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7/29/2019 Apostila Expressão Rítmica e Corporal
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Henrique Duque de Miranda Chaves FilhoReitor
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Prof.ª Déa Lúcia Campos PernambucoDiretora Geral
Prof. José Antonio de Aravena ReyesCoordenador Geral
Prof. Maurício Leonardo Aguilar MolinaCoordenador Acadêmico
Crystiam Kelle Pereira e SilvaCoordenadora Tecnológica
Aline Barreto dos SantosCoordenadora Administrativa e Financeira
Setor de Produção de Material Didático
Fabrício Brunelli MachadoChefe de Produção de Materiais
Liliane dos Santos Apoio Assuntos Pedagógicos
Fabrício Brunelli MachadoLiliane da Rocha
Thaís Peralva
Diagramação
Fabrício Brunelli MachadoRevisão Textual
Rodrigo Lobão GottiCinegrafa e Edição
Samir Bretas de Deus Áudio e Edição
Guilherme PortesFotografas e imagens
Cláudia Xavier CorreaAdriana de Sousa Leite
Autoras
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Licenciatura em Educação Física
Expressão Rítmica e CorporalCláudia Xavier Correa
Adriana de Sousa Leite
Universidade Federal de Juiz de Fora
Juiz de Fora
2012
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Lista de Figuras
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Figura 2.1. Compasso BINÁRIO (1,2) ....................... ..................... ........................ ........................ .................... 28
Figura 2.2. Compasso TERNÁRIO (1,2,3) .............................. ...................... ........................ ....................... ...... 28
Figura 2.3. Compasso QUATERNÁRIO (1,2,3,4) ................... ........................ ........................ ........................ . 29
Figura 2.4. Colocar o nome da mesma ............................................................................................................... 32
Figura 3.1. Instrumentos de uma Bandinha Rítmica ......................... ........................ ........................ ................ 42
Figura 3.2. Afoxé ...................... ...................... ....................... .................... ........................ ........................ ............... 43
Figura 3.3 Agogô de castanha .................................. .................... ........................ ........................ ....................... .. 43
Figura 3.4. Baquetas ................................................................................................................................................ 43
Figura 3.5. Côco ...................................................................................................................................................... 43
Figura 3.6. Maracas ................................................................................................................................................. 43
Figura 3.7. Pandeiro ................................................................................................................................................ 43
Figura 3.8 Guizo ...................................................................................................................................................... 43
Figura 3.9 Reco reco .............................................................................................................................................. 44
Figura 3.10. Ganzá ................................................................................................................................................... 44
Figura 3.11. Triângulo ............................................................................................................................................. 44
Figura 3.12. Surdo ................................................................................................................................................... 44
Figura 3.13. Tambor ..................... ........................ ........................ .................... ....................... ........................ ........ 44
Figura 3.14. Sino ...................................................................................................................................................... 44
Figura 3.15. Flauta ................................................................................................................................................... 44
Figura 3.16. Chocalho ............................................................................................................................................ 45
Figura 3.17 Ganzá ................................................................................................................................................... 45
Figura 3.18. Guizo de clip`s .............................. ........................ .................... ........................ ........................ ......... 45
Figura 3.19. Maracas de pet e cabo de vassoura .................... ....................... ........................ ....................... ..... 45
Figura 3.20. Pratos de tampas .................................... ................... ........................ ........................ ........................ 45
Figura 3.21. Pandeiro .............................................................................................................................................. 45
Figura 3.22. Reco Reco .......................................................................................................................................... 45
Figura 3.23. Tambores ............................ ........................ ................... ........................ ........................ ..................... 46
Figura 3.24. Flauta pan ...................... ........................ ........................ ....................... ........................ ....................... 46
Figura 3.25. Xilofone de Garrafas .................................... .................... ........................ ........................ ................ 46
Figura 3.26.Colocar nome na mesma ................................................................................................................. 47
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Lista de Símbolos
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Indica que você deve prestar bastante atenção no conteúdo inserido no
referido quadro
Indica uma pesquisa a ser feita pelo aluno ou que já foi feita pelo autor
Indica conteúdo musical
Indica atividade a ser feita pelo aluno
Indica conteúdo eletrônico, tais como sites, blogs etc.@
..........................................................................................................
..........................................................................................................
..........................................................................................................
..........................................................................................................
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Sumário
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Bate-papo inicial12
Apresentação da Disciplina14
UNIDADE TEMÁTICA IRitmo: conceituações e princípios
16
UNIDADE TEMÁTICA II
Classificações, fraseologias e coreografias
22
UNIDADE TEMÁTICA III
Aplicações metodológicas, exercícios rítmicos 36
PALAVRAS FINAIS
50
ANOTAÇÕES52
REFERÊNCIAS
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Apresentaçãoda Disciplina
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Este livro é fruto das experiências acumuladas e compartilhadas, nos últimos anos, lecionando
a disciplina Expressão Rítmica e Corporal. Sempre recebemos um retorno gratificante dos que
dela participam, tanto no envolvimento e no interesse com que acolhem a proposta lúdica da
disciplina, quanto no aproveitamento pessoal e profissional. Por isso acreditamos que esta disci-
plina irá provocar excelente aprendizado.
Nas páginas seguintes, você irá conhecer um pouco mais sobre o ritmo, movimento, coreograas,brincadeiras rítmicas, bandinha rítmica, enm será uma caminhada recheada de balanço, ação e criatividade!
Veja abaixo nossa ementa e o programa da disciplina:
EMENTA
Expressão e comunicação artística. Classicação, valores e composição do ritmo; Instrumentos de
percussão. Movimentos: Classicação, postura, posições, passagens, deslocamentos, coreograas.Exercícios rítmicos.
PROGRAMA
Unidade Temática 1 - Ritmo: conceituações e princípios.
- Importância, objetivos e funções do ritmo.
- Princípios do ritmo.
Unidade Temática 2 - Classicações, fraseologias, coreograas.
-O ritmo e o som.
- Frase Musical.
- Movimentos e coreograas.
Unidade Temática 3 - Aplicações metodológicas e exercícios rítmicos.
- O ritmo na escola
- O ritmo no esporte
- Banda rítmica
- Unindo a prática
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UNIDADE TEMÁTICA I Ritmo: conceituações
e princípios
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Objetivos de aprendizagem
O aluno deverá ser capaz de:
compreender os conceitos e os princípios do ritmo;
compreender sua importância.
Olá!!! Seja bem vindo a primeira unidade de estudo. Neste início, você irá conhecer sobre o
“Ritmo” e sua importância em nossa vida. Irá compreender também como ele é indispensável
na tarefa educativa.
Vamos lá?
1.1. Conceitos de Ritmo
O ritmo está presente em tudo o que existe. Ele se manifesta na natureza, na vida humana,
no movimento, no som, na música.
Está presente no movimento dos rios, dos lagos e dos mares, no vaivém das ondas, no
soprar dos ventos, na sucessão das estações, no movimento humano, no dia e na noite.
A palavra ritmo vem do grego RHYTMOS e designa tudo aquilo que flui.
O ritmo é tão necessário, que temos a tendência a ritmar tudo que está ao nosso lado:
os passos de uma caminhada,
o barulho de um trem nos trilhos,
uma batucada com as mãos ao ouvir uma música.
Tudo tem ritmo:
os batimentos cardíacos,
o comer,
a respiração,
os ciclos hormonais,
os movimentos da terra,
o andar...
Diversos autores definem ritmo de variadas maneiras como veremos abaixo:
“O ritmo é movimento ordenado.” (Platão) “É uma estrutura que se repete ciclicamente.” (Lapierre)
“O ritmo é um princípio vital e é movimento.” (Dalcroze)
“É o elemento essencial de tudo que vive. O ritmo é contínuo.” (Bode)
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Percebemos, no conceito acima, como o ritmo é importante na Educação Física.
Quando estamos praticando algum esporte, correndo, dançando, fazendo ginástica, o ritmo está
presente de forma indiscutível.
VOCÊ JÁ HAVIA PENSADO NISSO?
Isto significa que quando estiver ministrando aulas de educação física, a todo o momento estará
trabalhando com o ritmo. Veja o exemplo abaixo:
“É a qualidade física explicada pelo encadeamento de tempo ou pelo
encadeamento energético, pela mudança de tensão e de repouso,
enm, pela variação com repetições periódicas, estando presente em
todas as manifestações esportivas”. (Tubino)
Descrição da atividade: os alunos estão dispostos em círculo cantando a música
e, ao mesmo tempo, tocando com as mãos as parte do corpo cantadas.
Cada vez que a música se repete, uma parte do corpo não será cantada:
primeiro não cantamos a cabeça, depois o ombro, o joelho e assim até que
façamos todos os movimentos em silêncio.
O interessante, nesta atividade, é que, a partir do ritmo dado pelo professor,
todos farão, de forma coordenada, a brincadeira do início ao m!
Música no 1: ‘titulo
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé,Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé,
Olhos, ouvido, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé,
(autor)
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1.2. Importância, objetivos e funções do ritmo
Para os prossionais de Educação Física, a educação do ritmo é de grande importância. Em
praticamente todas as atividades corporais, visualiza-se um trabalho rítmico. Portanto, em um
programa de educação física escolar, é esperado grande atenção nas atividades rítmicas educacionais.
Pela prática das atividades e brincadeiras rítmicas, o educando irá expressar, produzir,
criar movimentos no tempo e no espaço. Essa frequente solicitação nas atividades levará
a uma coordenação dos movimentos, que será melhor a cada dia, levando a oportunidade
de aperfeiçoamento.
Não há limites para a expressão corporal. Podemos experimentar, criar, mudar. Movimentar pela
alegria do movimento, brincar de formas diversas, variar o ritmo, a intensidade, a velocidade.
Podemos observar como uma criança brinca ao descobrir o som da voz, os gritos com gorjeios
e timbres variados, velocidades e intensidades diferentes; a descoberta das mãos, dos pés,as possibilidades de produzir sons diversos com o próprio corpo sem a preocupação com a
estética, com o belo.
Dentro de cada um de nós, existe uma espontaneidade, criatividade para brincar com os ritmos
e os sons, um compositor livre para expressar seus sentimentos sem inibição, vergonha, sem o
objetivo de agradar ou de receber aplausos, correndo o risco do riso, por que não?
Quanto mais nos animamos a explorar os sons e os ritmos, mais nos permitimos errar e mais
aprendemos com a sensibilidade e a musicalidade que existe dentro de nós.
Como educadores, devemos proporcionar aos nossos alunos um ambiente fértil e estimulante,
para expressarem sua capacidade criativa. Crianças adoram inventar sons, músicas, ritmos
diferentes e, dessa forma lúdica, vão organizando sua inteligência, construindo seu conhecimento
a respeito das formas, dos sons, dos movimentos, do tempo e do espaço.
Os objetivos de se trabalhar com o ritmo são muitos:
desenvolver a criatividade, desenvolver o ritmo natural,
despertar a audição,
desenvolver a capacidade auditiva,
desenvolver a capacidade física do aluno,
descobrir o próprio corpo,
descobrir possibilidades de comunicação,
descobrir innitas formas de movimento,
aperfeiçoar a coordenação.
Entretanto, nossa postura deve ser a de evitar a busca de resultados imediatos, as comparações,
o destaque a desempenhos individuais. Devemos lembrar, a todo instante, que cada um possui
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sua expressividade própria, seu ritmo pessoal, seu gosto, sua espontaneidade, sua capacidade de
sentir e de se mostrar pela música. Não podemos esquecer que cada um tem o seu tempo de
amadurecimento, de entendimento e raciocínio. Portanto, enquanto educadores, não devemos
nunca dizer que aquela criança ou aquela pessoa não tem ritmo. Talvez, o que ela não tenha
tido fora tempo, nem estímulo suficientes para experimentar, sentir e amadurecer o seu ritmo
interior (que todos nós temos).
1.3. Princípios do ritmo
O equilíbrio pode ser considerado o princípio básico do ritmo. Para Rudolf Bode, músico alemão,
é a sucessão constante entre RELAXAMENTO-TENSÃO-RELAXAMENTO. Um constante uxo
dinâmico num contínuo ir e vir, subir e abaixar.
O ritmo do movimento corporal é dado então por uma continuidade de movimentos fortes e fracos,
pela contração e relaxamento.
Este equilíbrio constante dos binômios é então considerado o princípio do ritmo que ainda se
caracteriza por um crescer e decrescer atingindo intensidades culminantes.
O ritmo ainda pode ser dividido quanto a sua estrutura em:
individual: cada um tem seu próprio ritmo;
grupal: organização coletiva do ritmo;
mecânico: ritmo uniforme, não varia. Ex: relógio;
disciplinado: condicionado por um ritmo predeterminado;
reetido: ao perceber um som respondemos corporalmente a ele.
Para nalizar, devemos saber que existem indivíduos que são harmoniosos em seus movimentos,
equilibrados corporalmente. Estes são conhecidos por indivíduos rítmicos. Por outro lado, alguns
indivíduos possuem completa ausência de ritmo e de harmonia com falta de coordenação dos
movimentos. Estes são conhecidos por indivíduos arrítmicos.
A educação rítmica proporcionará uma compreensão musical primeiro através do corpo, depois através
do intelecto. Cabe ao professor proporcionar, de forma lúdica, esta rica experiência educacional.
SÍNTESE:
Ritmo é uidez, alternância, está presente em nosso corpo, regulando
nossa vida.
O professor deve garantir ao educando o conhecimento e a vivênciade diferentes ritmos.
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21UNIDADE TEMÁTICA 1
Saiba mais: seer.ufrgs.br/índex.php/movimento/article/
viewle/7221/694
Contribuições ao processo de (re) signicação da Educação Física
escolar: dimensões das brincadeiras populares, da dança, da expressão
corporal e da ginástica.
Leia e reita sobre o artigo!
Pense na sua infância e em suas brincadeiras, nas músicas, rodas
cantadas. Faça também uma lista daquelas que você mais gostava, emque o ritmo se manifestava.
Tente perceber quais os sons que estão mais próximos de você e os
que estão mais distantes e identique os ritmos nestes sons: de onde
vem, a repetição, fortes ou fracos, rápidos ou lentos.
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UNIDADE TEMÁTICA IIClassificações, fraseologias
e coreografias
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Objetivos de aprendizagem
O aluno deverá ser capaz de:
compreender as variações rítmicas;
perceber uma frase musical; aprender a compor seqüências rítmicas de movimentos.
Olá!!! Neste momento, damos início à segunda unidade de estudo. Juntos iremos aprofundar
nossos conhecimentos acerca do ritmo e suas variações. Vamos conhecer e identificar uma
frase musical, que muito auxiliará em nossas tarefas práticas e também aprender como
elaborar uma coreografia com movimentos simples, diversos e cri ativos.
Que tal começarmos agora?
2.1. O ritmo e o som
O pulso é considerado o mais primitivo dos sons e, de imediato, remete-nos à ideia de
pulsação cardíaca. E é isso mesmo! Quando aferimos a pressão sanguínea, identificamos os
pulsos contando 1,2,3,4...
Temos a pressão sistólica e a diastólica, ou seja, a marcação forte e a fraca. O som que a
pressão produz é ritmo (Tum/Tum...tum/tum...).
Podemos classificar o pulso da seguinte forma:
LENTO
MODERADO
RÁPIDO
Quando caminhamos, por exemplo, cadenciamos o pé direito/esquerdo. Às vezes rápido, às
vezes mais l ento até parar, sempre um seguido do outro. Quando tropeçamos nos própriospés, é porque talvez não tenhamos conseguido manter o pulso.
Se contarmos os passos, conseguiremos números finitos, seja qual for a distância a percorrer.
Na corrida também mantemos o pulso, ora rápido, ora moderado, a cada contato do pé no
solo, sempre um após o outro. A marcha também é um movimento bom para a percepção
do pulso. Quando assistir aos desfiles militares, tente identificar o pulso da marcha. Não
vai ser tão difícil!
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QUE TAL ALGUNS OUTROS EXEMPLOS PARA MELHORAR
NOSSA COMPREENSÃO?
Exemplo 1: Você já participou de uma aula de alongamentos
corporais ou já praticou pilates? Estas atividades são ótimosexemplos para caracterizarem movimentos realizados de forma
lenta. Tanto alongamentos como exercícios de pilates são
excelentes para a postura do corpo. Praticá-los em contagens
lentas, com pulsos lentos, proporcionará uma execução mais
correta dos exercícios propostos, bem como uma melhor
consciência corporal.
Exemplo 2: Vamos falar agora de caminhada. Muitos indivíduos
praticam esta atividade a fim de terem uma boa saúde. O idealé que a caminhada seja executada em pulso moderado, a fim
de que o corpo atinja um equilíbrio respiratório que o permita
executá-la por um longo período de tempo. Normalmente, as
pessoas caminham por cerca de uma hora, buscando uma vida
de qualidade.
Exemplo 3: Você j á brincou de “piques”? Existe uma diversidade
deles: pique-pega, pique cola, pique corrente...Em todos eles há
uma correria maluca, afinal ninguém quer ser pego. Correr em
pulso rápido é essencial para que a atividade tenha bom êxito.
Pode-se dizer que o pulso é uma marcação constante; quando é interrompido por algum motivo, pode
sinalizar uma situação inesperada.
Tente agora marcar o seu pulso cardíaco acompanhando com a batida do pé no chão. Outra boa
maneira de treinar a percepção do pulso é, ao andar, perceber corporalmente o contato dos pés
no solo.
Agora que entendemos o que é o pulso, podemos começar a imaginar a sua aplicação nas atividades
rítmicas do cotidiano escolar, entretanto mais algumas particularidades devem ser assimiladas. Então
vamos lá!
Como falamos e exemplicamos anteriormente, o pulso é uma marcação constante. Então o que é
o ritmo?
Imagine-se segurando uma baqueta de bateria e executando batidas no chão ou sobre uma mesa.
Você pode bater de forma lenta, moderada, rápida, constante ou inconstante. Suas batidas podem
ter intensidade forte ou fraca. Se desejar, ainda poderá combinar diversos tipos de batidas. Essa
inconstância de marcação ou sequência de marcações rápido-lento, rápido-forte, moderado-forte,
rápido-fraco, podemos denominar de ritmo.
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O ritmo também pode ser lento, moderado e rápido. No cotidiano, muitas das vezes nos referimos
ao ritmo de maneira errônea. Confundimos o pulso com o ritmo. É um vício de linguagem, pois, na
verdade, o que marca o ritmo é o pulso.
Perceba que suas batidas com as baquetas fazem surgir uma sequência de sons (ou será barulho?), que
podemos denominar de sequência rítmica. O tum/tum, som produzido pelo coração, é um ritmo que
se repete em uma sequência rítmica e esta sequência tem um pulso.
Quando se associa esta sequência rítmica às notas musicais (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), que chamamos
de melodia, temos o ínicio do que podemos identicar como sendo a música. A função do ritmo na
música é expressar energia por meio de intensidades fortes e fracas com durações diversas. O pulso,
o ritmo e o som são elementos formais da música.
Assim podemos dizer que o pulso é o primitivo que se associou com o ritmo e deu origem ao som,
que abraçou a melodia originando a música.
Conceituar música não é uma tarefa fácil e nem é a intenção desta unidade de estudo, mas é verdadeiroarmar que é uma linguagem universal e que varia de cultura para cultura. Está vinculada a emoções,
podendo expressar alegrias ou tristezas. Podemos ser motivados, ao ouvir uma música, bem como
relaxar nosso corpo na presença de um som suave.
Sendo assim, para o trabalho nas aulas de Educação Física, a música se torna essencial, onde o corpo e
o movimento poderão se expressar de forma dinâmica, vigorosa, alegre, suave e delicada. A motivação,
o prazer, os aspectos lúdicos do aprendizado valorizam-se perante a música. E, cá entre nós, não é
melhor aprender brincando?
Agora que compreendemos os diferentes conceitos musicais, proponho uma pausa para uma atividade:
Pense em uma aula onde você possa trabalhar a marcação do pulso e o
ritmo de forma lenta, moderada e rápida. Descreva, em poucas palavras,
suas sugestões de atividades. Caso tenha oportunidade discuta com os
colegas cursistas sobre suas idéias.
Pense em uma aula onde você possa trabalhar a marcação do pulso e o ritmo de forma lenta, mod-
erada e rápida. Descreva, em poucas palavras, suas sugestões de atividades. Caso tenha oportunidade,
discuta com os colegas cursistas sobre suas ideias.
Dando continuidade ao nosso estudo, vamos aprender agora algumas propriedades do som:
ALTURA = VOLUME
DURAÇÃO = TEMPO
INTENSIDADE TIMBRE
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A altura/volume de um som é muito relativa e é determinada pela freqüência dos sons, isto é pelo
número de vibrações que cada onda sonora emite em determinado intervalo de tempo.
A duração pode ser resumida como o período em que o som estende-se (longo ou curto).
A intensidade é a propriedade de o som ser mais forte ou mais fraco.
Finalmente o timbre, que nos permite distinguir um som grave de um som agudo. O timbre da voz
feminina tende a ser agudo, enquanto o timbre masculino, mais grave. Um som grave tem pouca vi-
bração, ao contrário do som agudo. Os apitos normalmente produzem som agudo e as teclas mais à
esquerda do piano, som grave.
Assim como o som tem suas propriedades, a música também é constituída de alguns elementos bási-
cos, como:
MELODIA: sucessão de notas musicais combinadas cujo efeito torna-se agradável ao ouvido.
HARMONIA: combinação sosticada de duas ou mais notas, formando “acordes”.
RITMO: uidez, movimento regular.
Antigos sábios armavam que o ritmo promove mudanças físicas no organismo: a melodia nos estados
mental e emocional e a harmonia melhora nosso entendimento das questões espirituais.
Às vezes, estudar a teoria de determinado assunto pode ser enfadonha, camos pensando em como
iremos nalmente aplicá-la na prática, na vida diária, no cotidiano de nossas ações prossionais. Cer-tamente, esta teoria é indispensável e fortalece nosso conhecimento acerca do assunto, mas agora
proponho uma observação simples do tema que estamos estudando: o ritmo.
Tente responder as questões abaixo:
Como está o ritmo de sua vida? Anda correndo muito de um lugar para o outro para dar
conta de tudo?
Como está seu ritmo de atividade física? Está malhando demais ou anda um pouco preguiçoso?
E seu ritmo de estudo, leitura?
A marcação da sua corrida ou caminhada é rápida, moderada ou lenta? Já teve que se adaptar
a sua marcação para acompanhar um amigo na prática esportiva?
Cada um possui um ritmo interno?
De maneira muito simples percebemos o quanto a marcação, o ritmo são signicativos em nossasvidas. Eles não estão apenas nos sons ou nas músicas, convivemos com eles a todo instante.
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Partindo dessa reexão proponho que, nas aulas de Educação Física, saibamos respeitar o ritmo natu-
ral de nossos alunos. E mais do que isso... levá-los a se conhecerem, escutarem os sons que o corpo
emite, aprenderem a respeitar o ritmo corporal e o tempo de cada um em executar e entender cada
atividade. Tanto o pulso, que é a marcação, quanto o ritmo são treináveis.
2.2 . Frase musical
Para uma boa conduta nas atividades rítmicas e musicais, o prossional de Educação Física deverá ter
ao menos um conhecimento elementar da estrutura musical. Este o auxiliará na harmonia e ritmo
de execução dos movimentos e no andamento da aula. Talvez de início pareça complexo, certamente
uma boa sensibilidade musical poderia auxiliar, mas com um pouco de dedicação e treino, possíveis
diculdades serão superadas.
O pulso de uma música dene como os movimentos devem ser executados. Quando uma música é
rápida dizemos que a duração de sua marcação é pequena.
Ao marcamos os pulsos de uma música, podemos observar que existem alguns pulsos que são mais
FORTES que outros. Quando marchamos, marcamos o pé direito como sendo o forte e o esquerdo
como o FRACO. Vamos agora nos referir a marcação como TEMPO:
TEMPO FORTE e TEMPO FRACO.
PULSO = MARCAÇÃO = TEMPO.
Com este conceito de TEMPO FORTE e TEMPO FRACO, vamos brincar um pouco com os compas-
sos musicais.
Vocês se lembram da música “Os escravos de jó”?
Os escravos de jó...
Jogavam o cajamgá...
Tira, bota, deixa o Zé Pereira car...
Guerreiros com guerreiros fazem zig-zig-zá...
Observe que, ao brincar de passar o objeto para o colega ao lado, cantando a música, as sílabas em
negrito são as sílabas acentuadas e é nesse momento que o objeto é colocado na mesa em frente ao
colega. Dizemos que estas acentuações (em negrito) são os tempos fortes e as sílabas sublinhadas são
os tempos fracos. Esta célula “forte e fraco” se repete em toda a música. Na teoria músical chamamos
de compasso binário.
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Os estilos de músicas que caracterizam o compasso binário são as marchinhas e muitas das cantigas
de roda.
Veja abaixo:
1 2 1 2
Figura 2.1. Compasso BINÁRIO (1,2)
A gura acima corresponde a dois compassos binários.
Vamos agora cantar a música “Parabéns pra você” da maneira como cantamos no dia do aniversário
das crianças (sem ritmo de samba).
Parabéns pra você...
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Temos nesta música, entre os tempos fortes (sílabas em negrito) dois tempos fracos (as palavras e
sílabas sublinhadas), formando uma célula de três tempos – um forte e dois fracos. Chamamos esta
célula de compasso ternário.
O estilo de música que caracteriza o compasso ternário é a valsa.
Veja abaixo:
1 2 3 1 2 3
Figura 2.2. Compasso TERNÁRIO (1,2,3)
A gura acima corresponde a dois compassos ternários.
A próxima música que convido vocês a cantar é “Asa Branca” de Luiz Gonzaga:
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Espero que tenha apreciado as músicas sugeridas e que tenha conseguido diferenciar os tempos fortes e
fracos e os compassos binário, ternário e quaternário. Às vezes precisamos ouvir mais vezes para perceber
as diferenças. Não desista! Você consegue!!!
Bem, agora começaremos a falar propriamente da frase musical. Vamos exercitar nossa percepção auditiva,
fazendo de conta que o nosso ouvido é um orelhão gigante.
Podemos comparar a frase musical com uma frase gramatical. Toda frase tem sujeito, verbo e predicado, ou
seja tem um sentido lógico com início, meio e m. A frase musical também tem. Escute uma música e ouça,
com atenção, a melodia, sem se preocupar com a letra. Sofeje no nã-nã-nã e você irá perceber que a melodia
se repete algumas vezes identicamente. Esta é uma frase musical que se repete.
Uma música é composta de várias frases musicais, às vezes são as mesmas, outras vezes não. É como um
parágrafo, formado por algumas frases. Enquanto fala do mesmo assunto, permanece no parágrafo, mudou
de assunto muda o parágrafo.
Sugiro que você pare um pouco e faça o exercício de escutar sua música preferida, sem cantar a letra e per-
ceber somente a melodia (fazendo o nã-nã-nã). Em seguida, tente identicar as frases, o sentido da melodia,
se ela repete ou não, se formou um parágrafo e se mudou de parágrafo. Faça isso com várias músicas, de
vários estilos (Pop, MPB, Sertanejo, Forro, etc). Não é tão fácil, mas não é impossível, vamos tentar?
Bem, agora que você já está com os ouvidos bem aguçados, vamos teorizar um pouco. Escute a música na
qual você conseguiu identicar algumas frases, porém, agora fazendo a marcação com o pé, ou seja, marcando
o pulso da música. Lembre que esta marcação deverá ser constante enquanto durar a música. Para car maisfácil, tente caminhar nesta marcação. Conseguiu?
Ótimo! Agora você deverá identicar qual desse pulso/marcação é um pouco mais forte que o outro. An-
dando, marque sempre o pé direito na marcação (tempo) forte. Você irá perceber que existe sempre um
forte e um fraco. Comece a contar o tempo forte com o início do sentido da melodia (do nã-nã-nã), que é
o início de uma frase. Ouça essa música: http://www.youtube.com/watch?v=YD1Pifbc9ro&feature=relmfu.
Acesso em 12.12.2012.
A maioria das frases musicais são formadas por 8 tempos (marcações) fortes. Percebemos melhor nas músi-cas mixadas. Temos também a meia-frase, que é formada por 4 tempos (marcações) fortes. Ela pode estar
no início da música ou entre as frases. É aquela contagem que o professor de dança faz, geralmente para
iniciar alguma movimentação: 5, 6, 7, 8 – e que é uma meia frase. Nas músicas dos conjuntos Skank e J´Quest
encontramos mais frequentemente as meias frases.
Mas podemos também ter frases de 9, de 10, de 11 tempos ou de 6, de 7 tempos, como também meia-frases
de 3 tempos. Ouça esta música do Skank que é bem marcada e que começa com uma marcação de meia
frase e uma frase de 6 tempos. Vamos tentar? http://www.youtube.com/watch?v=Q6D2qi7c1ZA&feature=r
elmfu. Acesso em 12.12.2012.
Bem, agora é com vocês. A prática do escutar é a melhor forma de dominar a fraseologia musical.
Lembre-se que ouvir é perceber e escutar é perceber com atenção.
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2.3. Movimentos e coreografias
Para iniciar nossa conversa acerca do tema movimentos e coreograas, gostaria que reetíssemos
acerca da seguinte pergunta:
EXISTE VIDA SEM MOVIMENTO?
Certamente sua resposta é não, anal aonde existe movimento, existe ritmo, uência, manifestação
de energia.
Movimento é também deslocamento, mudança, é indicador de vitalidade, vigor, disposição, alegria, dina-
mismo. O movimento de bater do coração, do uxo sanguíneo, das crianças brincando.
A Educação Física tem como objeto de estudo o movimento humano e para que ele aconteça, um
maravilhoso sistema composto de músculos, articulações e ossos são capazes de produzir um númeroincalculável de movimentos, exercícios, habilidades, realizados já nos primeiros momentos da vida.
Movimentar-se é uma das maneiras mais divertidas de explorar a expressão corporal e aprender a se
relacionar com o corpo no tempo e espaço.
Alguns aspectos se relacionam ao movimento, veja abaixo:
Figura 2.4. Colocar o nome da mesma
Movimento
Espaço Tempo
DESLOCAMENTO
Direção
Nível
Amplitude
Deslocamento
Velocidade
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harmonia. É dominar o aparelho (corda) e impor a ele o seu ritmo, sua autonomia, sua independência,
sua vontade.
O ensino fundamental compreende crianças com idade entre 6 e 14 anos, ou seja, uma variação
grande na faixa etária provocando uma heterogeneidade signicativa. Portanto, o planejamento das
atividades deve estar de acordo com o desenvolvimento apresentado pela criança.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, deve-se facilitar a apropriação das atividades da cultura
corporal familiar e local. Organizar aulas com manipulação de diferentes materiais que podem
ser acompanhados de música e confeccionados pelas próprias crianças. Construir instrumentos
de percussão, criar efeitos sonoros diversos, divertir-se brincando. Em seguida, utilizar de jogos e
brincadeiras de abrangência regional visando a maior integração corporal e de suas possibilidades
rítmicas e expressivas. Utilizar músicas de diferentes ritmos e buscar coordenar os movimentos ao
ritmo da música.
Alcançados esses objetivos, já podemos pensar em desenvolver atividades da cultura corporal regional
e estadual. Ampliar e aperfeiçoar as habilidades motoras já trabalhadas nos anos interiores. Elaborar
pequenas coreograas em duplas ou em pequenos grupos. Interpretar corporalmente diferentes
músicas utilizando ao máximo o tempo e o espaço.
No nal do quarto ano, podemos levar nossos alunos a se apropriarem das atividades da cultura
corporal regional e nacional. Elaborar seqüências corporais de maior complexidade, explorando o
espaço em linhas retas, círculos, combinações entre elas. Realizar pesquisas que ampliem seu universo
musical, folclórico, gímnico.
Bom, a esta altura, muitas ideias de jogos, brincadeiras, rodas cantadas, devem estar surgindo. A gente
sempre pensa como faria na prática... na imaginação, costuma dar tudo certo não é mesmo? Na prática,
as crianças cam tão eufóricas com nossas propostas que aparentemente achamos que estamos
no meio de uma grande bagunça. Mas é isso mesmo. Na verdade estamos brincando e aprendendo,
acertando e errando, a vida é um grande aprendizado.
Então que tal praticar um pouco o que você já aprendeu?
1. Pense em suas brincadeiras de infância, em casa com a família, na rua com os amigos.
2. A partir de sua vivência, anote, em um papel, tudo o que lembrar e tente planejar algumas atividades
rítmicas para crianças de 4 a 6 anos.
3. Agora, tente ampliar um pouco mais suas lentes e propor atividades para crianças entre 7 e
10 anos. Lembre-se que elas já possuem um desenvolvimento cognitivo e motor que permitem
atividades elaboradas. Anote tudo!
Pesquise, converse com os amigos, seja criativo!
Iniciando o quinto e sexto ano do ensino fundamental, o objetivo da Educação Física é vivenciar
atividades que sejam condizentes e signicativas para o grupo social ao qual o aluno pertence.
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A coordenação é especialmente importante para o atleta, que, além de dominar os movimentos já
conhecidos, aprende outros em menor tempo. A sua capacidade de se adaptar, orientar-se em relação
ao espaço e tempo, bem como de transferir movimentos, equilibrar-se e manter o ritmo adequado
está diretamente relacionado a essa qualidade física.
Conhecemos dois tipos de habilidades coordenativas: geral e especial. A habilidade geral nos permite
executar movimentos coordenados de forma rápida, com mudanças de direção, como exemplo a ntano futebol. A habilidade especial nos dá alto grau de coordenação na execução dos movimentos.
Relembrando, a Unidade dois aprendemos que o movimento é o deslocamento do corpo:
No espaço: onde o corpo se movimenta?
Direção: para frente, trás, em curva, na diagonal, em linha reta.
Nível: alto, médio, baixo.
Amplitude: pequena, média, grande.
No tempo: como o corpo se movimenta?
Ritmo: padrão regular/ coordenação do movimento.
Velocidade: rápido, moderado, lento.
Alguns esportes em particular como a Ginástica Rítmica, Artística, Patinação, merecem, no
treinamento, uma ênfase maior no ritmo. O atleta deverá ser treinado, a m de que obtenha
sensibilidade de ritmo, imprescindível também no Atletismo, Natação, Remo e Ciclismo. Dessa
forma, o atleta possuirá uma regulação adequada do ritmo nos percursos que deve completar
resultando em benefícios em sua performance.
O ritmo pode ser um importante fator de inuência no rendimento dos movimentos que serão
realizados e a eciência do movimento pode aumentar, se este for realizado em um ritmo denido.
Outras qualidades físicas como velocidade, força, exibilidade irão interferir no treinamento do ritmo
que depende dessas capacidades para realização de um ótimo gesto esportivo.
E, na prática, como funciona? Como formar esse sentido rítmico no esporte?
A literatura da área recomenda a utilização de todo tipo de sinais visuais e auditivos que contribuirãopara o aperfeiçoamento do sentido do ritmo. Essa conduta deve começar já nas etapas iniciais do
aprendizado ou treinamento. Vídeos, desenhos, marcações podem funcionar didaticamente para que o
aluno perceba o movimento no espaço e no tempo de forma correta.
Exercícios de contagem, palmas, acompanhamento musical e até a voz do treinador/professor
marcando o tempo exato da realização de determinado movimento ajudam o aluno no aprendizado.
Estes seriam formas de sinais auditivos.
É também válido que o treinador/professor segure a mão do atleta no ensino de algum movimento,seja para acertar a postura, seja para corrigir um movimento.
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Figura 3.17 Ganzá
Figura 3.19. Maracas de pet e cabo de
vassoura
Figura 3.20. Pratos de tampas
Figura 3.16. Chocalho
Figura 3.18. Guizo de clip`s
Figura 3.21. Pandeiro
Figura 3.22. Reco Reco
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UNIDADE TEMÁTICA 1
REFERÊNCIAS
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