Poesia do Egito Antigo

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Poesia do Egito AntigoEscrito por hobie anthony | Traduzido por joris bianca silva

Os hieróglifos foram apenas um dos antigos sistemas de escrita egípcios

NA/AbleStock.com/Getty Images

O Egito Antigo é frequentemente associado a faraós, pirâmides e o delta do rio Nilo. Os sistemas de escrita hieroglífico, hierático e demótico, empregados por um período de mais de quatro mil anos, foram usados para criar uma riqueza de literatura que nos dão uma amostra desse mundo antigo e da natureza da humanidade em geral.Outras pessoas estão lendo

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Características do Egito antigo

Poesia religiosaO rei Akhenaton foi um governante, em cerca de 1350 a.C., que visionoua construção da estrutura em Karnak, mas foi também poeta. Seu "Hino ao Sol" é um poema religioso, visto que os egípcios antigos consideravam o astro uma forma visível de Deus. Parte do seu legado foi forçar a prática religiosa politeísta a virar monoteísta. Em sua poesia, ele louva seu Deus de forma monoteística, iniciando o poema: "Que sua luz sagrada resplandeça das alturas do céu, / Oh, Aton vivo, / Fonte de toda vida!". Ele prossegue na sétima estrofe com "Oh,Deus único, / Sem semelhante!".

Uso de metáforaA era do Império Novo do Egito Antigo produziu muitos poemas de amor. Esses poemas expressam a emoção superior do amor, mas também refletem como era a vida mundana nesse período. Em um poema sem título, o

narrador discute o amor de sua amada em termos de fogo e a saudade como um falcão buscando alimento, "Pois o céu faz teu amor / Como o fogo que consome a palha". Não só o sentimento universal do amor é transmitido, como também o poder da natureza se mostra importante parao autor.

A poesia entre os trabalhadoresOs arqueólogos encontraram poesia em Deir el-Medina, uma vila de construtores de tumbas durante o Novo Império da história egípcia. Pensa-se que os próprios trabalhadores podem ter sido alfabetizados e contribuído para a poesia. Os mesmos artesão que construíram as tumbasde Ramsés II e Tutancâmon podem ter passado noites escrevendo e cantando poesia. Uma característica dessa arte era o uso das atividades cotidianas como metáforas para o amor. Aqui, em "A Travessia", o escritor traça um paralelo entre a pescaria e seu amor, "Eu descerei à água contigo, / E retornarei carregando para ti um peixe vermelho, / Aqui entre meus dedos".

A tradição poéticaA poesia egípcia é a que reflete mais de perto as composições dos antigos hebreus no uso do paralelismo e do ritmo. O verso egípcio foi comparado ao Livro dos Salmos da Torá e à Canção de Salomão. Vários dos poemas tratam do amor secular, um fato que ainda surpreende muitos. Os textos, tal como foram traduzidos, são bem diretos e seu uso de repetição e metáfora os torna bem familiares e acessíveis ao público moderno.

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Referências

Ancient Egyptian Literature; John L. Foster, trad.; 2001 [em inglês]

National Geographic; Poemas de amor do Egito Antigo revelam um desejo pela vida; Cameron Walker; 2004 [em inglês]

Ancient History Sourcebook; Poemas de amor egípcios; Paul Halsall; janeiro de 1999 [em inglês]

A literatura dos antigos egípcios; E.A. Wallis Budge; 1914 [em inglês]

KingTut.org; Akhenaton; Linda Alchin [em inglês]

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Comentários

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POESIAS 

A POESIA E O FASCÍNIO DEASSUÃ

Dr. Geraldo Rosa Lopes

A 900 km. do Cairo, na região da primeira catarata, no sul– Alto Egito – está a bela e acolhedora Assuã, a antiga

SWENET faraônica.Lugar de paisagens e cenários deslumbrantes, portal poronde entravam no Egito as caravanas de mercadores quevinham da África Central, da Alta Núbia e dos países deKush e de Wawa, transportando produtos exóticos, ouro,

incenso, marfim, a “sienita” (mármore rosado muitoutilizado nas artes e na arquitetura) e, até... os curiososanões DENEG, que tanta importância tiveram nas cortes e na

cultura da fase dinástica.

Terra de deuses e de teogonias, templos suntuosos e ilhasluxuriantes, envolvidas pelas águas sagradas do rio

imortal. Lugar de culto ao deus KHNUM e às deusas ANUKET eSATET, divindades da criação, de nascimento e da

fertilidade.Ao cair das tardes, o cenário deslumbra e emociona, com o

sol declinando no horizonte, a pouco e pouco, como umfalcão de ouro entre as derradeiras luzes do crepúsculo.Um pôr-do-sol de aquarela, de esplendor e de magia. As

sombras se alongavam e uma suave e diáfana luminosidade, deum esplêndido azul-violeta, envolvia a amplidão em meio a

um fantástico caleidoscópio de cores e de matizes.Nas águas tranqüilas do Nilo, deslizavam as pitorescas

“fallucas”, com suas velas brancas drapejando à suave brisada tarde. Pareciam aqueles IBIS sagrados de antigas

teogonias, no tempo em que eram deuses.Lenta e imperceptivelmente desciam sobre Assuã as primeiras

sombras da noite,  noites tropicais e cheias dereligiosidade, de nostalgias e de antigas lembranças e de

presenças queridas.Assuã é bela! É inesquecível!

“Contemplar um pôr-do-sol em Assuã é ver a face da belezainfinita!”

“O que existiu continua existindo, trazido ao presente nasasas da recordação.”

“Cahiers du Cercle d´Études Egyptiènnes”.

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ALMAS GÊMEAS Ondina Balzano

AKHENATON E NEFERTITI

Almas Gêmeas,Imagens refletidas

Em espelho de cristal, Corações unidosPelo amor real.Chamas ardentes,

Complementos divinos,Em formas diferentes,Cruzando os destinos

Por caminhos distantes.Ao passar de muitas vidas,Na essência espiritual,

Refletem a belezaQue ama a natureza,

Pelo divino esplendor.Energia misteriosa

De um sonho de amor ,Brilhante como o Sol,Na paixão mais gloriosaDo eterno sentir...Sublimes corações!.

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AS TARDES DE LÚXOR

Dr. Geraldo Rosa Lopes

Cai a tarde... sobre Lúxor.Aquelas tardes de Lúxor, tranqüila e majestosa, engalanadas

de beleza e de pompas.Lúxor... na amenidade de tuas paisagens estão as suntuosasluminosidades dos teus crepúsculos, diluídos naquele céuazul, de um azul quase lilás, em ondas de luz, em suaves

gradações de cores e de matizes.Lúxor... a Tebas magnífica, que Homero chamou “cidade das

cem>portas>”, bela e acolhedora, na eterna suntuosidade deteus templos e de teus santuários. Lúxor, culta e

sacerdotal, poema em pedra declamado em estrofes às margensdo rio sagrado.

E, a pouco e pouco, a tarde declina, entre glórias eapoteoses de luzes, como nos solenes cerimoniais de um

coração de Faraó.E sobre Lúxor descem os últimos esplendores do ocaso. Umabrisa acariciante sopra do rio imortal, como uma carícia

sutil, como o lenitivo de uma bênção.Nos longes, na ondulante fímbria do horizonte, surgem asderradeiras galas do poente, em cascatas de dourados e

solferinos, como um imenso ramalhete de amapolas.O Sol, como o falcão de ouro, mergulha lentamente no

horizonte, seguido por um séqüito de esplendores, como nostempos em que era deus. Já a lua, como um pássaro lendário,

começava a surgir no firmamento, onde as silhuetas dosgrandes templos esbatiam-se nitidamente contra as pálidas

alvuras de um céu de opalas e de poesia.Lúxor é bela. Lúxor dos meus sonhos e das minhas

lembranças. Desde os primeiros milênios estive em teussantuários e percorri as tuas alamedas nas solenes

procissões de tuas barcas sagradas. Ouvi os cantos soturnosde tuas preces e orei nos rituais místicos nas capelas de

teus deuses.Lúxor é bela. Sobre seus pilones e suas salas hipóstilas, oGrande Deus Amon ainda permanece imutável, no seu barco deouro, de milhões de anos, o barco da eternidade. Um bandode garças cruza a amplidão e desaparece ruidosamente entre

os bosques de tamareiras. Charretes coloridas desfilamnaquelas ruas tranqüilas e os renques de palmeiras

seculares balançam suas folhas à doce brisa da tarde.Que sensação de poesia!

Poesia que tudo envolve e deixa em nossa sensibilidade umaemoção inesquecível.

Lúxor é uma bênção dos deuses.Anoitece sobre Lúxor!...

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ATON

Ondina Balzano

Aton, sendo a energia suprema,Grande Arquiteto do Universo,Tudo guia com amor extremo,

Aos homens de raças diversas!

Aton é em toda a Natureza,Nas florestas, lagos e mares;Nas flores de infinda beleza;Nos mamíferos, peixes e aves!

Exaltando o sublime Amor,Na vida com sua grandeza,Do homem à singela flor!

Aton conduz pela harmoniaAs galáxias em evolução,Na sua cósmica sinfonia!

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HINO AO SOL

O solene e imortal “Hino ao Sol”, de Akhenatonpermanece como uma das mais belas orações que a

Humanidade conheceu.

Geraldo Rosa Lopes

Eis o pensamento do egiptólogo Christian Jacq sobre oFaraó, autor da poesia, cujo texto revela os principais

temas da sua mística:“Filho da eternidade que saiu do Sol, Akhenaton renascecada manhã sob a influência dos raios do Criador, sendoobjeto de uma veneração análoga àquela que os deuses

recebem. E, nisso não vemos nem megalomania, nem culto dapersonalidade, porque não é a pessoa física que é adoradapelos fiéis, mas o princípio divino encarnado no Rei”.

Ainda nas palavras de Christian Jacq:“Agora, tentemos transpor o obstáculo do tempo e ler juntosum texto que pertence ao Gênio da Humanidade, porque ele

sabe exprimir verdades imperecíveis”.Eis a obra prima da literatura mundial em louver a Deus,

através do Hino a Aton ou Hino ao Sol:

HINO A ATON

“Adorar Ra-Harackhti, que se alegra no horizonte,No seu nome de Luz, que está em Aton,

É viver eternamente.Oh! Grande Aton em festa,

Senhor de tudo aquilo que o Sol circunda,Senhor do Céu, Senhor da Terra,

Senhor do Templo de Aton, em Akhetaton,Rei do Alto e do Baixo Egito, que vive em Verdade,Senhor das duas Terras, Nefer-Kheperu-Ra, Ua-en-Ra,

Filho do Sol, que vive em Verdade,Senhor dos Esplendores, Akhenaton,Sublime em seu tempo de existência;

E a grande Esposa real, a quem ele ama,A Senhora das Duas Terras, Nefer-Neferu-Aton, Nefertiti,

Viva saudável e jovem para toda a Eternidade!Ele diz: Tu surges belo no horizonte do Céu,

Oh! Aton vivo, criador da vida;Quando brilhas no horizonte oriental,Enches toda a Terra com tua beleza.Tu és belo, grande, resplandecente,

Sublime sobre todo o Universo,Teus raios envolvem e iluminam as terras,

Até o limite de tudo o que criaste,Como Tu és o Princípio Solar – Ra,

Tu reges os dois países até os seus extremos,E tu os unes para o teu filho amado.

Tu estás distante, mas teus raios alcançam a terra.Tu estás próximo, mas é invisível o teu percurso.

Quando te pões no horizonte ocidental,A Terra fica na escuridão, como a morte.Os homens dormem dentro de suas casas,Com as cabeças cobertas por mantas;

Um olho não pode ver o outro;Se todos os seus pertences, que estão sob suas cabeças,

Fossem carregados, eles não se a perceberiam.Todos os leões saem de suas tocas,Todos os animais rastejantes mordem.

A Terra fica em total silêncio,Pois existe a mais profunda treva;Seu Criador repousa no ocidente.

A Terra se ilumina quando surges no horizonte,Brilhando como Aton, durante o dia,

Tu afastas as trevas e espalhas teus raios.As Duas Terras ficam em festa.

As pessoas despertam e se levantam,Tu lhes dás a energia para ficar em pé,Lavam seus corpos e vestem suas roupas;

Elevam as mãos em prece pela tua aparição.Em toda a Terra todos fazem o seu trabalho.Todos os animais estão em paz nos pastos,

As árvores e as plantas florescem,Os pássaros voam sobre os pântanos,Com suas asas adorando o teu KA,

Todo o gado se ergue sobre suas patas,As aves e todos os insetos voam,

Todos vivem quando brilhas sobre eles.

Os barcos navegam para o delta rio acima,Os caminhos se abrem quando tu surges,

Os peixes saltam no rio, diante de tua face,Os teus raios penetram fundo no grande Mar.

Tu desenvolves o embrião na mulher,Tu produzes a semente no homem,

Tu dás vida ao filho no ventre de sua mãe,Fazendo com que se aquiete e não chore.Tu o nutres ainda no ventre materno,

Dando o sopro de vida para todos  os seus atos.Quando sai do ventre, no dia do nascimento,

Tu abres a sua boca para a vida,E Tu provês o seu sustento.

Quando o patinho está na casca do ovo, Tu lhe dás o sopro de vida.

Tu o completas para que quebre a casca;Saia do ovo e crocite com toda a força,

Correndo com suas patinhas.Quão numerosas são as tuas obras!Elas estão ocultas da tua face.Oh, Deus único sem semelhante.

Tu criaste a Terra conforme teu desejo,Pois só tu és capaz de criar:

Homens e mulheres, rebanhos e animais selvagens;Tudo o que há sobre a terra e se move com suas patas;Todas as aves que estão no céu e voam com suas asas;

Os países da Síria, da Núbia e o Egito,Tu colocaste cada homem em seu lugar,

Tu provês o seu alimento diário,Dando a cada um sua cota,

Pois Tu calculas o seu tempo de vida.As suas línguas são bem distintas,

E também suas características e suas peles,Pois tu diferenciaste os povos estrangeiros.

Tu criaste um Nilo no Duat, conforme o teu desejo,Para dar vida ao povo do Egito.Senhor de todos os necessitados,

Senhor de todos os países, Tu brilhas sobre eleOh! Aton do dia, grande é a tua majestade!

Tu criaste todas as formas de vida.Em todos os países estrangeiros,Tu colocaste um Nilo no céu,

Que desce em correntes d’água,Sobre as montanhas como o grande verde Mar,Banhando todos os seus campos e suas cidades.

Quão perfeitos são os teus planos.Oh! Senhor da Eternidade.

Um Nilo no Céu é teu presente para os estrangeiros,E para os animais do deserto que andam sobre suas patas.

Mas o Nilo verdadeiro vem do Duat para o Egito.Teus raios trazem a nutrição para todas as plantas;Quando tu brilhas, elas vivem e germinam para ti.

Tu fazes as estações para que as plantas floresçam.O inverno para que se refresquem;

O verão para que sintam o teu calor.Tu fazes o céu altíssimo para nele brilhares,

Contemplando toda a Criação.Tu és único e brilhas entre tuas criaturas,

Resplandecendo na forma de Aton vivo,Brilhante e radiante, próximo e distante.Apresentas milhões de formas de ti mesmo,Cidades, vilas, campos, estradas e o Rio.Todos os olhos te contemplam com atenção,

Tu és o Aton do dia no seu apogeu...Mesmo quando te afastas, eu te sinto,

Porque tu estás no meu coração.E todo olho, do qual criaste a visão,

Percebe a tua imensa luz,E não há nenhum outro que te conheça,

Exceto o teu filho Nefer-Kheperu-Ra, Ua-en-Ra;Tu o fazes sábio para entender teus planos e tua força.

A Terra veio à existência pela tua mão,Quando Tu brilhas, tudo vive,Quando te pões, tudo morre,

Tu és a própria essência da vida.Os olhos contemplam a tua beleza, até que te ponhas,Quando todo trabalho termina e descansas no ocidente.

Quando brilhas no alvorecer, fazes tudo florescer para orei,

Fazendo todo homem se por de pé, desde que criaste a Terra.O Rei do Sul e do Norte, que vive em Verdade,

Senhor das Duas Terras, Nefer-Kheperu-Ra, Ua-em-Ra,Filho do Sol, Vivendo em Verdade,Senhor dos Esplendores, Akhenaton,

Sublime em seu tempo de vida,E da grande Esposa real, sua amada,

A Senhora das Duas Terras,Nefer-Neferu-Aton, Nefertiti,

Viva jovem para toda a Eternidade”!

Este hino é o maior e mais lindo poema em louvor a Deus deque se tem notícia, desde a mais remota Antigüidade. Elerevela um Deus criador, cujo poder é expresso através das

forças da Natureza.O hino encontra-se gravado em pedra na tumba do ministro Ayque era irmão da Rainha Tyi. Ele desempenhou altas funções

antes e depois do período da nova capital, sendoconsiderado capaz de aparar todos os ataques e de tirar

proveito de todas as situações, conforme refere ChristianJacq.

Ao meditarmos sobre o conteúdo desde hino e lembrarmos dosSalmos de Davi, no Velho Testamento, e do Cântico dasCriaturas de São Francisco de Assis, observamos certa

semelhança entre os mesmos. O Faraó considerava Aton como o Deus único de todos os

homens e não apenas dos egípcios, tornando-o mais ecumênicoque o Deus de Moisés, pois que, embora único, era apenas

dos hebreus. O Faraó Akhenaton se antecipou ao cristianismo, podendo serconsiderado o precursor dos ensinamentos de Jesus, baseados

em Amor, Justiça e Verdade. Akhenaton, ao transmitir este cântico de espiritualidade de

Aton, insere o atonismo entre as grandes religiões queconstruíram um laço de união entre Deus e o homem. O FaraóAkhenaton teve a coragem de vencer a tradição e realizar agrarnde REVOLUÇÃO POLÍTICA, SOCIAL, RELIGIOSA E ARTÍSTICA.

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MULHER

Hory Gomes

Falar de ti: é como falar do perfume das flores,do colorir das primaveras,

é falar dos verdes dos mares.Falar de ti: é contemplar as estrelas,

sentir o orvalho das manhãs,é ouvir o silêncio dos bosques.

Falar de ti: é saciar a sede nas nascentes,provar o mel do próprio favo,

é apreciar do bale dos colibris.Mulher, falar de ti: é falar de pedras preciosas,

da pureza dos diamantes,éfalar do vermelho sangue dos rubis

Falar de ti: é falar da magia das egípcias,é ser seduzido pelas ninfas,;é ser encantado pelas sereias.

Mulher, falar de ti: é falar das noites enluaradas,da aurora boreal das madrugadas,

é falar do findar das tardes nos horizontes,Falar de ti: que mais posso falar de ti mulher,

apenas posso dizer; muito obrigado mulher,por você existir!

Beijos mil.Poema dedicado ao dia

"INTERNACIONAL DA MULHER"

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NEFERTITI

Dr. Geraldo Rosa Lopes

Bela que chegas, como figura esguia,Iluminando as noites de Akhetaton,Vestida de céus, envolta em poesia,

Rainha-deusa nos sonhos de Akhenaton.Admiro o teu rosto belo e sereno,Filha querida de Aton bem amada,

Nas manhãs de luz, no nascente ameno,Na tarde tranqüila e na noite estrelada.

Círio de lume que, em altares velados,Brilhas nos cultos da nova ideologia,

E nos hinos sublimes a Aton consagrados.

Lindo pássaro efêmero de eras distantesCantaste os teus cantos de ternura e de amor,Em versos sentidos e em estrofes vibrantes.

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ORAÇÃO:PAI NOSSO

José Silvério Horta

Pai nosso, que estás nos Céus,Na luz dos sóis infinitos,Pai de todos os aflitosDeste mundo de escarcéus.

Santificado, Senhor,Seja o teu nome sublime,

Que em todo o Universo exprimeConcórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coraçãoO teu reino de bondade,De paz e de claridadeNa estrada da redenção.

Cumpra-se o teu mandamentoQue não vacila e nem erra,Nos Céus, como em toda TerraDe luta e de sofrimento.

Perdoa-nos, meu Senhor,Os débitos tenebrososDe passados escabrososDe iniqüidade e de dor.

Com a proteção de Jesus,

Livra a nossa alma do erro,Deste mundo de desterro,Distante da vossa luz.

Que a nossa ideal igrejaSeja o altar da Caridade,Onde se faça a vontade

Do vosso amor... Assim seja!

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PAI NOSSO EM ARAMAICO   

 

"Abvum d'bashmaiaNetcádash shimóchTetê malcutách Una

Nehuê tcevianách aicanad'bashimáia af b'arha

Hôvlan lácma d'suncanán laománaUashbocan háubein uahtehin

Aicána dáf quinan shbuocán l'haiabéinUêla tahlan l'nesiúna.Êla patssan min bíxa

Metúl dilahie malcutá uaháilaUateshbúcta láhlám.

ALMÍN." 

Tradução do PAI NOSSO, a partir do Aramaico:

" Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sempalavras, Criador do Cosmos !

Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nóspara que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho, Respirando apenas osentimento que emana de Você.

Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para quecaminhemos

como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz,

assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as

comunidades.Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim

sentiremosa Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisasdo mundo nos iluda.

E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você

é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que

a tudo embeleza.Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.

AMÉM."

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O SOL DE AKHETATON

Dr. Geraldo Rosa Lopes

Akhetaton

Olhamos extasiados para um passado remoto, nas sendasgloriosas de uma época de esplendores e de mistérios.

Na fímbria do horizonte brilham os pórticos e os paláciosda mítica Akhetaton, onde, sob um céu de diáfana

luminosidade, resplandeciam os raios dourados de uma novadivindade, o Aton das novas crenças religiosas de

Akhenaton.Místico e filósofo, o grande Faraó lançava as bases de suaconvicção em um Deus – Único, nos dogmas de uma religião de

pureza, amor e de paz.Soberba concepção, Consciência divina, novos tempos, aqueleAton magnífico, doador de vida, flor sagrada nos mistérios

de Akhenaton e Nefertiti.E a cidade-santuário exibia, orgulhosa, seus templos e seuspalácios, suas capelas e seus rituais, nas manhãs douradas,

nas tardes estuantes de galas e de poesia, e noscrepúsculos nostálgicos de pontes deslumbrantes, diluindo-se, lentamente, na transição para as primeiras sombras da

noite.E, em dias ensolarados, o divino Aton resplandecia naqueles

céus de aquarelas, nos longes do firmamento e,carinhosamente, enviava sua mensagem de paz e de ternura,

de espiritualidade e de vida, à sensibilidade humana.Nas alturas em louvor ao deus, Akhenaton e Nefertiti

consagravam seus rituais e suas oferendas ao Grande Sol. Asestrofes do “Hino a Aton”, ecoavam em suaves acordes aolongo das colunas e das salas hipóstilas, misturadas às

volutas do incenso propiciatório, que se elevavam aos céus,quais orações e preces para uma vida de esperanças e de

renascimento.Akhenaton e Nefertiti oravam ao grande deus. Akhenatonbrilhava em seus esplendores. Vivia-se uma época de

religiosidade e de requinte, beleza e refinamento, e odelicado perfume de lótus impregnava aqueles ambientes deuma corte elegante e deliciosamente alegre, mas conscientede seu inexorável destino na concepção de um Deus Único

para a Humanidade.Sua arte naturalística, familiar e humana, refletia asprofundas convicções religiosas, sua sensibilidade e os

anseios de uma sociedade culta e sensível.E Akhetaton ainda cintila na amplidão dos séculos. Vejo-a

em minha imaginação. Como é bela; como é encantadora!Alvoreceres belíssimos, tardes de sol, ocasos suntuosos,

prelúdios de noites feiticeiras e deslumbrantes.Brisas amenas, bandos de garças cruzando a amplidão, magia

e misticismo nas noites de Akhetaton!...Mundos siderais, miríades de estrelas e de constelações,brilhos, cintilações, poeiras cósmicas, recamos de prata

nas noites dos deuses. Céus longínquos, mundos distantes...Caminhos para a eternidade!...

O Sol de Akhenaton ainda nos ilumina!...

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RECORDAÇÕESDr. Geraldo Rosa Lopes

                                                                                                           

Templo de Karnac 

  

Imagine passar suas merecidas férias viajando pelas terrassagradas do Egito!

Pense como seria poético e romântico contemplar umbelíssimo pôr-do-sol no Nilo, confortavelmente instalado no

convés de um daqueles luxuosos navios de cruzeiro,saboreando um delicioso refresco de  “karcadê”, ou um

aromático chá de menta!Beleza e sensibilidade... lembranças e saudades, na

suavidade e na profundidade daquelas tardes amenas e decrepúsculos mágicos, sentindo o fascínio de contemplar asmonumentais silhuetas dos grandes templos e dos santuáriosbelamente decorados, e esbatendo-se ao longo das margens e

envolvidos por verdejantes bosques de palmeiras e desicômoros.

O sistema de som do navio nos envolve com as nostálgicasmelodias de um passado romântico, enquanto, emocionados,

admiramos os bandos de pombos que alçam seus vôos graciososao longo das veredas e campos cultivados.

Recordações da terra dos Deuses. Poesias e emoções!...

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UM CREPÚSCULO NATERRA DOS DEUSES

                                                                                      Dr. Geraldo Rosa Lopes

  

 

  

A tarde findava entre as pompas de um magnífico poente,diluindo-se em gradações cromáticas de um cenário

inesquecível.Na fímbria do horizonte brilhavam os últimos reflexos de

púrpura e de violeta; e o sol, a pouco e pouco, desapareciapor trás das colinas tebanas, como um falcão de ouro das

antigas cosmogonias.As sombras alongavam-se entre os recônditos das falésias e

dos planaltos de arenito vermelho, formando um imensoanfiteatro com as colinas distantes.

Verdadeiro caleidoscópio de cores e de matizes, o Vale dosReis revelava, então, toda a sua majestade e toda a sua

beleza, como um pedaço de eternidade na terra dos deuses.Surgiam as primeiras sombras da noite, entre penumbras e

melancolias, quietudes e nostalgias. Miríades de estrelas apareciam em apoteose, tremeluzindo

nos céus de uma noite dos deuses.E, como um íbis mitológico, a Lua surgia radiosa, pérolasoberba, naquele cenário de magia, iluminando os caminhospor onde haviam desfilado, outrora, as solenes procissões

que levavam o rei divino à sua eterna morada eterna.Desde os milênios, aquela terra consagrada nos convidava à

meditação e ao devaneio.Poesia e sensibilidade!...

  

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UM CREPÚSCULO NO VALE DOS REIS

Dr. Geraldo Rosa Lopes

Majestoso e hierático pórtico por onde penetrava o homemdivinizado, em busca de seu inexorável destino cósmico, sua

união com os deuses.Ao cair das tardes, na suave nostalgia dos crepúsculos

dourador, o vale mostra suas grandiosidade e seumisticismo. Segmento da eternidade na terra dos homens,

recanto bucólico em cujas sendas ainda ecoam as preces e oscânticos solenes das suntuosas procissões, levando os reis

imortais para os seus poentes místicos.Essas vozes do passado, ainda hoje são ouvidas, comocanções nostálgicas, trazidas pela brisa da tarde, no

esmaecer daqueles poentes de esplendores. Ecos distantes,vozes dos séculos, cânticos de imortalidade, que nos falam

de um tempo de suntuosidade e de pompas.Imutáveis esses poentes se haviam sucedido ao longo dos

anos sobre aqueles caminhos dos deuses, momentos mágicos deum passado que revive, em nossa memória ancestral, a

magnificência daquele universo de serena espiritualidade.A pouco e pouco, as sombras da noite envolvem todo o valeem uma penumbra de nostalgias, uma inefável paz invade os

recônditos. Estrelas rutilantes brilham no firmamentodistante e a banca de Rá, a de milhões de anos, prosseguemajestosa sua caminhada para os longínquos da eternidade.Anoitece!... sobre aquela terra de eternas lembranças!

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POEMAS DEDICADOS A NEFERTITI

Akhenaton

“Clarão de rosto,Alegremente ornado com a dupla pluma,

Soberana da felicidade,Dotada de todas as virtudes,A cuja voz o povo se regozija,

Senhora de graça, grande de amor,Cujos sentimentos alegram

O senhor dos dois países...br> A princesa herdeira,Grande em favores,

Senhora da felicidade,Que resplandece com suas duas plumas,

Que alegra com sua voz os que a escutam,Que fascina o coração do rei em sua casa,Satisfeita com tudo o que o povo lhe diz,A Grande é a esposa bem-amada do rei,

Senhora dos dois países,“Lindas são as belezas de Aton”,

“A bela que chegou,Viva para sempre.”

“Eu respiro o doce sopro,Que sai da tua boca;

Eu vejo tua beleza, todo o dia;É meu desejo ouvir a tua doce voz,

Semelhante ao vento do norte;De sentir meus membros revigorados,

Pela tua vida e pelo teu amor.Dá-me tuas mãos,

Que seguram teu espírito,Que eu possa receber,E viver por meio dele.

Chama meu nome à Eternidade,E ele não perecerá jamais.”

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OS SETE VÉUSDE ISIS

Dr Geraldo Rosa Lopes

Amanhecia... na terra dos deuses.

No horizonte, distantes brilhavam as primeiras luzes de umNascente místico, divina aparição de RÁ-HARAKHTY, um novo

sol que renascia em uma aquarela de dourados e desolferinos reflexos de púrpura na amplidão azul.

Na aurora de um novo dia, KHEPRI ressurgia em todo o seuesplendor, navegando em sua barca sagrada, emergindo das

sendas tenebrosas do AMDUAT, nos mistérios das mutações quedesabrochavam em uma nova vida.

O Sol renascia na aurora esplendorosa, iluminando osGrandes Templos e os santuários dos deuses.

Momento mágico da Criação! Babuínos aclamavam; sacerdotescom suas vestes de puro linho oficiavam os rituais de

Adoração da Manhã; oferendas eram depositadas nos altares eo suave aroma do incenso, queimando em vasos de ouro,

impregnava o ambiente; sacerdotisas cantoras agitavam ossistros em louvor à Grande Deusa ISIS, a Divina Senhora das

Sete Grinaldas.

Nessas imagens de sonho, ao som do tilintar das capainhasde jade, eu canto a minha canção e declamo o meu poema,

como um Iniciado nos Grandes Mistérios de Isis, Rainha doCéu e da Terra, ataviada em seus sete véus, símbolo do

Arco-Iris, miríades de cintilações, colunas de luzes e deenergia cósmica.

A deusa surgia radiosa e bela, com suas vestes de delicadatransparência, seus sete véus, envolventes e esvoaçantes,mostrando a essência e a transcendência da Grande-Mãe,

Senhora do Lume Sagrado e das Sete Estrelas imperecíveis.Aqueles nascentes eram a imagem de Isis, renascendo a cadamanhã, na magia das cores que representavam os seus sete

véus, em toda a sua majestosa beleza, coroada com umdiadema de flores, ungida com os sete óleos sagrados,agitando a corda tríplice do sistro e trazendo o lótus

azul, símbolo do renascimento e de seu mistério.

Borboleta de obsidiana, magia dos sete véus, pureza econsciência universal, rituais de fertilidade eram

representados nos cultos da Grande-Mãe, a Divina Consorte

de Osíris.

São esses sete véus da deusa que nos fazem recordar umpassado glorioso, um tempo que permanece em nossa memóriaancestral e no nosso inconsciente individual. Lembrançasque nos chegam através das brumas dos milênios, como umvento sagrado e que nos acompanharão até os longes da

eternidade!...

Os Sete Véus de ISIS fazem parte de nossas vidas.

Emoção e sensibilidade!...

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Egito - fascínio de uma civilização

Para você que se identifica com o Egito Antigo e que gostaria desentir um pouco de como era a vida lá!

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domingo, 15 de setembro de 2013

Poema Romântico Egípcio

(Retirado de: http://jussararoque.no.comunidades.net/index.php?pagina=1217591169)

Hoje vou citar um poema lírico egípcio que é um dos que eu mais gosto!Espero que gostem também.  

Do Papiro de Chester Beatty I (da vigésima Dinastia) 

Primeiro Poema  

Ó, única, irmã sem igual, de todas a mais bela! Ela é como a estrela da manhã ao nascerno começo de um ditoso ano. Brilha radiosa a sua pele resplandece, sedutor é o fitar de seu olhar, doce a palavra de seus lábios, seu falar é (sempre) contido. Longo é seu pescoço, brilhantes são os seus mamilos, seu cabelo é de verdadeiro lápis-lazúli, mais belo que ouro são os seus braços e seus dedos como lotos a desabrocharem. De coxas duras e cintura fina,  as pernas proclamam sua perfeição. Gracioso é seu porte ao andar no chão, cativa meu coração (só) ao mover-se. Ela faz todo homem virar o rosto para (melhor) contemplá-la. Feliz aquele que ela abraça, torna-se o primeiro dos homens! Ao sair de tua casa ela é como a outra Única.

Obs.: A palavra irmã na primeira linha não se refere à amante e não ao parentesco.

Única na última linha do poema pode referir-se à Hathor ou ao Sol.  

Fonte: Livro Escrito para a Eternidade de Emanuel Araújo - 2000 - páginas consultadas: 301-304.

Super recomendo este livro para maior conhecimento da literaturado Antigo Egito.

Postado por Ní fertiti às 19:37

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Ao irrigar os prados criados por Rá,Tu fazes viver todo o gado,Tu - inesgotável - que dás de beber à Terra!Senhor dos peixes, durante a inundação,Nenhum pássaro pousa nas colheitas.Tu crias o trigo, fazes nascer o grão,Garantindo a prosperidade aos templos.Se paras a tua tarefa e o teu trabalho,Tudo o que existe cai em inquietação.

(Extraído de: Livros sagrados e literatura primitiva oriental, Tomo II. In: Coletânea de Documentos Históricos para o 1º grau. São Paulo, CENP/Sec. de Est. da Educação, 1978, p. 55.)

JustificativaA civilização egípcia não teria alcançado seu esplendor se não fosse um elemento natural, responsável pelo desenvolvimento não só agrícola, mas também social, cultural, político e religioso. Esse elemento natural nada mais é que o próprio rio Nilo, considerado a própria divindade para os antigos egípcios. Portanto, é impossível estudar o Egito Antigo sem mencionar a importância do rio Nilo tanto no passado quanto no presente.

Objetivos1) Resgatar a historicidade da cidade onde os alunos vivem e os aspectos geográficos que favoreceram o crescimento da cidade;

2) Localizar no mapa hidrográfico os cursos d'água que cortam a cidade onde os alunos vivem;

3) Apresentar a Linha do Tempo da História e a Linha do Tempo da história do Egito Antigo com o intuito de facilitar a compreensão da duração temporal da sociedade a qual será estudada;

4) Identificar no mapa-múndi o continente onde se localiza o Egito e o curso do rio Nilo pelo interior desse continente;

5) Interpretar gênero literário como fonte para a construção do conhecimento histórico.

Estratégias1) Antes de iniciar o conteúdo, peça aos alunos que pesquisem a história da cidade onde eles vivem. Questões que abordem aspectos históricos e principalmente geográficos (proximidade com um rio importante que corta a cidade) são dados importantíssimos para o professor desenvolver nos alunos noções de comparação como semelhanças e diferenças entre temporalidades e lugares distintos.

2) Pergunte aos alunos se a cidade onde eles vivem é cortada por algum rio e qual o nome desserio. Aproveite a ocasião e leve para a sala de aula um mapa da cidade que apresente os recursos hídricos. Como a maioria das cidades brasileiras surgiu nas proximidades de cursos d'água, essa característica é importante para destacar paralelamente a importância da água do rio Nilo para a população egípcia tanto na Antiguidade quanto na atualidade.

3) Leve para a sala de aula uma transparência (que possa ser visualizada por meio do uso do retroprojetor) contendo a Linha do Tempo da História (tradicional) e pergunte aos alunos qual dos períodos a história do Egito Antigo se encaixaria. Isso é um exercício que visa desenvolver nos alunos a assimilação da duração temporal (a extensão do tempo

Uma das civilizações mais antigas

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E nestes solos o Nilo regava os plantios,Por isso, o historiador grego Heródoto afirmou:“O Egito é uma dádiva do rio Nilo.”Um verdadeiro canal de irrigação da população!

Com uma cultura basicamente religiosaOs egípcios eram politeístas Vivendo em um oásis em meio ao deserto.Tão magníficas ficaram estas pirâmides!Com as marcas deixadas pelos soberanos FaraósNuma arte decorando túmulos e templos.

[Antonio Félix]