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ExacTracLaura Furnari
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Incertezas em radioterapia
Esse é o objetivo de se usar o ExacTrac.
É impossível eliminar completamente todas
as incertezas.
Com uma avaliação de suas fontes é possível
minimizá-las.
Nível clinicamente aceitável, ou pelo menos incorporá-las da melhor maneira possível.
2Laura Furnari
Incertezas
Imagem e planejamento
Localização e registro
Controle de qualidade
Coincidência do isocentro
AL Exactrac Laser
Mecânico Radioativo
Posicionamento do paciente
Posicionamento com IV
Algoritmo de fusão de
imagem
Tratamento
Movimento intra-fração
Interno Externo
Parâmetros do gating
Tamanho da janela
3Laura Furnari
ExacTrac
sistema de radioterapiaguiada por imagem (IGRT)que usa uma combinação deposicionamento óptico porinfravermelho (IV) e criaçãode imagem radiográfica comquilovoltagem
para conseguir um posicionamento preciso dos pacientes e a realização de
correções de posicionamento em tempo
real.
diferentemente do conebeam que produz imagenstridimensionais o ExacTracproduz duas imagensplanares.
4Laura Furnari
ExacTrac
• O Exactrac posiciona o paciente utilizando aimagem de estruturas ósseas ou de marcadoresinternos, portanto nos casos em que essa técnicanão é possível, ou não é conveniente, ele não éindicado.
Exemplos de indicações:• Próstata (ou com marcadores internos ou com margens maiores
para considerar o movimento do órgão)• Radiocirurugia frameless• Crânio• SBRT (stereotatic body radiation therapy) de pulmão• SBRT de coluna• Pulmão com marcadores internos
5Laura Furnari
Componentes do ExacTrac 6D
• Dois subsistemas principais:
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outro de formação de imagem radiográfica com
kV, para verificação do posicionamento e
realização de seu ajuste baseado na anatomia
interna, estrutura óssea, ou em marcadores
(fiduciais) implantados.
um de posicionamento óptico baseado em
infravermelho para a colocação inicial do paciente e controle
preciso do movimento da mesa
Laura Furnari
Infravermelho
O sistema infravermelho é formado por duas câmaras que emitem raios de IV e detetam o raio refletido em esferas refletoras fixadas externamente na superfície do paciente, na mesa de tratamento ou em acessórios de localização.
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Câmara
Lente de infravermelho
Laura Furnari
Infravermelho
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as câmaras fixadas numa barra de metal presa no teto emitem um baixo sinal de IV de frequência de 20 Hz
a posição das esferas refletoras é obtida pelas câmaras de IV usando raios virtuais que se interceptam nela
o raio é refletido e analisado para se obter informações da posição da esfera
Laura Furnari
Esferas refletoras de infravermelho
Body markers - Ligado ao paciente, se move com ele, não se consegue congelar a
posição nem corrigi-la (dependendo da amplitude
do movimento)
Ignora o movimento dopaciente porque está fixona mesa então possibilita acorreção da posição
9Laura Furnari
Esferas refletoras de infravermelho
Tomo com caixa estereotáticaa localização dos rods secomunica com os marcadores
10Laura Furnari
Esferas refletoras de infravermelho
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Para evitar ambiguidades e
simetria as esferas não devem estar
alinhadas no mesmo raio virtual.
Como as vezes é difícil escolher posições
adequadas deve-se usar um número de
marcadores externos maior que o mínimo
recomendado que é de 4
Laura Furnari
Esferas refletoras de infravermelho
ele define uma faixa de precisão cujo valor
superior estabelece o valor inaceitável de
precisão
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o valor de precisão da posição do marcador externo considerada
aceitável é definida pelo usuário
o sistema avisa se a precisão encontrada para um
determinado paciente está ok, reduzida ou baixa
Laura Furnari
Infravermelho
13Laura Furnari
Raios-X
Caraterísticas:
– a direção do feixe é fixa,
– a distância fonte painel é relativamente grande: de 2 a3 metros,
– o resultado são duas imagens oblíquas do paciente.
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O sistema de raios-X é composto de dois tubosemissores embutidos no chão que projetam aradiação obliquamente em dois painéis planos dedetetores de silício amorfo (AmSi) montados no teto.
Laura Furnari
Raios-X
15Laura Furnari
Raios-X
16Laura Furnari
Sistema de raios-X
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[ ][ ]
åå ×
=S
SS
w
ZYXwZYX (2-6)
S
SS
d
nw =
Where [ ]ZYX are the isocenter coordinates, Sw is the weighting
factor, and Sd is the Euclidian norm of the deviation between the reference
isocenter and subset isocenter. This method results in a minimization of
localization errors versus the unweighted strategy [38].
Once the patient is initially setup using the IR camera system, the target
position is checked. The imaging component of the ExacTrac® system
incorporates two kV X-ray units located in the floor on either side of the linear
accelerator (See Fig. 2-11).
Figure 2-11: X-ray tube and housing box used for kV imaging (Reproduced from
ExacTrac® Cl inical User Guide).
The relationship between the kV X-ray images and the DRRs is
established using the pinhole cameral model:
34333231
14131211
pzpypxp
pzpypxpu
+++
+++=
34333231
24232221
pzpypxp
pzpypxpv
+++
+++=
(2-7)
17Laura Furnari
Raios-X
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ROTINA
• CT
• TPS
• EXACTRAC
– PRÉ POSICIONAMENTO
– CORREÇÃO
– VERIFICAÇÃO
19Laura Furnari
Posicionamento do paciente
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Durante a simulação sãocolocados marcadores radiopacosexternos no paciente. É feita umamarca do posicionamento dossoquetes de cada marcador. Essamarca é coberta com um adesivotransparente.
No acelerador novosmarcadores, não radiopacosde infravermelho sãocolocados exatamente nosmesmos pontos usados nasimulação.
Se na simulação osmarcadores não foramusados pode-se usar, noacelerador, a estrela dereferência de IV no lugardas esferas.
Usando o algoritmo do sistema,que reconhece a posição dosmarcadores, o paciente épreposicionado levando seuisocentro de tratamento parapróximo do isocentro doacelerador.
Laura Furnari
Princípio de funcionamento
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são obtidas duas imagensoblíquas (raios-X), que sãocomparadas com aradiografia reconstruídadigitalmente (DRR) gerada nomesmo plano das imagens, apartir da tomografia dopaciente que está no sistema
o software de fusão deslocaas imagens de raios-X demodo a tornar máxima suacoincidência com a imagemde DRR, ou seja, define emque posição do paciente asimagens de raios-X seassemelham às do DRR
Laura Furnari
Princípio de funcionamento
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é possível excluir do processo de fusão estruturas que
potencialmente aumentam a incerteza da fusão, como o
mandíbula, ou a calota craniana.
esse valor é quanto o paciente deve ser
deslocado ou rotacionado,
depois de ajustar a posição do paciente a
fusão é refeita para verificar o seu
posicionamento.
Laura Furnari
Raios-X
23Laura Furnari
Raios-X
DRR RX
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Marcadores externos em próstata
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Os marcadores devem ser colocados próximos de estruturas ósseas em que a movimentação é menor.
Mas como a fusão é feita pela estrutura óssea, não é levada em conta a movimentação da próstata.
Com:-body markers pode-se
observar a movimentaçãodo paciente mas perde-se aprecisão da correção
-estrela ou ferradura, não se observa
movimentação do paciente mas a correção é garantida.
Laura Furnari
Marcadores externos em em SRS
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Se for usado array com a máscarapara fixação, a tomo deve serfeita com a caixa estereotática.
Para tratar basta usar o array jáque existe uma conexão entre osdois acessórios.
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Marcadores externos em pulmão
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Se necessário convém criar um isocentro virtual, que é um isocentro em uma estrutura imóvel próximo a região a ser tratada.
Depois o próprio sistema corrige e faz a translação para o isocentro real.
Como na próstata:-body markers pode-se
observar a movimentação do paciente mas perde-se a
precisão da correção-estrela ou ferradura,
não se observa movimentação do paciente mas a correção é garantida.
Laura Furnari
Fiduciais
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Geralmente são de ouro ou platina como os VisicoilTM.
Há diferentes tipos de fiduciais:
curto,longo em formato demola eStent.
Os tumores de partes moles não são facilmente visíveis nem com MV do Portal Image nem com sistemas de kV. A fim de providenciar uma posição substituta para o alvo pode-se implantar cirurgicamente fiduciais ou marcadores internos.
Laura Furnari
Marcadores internos ou fiduciais
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Nesse caso, em vez de estrutura óssea ser areferência para a fusão, os fiduciais é que sãousados para a fusão, ou seja, os deslocamentossão determinados fazendo-se coincidir aposição dos marcadores na imagem de raios-Xcom aquela do DRR obtido da tomografia. Épreciso ter mais cuidado na fusão nesses casos.
Laura Furnari
Outros componentes do ExacTrac
• monitor que indica o posicionamento dosmarcadores e da mesa,
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Monitor
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Outros componentes do ExacTrac
• monitor que indica o posicionamento dosmarcadores e da mesa,
• painel e tela de controle do software,
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Painel de controle
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Tela
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Os pixels mortos não fornecem
informaçãoPara corrigir esse problemafaz-se a white image, que éuma calibração quesubstitui os pixels mortospor valores obtidos porinterpolação dos vizinhos.
Os pixels mortos podem interferir
na precisão
Laura Furnari
Outros componentes do ExacTrac
• monitor que indica o posicionamento dosmarcadores e da mesa,
• painel e tela de controle do software,
• lâmpada de aviso de funcionamento do raios-X,
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Aviso de funcionamento na porta
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Outros componentes do ExacTrac
• monitor que indica o posicionamento dosmarcadores e da mesa,
• painel e tela de controle do software,
• lâmpada de aviso de funcionamento do raios-X,
• mesa robótica,
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Mesa robótica
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6D - tem seis graus deliberdade, três de translação etrês de rotação.
Vantagem - é possívelcorrigi a angulação, no casodo paciente estar rodadodentro da máscara ou dacaixa.
Desvantagem – opaciente tem sensaçãode queda durante omovimento da mesa.
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Mesa robótica
39Laura Furnari
Outros componentes do ExacTrac
• monitor que indica o posicionamento dosmarcadores e da mesa,
• painel e tela de controle do software,
• lâmpada de aviso de funcionamento do raios-X,
• mesa robótica,
• um sistema de software que reconstrói o DRR epossibilita a sua fusão com as imagens de raios-X e
• câmara de vídeo digital para monitorar a posição dopaciente durante o tratamento.
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Calibração
• Todos os dias diversos parâmetros devem serverificados para se confirmar que o sistemavai ter um desempenho dentro das tolerânciassugeridas para se ter um tratamento comacurácia.
41Laura Furnari
Calibração
As versões anteriores
precisam que a relação espacial
entre as duas câmaras e o video
seja calibrada, para isso se usa o
phantom ET IR calibration
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Sistemas de coordenadas
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mecânico do acelerador:a origem é na intersecção do eixo de rotação do colimador e do gantry,
lasers: ponto de encontro dos laser localizados nas paredes e no teto da sala
infravermelho: tem seu próprio sistema de coordenadas ligado às esferas refletoras
feixes de raios-X que produzem as imagens
Afim de minimizar as incertezas de posicionamento doExactrac é necessário fazer coincidir os seguintes quatrosistemas de coordenadas independentes:
Laura Furnari
Calibração
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1 - faz-se coincidir o isocentro dos lasers com o radioativo do acelerador, no sistema antigo a calibração é com o isocentro mecânico
2 – então o isocentro do AL é usado para ajustar o sistema de coordenadas (isocentro) do infravermelho
3 - o isocentro do IV é usado para ajustar o sistema de coordenadas do raios-X
4 - finalmente o raios-X é então comparado com o isocentro do acelerador através do pointer WistonLutz, para confirmação
Laura Furnari
1 – Verificação do isocentro do AL
Um esfera radiopaca, presa à mesa de tratamento, écolocada no cruzamento dos lasers. Uma tira de filmeradiocrômico é fixada além da bolinha e ligada ao gantrypor meio de um braço. O filme é então irradiado comum campo de 6 mm x 6 mm com 900 UM, numacombinação de ângulos do gantry (0°, 90°, 180°, 270°) eda mesa (0°, 45°, 135°). A posição da imagem da bolinhaem relação à posição do centro do campo informa sobreo desvio dos lasers em relação ao isocentro doacelerador e imprecisão do movimento do gantry emesa.Pode-se também variar a posição do colimador.
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1 – Verificação do isocentro do AL
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1 – Verificação do isocentro do AL
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M 90°
M 270°M 0° M 0°
G 0°
G 0°
G 90° G270°
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2 - Calibração infravermelho
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A posição de cada esfera pode ser determinada com uma precisão de 0,3 mm.
Para garantir que as câmaras de IVdeterminem com precisão a posiçãodos refletores de IV, estabelece-seum procedimento de calibração querelaciona essas coordenadas com oisocentro do acelerador.
Laura Furnari
2 - Calibração infravermelho
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Ação: Move IsocenterPhantom to Current Isocenter
Os marcadores do phantom , quetem configuração e posiçãoconhecida, fornecem ao sistema deinfravermelho a informação sobre osistema de coordenadas doisocentro radioativo.
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2 - Calibração infravermelho
ET IsocenterPhantom
O modelo novo tem dentro dele uma esfera de metal de 5 mm de diâmetro
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3 - Calibração do gerador de raios-X
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Ação: Verify X-ray Calibration
apoia-se o ET X-ray calibration Phantom
sobre a mesa
desloca-se, manual ou automaticamente, o phantom de acordo com as instruções do sistema sobre quanto ele deve ser deslocado
adquire-se uma imagem radiográfica com cada tubo
faz-se a fusão automática das imagens
avalia-se se a fusão está aceitável
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3 - Calibração do gerador de raios-X
ET X-ray calibration Phantom
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4 – Detecção do ponter do Winston Lutz
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Ação: Detect Winston-Lutz pointer
acopla-se e fixa-se o ponteiro Winston-
Lutz na mesa (Couchmount)
alinha-se o ponteiro com os lasers
adquire-se uma imagem radiográfica com cada tubo
faz-se a fusão automática das imagens
verifica-se se o centro da imagem adquirida no momento coincide com a de referência obtida durante a calibração
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4 - Detecção do ponter do Winston Lutz
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Acaba sendo uma verificação da coincidência dos isocentros.
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4 - Detecção do ponter do Winston Lutz
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A precisão global do sistema pode ser bem avaliada por meio de um teste end-to-end.
Fontes de incertezas com o uso do ExacTrac
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imprecisão de localização através do sistema de infravermelho
reprodutibilidade do algoritmo de fusão de imagem
precisão do sistema de raios-X
A distância entre o centro da projeção do alvo e o centro do campo informa sobre o desvios ocorridos, ou seja dá a precisão global do sistema.
Validação do sistema - verificação end to end
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usa-se um marcador (uma bolinha) colocada num phantom cuja
localização é feita pelos mapas de
localização do alvo gerados pelo TPS
um filme é colocado na direção de
linha que vai do gantry ao
marcador
usa-se um único campo que deve ter um
tamanho que apresente o
deslocamento posicional do marcador em relação centro mas o mantem dentro do
campo
Teste de CQ
• Testes diários: calibração do infravermelho
• Inspeções semanais - cabeamento – visualmente
• Testes mensais: calibração de todo o sistema,isocentro, raios-X e white image.
• Inspeções mensais –
– funcionalidade e controle visual do braço do monitor
– legibilidade das marcações
• Anual – é feito por especialistas da BrainLab
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Relatórios
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dados de identificação
procedimentos executados
correções realizadas
aprovações feitas
diário - posições assumidas pelo
gantry, colimador e mesa
deslocamentos ao longo do tratamento
imagens geradas
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Cuidados
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O marcadores externos devem ser posicionados numa localização o mais possível estável.
Antes da calibração recomenda-se deixar
as câmaras de IV ligadas durante 90 minutos (velho).
É fundamental garantir desde o
início que a projeção dos laser
coincida com o isocentro do acelerador.
Se o gerador não for usado por mais de duas
semanas a energia escolhida para os dez
primeiros feixes não deve exceder 110 kV.
As imagens de raios-X não podem ser feitas em todos os ângulos do gantry, somente naqueles em que o gantry não se interpõe no feixe
de raios-XLaura Furnari
Vantagens e Desvantagens Exactrac
• VANTAGENS
• DESVANTAGENS
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• precisão• rápida aquisição• fusão automática• independe da posição do AL, pode-se
fazer verificação como gantry em movimento snap
• kV
• não visualiza partes moles• produz imagens oblíquas• não tem interlock
Laura Furnari
REFERÊNCIAS
• Wang, L.T.; Solberg, T.D.; Medin, P.M.; et al. Infraredpatient positioning for stereotactic radiosurgery ofextracranial tumors. Comp. Biol. Med. 31:101–11; 2001.
• Twork, G Validation of the Spatial Accuracy of theExacTrac® Adaptive Gating System A thesis submittedto McGill University in partial fulfillment of therequirements of the degree of Master of Science in Medical Physics , 2011
• Clinical User Guide, ExacTrac® - BrainLab
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