View
1
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
CuradoriaPedro Faro / Hugo Dinis
TextosPedro Faro / Hugo Dinis
2019Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
Obras do acervo do A
telier-Museu Júlio Pom
ar
Da cabeça à mão
Da cabeça à mão
Da cabeça à m
ão
Oficina Cultural – Instituto Politécnico de Viana do Castelo
04 . 04 — 31 . 08 . 2019
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
PRESIDENTEFernando Medina
VEREADORA DA CULTURACatarina Vaz Pinto
DIRECTOR MUNICIPAL DE CULTURA Manuel Veiga
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EGEACJoana Gomes CardosoSofia MenesesManuel Veiga
Apoio / Parceria
ATELIER-MUSEU JÚLIO POMAR
Directora, CuradoraSara Antónia Matos
Adjunto de DirecçãoPedro Faro
Conservação e Produção Sara Antónia MatosPedro FaroHugo DinisJoana Batel
Comunicação e Assessoria de Imprensa Pedro FaroHugo Dinis
InvestigaçãoSara Antónia MatosPedro FaroHugo Dinis
Coordenação Editorial Sara Antónia Matos
Serviços Administrativos Isabel MarquesTeresa Cardoso
Apoio ao Serviço Educativo Teresa Cardoso
Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEACRua Do Vale, 71200-472 LisboaPortugalTel + 351 215 880 793
Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
Da cabeça à mão
7
APRESENTAÇÃO
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
A Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] foi criada com o intuito de fomentar o desenvolvimento de atividades de índole artística e cultural no IPVC, orientadas para a promoção da educação artística, não só ao nível dos alunos do IPVC, mas também das crianças e jovens da região, e da comunidade em geral, numa perspetiva de aproximação entre os atuais e antigos alunos da instituição com esta comunidade.
A Oficina Cultural tem desenvolvido, ao longo dos últimos anos, toda uma pro-gramação que visa estimular o contacto com a arte por parte dos nossos alunos, de outros jovens e da população em geral, proporcionando à comunidade interna e externa do IPVC o acesso a obras de alguns dos mais importantes artistas plásticos portugueses.
A questão da educação artística revela-se um dos principais pilares da forma de atuar da Oficina Cultural. A idealização de uma exposição vai para lá do mero conceito de compilar obras de arte num espaço. É intenção que cada exposição conte uma história. Uma história das peças expostas, uma história do artista, uma história das influências, uma história da técnica, uma história do contexto em que as obras foram criadas.
8 9
JÚLIO POMARCaveira1959Tinta-da-china e pincel sobre papel15,5 x 15,7 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP00209
11
TEXTO PEDRO FARO / HUGO DINIS
12 13
TEXTO PEDRO FARO / HUGO DINISTEXTO PEDRO FARO / HUGO DINIS
14 15
TEXTO PEDRO FARO / HUGO DINISTEXTO PEDRO FARO / HUGO DINIS
16 17
TEXTO PEDRO FARO / HUGO DINISTEXTO PEDRO FARO / HUGO DINIS
18 19
TEXTO PEDRO FARO / HUGO DINIS
20 21
JÚLIO POMARCaveira1959Tinta-da-china e pincel sobre papel10 x 14,4 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP00210
22 23
JÚLIO POMAR Auto-retrato1968Grafite sobre papel31,5 x 23,8 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000013
24 25
JÚLIO POMARAuto-retratos.d.Grafite sobre papel21 x 13,3 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000012
26 27
JÚLIO POMARAuto-retrato1991Grafite sobre papel37,5 x 33,4 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000014
28 29
JÚLIO POMARDuplo Auto-retrato do Artista2012Acrílico, carvão e pastel sobre tela115 x 148 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000365
31
DIVULGANDO I- O QUE É O DESENHO?
Diz-se muita vez: fulano desenha bem, sicrano o que não sabe é dese-nhar, por outro lado a noção de desenho estende-se a muitas coisas, a muitos ramos de actividade, tem muitas aplicações: — o desenho de um bordado, os dese-nhos de uma gravata, as linhas (ou o desenho) de um avião, o perfil, ou o desenho do nariz da nossa namorada, etc. Quer dizer: na vida prática, na linguagem corrente jamais restringimos a noção de desenho à cópia, ou à representação de determi-nado objecto.
Constatamos que empregamos realmente a palavra «desenho» com um sentido bem mais largo do que aquele que lhe damos ao referirmo-nos ao qua-drinho com um pôr-do-sol e um par abraçado que está por cima do aparador da sala de jantar.
Quando vamos comprar uma gravata e dizemos que o seu desenho nos agrada, de certeza que não procuramos saber o que ele representa: não nos interes-sa nem procuramos lá ver narizes, pernas ou lábios. Nunca pomos a nós próprios esta questão. Agrada? Não agrada? É bonito? É feio? — e andou. Ora, leitor ami-go, agarra na tua gravata e pensa lá bem porque é que o seu desenho te agrada. Porque da combinação das suas linhas, sejam rectas ou curvas de milhentos tipos, resulta uma harmonia, harmonia para a qual concorrem apenas a ordenação e a qualidade das linhas, isto é, as várias relações existentes entre elas.
Duas linhas, postas em conjunto, podem harmonizar-se ou não se har-monizarem.— Assim tu dirás: é bonito ou é feio. Se o artista for capaz de as har-monizar, isto é, de criar entre elas relações de boa vizinhança, tu dirás que ele é um bom artista. E repetindo: porque ele possui faculdades e conhecimentos que lhe permitem tirar partido das relações entre as linhas.
Vamos a outro exemplo: o teu quarto de dormir tem vários móveis. Ora os móveis não estão à toa no meio da casa, mas arrumados. Que fizeste para ar-rumá-los? Tiveste de escolher posições para os móveis que permitissem a sua fácil utilização e, simultaneamente, dessem ao aposento um aspecto agradável: nem muito afastados nem uns em cima dos outros — a sua colocação não foi arbitrá-ria. Escolheste uma série de relações não só entre eles, mas também entre eles e o aposento, ou os elementos deste — paredes, portas, janela, etc. A operação que fizeste é idêntica à do homem que desenha. Arruma os seus móveis, que são linhas, formas dentro do seu quarto, que é o papel, de harmonia com as suas paredes, que são os limites deste. Tu não foste com certeza dispor os móveis de modo a formar uma cara ou a cruz das caravelas; jogavas com formas, com superfícies, e foi da sua proximidade ou do seu afastamento, das suas relações mútuas, que tu obtiveste um conjunto harmonioso. O homem que desenha pode pretender, de facto, repre-sentar um rosto ou a cruz das caravelas; mas de qualquer modo ele jogará sempre com linhas e com formas que, não obstante se assemelharem a rostos ou caravelas, são sempre linhas e formas, e como tal estão condenadas a actuar. Isto é: antes de
32
entrar em linha de conta com o que o retrato do Sr. Fulano ou um parzinho abra-çado ao pôr-do-sol nos podem dizer (as qualidades de bom sujeito do Sr. Fulano, ou o enlevo romântico do parzinho) nós somos chocados pelas relações entre as linhas ou as formas que compõem o retrato do Sr. Fulano ou o par abraçado. E é por meio destas relações que a gente vem a achar que o Sr. Fulano tem, de facto, cara de bom sujeito, ou, pelo contrário, parece ser um refinado patife; ou que o parzinho se derrete em manteiga ou se vira corajosamente para o mundo.
Mas a questão chega até mais longe: quando vimos como era vasta a noção de desenho, para alguma coisa foi: eu queria mostrar-te, leitor amigo, que não existem diferenças essenciais entre o desenho de uma estátua grega e o de um moderno avião; que, se o avião nos parece belo, é pela mesma razão que a estátua; e que, se as razões que nos levam a considerar o avião como belo não existirem no retrato do Sr. Fulano ou no quadro do parzinho, mal vai para eles o negócio do desenho.
Existem portanto coisas comuns no avião e na estátua. Que coisas são essas? Dirás: um avião tem hélices, asas, e muitas coisas mais; a estátua tem cabeça, pernas, braços… Decididamente, não era a esta espécie de coisas que nos refe-ríamos — nem um avião tem braços, nem a estátua tem hélices. Mas ambos são — formas. Formas — são volumes e linhas que, como as pessoas, podem andar bem ou mal relacionadas. Claro que, se elas andarem mal relacionadas, não são possíveis de entender. E o caso do mau desenho que, para mal dos nossos pecados, é uma coisa que anda muito espalhada — tal como certos alimentos deteriorados, que se vendem e comem à falta de melhor. Mas deixemos este caso; aprendamos a conhecer os que nos agrada e sempre que possível as razões por que nos agrada.
«Divulgando I — O que é o desenho?», in Horizonte, Lisboa, n.º 1, 1-15 de Novembro, p. 6
34 35
JÚLIO POMARDesenho do natural, duas caveiras, Paris1963Esferográfica10 (20,7 x 13,5 cm) + 2 (13,5 x 20,7 cm)Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000215/6Inv. AMJP000224.A.B.C.D.E.F.G.H.I.J.
36 37
38 39
40 41
42 43
44 45
46 47
JÚLIO POMAREstudos (Mãos)1953Caneta sobre papel22 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar, Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000046
JÚLIO POMAREstudos (Mãos)
1953Caneta sobre papel
22 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar, Acervo Atelier-Museu
Inv. AMJP000047
48 49
JÚLIO POMAREstudo para O Mundo DesabitadoDe José Gomes Ferreira, 1960Tinta-da-china sobre papel35 x 25,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
50 51
JÚLIO POMAREstudo para O Mundo DesabitadoDe José Gomes Ferreira, 1960Tinta-da-china sobre papel25,5 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
52 53
JÚLIO POMARA Origem das Espécies, Darwin1945 Pastel e carvão sobre papel, colado sobre tela113 x 225 cm Acervo Atelier-Museu / Colecção Fundação Júlio PomarInv. AMJP00353
54 55
JÚLIO POMARGalo1959Água-forteMancha 35 x 27,8 cm | Papel 52 x 38,2 cmAtelier Gravura, LisboaProva de artista VColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000264
56 57
JÚLIO POMARElefante1952LinóleoMancha 14,5 x 17 cm | Papel 24 x 48,2 cmEd. AutorColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000242
JÚLIO POMARJavali1952
LinóleoMancha 14,5 x 17 cm | Papel 24 x 48,2 cm
Ed. AutorColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Inv.AMJP000243
58 59
JÚLIO POMARDois lacraus1963Esferográfica sobre papel20,9 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000217
JÚLIO POMARCamaleão e sapo
1963Esferográfica sobre papel
20,8 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Inv. AMJP000218
60 61
JÚLIO POMARCavalo - o triste amigo (Fabulário)1958LitografiaPapel 27,5 x 21,8 cmEx. n.n.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000292
JÚLIO POMARChacal (Fabulário)
1958Litografia
Papel 28 x 22 cmEx. n.n. (No verso: “bom para marcar”)
Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000291
62 63
JÚLIO POMARCrocodilo (Fabulário)1958LitografiaPapel 28 x 22 cm Ex. n.n.; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000289
JÚLIO POMARO Lobo, o bode e a Raposa (Fabulário)
1958(Grande Fabulário de Portugal e do Brasil, ed. Fólio, 1961)
LitografiaPapel 28 x 22 cm
Ex. XII/XV; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Inv. AMJP000285
65
JÚLIO POMARAbutre - O rei das aves (Fabulário)1958LitografiaPapel 28 x 22 cmEx. n.n.; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000290
67
O DESENHO, ETC.
Todo o desenho é o resultado de uma deambulação do olhar do pintor e uma vez o desenho mostrado, o espectador deverá descobrir nele os itinerários que o pintor definiu.
Todo o olhar é selectivo. Frente a um conjunto de objectos, de acidentesou de signos, ele apoia-se sobre os que já conhece.
O acto de ver organiza-se como uma leitura.O olhar tem uma economia própria; identifica o que a sua experiência
conhece e põe de lado o que reconhece como alheio a esta.Olhar um desenho é pôr o olhar à escuta das sonoridades de traço, do
que ele diz, do que sugere, do que ele cala.Na posição de escuta há mais disponibilidade, um deixar acontecer, uma
postura que exige tempo. Não vai com pressas e é no vagar do espírito com que é olhado que um desenho poderá começar a cantar.
O signo que à primeira vista se impõe não faz mais que introduzir um jogo rápido ou lento de compensações, um oscilar de pesos que recompõe o equilí-brio que tanto gera a imagem como é toda a ferramenta do desenho, pincel, pena, lápis, etc., é uma prótese que conduz a mão e que com ela se combina, a montada que a mão cavalga e com ela faz um corpo só, unidade aberta a um jogo mútuo de possibilidades e compensações.
A ferramenta marca o desenho mas é a mente do artista que comanda a mão. Mas comandar aqui é também saber escutar. A possibilidade de diálogo, a abertura de um diálogo; não se esqueça que o acaso é a mais rigorosa e selectiva das hipóteses.
Quando escrevo tento ser claro. Isto de escrever é tão revelador como desenhar.
O comércio de ilusões faz-se numa loja ao lado.
«O desenho, etc.», in desdobrável de exposição em São João da Madeira, 8 de Março de 2003
68 69
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Engraxador1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000186
70 71
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Castor1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000189
72 73
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Advogado1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000183
74 75
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Bilharista1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000187
76 77
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O sineiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000182
78 79
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Talhante1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000184
80 81
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Padeiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000188
82 83
JÚLIO POMARLa Chasse au Snark - O Banqueiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000185
85
OS DESENHOS PARA O ROMANCE DE CAMILO
Desenhar será pôr em situação os elementos de uma relação. A ilustração de um texto poderá ser encarada como a hipótese de visualização da sua leitura, uma espécie de síntese do que o texto evoca. E por outro lado a ilustração servirá de pretexto a uma análise das situações que constituem a narrativa e será o resulta-do da selecção dos elementos que deverão assegurar a necessária comunicabilidade.
Do já visto se partirá para o imaginado, e aí se irá revelar a qualidade do observador, a invenção do artista e o entendimento do leitor que este começou por ser.
Para esclarecimento do visitante desta exposição, sublinha-se o facto de que os desenhos que nela se mostram não são os que integraram a edição original do livro de Aquilino, perdidos por incúria minha, mas os que se guardaram entre todos os estudos que preparam aqueles. Cada um dos desenhos que devia servir de ilustração fora ensaiado e repetido tantas vezes quanto as julgadas necessárias para a clareza da imagem, tal como o actor busca limpidez na boa articulação das pala-vras que compõem o texto dramático. A maior parte destes desenhos foi destruída, conservando-se apenas aqueles em que se julgou ver uma hipótese de clareza.
Lisboa, Outubro de 2012
«Os desenhos para o Romance de Camilo», por ocasião da exposição «Júlio Pomar – Estudos para o Romance de Camilo de Aquilino Ribeiro», no Centro Cultural de Belém, Lisboa.http://www.ccb.pt/sites/ccb/ pt-PT/Programacao/Exposicoes/Pages/JulioPomarOut2012aJan2013.aspx
87
LISTA DE OBRAS EM EXPOSIÇÃO
Mocho1960Marcador sobre papel25,4 x 20,6 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000211
Courbet Louvres.d.Grafite sobre papel14,6 x 21 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Cavalo (estudo Delacroix)1963Esferográfica sobre papel13,5 x 21 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000214
Dois lacraus1963Esferográfica sobre papel20,9 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000217
Camaleão e sapo1963Esferográfica sobre papel20,8 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000218
Duas cegonhas1963
Esferográfica sobre papel21 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000219
Duas aves1963Esferográfica sobre papel20,9 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000220
Três aves1963Marcador sobre papel20,8 x 13,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000221
S/ título (Touro)1960Tinta-da-china sobre papel56 x 49 cm (moldura)
Elefante1952LinóleoMancha 14,5 x 17 cm | Papel 24 x 48,2 cmEd. AutorColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000242
Javali1952LinóleoMancha 14,5 x 17 cm | Papel 24 x 48,2 cmEd. Autor
88 89
Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv.AMJP000243
Galo1959Água-forteMancha 35 x 27,8 cm | Papel 52 x 38,2 cmAtelier Gravura, LisboaProva de artista VColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000264
Perú1957Água-forteMancha 9 x 9,5 cm | Papel 20,2 x 17,4 cmProva de artista VColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000255
O Lobo, o bode e a Raposa (Fabulário)1958(Grande Fabulário de Portugal e do Brasil, ed. Fólio, 1961)LitografiaPapel 28 x 22 cm Ex. XII/XV; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000285
Abutre - O rei das aves (Fabulário)1958LitografiaPapel 28 x 22 cmEx. n.n.; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000290
O asno e o porco (Fabulário)1958LitografiaPapel 28 x 22 cm“Prova de ensaio” n.n.; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000284
Chacal (Fabulário) 1958LitografiaPapel 28 x 22 cmEx. n.n. (No verso: “bom para marcar”)Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000291
Crocodilo (Fabulário)1958LitografiaPapel 28 x 22 cm Ex. n.n.; ass., dat.
Cavalo - o triste amigo (Fabulário)1958 (?)LitografiaPapel 27,5 x 21,8 cmEx. n.n.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000292
O Leão Velho (Fabulário)1958LitografiaPapel 27,7 x 21,8 cmEx. n.n.; ass., dat.Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000286
Metamorfoses do Macaco (Fabulário)1958LitografiaPapel 27,5 x 21,8 cmAss. ImpressaColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000287
Papagaio1962Litografia28,1 x 21,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000295
Macaco1962Litografia28,1 x 22,1 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000296
Tartaruga1965Tinta-da-china sobre papel21,8 x 12,7 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000167
Corvo1984Marcador sobre papel27 x 21,1 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000453
Corvo1984
Marcador sobre papel27 x 21,1 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000452
Caveira1959Tinta-da-china e pincel sobre papel15,5 x 15,7 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP00209
Caveira1959Tinta-da-china e pincel sobre papel10 x 14,4 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000210
Desenho do natural, duas caveiras, Paris1963Esferográfica10 (20,7 x 13,5 cm) + 2 (13,5 x 20,7 cm)Colecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000215/6Inv. AMJP000224.A.B.C.D.E.F.G.H.I.J.
A Origem das Espécies, Darwin1945 Pastel e carvão sobre papel, colado sobre tela113 x 225 cm Acervo Atelier-Museu / Colecção Fundação Júlio PomarInv. AMJP00353
Duplo Auto-retrato do Artista2012Acrílico, carvão e pastel sobre tela
90 91
115 x 148 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000365
Auto-retrato16 de Julho de 1946Grafite sobre papel37,5 x 21,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000010
Auto-retratos.d.Grafite sobre papel21 x 13,3 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000012
Auto-retrato1968Grafite sobre papel31,5 x 23,8 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000013
Auto-retrato1991Grafite sobre papel37,5 x 33,4 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000014
Estudos (Mãos)1953Caneta sobre papel22 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar, Acervo Atelier-Museu
Inv. AMJP000046
Estudos (Mãos)1953Caneta sobre papel22 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar, Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000047
Cavalos-alados / Pégasos.d.Tinta permanente sobre papel51,9 x 44,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000357.A, B, C, D, E, F, G, H
Estudo para O Mundo DesabitadoDe José Gomes Ferreira, 1960Tinta-da-china sobre papel35 x 25,5 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Estudo para O Mundo DesabitadoDe José Gomes Ferreira, 1960Tinta-da-china sobre papel25,5 x 35 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
La Chasse au Snark - O sineiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000182
La Chasse au Snark - O Advogado1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel
31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000183
La Chasse au Snark - O Talhante1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000184
La Chasse au Snark - O Banqueiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000185
La Chasse au Snark - O Engraxador1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000186
La Chasse au Snark - O Bilharista1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000187
La Chasse au Snark - O Padeiro1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-Museu
Inv. AMJP000188
La Chasse au Snark - O Castor1999Lápis de cera e pastel de óleo sobre papel31,9 x 23,9 cmColecção Fundação Júlio Pomar / Acervo Atelier-MuseuInv. AMJP000189
EXPOSIÇÃO
ArtistaJúlio Pomar
CuradoriaPedro Faro / Hugo Dinis
ProduçãoHugo Dinis / Vitor Monteiro
MontagemVitor Monteiro
Design GráficoPaula Prates
CATÁLOGO
CoordenaçãoHugo Dinis
Textos© Pedro Faro / Hugo Dinis
Design GráficoPaula Prates
Fotografias© António Jorge Silva / AMJP© Fundação Júlio Pomar
Revisão????
Tiragem???? exemplares
Depósito Legal000000/19
Impressão e Acabamento????
© Atelier-Museu Júlio Pomar, 20191.ª Edição, Março de 2019
ISBN000-000-0000-00-0
Recommended