente porque os ISs-tatlos Unidos — e, últimnmen-te. 6 Brasil — somando-se anutras forças, haviam í-onse-gilirin pôr fim à luta naque-Ie pais.Vasco Preocupado

Disso também que huvlacomunicado sua preocupaçãoa Rusk pelns atividades que-o Primeiro-Ministro cubano,Fidel Castro, vem renliz.ur.rlocom o objetivo dc levai -isubversão a outros pulses aoHemisfério. Interrogado nobrea projetaria reunião de chart-céleres, tantas vezes adiada,manifestou que o Ministro dásRelsç&es Exteriores rio Heniis-ferio se reunirão' no dia 17cie novembro no Rio de Js-neiro, cm sessão ej-lraordihâ-ria, e que nela se tratariaprimordialmente da criaçãode uma Força de Paz Perma-nente. de caráter internmevi-cano. conforme sugestão riosEstados Unidos.

ôSe da ONUJuscelino Avisa QueVolta Logo ao Brasil

O Sr. Juscelino Kubttsrhck do Oliveira disse ontem emOslo quo estã disposto a regressar ao Brasil pouco depois daseleições de domingo próximo. Kubltschek, que vive no exílioem Paris lia dezesseis meses, disso uos Jornalistas: "iilntla nãofixei a dutn. mas estou determinado a regressar ao Brasilpouco depois das eleições. Eslnrci voando dc regresso n Pu-ris, amanhã, c quando ali estiver, então marcarei a datn"Kubltschek afirmou que não regressará antes das eleiçõesde maneira a não dar, ao presente regime, um pretexto parainterferir no pleito eleitoral. Disse acreditar em que as elcl.ções governamentais serão de alta Importância o que o re-siiltiido seria "n consolidação cln democracia", Kubitschek che-gou a Oslo após umo sóiic de conferências pronunciadas naDinamarca e Suécln. Hoje talará sóbre "América Latina _pura Castro, Johnson ou nós outros'*, a convite da éocledtido dos Estudantes Universitários Noruegueses.

Intervenção Dos EUA:só o Brasil Nada Diz

SAO JOSÉ DA COSTA RICA, CARACAS E WASHINGTON(FP-UHI — Continua a provocar repul-ia em todo o continentelatino-americano o recente projeto aprovado pela Câmara dosDeputados dos Estados Unidos, favorável á Intervenção cmqualquer p?is da América Latina ameaçado de subversão co-munista". Até o momento, contudo, não sc ouviu qualquer pio.nunclamcnto a respeito do aluai Governo do Brasil.

.M|IUPJp,UfJI|S)l«,l,p

ULTIMABolai

Fala Shastri

Saigão: Reiniciada OntemLuta Contra os Vietcongs

O Primeiro-Ministro indiano,Lai Bahadur Shastri reiterou,ontem à noite, as acusações deque o Paquistão e China Co-munista atuam em "conluio"para provocar a luta na penin-s ti I a industrãnica. Porémr.ciescentou que, apesar disso.a índia é ainda partidária daadmissão do regime de Pe-quim na Organização das Na-ç.ies Unidas.

"O mundo deseja i paz enão podemos viver sem ela",declarou em um discurso pro-nur.ciado ante o comitê exe-cutivo do partido governantedo Congresso. "Levando cmconta isso. nossa decisão nomomento é a de votar pela ad-missão do regime de Pequimnas Nações Unidas, manifes-tou Shastri.

SAIGAO (FP-UH) — Os combates no Vietname do Sul rei-niciaram-se subitamente, ontem de manhã, na província deBinh Dinh, a 450 km «o Noroeste de Saigão. Unidades pertrn-centes ao Vietcong, representando cerca de dois batalhões ata-caram as posições de Phu Ku, ocupadas por "Ranpors" nor-tc-americanos.

Estas posições eslão situadasnns proximidades rin gargantade Phu Ku. que foi ocupadana quinta-feira passada pelnslorça« do Vietcong. No cursotias diversas opei ações que se.seguiram ã tomada da gargnn-ta pelos vietcongs. supõe-seque essas forças tiveram 1.350mortos e cinco prisioneiros.informa-se de fonte sul-vletna-mita. Entretanto, estas cifrasniio foram confirmadas pelnsautoridades norte-americanas,as quais, de acordo com 3S in-formações dos pilotos dosaviões e dos postos de terra,dizem que as referidas perdas

elevam-se a cerca de setocen-los mortos

A av|açãó norte-americanaInterveio hoje nas operaçõespnra apoiar as unidades tle"Rangerá" e um grupo rieforças regionais, que se encon-trim, desde o amanhecer, omluta contra as forças vicl-congs.

Um avião civil dn companhia " Mr America", com trêspessoas n bordo, atingido pelãs descargas da defesa aéreavietcong, cr.iit onlem ã tardetentando aterrar no aeródro-mo de Bnu Trai. a 40 quilôíne-tros ao Oesie de Saigão. o queacarretou a morte de seus p;ia-

sagelros e em seguida provo-eou a. morte de sete policiaistio aeroporto,

Entre ns Ires vítimas que seencontravam no interior dnaparelho contam-se os riois pi-lotos e um membro da USOM'Missão rie Ajuda Norle-Ame-rieana ao vietname). Os poli.ci.vs que montaram guarda aosrestos do avião durante a noi-te. foram alvo de atiradoresisolados. Sele policiais perece-ram, segundo anunciou umporta-voz norte-americano.

A companhia "Air América";cujo sede social lncnlizn-se cmTaipé pertence aos norte-ame-ricanos. Dispõe de numerososaparelhos de diversos tipos eadaptados n tôda classe demissões, desrle os grandesaviões rie transporte até os"Pórter Pilalus". aviões pnrnatingir altas montanhas, fnbri-cnrtns na Sulçn.

A Assembléia Legislativa deCosta Rica começou ontem adíscuili' uma moção, assinadapor deputados de lôdás ns lendênelãs políticas, tia qual secondena n declaração rin Cama-ra rios Representantes dos Es-lados Unidos sobre a interven-ção unilateral num país tio lie-mistério quando esteja nirioa-cario pelo comunismo. Os depu-tados ratificam, finalmente,seu apoio indeclinável aos prin-cipios tle nãn-intervençno e den u I odeterminacão porquantocondenam energicamente a re-.solução norte-americana. No.scírculos políticos considera-seque a moção será aprovada porampla maioria.

Venezuela Contra"A Venezuela não concorria

com a resolução adotada pelaCâmara dós Representantesdos Estados Unidos, na qual serecomenda a Intervenção nrmn-da em qualquer pais latino-americano vítima de uma sub-versão comunista", declarou oMinistro tle Relações Extorio-res dn Venezuela, Dr, lgnacioIribarren Borges.Outros Protestos

O Senado chileno, unânime-mente, declarou que a referi-da resolução é não somentecontrária á Carta das NaçõesUnidas c a tia OEA, como tam-bém ameaça diretamente a so-berania e independência dosdemais países do continente,em virtude rio que deve serexaminada pelo Parlamento la-lino-amerleano.

Os deputados peruanos, fi-xnntlo uma posição a respeitotin princípio rie não-interven-çâo e no tratado In.teramerlca-no do Itio de Janeiro, expres-

Coberturas especiais doBureau de UH na Europa EUROP Serviços exclusivos: "Le

Monde", "L'Exprcss" e"Le Nouvel Observateur"

Esquerda Francesa à Procura ue um CamPOR QUE NÃO MENDES FRANCE?

["M uma semana tudo tornou-se claro no pnno-

¦• rama eleitoral francês. Percebeu-se, afinal, quedesde urn certo tempo três pessoas encarnavammitos. De Gaulle é o mito histórico. Anloine Pinay.o mito da segurança. Pierre Méndès-Francé, o mitorio movimento. Acreditara-se que éste último es-tava isolado, esquecido ou mesmo perdido. Ora.de algumas semanas para cá, solicitam-no tle tôdaparle. Líderes sindicais vão vê-lo, políticos lhefazem cerco. De toda parte escrevem a éle e anós: por que não PMF? Quando de nove sechama Pierre Mendes France de PMF é quese precisa dele. Há mesmo quem indague, comoMaurlce Dliverger, por que uma delegação de to-do.s os partidos de esquerda não foi concitá-lo aapresentar-se candidato à Presidência ria Repúbli-ca nas eleições rie 5 rie dezembro. François Mil-terrand já declarou que retiraria imediatamentea sua candidatura se .Mendes France .-e apresen-lasse. Em suma. a questão esla colocada por to-dos. É preciso responder a ela.

O atual perio.io pré-elcitoral lem isto de es-pecífico: nenhum d'is três mitos reconhecidos es-lá no páreo. Nem De Gaulle, que reserva sãbla-mente sua decisão. nem Pinay, nem MendesFrance. Sé De Gaulle não se apresentar, há mui-

tas "chances" rie que Antoine Pinay acabe entran-do. E sabe-se também que Guy Mollel, secretáriogeral do Partido Socialista, não será o úllimo aapoiá-lo. Examinemos a hipótese: que será entãoria candidatura François Mitterrand? Veremos deun lado Pinay e Guy Mollet e de outro Mitter-rand e os comunistas? Por que nãn procurar des-de agora a unidade da oposição? Em outras pala-vras. por que. mais uma vez. PMF?

De saída, como se sabe. Mendes France re-cusa o jogo. Náo quer entrar nele. Acha que tó-,das as cartas estão marcadas. Já o disse vinte,cem, mil vezes, como sempre desde que faz opanei de Cassandra, isto c, desde que faz política.Assim agiu quando se demitiu do primeiro govér-no De Gaulle. em 1945. em proveito de RenePleven. Assim tamoein antes da calástrofe de DienBien Phu. E assim, atinai, depois da queda doseu próprio governo, para profetizar que a si-nistra IV Republica conduzia diretamente a uniDe Gaulle que não seria o da França Livre.

Depois de 1Ü58. éle se recusa a ser "regimis-ta". Prefere lutar contra os que realizam o fatoa aceitar o fato consumado. Considera que o pie-biseito — quando depende só do Chefe de Estadopara sua formulação e a data de sua realização— é uma arma rie rlitadura. Acha sobretudo queo presidencialismo degaulllsta só pode aproveitarà direita: só os conservadores não carecem deprograma, pedem que se lhes dê confiança, eninome de sua cumplicidade com os grandes ín-terésses e só éle sáo capazes de recrutar su-frágios unitários para um homem. Só a direitapode reunir o dinheiro necessário para uma cam-panha eleitoral *'à americana", isto é. com o em-prego de imensos meios publicitários.

Para PMF a unificação da esquerda, em re-gime presidencial, é a quadratura rio circulo.Quando ie lhe diz que éle se aproveita désse re-gime, já que éle próprio se tornou um "mito", eportanto deve valorizá-lo. êle responde que é istoprecisamente o que mais temia: o mal-entendldnem torno de um homem, enquanto que èle quero acordo em torno rte um programa.

JEAN DANIEL("Le Nouvel Observateur")

MENDES FRANCE MITTERRAND

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Poderia unificar. Abertura ti esquema .

ALIANÇAS MOMENTÂNEAS

COM os comunistes, o Secrctária-Geral do Par-

tido Socialista sempre afirmou que era im-possível concluir acordos políticos. Mas que, parauma determinada operação lálica, pi.ra lutarcontra um perigo mais grave — no caso o perigogaulista — poderiam faicr-sc alianças momen-tineiis.

Os socialistas, constatando a "concordância"

das opiniões do Sr. Mitterrand com as dsles, re-solveram apsiá-lo. mesmo que os comunistas oapoiem. E consideram — contra tôda evidência,devo dizé-lo — que nâo se trata do um "F.-ontPopulaire", pois o Sr. Mitterrand se recusa anegociar acordos políticos com o PC e afirma,como eles, que o programa de governo é umproblema da maioria e nào do Presidente daRepública. Em resumo, que a boa tática é a quepermite abolir o poder pessoal.

MICHEL BASSI("Le Figaro")

À DIREITA DE DE GAULLEíí/""OM Mltterrend na arena, a batalha começa

V • nos tpaixonar. Voltamos a encontrarnossos entusiasmos da gueira da Argélia, a ex-perlêncl* PMF, a Frenle Republicana. Vollamos« encontrar os nossos vint» anos.

Por certo, nem tudo é satisfatório nís de-clarações feitas pelo Sr. Mitterrand na sua en-trevista coletiva. Assim c que, em politica exter-na, gostaríamos que o candidato da esquerdadeixasse de se situar a direita do General DeCaulle e qut aquilo que nos propõe relativa-mente a independência nacional e a "Europa doAtlântico aos Urais" náo ficasse aqjém dos pro-tetos do atual chefe dt Eitado. Mas seria absur-de e desonesto acusar o Sr, François Mitter-r-nd: nosso dever é ajuda-lo a navegar vitoriosa-mente até o porto, e não fazer viror o seu barconet águas lamacentas onde os crocodilos o es-preitam."

GABRIEL MATZNEFF("Combat")

MITTERRAND COM MAIS CHANCES

psEPOlS tle sun recente entrevista coletiva, oDeputado François Mitterrand tem iodas as

possibilidades de vir a ser o candidato único daesquerda ss eleições presidenciais' francesas de5 de dezembro próximo. Mitterrand, emboranão tenha negociado um programa comum como Partido Comunista, ric cujo apoio depende Hunidade ria esquerda, aceitou umn espécie tlediálogo público com esse partido. recebendouma curta de seu secretúrio-geral Waldéck Ho-chet e respondendo-lhe com uma exposição desuas "opções fundamentais". Nada nessas opções,nem mesmo a adesão reiterada no principio duAliança Ãtlrântica, nem o refrão europeu quedeüne a aupriinacionalidade como uma "finnli-dade" e rejeita a "Europa do.s monopólios", pa-rece rie natureza a impedir o apoio, já virtual-mente adquirido, dp PC.

A caução, já oficializada, do SFIO (PartidoSocialista) e de seus clubes, bem como do Par-iido Radical — em principio ao menos — riano candidato Mitterrand a esperança rie reunirtodas ns vozes ria esquerda e rie se colocar nodia 5 de dezembro em segundo lugar. Um pon-to negro: as reações cada vez mnis críticas, se-uno acerbas, tio Partido Socialista Unificado.Aln.s mesmo a indicação de um candidato doPSU. vindo após a decisão dos comunistas, nãomodificaria substancialmente os dados da si-1'uàcãq.

Sem ilusões e sem grande insistência, Fran-çois Mitterrand lançou alguns npclos discretosem relação ao centro. Mus os cenlrlstas do "Co-mitê dos Democratas" aprestam-se n pôr em liçti,se não o Anloine Pinny. o Sr. .Jean Lecanuet.

PIERRE VIONSSON-PONTÉ("Lc Monde")

REALIDADE E PRINCÍPIOS

didatoP

0 SENHOR François Mitcrrand abordou aquestão comunista com a mesma franqueza

que os demais, em função tanto da realidadecomo dos princípios. A realidade é que seriacriar obstáculo á união necessária das forçai,republicanas sinceramente opostas ao poderpessoal se se exigisse do candidato à Presidênciaque trate de resolver até o dia 5 de dezembroos problemas ideológicos ou táticos que dividema esquerda francesa. O princípio é que éste nãoé seu papel, pois êle não deve se substituir aospartidos n organizações democráticas.

Quanto a posição diante dos comunistas, és-te.s não são portadores da peste e, embora mui-tas coisas nos separem deles, c nos separarãopor muito tempo ainda, ninguém lhes contestaP lugar que ocupam na vida francesa nem avontade que os anima dc combater o poder pes-soai. mesmo quando a política internacionallhes cria dificuldades particulares,

CLAUDE FUZIER("Lc Populaire")

l?M Douglas, na ilha de*J Man, vai-se construiruma imensa cúpula cobertade vidro c munida, no inte-rior, de lâmpadas dc raiosultravioleta. Os verànis-las poderão estender-se aolongo de uniu praia ar-lificlal, diante tle umapiscina agitada por ondaseternamente urtlfl c iais.Ventiladores darão -uma.inípressâo de brUu vinda dolargo".

Coiilurum-me, uma vez, ahistória dc um homem denegócios muito rico quemontou iii.i escritório lutei-ramente ii prova dc som.Ftr.iu Itnilo silencio lá den-tro que êle quase enlouque-ca. Seu urquileto remediou asituação i\tstalando um ai-to-fáZlanie que. irradiavapermanentemente ruídos decampo: pipilos de. passarl-nhos, lutidos de cachorrosao longe, vento nas folhas emesmo, de, vez em quando,um ronco de motocicleta,liara dar um sobressalto. As-Sim o pataio pôde trabalharnovamente

A lição disto é que o luxosupremo consiste em recons-tiluir a natureza no que elatem de mais simples e maisimediato. Quanta ciência equanto dinheiro para obteraquilo que. consegue tle gru-ça um camponês analfabetoou um mendigo napolitano!A humanidade está se mor-tlcndo a cauda.

JEAN DUTOURD

A BombaTJ.tí jovem cantor aiwri-'-' corto. Barril Mt-.Oitvc.está batendo recordes devenda com uma canção sô-bre o perigo nuclear tntitu-latia "A Vcipera dc Des-Iruição". lia um trecho quediz: "Se apertarem o bofôo,rido adianta correr. Ninguémvai escapar. Só haverá umabomba para torio o mundo".

("L'Exprcss")

Bufam seu repúdio á determi.nação norte-americana, quo¦'pretende elevar à categoriarie princípio de política Inter-americana o intervencionismounilateral, sem consulta e ur-nintlo*'.

liegistrou-se-, ao mesmo lem.po, a reação de I.a Paz. minjanota da chancelaria boliviana,peln qunl se considera "quea atitude da Câmara norte-americana rie Representantesnáo contribui para o fortale.cimento da cooperação e tinrespeito que devem prevalecernas relações interaméricanas",

Autor ExplicaO autor dn resolução aprova.

da recentemente na Câmararios Representantes rios Esta.rios Unidos, que aprova o usoda força em qualquer pais doHemisfério Ocidental ameaça-do pelo comunismo, esforçou seontem em atenuar o dèságra-fiável efeito que ela produziuinicialmente em tôda a Arauri-cn Latina.

O representante democratatle Alabama, Armlstead Sei-den, presidente dn Siibcòmls-são Pnrn Assuntos Interame-ricanos ria Câmara e autor riaresoluçãu, iteusou a Imprensatle ter Interpretado errônea-mente o espírito do citado pro.¦jeto.

Selrlen afirmou que a resolu-cáo. dn qual é o autor, nãoestá em contradição com a Car-ta rin Organização tios E-tad"<Americanos e acrescentou: "Aresolução adulada pela Câmarados Representantes nãn sigui-fica nada de novo no terrenotia política externa". Conslric-rou oue o debate qne ocorreuna C.lmára confirma seu pen-tamento.

Bispos DefendemPara a IgrejaTeoria de Freud

CIDADE DO VATICANO —(FP-UPI-LMI) — Falando pc-lante o Concilio Ecumênico, oBispo de Cuerhavacá, México,Monsenhor Sérgio Mendez Ar-çep, representando um grupo.le Ki prelados latino-america-nos. defendeu il idéin de scí e ii. aplicadas as teorias teFreud nas práticas rin IgrejaCatól cn. sustentando que apsiennálise pode ser de grau-ric utilidade em todos os cam-pn.s da atividade eclesiástica.

Monsenhor Arceo, preladoconhecido pelas suas idéiasprogressistas, teve o apoio denumerosos outros participar.-tos do Concilio, tendo os nor-le-amerlcanos informado quea proposto do bispo mexicanonão continha nenhuma inova-ção, uma vez que a pslcaiiáll-se já vem sendo aplicada nosEstados Unidos, cspecialmcnte nos seminários, onde jáprática comum o IralamciiKipsiquiátrico. Um dos iriemüda. delegação dos EUA dque "houve quem, na lgrtia,atacou, no passado, entre oufãs cosas, a posição tle Freudnegando a religião. Mas aotomar uma atitude idêntica,a Igreja corre o perigo tleperder a importante conlri-bulçfio deixaria ptlo pai tiapsicanálise, o judeu vieneiise-Sig sniund Freud".

D.-.se Monsenhor Arceo queter a fazer caso omisso riaconclusões dc Freud, equlvllcr.do-se os que a éle se opõenaps que se opuseram a Darvvino CòpérnlcO;

Brasil eArgentinaDiscutem Maíe

POSADAS (FP-UH» -Segundo informações di-vulgadas ontem nesta ci-dade argentina, as repre-.sentações d"ste país e doBrasil', na ALALC, vão sereunir em Montevidéu. ™lface "das preocupaçõesconstrutivas que Inspira1'1ambos os Governos", paradiscutir o problema daanão conjunta na comei-Ciplização da erva-mate.

fió há pouco foram pu-blie-^dos na Argentina nsr-sultndos das neioclnçõ sdo Ministro de Econonrae Obras Públicas. JunnCarlos Guerrn. como re-presentante arçeiifno nasreuniões zonais da Associa-cão Latlno-Americftna «1rLivre Comércio, solicitandoflcps.sem sem efeito a li15'^raçüo das importações deerva-mate do Brasil.

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Com um,at ocupantesle. no Maraciprêmio miloilio, com "Li"Helpl", fllmlhor diretorSeiichlro Uch"Sugate Sans

O cineastallirszman, coinhnu o PréJúri. que escihores intérprari. pnr seuII Morbidon11'ranriosa: etira "velha dilime de Rende curta metniarin com ao cineasta Pcom Memórlicom a Gaivrfrancês Picrrfilme La BruUH».

Uma CerLe Viellle t

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ULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965Botafogo Compram Que o ISôvo Rio Não Pára só no Mar, Mas Com Chuvas Também

PAGINA 7

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Marrn Barreto, como a canalização do rioBerquó e a construção de galerias pluviaisa coletores de esgotos numa extensão totalde 1,5 km, alargamento e asfaltarr.ento,vèm resolver para sempre o problemadas enchentes naquela região, quehi muitos anos trazia sérios prejuízosao tráfego e aos moradores do local.Não deixe de comparecer a esta inauguraçãopois esta festa é sua, carioca.

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"Arrocho" NãoRegula Acordo

OCortaslho

Nacional dc Política Salarial dtei-diu ontem que ot ajustes salariais entre am-pregados e empregadores não precisam su-bordinar-se oo sistemo de cálculo áo Lei 4.725,

batizada pelos trabalhadores de "Lei do Arrocho".

A decisão foi a seguinte: 'Tendo em visto asconsultas formulados pela CONTEC e pelos sindica-tos de Bancos, resolveu o Conselho que:

/~\UASE todo o baiiro de Botafoao foi invadido ontem à tarde pelas águas das últimas chuvas, algumas horas antes de o Governador Carlos Laicrda inaugurar as obrasV realizadas na nova Rua Mena Barreto, aue seç/uado publicidade divulgada por diversos jornais, "vêm resolver para sempre ó problema das enchentes naguela re-gião". As enchentes interromperam o trânsito nas Ruas Real Grandeza. Voluntários da Pátria, Visconde Silva. Visconde de Caravelas e :ia própria flfena Barreto, inau-gurada ontem à noite pelo Governador também "para descongestionar definitivamente o tráfego de Botafogo nas horas de movimento''. Diversos cisos de colisões fo-ram registrados, todos com danos materiais, mas sem vitimas, enquanto os veículos ficavam detidos na Rua Sà-i Clemente, totalmente invadida pelas águas.

"VELHA SENHORA" E OS "BEATLES"DIVIDIRAM A "GAIVOTA DE OURO"

1 — |0J acordos, salariais en-frè empregados e empregado-res ou respectivos nndicato»não estão compulsoriainen-e•sujeito* aos sistemas de cálcuío, ron«.ub«*t<'inci*,rio!* no ar-tieo 2." da Lei 4725 de 13 dejulho de 1965.

2 — Os rplerido» acordossalariais ou contratos coletivosnão poderão, entretanto, serhomoíotados se inobservaremo disposto no artigo 12 da ci.tada IM. Tal atlluo proil.erc•^'u<•te^ em período inferiora um aio.

.' — A orientação estatal noque concerne aos reajusies sa-lariais está nitidamente confugurada na pré-citada Lei umavez que inexistindo acordo nanegociação coletiva direta, ca-b<-rá a Justiça do Trabalno <íí-rigir o dissídio, de eonfonr.i.dade com as normas estibe.e-lidas nesta Lei.

AumentosO Conselho resolveu, tam-

b.-m. autorizar a» empresasmarítimas de capital parti-cular a conceder aumento ma-xi:no de 48 por cento ao» em-prendes, a partir do dia 1deste mes. A taxa d» reajus-te será negociada entre os res-pectivos sindicato» não ooden-do ultrapassar o teto indica-do.

ReajustesForam ainda, autorizados

pelo Conwlho, o> seguinte*reajustes salariais- até 40 porcento para o pessoal do Ban.ro \aeionai de Crédito Coope-ratívo de M por cento pars opessoal do Banco do Nordestedo P.BaslI, 40 por cento para aEmpresa Distelbuidora de Gasliouefeito. lodo* a partir doIo dia deste méf.

Os empregados da Cia. SulMineira de Eletricidade forambeneficiados com .19 por cen.lo; ot da Cia. de Forca e Lurde Saotos Dumont, cora 62 porcerto, os da Cia. de EnergiaElétrica, com 42 por cento: osdas Centrais Elétricas de San-ta Catarina, com 42 por cen-to; o» da CÍ3. Paranaense «ieEnergia Elétrica, eom 37 porcento; o oí da S.A. Força eI i3z de Vera Cruz. com 37 porcento. Todos a partir de I." oeoutubro O Dessoal do Barcode Crédito da Ama/ónia terareaiuste de 40 por cento » par-tir de 1.° de setembro.

DevolveuO Conselho Nacional d* Po-

litica Salarial devolveu ao Mi-nistério de Viação o pedido deaumento formulado pelo» ar-rumadores do Porto do Rio deJaneiro, para miiores estu-dos.

Com uma festa popular e exigência de trajes a rigor paraat ocupantes das metas de pista, foi encerrado, ontem á noi-t«. no Maracanãzinho, o I Festival Internacional do Filme, cujoprêmio maior, i Galvota de Ouro, foi dividido entre René Al-Ho, com "La Vlellle Dame Indigne", e Richard Lcster, eom"Helpl", filme dos "Beatles*. A Gaivota de Ouro para o me-Ihor diritor foi concedida também a Richard Lcster, enquantoSaiichlro Uchiwaka recebeu a Galvota de Prata pela direção de"Sugata Sanschlro".

O cineasta brasileiro Leonllirszman, com A falecida, ga-nhou o Prêmio Especial doJúri. que escolheu como me-lhores inlérprel-s Paolo Fer-rari. por seu desempenho emII Morbidonc, de Massinu.J-Yanriosa: e Sylvie, a simpá-lira "velha dama indigna", doillme de René Allio. No setorile rurt» metragem, foi pre-raiado eom a Gaivota de Ouro0 rineasla Paulo Gil Soares,eom Memória do Cangaço; ecom a Gaivota de Prata, ofrancês Pierre Kast, por seufilme La Brulurt de Mllle So-lelis.

Uma Certa DamaLa Vlellle Dame Indigne é o.

primeiro longa metragem deItené Allio, que iá realizou até,hoje dois curta metragens: Al-mas Mortas, lilme de anima-(,'íio. baseado em Gogol, paraacompanhar um espetáculoteatral, e La Meule, em 1962.Allin deixou a pintura paia setransformar no colaboradorpredileto de Roger IManchon.para quem fèz pesquisas e ex-periôncias em cenografia.

Baseado em uma novela deBert old Breehl, René Allio se

propôs a nio.-trar no spii pri-meiro longa metragem **omundo cotidiano das pessoasque o cinema verdade expio-rou em suas entrevistas e do-iiinienlários. os heróis comunsdo mundo", segundo éle mes-mo define o filme. A adapta-ção, o roteiro, os diálogos e adireção de La Vlellle Dame In-digne são de Allio. e "L'Ex-presa" classificou o filme como"a saborosa história de umavelha dama cheia de virtude,que decide, aos HO anos, vivera vida".

Sylvie. prêmio de melhor In-lerprelação feminina no FI?',estreou nn cinema em 1912.fazendo Brltánnicus, e lem 80anos de idade, como a vellii-nha do filme. Nascida em Pa-ris. ganhou o seu primeiro pré-mio como melhor aluna do

Conservatório, e até hoje jáparticipou de 8(1 peças, atuouem mais de 60 filmes c já tra-balho» com Duylvler, Clouzot.Mareei Carne e Zurlini. DoisDestinos 'Cronaca Familiareí.de Valerlo Zurlini. foi o seuúltimo filme apresentado noBrasil.

PrêmioO norte-americano Richard

Lcster é um dns membros do

grupo do novo cinema inglês.desde que deixou os EstadosUnidos, onde estudou rinemapm Filadélfia. Lester foi revê-lado para a crítica mundialpelo seu filme com os Beatles.A Hard Days Nlght iOs Reisdo lé. Ié, lé), mas seu primei-rn prêmio internacional só veiocom The Snack, ainda não exi-bido no Brasil, e que recebeua Palma dc Ouro do últimoFestival de Cannes.

Todos os filmes de I.estersão cheios dè movimento e cor-rerias, em automóveis aviõese helicópteros. Helpl (Socorro!)é uma corrida dos Beatles pelomundo, e seu primeiro filme.Um Rato na Lua, é também acorrida dos Estados Unidos eRússia para ajudar um paíssubdesenvolvido a enviar umfoguete à Lua. O critico DerekProuse. rio Sunday Times, dis-se que Lester tem "um estilocontundente, tomado a God-dard e Robbe-Grillet ".

Outros PrêmiosOs membros do comitê pro-

visório para a Criação do Cen-tro Internacional do CinemaNovo atribuíram aos filmesPugnl in Tasca, do italianoMarco Bellocchio, e Viramun-do, do brasileiro Geraldo Sar-no, ambo* apresentados forade competição, o prêmio NuovoCinema, criado especialmentedurante o decurso do F1F.

Integram o comitê provisó-rio Madame Kashiko Kauakita.dn Japão; Giani Amico. da Há-lia; Gian Vittorio Baldi e Lino

Miccblcé, também da Itália:Claude Jtltrá, do Canadá; LouisMarcor.-lles. da Franca; e Glau-ber Rocha, do Brasil.

O júri do Office Catholl-que International du CinemaiO. C. I. C), convidado peloI FIF para designar entreo.s filmes apresentados oíiri-almente a obra que "por suainspiração e qualidade me-ihor contribua para o pro-gresso espiritual e o desen-volvimento dos valores hu-manos", decidiu atribuir oseu prêmio ao filme japonêsSugata Sanshiro, de SeíichiroUchikawa.

Na decisão, o júri católicojustifica-se afirmando que ofilme premiado "exprimindo-se numa linguagem incisiva ecinematogràficamente eficaz,condena a desuinanidade etodas aí degenerações da vio-lência, exaltando., concomi-tantemente. os valore? riomais autêntico e significativoalcance espiritual".

Brasileiros Falam

O cineasta Paulo Gil Soa-res, do curta-metragem Me-mória do Cangaço, disse on-tem que a premiação de seufilme no FIF não deve serencarada pelo filme em si.mas pelo que representa emface tle "toda uma tendênciado cinema brasileiro, que.perdendo o medo do sub-desenvolvimento cultural donosso povo, decide transfor-

mar essa cultura e êsse povoem cinema".

— O cinema novo não de-ve temer culturas importadas,procurando ser um documen-lo autêntico do espirito derenovação do cinemi brasilei-ro, e o cinema verdade é umpasso no sentido da anti-ilusão e antidemagogia. dai anecessidade crescente de seudesenvolvimento, assim comotambém dos filmes documen-tános — acrescentou.

Inscrevendo-se em umaIcndència semelhante dentrorio novo cinema brasileiro,.odiretor Leon Hirszmnn. rieA Falecida, afirmou que "fa-zer cinema no Brasil é tra-balhar pela desmistificaçãodo povo. levando a êsse novoa mensagem dc libertação erie esclarecimento, e demons-trando que êle deve ser su-jeito e não objeto da His-tôria",

llirszman considera "A Fa-lecida" um filme plenamenteintegrado nesta perspectiva, eo prêmio especial do júri quelhe foi concedido significou"o coroamento do novo con-ceito de cinema no Brasil ",segundo afirmou.

Outro brasileiro premiadopelo júri do Festival Inter-nacional do Filme foi o ri-neasta Arnaldo .labor, de "OCirco", curta-metragem quedividiu a Menção Honrosa como italiano "Apnnti per un filmsui jazz". de Giani Amico.

FlagrantesO cineasta Leon Hirszman

teve que pedir emprestado «um amigo o "smoking' com

que compareceu a festa deencerramento, para receberseu prêmio, no Maracanãzi-nho. situação a que se viuobrigado também Paulo GilSoares, que até as últimas ho-ras da tarde de ontem aindanão havia conseguido um trajea rigor.

Sérgio Porto foi o autor do"script" para a festa de en-cerramento. que teve com»fundo musical a composiçãodo paulista Daniel Serra. "ORio no Festival', com arrau-jo do maestro Orlando da Sil*veira. Daniel esteve no Mara-canãzinho. para ouvir de novosua música.

Alcançando um movimentototal de 100 mil dólares, oMercado do Filrne. que funcio-nou paralelamente ao FIF eexibiu produções de seis pai-ses, serviu para a venda de"Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos: "Deus e oDiabo na Terra do Sol", deGlauber Rocha: e "Selva Trá-gica". de Roberto Farias, en-quanto o produtor colombianoAlberto Mejía iniciava enten-dimentos para a aquisição demais três filmes brasileiros,inclusive o premiado "A Fale-cida". cujo preço provável-mente será maior agora.

O diretor An.-clmo Duarte,atualmente interessado emcriação de faisões e marrecos,disse ontem que o FIF foiuma "idéia louvável" e queaiudou em muito o intercàm-bio universal de cineastas, sen-do suporá ri o unicamente polode Cannes".

SILÊNCIO DO CNEREVOLTA SERVIDOR

O Ptesidcnte da Confedera-jo Nacional dos Servidores Pú-blico» Eiineir Mafant, fêz severüs criticas ao Conselho Nacionalde Economia, por ter o órojo adiado, mais uma veí em suareuniêo de ontem, a decisão sõore o ofício em que a entidadedo funcionalismo civil pnàt eo CNE os dados relativos á corra,cãe rr-jnetária fixada pira os subsídios do Presidente e Viet-Preiidrnte da República e dos nembros do Congresso Nacional.

Desta vez. ficou adiado pa-ra a reunião de amanha o pro-nunciamento do Conselho Na-cional de Economia. BisneirMaiani. comentando o fato, as-sinalou que -a Confederaçãolamenta que o Conselho Na-cional de Economia tenha maisuma vez adiado o fornecimeo-to da certidão que solicitamossobre os índices de corre-çáo monetário aplicados aossubsidio» do Presidente e doVice-Presidente d3 P.epública,assim como aos dos congres-sistas. Os índice» já estão c*«l-culados e o atendimento aonosso pedido depende apenasda boa vontade daquele Con-selho".

Cartas Marcadas— A falta do fornecimento

daqueles dados, adiantou Maia.ru. autoriza o servidor a inter-pretar o comportamento doCNE como um logo de cafasmarcadas com a Comissão Es-pecial que estuda o reajusta-mento de vencimentos do fun-cionaii«mo civil, a fim de queesta nào ienha nenhum pru-

tl«ma com a correção moneiá-ria. que. uma vez aplicada aosnossos vencimentos, sisnifica--na a "paridade mora!" pelaqual estamos lutando. Pareceque tanto o Conselho Nacio-nal de Economia eomo aque-Ia comissão preocupam-se maisem não desagradar o Preside-o-te da República do que emdar a dei ida atenção aos pro-blema» que angustiam a nossaclasse.

Explicou o presidente riaCSPB que os dados sóbre cor-reção monetária dos subsídiosconstituiriam um dos aspec-tos mais importantes do memo-nal que deverá ser entreguehoje ao Ministro do Planeja-mento pelos líderes dn íuncio-nalismo

Nesse memorial.s servidores que

mostrami Tesouro

conta com disponibilidades fi-nanceiras para conceder o au-mento de vencimentos aindaêste ano e que os salários pa-gos atualmente iá estão des-valorizados em mais de ino porcento.

NAS CASAS TITUSVOCÊ ENCONTRA

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atacidoc <* itíiffjo

Homenagem do Povo Gaúcho

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mWÊÊxSrSjih fmmWWSM WÊ£.<wM mÊSmaÊ

BRONZE PERPETUA CASADE PINHEIRO MACHADO

Uma pi. c<> de bronze, comemorativa dos cinqüenta anosda morte de Pinheiro Machado, oferecida pelo povo e o Go-vérno do Rio Grande do Sul, foi inaugurada na tarde dt on-tem, no inicio d-t Ladeira do Morro da Graça, a Rua PinheiroMachado número 17, local onde morava o político gaúcho.

.Apesar da chuva, que im-pediu que os discursos fossempronunciados ao ar livre, umgrupo de amigos e admirado-res de Pinheiro Machado jun-tou-se a membros de sua fa-mília. entre #les os seus so-brinhos netos Danton Pinhei-ro Jobim e Sra. Sofia .lobimMagno de Carvalho, Elza Pi-nheiro Machado. FranciscoAntenor Jobim. e Pedro Jo-bim. para homenagear o es-tadista brasileiro que dedicou;.S anos de sua vida a politi-Cli.

A placa foi desterrada peloProcurador do Estado do RioGrande do Sul. Dr. ÁlvaroCunha Guedes, representante

do Governador Hildo Mene-íjhctti; e foi em seguida aben-coada peio Padre FranciscoLeme Lopes. SJ. O MarechalFloriano Peixoto Keller, exa!-tou a personalidade de Pi-nheiro Machado e a Sra. Ca-tarma da Costa Louzada fa-lou em .nome das mulheresbrasileiras, cabendo ao Jorna-lista Danton Jobim. agrade-cer a homenagem em nomeda tamüia.

Homem de Estado— O vulto histórico de

João Pinheiro Machado aindaestá mutilado e mesmo agora,decorridos 50 anos de suamorte, éle ainda è vitima de

preconceitos e de lnterèssrscontrariados. Mas entre osnovos historiadores surgiraaquele que fará Justiça a Pi-nheiro. dando-lhe um tituloque até mesmo seus ami-«os lhe negaram: o de-Homem de Estado" — decla-rou o Jornalista Danton Jo-bim em seu discurso de agra-decimento.

PresentesEntre os presemtes á home-

nagem a Pinheiro Machadoestavam além dos membros desua família, o Marechal Fio-nano Peixoto Keller. o Prof.Alberto Lima. Júlio CastilhoPenaflel. Luis Aranha, XistoSantos, e o DesembargadorAlfredo de Castro Silveira,que por dois anos foi secreta-rio do político (-Bucho assas-sins» do a 8 de setembro de1915.

O Jornalista Danton Jobim discursa sóbre ti rida de Pinheiro Machado Xo placa antrminaugurada no Sticré Coeur dc Jesus, há a teguinte inscrição: "Da mansõa que encima nMorro da Graça, saiu para sua última mi rada, em »o/o sul-rfooroAdense, o corpo do Eçré-pio Grnfrol Republicano General Pinheiro Machado. mor'o a í dc setembro de iSJj. Ho-menagem do Qovérno <¦ do Povo do Hio Grande do Sul".

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PAGINA

BJÍ'7

I tala o povo

MARIJÔ

Quarta-Feira, 29 do Setembro de 1965

Só Resta a Dedicação

iam^mmmm^mm^ama}aj,,.ftt ;

ULTIMA HORA

1

POLÍCIA INVADE, FEREE PRENDE SEM RAZÃO

VEJAM mais unia da policia: no dia

28 de marco de 198:i, às 3.30 da mn-drugada, nosso leitor Isaac Pire? dormi aern seu quarto, à Rua General Severia-no. 74. em Botalogo. quando vários po*liciais. chefiado.» por tim detetive, que,mais tarde, soube chamar-se Lincoln Mon-teiro. tentaram assassiná-lo. Para isso.atiraram na porta, perfurando-a cm va-rios pontos. .

Apavorado, atirou-se pela janela, deurra altura dc cerca rie vinte metros.Fraturou o fèmur esquerdo. Foi. então,arrastado pelos policiais para o interiordo prédio. Depois arrombaram a portarie seu quarto. Carregaram os poucos va-lòi-es que possuiu 'dinheiro, rádio, e ms-quei. Quebraram seu toca-disco. como osof.i. Espalharam gêneros alimentíciospelo chão. Levaram bolsassua esposa, como duplicatasrios.

e sapatos ds*e recibos vá-

Em seguida, levaram o leitor ao Hos-pitai Miguel Couto. Ali ficou em trata-mento, ate que, em 22 de abril cie 196.1.foi operado. No dia 24 do mesmo mês.uma ambulância levou-o à PenitenciáriaLemos rie Brito c continua preso ate ho-je (I), praticamente aleijado, pois a ope-ração não foi bem sucedida. Isso depoiscie qiii.se assassinado á porta fecharia erie ficai sem os seus pertences, compra*dos com o suor de sou rosto.

Resumindo: èle não matou. Não rou*bou. Nada fez de mal. E está preso desde

¦ o riia 22 clc marco rie l!)6ã. ou seja haseis meses! E. até agora, não foi pro-nunciado pela Justiça, como não sabeonde anda o seu rádio, o seu dinheiro etucin mais.

Faz, assim, um apelo ao Ministro daJustiça, a fim' dc que cesse mais êsteabuso da policia, do Governador CL (Compernão da má palavra).

É MENTIRAE já que estamos com a

mão na massa, vejam esta.que nos foi contada porpai rie aluno de escola pú-blica: na sexta-feira17-9-65. ouvia rádio, quan-do entrou programa doTRE, Logo umn dona Te-resinha. Secretária rie Edu-cação, começou a falar dasmaravilhas do Governa*dor. no setor educação:"Nunca se estudou tantoio que c mentira descara-da — observa o leitor! ea alimentação fornecidaaos alunos é farta". E pas-sou a enumerar o cardá-pio: arroz, reijão. batata,peixe, carne assada, lei c.doces etc.

Foi ai quo o filho deledeu um pulo ria cadeira,indignado. E exclamou: _mentira, papai: Não é na*da disso:

Que gracinha: Eh. rh.ehl...BOLACHA

"No' sábado passado, côr-

ca das 12 horas, indivíduos.de uma kombi. jogavamcartazes de propaganda dososro do filho do Gover-nador, na Rua Pereira daSilva. Na esquina da RuaUmári, uns garotos, entre7 e 10 anos. vaiaram a tur-ma da kombi. Dl! Pra que:Loio um cavalheiro edu-cado. utilizando o alto-fa-lantc do veiculo, gritou:

— Garòlo fique quieto.se não eu desço e vou 3Ílhe dar uma bolacha:

E foi ai que senhoras,nas janelas dos npartamen-tos. aderiram aos garoto*-:deram uma vaia tremendanos distintos. Depois, fí-curam gritando assim: Ne-grão é a solução'. Negrãoc a solução:."OBRA" DELE

Ha dois meses, uma tur-,*, i n li a cambaia -iaSURSAN chegou a RuaCardoso Júnior. Tacou umatabuleta: "obra do Go* cr-no CjL" leom licença jr,ma palavra). E come,-,'.ia abrir buraco. Abre un.ii.Abre dali. Abre dacoit.Abre daculi. Ki buraqi.üt-ra, meu Deus do ceu: !n-formaram que era pra nm-dar canos na parte da *.*¦*-caderia. Depois, o: deu nope. Nunca mais voit m.Mas os buracos, estão a.E tâbuletínha tamb-ini. .Portanto, mais uma 'obia"dele para o sogrinho ron-tiiiii.ir. né? 'T-h uh. uh!.'..'NADA DISSO

Sobre a queixa aqui pu-blicada contra motoris'.! cl'scal da empresa dc .,".i-bus Fácil (Rio-Petròpoii.71.irmos o prazer de infó*"-mar que não foi nada dis-so do que nos contaram.Não vê que o Sr. Edun.-do Mostl, da administra**cão da "Fácil", e o moto-iista Enéas Lambert Arau-

tes, visado na queixa > niquestão, aqui estiveram eesclareceram: na verdade,o ônibus que vinha purat, Rio enguiçou. Não no cila16. mas no dia 15. ;.s10h45m. O motorista

Enéas. com méis dc fluaanos de casa. porém. nSomaltratou nenhum pn.ssa-

geiro, coisc. por sinal, quejamais féz. por ser educa-do, razão, alias, porque éconsiderado pela ctieft-KQuanto ao "motorista'barbado e camisa ab,-"::ino peito, e despachante sfoi apenas levar outro eni-io. 20 minutos depois, tri-ro que desceu dirigido ue-lo mesmo motorista íiic-is.Com relpçüo ao fiscal, lan,hem não procede a .ji.ci-xa. pois não teve qualqu, rincidente com nenhumpassageiro. Portanto, ns-d-i pra Fácil? Tudo: E lu-rio pra gente também. rh-al

CORRESPONDÊNCIAÁlvaro de Berros Júnior

C. Mesquita Figueiredo; Ar-tur Sarmento. Raul Con-çalves, Luis N. Pinhei n.luci da Gama Leite. HildaSantos, A. Santana Porto-çárrero — Cdngratulacâese gratos pelo amável con-vile. Continuem dispondodésle seu jornal.

E náo esqueçam, lelton-s:Negrão é a solução:

PIpttHrlL ,.„ *W ¦tt-ÉrfBy"jj 4_)W ._E-a_»_^*-W*^V-_ Í" ^^^J*B a-s_s_L. ^*a_r_s-?

Bi*ft*8lPjB£ft*5illiÍ^ -¦.".¦.'¦'"•: '.''srff&W

UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII>I<IIIIIIIIIII|IIIII,IIIIIIIII,I>1111111 IIIIIIIMI» .l.ljlJí

lÍBEBÊÍlTl

18h, nu por carta,o Povo nn ULTIMA HORA",

— Guanabara.

paraRua

O restaurante do Cala-bouco e os estudantes eitãode parabéns. Não vê que.graças a uma nota de "Fa-la o Poro"', /oi substituído ocozinheiro murrinlia. quefornecia gororoba. por umcem-por-cento: o Penha,cuja comidinha e gostoúnhaque nem ela só. Sobe. por

ao céu com merecimento e a

RECLAMAÇÕES34-8080, ramal 40. das 12 às

éste endereço: "FalaSotero dos Reis. 62

A empresa de ônibus queexplora a linha 157 <_e-b/oii-Lflffoai joga pra elatudo quanto c carro podreque possui. E poucos, quenão dão nem pra saída.

IIII...Ü1

Quando reclamam, os donos,estrangeiros, berram: -Man-da quem pode!" Sendo as-sim, descem, hoje, às pro-

cantarolando o fado "Suinoscara-lAh, coitadinhos!i Muita ternu-

Qucstrocentáo

ULTI

Somente a d-dleuçüo dns poucos funcionários tem pçrmCIdo que c Hospital MoncorvoFilho aínda continue funcionando. A precariedade de meios, pori.m, 6 flagrante e, semuma assistèiicin imcrííatn, fechará dentro em pouco.

oncorvo Filho Fica HSE AceitaEntregue à Sua Sorte

Funcionando em um prédio antigo, que não oferece,o minimo dc higiene e conforto, segundo declaraçõesdos funcionários, o Hospital "Moncorvo Filho, anexo àFaculdade Nacional dc Medicina, está atravessandoatualmente a maior crise já registrada desde a sua fun-claçãp, agravada pelo numero insuficiente de auxiliaresde enferma cem. serventes, copciros e. operários especia-Usados.

O diretor do hospital. Dr.Orlando Pina. disse que re-centemente houve uni con-curso para auxiliar de en-fermagerh e foram contra-tadas 10") funcionárias, dosanais anenas dua.s foramdesignadas para o Moncor-vo Filho, c oor isso os mé-dicos não tem enfermeirasdisnoniveis para atendei'melhor aos pncíent"s. jáque a.s antigas estão seanosentfiido e o Estadonão envia novas funciona-rias para preencher asvagas.

Acentuou o Dr. OrlandoPina que hà muito tempovem pedindo providenciasà SUSEME. que àlégÓU rs-tnr encontrando dificukla-des para selecionar o pes-soai destinado a todos o.s

hospitais da Guanabara,apesar da recente contra-tneão de 195 auxiliares dcenfermagem.

Além da falta de auxilia-res. o Hospital MoncorvoFilho enfrenta ainda nmoutro problema, que é acrescente diminuição doscopos e talheres aue. se-p. u n cl o o administradorJorge Pereira, desaoareee-rnm por culpa dos doentes.

" Para solucionar o pro-hlema. o administrador co,mecou a pedir aos cândida-tos a iriternamento quetrouxessem de casa copos etalheres, o que provocou arevolta dos doentes c dospróirios professores da Fn-culcláde Nacional de Medi-cina, que tem cinco cadei-ras em funcionamento noHMF.

| taaHk-**-i-ia_>

I •* procas a uma vota de "Fo- ! sVs féí </

,o\x la o Povo", foi substituído i ^Af•sX-YT co-.iri,ieiro mumn/ia, que ; ftJ/UI \f& .oniecia oororoba. por um .-\ W

I y I cem-por-cento: o Penha, j y^

conseffiiiníe. ao céu com merecimento e a 'debodè'

estima dos que ali vão. Salve o Penhinha! ra. -japeta!

f ''SAO APENAS^R IC PflRfl HOMENS

I -i AGORA SÃO 23 UIHU [ RAPAZES

I | ™.,.

DIRETAMENTE DAS MELHORES FÁBRICAS\ \\ J^^y^l camisas E-sp0RTE li/ jf/íj

/

hnnt^Bff Banqueiros &A. VICENTE DE ALMEIDA JR.

IMPROVISAÇÃO: PERIGOEM RELAÇÕES PÚBLICAS0

SENHOR Humberto Quadros, Diretorda Agência Brasileira de Assessora-

mento Técnico, está alertundo os banquei-ros para o perigo que significa a indica-ção de um executivo improvisado para osDepartamentos de Relações Públicas do.sbancos. Argumenta êle que, para tais seto-res. devem ser escolhidos profissionais rie"RP e não quaisquer funcionários que Cbanco simplesmente destaque para aten-der a essa incumbência que tém demaiscaracterísticas de especialização para ad-mitir um RP "nomeado".

— fc fora de dúvida — explica — queum correto trabalho de Relações Públicasdentro dos bancos é algo que se insere aoseu próprio funcionamento operacional.Não apenas para angariar novos deposi-tantes ou atrair a preferencia para deter-minados serviços ou mesmo para confiara ésse ou àquele estabelecimento certo ti-po de transação. Os bancos carecem de unitrabalho dirigido no sentido de esclare-cer o seu próprio público c o que eles pre-tendem conquistar Precisam identificarmais. estreitamente, seu corpo de funcio-nários com a política da empresa, fazê-lamais clara e entendida, para melhor serlevada ã prática, ao laclo de outras quês-toes que. bem resolvidas, produzem umasadia atmosfera de trabalho dentro da or-

ganlzaçâo. Impõe-se, assim, um departa-mento próprio e autônomo de RelaçõesPúblicas, através do qual a direção rio es-tàbeleclménto possa melhor sentir as rea-ções internas e externas rias pessoas comquem o banco normalmente se comunica.

Cumpre todavia observar — diz o Di-retor da Agência Brasileira de Assessora-mento Técnico — que nào há qualquercontradição ou demasia no fato de muitosbancos organizarem departamentos pró-prios de Relações Públicas e, oventualmen-te, valerem-se de equipes independentes,especializadas nesse mister, com vistas ucomplementar o seu esquema global demelhor e mais apropriada forma de comu-nicação com o público. Notiidamenle soba modalidade de noticiário jornalístico, deiniciativas promocionais especificas etc. autilização dessas equipes — hoje existen-les em bom número — ajusta-se perfeita-mente à compreensão do que deve ser uniadequado trabalho de Relações Públicas.

Para evitar, porém, a dualidade rieatribuições entre o departamento próprioe a firma especialmente contrataria —conclui o Sr. Humberto Quadros — im-põe-se uma radical e bem clara divisãode tarefas e campos dc atuação, com pro-gramas definidos de trabalho. Pois há, pa-ra ambos, bastante assunto a cobrir. V

REGISTROSob a gerencia do Sr.Ansllieylc-r Frossard, é

entregue ao público, hoje,a Agência do Banco Bra*sileiro de Descontos, emSão Cristóvão, j Kua Fi-gUeirà de Melo, "J87. Ainauguração está previstapara às 1(1 horas, quando adireção rio Brudoscn recep*cionará as autoridades opersonalidades convidadas.

As autoridades monetá*rias estão cada dia

mais convencidas de queé absolutamente ucces.sii-no acabar-se com os pequenos e médios bancos,orientando nesse sentido apolítica do Banco Central,que deseja esses bancos selundam em grandes ban-cos ou se Incorporem emestabelecimentos de crê-dito maiores. Sabe-se quegrupos americanos eslãomuilo ativos e procurandocomprar alguns bancos noBrasil. Grupos alemãeslambem estão na praçacom essa finalidade.

Além de mobilizar seusprincipais assessores, o

•Sr. Hugo Santos Pereira.Presidente lio Uanco dcCrédito Mercantil, desig-nou m<*ia centena de pio*fissionais da sua equip''para dar total cobertura aFeira da Providência.

Defini tiviimi-nW* emmãos do Banco Portu*

gués do Brasil o controleacionário do Baniu do Co*mércio. que pertencia noGrupo Moreira Salles. Seusoutros associados são oBanco Comercial rio B".i«sil Banco Auxiliar do Co-mércio. Banco Atlas e Ban*ro Econômico Nacional. Ogrupo é liderado pelo Sr..losé Adolfo da Silva Gor-do. Secretário ria Fazendai!„ F.-t.irio de São Paulo ePresidente rio Sindicrtodos Bancos em São Paulo.

Brrvemeiile estará fun*cionando o Banco Uu-

que de Caxias cjue o co-mando do Montepio da Fa-milia Militar queria fossebatizado como Banco dosMilitares do Brasil. Mas oBanco Central não deixou.

Banco Brasileiro deDescontos — que já ul-

trapassoti os CrS 200 bi-Ihões em depósitos — ad*qiiiriu uma frota de moto-nelas para entrega de cor-re.spondéncia diária aosseus clientes, Por falar noBra,li-sco, 0 Gerente rie suaAgencia Central no Rio,Sr. Arnim Said, já voltourias férias lá pelas banilasdo Paraná c está firme nnbatente.O O Sr. Geraldo Nestor

Lafronl é o novo Ge-rente Regional do Bancoda Cidade do Rio de .lanei-ro Ele — que é Vice-Pre-sidente do Clube dos Ge-rentes de Bancos ila Gua-nabara — desligou-Se doBanco Alfomares.

n Sr. Edgard AgneloPereira. Diretor do

Banco Mercantil do Nor-rleste. está avisando quevai abrir mais. unia casano Itio c outra em SâoPaul o. Os depósitos doMercantil — que já cobrelir.hia. Sergipe, Alagoas eGuana bara — evoluíramB'15'i nos últimos 5 anns.f) Na esquina de Gomes

Freire com Viscondedo Rio Branco começará afuncionar, dia 12. a novaa'.'énci,i do Banco NacionalBrasileiro.

Ocupara lodo o subso-lo do seu prédio a casa-

furte adquirida pelo Uan-co de Crédito Territorial,cuja diretoria é integradapelos Srs. Artur Ribeiro.Júnior (Presidentei. Helve*rio Affonso Pena. Artur Ri*beiro Neto e PeregrinoNcmolo Neto.

PAIS DOS flNAUSTASDIVm VIR A l/H: ftSJA0

Departamento de Promoções de UH est» em francos

preparativos n.i organização da grande festa do dia10 próximo, às 14 horas, no ginásio do Clube Municipal,na Rua Haddock Lobo, n.° 359, ocasião em que teremos oespetacular desfile dos '"Bobôs-UH" de cada bairro e,

também, a entrega dos diplomas de honra do IV Centena-rio ás crianças que estão participando do sensacional eon-curso. Na mesma tarde todos os bobes, classificados ounão nas provas de seleção, receberão um cartão de "A

Exposição", de maneira a que em qualcuer da-, lojas do

tradicional "magaiin"' recebam seus cartões de crédito no

valor de CrS 5.000 e na lo|a do Largo da Carioca, no

andar da criançada, o presentesurprêsa e a tolo (elta emUH durante o concurso.

Internar o"Doente Azul"

O Hospital dos Servidoresdo Estado aceitará o Interna-mento do menino Celso Luisnomes, portador da chamaria"dòoriça azul", dependendoapenas dos exames que ,ndi-quem sc tratar rie um caso ci-rúrglco. O chefe dc gabinetedo diretor do HSE HélcioAssunção, declarou quo os ca-sos de '.'doença azul" são mui-to raros e, como tal, têm In-terésse cientifico.

A mãe dc Celsinho. D. Te-rosa Gomes, terá apenas queaguardar o retorno do médicoMarlano de Andrade, cheferia equipe especialista emdoenças cardiovasculares rioHospital, que se encontra nosEstados Unidos cumprindocurso dc um mês. Tão logoêle regresse, serão feitos oso:;ames visando à internaçãodo garoto.

A equipe chefiaria pelo mé-rlico Mariano de Andrade jáoperou, com êxito, casos irién-ticos, inclusive o da meninaequatoriana Ana GuadalupeVargas Salazar, no ano pas-nado.

BASTIDORESEm face ria politica rie

retração rie crédito, o Ban-co Mineiro da ProduçãoIque pertence ao Estado deMinas) suspendeu seus des-contos. Só reabrirá sqa car-teira na segunda quinzenade outubro. * '* Dia 12 oBanco Industrial de Campi-na Grande vai inaugurarsua filial paulista. "" 0soprano Marília Firiati can-lou na missa em ação riegraças pela chegada rioBanco rio Eslado rio Mara-nbão á Guanabara, *•** 0Banco Irmãos Guimarãesjá conta com CrS 54 bi-Ihões confiados à sua guar-da. O BIG. aliás, tem novaagência no Rio: fica nr,Méier. *.*• Aumentado ocapital social lio Banco doComércio e Industria deSão Paulo, de CiS 7,5 bi*Ihões para CrS 12 bilhões.* "' Soubemos que a mota

do Sr, Rubens Vilar à frentedn Associarão Atlética Ban*co dc Crédito Real, no Rio,é a conquista de uma colo-nia de férias. "*K Já fun*cionando, com amplas pers-pectivas de êxito, na Tiju-ca a agência do Banco Con*tincntsl; há pouco Inaugu*rada. *"* O Banco Nacional do Norte também c-láoperando com câmbio. *¦*"A Associação Atlética dosBancários de Cavalcantesoprou mais uma vclinha.Com festança. ••* Ativocomo Gcienle Adjunto daAgência do Banco Delta noCastelo o Sr. Olívio Armamrio Cordeiro, que afina mui*Io nem com o GerenteFrancelino França Ribeiro,•*¦* A Assqciação AÜétic»Banco da Uvoura homena-geou o Sr. Adolfo Nunesda Costa. Gerente da fll*alrarinra. eleito Li*vi!ureii*edo Ano.

Solicitamos o compareci*niruto urgente, ainda eslasemana, rie hoje alé sexta-feira, das 14 às IR hora*,em liossn Departamento ilePromoções rios pais ou res-pnnsáveis pelos bebês fina-listas para tratar rie detalhesreferentes an rieslile finale ,i festa. Náo é necessário.,nnl em hem. trazer os bebês.llá anenas a necessidade deum maior entendimento en-tre os pais dos finalistas ea direção «lo concurso demodo a que nada falte párao completo êxito do DesfileFinal no dia 10.MOTAS

— Avisamos aos pais rinsbebês inscritos no concursoque tóilas as fotografias queforam feitas em UH serãopublicadas pouco n pouco.

: lão logo tenhamos maior e1--: paço. Nenhuma criança dei-¦ xará de ler sua fnto riivul-; gada. comu homenagem rio! seu jornal.

Um agraileeinienln quenão poderia faltar a RaulAvelar, supervisor culturale ao presidente RaimundoSampaio Torres, do Magna-las Fulebol-rie-Salán. onde agurizaila e Ull foram bemrecepcionados.

O vice-presidente Má-rio Moulinho e n diretor-social .liihir rie Araújo, rioSocial Ramos Clube, foramextremamente simpáticos eatenciosos com nos.-o lime.

O presidente WolneyBraune, rio América F. C. sófoi assistir ao jogo do sen es-quadrão depois de deixartudo pronto para as provasde seleção dos bebês.

_ No Melo Tênis Clubecomamos com "a boa-vonla-de e colaboração de .loséPereira Dias e Modesto Ro-dr|gucs, que nos rereberamcom a fidalgulii de sempre.Nnssn muito obrigado » to-rios os bons amigos.

I

No América F. C.

I' BI

Flagrante obtido domingo no América, pnr ocasi&qda prova de seleção ali realizada Bebês lindos dr-runi enmmr trabalho nos pediatras t membros do)iin para a escolha dos representantes rir cada bairro.

| Relação Dos PrêmiosEis a relação dos prêmios que serão oferecidos aot

1 classificados e participantes do "Bebè-UH Quatrocentão":

I Primeiro Colocado11 Carne dc CrS 500.000 oferecido por

"A Exposição ModasS. A." para qualquer de suas lojas.

7) Bolsa de Saúde oforecida pela Casa dc Saúde Santa •;= Torezlnha; E

3) Depósito de CrS, 700.000 no Banco Mineiro do Oeste, pré- ¦¦=j mio oferecido por ULTIMA HORA |

4) Diploma de Ho.-ira artisticamente trabalhado, oferecido -:= por ULTIMA HORA e "A fcxposiçáo Modas S. A."," |

51 Um cartão de credllo dc CrS 5.000 oferecido por "A Ex- |= posição Modas S. À." para qualquer de suas loias. jj

6) Um presentesurprêsa oferecido por "A Exposição Modas |

= S. A.". 1=j 7) Uma fotografia artística tamanho 30 x 40 centímetros ;

§j oferecida pelo Foto Tuoi; \

js 8) Uma fotografia feita durante o concurso lembrança de ;

ULTIMA HORA. [

| Bebê Vice-Campeão |1) Carne de CrS 200.000 oferecido por "A Exposição Modas j

S. A." para qualquer de suas lojas.2) Diploma rle Honra artlstic?mente trabalhado oferecido jpor ULTIMA HORA e "A Exposição Modas S. A.";

3) Um cartão de crédito de CrS 5 mil oferecido por "A ;

Exposição Modas S. A.", para qualquer de suas lojas;4) Um prtscntc-surprèsa oferecido por "A Exposição Mo-das S. A.";

5) Uma fotografia artística tamanho 20 x 30 centímetrosoferecida pelo Foto Tupi, ns Av. Marechal Floriano n.°

209;6) Uma fotografia feita durante o concurso lembrança deULTIMA HORA.

| Terceiro Colocado1) Um carne de CrS 100.000 oferecido por "A ExposiçãoModas S. A." para qualquer de suas lojas.

2) Um Diploma de Honra arlis!!camente trabalhado, ofere-cido por ULTIMA HORA o "A Exposiç7jo Modas S. A."!

3) Um cartão de crédito dn CrS 5 mi1 oferecido por "A

Exposição Modas S. A." para qualquer dc suas lo|as;4) Um presenlc-surprèsa oferccic'o por "A Exposição Mo-

das S. A.";5) Uma folonrafla artística no temanho 20 x 30 centímetrosoferecida pelo Foto Tuoi"

A) Uma fotografia feita durante o concurso, lembrança deULTIMA HORA

| 4.° ao 7.° ColocadosOs bebês que se classificarem do 4." ao 7." lugares, re.

ceberão os seouintes prêmios:1) Um carne de CrS 20.000 oferecido por "A Exposição

:.~ Modas S. A.", pata qualquer de suas lojas;2) Um Diploma dc Honra artisticamente trabalhado e ofe-reciclo por ULTIMA HORA e "A Exposição Modas S. A.","

3) Um cartão rle crédito dc CrS 5 mil oferecido por "A

Exposição Modas S. A." para qualquer de suas lojas;4) Um presentesurprêsa oferecido por "A Expos'ção Mo-

das S. A.";5) Uma fotografia artística no tamanho 18 x 24 centime-tros oferecida pelo Foto Tupi;

6) Uma tofoqrafin feita dure.ttc o concurso, lembrança deULTIMA HORA

i

1 f

i Prêmios Para TodosTodos os bebês cue participam da promoção de ULTI-

MA HORA rrceboi ão prêmios. sf|ím ou não representantesde biirros ou vitoriosos n.i prova final. Bastará ler sidoi.is-.rllo para ff-er jus ãs seguintes lembranças:II Diploma de Hcnia artislicam-nte trabalhado e oferecido

por ULTIMA HORA e "A Exnosição Modas S. A."";2i Um presente surpré-.a oferecido por "A Exposlcio Mo-

d*s S. A.";31 Um cartão de credito de CrS 5 mil oferecido por A

Exrios.cão Medas S. A." para qualquer de suas loias;41 Todos os bibés que foram fotografados em UH, no mo-

mento da Inscrição, receberão como lembrança do |or-nal uma cópia da referida fotografiaQuaisquer Informações scão presladai aos '""''""i

dos no Departamento de Promoções de UH, telelont.

34 8380 — R-5, das 14 ãs 18 horíl.

iTilllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllll niiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiMiiii'*i*l*l*,l*',l'r'

ULTIMA HORA Quarta Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 3

a a verdadeos impostos

na Guanabara

Conheçsôbre

11i

A QUEM O CARIOCA PAGA IMPOSTOSDe cada 1.000 cruzeiros pagos em impostos pelo carioca, apenas 330 cruzeiros sâo recolhidos aoscofres do Estado, de impostos estaduais e municipais.Os outros 670 cruzeiros se constituem em impostos federais (Imposto de Renda,de Consumo efe.)e são recolhidos pela União, náo tirando o Estado nenhum benefício direto.Em São Paulo, por exemplo, a situação é diferente. Do total arrecadado, apenas 520 cruzeirosse destinam à União, ficando o Estado, só de impostos estaduais, com 480 cruzeiros, isto é.1,5%m mais do que a Guanabara. O que demonstra, de modo cabal, como os impostos estaduais naOuanabara são baixos, em comparação.

1 ¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦ — —¦

CONTRIBUIÇÃO MÉDIA DO CARIOCA PARA OS COFRESFEDERAL E ESTADUAL (EM CRUZEIROS)

COFRES COFRESANO DO DA

ESTADO UNIÃO

1960 6.400 13.400

1961 8.600 17.700

1962 15.000 26.100

1963 24.900 51.5001964 49.800 101.400

——— I

IMPOSTOS NA GB: OS MAIS BAIXOS DO PAÍSHá quem ainda pense que ná Guanabara se paga mais Imposto, ao Estado, do que nos outrosEstados. É falso. Nenhum imposto aqui subiu em percentagem maior do que a da inflação.E todos eles sâo inferiores aos cobrados pelos Estados situados na mesma região econômicada Guanabara. Por exemplo:

IMPOSTO TERRITORIAL - é o mesmo de sempreA tarifa do Imposto Territorial é a mesma que era cobrada em 1960 (antes do Govêrno CarlosLacerda). Os mesmos 5% para os terrenos situados no perímetro central da zona urbana atáC,5% para os terrenos da zona rural. A única coisa que cresceu foi o preço dos terrenos, no-mlnalmente supervalorizados pela inflação. E como a porcentagem é calculada sôbre o valor dosterrenos, o imposto parece maior, com o crescer da inflação, Mas uma coisa é ser, outra éparecer, i.

E O IMPOSTO PREDIAL? Baixou.Em vez de elevação, houve redução nas alíquotas do Imposto Predial, que passaram de 12, 10,B e 6% para 10, 8, 6 e 4% (taxas cobradas de acordo com a localização do imóvel). A mesmaLei, visando beneficiar os contribuintes, dividiu o pagamento em quatro cotas e substituiu oBntigo valor locativo atribuível ao imóvel, fixado subjetivamente pelos antigos lançadores, pelovalor unitário padrão — mais humano e mais justo, porque taxa o imóvel de acordo com a ca-pacidade econômica do contribuinte, objetivamente refletido no valor que impessoalmente e me-diante critérios técnicos é atribuído ao seu prédio.O valor unitário padrão, locativo no caso dos prédios e venal para os terrenos, sofre revisõesperiódicas visando sua atualização monetária. Essas revisões, no entanto, sào feitas segundo oaumento do custo de vida do exercício anterior, o que favorece sobremaneira o contribuinte,nue nunca paga a taxa correspondente ao momento em que vive. A fixação desses padrões ecs critérios de aplicação são atribuições da Comissão Mista de Fixação de Valores, órgão inte-Sjrado por servidores do Estado e por pessoas indicadas pelas entidades representativas doscontribuintes.Como já demonstramos, as revisões do valor unitário padrão, nos dois últimos exercícios, S9fizeram em proporção moderada, abaixo dos Índices de desvalorização monetária.O que vale dizer: uma baixa em favor dos contribuintes.Cabe ainda ressaltar que, para as pequenas moradias, o imposto sofre reduções de até 50% (me-lade do valor real). Com isso, são beneficiados, principalmente, os moradores das casas ouapartamentos de valores locativos menos elevados. Mais de 200.000 contribuintes são favorecidoscom êsses descontos.

VENDAS E CONSIGNAÇÕES - a menor taxa da regiãoD Imposto sôbre Vendas e Consignações foi o único tributo moderadamente majorado. Subiuapenas 1 % (em 5 anosi).Em comparação com os Impostos dos Estados vizinhos, continua sendo o menor de todos.Essa diferença para menos em nosso imposto foi compensada com uma melhoria na legislaçãoespecífica e um melhor entrosamento do aparelho arrecadador estadual.Foi abolido o Imposto sôbre Vendas e Consignações nas exportações para o exterior pelo Êôrto«fo Rio, cobrando-se tão somente uma alíquota de 1%, "ad valorem", a titulo de imposto doRêlo nas notas de despacho.<0 Imposto sôbre Vendas e Consignações nâo pode ser muito mais baixo que nos outros Es-Sados da mesma região neo-econômica, sob pena de descapitalizaçâo do Estado, causando odesemprego e o empobrecimento do povo.)

TAXAS DO IMPOSTO SÔBRE VENDAS E CONSIGNAÇÕESEM DIVERSOS ESTADOS (INCLUSIVE ADICIONAIS)

ESTADOS EM 1961 EM 1965 DIFERENÇA

SÃO PAULO 4^8% 6% 1,2%

MINAS GERAIS 4,25% 8,19% 3,94%

ESTADO DO RIO 4^2% ^5% ^3%

PERNAMBUCO 4% 6% 2%

BAHIA 6% 6;5% 0,5%

PARANÁ 4,5% 6,95% 2,45%

RIO GRANDE DO SUL 4% 6% 2%

GUANABARA 4% 57% Í7%

ÁGUA E ESGOTO - Tarifas apenas atualizadasFixada em 1947, a taxa d'água vigente em 1960 tinha perdido todo seu significado econômico erndecorrência da inflação não representando nem a parcela minimá de custo real tio serviço quodevia retribuir. O que se viu era uma rede de abastecimento em estado precário, que não con-dizia absolutamente com a necessidade do carioca. Era imprescindível rever a taxa, para que oabastecimento d'água não entrasse em colapso total e também para definitiva solução do graveproblema.Ao atualizar os valores da taxa cobrada, o Governo agiu com prudência e moderação. Em 1947,o custo de 1 metro cúbico d'água era 13,15 décimos milésimos do salário mínimo vigente naépoca. Em 1962, com o reajustamento, passou a corresponder a 7 décimos de milésimos, istoé, metade do que deveria realmente ser. Sistema igual foi adotado para a tarila de esgotos. Estaproporção será mantida sempre, a. partir destes novos Índices.

INDÚSTRIAS E PROFISSÕES - também a menor tarifaO Imposto de Indústrias e Profissões, anteriormente baseado no valor locativo, passou a sercobrado segundo o movimento econômico. Com a dispensa da cobrança dos Impostos de Licençapara Localização e de Transações, suas repercussões foram bastante atenuadas, sobretudo paraos estabelecimentos de menor porte. Ademais, as alíquotas em vigor na Guanabara são consi-deràvelmente inferiores às cobradas na capital paulista. Aqui, a máxima é de 0,25% e, em SãoPaulo, em Niterói, outras capitais e centros industriais da região, os impostos sào muito maiselevados.

TRANSMISSÃO: conta com maiores facilidades e isençõesNos impostos de transmissão, procurou-se remover o impecilho que constituía o tributo no mo-mento da aquisição da casa de moradia, isentando-se do pagamento do imposto no ato a com-pra de casas no valor igual ou superior a 240 vezes o salário mimmo vigente. Vale dizer: aaquisição de casa até o valor de CrS 15.640.000 não implica em pagamento do imposto no atoda transmissão. O valor fixado na época da compra é mantido, sem qualquer correção mone-tária ou atualização, como débito eventual do contribuinte, se éste vier a vender o imóvel ou 3dar-lhe destino diferente do de moradia.As sucessões "causa-mortis" também foram beneficiadas nos seus ônus fiscais, por atenuações,gradações e isenções de quinhões e do monte apurado nos inventários.

TÍTULOS PROGRESSIVOS - A recuperação do Crédito PúblicoO lançamento, em Janeiro de 1963, dos "Titulos Progressivos do Estado da Guanabara" marcojuma nova era do Crédito Público. Pela primeira vez um Estado, ao apresentar um Titulo Pú-blico, juntou, à segurança da garantia Estatal, condições de defesa do investidor contra a des-valorização monetária.Os Titulos Progressivos — o melhor negócio do Rio — tém sua valorização garantida e prévia-mente determinada, acompanhando o progresso do Rio e seu dinamismo demográfico, ao mes-mo tempo em que permite que o Estado possa prover e prever éste crescimento, evitando sa-crifícios para a sua população.

CADA CRS 1000, ARRECADADOS DO CARIOCAEM 1964, TEVE O SEGUINTE DESTINO:

CUSTEIO 394 39%

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL 606 61%

CONCLUSÃO:Na realidade, no Govêrno Carlos Lacerda os impostos não subiram. É preciso não confundir o*tributos estaduais com outros que nào sâo da responsabilidade do Estado e nem beneficiamdiretamente a Guanabara.O mais importante disso tudo é que...

...NA GUANABARA, IMPOSTO QUER DIZER PROGRESSOA cidade se transforma e se expande em todos os sentidos, segundo um programa cumprido brisca. O Rio se moderniza e progride.O Rio é hoje uma cidade na qual o Govêrno faz exatamente o que tem que fazer, transformandosua única fonte de renda — o imposto — em progresso para a própria comunidade.

TÍTULOS PROGRESSIVOSDO ESTADO DA GUANABARASECRETARIA DE FINANÇAS DO ESTADO DA GUANABARA

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ASSALTOU SfM Z****^ á.ARMA POLICIAL [

PJoli«|ial)

1 Qüf NAMORAVA VÜÍ^7I

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nela turma da 27.*1 DD. o assaltante P

FÊZ PACTO DE SANGUEAO existe nenhuma Marli. Inventei

essa história para escapar a umpacto de sangue com meus compa-nheiros — confessou, ontem, na27a DD, acareado com dois com-

parsas presos, o assaltante de 19 anos, EdsonRodrigues Nogueira, o Edinho, autor do disparoque matou o estudante Edmílson Resende Pe-reira, de 16 anos, em Vaz Lobo.

Os dois comparsas presos — CAKG e FLP têm 17 anos e foram denunciados pelo as-

saltante-homicida depois de hábil interrogatórioa que o submeteu o Detetive Washington. A

quadrilha de transviados tem ainda um quartomembro que está foragido e reside na Rua Pro-

fessor Burlomoqui, 90, Madureira.:

é assaltante, c que só ma-lou Edmilson "por vingan-ça", Edinho detalhou seucrime. Estava cm compa-nhia dc três menores, seusamigos, bebericando numbar da Avenida Ministro-Edgard Romero, esquinade Professor Burlamaqui,quando apareceu o estu-dante com Severino. Foirom o grupo ao encontrodos rapazes c logo que che-gou junto a eles, Edinhoprovocou Edmilson parauma desforra. O rapaz rea-giu c foi baleado. Enquan-to Edmilson caía, e seucompanheiro desmaiavajunto ao corpo, os quatrofugiram.

Transviados Confessam Latrocínio

Foi preso ontem ,—

Paulo Roberto Ferreira Ramos, o Carmona, de ae-goito anos. que cm treze de agosto último assaltou dc-sarmado — segundo confessou — o PV Antônio Neto.Carmona toi encontrado pela Policia em casa, na RuaSoares Caldeira, 86, Madureira. Foi delatado pelos comparsas Gerson de Araújo Lopes e Nelson de Sousabos também com dezoito anos. presos ha uma semanadurante uma -blitz" em Coelho Neto. Rindo, comoestivesse contando uma grande vantagem.

am- a

se P-Carmona l)

Edinho, ao ser preso do-mingo e interrogado porpoliciais da 29.' DD, con-tou ter assassinado o es-t u d a n t c Edmilson, poramor a uma jovem dc no-me Marli. Disse que nasexta-feira, quando foi aoencontro do estudante queestava em companhia dcSeverino Maurício dos San-tos, pretendia apenas fazercom que ele deixasse deperseguir sua namorada.

Entretanto, Edinho foitransferido segunda-feirapara a 27.» DD, em cujajurisdição ocorreu o crime,acabando por confessarontem que havia inventa-do o caso de amor.

— Precisava — disse cie —evitar suspeitas sóbre meuscomparsas no crime, poishavíamos firmado um paç-to: aquele que fôsse pre-so e denunciasse os com-panheiros pagaria a trai-ção com a vida na primei-ra oportunidade.

MentirasProcurando ainda con-

vencer a Policia de que não

HH H. '.'.'}.,-Lmff-MJygl«.6i?wW3iv' <'^m\ WêêlMwaW^m MW^ÂMMwkwMíffí' -mm mmWs

¦flflflflfll ^flbSKrV-r*.r- flflflflflflflflR^âSflflHr ''•mm^r flfl " Lflfl^Wíflft^M^flflJfl^*****1^ a-™H MW&ZMMrÊÊMisW^-y - \ MMmWáMÈmmlBt**'¦'¦'¦QHfl ^^-*l RI E v»flP<'fjtW tM taÊr^' StW

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^H flSflfl flB''

...'¦.;¦. tá- tá.\.; : '¦¦-.. flfl,

?i -.tá^m^.yy. .-.¦ :*¦ iMmàdois de seus comparsas me-

DINIIO. à direita, foi colocado frente-a-frcnle comnoras, acabando por confessar que chefiou o latrocínio que vitimou o estu-E

dante Edmilson, em Vaz Lobo.

DesforraOs dois menores presos

têm antecedentes crimi-nais. respondendo na mes-ma Delegacia, 27." DD, portentativa de homicídio, emabril, no IAPC de Irajá.Juraram que fizeram tudopara evitar que Edinhomatasse o estudante:

Estávamos — contamos dois — num bar, quan-do passaram os rapazes.Edinho disse que o maisalto (Edmilson) lhe estava

"devendo", que aquela erauma boa hora para umadesforra c fomos os quatroao encontro dos dois rapa-zes. Quando chegamos jun-to a êlcs. Edinho falouqualquer coisa com o maisalto, que eu não ouvi, paradepois acrescentar: "Passao bobo" (Passa o relógio).Foi nessa hora que nósprotestamos, pois não ti-nhamos ido ali para assai-tar ninguém. Edinho, po-rem, não nos escutou e jádc garrucha cm punho,frente a frente eom o es-ludante, procurava tomar-

lhe o relógio. O rapaz le-vantou a mão para baterem Edinho e êle então ati-rou.

TJm dos menores presos érilho do Detetive Pacheco,da Delegacia dc Menores.

ArmaQuanto à arma do cri-

me, uma garrucha calibre22, Edinho também pro-curou enganar a todos, di-zendo que pertencia a umelemento cujo nome des-conhecia. Um dos compar-

sas, porém, interrompeu-oafirmando que a arma erasua. Tomara a garrucha,num campo dc futebol, dcum desordeiro conhecidocm Vaz Lobo por Turama:

Turama — disse o me-nor — gostava dc sc mos-trar ameaçando dar tirospor qualquer motivo. Nes-kc dia, éle fêz novamentea ameaça e eu lutei comêle pela garrucha. Ganheia briga c a garrucha pas-sou a me pertencer. Maistarde, Edinho interessou-sepela arma c prometeu-mcum relógio cm troca.

disse que passou pela beira do Rio Acari quando viu opolicial namorando: — Apenas por brincadeira — con-tínuou contando — eu e meus dois companheiros man-damos o PV botar as mãos na cabeça. Eu apontavapara êle o meu isqueiro c fiquei admirado quando vi opolicial me obedecer. Então tomei o revólver 38 dêlc, de-pois o dinheiro que éle tinha, o relógio, a carteira deidentidade, mandamos èle correr e ficamos com a na-morada dele.

Pulou da Janela Para MorteSuicidou-se ontem de ma-

nhã, lançando-se da janelado apartamento 502 da RuaLeopoldo Miguel, 29, emCopacabana, a jovem Mariado Carmo Silva, de 17anos, empregada do medi-co Romualdo Teixeira dcCarvalho.

O corpo da suicida esta-?elou-se na área interna doedifício. Ouvido pelo co-

missário de plantão na 13.*DD, o patrão da vitima nãosoube a que atribuir a tra-

gédia e também no quartoda morta a Policia não en-controu nenhuma explica-ção escrita. Em diligênciasporém pela vizinhança, po-lidais apuraram que Mariado Carmo era "multo ner-vosa e estava brigada comc namorado".

A espera de que a fami-lia providencie o sepulta-mento, o corpo da moça foiremovido para o necroté-rio do Instituto Médico Le-gal.

PAIS ACUSAM: - POLÍCIA RAPTOURAPAZES QUE FALA VAM EM VOTAR

Delegacias Negam

Roubaram Trocados áo LoucoFoi >=ocrirrirlo ontem no Hospital Miguel Couto, apa-

restando debilirlarip mental, o desempregado Nelson Pé-reira da Silva, solteiro, de 2S anos e residência ignoradp.Apresentava ura ferimento na cabeça produzido por pe-dra e contou ao detetive de plantão que vários desconl-e-cidos o atacaram na Kua Menezes Prado, em Irajá. le-vando al£*unr; trocados que trazia nos bolsos. A 27.a l"Dregistrou.

Polícia Hão Desvenda Crime

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- -/ yS i*{wÍÊfáffiffi^^r^^MMMMMW^ *?*/* *£*— *(!*** *.

— Os nossos filhos estavam discutindo politica natua em Bonsucesso, quando os policiais saltaram dc umtintureiro C os prenderam —• queixaram-se ontem a LHa funcionária do ÍÀPETC Maria Aparecida Meira c o es-tivador Germano Gérson.

"~-*Jk

F!

Com a apresentação do.tndustriário João Soaresda Silva (solteiro, 22 anos,Rua D, n. 102, Jardim Ma-dureiral, o "Bolinha", quedeclarou estar inocente,tendo inclusive apresentadoálibi para a noite em queocorreu o crime, as auto-ridades da 29.» DD volta-ram à estaca zero para es-clarecer a morte do moto-rista Altamiro Teixeira deAbreu, executado na RuaMonsenhor Inácio Silva, emHonório Gurgel.

"Bolinha", para provarque é inocente, prometeulevar à delegacia os com-panheiros Cid, Jair, Váltere Muaripe, se a Policiaachar conveniente.

Em carta endereçada aUH, a familia do motoristaassassinado ícradece a de-dicação dos motoristas daPraça Oito de Maio, emRocha Miranda, dizendo que"o fazemos com o coraçãoenlutado, porém satisfeitosem saber que em cada um

dos colegas de Altamiro háum coração cl.eio de amore bondade e que sofre como sofrimento alheio e queleva alento aos coraçõessofredores. Elevando osnossos pensamentos a Deus,pedimos que os proteja pa-ra sempre e que nada demal lhes aconteça, que pos-sam continuar na sua tri-lha de homens trabalhado-res e honestos que enfren-tam a vida, enfrentando osamigos do alheio que vi-vem soltos por ai. Que istosirva de advertência àsnossas autoridades, paraque tomem providênciasmais enérgicas contraaqueles que fazem derra-mar sangue em famílias,cujos chefes buscam o pãode cada dia atrás de umvolante".

Estendendo o agradeci-mento também aos comer-ciantes de Rocha Miranda,a irmã do motorista assas-sinado, Vilma de AbreuOliveira, subscreve a cartaem nome da família.

O estivador Germano Gérson e a funcionária Ma-ria Aparecida Meira estão desesperados com o sc-

qüestro dos filhos, principalmente porque todas asdelegacias negam que. tenham prendido os rapazes.

Maria \parecida é mãede João Lúcio, tle 18 anos,c diz que o rapaz estavasem documentos. O estiva-dor é pai dc Joselito dosSantos, dc 19 anos, e asse-«ura que o filho tinha nohcMso inclusive o título dceleitor.Seqüestrados

Os jovens, segundo seuspais, loram seqüestradosporque se manifestavam"favoráveis às candidatura1»dc Negrão dc Lima c Ru-bons Berardo":

— São rapazes trabalha-dores e mesmo como no ca-so dc João Lúcio que não ti-nha documento na hora,não podiam ser presos, co-mo lhes assegura a Lei nasvésperas de eleições — ar-gtimcntou Maria Aparecida.

Em favor dos rapazes umadvogado já impetrou ha-heas-corpus na ló." VaraCriminal, mas a 21.• DD,em cuja jurisdição ocorreuo seqüestro, nega quemantenha em seus xadrezes"qualquer preso sem culpaformada ou cm flagrantedelito".

ReconhecidoTestemunhas i n í o.-ma-

ram ao estivador e a funcio-nária que um dos policiaisque enfiaram os rapazes notintureiro foi o detetiveBarbosa, cia 21.* DD. Êstepolicial, porém, não loi on-tem encontrado na Delega-cia, assegurando seus com-panheiros que

"éle fora rc-ceber o pagamento";

Por telefone, os comissá-rios dc plantão nas 32 dele-

?acias distritais da Guana-bara negaram que tenhamprendido os dois jovens,Também ns delegacias cs-penalizadas, inclusive aDOPS, "não recrislraramqualquer ocorrência a res-peito".Apedrejado

Quando pregava cartazesdo candidato Negrão dc Li-ma, n? Rua ComandanteVergueiro cia Cruz (Olaria),nr.Jp mora no número 114,Uhiratã da Silva foi, ontemá tarde, agredido a pedra-das pelo vizinho Àdelilon detal, residente no 113! Ao sermedicado de un. ferimentona cabeça, no Hospital Cc-lúlio Vargas, a vítim.i de-clarou que

"Àdelilon c umlacerdisla doente". A 22"DD tomou conhecimento daocorrência, negando-se po-rém o auxilinr-de-comissa-,rio Mascarenhas a infor-mar sc havia tomado provi-ciências. Acredita-se queÀdelilon Unha fugido.

VOLTA

I Pânico no Prédio de A NoiteUm prinrinio iie incêndio ontem de manha no Edi-

ffr io de "A Noite", n? Praça Mauá, 7. semeou d pânicoentre os andares 3. 4 e 5. Imediatamente no local, osbomn-rirne mobilizados com seis vi&turps sob o comandodo Tenente Cândido, constataram que havia um acúmulode lixo entre o A." c 5.° andares. ',uc se incendiou com ofuncienamemo do incinerador. A fumaça que invadiu assalas e escritórios, provocando correrias, não chegou afazerr vítimas.

Atriz Ainda em [stado GraveContinua internada em

estado grave no HospitalMiguel Couto, a atriz deTV paulista Sônia Gonçal-ves Dias, atropelada segun-.;f»-feira a noite na Avení-*SÍ Copacabana, esquina deRt,< Hilário de Gouveia. Omotu-f-rta Sebastião Boni-fácio da Silva, que dirigiao chapa brí-ica atropela-dor (GB-85-29-50), foi pré-so pelos policiais da 12*DD, que testemunharam oacidente, e~ autuado em fia-Brante. A atriz estavaacompanhada de sua irmãGeralda Dias, que também

foi colhida pelo carro, so-frendo escoriações genera-llzàdát.

Outra vítima do trânsito,o motorista Virgílio Gon-raives (casado. 42 anos, RuaLeonardo, 2C8, Irajá), foisocorrido no Hospital Ge-túlio Vargas de ferimentosque sofreu no braço. Di-Haia seu autocarqa GB-4-C9-52, pela Rua LeopoldoBulhões, quando foi abai-roado pela carreta SP-26-52-05, -ujo chofer fugiuabandonôndo o veiculo.Registro na 21." DD.

.- ?oP<.*MigW

REDONDA: PESADELOS NALEVAM UXORICIDA À CONFISSÃODelegado Acusa

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VOLTA REDONDA, RJ (De Amado Ribeiro e Car-los Chicarino) — Preso sob a acusação de haver assas-sinado a esposa, o funcionário Álvaro Paiva Gama, daCompanhia Siderúrgica Nacional, é acometido todas asnoites de pesadelos. O Delegado João Albuquerque dis-se a UH que "o uxoricida confessa o crime dormindo,quando grita pedindo perdão a mulher, mas ao acordarvolta a protestar inocência".

Funcionário Defende-se

Delegado João Albuquerque nâotem dúvidas de que Álvaro ma-

tou a mulher para receber o seu segu-ro de vida e poder viver com a Jazeu-deira Teresa.

As diligências policiaispara provar a culpa doacusado estão sendo acom-panhadas pela populaçãodc Volta Redonda comverdadeira paixão. MamirPaiva Gama, a vitima, dc25 anos, foi encontrada noquarto dn casal, virtual-mente massacrada porpancadas e facadas. Os co-leças dc trabalho acredi-tam na inorência der Alva-ro. mas o delegado loralasscRiira cpic está "destru-indo um a um todos os ar-(jumentos dc defesa doacusado, cuja prisão pre-ventlva já foi decretadapeln Juiz Criminal".

ArgumentosEm depoimento, Álvaro

afirmou que a mulher foiassassinada por um assai-tante. A Policia diz, porém,que não encontrou vesti-Rios desse assaltante auetambém nada roubou. Ks-tá apurado também que oacusado, recentemente, rc-notara o srcuro de vida daesposa c pelo qual cie é o

único beneficiado. Há clnismeses — secundo o delega-do — Álvaro esteve cm Pa-racatu, Minas, para fazeruma caçada c veio a co-nhecer uma fazendeira Cenome Teresa. De regresso aVolta Redonda, o funcio-nário da CSN passou atrocar cartas de amor coma fazendeira e, numa drs-sas correspondência cori-fessa a disposição dc sc li-vrar dc Mamir.

SangueSegundo ainda o Delega-

do. Álvaro, ao ser preso,tinha um ferimento namão e arranhões no rosto,náo sabendo explicar co-mo sc machucara. O che-que-male que a Policiatc-m reservado para o sus-peito será o resultado dacomparação do sangue en-contrado cm uma toalhaque feira escondida no ar-márici de Álvaro, na Com-panhia Siderúrgica Nacio-nal, com o sangue recolhi-do pelos peritos do rorpt»da vitima.

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lei cioshomensMARIO AUGUSTO

FÊZ JVIZ

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FOI PRESO

pOR causa da filha, o 2."*¦• Tenente do ExercitoDCN leve a prisão eleere-tada pelo Juiz da 1," Va-ra de Familia. O Sr. An-sclmo Sá Ribeiro, titularda Vara, recomendou aoMinistério da Guerra aapresentação do oficialdetido. Disse o magistra-do que o tenente o levoua erro, fazehdo-o expedirmandado dc busca e apre-cnsão da menina, sem quehouvesse razão para isto,dando-se logo pelo enga-no. Salientou o magistra-do os esforços que temdespendido no sentido cieser cumprida determina-ção constante da senten-ça de dcsquite, na qual fi-cou estabelecido que a cri-anca seria entregue àmãe, MAC, mas tudo emvão, cm virtude do proce-dimento do militar. Rc-portou-se o juiz ao com-promisso que o tenenteassumira dc, cm 30 dias,matricular a menor cmcolégio dêste Estado. Diasdepois, o oficial informouà Vara que a menina es-lava internada na Ac;i-demia Santa Gcrtrudcs,cm Olinda, o que não eraverdadeiro. Acentuando,então, que vem sendo des-respeitado pelo militar, ojuiz decretou a sua pri-são pelo prazo dc 90 dias.

MAGISTRADOO Desembargador Ari-

osto Resende Rocha, nãotendo perdido o amor asua primitiva profissão,assim que se aposentou noTribunal de Justiça doAmazonas teve pressa emse inscrever nos quadrosda OAB local, para tor-nar a advogar. O Conse-lho Regional da entidadenão permitiu, o mesmoacontecendo com o Con-selho Federal, não pordeixar cie reconhecer osméritos do magistrado pa-ra tanto, de vez que. In-clusive, é professor de Di-reito, em Manaus. E' que

desembargador não temdois anos que deixou amagistratura, sendo in-dispensável a observânciado interstício.

CRÉDITOTendo uma firma cn-

mcrcial a quem sc dirigiuo Juiz da 8.' Vara Crimi-nal, Sr. Eliczcr Rosa, da-do boas informações deuma sua crediarisla na-qucle Juízo processa,Iapor furto numa loja rtocentro da cidade, o mu-gistrado não hesitou em' lhe relaxar a prisão, t:'ii-to ,móis quanto, a mulherjurava que .não havia co-metido o delito, citállilo,para dela darem, rtSfcrín-cia, algumas empresas co-

. nicreiais das quais é cll-ente. O Juiz imedíatanicu-

' te telefonou para1 ò csia-lioleuimthUi 'a .que-hos rc-

ferimos ,c ficou. ¦¦¦jiUsfrit»com à rçsposla,. que agiu-cjcccu, em ofício, cxp.l;c:ri-do que cíitavá'i*ni Jórci iiliberdadç de uma. pcs»rpm isso; não ter., ti pcpor escrito. — A :sclque esla JCij-má^az' de surtclientela.—"disse —r ser- j.,;*viu ipp:ra"éstt' Jiiíwrconio |'Jcritério seguro dcávali:i- M'' ção ila,' idq\ièi(fydc>.' A cs- ''i|

. -ia-hora, pela'., .-'g-cntilc/ii ?'!dos,senhores, uma .criaiii- i,!j

' ra lio.tr/aria 'está no ciuni- '*-j

nho da. ljb/èifiUitlcj ej, o qíié ^é ainda importante,'com a v.;ilição dc que o crédito hon- }'}rado pode servir a outros ^fins da vida, alépv dos cs-fritamente comerciais.

.!.''«

ctl'", Mlecin -j-Jc surt

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í\ funcionário Álvaro Paiva defende-*~ sc afirmando que um assaltantelhe invadiu a casa dc noite, massa-crando sua esposa a pancadas e fa-cadas.

CONCORDATADeclarando estar com o .,

passivo de CrS •¦3.002.483.228. a firma A. D.Schincsck (Carnes e Dcri-vados) S.A. Impetrou on-tem, ao Jui-*. da 5." VnrnCível, concordata preven-tiva. Aos credores, prpme-1eu a empresa pagar a to-talidade dc seus débitosem quatro prestações sc-mostrais.

ATROPELAMENTONa 4.* Vara Criminal. 0

Juiz Baslleu Ribeiro Eilhocondenou a dois meses dedetenção Carlos da CostaValente» processado sob aacusação de, em IR de ji'-nho último, na Rua Fi-gueiredo Magalhães, tersido responsável pelalisão do automóvel qu'rigia com o veículo gu^1"dn por Nazlr Suiiade, q"e.sofreu ferimentos.

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Grandes Crimes do Governo Que Está Pedindo Votos - VI

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nnHOITE

eie - domingo.Véspera de Natalde 1962. De re-

• pente, o grandemotim. A expio-

nSo de ódio e de violência lc-vada às .últimas conseqüen-cias. Mais de 12 horas de ver-dadeira guerra entre presidia-rios e policiais: 5 mortos, 66feridos. Local: Rua Frei Ca-neca, Presídio do Estado. Cau-sas: fome e maus tratos.

Essa "obra" do GovernoCarlos Lacerda não mereceupnv parte dos serviços de di-vulgação dn Palácio Guana-bara nenhuma placa de pro-pagàiída nem teve solenida- 'des cm sua inauguração. Foifabricada pelo mesmo sislc-ma nazis! a implantado noaparelho policial desde a suaposse. Na base do regime deespancamento e torturas, deforno e arbitrariedades.

Vivendo como sub-homens,fretados como animais selva-gens, 1.300 homens extravasa-ram sua revolta naquela noiterie Natal. Um guarda foi ime-eliatamente massacrado pelospresos em fúria. Quatro de-lentos foram morttis cm se-unida. Acossados pela violèn-cia da repressão ns presosforam como que tomados poruma loucura coletiva: passa-iam a depredar, a incendiar.Enquanto isso, o grande cul-pado, o verdadeiro responsa-\cl pelo que ocorria, banque-Irava-se com seus convida-elos, numa farta ceia palacia-nn, requintada pelas bebidaslinas importadas, pelo "menu"especialmente preparado parao seu paladar de "gourman".A CPI instaurada depois parappurar as causas e os respon-sáveis pela revolta concluiueiue o movimento fora colcti-\ o e espontâneo. A falta de..rua, os alimentos deteriora-tios, a imundicie, as arbitra-nedadcs e, principalmente, osmaus tratos foram as suasc-.usas. Seus responsáveis: oGovernador Carlos Lacerda ei ulras autoridades menores,romo o diretor do Presídio,Vítor Merhy; e alguns suar-ei;is truculentos, os quais ti-nham ampla liberdade para"impor a ordem", na base da\iolcncia.

MotimA revolta não teve própria-

mente um líder. Tudo come-cou quando um detento, nolefeitórin, reclamou da comi-ela deteriorada. Imediatamen-le seus protestos foram repri-in idos a pancada, por um dosguardas. O diretor do Presi-eiio Victor Merhy, fêz dispa-ros contra os presos. Expio-riu então a revolta: o guardafoi Imediatamente massacra-rip, morto a sòeos c ponta-pés! O diretor fugiu o deu oalarma mobilizando as torçasde repressão. Os presos fica-ram então em estranha situa-i ão: estavam livres dentro dosnllos muros do presídio, massem poder sair, cercados pelaPolícia.

O foteígrafo de UH, .Tose*Comes, único profissional rieimprensa, que conseguiu pe-retrar naquele verdadeiro in-fi mo narra a sua experien-eis;

"Da meia noile de domingoalé às 5 horas dc pegunda-loh-a, eu vi 1.300 presos daPna Frei Caneca, alucinadospela fome e pelo ódio, trans-formados em foras. Na es-curidão do Presidio por êlcsdominado, a lu/ dc um fósfo-rÓ nu o clarão do meu "flash",n oslrnva torsos rus e suaooseie hnmens entregues à sa-nha do tudo destruir e dematar quem se atravessasser.o caminho.

Para mim, a longa noite deloucuras no Presidio, come-nu cnm n teiciuc do telefone,na redação dc UH, onde eue oulros companheiros fazia-nos o plantão de domingo,véspera de Natal. Rebelião noPresidio — dizii a informa-

ao. Minulos depois, eis-nieü entrada do estabelecimento.n diretor, Dr. Victor Merhy,«rtavai nervoso: "Não podernlrarí"

A MALDADE MATAATRÁS DAS GRADES

Reportagem de AMADO RIBEIRO * Fofos dos ARQUIVOS DE UM

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A visão dantesca do desfecho da rebelião com que os detentos protestaram contra a fome e os maus^~. tratos no Presidio Policial da Frei Caneca. Eram Iodos delinqüentes, alguns primários, outros pe-riculosos. Nem por isso, entretanto, deixavam de ser sére. humanos.

TpLAGRANTES de um dos episódios mais negros no "dossier" farto de escândalos: Ie mazelas do governo que está findando: o atentado aos direitos do homem |

na Guanabara, com repercussão internacional.

AS por què? — Eu quis saber.— Ordens do Governador.

Será que o senhor quer sermassacrado? Veja bem: eu,

. b diretor, escapei por umifülàgTe. O guarda Aírton Vieira deMorais tentou defender-me da agres-são e os presos o trucidaram!

O chefe da guarda, Sr. Floro, queouvia a conversa, aconselhou;

Não entre moço. Os própriosbombeiros estão do lado de fora.

Fingi acatar os conselhos, andeipelas imediações. Dentro dc mim, fer-via a curiosidade do repórter. Eu pre-cisava documentar o que se passavalá dentro. Afinal, nos fundos do pri-meiro pátio, dei com uma janela que-brada. Acomodei como pude a máquí-na fotográfica e entrei no inferno.Era mais ou menos meia-noite. Euera o único jornalista dentro do Pre-sidio. Vozes elevavam-se, cadeiras fo-ram atiradas contra mim, levei em-purrões e sopapos:

—¦ Mata!Sou jornalista!É um 'tira" disfarçado!

Não sei como atingi o quinto pá-üo, moldo de pancadas. Ali. talvez,para minha salvação, encontrei "Mi-neirinho". bandido a quem já entre-vistara. Homem de prestigio na pri-são, "Mineirinho" defendeu-me. Che-gou a designar uma escolta de dezdetentos para me acompanhar.' Vialguns dos piores elementos dos anaisda crônica policial carioca, todos elesdo Pavilhão Bandeira — o dc piorreputação dn Presidio: -"Biida". "Coi-

sa Ruim", "Pantera", "Bom Cabelo","Arubinha" e "Válter Sequlnho".

A Repressão

Cerca das 12h30m entraram noPresidio o Governador Carlos Lacer-ria e outras autoridades, entre asquais o Chefe dc Policia que se de-morou pouco. O Governador tentoudebelar a revolta com os seus donsdc orador:

Calma, calma!Estourou entáo a vala. O suor

embaçava os óculos do Sr. Carlos La-cerda. A testa do Governador estavapórejada de suor.

Todos para o pátio, para omeio do oátio! — foi a ordem paraa multidão rio homens que apenasvestiam calção. Ma.s a vaia prós-seguiu:

Prometo justiça! — gritou oGovernador.

Queremos romida! Queremosáevia! — respondeu uníssona a mui-tidão.

Então um dos revoltosos agarrouuma mangueira, deixada pelos bom-beiròs que tentavam apagar o.s in-eêndios ateados pelos presidiários edeu um banho no Governador. O Sr.Carlos Lacerda retirou-se molhadocomo um pinto. Retiraram-se tánt-bém os bombeiros e n Coronel Ar-dovino. Dai cm diante os amotinadosseriam dominndos a bala, ao ama-nhecer. '

As loucuras começa ram por vol-

ta de 1 hora da manhã c se prolon-garam ató às 5. O Presidio estavaapenas iluminado pelos clarões do.sincêndios. O.s presos atearam fogonos cubículos. Destruíram o gabine-te dentário, onde havia um aparelhode raios-x. e. na despensa atiraramno lixo mantas de carne-sêca dete-riorada. Houve distribuição de refri-gerantes. O depósito de roupa de ca-ma e mesa foi totalmente destruído.Era a revolta total. Pela manhã, obe-decendo a "ordens superiores", os po-llclals abriram fogo contra os presos.Quatro morreram, 56 ficaram feridos.Seis guardas foram também feridos.A tarde, sem meios de continuar rc-sistindo. os presidiários renderam-se.

A comissão de inquérito, criadapara apurar as causas da rebelião,apreendia 48 horas depois um cami-nhão de carne destinada ao abaste-cimento do Presidio. A carne, verifl-cou-se, estava totalmente deteriorada.

O CastigoApós o massacre dos revoltosos o

Governador Carlos Lacerda náo pro-

curou solucionar o problema busean-do as causas que originaram a rebe-lião. Como na anedota do maridotraído aue vendeu o sofá êle simples-mente trocou o diretor. As infâmiascontinuaram as mesmas. Os castigosrecrudesceram. Aqueles que partici-param diretamente da revolta ou quepermaneceram nos pavilhões amoti-nados simplesmente porque nào po-riiam sair, foram torturados e joga-dos no inferno da Ilha Grande.

O Curador Newton Marques Cruz,que iria ter depois destacada atuaçãono processo da deportação e matan-ca de mendigos, manteve a violêncianos presídios. A Ilha Grande era si-nònimo de desterro c morte certa.

Mão de FerroEm 64 o governador nomeou para

a chefia do Sistema Penitenciário umengenheiro. Ariel Villar Tacla, anti-go construtor do Estado. Tacla. quepor seu turno nada entendia do as-..tinto, escolheu para dirigir a Peni-tenciária um velho espancador. o ex-PE Paulo Américo, apelidado de "Ti-

mochenco". Paulo Américo, antes deir para a prisão da Rua Frei Caneca,féz um estágio de aprendizagem naIlha Grande, tendo como auxiliar otambém torturador Taveira.

Assim, o diretor da Penitenciária,romo medida inicial, introduziu o cas-setete. conhecido como "pauláo", noprincipal estabelecimento penal doF.stado. Em seguida pós em práticaas seguintes medidas:

li — Planejamento de deporta-ções em massa para a Ilha Grande;

2) — Proibição de cinema;3i — Proibição de Tisitas;4) — Espancamentos para qual-

quer falta cometida, por menor quefosse.

As conseqüências dessas medidasnáo se restringiram à massa de de-tentos. Atingiram também os quadrosde funcionários, intranqúllos com asdemissões feitas de forma sumária.

Em represália ao descontenta-mento geral dos presos. "Timochen-co" reuniu-se com seu auxiliar. De-tetive Moacir Alves Taveira. no ga-binete do coordenador Tacla. acertan-do uma extensa relação de detentos

7 '_-f- :^-r* a,"** -

J.4.S um flaçirante-linclo da violência desencadeada sóbre íkiíiictj que clamavam por comida e por mínimos''condições de hiyiaic e dignidade no Presidio. A maldade sufocou o clamor dos presos a ponta das batonc-M

fas. Sufocou o motim c matou tembém amotinados.

que seriam deportados para a "Ilha'do Diabo". Ademais. "Tlmochenco"proibiu, também, em aviso de serviço,que os internos do Setor B. que tra-balham no Setor A. assistissem o ct-'nema das quintas-feiras. Não conten-te. proibiu também que os presos re-rebessem visitas de amigos.

Em seguida exonerou os íunclo-nários Damào Giorgio — ex-chef«dos Serviços Gerais da Administra-ção da Superintendência Javan; Ma-chado de Móis Soares — ex-diretorcia Divisão Cultural e dc Serviçosassistenciais; Aldo Ferraris — ex-di-retor do Presidio do Estado da Gua-nabara: Antônio Madruga — respon-sável pela Penitenciaria: Gil Sobral'Pinto — ex-diretor do Instituto Re-educacional: Maria de Lourdes CunhaLima — ex-chefe do serviço da Di- ivisão Cultural: Manoel Mostardeíro '

ex-chefe do Sanatório Penal.Também o presidio instalado no»

pavilhões do galpão anexo ao Sana-tório Penal, em Bangu. transformouem foco de intranqüilidade. Sem con-dlções de alojamento para os presos

sem cozinha, lavanderia ou serví-|ços médicos e nem mesmo instala»ções sanitárias.

Apontado como Inteiramentealheio aos problemas das penitencia-rias. o Sr. Ariel Tacla chegou ao ab-surdo de não aplicar as verbas dc*exercício financeiro de 1964, orçadasem centenas de milhões de cruzei-ios. Todas as melhorias programa-das para os estabelecimentos penaisforam paralisadas, dando motivo ásaida cW Sr. Hélio Fernandes, entãochefe do Serviço de Orçamento eContabilidade da Divisão dc Admi-r.istração. O descalabro atingiu a talponto que fqrart) recebidos pelo Sr*.Tacla. como em perfeitas condições,pavilhões reformados do Presidio, eraestado precário, sem as ferragens dasportas, faltando os vidros e guarni-ções de piadeira nas janelas.

O quadro r.a Ilha Grande não era,diferente, com centenas de infelizeslançados à mesma sorte,

A perseguição atingiu até os mé-tíicos que trabalhavam nos estabele-r.imentos penais. A essa altura, a As-sociaçào Medica da Guanabara en-caminhou nota oficial a CPI das pri-soes denunciando não só as torturascomo também as irregularidades.

Segundo a AMEG médicos haviamsido demitidos ou transferidos paraa Ilha Grande pelo "crime" de haverprotestado contra o espancamento dspresos ou por ter requisitado do-entes da Colônia Agrícola para tra-tamento.

A nota denunciava ainda que aalimentação do Sanatório Penal nãoobedecia mais a orientação dos me-dicos, que também a reclusão dc pre-sos nas celas era feita sem qualquercritério médico. Como de habito, na-da foi feito pelo Sr- Lacerda par»evitar o agravamento da situação.Em conseqüência, nova rebelião ex-tplodiu. posteriormente, no Presidiode Bangu. Com mortos e feçk R.

Nesta série de reportagens.,;_os 11-mitamos a narrar alguns \ apenasalgun* — dos grandes crimes do Go--rèrno Carlos Lacerda e apenas nasetor policial.,

• v* . . ? ,'***», ' ¦¦: . .* y ¦

Assunto de therexa Cesário ÃSuim ní» Página 3 é m Pussmgmm du Curcrrente*

entimentalÍSÚZSÚ VIIIAA '

IPAQ1NA2

~IIIIIZZZ^~~.

TÇZSÇasrz Tjm^m^m ¦; ¦.-»•¦•'-•¦

- Quarta-Felra, 29 de Setembro de 1965 — TILTIMA HORA

A MULHER CONQUISTA 0 VOLANTE | íoihinha-UH

SINICU — OB — VA ver sp estou

na esquina clc f-uarcin-chuva abrr-U1 debnlxo do brnço. Tá. tii.

Toreza — OB — Agradeço suafotografia com dedicatória co-.no/i--ciora. Acho você muito mfca prrn secasar com o "coron enxuto". Eni fo-

. do caso...

M. R. — Brasília — Que falta de Im-iglnaçÃo. puxaVida! ... Ve sc você se manca, iuo vou lhe dar colher-

de-chá.

Nabpcóz brasileiro - Recife -- Como Humbert ~-

Humbcrt caboclo voeé deixa multo a desejar. Lolltas hámuitas por ai mis a Lolitfl do Nabocóz é uma só, Inconfun-divcl. Em literatura -'ocè está mui!-0 atrasado. Precisaatualizar a sua biblioteca. Escrever Nabocóz com •*k".

Carlindo — Méier — A sua obra-prima do cancionri-ro popular "A Marcha do ..." cujos versos são múitóinteressantes mostram que ao menos voeé está corifor-mado com a sua sorte.

ódio — GB — Conte-me sita estória. Sou lóda ou-vidos. Nâo adianta xingar "alguna engraçadinhos que nàosabem o que fazer com tantas mulheres que tèm (cen-jurado) ... i> qur * senhora fêz muito bem em dar-lhesaquelas respostas, Sou uma vitima desses chacais".

Parafuso da OB — Uai!... O pai não vai dizer na-

da. Você (tostou da filha dele - a loura - depois co-

nheceu a outra - morena — essa sim você ama apal-

xonadamente. E agora José? Agora enfrentar. Mas acho

quo essa nâo será a sua última paixão Imortal.

F«M dez unos o húmero de mulheres que dirigem au-* tomóvcl praticamente duplicou. O número de mo-

toristas homens está longe de haver aumentado namesma proporção.

. fiste avanço feminino sobre quatro rodas nao seexplica somente pela multiplicação dos carros, mastambém por uma transformação dos costumes.

Rm niuiliis cidades da líu-ropa há mulheres que sãomotoristas dè táxis •*¦ ''*luimesmo no Rio já ticeri,».suma qne em "chauffeusc" delotaçiVi da linha FranciscoSá-I.cbluii

Em recente reporthgcm noT.yiiess',' Ptuilc Giron tn}**

ta do assürtto unilhei-cimc-.lt-rige, inliirmai*'!" que ò nume-ru delas, no Dcphrtnrncnlo sluSena passou em dez anos de126.234 a 289.714.

A repórter lembra quequttndo 11111 caSül 0'Ul'a nocarro, c cada vez mais he-freqüente ouvir-se e> homenipropor:

"Você guia?" E .1 nm-lher toma cie boa vontade ailiies;"ii Quais -.áo o.s homensc|iu* estão alterando os dadospsicológicos iiailis.iimais mj-bre o automóvel e a yl.i-IJMá**clc, o poder, a aiiturid.uk*, alói\a du domndor etc-..' Pixjjclsamente aqueles que nãoprensam ter o pc no acelc*rndor paia verificar o nívelde sua segurança masculina:

Em primeiro Intuir, vêm oshomens que têm uma catègo-iria clc lial-alho mais sqfisrf*s-ado. MotlvBçDo; "Meu ua-ballio èxige uma lensiiii per-manente, A partir cie sexta-leira à noite, descanso! Pai-limo-1 paia o weekcnd c mi-nha mulher 6 quem guia. Is-to me permite pensar noutracoisa uU nau pensai* cm C0Í-

mundo femininoGILDA MULLER

lü '

- a:A'A-á i-.kAÉãÈâ&^''''' „..11„ÍMTra-":'; , ^mà

sa alguma, Ou então comer-sar com ela sem ficar cie olhoduro na esl i ada c no espelhorelrovisot".

Oulro motivo, eSlc liimio-rfstlco, se junta ao primeiro:"Pára confiar * pele à mu-lher é preciso livrar-se dcuma certa mentalidade pa-tronai... as mulheres são

^^ESa\\\\\\\\\\\\\\\ '\WlSl\\asWaW^%)jyÉl^^aÍ\r\^SlB

GRÁTIS

\M ^&>' rf ^^* ViWmWml

como os colaboradores: deve-méis cònílar-ihes as tarefassem Mear pêrmanéritemenle áconirolíHas, Quando a gen-lc Ia/ observações, elas seperturbam, Depois que com-preeneli isio, passei a ler meujornal no caminho para ocampo".

A pergunta: "Afinal, você

Ia/ sua mujher de rriotòrls*ta?", esses senhores respon-dem unanimemente: "Piasadoram". E, sempre .segundoa repórter do '!L'Exprcss", is-to c verdade.

llá lambem ns saturadosdo volanle: já guiaram tanioque gostam dc passar o vo-lante'a qualquer pessoa. En-tre esses figuram os médicosque dirigem muilo no transi-in difícil e ps homens dc ne-pódios que rociam toda a se-mana.

• E há ainda os que só cem-liam a direção ii mulher e-mcertos casos. Por exemplo,quando partem para o lim-dc-semana ou paia as ferias,eles vão gulanclo; na volta, cela quem unia. Para jantarna casa ela sogra, é a mui heiquem toma ei volante, Quan-tio o carro é nine), élcs guiam.Quando lêm dois carros, umgrande e um pequeno, elesguiam o grande. Para os tem-

• peramenrais do volanle, guiaré um prazer: quando não háprazer, eles passam a dire-ção.

Ti por último, um caso náolembrado pela jornalistafrancesa: o elos homens que,depois dc algumas doses dcbebida, tém consciência doperigo c preferem, bem com-portadãrnentc, ser dirigidospela mulher que está lú»i-cida...

SUECOS ISO TMAORQUlüSTIXA

de Canuii'» dn Estocolmo fn.in hs 311) clc hoje no Teatro Municipal sim

única Rprcíòntaç-SsO «o Hio de Janeiro, cxp.nutrindo o Seguinte programai "Concerto elaChlcsii em La Menor", de Kellce DttlPAbftco;"Concerto Par» Violino ehl !»<*• Menor", ele.Johflii Hòlmlòii Homnn, compositor sueco elntíéctilo XVII; "Concerto Alin Rlistlcn em solMftlor", de Vivnltll; "Concerto Lírico", de ErliuulVon Koch compositor ãiiceo oontortipofáneo;"Rnkastava", de Slbbllus, •cinco Poças PaioCordas''; ele Paul Bindòmlth, e "Musica PamCordas", dc Ingvar Lidlioiin, compositor suecocontemporâneo. A Orquestra cie Cftmiirn cie lis.tucolino e composta por sete violinos, cluas viu*Ins dois violoncelos e uni contrabaixo, f: esta nprlmoira voz que cin vem a América Latina.

As flb. na Pontifícia Universidade Católica,o Diretor elo Departamento de ERgotos Haiillá-rios dn Giii.nal.nrn. Engenheiro Adilson ScroiiCoutlnho fnrá uma palestra pnra o.s aluno* tiocurso cspccinl elo Instituto Brasileiro tir Atlml-nlslrnçfio Municipal sóbre "Problemas do Sn-ncniiiento nn Guanabara''

As 10b, no auditório ei« Instituto fíaclònnl:lo CAncer, serão realizadas mesas-redondas hó-bre cirurgia abdominal e sóbre anatomia pato.lóclcn de •Adiados dc Neciópsln". a priiiirti-»com n participação dos Drs. Ari Pràuzlno Pr.reli'» Carlos Guitmnn. David Szpaccnkopí, Chi.los Sllvn do Mar. Jnetler Soares, .Inime tle Miu-siiinc e Hélio Nogueira de SA; n segunda com aparticipação do Professor Francisco Fialho e tln*Drs Onofre de Castro. Atuído Son res tle Al-incida. Alcides ela Sllvn Santos e Pnillo Blnnclilcios Reis.

As 17h, no auelltóiio elo Mu.scu ele Arte Mn-dernn n Cinemateca do MAM concluirá a Mns-Ira de Curta-Metfàgens Poloneses, apresenta»-do "Stnl*. de J. Loninlck, "O Quente Dia elnOanso Balblnkn**, cie L. Marszatek, e "A Escolade Kennr", de Konstantln Gordon. Às 18h30m,lambem no MAM, será renpicsentndo "Um Ma-rido Mal-Assombrndo", de Norman McLeod. quedá seqüência ao "Ciclo Fantástico"*

Ainda parn hoje: ás 17li. no Pen-Clubc eloBrasil, o General Jonas Correia fará uma con-ferencia sobre "Linguajar Militar do Rio eteJaneiro": ás -!0h, no Colégio Brasileiro de Cl-riii-iílOes sessão solene dedicada ao 27." anivrr-sário do Instituto Nacional do Câncer, versa»-do o lema "O Ensino da Cirurgia Pós-Gradua-çáo"; às 21 h. na Galeria Verseau eAvenidaAllántica. 3.584)1 o acadêmico Marques Rebeloapresentara os 20 novos trabalhos em guácbe dePercy Dcanc.

ACONTECEU HÁ DEZ ANOSUma multidão calculada cm 200 mil pcsunns-

comparecia ei freiçei rio Congresso paraaplaudir os candidatos Juscelino c Jango. que«li encerravam nua campanha eleitoral. "' Eradescoberto o falsificador der Cariei Brandi: o ar.gr.nttno Fernando MalfUUV, freqüentador anui-duo da residência do Sr. Carlos Lacerda. A dr-núnc.ia foi feita por Hélio ülutti. amigo dc am-ho.i. *" O Che.tr de Polícia do Distrito Fede-ral, Coronel Meneses Cartr.s. revelava as razõespor que proibira o filme "Rio. -40 Graiu". Umrie!/r.». dlio textualmente pdo coronel: "O no»-jo Rio jamais registrou temperatura acima de38 graus".

paro quem fica em casa RENATO PORTELA

Horizontais:

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___„_ ¦*——13Õ I

1 M II 1 1

1 — Explicação impressa que acompanhaum medicamento. 5 — Molusco comestível dafamília dos mitllldeos. 7 — Mulher su.|a. des-leixíiela. 8 — Estudei, IO — Trabalho lilcrá-

'rin, clèhtirlco nu arllstico. II — Frut» de con-d*. 12 — Um elos sele pecados capitais. 13

Atuar, ohrai*. 14 — Sociedade Anônima15 -- Cheiro, fragrnncla. 16 — Bandeira. 18

Mulher tle Abraão.

Verticais:1 — Estúpida; -tnitica. 2 — Bairro da

Zona Sul. 3 — Planita tttélita da Ttrri. 4— Atmoifera. 5 — Cldadt do Estado doCtarí. b — Derradeiro. 7 — À vista disso.? — Nome próprio feminino. 11 — Neste mo-mento. 13 — Lavrar a terra. 15 — Rebordode chapéu. 17 — Carta de jogar.

Horizontais:1 — Húngaro.

7 _ Plantas e e-rfiof para ali-me.ntaçào elo jado.

9 — Linguagem tle mala»-dro».

10 — Perverso.12 — Nome próprio feminino.

13 — Cachaça.15 — De oulro modo.16 —- Nâo verde.10 — Arligo feminino, plural.21 — Afiiçao.22 — Monarca.24 — Rumo. dlrecio.26 — Fragmeiilo de qualquer

objeto que se riesha»la.28 — Firme, garantida,3fl _ Raridade.

Verticais:— Espécie de tecido popu-

lar.— Nome próprio masculino.— Grande, crescido.— Caminhava.— Aplanar (terras) para

cultivo.— O acusado.— Acabamento.

S — Mladela.9 — Tornar multo frio.

11 — Corpo embalsamado pe-los antigos egipeios.

14 — Veneno violentíssimo ex-traído de um cipó.

17 — Arma branca, mais lar-ga e maior que o punhal.

18 — Ermida, capela fora dopovoado.

20 — Sinal de socorro.23 — Época, periodo.25 — Possuir.27 — Tranqüilidade pública.29 — Cidade da Caldéla.

l |7 13 4

¦H r-

Respostas doN.° Anterior

PC — lllll! : cama — Pan — tlí —rabugjce — silo — nrnle — ova — b»

bar — sadio — papa — laberada —,-i _ elo — seio. VERT.: cabo — ann

adir — paladar — acabado — rivalGoa — elapa — su» — era — boa

__ j|,jfi _ pf.|0 _ ,-ei. CRUZADINHA —IIOK.: abrigo — are — reta - balo —rol — ruim — Ida — taco. — llfia —lii,.0 _ Hda — nn/. — zarpar. VERT.:ara — beirada — ir — germana — Oto

abril — algoz — o» — il — dl7. —

cór — ar.

Hái *1 • horóscopo • horóscopo • horóscopo • horóscopo • horóscopo • PROFESSOR PRAHDIPara 30 ele setembro dr 63

O Tempo e os Fenômenos No Brasil Ao MandoJúpiter nn comando em oposição a

vessa a eclíplicn rumo ao hemisférioexagerada: Nuvens espessas acumulamentre, o Sul e o Centro. Chuvas de tar\âm pagos. .

Litfl. Vénus atra-boreal. Umidade

se nos horizontesde e à noi'?. Re-

Civis em suspense em teimo rio Judiciário, E.rpiicn-flore.? do ndtto cioipismo coiisti/tnin nieTev>riai.'élico.*. Bnatnsinfundadas. Ademar pela ressurreição dns homens do 1."de abril e dele próprio. Terror contra estudantes brasi-leiros. Lacerda calunia adversários, cerlo da derrota.

Controle de noticio* iin América dn Sul. Terremntnsentre Filipinas e Indonésia. Funestos desastres iin Aus-trália. Agilaçõps na China em atrilo com os EUA. Golpede Esladn fracassado num pais árabe. Sofrimento paru oporo do Egito, Iraque e Bolívia.

Os FluidosDe dia. favorecem n corte e o npeiro de árvnrcs

e.rtermínío de inselns nocivos ti agricultura. De ""' 'buscas, ns estudos e ns trobatlips r>-m"'rfeireircccm n.s-

Nascidos, erros de adolescentes comprometemAnfueríariantei", prejuízos com r.rirarnpeiTicins.

tritn*futuro.

CARNEIRONsicidos entr»

12b de 21 de marçor 13b dt 20 de abril— Capacidade dtlut» pelo ideal » notrabalho. Intelijèn-cia viv» • provtlto-«a. Empreendimen-(39 inopinados e deeotrio com as cir-c instâncias. Amlgoiê ¦irl.-.rr. n » S SOlu-râis Dificuldadesfs\ê notte eauradiMr-il* dtftlo do Int-tinte Pal-tio dia*VilradU

TOURONascidos entre

13b de 20 de abrilt th de 21 de maio— Sonhos agrada-vtls. Imaginaçãopoética p»la ma-

nhã. Confiança ecapreidad» realiza-dora nos as*un'ospúblicos e privados.Iniluéntia do ou-tro sexo. Brilho pa-ra escritores e ioi-ics. Vi-ta enfra-qufcldü. Posiibilt-ct«d« dt ,¦¦'¦'.r•.--..-«rftrlai, Figado,

GÊMEOSNascidos entr»

Ih de 21 dt maio tI4h de 22 de Iunho— Disposição paraj triunfo. Sorte naupeeulaeao comer-dal, Precipitação

nas discussões e natemada de resolu-ções* Erríbaraços datirde e pela noite.Prtjulios nos cen-fatos com pessoasrctisnbís. Atriiosrm eonstqüé.ict»de aventurai. Irri-Ubilidadt,

CÂNCERNascidos entr»

14h de 22 de junhoe 2h dt 22 dt lulho— D i fIe uIdadtsagravadas de diaInstabilidade gene.r»llnd» Prejuiiose atritos nas locomoções. Energia eesforços na luta enos empraandímín-

tos Obstruções pa-ra polülcos e fun-cionérios da Jus i-ç«. Sofrimento p»-r» »sfud*nt»s • nê-cioniliilai. Ami».

LEÃONascidos » n t r *

2h dr 23 de lulho e8h dt 23 de «gosto— Natureza gene-rosa e «fável nasrelações sociais eafetivas. Perslslen.:ia, porém prejudi-ciai nos assuntespolíticos e adminis-tratívos. Imagina-çáo poderosa. In-tuicão para en-ie-nheiros, m»di'oí einventores. Brilho

na arte. Honr«riatpara jvilti.

VIRGEMNascidos • n t r •

Ih de 23 d» agostoe 8h dt 23 de si-tembro — Persls-léncia nas dtt»rml-nações sujeitas »criticas de parentes- mesmo do psjbll-co. Asplracõts de-tinidas. Vontade d»dominar e dirigir

no ambiente. Peri-{•o por drogas e ali-mffntí-c' o inflHequ»*da Emb»raçot d»tarda nai dlscussé»!com titranhoa.

BALANÇANascidos entre

Sli d» 23 d* setem-bro « Hn dt 23 d»outubro — Sonho*agradãvtls. Manhãcom sorte noi nt-gocios * nos emprt-endlmentos esplrl-t u a I s. Satistiçãoafetiva. Dificulda-dos políticas. Bri-lho na música e

nos esportes. Ate-

to profundo preju-dica o futuro so-

ciai * familiar, _

ESCORPIÃONascidos entr»

th dt 73 d., outu-br» • Bit de 23 denavt-mbro — So-nhos r»tllzáv«ls nofuturo. Apreensõespar» políticos • ml-lltares. Embaraçosd» manhã par» p«-rentes. Impulslvi-dad» d» tarde c P»Ia nolt». Vista fraci. Dores nas cos-tal. Obsessão. In-clln»C*o par» osMtuntot rellgioiet.Vlioea aitranhat.

SAGITÃRIONascidos «ntr»

8h de 23 de novem-bro t 12h de 22 d»deiembro. — IMiò-nia. Dificuldades aodespertar. Prejuízosnas especulaçõescomerciais e politi-cas. Falsas acusacòcs e intrigas depessoas desaju*.t.idas criam obslá-culo* sociais e co*merciíis. Saúdeabalada Irrilfbili

dad» d* dia. Noilaaatltfatõiia.

CAPRICÓRNIO AQUÃRIO PEIXESNascidos entre

12h dc 22 dezem-bro e oh d: 20 delanelro — Visõesd? clarlvldéndaBoas noticias d*manha. Amigos co*operam nas realiza-ções comercial» eprofissionais. Diliculdadcs de dia pa-ra parentes. Assun-tos de lltlnles efpusi'. judie fls. Sa*tisfacão no fim Hanolt». Cor»çio «*"»•raio. Sorta.

Nascidos entreth de 20 de janei-ro c 8h de 19 de t«-verelro — Amblen-te desagradável edesarmonioso.Ameaças de perse-guiçoes. Embaraçospara parentes. De-

pressa» psíquica detarde. Irritabilldadenas discussões •nos contatos llell*vos. Sati-fação d»noite. Sorte n»» •»•pecul«çõc». M«dl-unldada.

Nascidos *•*»'"

Ih de 20 d. MVJ-

«"• '8h d,0 «¦março — ¦*•

dificuldades <>»'

nham as config"

çoes de dia e P«»

noite. Inlmlíof.-j"l^r,fl:nmírcph Scam a mar cnneqócios. n,° ...culos g.n.f»«»J J iS.úde abalada. r>

ilb:ildad« dl "'

;•* T*ti»»filie».

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IAULTIMA HORA Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA 3

gente & show ELI

HALF0UN

"TICKETS" DERAM PREJUÍZOE MACHADO COBROU CARO( HISTOU Cr$ I bilhão <• maio a realização do Festival In-'-'

tcrnitcional dn Filme que iirín alcançou o sucesso es-

parado. Elementos ligados à Comissão Executiva dn FIFcomentavam nntem à tarde nn Copacabana Palace cine aSecretaria de Turismo não havia ficado satisfeita com orendimento du festa, que poderia ler alcançado, se melhororganizada e em menos dias, maior divulgação. Comenta-rn-se ainda qne a idéia rio .Sr. Moniz Viana de distribujr"tickets" no valor de CrS 6 mil cariri para a refeição nãndeu bom resultado, Foram distribuídas cérca de 200 b/o-(-ns vn valor de quase CrS 4 milhões. O epie aconteceu ècine apenas ns membros da Comissão Executiva c ns ar-listas receberam estes blocos. Caria "liclect" rir» CrS E millinha direito a troco se tt despesa fôsse menor. Resultado:muita gente gastava CrS 10 mil. pagava cam "tickets" erecebia o dinheiro rlc volta, daí as despesas bem mais ele-vadtts elo que sc esperava. Outra coisa que revoltou foi opagamento a Carlos Machado parn apresentar quadros de."Rin ele 400 Janeiros" ua lesta de encerramento ontem ànoile. Machado recebeu CrS 20 milhões.

Geiilà

.NOS

dn4

doie.no*¦do í

41 Foi nnlmada a serenata quoum grupo do artistas fez na

residência rl<> Embaixador Nc-nrà» ile Lima. Compareceramcerca rie trezentas pessoas, on*Ire políticos e gente da noile.o Embaixador Negrão clc Limachegou ás 23h o fnl recebidocfiin aplausos. Logo depois che*gava o Depuiado Hilbens Berar*do. Negrão foi direto a seusaposentos e voltou quinze mi*nulos depois, quando Tcd Mo*ipiio abriu n "sliowzinlio" im*provlsado, Abraão Modina. quefoi um dos organizadores dafr*la. falou cm í.ome dos ar*listas, fazendo questão de fri*sar que nunea linha enfrenta-rln tarefa lão fácil, pois encon*Ii*oii a maior receptividade porparle da classe artística. E fi*nalizou: "Quando eu convidavaíim artista vinha a respostaimediata: "<¦'¦ para b Negrão en-tão estamos lá".9 1) "show" foi aberto pela

cantora Ttta Meneses, can*lando '.'Opinião" com o versotrocado! "Podem me prender /podem me bater podem atéfieis ar* mo sem comer ' que eupão mudo de opinião èsle anosn vou de Negrão".

O cantor Gasolina tambémfez um vérsinho para Ne*

grão; "De Negrão sim, sem Ne*j-ràn nãn, éle é a solução". An*tos de cantar Gasòsa féz a suapiadinha:

"Esta é a primeiravoz que um Negrão vai para ogoverno",

Ciando Otelo. que chegouquando 0 "show" já havia

sido iniciado, cantou a marchi-nha de sua autoria: "Quem fa*In o São Sebastião I. Chega deFlexa não agüento nào / 65FIon.1 que barbaridade ' Nãoquero mais ser o padroeiro dacidade". Apresentaram-se aindaMiltinho, Agostinho dos Santos,Tod Moreno e muitos outros.Apesar do demonstrar cansaçoNegrão de Lima mostrava-sealegre e satisfeito com o apoioque lem recebido.

A Sra. tara Vargas chamoua atenção durante uns dez

minutos, quando começou acorrer do um jornalista dizen*rio que éle era traidor e queImha sido visto num comíciorio Flexa SS. Foi chato.

Márcia Kubitschek Barbaráp Maristela Lucas Lopes

jantavam ontem nn "Chez Ho*bert". Márcia estava impressio-nada com as dezenas de per*guntas que recebia para saborquando n ex-presidente volta-ria ao Brasil. Maristela comen-tava noticias dadas por umaemissora de televisão informamdn que ola havia viajado comurgência para Paris, quando naverdade tinha embarcado paran Paraná, a fim dc participar

.<¦ um comício.

V ouças e Boas

0 llamarali vai receber emquadros a ajuda financeira

quo deu á Bienal de São Paulo.Vários quadros de pintores bra*sileiros seráo ofertados ao Ila*marati, que os mandará, ein se*guidã, para as Embaixadas doBrasil no exterior, a fim de do*coiarem os salões.

A filha do ex-Ocpulado .Io*sé Junqueira, Vânia, uma

das mais belas moças da novageração, eslá trabalhando ativa-mente na campanha do F.mbai-xador Negrão de Lima. Vânialevanta cedo, apanha uma Kom*hi, que ela me-mo dirige, e riecamisa amarela com o retraiodp Negrão percorre favelas.

O diplomata Carlos Eduar-do Alves de Sousa lembra*

va onleni, numa roda dc ami*gos, que em 1957, em sua via*gem de lua-de-mel, adquiriu emSalvador dois quadros dp Pan-celti para presentear a sua es*posa. Pagou na época CrS 5 mil.Hoje os quadros valem mais deCr? 2 milhões, cada um.

O desenhista Antônio Pacoté o criador do símbolo ria

Exposição Mundial de Cães que.será realizada no Itio, nos dias5, 6 e 7 dp novembro. Parli*riparão da exposição cerca defitlO concorrentes, sendo que 15paises já confirmaram suas pre*senças.

O Sr. Eduardo Farah. presi-dente dn Sindicato dos Exi-

bidores Cinematográficos, leveuma discussão feia com o Se-erotário de Turismo, EnaldoCravo Peixoto, porque a Secre-taria nào queria apoiar o chur-raspo que Farah ofereceu on*tem no Joá às delegações es*trangelras que participam doFestival. A chuva acabou ostra*gando mesmo a festa. Compa-teceram representantes de qua-se todas as delegações, massem ns artistas. A festa foi rpa*lizada assim mesmo, lendo co*mo ponto alto a bateria da Es-cola de Samba Império Serra-no, De artistas participaramapenas Nicole Tissier, AnnSmlrna e Vanja Orico, a queestá em todas.

O Sr. Eduardo Tapajós temcomentado com amigos que

resolveu agora terminar em de*finiliyo as obras de remodela*ção do Hotel Glória. E diz queresolveu dar andamento acele*rado às obras porque quer queno próximo Carnaval o Bio con*te com mais um hotel de luxopara turistas. Um detalhe: asobras de remodelação do Glóriaforam iniciadas há cinco anos.

Maria Raquel Andrade,"Miss" Brasil-fiS, era uma

rias freguesas mais animadasdo Top Club. Ficou dançandoalé às 4h da manhã c de ro.manco novo.

lc 65

¦ores r a-je noite,espiritn**o future.

XES„ ,nlr»5 dt fWfh d» 21 . -_ Gr«ve'des <»eitconfig*"'

Depois rio fracasso do "show" dr Carminha Masçarenhaios produtores Nei Gonçalves Maia e. Celso Teixeira uno partirpara uma nova experiência. Estréiam amanhã um nóvn esperiiicii/o intitulado "Geografia Musical" rm que lançarão a can.tora japonesa, que canta Bossa-Nora, Bubbif e o cantor llen-rique Penn. que dizem ser uma nova revelação. O Trio Rm

'65 vai encarregai-se da parte, musical propriamente dita e aredclinlia Geruka fará as licicicõcs do espetáculo. "' Ainda nffleco das Garrafas": o "Little Club" continua funcionando\sciii "show". Na base de meia hora dc música ao vivo e meia[hora de "hi-fi". A casa está uma beleza c, apesar de não-terYsliau;". eslá funcionando melhor cio que o "Rotllc's". '" Apartir, de quinta-feira o "Le Ciindclabrc" passará a apresentar,todos os fins dc semana, um conjunto moderno chamado (aImaginação funciona, nc?I "Brazilicin Beatles". Se a casa jánão era boa agora então vai ficar insuportável. "' Bossalançada pelo Samba Top: os freqüentadores eslão levando pin-itidores para gravar as últimas novidades musicais. '" Estourecebendo da "Edibiás" a nova revista cia juventude intitulada"le-Ie-le". No primeiro número reportagens completas com os'Ri-atlcs", Elis Regina e Wilson Simonal. Um detalhe: naapresentação de "ilelp" no FIF loram distribuídas algumasrevistas e foi preciso a intervenção tlu gerência para que nãohouvesse briga. '**.* Inlormu-me Aurimar Rocha que um dosmomentos mais aplaudidos de "Chico eln Peismeidn" é o comi-cio (/ne Gilberto Marinho to deputadoI e Wilson Grey (Es-aiicrdinha) fazem contra a remarão das favelas para VilaKennedy-, Outra coisa que tem deixado o elenco admirado: aalinal o público sobe ao palco para abraçá-los e. sai cantando osamba ele Billn Blanco "Eu uno rou". *** Nara Leão telefonouVarai Eltzclc Cardoso perguntando sc ela não queria fazer"Liberdade Liberdade" em São mulo. Elizete recusou o con-Vltt dizendo ler outros compromissos, Em vista disso a cantoraClaudete Soares deverá scr a substituiu de Nara Leão no es-PClácitio.

Á Volta (](> Percy

ti»dia « Pnlndí" .*,• pnmnarcM d."

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A reprodução é de um guaclir de Percu Deane. que apartir de hoje estará expondo na Galeria Ver.seaii. em Co.pncniiniio. Pcrci/. que volta a expor após longa ausênciaserá apresentado por Marques Rebelo, que diz num truluiri* sua apresentação: "E ao vé-los. que me recordam é.'eslistes tempos moflnos c desorientados? Mcmling, o eternoMemlntg dc Brugues, a Morta, pelo tamanho quase mi-uuttiua da peca. pela extraordinária qualidade do artesã-'""o, clu r competência, consciência, constância e cora-sem. pein í0/iria emoção, pela (níeiisa aura de amor qu*dc'es se eroía".

o assunfo éTHEREZA CESÀRIO ALVIM

"lA PASSAGEM DA CARAVANA

Ç\ Governador perdeu suas últimas migalhas de compostura. Com'-' elas, foi-se o quo lhe restava de senso do ridículo. Dc uns oi»*

pura ci. o alor parece tor esquecido as lições dc oratória c ri»expressão corporal tomadas com mestres especializados Diante (inpúblico, mostra-se lal como é. destrutivo pela própria natureza inlelectualmentc confuso, inapto para a política que exige, amos detudo, equilíbrio emocional, Tao desatinadas vóm sendo as suas declaraçõps, lão inábil o sou apoio ao candidato Flexa Ribeiro; quealé as crianças, ciun a crueldade que lhes é própria, caçoam riasua triste figura. Dc uma delas ouvi esla observação: "Carlos I.acerda não era amigo rio Ademar? Pois éle está falando mal atido Ademar. Adio que éle ficou maluco. . Xinga todo mundo, gri-Ia, parece mesmo um maluco..."

Realmente, é essa impressão negativa, a rie um homem qutodeia a todos, que o Governador empenha se om deixar no espiritorio eleitorado, às vésperas rio pleito. Che;;a a ser absurdo! E gro-lésco! Que espécie de apoio é ôsse. quo transforma o canrinlalonum mudo espectador rie explosões dé fúria? A voz do Sr. HcxaRibeiro, quo sempre foi curta.* sumiu do vez sob o estrondoso rioscspêro do seu patrono. Alé o aspecto 'austoso rio Governo Car*los Lacerda, elaborado com fins eleitorais, perdeu o sentido cmface da abundância de atitudes o palavras feias hoje oferecidas acpovo carioca.

E agora, a última loucura: Carlos Lacerda convoca o povo parauma "marcha ria familia ria Guanabara conlra a volt.rio comunismo e ria corrupção". Sinceramente, começo a ter penarln Sr. Flexa Ribeiro. Andasse cio polar. ruas. no meio rio povo.como esta simples jornalista, o perceberia a que plano mclancoli

ni foi levaria a sua rampanha onlrogiio a um prepotente e s urnbando de fanáticos. Duas cenas, quo me foram contadas, ilustrambem o estado dc espirito, tradicionalmente gozador, do eleitora Iocarioca:

Num ônibus, uma senhora reclamava do motorista que. no seuentender, havia ultrapassado a parada em que ela pretendia rios*cer. Exaltada, lalou duranlo dois quarteirões, em voz alia, sobrea desatonçáo do motorista, fcste parou no próximo ponto o, numarisada, disse apenas o seguinte: "Aposto quo a senhora é lacer-dista!"

A outra história passou se numa feira de Copacabana. Oulr:<senhora exaltaria fazia seu comlciozínho u?rticular a favor de FlexaRibeiro, Uma loura, bom mais moça que ola. interrompeu o seudiscurso: "Minha senhora, não adianta fioar nervosa, nem gastartantas palavras. Se a senhora o o Governador gritassem menos, ta1voz a gente votasse no Flexa. Mas vou votar no Negrão so paraacabar com esse berreiro". A senhora n:.o hesitou: "Comunista!'"Pois o, sou comunista com a graça de Deus". K saiu toda rebolativa.

Faliam cinco dias para as eleições. E' sensível o clima daeuforia no Rio. apesar das ameaças e provocações rio Governadore seus comandados. Alegremente o povo espora dessas eleições urrduplo benefício: a retomaria rio processo democrático o o fim daum Governo autoritário, policialcsco. fundamentado no ódio e nopersonalismo. Tranqüilo. Negrão rio l.ima fala apenas dos dias me-lhnres que virão, ignora os ataques do Governador. Passa a írcn*te da caravana.

VAMOS ESPERAR MAIS UM POUCOstanislaw

PONTE PRETA

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0

primeiro urubu de expor-tação negociado pelo Bra-sil íoi para a Holanda. Nãosei para que é que o.s sú-ditos da Rainha Juliana

queriam um urubu, se o país ládeles é de uma impressionantelimpeza. Em todo o caso, como ourubu foi exportado para Amster-dã, a Pretapress. no seu setormais informativo do que critico,limitou-se a dar a noticia. Dc-pois, outros urubus foram expor-tados para outras tantas capitaiseuropéias. Isto sem contar certosurubus do Itamarati que — rer-dade seja dita — não foram ex-portados propriamente. Atravo-saram a fronteira "a serviço",para scr recambiados mais tarde.

Mas deixa isso pra lá. Se vol-to ao assunto é porque leio aquitim telegrama vindo de São Pau-lo no qual se conta que há re-presentantes de jardins zoológi-cos da Alemanha, da Holanda cda Itália, nas cidades de Santos.São Paulo e Manaus preparandoa compra de diversos urubus.

O fato de haver um repro-sentanto da Holanda entre oscompradores dc urubu deixouBonifácio Ponto Preta io Pátrio-tal reeurtritando do aleeria civi-ca. uma vez que — como ficou

Fofocalizando

dito acima — a Holanda íoi aprimeira nação a adotar urububrasileiro. O detalhe deixou oBoni tão excitado que chegou arecitar de orelhada um poemade Fagundes Varela que começaassim: "Pátria querida, pátriagloriosa! / Continua fitando oshorizontes .. .". E depois, olhosmarejados de patriotismo, acres-centou:

— Sp a Holanda quer maisurubu é porque o nosso urubuestá agradando na Europa.

Só não disse que a Europarurvou-se mais uma vez ante oBrasil, porque Bonifácio nào éacaciano. É patriota.

Entretanto, se êsse detalhedo telegrama impressionou oBoni. a mim o detalhe do mesmotelegrama que mais impressionouíoi o final, onde se lè: "Os eu-ropeus querem também compraranimais embalsamados".

Acho que èste negócio tam-bém é interessante para nós. masos europeus vão desculpar: terãoque esperar um pouro para ad-quirir animais embalsamados.Por um dever democrático é pre-ciso que antes eles cumnram osseus respectivos mandatos noSenado.

JAQUIE — Mais uma garota de "Arco tris", nu-ma pose apanhada a boreste dos acontecimentos— CFoío Midas Propaganda, para a FL/.

E EIS AS NOTÍCIAS: Sabendo qne ns israelitas estão come-morando mais uma passaeem rie ano. um cnleeuinha jornalistamuito sôbre o paiato. ao ouvir ria "starlet" americana que entre-visitava, a sua condição de judia, quis ser centil e desejou: "Boas

Entradas e Feliz 5726". ""• Grande rebuliço em Brasilia ou. mais

precisamente em Sobradinho. ciriarie-satélite do Distrito Federal.Um tal Antônio dos Santos, de 82 anos. tornou-se pai de gêmeos.Todos os velhotes rie Brasilia andaram à procura rio pai. para sa-ber sc ns filhos eram dèlc mesmo (e. neste caso. como foi que con-seguiu) ou se os filhos náo eram dele (e. neste caso. como è quevai agir). *.*• Tomem nota do nome déste deputado: Carlos Quin-tela. do Estado do Rio. Numa reunião entre ruralistas de diversosEstados, em Juiz rie Fora (MG), seu Quintela propôs que se dessemais leite aos bezerros, prejudicando o fornecimento do leite noRio e em Niterói c assim forçando o aumento do produto junto aSUNAB. Tomem nota. portanto. do nome desse "cocoroca". quefni eleito pelo povo para defender o interesse do povo e foi paraJuiz dc Fora defender o interesse rio bezerro. * • Depois ainda háquem diga que n Alziro Zarur r mentiroso. Éle não mente não.meus camaradinhas. Depois dr receber os SOO milhões dnroverno da Guanabara para apoiar Flexa Ribeiro, anunciou pelnmicrofone da Rádio Mundial: "O Irmão Zarur sempre vence e aLBV r indivisível". Tá com a rarãn: sonhou um tutu alto e nãndividiu com ninguém.

Da CorrespondênciaJOTA EFEGÊ — Rio 'GB* —

" ... ao velho cupincha, uma re-cordação do bom Carnaval e damúsica quo dele emanava..."

O coleguinha EfcRè. um dosmais cariocas dos cariocas, con-tando em livro a. história domais famoso rancho dos cama-vais de outrora. num livro cha-mado "Ameno Rescdá — o Ran-cho que foi Escola". A obra é ex-celentemente documentada, ro-lembra fatos, relembra músicas,faz justiça o é um documentáriodos melhores sõbrc a maior fes-ta popular do mundo Grato poisao coleguinha Jota Efogé. por ter

consentido pm que n livro viesseter ás margens da Biblioteca La-lau.

Tte.-Cel. MARIO MELO ESOUSA — São Paulo fSP) — " ...romo é que você foi deixar o ne-fando Mirinho escapar para SáoPauio..."

Não é verdade que Mirinhoesteja em Sâo Paulo assinandoárticos com o nome de Assis Cha-teaubriand e escrevendo coisascomo esta: "Faca-se no Brasilpor uma temporada, o primorde sovemos que tém Portugal eEspanha ".

musica PROBLEMAS DE ACÚSTICAADAPTADA aos tempos atuais, uma Idéia da velha Grécia

** transformou-se em solução eletrônica para o problema daacústica. Como? Veiamos.

Na margem sul do Rio Tâmisa, em Londres, existe um edifi-cio que so tornou famoso no mundo inteiro desde que foi cons-truício. cm 1951: o Royal Festival Hall Tornou-se famoso porsuas linhas, aprimoradas recentemente, om vasta reforma Tan-to quanto foi possível na epoca da construção, cada canto, cadnfrincha, cada peça. ali. ficou colocada do modo quo o anibicn-te apresentasse acústieai perfeita Uma cena oxtraordinari.ique se viu foi a do um

'homem, do po na plataforma da oi-

questra, disparando solenemente uma pistola para o ar Faziaisso para que se medisse c tempo de reverberação ••— isto é, otempo consumido para o som desaparecer. Até as poltronf.stém sou papel nossa questão Foram projetadas nara que asquo ficassem vazias absorvessem o mesmo som que a.s ocupa-das. Assim, nâo há diferença se a casa nào se enche — exceto,claro, para a bilheteria. Mas o conceito dc perfeição difere*entre um músico e um nâo-müsico. E. mais, dois músicos po-dom ter Idéias diferentes sôbre perfeição.

A questão é mais complicada ainda porque algumas mú-slcas requerem acústica diferente Por exemplo: Bocthovenrequer "tepidez", enquanto para Moa.art é necessário mais bri-

lho. A reverberação tem papel importante na acústica de umsalão.

O tempo dc reverberação no Festival Hall nào vinha sen-do suficientemente longo, segundo a maioria dos músicos queali atuavam Havia, assim, um problema Foi superado damais engenhosa maneira pela Building Research Station. queaproveitou uma Idéia da velha Grécia.

O sistema a quo chegaram os cientistas chama-se "resso-nância auxiliada". O ar. num salão de concerto ou cm outrosalão, ressoa a certas freqüências, dependendo das freqüências dosom, naturalmente, e também do tamanho e da forma do pró-prio salão. Suponhamos que um clarinete esteja soando umdó central. Isso representa uma freqüência de 257 ciclos porsegundo. O executante para de soprar e o som desaparece,passado certo tempo. O eue os homens do Building Researchfizeram foi colher essa freqüência através de um microfoneespecial, produzido para ícagir justamente a essa freqüência.e a nenhuma outra.

Êsse microfone colhe r freqüência e a comunica a um alto-falante, no salão, a lim de que parte da energia sonora rioclarinete, perrikt.. «as superfícies do sa4-ãc,.- seja substituída pelaque o alto-falante emite. E. pelo controle da energia forne-rida ao alto-falante, o tempo de reverberação nessa Ireqüèn-cia particular pode ser prolongado o quanto e necessário.

eine-rondaLUIZ ALIPIO DE BARROS

FESTIVAL FOIGRANDE FESTAXttJITOS am't{i*s e leitores nas tém

perguntado se o Festival Interna-cional do Filme do Rio de Janeiro foium sucesso ou um fracasso e se oa-leu ou não raiou a pena a sua rea-lizaçãn. Agora, que tudo acabou, iáse pode de cabeça fria. pesar os próse os cnntrar da Mostra cínemaiogrú-fica, Nán vamos aqui. claro está, ten-lar fazer um resumo critico retrós-pectivo do FIF: tentaremos apenaslazer algumas 'pálidas) considera-ções a respeito. Sob o ponto de vistaartístico, por exemplo, foram bons nsresultados? Não tão bons, talvez. Fcdfracota a média de qualidade das pe-lículas apresentadas. Um em outro fil-me teve. gabarito de Festival. Porém,é preciso que se saiba que há umagrande "crise de qualidade" nn cinemamundial e que famosos Festivais inter-nacionais, como o de Cannes, o deVeneza, etc, têm sofrido déste mal.nos últimos anos. Os organizadoresde Festivais internacionais lém de sepirar, hoje em dia, para conseguir re-unir uma razoável seleção de películas,isto é. películas em disponibilidade eque possam ser inscritas por seus pai-ses de origem ou aceitem convite deparlicipac-ão dos organizadores. Os nns-sos companheiros de página e de im-prensa cinematográfica Alex Viang eTaii de Montes, nos seus comentárioscríticos diários dos filmes apresenta-dos no Festival, na programação ofi-ciai, mostraram que as fitas não jo-ram essas coisas. Vamos esperar cineAlex e Taii, a quatro mãos. façam vmretrospecto crítico, geral, das peli-cuias apresentadas no FIF. 'ArtiMí-ca e "historicamente", houve um belndetalhe no Festival: a retrospectivade Buster Keatan que. infelizmente,não pôde comparecer aa Festival).

Ferrer

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m*^^WmWGÊÊ$ \WM WÀ. s***a. JMmmí..^^^^':Jmm> -^

• a£ ar *g*fa

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-i ip;» : .¦ - W*l.

Caiu no samba-gafieira

^ MUNDANISMOCom relação *o lado tocial muno.v

no, foi bem o Festival? Melhor do qu*o df muitos Festivais mais famosos. Nâahouve a prometida chuva de grandes"astros" e "ettrêlas", mas vieram alguns do primeiro time (a própria CViu-dia Cardinale, que aqui estava filman-do, prestigiou, com sua beleza e encan-fo, a noitada de inauguração) t muito*intérpretes menos populares Claro •«-tá que todos queriam uma Lortn. umSinatra, uma Doris Day, um Mastroian-ni, etc Mas os que vieram deram parao gasto e náo foram tao poucos, assimAfinal de contas, os grandes

"astros"

e "estrelas" nunca se encontram emdisponibilidade, á hora que se precisadeles, estáo sempre saindo de uma fil-magem e entrando em outra, a et pro-duteres, que pagam por eles salártos a»-tronõmicos. náo podem perder um di*de trabalhe E houve varias festas, al-gumas delas iguais ou melhores de qu*as melhores festas de Cannes e de V».neia que, t bem que se frise, tão fevtivais de pouauissimas manifestações te-ciais.

-k ORGANIZAÇÃOF. na parto da organização própria-

mente riiia. o Festival funcionou comodevia? Com tortos os seus erros, qu? fo-ram muitos, confessamos que a orjjani-zaçào rio Festival nos surpreendeu: iMostra começou teve seqüência por diase dias e chep.ou ao fim. Só isto. paranós. foi uma grande coisa. Para umprimeiro Festival organizado no Rio eno qual funcionaram, no comando de wtores importantes, muitos amadores, acoisa até quo correu razoavelmente Nocomeço, uma indecisão maior, um cor-to tumulto, mas depois tudo foi engre-nando o seguindo um curso quase nor-mal. Com seus problemas, por vezes,mais graves, com seus "casos", por vè-zes mais complicados, porém que nãochegaram a abalar a estrutura rio Ke*-tival E. diga-se mais. não é fácil rea-lizar-sc um Festival de cinema num Paíslonge, muito longe, como é o Brasil,dos grandes centros produtores cinema-togràfieos dos Estados Unidos e Eu-topa

* FESTA DOS 400 ANOSFinalmente, valeu a pena gattac-t*

e dinheirão que se gastou para se rea*liiar o Festival? A nosso ver, valeu Evaleu porque c Rio de Janeiro, nas ce*memorações (fraquíssimat, até «ntáecom exceção do Carnaval pois o Car-naval nâo se organiza, é o povo qu* taj)do seu IV Centenário exigia uma gran*de festa de verdade Ptnt qu* tudotivesse sido feito em cima da hora, *tcarreiras, corro é do gosto do bra*H»Í-ro Mas faltava a CidüSe uma qr*nd»festa, na passagem dos *eus 400 anot,e o cinema lhe deu esta festa, bem oumal O cinema que soube vencer. *o-

perar, sobrepo-se a todo e qualquer in-. terêsse políticoeleitoral qu* pudest*

existir, o cinema que fala uma l'igua*

gem universal e qu* não pert«nc« aninguém, pcis pertence e atrai a todos,desde as elite? as massas populares m*ithumildes O cinema que fai um MelFerrer tanto passear, posudo, pele» ta-lèes eu piseis» do Copa* como dançar

um samba de çafieira, tob ot aplàututdelirantes da platéia de um aud>teriede TV Da barbicha • tude,

Ml^p^^^^^^^^^ J,|,il}ll»-^.-;UJJ--^^UW-Vl«J«»iJ**a!ií "I ;wi-'

íi

(•/-âU^/i '1w<ua-sa-*«»ua, *<i u. £*ittMbib u« aou-j

final

Manda na Melhor.."'7 ___——————

¦__— ¦ '¦'- '"~*

ULxuviA àUtiA

nos €tnemas

WILSON NASCIMENTO

I.

ÓRGJO DECL_4SSE Oli"SíNDíCiTO"

A Associação dos Treina-

dores, Jóqueis e Ap.en-

dines ai está, criada, mas,

ainda, sem desenvolver em

toda a extensão as suas fi-

nalidades. Ê pena, e vamos

dizer por que. Há aspectos,

no turfe, como em todas as

atividades, que nfto podem ser

encarados com timidez, com

falsos pudores ou sob o pris-

ma dos preconceitos. Os re-

sultados s&o sempre os pio-res possíveis. Em toda a ca-tegoria, em todo o agrupa-mento, existe sempre umatendência para a associa-

çâo. Essa associação podeser legal, vigiada fiscaliza-da e estimulada e, nesse ca-so, dará «empre bons fru-tos. E é uma forma, também,de evitar os agrupamentosclandestinos, diríamos ate,subversivos. Todos recordamo tempo — sob muitos as-

pectos, o ótimo tempo — doschilenos, de Osvaldo Ulloa,de Emlgdio Castillo, de Irl-

goyen, do nosso amigo LuisLeigliton e de tantos ou-tros, que cricam uma ver-dadeira escola em noçsoturfe, mas criaram tambémo famoso "sindicato". A pri-meira vista, é possível con-denar os recursos para queapelaram os excelentes "bri-

does" andinos. Mas. pensrin-do bem, era a sua forma dereagir à hostilidade do meio,de buscar o amparo lnriis-

- pensável a quem praticauma proflsíSo em que o ris-co é a gvande constante. Secome'_ram excessos, êssesp-n^rr-aj p-ivHam da pró-prla ct-mc1 ."tin!',ade e r^riar>"!s e-am ri. oue o reflexode uma •Jef''-',T',a da enti-dade dentro da qual compe-

. tlam e que não dava a ê'es— como não dava aos de-mais — os me'os de as»ia-tência e proteção requeridos.'

Hoje, ainda, h4 muitos

p-eeilícitos entra a Asso-c!a"?.o dos Profissionais —

vr~ioi abr-evie.r o nome — enfn Fí f/.^ até aporá, comoem fo Paulo, onde os juí-zos pr.-fabrlcndos foram Jo-g_',i.i à riargom e institu-olonallzadfl a assistência.En-urnto isso, o assunto éer-irado. aoul no Rio, Dormuitos, com mA-vontade, en-

quanto outros se omitem e

muitos também — façamos

justiça — emore_:am to.osos -"lis esforços para ven-

cer ss barreiros da incom-

p__ensão. E j. é tempo, real-men*e, para aue ela seja su-

perada, por todos os moti-ves: para evitar in]ust'ca3ao. profissionais e para im-

pedir o saoue aos aoostado-res. Expliquemos: dentro deuma sociedade legal, e queerwlobe toda a coletividadeturfística, os maus elemen-tos são repelidos pelos bons,oue procuram salvaguardaro bom nome d^ lnsHtu!ç|o.Pelo conttátio, na** ligaçõesclandestinas, é o "ma_ê'*c'',

é a malandrascrn nue pro-voca e determina a união.Surgsm então os páreos mo-les, a hostilidade aos quená. pertencem ao grupinho.

Agora, por e-:cmn!o, es'ãofalando no "sindicato dos

gaúches", que acnria com cri-térío e::c!usívi..'.., procuran-do alijar c.nccrvntes, e la-vorecer os .iniciados"'. Mui-to bem: srla a ho-a de8-nn'.."- os seus verdadeirosiníêgr: -ter- se fôr verdade.E ss náio fôr? Então, es^iráo justo p"*'v'o pelo peca-dc. K rv„:n diz — se é"_e"sindicato" existe realmente,ovo sua formação não tenhasido o fruto das dificuldadescriadas para rue um ór çãode cla.se verdadcí"o eng'o-basse a to_os, amparasse a

todos e zelasse, também, P=l0b/1 n-me de to:'*:.. Essat.--fa está cem os nossosam^os profissionais quo di-ri-em a sua p-^.-cl-eão. filestõTi sofrido ac"""í''s intus-tos, ttm rido, t-'rc.. de vezem quando, exagerados ouimDUlsívos. Mas seu objetivoé justo. É méis do que justo.É uma que.táo de s*:brevi-vencia da dignidada r..o.i.-sional, uma reivindicaçãodos honestos cont-a os deso-nestos, dentro da própriaclasse. Por ser Justo, é queencampamos o seu anêlo. no

sentido de oue a enHdarie te-nha br>a vontn^.e com files e

lhes dê o apoio necessário.

ENTEr.r.EMCS O BONÉ

.. para os ira-¦asser, de Cama-eu. na prova es-lectal, e de In-so-?nte, pois os doisíchinhos não le-entaram as pa--is. c'ando um

'ir nho extra aossv-stp.dorcs, oueJ., estavam mo-chuva.

CHANTILLY,

embora sem pernas c som fôlego

para chegar ao final, ainda conseguiu, apa-

rent-emeníe, anular a "chance" de Forrestal,

na última atuação, mas êste, agora, está, ao

que tudo indica, à vontade, na melhor provada noturna de amanhã, na Gávea, embora Pingoli-

nho, de Ricardo, seja inim.go, aparecendo ainda,

Gramado, que agora anda bem na areia, e Chiman-

go voltando regularmente, como adversário*.

Exuberante

Como costuma acontecer,a corrida à luz dos reflete-res não tem muitas barba-das, mas, isso sim, diversas"assombrações", entre es-tas, Corimbo, que muitoslevam t,c iniperdlvoi. "°quinto páreo, e, nu úllimo,llully tiullv. que anda beme apanhou uma turma rem-tivamrnte cainaruda, em-bora esteja muito bem es-coiulitlo, na "cluive" 3,abaixo de Misty.Bela Boa

Bola Boa não é de atuarmuito seguido, mas é dos

animais que maior númerode vezes figuram no marca-dor. Volta bem e leva acondução de Antônio Ricar-do. devendo vencer o pri-meiro páreo, mesmo com npresença de Zoroca, que iáandou correndo muito bem,nesta mesma turma. He-drinha c toda doida, m.<s,resolvendo correr, pode li-qitidiir com as adversárias,ainda mais que levara acondução de "Bequinho",

que não tem muila comi-seração com fis manhas deseus pilotados.

Exuberante vem no bompreparo do Pedrosa e deveemihar o segundo páreo. Ainimiga é mesmo Alice Po-quer, quo pode muito bemrepelir » úlllma vitótiu, poisvinha de parada e, de lápara eti, apenas melhorou.Town Love volta numa tur-ma fraca e rom boa forma.Ainda tem possibilidades,embora menores, Ojola,que vem melhorando sem-pie.Matungas

O terceiro páreo é só dematungas. Bel ThaiS, hámuito, vem ameaçando e,segundo os "sabidoo", givnnn agora mesmo. Terra-cua e lira üão as diferenças,peln lógica, c Lucinda está"escalada" para vencer,pois, na última só não cor-reu melhor porque, apnren-lemente, havia sentido aviagem dc Minas Para cá,

quase àis v.sperns da cm.! Ul.». Amirra leva José Ma-«lindo e não surpreendei asc ven«r, como tambémnffo c impossível a vitóriade Aida, que, ao menos, euma fcgulnha mais sã, nomelo de baleadas ou ma-tungas convidas.Emeon

F.meon já correu com ani-mnis muito melhores e di-flcilmente perderá o quar-to páreo. O inimigo é mes-mo, El Califa, que vai ago-ra com Antônio Ricardo epode dar um susto nos ad-versárlos ou alé vencer,pois, na carreira passada,sofreu prejuízos sérios, To-biicco Road vai entrandoaos poucos em forma >¦ Ar-gerilum ó sempre levado nacerta pelos "sabidos".

NagibNagib eslá sofrendo de-

mais. Afiora, aparcntemcti-te, chegou a sua vez, ainda

Inimiço do Número nm

|' :i!if< fei'¦¦¦ ¦ -.-^. ^Êmm^^ ie-s-.::., .,'iWs^V ièi p ¦ ^T^^f^^m,

mais que Carlos Ribeiro dizque o caslanho nunca Mie-vc tfm bem, Jade, que )flenfrentou melhor turma, c,na lógica, o adversário. n

Mas, nos "baslidoios ,não se fala senão cm Ço-limbo, que, dizem, vai Ciarsua "tacadlnhn" anota, coma direção dc Gildásio Alves,piiòto que garante uma boapule. James Bond e DragonBleu tnmbihn apresentamalgumas possibilidades.Hully Gully

Hully Gully está bem edeve ganhar com pule boan prova do "desquite". Naodeve respeitar muito eslaturma, ainda mais que con-tinua em multo boa forma.Bob Len é o mais provávelfavorito e o velhinho BomGuri andou muilo bom naultima, não podendo ser detodo desprezado. Mis-ty é outra força c, dos_"azarões", o melhor mesmoc Sporting Life.

Bob Lee VaiMandar Brasano QuilômetroPrlmi-lro PArco — .1» ZOtlíOm —

1.300 metros — CrÇ 500.000Ks,

1—1 Zoreci.. N. Lima * 60" pi-cdomliiímclfi. N. co.-

rci-A . 2—2 Bela Bon. A. Ricardo .

3 Abiidclra, D. Moreira3—4 Montei-, M, Andrado .

5 Célere. N. correra ...4—6 Hedrinha, M. silva ..

" Oardl, A. M. Caminha

ESTRÉIAS

ULTIMA

54flO5456525654

Segundo Páreo — ãs 20h50m1.300 metros — CrS 1.000

1—1 Exuberante, .T. Ramos2 Oplndtt, J. Barros ...

2—3 Alice Pociuer. M. Silva4 Trempc, D. Netto ...

3—5 OJoln. A. Nerl 6 Oslcntosn. S. M. Crua

4—7 Tow Love, P. Alves .." DJcrlJii, P. Pereira P. .

.000Ks.

5757575757575757

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ile esquece os detalhes e "estoura" com boa pule. E leva Ricardo.

Estréiam 9 e UsineiVo o «b,ôio» de ^wj^m,

é C®rr&d®r de VerdadeE-'rei.-m nove animais, esta semana, na Gávea, e, entre

êle- -'parece com boas possibilidades, o "4 anos" Usineiro,

treinade por Wald.miro Gomes de Oliveira.

Terreiro Páreo — ás 211l20m —

1 200 metros — CrS 100,11110Ks

1—1 Tcrracoa, A. Santos ..2 Ainda, J. Pedro P. ..

2—3 Irra, O, Ricardo 4 Lucinda, J. Vieira ..

3—5 Be! Thnis, F. Menezes6 Rapsódia cio Sul, Nfto

correrá —¦•7 Benevonuta, L. Corrêa

8 Extra va.anza. Nftocorrerá

" Azurra, J. Machado ..

5 5656505252

543 54

56« 56

O filho de D.nizette e Ti-

tilia iniciou muito bem a suacrim-anha, no Hipódromo doCristal, checando mesmo a"pintar" como um dos bonsvalores da geração de Takako.

EstréiasSão os seguintes os estrean-

tes desta semana na Gávea:IPIRÂ — Feminino, casta-

nho, 27-6-01. Paraná, por Raide Moyanã, cie criação do Ha-ras Miraldo e propriedade deLincoln Lins da Cunha. Trei-nador: Enéas Cardoso.

USINEIF.O —. Masculino,castanho, 4-9-61, Rio Grandedo Sul, mr Dcnizette e Titilia,de cria;ão do Haras Boa Vis-

ta e propriedade da Comida-ria Cardoso & Alves, a ser

transferido para a propneda-de de Walderriiro Gomes de

Oliveira. Treinador: Walde-

miro Gomes de Oliveira.

CAMPANHA — Atuou 14

vézcs em Porto Alegre pr.raobter duas vitórias e nove

co'oc_çõcs, ficando três vezes

descolocado, somando C-S 817.000 em prêmios, dos

qt_£is CrS 530.000 em primei-ros lugares.

QÜATAINE — Feminino,castanho, Paio Grande do Sul,1-11-62, por Qursi e S-m-jri-taine, de criarão do HarasJaguarão Gr.-.ndc e proprie-dide de Ivã Est. ves Amnral.Treinador: Eenedito Figuei-reão.

BONITINHA — Feminino,castanho, 2S-9-62, Rio Grandedo Sul, por Ramon Noyarroe Miudinha, de criação do Ha-ras Camaquã e propriedadedo "Stud-' Charrua. Treina-dor: Afonso José de Souza.

DONAPI — Feminino, tor-dilho, 19-10-62. São Paulo, porRoyal Game e Banda, de cria-

ção e propriedade do HarasCarvalho. Treinador: AlbertoNahid.

LADY MANON — Femini-no, castanho, 24-10-62, RioGrande do Sul, por Lord An-tibes e La Mousmé, dc cria-ção do Hara,*- da Figudra e

propriedade do Haras SantaAnita. Treinador: Jorge Mor-

gado.RIDARE — Feminino, ca.-

tenho, 5-11-62, Rio Grande doSul, por Imbiry e Ridere, dccriação do Haras Itnpui e pro-predade de Cícero Leuenroth.Treinador: Claudemiro Perei-

ra-INCAT — Masculino, ala-

zão. 20-11-62. Rio Grande do

Sul, por lmb;ry e Jnncat. de

criação do Haras Itapu! e

ainda por ser transferido pa-ra a propriedade de CíceroLeuenroth. Treinador: Cau-demiro Pereira.

Wfém f / rn

Quarto Páreo — às 21li5.'im —

1.31)0 meuos - Cri. 1.000.0110KS.

1—1 Emeon, L. Roberto .a Bliilln. B, Santos ...

2—3 Tabacco Road, D. P

Silva 4 Plngard, D. Nem

5 577 57

1 57* 57

3—5 Argentuni; M. Ca. 2 57

6 Elfo. A Ramos 4—7 El Callla, A. Ricardo .

8 Sauudiiy, P. Fornan,

n 574 573 57

Quinto Páreo — às 22Ii30m —

1 200 melros - CrS 700.1100

BETTINGKS.

1-1 Jade, J. Martins .... 2 56

2 Carimbo, G. Alves .. 5 54

2—3 Naslb, J. Baffica ... * 54

4 Oltane, L. Santos ... ' »J

3-5 James Bencl, M. Henr. 4 54

6 Coarassiei.o, M. Silva 3 56

4—7 DraRon Bleu, H. Vas. 1 58

8 Ekaiidlr, A. Uamuii • «58

Sexto Páreo — às 23llÒ5m —

1.300 melros - CrS 500.000BETTING

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CentroClncae Pari» Clandestino; Plar.a, Festival íTeprUea. braill.l

ras.: sr»!'"}»". O Expresso de Von Ryan; Mariano, Hércules

Contra Uenfiis Khan.

*T Cl

Pnl__aiidu Festival «reprises brasileira^; Aiteca, Restiin,

n,,l A. T,,..r Vomeaniil. Alcem Morrei, em Meu Lunar.

?,;,._',. n Clneo Assaislnó- Eaparumi U..t»t»Ki>. Marnle -

S ..'«,.. íimn Ladra- Alaska, A Orande Feira: Jussara.

Sn^Moítot^aelõnerraí. pi* Quatro Cavaleiro» do Apo-

.allpic.Zona Norte

Ln!dr'.l; Flumlnen.e, Alguém Morreu em Meu Lugar.

Alguém Morreu em Meu Lunar.

SUÍf„ÍÍdTna, Marnle - Confissõe,

^^g^-O Sesrédo de J.isellto; Bras de PIna, C »neo,Aaiíawm oi

Moça Bonita, Hércules Conlra Genga_Klvan C.ri. j.

a Maldade na Alma; .lar.llm (Ilha do """rn*" ' ' s ta A|i(.c,

dade na Alma; Coliseu. O Expres»0 de Von Ryan,¦*£**-•

o Segredo de Josellto; Canoadura, ren. Doa ¦A™",6»',, Vaz

(Baniu), Belas e BoaarlraJ*,^" ,en .«8«hn • «i g,

I.õl.n, Basui-u; Ramas, Rio a NolU, .li n , „r;,h„n:, ¦ Aearl,

Lucas, Sã„ .loão ilnHaiimai. Ass»s Inato ewL^.P^, ^élirega,interpol Chamando Rio; Pilar, Eu Sou .o ra^iwa g|i|

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(r tá

O Vascovolta cmo comgrande

ZE2AT;

Zezé preequipe pararetornará apelo deparl

Maranhão; s

Ct-lio foi ilreinar comi i-alizarlu omrio, cnqnaiiia exceção (i.inda «.¦ ni lilllllll scísfioexercícios vlacão toi dctos.

Está CottEm face (

ataque cruznos l reinopelo iiiaiurIr.-ai-j.o. àdqufia do Tolnta. O tóçnicperr. um nina pari ida dlusa sobrcli

fios teatros

Nelson Gomes já está preparado, -para enfrentar atemporada de 1960, com alguns animais bonitos nacocheira. Mas, pela estampa e pela desenvoltura nosprimeiros qalopes, o que mais o impressiona ale ayo-ra é o -lotrinho Sereno, um filho de Goyattá. que, se-gundo

'dizem, deixa muita (/ente com ••ciúme", quan-'do

entra na raia. Deve estar correndo, já rm feve-reiro ou. talvez, em janeiro mesmo, segundo espe-ram os seus responsável;.

1—1 Forrestal. M. Silva ..Ohlmango, J. MachadoNavaronc, F. Menezes

2—4 Plngollnho, A. Ricardo5 Cluy, J. Reis 0 Gramado, J. Pedro F.

3_7 palms. A. M. CaminhaCiirnçau, L. Santos ..Caiman, A. Reis

4-10 Rei Ricardo, J. B. Pau.11 Plnhelral, J. Santos .12 lnox, N. correrá 13 Gaúcho Negro, S. Sil.

Sélimo Páreo — às 23h.0m —1.000 metros - CrS 500.000

BETTING

Ks.» 58

545 55

6060

2 54585458

1 584 54» 543 54

Ks.1—1 Bob Lee, A. Ramos 6 56

2 Pery, F. Menezes .... * 582—3 Bem Guri, J. Reis .. 4 58

4 Soteln, J. B. Paullelo 1 543—5 Mlaty, L. Corrêa ... * 56

fi Hnlly-Giilly. C. R. Ca. 3 584—7 Akaturbl, D. Moreno 5 50

B Sporting Life, L. San. * 58

Avançou*A®$!$P&$

I*>>*"¦¦¦ ygfp ui: fpe^m^v,{h. ¦ ¦ *.*¦•*¦ H "

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V"Ç">-'p-**€M 1

lhadoa d,-.

Tl""'.'.*r. 0 E0N6.. . ]..ra An- -^

tfinlo Ricar- L>d_, psla atua- ¥ ^i>,c" verdad?!rfl- A Jrj-rr-.te fabulosa IvÇo*''c.- > Altred. c,(.

•-•-,_ c^.n j.*3.ri ' - , n'"n ri-r em fie a to-Cftn í'.o pilotoeu'ilno fni f»torr "'itvo do ÍT'to,

i ..is ú2 um óú.ao percui--ea. '¦#

' 19w#.

jfrrtí". •,»*>*!., i...

•?*- --"*i f,

¦¦¦>¦.;¦ v:,.»ft =

*i*:-í,r* ¦£ &}¦ *—¦'¦' ZU&L!AUt.-

Antônio Ricardo, agora,vai atropelar. Pode pas-sar para quarto, só nanoturna.

Preiudlcado por seguidas suspensões, Antônio Ricardo vem que seria mais uma consagra-

melhor.nrio novamente, no -páreo- da estatística, estando, com ção para o famoso «entrai-

56 vltórlis, a apenas um ponto de Oracl Cardoso, enquanto Jo- nour .

sé Mai-hat-r- vai à 87 o ié abre possibilidades para a derrota de .

José Portilho, que c.tarioncu em 101. J\U_nerOS

Dos demais quem ainda apre- eom 37 vitórias, enquanto S, São os seguintes os riúrne-

senta possibilidades de, ao me- M. Cruz divide com Nilo Lima ros, no '-páreo da estai,st ca,

nos chegar entre os primeiros a liderança, entre os jóqueis entre jóqueis, aprendizes e trei

. Júlio Reis, que eomeçou aprendizes, à frente de Floria- Ç3™^8- ....correr em abril e vèm sétimo, r.o Menezes, -j- ™[™™0 ¦[[[['/.'.'/.'.'.'.'.

87

aiiiiiiiiiiiiiini inmpi iiiiiiiiiiiiim| Ernanj ,le mi(n, .par.nt.. »• E^^::\:::\:\:::: ,?ESTOFADOR — roente, liqüidou o páreo, entre A. Ricardo 5fi

' =o treinadores, com suas 8.1 vi- A. Santos S0Acelio sotA iiiad" "imo par- = tórías, contra ..íl de .losé Luís .1. Heis 87

te de pagamento de um novo. g pedrosa. A única picocupaçiio J. Fagundes 34Reformo qualquer tipo de mo-

| v(,,Pn,no »Nho-Nh6" e-, ago- P. Alves 34i Kâ.í#&$K r-ôrr:1;»?-1 » ™<**- *™«,rr,lr ,ip $¦ ].Tms _«S trona. Rua Crusiial. 2(18 - = triunfos em uma f-.o têmpora- K. Mala 20= Fonr: 3S-S21Í. WILSON. = da, coisa que não esta difícil c .1. .Sousa a*o

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tia pod"co, com

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auxílionão qur

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Bianchini Simulou Uma Contusão Para Não Viajar***. lAMruikii .;_,.i„,. ._ j. .:_ ,• ., .... , _....,„ W

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ULTIMA HORA

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Quarta-Feira, 29 de Setembro de 1965 PAGINA S

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O Vasco, como franco /uvorito para sábado, contra a Portuguesa, terá Célio devolta c Tclc, possivelmente, na ponta. Hoje c treino de conjunto, e ontem, mes-mo com chuva, Zezé fêz exercido fisico com jogadores preparando-se para agrande virada.

ZEZÉ LANÇA TELÊ NOATAQUE CONTRA LUSOS

Zei» prevê * voltn de Célioequipe pere a partida de sábadretornar* a lateral eir-utrda, jápelo departamento medico, rei

Maranhão; sua contusão no pc

Célio foi o único jogador 11treinar rnm bola no exercícioícalizado ontem em Sáo Jaiiuá-rio, enquanto nuc os demais-a exceção de TolÉ c Lorico,linda em tratamento, fizeramuma sessão de ginástica comexercícios variados, cuja du*lação loi dc apenas 45 minu-tos.

e a permanência de Telê nai conlra a Portuguesa. Oldalrque Lorico será liberado hoje

ornando ao meio campo comnão inspira mais cuidados.

.iá recuperado da ferida notornozelo; tem presença garan*tida. Telé será testado nos co-letivos de hoje e sexta-feirapor ter. após o jogo de Salva-dor, .sentido, dores no músculoda coxa direita, embora o Dr.M.-ireozzl tenha asseguradotratar-se de uni caso simples.

Está Cotado Lorico VoltaEm tare da boa atuação do

ataque criiz-maltino nos 1111i-rin-, treinos, principalmentepelo maior sentido de pene-tração, adquirido eom a entra-da de Telê na extrema direi*1a. 0 técnico cruz-maítino cs-per*, um melhor rendimentona partida de sábado contra alusa, sobreturo porque Célio,

Resistir Muilo

O jogador Lorico esteve au*Gente do exercício de ontem,tendo comparecido ao depar-tamento médico para fazeraplicações de infravermelhono dorso rio pé direito, 0 mé-dio cruz-maltlno será liberadohoje. reiniciando os treina-menlos, uma vez que Zezé Mb-reira pretende fazer voltar

sa a aplicações de lnfraverme-da. a lim de dar maior «egu-rança à defensiva, Antes dotreino compareceram ao de-parlamento médico os jogado-res Célio para curativo na per-nu, Silas, que féz iliriromassa-gens e Caxias, que submeteu-se a aplicações de infiavci me-lho na canela.

Vasco Foi InfelizComentando a partida de

domingo contra a lusa pau lis*ta, Zezé Moreira disse que oVasco foi infeliz, sobretudoporque teve mais chance detitôria do que o adversário.D.sse ainda o técnico que o ar*queiro Orlando praticou niila*Strc.s na sua meta, defendendoSois impossíveis dos atacanlescruz maltinos. A partida, se*gundo o técnico, foi muito boano .sentido de observação doselementos que Integrarão aequipe, sábado contra a lusacarioca.

Musi-Arag&o.ano ri-

Musicalr. Comcranilc

e Auri-il. Ml-i Caml*

— Dra*DlrcçanAschi-n--inações:

- TrêtCil. Ut

o. Arad

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com resistência.Os -lusos sabem que o adversário c forte e favorito. Mas querem.enfrentar o Vasco c tentar até a vitória, para comemorar bem a inauguração doseu estádio sábado, na ilha.

PORTUGUESA PREPARATIME DA RESISTÊNCIA

Portuguesa lança Zóziino como grande reforço e grandetração em sua equipe, sábado, próximo. n,i festa de inau-uração de seu estádio, contra o Vasco. Os lusos, que Aman-

Medeiros quer denominai* de '.'ilhéus", porque todos osigadores irão morar na Ilha do Governador, alugaram umaisa perto do estádio, pnra o zagueiro bicampeão dolundo.

a; 1«,"0 —li n,ou -1,(10 - 002a; 19,!' -Cliacrlnlia:ii 22,011 —30 _ Jor-

Janib" t-CorttOI a'

-,. na T*«_ catilt*"

t| 19.00 -_ Nove"ntUil-(tt ni» -

remlntnf*i.si — di*:' .i,. ítK

Mar! «•,ndo; «*>.J!

Treinando em conjunto,m Deiioni Pereira1 orien-Ido o lime e corrigindofeitos de defesa c ataque.Portuguesa deixou boa Im-Rssno num eoloilvo em queblares venceram por :i x 1' chuvas não impediram o-N-eício.

<3-3.polngista do sistema de-

1'sivo, sem quebrai* n sen-'ii ofensivo, Denoni Percf-

aaplica na Portuguesa n''no rlc "4-3-3" variável.

se transforma em "4-2-*l"'eãcôrdo

com o andamentota partida. Corrigindo lati-.'¦•iientos. deslocamentos eolertura, o competente trei-•lor levou n quadro tltu-

"¦ a cumprir boa atuação no¦no. seguindo à risca suastriieõrs.

P técnico dn Portuguesaio adotou o sistema rígido' defesa, não recorreu à rt-anen. porém, cuidou bas-ntc do setor defensivo, emcc da poderosa linha do*co, com Célio e Mário

e são agressivos e oporm-Ias. Os cuidados na zaga,

m auxílio do melo-cam-não quebram a força do

idro para aplienr os con--ataques na base da velo-

lade c escolhendo o miolopenetrações porque .sa-

que as laterais vascalnassempre protegidas.

ram seus jogadores, há sem-pre esperança i-m se ai-eançar um triunfo, incsmucom rotulo de surpresa. Con-fiam na resistência frente aofurte quadro campeiRi <\u Ta-ço Guanabara, porque os cruz-maltinos não podem, de ma-neira alguma, perder maisponlos.

Estádio ArrumadoO vice-presidente Amauri

Medeiros Informa que o cs-

ládio da ilha está pronto ps-ra a grande partida contra oVasco, no próxínio sábado.Amanhã, a FCF Irá fazer vis-tona para aprovar o campo.e, eomo no.s Informa aqueledinâmico desportista, que oestádio possui todos os íequi-silos exigidos pela entidade.

Cum capacidade pnra 35mil pessoas, quando a lei exi-ge apenas capacidade para 4mil; não possui arbiitbança-das de madeira e todo poli-ciamcnlo providenciado. Porisso, afirma Amauri Medeirosque tem certeza na aprova-ção do estádio, pelo departa-mento técnico da FederaçãoCarioca de Futebol.

BIANCHINI

simulou agravamento de uma con-tusáo no tornozelo esauerdo, ontem, para nãoir à Barra Mansa com a equipe do Botafo-go, mas o Dr. Lidio Toledo considera-o emcondições dc participar do amistoso que os

alvinegros farão naquela cidode fluminense, amanhã.

General .Severiano. A equipealvinegra retornará logo apóso.jogo.

Folga

Apfis uma convém» com omédico. Iiiiiiii-I Pinto achoudesnecessária a preiençi 'oelliiiiicli.in em Barra Mansa,embora prefira entregar a so*luçáo d&ãic problema ao Iljre*tor de Futebol, t. quase certoque Bianchini seja dispensado,pois o Botafogo só receberá osCr$ 7 mllhócs te ievar ManeGarrincha na extrema direita.

AniversárioO Jogo rio Botafogo conlra

0 Barra Mansa Futebol Clube

está incluído nos feitejOi co-memorâtlvoi do mais um ani-versário de íundaçáo da Cida*de c eslá previsto para uma-nhá á noite,

Hoje. pela manha, DanielPinto dirigirá o treino colei i-vo, com vista a ésse amistoso,quando definirá » equipe e in*dicará o* Jogadores que seráoincluídos na delegação. Marcos,ainda com uma disterisáo naVirilha, permanecerá no Rio, afim de continuar o tratamen-to. no Departamento Medico de

Devido ao mau tempo, os Jo-aadorea do Botafogo nada fi.?eram, onlem. Aproveitando oadiamento dos trabalhos paraa-, 9h de hoje. p Dr, Lidio To-ledo submeteu os jogadores auma revisão médica geral.Bianchini. queixando se inespe-radamente de uma pancadano torno/elo esquerdo, recebeuaplicações dc ondas-eurtas; Di-ma» o í:lton, amb*.** corn pane»-da» no joelho dirrito, lambemfizeram ondavcurta.v ManzalprM*CfltÒtl*M com dorfh jom-bares, ma» o médico afirmouque

"i*io não preocupa".

Parada Extrai Retranca no América

.«^-.--••-f»,:*^**^^

Amígdalas Hojeno Gaffrée

O atacante Parada, do Ban-gu, será operado das amlgda-las, ás Iflh de hoje, no Hospi-lál fiaffrée (itiinle. Segundoprognósticos do Dr. ArnaldoSantiago, o craque bangüenseeslará recuperado cinco diasdepois da intervenção cirúrgi-ra e poderá voltar ás atívida*des na semana vindoura To-rios os esforços seráo desen-volvidos, no sentido de Paradajá poder aluar conlra a Por-tlifiuôsa.

A operação foi antecipada,devido k Insistência rie Zizinho.cuja opinião era a dc que osdirigente! do clube deveriamapressar a extração das amig-ria las rio craque, a fim de po.der o BangU contar com o seuelemento chave nos mais difi-ceis compromissos da equipenesle campeonato.

CoríntiansQuer TrocaSilva x Aírton

SAO PAULO iSP-UHl —O Coríntians pensa em ficareom o atacante Aírton, quepertence ao Flamengo, doRio. cm caráter definitivo.Poderá, por isso mesmo, ce-dpr, tambénvem definitivo, oavante Silva, que já se en-contra no clube da Gávea.Caso os dirigentes rubro-ne-gros não aceitem a permuta.o Coríntians venderá Silva aqualquer clube e depois com-pifará o passe dc Aírton.

Em MinasGrêmio eSiderúrgica

BF.I.O HORIZONTE (SP-UHJ¦— F.sta noite, no F.stádio "Mi-

nas Gerate", será realizada asegunda peleja da "Taça Bra*sil", "ntre as equipes do Si-derúrgien e rio Atlético Goia-niense. quando os mineiros jo-garào polo empate para ga*nhar o direito de enfrentaro Grêmio Porto Alegrense. emvirtude de ler vencido a pri-meira partiria, em Goiânia, do-mingo, por 3x0.

Os dois quadros eslão esca*lados e o árbitro será o goianoOtoiiiel de Sousa Diniz. SIDE-RORGICA — DJair; Hamilton.Chiquito, Xé Luis e DawsonjEdson e Z.é Eiiiiiio: Ernani.Adair. Noventa e Tião.

ATLÉTICO — /.ague; Laér-cio. Tinda, Jairzinho e Joel:Adalberto e Carlucci; Couti-nho. Jair. Paulo César e Lico.A preliminar reunirá as equi-pes rio Renascença e do N.vcional. em peleja antecipadada oitava rodada, sendo vá-lirla pelo turno do camppo-nato minelio de profissionais.

^IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIiÉ

Tem 4-3-3 e LiberoGentil C-ircioio. aproveitando ti dua» srmanas qu» o £<¦•

param do encontro com o Fluminsníe, fará uma »érir 0c «x.pcrlèncisi procurando jclucionar ou problema» do América <?consepuir a rcabilitaçío táo almejada em Campo» Sair» Como novo niódio Ica, orna da» hlpítties » « armação d« um 4.3.3,torina-ide-sf o meio.d-s-csmpo com Amorim, Ica e Ga»par, jo--jArdo *»te último cor-i a camiia II.

A outra hipótese, seria a doemprego do "libero", com o za*giieiro Alemão fazendo o paneide bequede-espera. lançandoAmorim ao lado de Zèzinho,cumo pmita-ri-.laiiça. Amorim.consultado, declarou que faz.o que o lécnico desejar, ".to-

garei na frente. Se nao dercerto, volto a jogar alrás". fri-sou. Isto tudo sáo problemasque o treinador irá estudardurante estes dlrs.

Ica e índioA nova iiqyisiçàa do Amé-

rica. o médiovolante Ica, nas-ceu no Uruguai, na cidade acHivera. lendo começado suacarreira no Cerre de Monte-vicléu: no ano passado atuoupeia seleção uruguaia cm í;partidas internacionais: Cot.-tando 2'.' anos rie iiiade, liaamava no Internacional, dePorto Alegre, lendo recebido,ani*--' d;i proposta do Amèri-ca, um convite do Penarol. quefoi rejeitado, devido a prefe-rência da mulher do jogadorcm permanecer no Brasil. Oseu • passe- custou ao Américaa quantia de CrS 2(1 milhões.Índio com 21 anos de idade,jogava no Cruzeiro, gaúche,tendo Iniciado no Grêmio co-mo infantó-juvenil, de lateralesquerdo, estando «eu passefixado em CrS 10 milhõe.-. E*.tá passando por um períodode testes.

IndividualO América realizou um in-

dividual de 70 minutos, namanhã de ontem, no ginásiorie Campos Sales. Foram pou-pados, com treinamentos me-nos intensivos, o.s jogadoresAlemão. scnUndo antiga con-tusão na coxa esquerda: Leú-nidas. ainda não inteiramen-le recuperado da contusãosofrida no encontro com* oBotafogo: Jorge, fortementegripado e Amorim. em tra-lamento fisioterápico. por tersentido a articulação do tor-no/.elo. -Os únicos ausentes

foram Ramon. que comuni-cou por telefone ao aupervi-»or Gérson Coutinho encon-trar-se doente: e Serjão. queteve o joelho gessado. sendoconstatado pelo Dr. José Fei-nandes. o esgaçamento no li-gamento lateral externo naperna esquerda, devendo per-manecer inativo por mais de15 dias.

ElogioAo final do individual. Gen-

til Cardoso elogiou e cumpri-rnentou a Zèzinho pelo seuempenho durante o treina-mento. salientando estar deparabéns, "poi» o seu trei-no foi de quem está com von-tade de voltai", acen.uou. Es-tá marcado para hoje, nocampo do Sáo Cristóvão, ás8h30m. treino de conjunto,do qual Zèzinho ainda náodevera parlicipar. continuan-rio apenas com ginástica, de-venrio treinar com bola a pai-tir da próxima semana.

NovidadesO lateral-direito Luciano.

recebeu proposta — não re-velada — e inclusive estavaaguardando a chegada do téc-nico Antoninho. do Náutico,do Recite. O América, entre-lanto. nâo pretende negociaro seu passe, alegando nãopossuir outro reserva paia Jor-ge. Foguete, com seu contratoiescindido. pelo Oro de Gua-dalajara, do México, estavasendo esperado em CamposSales. O treinador Jorge To-más. do Cruzeiro, de PortoAlegre, acompanhante dos jo-gadores Ica e Índio declarouser o futebol gaúcho altamen-te deficitário, pois havendoalcançado a 14.* rodada docampeonato é já tendo sidojogadas 70 partidas, as arre-cadaçõeí somam a quantia,apenas dc CrS IOS* milhões,menor que a renda do jogoentre Santos c Coríntians. emSão Paulo.

Fia Cancela Jogos ese Limita a Treinos

Cs jeoadora» do Flamtngo vão ie limitar a treino» indi-vidu-ai-á e coletivos, durante o rtitinti d«sta semana, uma vexque os dirigente» rubro-negro» -Insistiram dot «-nistoro» *mBelo Horizonte, Montevidéu e Guai*qull. alegando t necessidadedo se picnnrar bem a eqjipe para o próximo jogo contra oVa»rc di Gama.

Apesar do tempo chuvoso,ontem á tarde, os craquesrubro-negros fizeram um pu-xadu treino individual, estiniulados pelo treinador Renga-neschi, que tomou a iniciati-va de puxar a íila. para mos*trar que

"chuva miúda nãomala ninguém".

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•-.mu,

.Murilo, queixando-se rie dores 11,1 tendáo de Adules, ePaulo Henrique, fortementei e s t r i ado. em conseqüênciadas aplicações de neio. sábadopassado, para afastar o peri-vo dt* in sol ação, foram pou-pados t|ns atividades rie on*

lem. mas não constituem pro-blemas para a Direção Tec-mra. Almir voltou a treinar,eslá bem melhor da contusãono pé direito e "só voltará à(quipe quando estiver cempor cento", segundo afirmouKensanesclii a UH.

O treinador do Flamengoficou satisfeito eom a decisãorios dlriçente-s do clube, denáo mais permitirem os «mis-trsos em Montevidéu, BeloHorizonte e Guaiaquil, pois. a«eu ver. e melli*.r aproveitarbem a Interrupção do cam-peonato para que o Flamengosr prepare convenientementepara o idgo conti a o Vascoria Gama.

NÃO ESQUEÇA

¦oto» no '••

!n.i; ».«Ulc-Pr**11"'', _ Clüm»Cidade; 0,«

mpre Esperança, Ik ndo todo." d» trancoaritismo vnscalno psra a1 da ne sábado, o entuslas-e a vontade de vencer nãoBijairrem do melo lu»o,confiança, e, como disse-

I ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS I

I NO COMÉRCIO DO RIO DE JANEIRO IASSEMBLÉIA DELIBERATIVA

CONVOCAÇÃO [

| Fica convocada extraordinariamente 1

| ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA na forma || do disposto no Artigo 89 — itens 3.° c-4.° 1§ dos ESTATUTOS, para a reunião a se rea- |

| lizar no próximo dia 30 do corrente, às 20h, |f no terceiro pavimento do edifício social na |1 Avenida Rio Branco n.° 120. |

Rio do Janeiro, 14 de setembro de 1965; 1

Manoel <ín Rocha SantosI 1 Secretario |

§TiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiMuiiiiiiiiititiniuiiimiuiii;

RECEBEMOS CONTRIBUIÇÕESA FAVOR DO

IAPI

BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS, S.A.Uma gorantia de bom lerviçoj

285 AGÊNCIAS EM 9 ESTADOS DA UNIÃOE NO DISTRITO FEDERAL

AGÊNCIAS NA GUANABARA :Centro Rua 1* de Marqo. 45/47Botafogo Rua Voluntários do Pátrio. 220-ACopacabana Rua Miguel Lemos, S7-AIpanema Rua Vi%conde de Pirajà, 213-5Madureira Ruo Mana Freitas, 87-AMercada dai Flores Ruo Go,*>ço/ves Dios, 84-ATijuca Ruo Pinto de Figueiredo, 31-A

AGÊNCIAS NO EST. DO RIO DE JANEIRO :Compôs — Rua Barão de Cotegipe, £6Duque de Coikm — jAv. Prtiidente forces, 99

r#090 miúdo

MINEIROS NÃOINFORMARAM

k VUU ainda nio recebeu da Federação Mineira • con•ri firmaçto dai* datas para o Torneio Triangular, queseria realizado no eMadio da Pampulha. com a participaCfio da* equipe» do Coríntians. Independiente. de Buenoi, Aireu, e a Seleção Mineira. Ou jogos foram fixadosem principio, para os dia» 6. 10. 12 t 13 de outubro.

A entidade máxima ajuarda. contudo, a comunicaçãodas data», sem o que nào poderá conceder a licença paraa realização db certame. Os mineiros náo informaramoficialmente, sóbre o Grande Torneio Internacional,

Sorteio Para a Tara BrasilA federação Pernambucana de Futebol solicitou, pnrtelegrama, aos dirigentes da CBD. o adiamento do »or-

leio para o jogo Náutico x Fortaleza, pela "Taça Brasil"

de 5 psra 8 de outubro próximo.Sugeriu, ainda, a entidade pernambucana que a ren

da dos jogos seja revertida ao Fortaleza, quando o en-contro fòr realizado na capital cearense, e ao Náutico,quando realizado em Becife. Armando Marques foi suge-rido pira apitar as duai partidas, mas a CBD infor-mou que Armando tem compromissos sábado e domingo,quando apitará jogos do campeonato carioca.

Botafogo Sem LicençaA CBD negou licença ao Botafogo para jogar em

Vitoria no próximo dia 3, alegando as eleições da Gua-na liara.

Inauguração AmeaçadaA partida Vasco x Portuguesa podeis ser realizada nn

e*>tádio de Sâo Januário, caso continui a chover nos últi*mos dias desla -.emana, afastando a possibilidade da re-visão do campo, marcada para hoje. O Departamenio téc-nico da i-CK já aprovou a partida em São Januário.

Lopes Internado em LisboaLISBOA >FPI'1I, — O presidente do Vasco da Gama

do Rio de Janeiro, passou bem á noite e ontem de manhá eciava com a temperatura e pul**os. normais, informam* do hospital onde èle se recolheu, O Sr. Manuel Joaquimi.opes deverá permanecer internado ainda durante un*-oito dias. em repou**o apresentando bom estado de saúde

Brandão Sendo CogitadoSAO PAll.O (SP-UH. — O técnico do Coríntians. Os-

valdo Brandão, recebeu doi** convites de clube*- argentinos Independiente e Boca Juniors. para deixar o crémíode Pírque São Jorge. F.ntretanto respondeu que só pensara em abandonar o clube paulista, após o término deseu contrato, em dezembro.

Spencer Cedido Vara Seieção¦ MONTEVIDÉU rVPI-ril - O Penarol decidiu ceder

o dianíeiro equaloriano Spencer, para que atue na seleçãodo seu pais no encontro final com o do Chile no dia12 de outubro no estádio de Lima

Spencer partirá imediatamente depois do encontroque o Penarol disputara com seu tradicional rival, oNacional, no dia IU. quando será realizada a primeira ro-dada do Campeonato do t ruguai. No convênio firmadopelo Penarol com o dirigente equatoriano, Emílio Bas-querizo, se estipula a realização de um encontro com oBarcelona, em Guaiaquil, no qual o Peiiaro! recebera8.ÜUO dólares fixos.

S. Paulo x Hungria: NovembroSAO P.<t-LO (SP-UH] — A diretoria do Sáo Paulo

estará se reunindo para decidir se aceita ou náo a pro-posta feita para a realização de um jogo. dia 2ü de no-vembro. no Esiadio do Morumbi. contra a Seleção llun*gara. O prélio custaria ao São Paulo 15 mil dólares. Osdirigente? tricolores, pensam lambem na formação deum combinado, com jogadores do Coríntians ou Palmeirav. para a realização da partida.

Hoje a "2."" Vasco x BotafogoCom inicio às lHh30m. no ginásio do Tijuca. hoje,

se.a realizada a segunda partida da serie de "melhorde tris" entre Vasco e Botafogo, pela decisão do titulodo Campeonato Carioca de Basquete Masculino Infantil.Se o Botafogo vencer esta noite terá conquistado o ti-tuío. pois foi o vencedor da partida anterior, efetuadano mesmo local, domingo, pela contagem rie 49 a 44. Nocaso de vitória dos cruz-maltmos será disputada a "ne-

gr:,", na tarde rie sábado, ainda no ginásio do Tijuca.

Náutico é o Ponta no CertameRECIFE 1SP-UH1 — O empate de Esporte c Santa

Cruz favoreceu o Náutico, que passou a liderar, isola-d.-imente. o returno do campeonato estadual pernambu-cano. cuja situação por pontos perdidos, é a secninte:1." — Náutico — 0: 2." — Esoorte e Santa Cmz — 1;3 o — Centrai — 3: 4 " — América — 6: 5° — íbis — K.

Campeonato Sem ModificaçãoBELÉM 'SP-UH 1 — N5o sofreu alteração a tabela

d-.«. principais colocadas no returno do crimpeonato pa-raense. cuja situação por nontos negativos é esta: 1."

Paissandu — 0: 2° — Cube do Bem" — 2: 3° —Tona *— 8; 4." — Júlio Cé*-ar — 9: 5." — Avante — 12:6." — Combatentes — 15: "." — T.iberpto d'* Castro — 17

Sanlos Pensa em Tvair Para 66SANTO? '-'p-rM' — O Sr Ancn-Io Saraiva, dirilor

do Santos, dí**ç n11** ^s'** :i--n ^u rluh^ não contratarámais mnenem A p/õyur.a aquisição dn Santos sera osxante Iv-ilr. dj PortuKuè-a de Desporto* e isto acoive.eerá somente ro próximo ano. o clube de P"lé mamemo sonho de ter o excelente atacante dn Canindê ha tnuMotempo.

Garrincha \<7o Jogará em SPS\0 PAUTO 1SPUH1 — O ooi.teiro.direite Garnnrh-o

do Bniafoeo. não será coniraturio e**tc ano noi nenhumclube paulista, pois náo poder,*' sei sproveil.ido nn certa-me deite ano. iá que as in-cnróe* foram «neerradas nodl.i 21. Para o «no vindouro. Garrincha poderá in*yes.«nrem qualquer clube paulista.

Jogos Pelo BrasilHOJE — CAMPEONATO PAULISTA: Em Araraquara

Ferroviária v Port. de Destwrtos; em n'betrãn Preto —Bolafnpo x Guarani:* em Santos — Port. Santista x Amé-rica

CAMPEONATO PERNAMBUCANO: Em Recife — Nãu-lico \ Santa Cru'

CAMPEONATO PIAUIENSE: Em Tcresina — Caiçarax F-fciTOviáHo.

CAMPEONATO MINEITtO: Em Bdo Horizonte — R*nascença x Nacional.

CAMPEONATO CEARENSE Em Fortaleza — Calou,ros do Ar \ Nacional.

"Vil TAÇA BPASIL": Ten Belo Hamotite — Siderar-tica X Mlétu-o Oonnien-sf fl." iôgoi

AMANHA - CAMPEONATO MINEIRO Em Belo Ho-rizontí — AméricR x Vila Nov».

AMISTOSO: Rre. Barra Mansa — Botafogo FB x Bar*ra Mansa FC.

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GENTIL EMPENHA A PALAVRA GARANTINDO AMÉRICA EM 4-° LUGAR

- MAIOS HMA CIR ê PÔRUM FIM ÀS DERROTAS

contra.ataqueJOÃO'SALDANHA

(De MICHEL LAURENCE)

ENTIL CARDOSO garantiu a recuperação doAmérica, ainda para este ano, chegando mes-

i I mo o empenhar a suo palavra dc técnico com-

petente e conhecedor profundo dos segredosdo futebol, como a equipe rubra conquistará,

pelo menos, a quarta colocação, até o encerramentodo campeonato.

_ «Estou realizando umtrabalho de profundidade,cujos frutos serão colhidos nopróximo ano, quando o qua-dro estará em condições dedisputar a primeira coloca-çáo". — Afirmou o veteranotreinador.

Antes de autorizar o Iniciodos preparativos da semana,ontem, Gentil Cardoso pro-curou estimular a combati vi-dade dos seus comandados,convidando-os para uma rea-ção contra o Fluminense, de-pois de um grito de "basta dederrotas". Sôbre o campeona-

to, observou Gentil: "Êsteano n&o pode mais dar zebra,por se tratar de um campeo-nato disputado só por gran-des. Tem de dar um dos bi-chos que existem na roda".

SuicídioExplicando a derrota con-

tra o Bonsucesso, Gentil Car-doso, comentou:

— Com a substituição, aúltima hora. dc LeÔnidas, queé o -capitão' de nossa equipe

. um dos principais sustenta-culos da defesa, por Serjão. ea escalaçáo de Alemão, sem

condições, podemos dizer quemarchamos para um suicídio.O quadro americano ressrn-te-sc de reservas à altura dostitulares e Isso nào deixou dcter a sua influência no resul-tado. Além disso, o Bonsuces-so está jogando um grandefutebol, objetivo e féz. por me-reoer a vitória, domingo pas-sado.Queda

Comparando a exibição rioAmérica, frente ao Botafogo,rom o que a equipe rendeuno Jogo contra o Bonsucesso,a seu ver -uma grande decep-çào", esclareceu:

— Nos preparativos para oIôgo contra o Botafogo, apli-quei, para conseguir ura pre-paro físico aceitável, num pc-riodo curto de tempo, o "in-tcrval training", treinamentoespecial. Já na partida como Bonsucesso. o treinamentoempregado íoi o normal eocasionou, em parte., a nossafraca atuação. Para o con-íronto com os tricolores, vol-

taremos a utilizar o "lntcrvaltraining", e Já poderemoscontar com o retorno de Zé-zinho ao comando de ataque.Isto tudo me deixa otimista,a ponto dc prever uma boaapresentação de nosso quadro,frente ao Fluminense, quan-rio esperamos fazer as pazescom a vitória c Iniciar a ia-se rie reabilitação.

GaúchosA respeito das mais receh- f

tes contratações do América, (os dois gaúchos, Ica e Índio, IGentil manifestou-se da se- r.guinte maneira: — "O fute- 3boi gaúcho sempre foi um dos ;grandes celeiros de craques,para o Rio c São Paulo. Oscu futebol, pode muito bemspr comparado, tecnicamente,com estes maiores centros.Portanto, acredito que ambossejam bons jogadores e que.irão entrosar-se de modo sa-tlsfatório com a equipe Jáqup jogavam em grandes qua-dros no Rio Grande do Sul".

Adeus, Derrotas!.___íi

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CHUVA FAZ TIM MUDARPROGRAMA DE FUTEBOL

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Chuvas Atrapalham

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Tim resolveu nio fazer e primeiro coletivo d* lemann,

hoje, nai Laranjeira., devido »o eitado enlameado do oampo,

com at continuas chuvas que caíram na Guanabara nos 0 Itl -

mos dias; assim, os jogadores voltarão a fazer individual no

ginásio coberto do clube, com a nova modalidade de recrea-

cão que está arregimentando adeptos entre os tricolores, ou

seja. o "hand-ball", uma espécie de futebol mesclado eom

basquete, jogad» com as mãos, como o próprio nome em In-

glés indica.

Os paulistas. Márcio c Eli-seu, acostumado com ésteesporte, demonstraram ser osmelhores na prática do "hand-bali". '

PoupadosO atacante Carlinhos, por-

que passou a noite em claroatendendo á sua mulher, nohospital, foi dispensado dotreino pelo Dr. Valdir Luz.após a revisão médica de on-tem. às 8h30m. tendo compa-recido ao clube acompanha-do de seu pai. Carlinhos con-firmou a chegada para estasemana de seu irmão. Roma-nil, zagueiro-central do Vitó-ria. baiano, para um pcrloriode experiências nas Laranjci-ras. Gilson Nunes. Oberdane Luís fizeram exercícios pa-rados, no ginásio.

xiliar-técnico e os jogadorespaulistas. A maioria dos tri-colores gostou da nova mo-dalidade e passaram a jogarcom vontade, animando aprática. Contou o zagueiroIsmael, depois do treino, queo massagista Santana esteveem sua casa, anteontem, masque não o deixou entrar, dei-xando-o na porta do aparta-mento, na Tijuca. "E' queSantana é feio demais e po-deria espantar minhas filhi-nhas". comentou Ismael,"Culpados"

Espantalho

OcoZefiDO do Fluminense foi adiado "sine die", em

conseqüência das fortes chuvas que tém castigadoa Guanabara, desde o inicio desta semana. Os tricô-lares treinaram, ontem, na quadra dc oasquete.

Os jogadores fizeram 40minutos de ginástica com JoãoCarlos c mais 45 de recreação,quando foi apresentado o"hand-ball" pelo próprio au-

Em tom de brincadeira. Al-tair explicou no vestiário queo prêmio.de empate contra oBotafogo, CrS 100 mil, po-deria ter sido duplicado, seo Fluminense tivesse ganhoa partida dc domingo: apenaslamentava que o ataque náolivesse feito mais um gol.Amoroso, que ouvia Altair,riisse por sua vez: "Realmen-te. você tem razão, mas se vo-cês não tivessem deixado en-trar um gol, sós teríamos ga-nho de 1x0",

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rONFWNDO no fortalecimento da equipe do América, com o retorno dc Zezi-*-' nho e Leónidas. Gentil pediu aos seus comandados um -basta as denotas e

um grande empenho no jogo contra o Fluminense.

BANGU PEDIRÁ AÍRTONAO CORÍNTIANS EM SP

Para conieguir um ponta-de-lança, cujo nome negou-se a

revelar, afirmando que a «Ima do negócio é o segredo, o pre-«idente do Bangu, Sr. Eusèbio de Ardrade, viajou ontem paraSSo Paulo. Antes estiver» no estádio, quando consultou ao

treinador Zizinho síbrt o jogador que Iria tentar para o at.-

que bangüense.

Depois da concordância dotécnico, o Sr. Eusèbio de An-drade seguiu em companhiade sua filha para a capitalbandeirante.

Airton DifícilO atacante Airton. que rs-

teve ontem no Bangu Infor-mou desconhecer totalmente ointeresse do clube pelo seuconcurso. Parada disse-lhe,todavia, que éle havia difi-cullado sua volta ao futebolcarioca, com o reaparecien. -to no time do Corintians;quando assinalou dois gols.domingo. Apesar de difícila vinda, dc Airton para o Ban-

gu, sabe-so que a conquistado jogador do Flamengo, cm-prestado ao Corintians. se en-contra nos planos do presi-dente bangüense. Zizinho. tmconversa, disse que Aírton éo jogador que interessaria aoBangu. pois sabe que cie rc-solveria o problema do ata-que.Parada Opera

Finalmente, hoje, ás 18 ho-ras. do Hospital Gaffrée Guin-le, o médico JoSo Batista ex-trairá as amígdalns do alacan-te Parada. O Dr. ArnaldoSantiago informou que o jo-gador em cinco dias estará

recuperado c pronto para nl-niciar os treinamento. Z>.i-nho tem esperança de que,sem as amlgdalas. Parada vol-te a jogar tudo que sabe epode.

Retornam HojeSem os jogadores paulista!

Araras, Cabralzinho, Aldo,Cannoto. Paulo e Resende,que foram visitar suas faini-lias. os banguenses fizeram,ontem, pela manhã, um pu-Nado treino de física coman-dado pelo auxiliar-técnico Au-reliano BeltrSo. Depois doindividual, houve uma "pc-lada" de 40 minutos. Forampoupados no individual, osjogadores Roberto Pinto e Fi-delis, por détêrmlnaçfio mé-dica. Para hoje á tarde, otreinador Zizinho programoutreino de conjunto para osbanguenses.

LORICO QUER TROCAR0 RIO POR SÃO PAULO

FavoritoAnalisando a próxima parti-

ria contra a Portuguesa. Ln.rico assegurou que o Vascoé o favorito,

— Só perdemos pontos para

São Paulo Atrai!___&'^$M_-

;#;

Lorico _Hi disposto a deixar o Vmco da Gama, tão logo

termine o seu contrato, oeaslío em que tentará transferir-se

para SSo Paulo, porque, segundo declarou, não tem condições

psicológicas para continuar atuando no Rio. Tratn-se de um

problema de ordem "familiar" que o médio aponta como o

único motivo de sua resolução.

Esclarece Lorico que a vou-lade de sair nada tem com asua maneira de atuar, afir-mando, por outro lado, acharideal a trjfsão que desempe-nha nn sistema utilizado pelotécnico Zezc Voieira, emboraconsidere-a cam.ativa. Partiu-rin deste ponto rie vista, o mé-dio cruz-maltino repele todasss acusações que lhe são fei-Ias com rclaçán a motivaçãopara ganhar uma partida.Não Ficarei

Recusarei qualquer pro-posta que me prenda aqui noRiu — declarou o jogador Lo-rico, afirmando que somenteestará satisleito quando esti-ver jogando em São Paulo.

Terei que esperar muilo-- lamentou o jogador —, por-que somente no meado riopróximo ano terminará o meucontrato com ò Vasco, a nãoser que apareça, a. ra. algumclube paulista que se inte-resse por meu concurso.

Admitindo esta hipótese, Lo-rico espera a compreensão dosdirigentes cruz-maltinos, nosentido de resolver o seu pro-hlcma. que é 'familiar" e nãofinanceiro como muitos pen-sam. Fazendo a autocrítica omédio vascaino diz estar muilohem tecnicamente, embora úl-limamentr, esteja enfrentandoalguns problemas rie conlu-FÒC.S.

Grande Sistema— Indiscutivelmente, o sis-

lema atualmente utilizado pc>lo técnico Zezé Moreira é degrande eficiéncii para o Vas-co. sobretudo porque os Jo-gadorei podem Jiluar dentrode sua., características asse-gurou Lorico.

Para mim — acrescentou —.considerou excelente, porqueposso atuar dentro da minhafunção preferida, qual 'eja ade penetrar pel, miolo daárea. Ê um duplo trabalho quefaço — atacanle e defensor—, um tanto cansativo, masque lem suas compensações.

as grandes equipes, porque oslimes pequenos correm muilo.engrossam e depois entregamos ponto_. Nao quero dizercom islo que a vitória sejacerta para a nossa equipe. Alusa, por exemplo, poderáusar uma retranca o dilicul-lar as coisas paia o Vasco. í;muito cedo para previsõescom relação ao campeão. Noentanto, asseguro que mesmocom três pontos perdidos, ain-da estamos no páreo. Fina-lizou.

ir—..t_8Í r'SÁmm^^7-TÍ. mií meia Lorico tem problemas psicológicos c está

posto a trocar o futebol carioca pelo paulista,hora nada tenha contra Zczc Moreira c os atuairigcnlcs do Vasco da Gama.

dis-em-

is di-

COBRAS ECOBRINHASMUITAS

vêzea, nas partldaipreliminares dlsputadm

pelos aspirantes, ou nn Inr,neio dos juvenis, vc- . joga.dores fazendo misérias enraa bola. Chega-se a vaticinapo futuro craque. Mas, quan.do o "cobrinha" sobe para oprimeiro time, muilns véze.,a maioria mesmo das vezes,dá terra. ,lop;a l.isonliamenl_.Náo é nada daquilo que «apensava. Não passa de urabonzinho.

•Felizmente, no futebol bru.

sileiro isto acontece cm me.nor escala. Quando o "cobri.nha" não acerta no time dacima, muda de ambiente, oupara outro clube ou mesmopara outro pais e dá mesmono couro. Acontece lambemque em algumas ocasiões.lançamento do "cobrinhanão é oportuno. O time dnum modo geral não andabem, a partiria é azarada,uma jogada inicial mal feita.e vai tudo por água abaixo,Mas quando o "cobrinha" .bom mesmo, acaba por se impor. Lembro-me de um jósoenlre Vasco e Boca Juninrque a imprensa durante a semana Inteira só falava noduelo enlre Fausto e l.azzatitidos como os dois melhore"centerlialf" da época. Fan.to já era veterano e Lazzatlinha 19 ou 20 anos. Loco (|_saida, Kausto foi para cimrie Lazzati e. com a iniciativadeu-lhe uns três dribles. La7zati nán viu mais a còr da bevIa. Nem travar sabia maisDepois, porque tinha çcalnièíte categoria, foi cpnsagradcomo um dos melhores, s»não o melhor, "cenlcrhaliargentino.

Acontece também o inver.so. f.ste Afonsinho. por exem-

.pio. Se joga normalmente n.do aquilo que mostrou cio.mingo contra o Fluminense)é porque o garoto é "cobra",

A partiria não estava boa. 0Botafogo ficou com dez. .In»tamento faltando o comp.nheiro de meio-campo. Mas tgaroto mostrou uma granapersonalidade o empolgou .Maracanã. Joga muito maiirio que o Airton e Elton ju*tos.

defesa. serradaJACINTO DE THORMIS

PÂNICOAMERICANOPOR

OUE P America des-cru 3 montanha? Apa

receu conlra o Botafopocom um .tebol sublimepara na semana seguinteperder do Bonsucessols<.n loi chamado dc "a

primeira grande. suj^S^do campeonalo". ?SurprÇsa para americanos que linham enfrentado o _ alvinegro dc ijuial para igüajSurpresa para o Bonsucngso que entrou parn o S&crifício. aquele bolncn dí)Sabará linha pipla de (Vjtória. Aquele segundo holaço do Sabará levava •certeza da vitória. 'America inteiro !ico'i hc*ta. Os jogadores corne»ram a procurar o fi.t"boida outra semana, mas •¦'

carolos e os velho- lenjpoldincnses não dcraircanja pra mastigar Ivo

Adauri, Tardei, Jonas ""dos bíblicos e guerreiraIccharam-se em mii,:i!Psuaram a camisa e I ••-¦ "''

misérias. Fies c o duplHJmente Sabará.

Agora vem a parte ''^latos homens do Am"'ca já começaram a cuicrri'modificar o quadro iniciro. Com ar cómpUccirioa diretoria declarou a limensa que não castigaranão multará os jogador»pela terceira derroto nçsjícampeonato. Sera IS*uma ameaça? Poderá a-iHn.ni culpar o Alemão eseus companheiros mderrota conlra p Bola o-11

quando jogaram mel mrdo que o vencedor e.'.'perderam porque o matrapalhou, errou foi i"•-_'liz? Alguém pode dizer W¦ .sos profissionais

"América perderam do Bonsucesso de propósito ou.;»desleixo, mesmo por ma.cara?

Uns dizem que quandojdiretoria dc um clube CM«optada o time não vence

Outros explicam que pn'

quanio o lime nãcrven.n diretoria não sabe iacalmar. Problema.

B_flɧ_4_B!»lW_I_K_^^^ '"• —¦'""t——¦— ** _

Bianchini Simula Contusão Para Mão ir Quinta-Feira a Barra Mansa (Pág. 5)

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