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CURSO DE SANIDADE EM
AQUICULTURA
Eliana de FEliana de Fáátima Marques de Mesquitatima Marques de MesquitaUFFUFF
FloraFloraçção ou ão ou ““bloombloom”” de ALGAS ALGAS MARINHASMARINHAS [fitoplâncton]
Condições nutricionais e climáticas favoráveis [temperatura, salinidade, pH, luz]: SAZONALIDADE
BIOTOXINAS MARINHASBIOTOXINAS MARINHAS
TOXINAS NATURAIS TOXINAS NATURAIS (ficotoxinas)(ficotoxinas)Em peixes e moluscos bivalves de importância
alimentar que podem se tornar perigosos perigosos para o consumidor
11ªª suspeitasuspeitaMortalidade elevada em aves marinhas e aves marinhas e
peixespeixesIndica o nível de acúmulo de toxina no plâncton
Harmful Algal Blooms Harmful Algal Blooms -- HABsHABs
Harmful algal blooms, frequently referred to as ””red tides,red tides,”” result from the rapid growth or physical aggregation of planktonic algal cells leading to high concentrations of the causative species.
Over the past few decades, the world's coastal waters have experienced an increase in the number and type of HAB events.
In the United States, only a few regions were previously affected by HABs, but now virtually every coastal state has reported major major blooms, frequently involving multiple blooms, frequently involving multiple species.species.
NOAANOAA –– PROGRAMA DE BIOTOXINAS MARINHAS PROGRAMA DE BIOTOXINAS MARINHAS
OU MAROU MARÉÉS VERMELHAS (EUA)S VERMELHAS (EUA)
http://oceanservice.noaa.gov/facts/redtide.html
Dinoflagellates, diatoms, and cyanobacteriaDinoflagellates, diatoms, and cyanobacteria exist all around the world and many do not cause any human health or similar
types of problems. However, when the conditions are optimalconditions are optimal(temperature, salinity, light intensity, nitrogen/phosphorus ratio, etc.) for
a particular species, a plankton bloomplankton bloom can occur. A bloom is when an excess amount of a species is produced in one area. Some blooms can discolor the water because a species is found in such high abundance. Not all algal blooms are harmful. This section explores some of the different blooms that are caused by dinoflagellates and diatoms. Each section
provides information on the species that causes the disease, the toxintoxinthat is produced, where the disease is found in the world, the symptoms humans face, other organisms that are affected, any treatments for humans, and current research that is occurring with each.
NOAANOAA –– PROGRAMA DE PROGRAMA DE
BIOTOXINAS MARINHAS OU MARBIOTOXINAS MARINHAS OU MARÉÉS S
VERMELHAS (EUA)VERMELHAS (EUA)
http://oceanservice.noaa.gov/facts/redtide.html
IntoxicaIntoxicaçção humana por biotoxinas de mariscos ou ão humana por biotoxinas de mariscos ou gastrgastróópodes (CICLO GERAL)podes (CICLO GERAL)
INTOXICAINTOXICAÇÇÃO PARALÃO PARALÍÍTICA POR MARISCOS TICA POR MARISCOS PSPPSP
Etiologia:DinoflageladosGêneros: Alexandrium (= Gonyaulax),
Gymnodinium - Pyrodinium
Espécies:A. polyedra - A. catanella
A. acatanella - A. tamarensis
Toxina: SAXITOXINASAXITOXINAefeito curarizante: mais importante relacionado aos
invertebrados marinhos
Epidemias: América do Norte, Europa, África e Ásia
Alexandrium
ENVENENAMENTO POR TOXINAS DIARREICAS ENVENENAMENTO POR TOXINAS DIARREICAS
DSPDSPEtiologia: DinoflageladosDinoflageladosGêneros: DinophysisDinophysis
ProrocentrumProrocentrum
Toxina:ÁÁCIDO OKADAICOCIDO OKADAICO e seus derivados metílicos
Pesquisas recentes: carcinogênicocarcinogênico, induzindo a formação de tumores no trato digestivo [efeito citotóxico]
Ocorrência: Japão, Chile, Noruega, Holanda e Espanha
Relatos de grande número de casos de câncer gcâncer gáástrico strico
Dinophysis
Níveis máximos permitidos para ácido okadaico: 160160µµg/kgg/kg
ENVENENAMENTO POR TOXINAS NEUROTENVENENAMENTO POR TOXINAS NEUROTÓÓXICAS XICAS
NSPNSP
Etiologia: DinoflageladosDinoflageladosGêneros: GymnodiniumGymnodinium
Espécie::G. breveG. breve
Toxina: brevetoxinabrevetoxina
Surtos: costa oeste da Flórida, Nova Zelândia
ENVENENAMENTO POR TOXINAS AMNENVENENAMENTO POR TOXINAS AMNÉÉSICAS SICAS ASPASP
Etiologia: DiatomDiatomááceaceaGêneros: PseudoPseudo--nitzshianitzshia
Toxina: ÁÁCIDO DOMCIDO DOMÓÓICOICO
Surtos: costa da Irlanda
Etiologia: DinoflageladoDinoflagelado
Espécie: Gambierdiscus toxicusGambierdiscus toxicus
Toxina: CIGUATCIGUATÉÉRICA OU CIGUATOXINARICA OU CIGUATOXINA
Surtos: Estados Unidos
A toxina concentra-se ao longo da cadeia trófica e os grandes peixes carngrandes peixes carníívoros voros são os que apresentam maior risco
Consumo de barracudas Sphyraena barracuda
INTOXICAINTOXICAÇÇÃO CIGUATÃO CIGUATÉÉRICA POR RICA POR MOLUSCOS MOLUSCOS
Quadro de sintomas causados por ingestão de Quadro de sintomas causados por ingestão de moluscos e biotoxinasmoluscos e biotoxinas
SintomasDoença Biotoxina
PSPPSP SaxitoxinaSaxitoxina Náusea, vômito, diarréia, problemas respiratórios
NSPNSP BrevetoxinaBrevetoxinaNáusea, vômito, diarréia,
parestesia, broncoconstrição, inversão sens. térmica
ASPASP ÁÁcido domcido domóóicoicoNáusea, vômito, diarréia,
parestesia, problemas respiratórios, amnésia
DSPDSP ÁÁcido okadaicocido okadaico Náusea, vômito, diarréia
ContaminaContaminaçção por outros agentes quão por outros agentes quíímicosmicos
Limites permitidos
METAIS PESADOS µg/kg
Pesca(peixes)
Cultivo(peixes)
Arsênio 1000 1000
MercMercúúriorio 10001000 500500Chumbo 300 300
Cádmio 100 50
PNCRB 2011PNCRB 2011
METAMETA SASAÚÚDE DE PPÚÚBLICABLICA
PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE MONITORAMENTOMONITORAMENTO
●● OBSERVAOBSERVAÇÇÕES: AMBIENTE, PLANCTON E PEIXES MORTOSÕES: AMBIENTE, PLANCTON E PEIXES MORTOS
●● AMOSTRAS DE ORGANISMOS AQUAMOSTRAS DE ORGANISMOS AQUÁÁTICOSTICOS
●● ANANÁÁLISE E IDENTIFICALISE E IDENTIFICAÇÇÃO DE ÃO DE ““Harmful AlgaeHarmful Algae””
●● AVALIAAVALIAÇÇÃO DOS RESULTADOSÃO DOS RESULTADOS
●● DIVULGADIVULGAÇÇÃO DOS INFORMES E IMPLEMENTAÃO DOS INFORMES E IMPLEMENTAÇÇÃO DE AÃO DE AÇÇÕES ÕES REGULATREGULATÓÓRIASRIAS
●● PLANOS DE APLANOS DE AÇÇÃO E MEDIDASÃO E MEDIDAS
IDENTIFICAR E CONTROLAR IDENTIFICAR E CONTROLAR CORRETAMENTE OS PERIGOS E CORRETAMENTE OS PERIGOS E
RISCOS EM PESCADORISCOS EM PESCADO
POR MEIO DE POR MEIO DE ANANÁÁLISE DE RISCOLISE DE RISCO
Fase 1Fase 1DeterminaDeterminaçção do Perigoão do Perigo
PROCESSO DE PROCESSO DE
ANANÁÁLISE DE RISCOLISE DE RISCO
Fase 4Fase 4CaracterizaCaracterizaçção do Riscoão do Risco
Fase 3Fase 3AvaliaAvaliaçção da exposião da exposiçção ao Perigo ão ao Perigo
(dose(dose--resposta)resposta)
Fase 2Fase 2CaracterizaCaracterizaçção do Perigoão do Perigo
OMSOMS -- Medidas ProfilMedidas Profilááticas ticas –– PSPPSP
Monitoramento:Monitoramento:vigilância dos fundos de captura – eventos eventos sazonaissazonaisAnAnáálise:lise:amostras das áreas de risco – laboratórios de referênciaSuspensão:Suspensão:coleta / capturaÁÁguas:guas:vermelhasvermelhas ou descoloradasou descoloradasAves:Aves:mortas mortas ou agonizantes
BRASILBRASIL -- Medidas de ControleMedidas de Controle
NotificaNotificaçção de surtosão de surtosA ocorrência de surtos requer a notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas preventivas. Somente um caso, pela sua gravidade e associação a alimentos de risco deve ser notificado e investigado.
Medidas preventivasMedidas preventivasEvitar o consumo de frutos do mar de locais onde há concentração ou crescimento excessivo de algas ou da chamada "maré vermelha"; não comer barbatanas ou frutos do mar utilizados como iscas; pessoas imunodeprimidas, devem evitar o consumo; lembrar que as toxinas marinhas não são destruídas pelo calor; as autoridades locais devem monitorar o crescimento de dinoflagelados e evitar ou proibir a pesca nos períodos de risco; a vigilância sanitária deve monitorar as áreas de risco e a vigilância epidemiológica fornece suporte para a investigação de casos e identificação das causas.
Medidas em epidemiasMedidas em epidemiasinvestigação e identificação dos produto; alertas à população; controle/proibição da pesca em
áreas de risco.
Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância Epidemiológica - Disque CVE, no telefone 0800-55-5466
PSP:PSP: cerca de 30 min 30 min a 2 h 2 h após a ingestão do alimento
NSPNSP: : de 2 a 5 min2 a 5 min, podendo o período de incubação variar de 3 a 4 horas
DSP: DSP: 30 min30 min, podendo variar de 2 a 3 h2 a 3 h
ASP:ASP: o quadro intestinal aparece cerca de 24h 24h após a ingestão do produto e o neurológico, 48 h 48 h após
PERPERÍÍODO DE INCUBAODO DE INCUBAÇÇÃO ou ÃO ou DESENCADEAMENTO DO QUADRODESENCADEAMENTO DO QUADRO
INTOXICAINTOXICAÇÇÕES POR CONSUMO DE MOLUSCOSÕES POR CONSUMO DE MOLUSCOSSINOPSE DAS MANIFESTASINOPSE DAS MANIFESTAÇÇÕESÕES
FormigamentoFormigamento
Ardor Ardor ouou insensibilidade nos linsensibilidade nos láábios e / ou bios e / ou ponta ponta dos dedos dos dedos
AtaxiaAtaxia
SonolênciaSonolência
Pressão Pressão nana gargantagarganta
Linguagem incoordenadaLinguagem incoordenada
AfagiaAfagia
FebreFebre
Paralisia respiratParalisia respiratóóriaria
Não há tratamento espectratamento especíífico fico para os quadros causados por toxinas marinhas.
O tratamento de suporte éfundamental ao paciente para manter manter as funas funçções vitais ões vitais e para controle das complicações do quadro.
TRATAMENTOTRATAMENTOsuporte ao pacientesuporte ao paciente
BRASILBRASIL
AqAqüüiculturaiculturaGrande importância para o
BRASIL
Programas de pesquisa e monitoramentoProgramas de pesquisa e monitoramentoapoio de órgãos de fomento e segmentos privados
Bibliografia consultada
1. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control of
Communicable Diseases Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995, p. 193-194.2. CDC. Epidemiologic Notes and Reports Paralytic Shellfish
Poisoning -- Massachusetts and Alaska, 1990. MMWR 40 (10):157-161,
March 15, 1991 and MMWR 40(14):242, April 12, 1991 (Errata Notice). URL: http://www.cdc.gov/ncidod/dbmd/diseaseinfo/.htm
3. CDC (2003). Marine Toxins. Division of Bacterial and Mycotic Diseases. URL: http://www.cdc.gov/ncidod/dbmd/diseaseinfo/marinetoxins_g.htm
4. FDA/CFSAN (2003). Bad Bug Book. Various Shellfish-Associated
Toxins. URL: http://www.cfsan.fda.gov/~mow/chap37.html
BRASIL. Site da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e
Alimentar, 2003. Acesso 2012.
BRASIL e o MUNDOBRASIL e o MUNDO
BRASIL BRASIL –– Santa Catarina UNIVALI Santa Catarina UNIVALI ATLÂNTICA, Rio Grande, 21: 121-127 – NOTA BREVE
PRODUPRODUÇÇÃO DE ÃO DE ÁÁCIDO OKADAICO, UMA TOXINA DIARRCIDO OKADAICO, UMA TOXINA DIARRÉÉICA POR ICA POR Dinophysis acuminata Dinophysis acuminata EM SANTA CATARINA.EM SANTA CATARINA.
L. A. PROENÇA, F. SCHMIT, M. S. TAMANAHA, S. GUIMARÃES & L. RÖRIGUniversidade do Vale do itajaíCentro de Ciências Tecnológicas, de Terra e do Mar - CTTMar.Rua Uruguai, 458, C. Postal 360, 88 302-202 - Itajaí, SCproenca@cttmar.univali.rct-sc.br
RESUMO
A presença de de áácido okadaicocido okadaico, uma toxina do veneno diarreico de mariscos, foi observada e quantificada em células do dinoflagelado DinophysisDinophysis
acuminataacuminata isoladas a partir de uma amostra coletada na Praia de Cabeçudas, litoral catarinense. A análise feita pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência, com derivatização pré-coluna e detecção por fluorescência, indicou a concentração de 2,7 pg por célula de D. acuminata.
PALAVRAS-CHAVE: ácido okadaico, DSP, Dinophysis, cultivo de moluscos, Santa Catarina.
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